MODELO DE GESTÃO E DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO HOSPITALAR "Acesso e Regulação"
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- Esther Caldas Canário
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1 MODELO DE GESTÃO E DE ORGANIZAÇÃO DO CUIDADO HOSPITALAR "Acesso e Regulação" 31º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Renata Martello Gestora Hospitalar
2 CONTEXTO TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA PARA ATENDER AS NECESSIDADES DE SAÚDE: sistema de saúde integrado cuidado integral continuidade do cuidado SITUAÇÃO DE SAÚDE ATUAL: Aumento significativo da prevalência de doenças crônicas fluidez entre os pontos da rede paciente protagonista do processo de cuidado valorização da participação da família Alguns Fundamentos da Construção das Redes de Atenção à Saúde (OPAS 2010) foco nas necessidades de saúde da população coordenação e integração do cuidado através de um continuum
3 CONTEXTO Altas taxas de ocupação e média de permanência ambiente inseguro insatisfação dos trabalhadores e usuários processo de cuidar fragmentado - prática tradicional
4 GESTÃO DA CLÍNICA E CUIDADO CENTRADO NO USUÁRIO Gestão da Clínica Focos principais desse conceito: responsabilidade e qualidade do cuidado baseados em equipe, garantindo que práticas estejam baseadas em evidências, objetivando eficiência, efetividade e desenvolvimento de padrões de qualidade de serviços e sistemas. Aproximar a lógica de gestão à lógica da clínica Ferramentas e Estratégias: NIR e KANBAN - gestão dos leitos, da internação e da alta como ferramenta para integralidade e eficiência Linhas de Cuidado Protocolos Clínicos
5 NIR - NÚCLEO INTERNO DE REGULAÇÃO Política Nacional de Atenção Hospitalar - diretrizes para organização do componente hospitalar das Redes de Atenção à Saúde no âmbito do SUS - PORTARIA Nº 3.390, 2013 Gerenciamento de leitos e recursos: Otimização e priorização dos recursos hospitalares Protocolos clínicos e de acesso, considerando a realidade local (do hospital e do sistema como um todo) Regulação "viva": desburocratização do processo regulatório, caracterizada pelo processo quente envolvendo as urgências e emergências Garantia de gestão do processo regulatório (interno e externo), modulando a centralidade e exclusividade da decisão médica Interface pró-ativa com o Complexo Regulador
6 KANBAN - FERRAMENTA DE GESTÃO DE LEITOS E ESTRATÉGIA DE INTEGRAÇÃO DO HOSPITAL NA REDE Termo japonês - controle por cartão ou painel - ferramenta visual de controle dos estágios de produção na indústria automobilística. Adaptado para uso na área da saúde: gestão de leitos hospitalares, com o principal objetivo de gerenciar os fatores que influenciam no tempo de permanência. Pode ser muito potente na gestão da clínica. Compartilhamento de informações e percepções sobre o usuário e sua rede de apoio, histórico da sua vida, dificuldades no manejo clínico Definição de projetos terapêuticos compartilhados com a rede Articulação com a rede de saúde para continuidade do cuidado Planejamento das necessidades para a alta Transferência do cuidado Reinternações - "observatório" do funcionamento da rede e geram aprendizado do cuidado em rede e para casos que possuem similaridades ("não aderentes", vulnerabilidades, negligência)
7 LINHAS DE CUIDADO Comitês de Gestão das Linhas de Cuidado Protocolos clínicos e de acesso contemplando o cuidado hospitalar e for a do hospital Participação de representantes dos serviços da Rede Processo de melhoria contínua Indicadores de processos e resultados compartilhados com a rede
8 GESTÃO DA CLÍNICA E CUIDADO CENTRADO NO USUÁRIO Gestão Colegiada Regulação (NIR) Gestão de Leitos (KANBAN) MELHOR TOMADA DE DECISÃO Gerenciamento Clínico Transferência e Continuidade do Cuidado - Planejamento de alta e projetos terapêuticos compartilhados com a rede (KANBAN) Linhas de Cuidado Protocolos clínicos MELHOR CUIDADO
9 REFLEXÕES E DESAFIOS Sabemos exatamente qual resultado queremos atingir. Sabemos COMO? A pauta da gestão da clínica e da efetividade no hospital e fora do hospital A chance de ter sucesso em enfrentar o desafio das necessidades de saúde está em acreditarmos no potencial do trabalho em rede?
10 Obrigada! RENATA MARTELLO (11)
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