INSERÇÃO DE TEXTO OU VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE? ICMS OU ISS?

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1 INSERÇÃO DE TEXTO OU VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE? ICMS OU ISS? ICMS, IPI e ISS. Novos Conflitos leonardo.costa@fgv.br INSERÇÃO DE TEXTO OU VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE? ICMS OU ISS? Novos conflitos na era digital, velhos conflitos federativos! 1

2 Escopo da Apresentação 1) O homenageado e a interpretação da norma jurídicatributária: ISS e o ICMS 2) Histórico normativo e jurisprudencial do tema antes de 1988: prestações de serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade 3) O contexto normativo e as decisões (judiciais e administrativas) mais relevantes após 1988 em face da evolução da estrutura de negócios: contradições? 4) Considerações finais O homenageado e a interpretação da norma jurídica-tributária 1) A interpretação da norma é simultaneamente jurídico-econômica, pois a finalidade econômica vive sempre sub specie juris TORRES, Ricardo Lobo. Normas de Interpretação e Integração do Direito Tributário. 4ª ed. rev. e atual.- Rio de Janeiro: Renovar, p. 162/163. 2) O ISS sobre serviços de comunicação se restringe aos que se prestam no âmbito municipal, embora a CF não o explicite ex. serviço de alto-falante, serviço de música ambiente, etc., sendo o fato gerador obtido por exclusão dos fatos geradores dos demais tributos sobre os serviços. TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. Vol. IV Os Tributos na Constituição. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p. 367 e ) Parece-nos que a interpretação do fato gerador do ICMS não pode se afastar da perspectiva do fenômeno econômico da circulação de riquezas. Deve preponderar, portanto, a interpretação jurídico-econômica e finalista, pois Direito e Economia não se separam rigidamente: ou a interpretação é jurídico-econômica ou é jurídico formal. A circulação econômica das riquezas reveste, obrigatoriamente, forma jurídica. TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário. Vol. IV Os Tributos na Constituição. Rio de Janeiro: Renovar, 2007, p

3 Escopo da Apresentação 1) O homenageado e a interpretação da norma jurídicatributária: ISS e o ICMS 2) Histórico normativo e jurisprudencial do tema antes de 1988: prestações de serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade 3) O contexto normativo e as decisões (judiciais e administrativas) mais relevantes após 1988 em face da evolução da estrutura de negócios: contradições? 4) Considerações finais Histórico normativo do tema antes de 1988: serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade EC nº 18/65 à Constituição de 1946 Art. 68. O imposto, de competência da União, sobre serviços de transportes e comunicações tem como fato gerador: I: (...) II - a prestação do serviço de comunicações, assim se entendendo a transmissão e o recebimento, por qualquer processo, de mensagens escritas, faladas ou visuais, salvo quando os pontos de transmissão e de recebimento se situem no território de um mesmo Município e a mensagem em curso não possa ser captada fora desse território. Lei nº 4.680/65 Código Tributário Nacional Lei nº 5.172/66 Constituição de 1967 Lista de Serviços Art. XV - Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas ou sistemas regulares de publicidade, a elaboração de desenhos, textos e demais material publicitário (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação) e a divulgação de tais desenhos, textos ou outros materiais publicitários por qualquer meio apto a torná-los acessives ao público, inclusive por meio de transmissão telefônica, radiofônica ou televisionada, e sua inserção em jornais, periódicos ou livros; Decreto-lei nº 406/68 Normas gerais de ICMS e ISS EC nº 1/69 ( ) à Constituição de 1967 Lista de Serviços 35. Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade; elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários; divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio Decreto-lei (RE /BA). nº DL 2.186/84: telecomunicações Decreto-lei nº 834/69 Altera lista do DL nº 406/68 Lei Complementar nº 56/87 Altera lista do DL nº 406/68 Art 3º A Agência de Propaganda Art º - Lei complementar estabelecerá Art. 14. é pessoa jurídica, e especializada nanormas gerais de direito tributário, disporá sobre os Compete à arte e técnica publicitária, que, conflitos de competência tributária entre a União, os União o através de especialistas, estuda, Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e regulará impôsto: concebe, executa e distribui as limitações constitucionais do poder tributário. II - sôbre propaganda aos veículos de Art 22 - Compete à União decretar impostos sobre: serviços de divulgação, por ordem e conta de(...) transportes e clientes anunciantes, com o VII - serviços de transporte e comunicações, salvo comunicações, objetivo de promover a venda deos de natureza estritamente municipal; salvo os de produtos e serviços, difundir idéias Art 25 - Compete aos Municípios decretar impostos natureza ou informar o público a respeito desobre: estritamente organizações ou instituições II - serviços de qualquer natureza não municipal. colocadas a serviço dêsse mesmocompreendidos na competência tributária da União ou público. dos Estados, definidos em lei complementar. - Lei nº /10 Art º Lei complementar estabelecerá normas gerais de direito tributário, disporá sôbre os conflitos de competência nesta matéria entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e regulará as limitações constitucionais do poder de tributar. Art. 21. Compete à União instituir impôsto sôbre: (...) VII - serviços de transporte e comunicações, salvo os de natureza estritamente municipal; Art. 24. Compete aos municípios instituir impôsto sôbre: II - serviços de qualquer natureza não compreendidos na competência tributária da União ou dos Estados, definidos em lei complementar. 4º Lei complementar poderá fixar as alíquotas máximas do impôsto de que trata o item II. Lista de Serviços 85. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários (exceto sua impressão, reprodução ou fabricação); 86. Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, por qualquer meio (exceto em jornais, periódicos, rádio, e televisão); 3

4 Histórico jurisprudencial do tema antes de 1988: serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca do tema, sob a égide da Emenda Constitucional nº 1/69 1) ISS Serviço de propaganda e publicidade através de canal de televisão cujas imagens ultrapassam os limites de um Município Não incidência, dada a competência tributária da União. Recurso extraordinário não conhecido. (RE /BA (FL 512), rel. Min. CUNHA PEIXOTO, Primeira Turma, Julgamento 15/05/1979, DJ 03/07/1979. Decisão unânime) Trecho do voto do relator: Nem se alegue não estar o Município tributando a comunicação, mas a propaganda, matéria constante do n 35 da lista de serviços tributáveis pelo Município. É que não resta dúvida de que a propaganda, por intermédio da televisão, é uma forma de difusão e, portanto, está ela implícita na comunicação intermunicipal, cuja competência tributária pertence à União. Assim, pretender que a transmissão de texto de propaganda seja prestação de serviços e que o valor dessa difusão seja onerado com o ISS é, sem dúvida, tributar diretamente a comunicação por intermédio da telecomunicação. Histórico normativo do tema antes de 1988: serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal acerca do tema, sob a égide da Emenda Constitucional nº 1/69 2) ISS Serviços de propaganda e publicidade através de estação de rádio regional cujas mensagens ultrapassam os limites de um Município. A propaganda ou publicidade rádio transmitida ou televisionada é uma forma de difusão e, portanto, está ela implícita na comunicação intermunicipal ou regional, cuja competência tributária pertence à União. Precedente: RE Bahia. RE conhecido e provido. (RE /SC, rel. Min. CORDEIRO GUERRA, Segunda Turma, Julgamento 16/09/1980, DJ 17/10/1980) Conclusão: De acordo com a jurisprudência consolidada do STF antes de 1988, os serviços de veiculação de propaganda e publicidade que ultrapassavam as fronteiras municipais estariam compreendidas na competência da União para instituir o imposto sobre serviços de comunicações 4

5 Escopo da Apresentação 1) O homenageado e a interpretação da norma jurídicatributária: ISS e o ICMS 2) Histórico normativo e jurisprudencial do tema antes de 1988: prestações de serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade 3) O contexto normativo e as decisões (judiciais e administrativas) mais relevantes após 1988 em face da evolução da estrutura de negócios: contradições? 4) Considerações finais O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir: I - impostos sobre: a) (...); b) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (...) 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso I, b, do "caput" deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo incidirá sobre operações relativas a energia elétrica, combustíveis líquidos e gasosos, lubrificantes e minerais do País. Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: IV - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, I, b, definidos em lei complementar. 5

6 O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação Alterações promovidas pelo Constituinte derivado: Art Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redação da EC nº 3/93): (...) II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; (Redação dada pela EC nº 3/93) 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: (Redação dada pela EC nº 3/93) X - não incidirá: d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela EC nº 42/03) 3 À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro tributo poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela EC nº 3/93) 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País. (Redação dada pela EC nº 33/01) Art Compete aos Municípios instituir impostos sobre: III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 1993) O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação Convênio ICM nº 66/88 Art. 2º Ocorre o fato gerador do imposto: X - na geração, emissão, transmissão, retransmissão, repetição, ampliação ou recepção de comunicação de qualquer natureza, por qualquer processo, ainda que iniciada ou prestada no exterior. Lei Complementar nº 87/96: Art. 2 O imposto incide sobre: III - prestações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza; (...) 2º A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua. 6

7 Estrutura de negócios: publicidade e propaganda TV e Mídias Tradicionais Canal Recepção livre e gratuita Empresa de Publicidade Emissor Concessionárias/ Permissionárias Receptor Contrato 1 ($) Empresa de Publicidade Contrato 2 ($) Merchandising ICMS Prestação Onerosa de Comunicação Lista ISS Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. (...) Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. Recepção onerosa Estrutura de negócios: publicidade e propaganda Contrato 1 ($) Empresa de Publicidade Internet Desktop Canal Contrato 4 ($) Servidor de Hospedagem + Domínio (ex:.com) Recepção livre e gratuita Empresa de Publicidade Emissor Página de Terceiros Receptor Provedor de Acesso Contrato 2 ($) Provedor de Acesso Contrato 3 ($) CPM CPP Engajameto ou Recepção onerosa Contrato 3 ($) Adwords Search engines 7

8 O STF acerca do ICMS após 1988: ADI n.º /DF EMENTA: - DIREITO CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. ICMS SOBRE SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO: RADIODIFUSÃO SONORA E DE SONS E DE IMAGENS (ALÍNEA "A" DO INCISO XII DO ART. 21 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ARTIGO 132, I, "B", DA LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL. AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. 1. O art. 132, I, "b", da Lei Orgânica do Distrito Federal, ao admitir a incidência do ICMS apenas sobre os serviços de comunicação, referidos no inciso XI do art. 21 da C.F., vedou sua incidência sobre os mencionados no inciso XII, "a", do mesmo artigo, ou seja, sobre "os serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens" (art. 21, XII, "a", da C.F., com a redação dada pela E.C. nº 8, de ). 2. Com isso, estabeleceu, no Distrito Federal, tratamento diferenciado dessa questão, em face do que ocorre nas demais unidades da Federação e do disposto no art. 155, inc. II, da C.F., pelos quais o ICMS pode incidir sobre todo e qualquer serviço de comunicação. 3. Assim, ainda que indiretamente, concedeu imunidade, quanto ao ICMS, aos prestadores de serviços de radiodifusão sonora e de sons e de imagens, sem que essa imunidade estivesse prevista na Constituição Federal (art. 155, II), que, ademais, não admite que os Estados e o Distrito Federal concedam, com relação ao ICMS, nem mesmo simples isenções, incentivos e benefícios fiscais, senão com observância da Lei Complementar a que aludem o art. 155, 2º, inciso XII, letra "g". 4. Lei Complementar, a de nº 24, de 07/01/1975, já existia, com essa finalidade, antes, portanto, da Constituição de E, a esta altura, já está em vigor a Lei Complementar nº 87, de 13/09/1996, cujo art. 1º reitera a incidência do ICMS sobre todo e qualquer serviço de comunicação, regulando também a forma pela qual os Estados e o Distrito Federal concederão isenções, incentivos e benefícios fiscais. 6. Caracterizada a concessão de imunidade não prevista na Constituição Federal, ou, ao menos, a concessão de benefício fiscal não autorizado pela Lei Complementar a que aquela se refere, julga-se procedente a Ação Direta, declarando-se a inconstitucionalidade da expressão "de que trata o art. 21, XI, da Constituição Federal", constante da alínea "b" do inciso I do art. 132 da Lei Orgânica do Distrito Federal. 7. Plenário: decisão unânime. (grifo nosso). O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação SEFAZ-RJ: Parecer Normativo Superintendência de Tributação nº 1/2000. Depreende-se pela simples leitura do dispositivo retrocitado que o ICMS incide sobre os serviços de comunicação lato sensu, configurando-se a ocorrência do fato gerador em toda a operação relativa à comunicação, por qualquer processo ou natureza. Ressalte-se, contudo, que a incidência não se dá pela mera realização de comunicação, mas sim pela prestação onerosa de serviços de comunicação. (...) Por unanimidade, o Plenário do Egrégio Supremo Tribunal Federal, ao decidir a ADIN n.º /DF, prolatou acórdão nos seguintes termos: (a) ICMS pode incidir sobre todo e qualquer serviço de comunicação; (b) o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens é serviço de comunicação Inquestionável, portanto, que o ICMS incide sobre os serviços de comunicação no sentido mais amplo possível. 8

9 Superior Tribunal de Justiça, ao decidir o EDcl no AgRg no AgRg no Agravo de Instrumento nº DF Após a decisão do STF na ADI n.º /DF foi editado o Convênio ICMS nº 80/2000 o qual dispõe: Cláusula primeira Fica o Distrito Federal autorizado a conceder remissão do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação ICMS, lançado ou não, incidente na veiculação onerosa de mensagens de terceiros por empresas de radiodifusão de sons e imagens, prestados até o dia anterior ao da vigência deste convênio. 1º A remissão de que trata o "caput" desta cláusula não implica restituição de créditos fiscais extintos. 2º A remissão de débitos ajuizados fica condicionada ao pagamento pelo interessado dos honorários e custas pertinentes. Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional. Teresina, PI, 15 de dezembro de Concluiu o STJ no EDcl no AgRg no AgRg no Agravo de Instrumento nº DF, que a dispensa de pagamento relativamente a serviços de comunicação prestados nos exercícios de 1997 e 1998 no Distrito Federal deve ser fundamentada no Convênio ICMS nº 80/2000, ato que autoriza o DF conceder remissão do ICMS incidente na veiculação onerosa de mensagens de terceiros por empresa de radiodifusão de sons e imagens. Dessa forma, o STJ entendeu haver a incidência do imposto estadual na hipótese, não tendo acatado o principal argumento sustentado pela empresa de comunicação, no sentido da inexistência de vínculo tributário, sob o argumento de promover radiodifusão sonora de sons e imagens de recepção livre e gratuita. O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação Já sob a égide da Constituição de 1988 houve dois vetos a projetos de lei que tentaram incluir a veiculação de publicidade no âmbito das leis complementares de ISS, que sucederam o DL 406/1968, editado com fundamento na Constituição de 1967 Projeto de lei complementar n 161/1989 (aprovado como LC nº 116/2003) MENSAGEM Nº 362, DE 31 DE JULHO DE "17.07 Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, por qualquer meio." Razões do veto "O dispositivo em causa, por sua generalidade, permite, no limite, a incidência do ISS sobre, por exemplo, mídia impressa, que goza de imunidade constitucional (cf. alínea "d" do inciso VI do art. 150 da Constituição de 1988). Vale destacar que a legislação vigente excepciona - da incidência do ISS - a veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de publicidade por meio de jornais, periódicos, rádio e televisão (cf. item 86 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei n o 406, de 31 de dezembro de 1968, com a redação da Lei Complementar n o 56, de 15 de dezembro de 1987), o que sugere ser vontade do projeto permitir uma hipótese de incidência inconstitucional. Assim, ter-se-ia, in casu, hipótese de incidência tributária inconstitucional. Ademais, o ISS incidente sobre serviços de comunicação colhe serviços que, em geral, perpassam as fronteiras de um único município. Surge, então, competência tributária da União, a teor da jurisprudência do STF, RE n o /BA, Primeira Turma, Rel.: Min. Cunha Peixoto, DJ de , ainda aplicável a teor do inciso II do art. 155 da Constituição de 1988, com a redação da Emenda Constitucional n o 3, de 17 de março de 1993." 9

10 O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação O segundo PL (Projeto de lei da Câmara n 32/2012 (nº 230/ Complementar, na Casa de origem), continha um item 17.25, o qual estabelecia a incidência de ISS sobre a veiculação de publicidade (designado desta feita sob o termo inserção de publicidade ) O mesmo PL previa a inclusão do inciso III ao ao art. 7, 2, LC 116/2003, objetivando determinar que não se incluiriam na base de cálculo do ISS os valores referentes à locação dos espaços efetivamente utilizados na inserção de textos, desenhos e outros materiais de publicidade, assim como os descontos legais em favor das agências de publicidade. MENSAGEM N 523, DE 30 DE NOVEMBRO DE Razões do veto "Senhor Presidente do Senado Federal, Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do 1o do art. 66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao interesse público, o Projeto de Lei no 32, de Complementar (no 230/04 - Complementar na Câmara dos Deputados),(...). A redação proposta ao dispositivo que seria adicionado à lista de serviços anexa à Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003, deixa dúvidas acerca do exato enquadramento tributário do serviço, o que gera insegurança jurídica diante do regime dispensado à prestação de serviços de comunicação. Ademais, faz-se imperioso o veto, por decorrência lógica, à nova hipótese de não inclusão na base de cálculo do ISS de que trata o projeto.." Decisão do Superior Tribunal de Justiça antes da edição da Lei Complementar nº 157/17 PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA. ICMS. PLACAS DE PAINÉIS. SERVIÇOS DE PROPAGANDA. COMUNICAÇÃO VISUAL. NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE PROPAGANDA E PUBLICIDADE INCIDE O ICMS, NÃO O ISS. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ACOLHIDOS COM EFEITOS INFRINGENTES. 1. Os Embargos de Declaração merecem prosperar, uma vez que presente um dos vícios listados no art. 535 do CPC: a contradição. 2. Com efeito, a exclusiva discussão acerca da incidência de ISS sobre a veiculação de materiais de propaganda e publicidade comporta análise, pois não demanda revolvimento de fatos e provas. Nesse sentido: AgRg no REsp /RS, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 03/09/ In casu, observa-se que os serviços de "veiculação e divulgação de textos, desenhos e, outros materiais de propaganda e publicidade, por qualquer meio" constavam do item 17.07, o qual foi vetado pelo Presidente da República. Logo, em consonância com a orientação do STJ, não incide ISS sobre as atividades previstas no citado item. 4. Embargos de Declaração acolhidos, com efeitos infringentes, para dar provimento ao Recurso Especial da embargante, a fim de afastar a incidência do ISS exclusivamente sobre o serviço de veiculação e divulgação de material de propaganda e publicidade. Invertam-se os ônus de sucumbência. Segunda Turma. Unanimidade. Brasília, 02 de agosto de 2016 (data do julgamento). 10

11 Publicidade e Propaganda no Município do Rio e de São Paulo e a anistia no Estado do Rio de Janeiro Jul/2003 Decreto Municipal RJ nº /06 (de ) - Reconhece a não incidência do ISS sobre a veiculação de publicidade e propaganda, a partir de 1º de agosto de 2003, data da entrada em vigor da LC nº 116/03. Ago/2006 Decreto Estadual /2014: Com fundamento no Convênio ICMS n.º 45/14, reduz da base de cálculo do ICMS relativo à prestação de serviço de comunicação na modalidade de veiculação de mensagens de publicidade e propaganda em mídia exterior, de forma que a carga tributária corresponda ao percentual de 5% (cinco por cento); anistia as prestações realizadas até Ago/2014 Mar/2016 LC nº 157/16 Inclusão do item Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita). Lei nº 6.263/17 do Município do Rio: Art. 33. Alíquota de 3,0% Dez/2016 LC nº 116/03 Veto ao Item Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, por qualquer meio. Parecer Normativo nº 1/16 da SMF/SP (de ) - Serviços de divulgação, disponibilização e inserção de propaganda e publicidade, inclusive na internet, enquadram-se no item ( Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários). O contexto normativo após 1988: o ICMS absorve o imposto da União e dos Municípios sobre serviços de comunicação Lista da Lei Complementar nº 116/2003: Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita).(incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016) ADI 6034/RJ 11

12 Decisões administrativas antes da edição da Lei Complementar nº 157/17 CC/RJ SERVIÇOS DE PUBLICIDADE. NÃO INCIDÊNCIA DO ICMS. O serviço de veiculação de mensagens publicitárias não se confunde com serviço de comunicação, tratando-se de serviço de publicidade, previsto no item da Lei Complementar nº 116 de 31 de julho de 2003, não cabe a incidência do ICMS, mas sim do ISS, de competência Municipal. Lançamento Improcedente. Dado provimento ao Recurso Voluntário. (Acórdão nº ; Primeira Câmara do Conselho Estadual de Contribuintes do RJ; Julgamento: Agosto/2011) CC/RJ Constatado que a recorrente é empresa prestadora de serviço de comunicação, com atividade de veiculação de propaganda e publicidade por TV fechada, atividade esta sujeita às regras de tributação do ICMS previstas no inciso III do artigo 2.º da lei n.º 2.657/1996. Não tendo havido a emissão de documentos fiscais nem o recolhimento do imposto devido, a infração ficou plenamente caracterizada. recurso desprovido. auto de infração procedente. (Acórdão nº ; Terceira Câmara do Conselho Estadual de Contribuintes do RJ; Julgamento: Outubro/2011) CC/RJ ICMS. PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE VEICULAÇÃO DE PUBLICIDADE POR MEIO DA INTERNET. NÃO INCIDÊNCIA. A veiculação de publicidade pela internet não caracteriza serviço de comunicação a ser tributado pelo ICMS vez que o serviço de provedor de informação na internet não é equivalente ao prestador de serviço de comunicação. AUTO DE INFRAÇÃO IMPROCEDENTE. RECURSO VOLUNTÁRIO PROVIDO. (Acórdão nº ; Terceira Câmara do Conselho Estadual de Contribuintes do RJ; Julgamento: Julho/2017) Escopo da Apresentação 1) O homenageado e a interpretação da norma jurídicatributária: ISS e o ICMS 2) Histórico normativo e jurisprudencial do tema antes de 1988: prestações de serviços de comunicação, telecomunicações e de publicidade 3) O contexto normativo e as decisões (judiciais e administrativas) mais relevantes após 1988 em face da evolução da estrutura de negócios: contradições? 4) Considerações finais 12

13 Considerações Finais Novos conflitos na era digital, velhos conflitos federativos! Considerações Finais: A Economia Digital 13

14 Muito Obrigado! Lenardo de Andrade Costa 14

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