BOI & COMPANHIA. Informativo Pecuário Semanal. Seu melhor parceiro para bons negócios. Ano 21 6 a 12 de junho de 2016

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1 BOI & COMPANHIA 1185 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Mercado Futuro 18 Insumos 21 Facebook 22 Entrevista 24 Relação de troca 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo Ano 21 6 a 12 de junho de 2016 DIANTE DO ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO, COMO ESTÃO AS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA E QUAIS AS EXPECTATIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE? O lento escoamento da carne bovina no mercado interno é um dos fatores que colabora para o encurtamento das margens dos frigoríficos já que limita altas no preço da carne. Assim, a exportação vem colaborando com as vendas. PÁGINA 22 MERCADO DE REPOSIÇÃO: PÁGINA Queda gradativa nos preços, com destaque para o bezerro 6 COURO E SEBO: Baixa demanda exerce pressão de baixa no mercado do couro PÁGINA 15 RELAÇÃO DE TROCA PÁGINA Farelo de algodão mais caro, no embalo do farelo de soja 24 AGRICULTURA PÁGINA Espectativa de queda na produção de algodão para a safra 2015/

2 MERCADO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br MENOR OFERTA DE ANIMAIS EXERCE PRESSÃO DE ALTA NO MERCADO Preços acima da referência têm sido cada vez mais comuns no mercado do boi gordo. Mercado do boi gordo com pressão de alta em boa parte das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria nesta semana. Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP, a arroba do macho terminado teve alta de 0,6% e 1,0%, respectivamente, considerando os últimos sete dias. A diminuição da oferta de animais terminados vem colaborando com este cenário. Preço acima da referência vem sendo observado, com maior frequência, em boa parte do país. As recentes valorizações da arroba e o fraco escoamento da carne, tanto no atacado quanto no varejo, não deixa espaço para valorizações, o que pressiona as margens dos frigoríficos. A margem de comercialização das indústrias que fazem a desossa está em 11,4%. Já a margem dos frigoríficos que não desossam está em 3,6%. Este é o grande ponto de atenção neste momento. Para os próximos dias a expectativa é de que os preços permaneçam firmes no mercado do boi gordo, já que a entrada da entressafra diminui a disponibilidade de animais terminados e encurta as escalas das indústrias. Ressaltamos a atenção às margens, esse é um fator que pode limitar novas altas. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 158,00 157,00 156,00 155,00 154,00 2/5 3/5 4/5 5/5 6/5 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 9/5 10/5 11/5 12/5 13/5 Peça 27/5 30/5 31/5 1/6 2/6 Traseiro 1x1 9,95 9,95 9,95 9,95 9,95 Dianteiro 1x1 7,95 7,95 7,95 7,95 7,95 Ponta agulha charque 6,95 6,95 6,95 6,95 6,95 Traseiro avulso 9,90 9,90 9,90 9,90 9,90 Dianteiro avulso 7,90 7,90 7,90 7,90 7,90 Boi casado (capão) 8,78 8,78 8,78 8,78 8,78 Vaca casada 8,30 8,30 8,30 8,30 8,30 Boi casado (inteiro) 8,66 8,66 8,66 8,66 8,66 Equiv. Físico Boi 131,70 131,70 131,70 131,70 131,70 Equiv. Físico Vaca 124,50 124,50 124,50 124,50 124,50 Equivalente Scot Boi 140,48 140,48 140,48 140,48 140,48 16/5 17/5 18/5 19/5 20/5 23/5 24/5 25/5 27/5 30/5 31/5 1/6 2/6 FIGURA 2. Boi casado (capão), R$/kg, à vista. 10,10 10,00 9,90 9,80 9,70 9,60 9,50 9,40 9,30 9,20 TABELA 2. Boi gordo internacional. País 9,10 9,00 8,90 8,80 8,70 jan/16 fev/16 mar/16 US$/@ Brasil 43,32 Argentina 63,00 Uruguai 45,00 Paraguai 42,30 Austrália 64,80 Irlanda 66,45 Estados Unidos 78,24 abr/16 mai/16 jun/16 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 2/6/16 156,50 157,50 145,00 141,00 140,00 145,00 141,00 142,00 142,00 141,00 142,00 5,45 5,40 138,00 146,00 1/6/16 155,50 156,50 145,00 141,00 140,00 145,00 141,00 142,00 142,00 141,00 142,00 5,45 5,40 138,00 146,00 31/5/16 155,50 156,50 145,00 140,00 140,00 145,00 140,00 141,00 141,00 141,00 142,00 5,45 5,40 138,00 146,00 30/5/16 155,00 156,00 145,00 140,00 140,00 145,00 140,00 141,00 141,00 142,00 142,00 5,45 5,40 138,00 145,00 27/5/16 155,00 156,00 144,00 140,00 140,00 145,00 139,00 141,00 141,00 142,00 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 1,0% 1,0% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 1,4% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% 0,7% Mês 1,0% 1,0% 1,4% -1,4% -1,4% 0,0% 4,4% 1,4% 1,4% 0,0% 1,4% 0,9% 1,9% -4,5% -1,4% Ano 5,7% 6,4% 2,8% 2,2% 2,2% 5,1% 0,7% 1,8% -0,7% -1,4% -1,4% 6,9% 6,9% -0,7% 3,5% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 2/6/16 130,00 134,00 137,00 135,00 151,00 159,00 139,00 158,00 128,00 131,00 132,00 129,00 133,00 133,00 136,00 145,00 1/6/16 130,00 134,00 136,00 135,00 150,00 159,00 139,00 160,00 128,00 131,00 132,00 129,00 132,00 133,00 136,00 145,00 31/5/16 131,00 135,00 135,00 135,00 150,00 159,00 140,00 160,00 128,00 131,00 132,00 130,00 132,00 133,00 136,00 145,00 30/5/16 131,00 135,00 136,00 135,00 150,00 159,00 141,00 160,00 128,00 131,00 132,00 130,00 132,00 133,00 136,00 145,00 27/5/16 131,00 135,00 136,00 135,00 150,00 159,00 141,00 160,00 128,00 131,00 132,00 128,00 132,00 133,00 135,00 145,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana -0,8% 0,0% 0,7% 0,0% 0,7% 0,0% -1,4% -1,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% 0,7% 0,0% Mês -1,5% -1,5% -0,7% 0,0% -0,7% -1,2% -2,1% -7,1% -3,8% -0,8% -2,9% 1,6% -0,7% -1,5% -6,2% -3,3% Ano -3,7% -3,6% -2,1% -0,4% 2,7% 1,9% 6,1% 3,9% 0,8% 0,0% 3,1% -6,5% -1,8% 2,3% 2,3% 8,2% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Juliana Serra, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 2/6/16 146,00 147,00 137,00 132,00 131,00 135,00 132,00 133,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,20 132,00 135,00 1/6/16 145,00 146,00 137,00 132,00 131,00 135,00 132,00 133,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,20 132,00 135,00 31/5/16 145,00 146,00 137,00 131,00 132,00 135,00 132,00 133,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,20 132,00 135,00 30/5/16 145,00 146,00 137,00 131,00 132,00 135,00 132,00 134,00 134,00 134,00 136,00 5,25 5,20 132,00 135,00 27/5/16 145,00 146,00 135,00 131,00 132,00 135,00 131,00 134,00 134,00 134,00 136,00 5,25 5,15 132,00 135,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,7% 0,7% 1,5% 0,8% -0,8% 0,0% 0,8% -0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0% 0,0% Mês 1,4% 1,0% 3,0% -0,8% 1,6% -1,5% 2,3% 0,8% 0,8% 0,0% 2,3% 1,0% 2,0% -4,7% -1,5% Ano 5,0% 5,8% 3,0% 3,1% 3,1% 5,5% 0,0% -0,7% -0,7% -1,5% 1,5% 8,2% 8,3% 1,5% 3,8% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 2/6/16 125,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 127,00 151,00 122,00 121,00 123,00 122,00 126,00 123,00 126,00 133,00 1/6/16 124,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 127,00 153,00 122,00 121,00 123,00 122,00 125,00 123,00 126,00 133,00 31/5/16 126,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 127,00 155,00 122,00 121,00 123,00 123,00 125,00 123,00 126,00 133,00 30/5/16 126,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 128,00 155,00 122,00 122,00 123,00 123,00 125,00 123,00 126,00 133,00 27/5/16 126,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 129,00 155,00 122,00 122,00 123,00 121,00 125,00 123,00 125,00 133,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -1,6% -2,6% 0,0% -0,8% 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% 0,8% 0,0% Mês -0,8% -0,8% -0,8% 0,0% 0,0% 0,7% -3,1% -8,5% -2,4% -2,4% -2,4% 2,5% -0,8% -1,6% -6,0% -2,9% Ano -1,6% -2,3% -2,3% 0,0% 2,9% 3,4% 5,0% 2,7% 3,4% 0,0% 0,8% -4,7% -2,3% 2,5% 5,0% 13,7% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 A diminuição da oferta de animais terminados tem feito com que algumas indústrias comprem animais de outras regiões. O preço do farelo de soja subiu, acompanhando as recentes altas da soja grão. Em abril o Brasil exportou US$4,67 milhões em produtos lácteos. No mercado do boi gordo, negócios acima da referência estão cada vez mais frequentes. O escoamento da carne está lento e não vem deixando espaços para valorizações da carne com osso no atacado. Até a terceira semana de maio, o Brasil embarcou 2,60 mil toneladas de carne suína in natura por dia. Em maio, a polpa cítrica teve valorização de 32,2%, em relação ao mesmo mês do ano anterior. O avanço da colheita do milho segunda safra no país deve diminuir, em parte, a pressão de alta sobre os preços. Milho: os patamares de preços devem ficar bem acima dos verificados na safra passada. Brasil fecha maio com 1,66 milhão de toneladas de açúcar bruto exportado. Em abril, as exportações de lácteos diminuíram em volume e faturamento, considerando o mesmo período do ano anterior. Menor oferta de boiada colabora com pressão de alta no mercado do boi gordo. No mercado do couro, a baixa movimentação tem pressionado os curtumes, que não têm conseguido um bom volume de vendas nos preços atuais. O lento escoamento da carne bovina deve ser um fator limitante para grandes altas nos preços da arroba dos animais terminados. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO GUSTAVO AGUIAR é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. gm@scotconsultoria.com.br QUEDA GRADATIVA NOS PREÇOS, COM DESTAQUE PARA O BEZERRO A melhor oferta de bovinos jovens colabora para preços em queda para a categoria. Foto: Bela Magrela na Fazenda Alta Bagagem Edição: Bela Magrela Mercado com lentidão nas negociações e preços frouxos. Na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, o recuo semanal para o bezerro foi de 1,0%. Para o garrote e boi magro, as quedas foram de 1,0% e 0,6%, respectivamente. A atual oferta de bovinos jovens é melhor do que a observada nos últimos anos, possivelmente já um reflexo inicial do processo de retenção de fêmeas, que deve possibilitar uma gradativa melhora na disponibilidade de bezerros em médio prazo. Destaque para o comportamento de preços na Bahia, que têm caído com maior força. Este movimento é estimulado pelas condições das pastagens, especialmente ruins, fato que retrai ainda mais os compradores. Já para o boi magro, fatores como a demanda mais aquecida (sazonal) e a maior correlação com o boi gordo (que tem tido recuperação de preços), ajudam a explicar o cenário de cotações mais sustentadas. Melhor oferta e resistência dos compradores aos preços vigentes promovem redução gradativa nos preços da reposição. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 01/jun 6, ,24 369,67 31/mai 6, ,54 363,89 30/mai 6, ,54 360,43 27/mai 6, ,70 359,04 25/mai 6, ,02 365,87 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria - 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2030,00 1,26 SP 1750,00 1,47 SP 1430,00 1,79 SP 1300,00 1,97 MG 1900,00 1,26 MG 1570,00 1,52 MG 1320,00 1,81 MG 1150,00 2,08 GO 1930,00 1,21 GO 1600,00 1,45 GO 1390,00 1,67 GO 1240,00 1,88 MS 2000,00 1,17 MS 1730,00 1,35 MS 1400,00 1,67 MS 1300,00 1,80 BA 1720,00 1,32 BA 1480,00 1,54 BA 1220,00 1,87 BA 1000,00 2,28 MT 1820,00 1,21 MT 1570,00 1,41 MT 1310,00 1,69 MT 1200,00 1,84 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2030,00 1,22 PR 1750,00 1,41 PR 1490,00 1,66 PR 1320,00 1,88 PA 1640,00 1,29 PA 1390,00 1,52 PA 1180,00 1,79 PA 980,00 2,16 RO 1550,00 1,37 RO 1340,00 1,59 RO 1180,00 1,80 RO 1040,00 2,05 TO 1720,00 1,27 TO 1550,00 1,41 TO 1350,00 1,61 TO 1180,00 1,85 MA 1690,00 1,36 MA 1380,00 1,66 MA 1190,00 1,93 MA 1020,00 2,25 RJ 1930,00 1,24 RJ 1680,00 1,42 RJ 1450,00 1,65 RJ 1230,00 1,95 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1820,00 1,41 SP 1470,00 1,75 SP 1230,00 2,09 SP 1120,00 2,29 MG 1690,00 1,42 MG 1320,00 1,81 MG 1130,00 2,12 MG 980,00 2,44 GO 1720,00 1,35 GO 1290,00 1,80 GO 1100,00 2,12 GO 990,00 2,35 MS 1750,00 1,34 MS 1450,00 1,62 MS 1200,00 1,95 MS 1140,00 2,06 RS* 1850,00 1,44 RS* 1580,00 1,69 RS* 1300,00 2,06 RS* 1070,00 2,50 SC* 1970,00 1,33 SC* 1760,00 1,49 SC* 1480,00 1,77 SC* 1290,00 2,03 BA 1550,00 1,47 BA 1230,00 1,85 BA 970,00 2,35 BA 800,00 2,85 MT 1640,00 1,35 MT 1320,00 1,68 MT 1120,00 1,97 MT 1020,00 2,17 PR 1830,00 1,35 PR 1470,00 1,68 PR 1270,00 1,95 PR 1120,00 2,21 PA 1470,00 1,44 PA 1170,00 1,81 PA 940,00 2,25 PA 780,00 2,71 RO 1410,00 1,51 RO 1120,00 1,90 RO 1010,00 2,11 RO 880,00 2,42 TO 1540,00 1,41 TO 1290,00 1,69 TO 1080,00 2,02 TO 980,00 2,22 MA 1520,00 1,51 MA 1160,00 1,98 MA 1010,00 2,27 MA 870,00 2,64 RJ 1730,00 1,38 RJ 1410,00 1,70 RJ 1230,00 1,95 RJ 1010,00 2,37 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1590,00 1,61 SP 1300,00 1,97 SP 1110,00 2,31 SP 970,00 2,65 MG 1300,00 1,84 MG 1130,00 2,12 MG 860,00 2,78 MG 730,00 3,28 GO 1500,00 1,55 GO 1250,00 1,86 GO 970,00 2,40 GO 870,00 2,67 MS 1490,00 1,57 MS 1370,00 1,71 MS 1090,00 2,15 MS 970,00 2,42 BA 1350,00 1,69 BA 1180,00 1,93 BA 860,00 2,65 BA 730,00 3,12 MT 1380,00 1,60 MT 1120,00 1,97 MT 920,00 2,40 MT 810,00 2,73 PR 1600,00 1,55 PR 1400,00 1,77 PR 1190,00 2,08 PR 1040,00 2,38 PA 1300,00 1,62 PA 1100,00 1,92 PA 840,00 2,51 PA 720,00 2,93 RO 1230,00 1,73 RO 1040,00 2,05 RO 820,00 2,60 RO 730,00 2,92 TO 1360,00 1,60 TO 1160,00 1,88 TO 940,00 2,32 TO 830,00 2,62 MA 1250,00 1,83 MA 1060,00 2,16 MA 810,00 2,83 MA 730,00 3,14 RJ 1460,00 1,64 RJ 1330,00 1,80 RJ 1080,00 2,22 RJ 900,00 2,66 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1430,00 1,79 SP 1150,00 2,23 SP 940,00 2,73 SP 820,00 3,13 MG 1230,00 1,95 MG 1040,00 2,30 MG 760,00 3,15 MG 630,00 3,80 GO 1350,00 1,72 GO 1120,00 2,08 GO 830,00 2,80 GO 740,00 3,14 MS 1360,00 1,72 MS 1190,00 1,97 MS 930,00 2,52 MS 830,00 2,82 RS* 1430,00 1,87 RS* 1340,00 1,99 RS* 1010,00 2,65 RS* 850,00 3,14 SC* 1550,00 1,69 SC* 1450,00 1,81 SC* 1140,00 2,30 SC* 980,00 2,68 BA 1270,00 1,79 BA 1060,00 2,15 BA 740,00 3,08 BA 620,00 3,67 MT 1310,00 1,69 MT 1050,00 2,11 MT 790,00 2,80 MT 690,00 3,20 PR 1490,00 1,66 PR 1330,00 1,86 PR 1090,00 2,27 PR 880,00 2,81 PA 1230,00 1,72 PA 990,00 2,13 PA 710,00 2,97 PA 610,00 3,46 RO 1150,00 1,85 RO 950,00 2,24 RO 700,00 3,04 RO 630,00 3,38 TO 1280,00 1,70 TO 1100,00 1,98 TO 850,00 2,56 TO 740,00 2,94 MA 1190,00 1,93 MA 970,00 2,36 MA 700,00 3,28 MA 630,00 3,64 RJ 1390,00 1,72 RJ 1200,00 1,99 RJ 920,00 2,60 RJ 770,00 3,11 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI JULIANA SERRA é médica veterinária e analista da Scot Consultoria jm@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela na Fazenda Alta Bagagem Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,40 1,38 1,36 1,34 1,32 1,30 1,28 1,26 Média = 1,34 1,37 1,36 1,33 1,30 1,29 1,28 1,38 1,37 1,38 1,35 1,36 1,33 1,31 1,62 1,60 1,58 1,56 1,54 1,52 1,50 1,57 Média = 1,55 1,55 1,52 1,49 1,49 1,57 1,56 1,60 1,59 1,59 1,56 1,56 1,55 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 boi magro dez-15 jan-16 fev-16 média mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 1,48 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 garrote jan-16 fev-16 média mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 PARÁ A disponibilidade das pastagens no estado ainda é boa e isto faz com que os pecuaristas estejam repondo seus animais. Mercado de reposição movimentado no Pará. A disponibilidade das pastagens no estado ainda da suporte aos animais e isto faz com que os pecuaristas comecem a repor. O volume de negócios é bom, e oferta e demanda estão equilibradas. De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, na média dos últimos doze meses, considerando todas as categorias de machos anelorados, houve aumento de 1,3% nas cotações. Em contrapartida, o bezerro desmamado (6@) apresentou queda de 3,0% no período. A valorização do boi gordo, em igual intervalo, foi de 2,0%. Com isso, o poder de compra do pecuarista em relação à desmama melhorou. Atualmente, o pecuarista consegue comprar 2,19 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo de 16,5@ no Pará. No mesmo período de 2015, esta relação de troca era de 2,09. Alta de 5,1%. *boi gordo de 16,50@ FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 1,74 1,80 jun-15 Média = 1,81 1,79 jul-15 1,76 ago-15 1,78 set-15 1,83 1,82 out-15 nov-15 bezerro 1,80 dez-15 1,81 jan-16 média 1,85 fev-16 1,82 1,82 *boi gordo de 16,50@ mar-16 abr-16 1,83 mai-16 1,82 jun-16 *boi gordo de 16,50@ FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. 2,24 2,22 2,20 2,18 2,16 2,14 2,12 2,10 2,08 2,06 2,04 Média = 2,15 2,09 2,09 jun-15 jul-15 2,06 ago-15 2,10 set-15 2,23 2,23 out-15 nov-15 desmama 2,14 dez-15 2,16 jan-16 2,20 fev-16 média 2,17 2,18 *boi gordo de 16,50@ mar-16 abr-16 2,15 mai-16 2,19 jun-16 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MERCADO SEGUE EM QUEDA É a quarta semana seguida de desvalorizações. O mercado não para de cair. É a quarta semana seguida de desvalorização. Nesse período os preços caíram quase 4,0%. No ano, as desvalorizações, somadas, chegam a 15,7% contra 1,1% de alta. Os preços atuais são 3,0% maiores que os de um ano atrás, portanto, o mercado está com desvalorização real de mais de seis pontos percentuais, já que a inflação acumulada em doze meses é de mais de 9,0%. No acumulado dos últimos sete dias a desvalorização média é de 0,6%. Embora as projeções econômicas não sejam animadoras, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) veio com alta em maio, a primeira em mais de dois anos. O resultado, segundo o relatório, é resultado da expectativa de mudança dos rumos da economia após os recentes acontecimentos políticos do país. Resta aguardar para ver se isso se traduz em crescimento de vendas. A necessidade de melhora no escoamento é enorme. A margem da indústria está cada semana mais estreita. Agora, as unidades de abate e desossa trabalham com uma receita média 12,3% maior que o preço da matéria-prima, mais um recorde negativo para estes seis primeiros meses do ano. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,19 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.352,09 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,85-1,80% -2,80% 7,16% Alcatra (miolo) 17,06-0,88% -4,80% 0,68% Alcatra com maminha 16,02-0,37% -2,87% 4,74% Alcatra completa 20,34-0,35% -3,89% 4,10% Capa de filé 11,36 0,59% -2,36% 3,57% Contra filé 18,76-0,09% -2,43% 10,07% Coxão duro 13,82-1,43% -3,32% -2,87% Coxão mole 14,49-1,19% -6,00% -3,60% Cupim 13,42-2,89% -4,82% -11,42% Filé mignon com cordão 27,66 0,82% 0,73% 4,19% Filé mignon sem cordão 29,96 0,17% -2,28% 1,54% Fraldinha 14,62 1,15% -2,72% 11,15% Lagarto 14,12-1,51% -3,53% 0,59% Lombinho 8,81 2,03% -10,08% 5,04% Maminha 17,16-1,15% -4,90% 5,52% Músculo 12,89 0,23% -2,20% 12,91% Paleta com músculo 12,00-0,99% -3,46% 7,22% Paleta sem músculo 12,82-1,23% -2,81% 7,96% Patinho 14,25-2,93% -5,44% -2,29% Peito 11,88-0,42% -4,55% 6,02% Picanha (A) 28,66-0,86% -5,87% -2,11% Picanha (B) 21,13 0,00% -4,63% -4,58% 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,54 16,28 17,05 17,78 Alcatra (miolo) 32,84 32,01 28,78 27,45 Alcatra com maminha 20,14 27,18 28,29 24,82 Contra filé 29,42 28,92 27,79 26,22 Costela 16,22 14,48 11,87 14,48 Coxão duro 23,35 21,66 22,48 20,61 Coxão mole 24,45 22,86 24,54 22,18 Cupim 19,86 15,39 17,84 19,24 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 43,00-38,02 37,33 47,57 43,95 40,97 33,00 Fraldinha 23,85 23,67 17,73 20,53 Lagarto 24,67 21,57 22,52 22,82 Lombinho 20,36 21,30 16,59 16,76 Maminha 29,67 27,93 24,57 27,80 Músculo 21,24 17,62 17,56 18,85 Paleta 19,61 15,82 18,27 16,86 Patinho 24,25 22,85 22,60 22,38 Peito 19,86 15,93 16,77 14,61 Picanha 45,40 40,20 37,18 37,59 Fonte:. Scot Consultoria - MARGENS MELHORAM MESMO COM PREÇOS MENORES Queda de preço no atacado ajudou os varejistas. TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES A margem dos varejistas tem melhorado. Atualmente, o mark up médio dos açougues e supermercados paulistas está em 68,9%, o maior desde A recuperação, embora possa parecer estranha em meio à situação econômica do país, é baseada na queda forte dos preços no atacado. Desde o começo do ano, em 80,0% das semanas os preços das carnes vendidas pelas indústrias caíram. No varejo, o preço atual é 4,0% menor que o do começo do ano, mas ainda assim permitiu melhora do resultado no varejo. No acumulado dos últimos sete dias, mercado estável em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Queda de 0,4% no Paraná Variação dos preços mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai Acém 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 19,11 18,77 18,49 18,54 0,3% 4,3% Alcatra (miolo) 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 34,13 34,10 34,14 33,25 32,84-1,3% 13,7% Contra Filé 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,26 31,69 29,96 29,66 29,42-0,8% 2,6% Costela 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,27 15,47 15,92 16,18 16,22 0,2% 16,9% Coxão duro 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 24,85 24,13 23,76 23,78 23,35-1,8% 0,6% Coxão mole 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 25,02 25,05 24,55 24,45-0,4% 1,2% Cupim 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,55 20,80 20,16 19,80 19,86 0,3% 3,8% Filé mignon com cordão 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 41,69 42,75 43,00 43,00 0,0% -2,3% Filé mignon sem cordão 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,55 52,35 50,20 48,98 47,57-2,9% 0,7% Fraldinha 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,76 23,39 24,22 24,77 23,85-3,7% 7,6% Lagarto 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,14 24,89 24,44 24,29 24,67 1,6% 6,3% Maminha 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,14 30,12 29,45 29,82 29,67-0,5% 12,1% Músculo 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,57 20,03 20,55 21,34 21,24-0,5% 17,5% Paleta 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,56 19,28 19,47 19,83 19,61-1,1% 13,1% Patinho 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,88 24,83 24,81 24,37 24,25-0,5% 2,9% Peito 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,09 18,91 19,89 19,69 19,86 0,9% 16,0% Picanha 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,41 45,25 45,71 44,61 45,40 1,8% 13,0% mai16/ abr16 mai16/ mai15 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO O mercado de suínos está em alta. A oferta reduzida mantém a firmeza dos preços. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. O mercado de suínos teve mais uma alta na comparação semanal. Nas granjas de São Paulo, a arroba do animal terminado passou de R$70,00 na semana passada, para os atuais R$75,00, valorização de 7,1%. Em um mês o preço do cevado acumulou alta de 29,3%. As ofertas continuam restritas, mantendo a firmeza do mercado. A melhora nos preços da arroba, somada à redução no preço do milho, melhorou a relação de troca para o suinocultor. Em Campinas-SP, atualmente, é possível comprar 4,62 quilos do grão com um quilo de suíno. Há sete dias esta relação estava em 4,15. Melhora de 11,2% no poder de compra do produtor. No atacado os preços também aumentaram no período. A proximidade do início de mês e o varejo se abastecendo colaboram com o movimento. A carcaça especial está cotada, em média, em R$5,90/kg, alta de 5,4% nos últimos sete dias. Para o curto prazo o mercado deve se manter firme. FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 SUÍNOS 25/mai 27/mai 30/mai 31/mai 01/jun Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 70,00 70,00 75,00 75,00 75,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 5,60 5,60 5,90 5,90 5,90 60,00 56,00 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O frango vivo segue cotado em R$2,50/kg nas granjas de São Paulo. Já são vinte e quatro dias de manutenção dos preços. Apesar da entrada do mês, a movimentação da demanda ainda não se mostrou suficiente para alavancar os preços. A oferta está maior que a procura. Já no atacado, a carcaça está cotada, em média, em R$3,67/kg, valorização de 3,4% na última semana. Os compradores estão se abastecendo, aguardando incremento na demanda com a entrada dos salários. Para os próximos dias, ajustes positivos são esperados. O mercado de ovos teve alta na semana. Apesar do aumento da demanda ainda não ter se concretizado em função do início do mês, a oferta mais ajustada elevou os preços. Nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias do produto está cotada, em média, em R$71,50, alta de 4,4% na última semana. No atacado, a caixa com o produto teve alta de 4,1% no período. Passou de R$73,00 para os atuais R$76,00. Tanto na granja, como no atacado, os preços estão mais de 30,0% maiores na comparação anual. Tanto na granja, como no atacado, os preços dos ovos estão mais de 30,0% maiores na comparação anual. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 78,00 75,00 72,00 69,00 66,00 63,00 60,00 57,00 54,00 51,00 48,00 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 25/mai 27/mai 30/mai 31/mai 01/jun Granja interior SP - R$/kg 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,55 3,55 3,57 3,60 3,67 Fonte: Scot Consultoria OVO 25/mai 27/mai 30/mai 31/mai 01/jun Atacado SP - R$/30 dúzias 73,00 73,00 73,00 73,00 76,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 68,50 68,50 68,50 68,50 71,50 Fonte: Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Preços do sebo e couro verde de primeira linha no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto, nos últimos doze meses. BAIXA DEMANDA EXERCE PRESSÃO DE BAIXA NO MERCADO DO COURO Oferta fraca mantém cotações mesmo com demanda fraca. 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 1/6/15 27/6/15 23/7/15 18/8/15 13/9/15 9/10/15 4/11/15 Couro 30/11/15 26/12/15 Sebo 21/1/16 16/2/16 13/3/16 8/4/16 4/5/16 30/5/16 COURO Mercado do couro verde sem alterações nesta semana. Há pressão de baixa. Os compradores tentam pagar valores menores, mas atualmente não têm ocorrido negócios nos patamares testados. A oferta de couro vem diminuindo gradativamente. Este é um fator que colabora com a estabilidade dos preços, apesar da demanda tímida. No Brasil Central o couro verde está cotado em R$2,90/kg, considerando o produto de primeira linha. Em relação ao início do mês anterior houve valorização de 3,6%. No Rio Grande do Sul, o couro verde comum está cotado em R$3,00/kg. Valorização de 3,4% frente ao mesmo período do mês passado. Para o curto prazo não estão descartadas alterações. SEBO Apesar da oferta mais restrita, preço do sebo não mudou. Questões técnicas na produção de biodiesel geram vantagens para o óleo de soja em temperaturas menores, o que diminui a demanda por sebo. Este movimento exerce pressão de baixa no mercado. A menor demanda pelo produto é um cenário típico para esta época do ano. No Brasil Central e Rio Grande do Sul o sebo está cotado em R$2,40/kg e R$2,50/kg, respectivamente. Para o curto prazo é possível que ocorram desvalorizações. Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 2-jun 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 1-jun 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 31-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 30-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 27-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 RS 15

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17 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br MARGEM DA INDÚSTRIA NA MÍNIMA, E AGORA? A razão para essa reação tímida dos preços é a dificuldade de venda de carne no mercado interno, que trouxe a margem das indústrias para um dos menores níveis desde Conforme era esperado, o mercado físico tem trabalhado em ambiente muito firme no Brasil inteiro e, mesmo após as recentes altas, as escalas de abate permanecem na mesma toada da semana anterior, ou seja, com a imensa maioria das indústrias com menos de uma semana de escala, sendo que muitas delas com apenas um ou dois dias. O mercado físico, no entanto, não tem correspondido à altura da restrição da oferta e as altas ocorridas ainda têm sido tímidas, com a média dos negócios em São Paulo hoje subindo para ao redor de R$156,00/@ à vista e com o indicador à vista a R$156,43/@. A razão para essa reação tímida dos preços é a dificuldade de venda de carne no mercado interno, que trouxe a margem das indústrias para um dos menores níveis desde Acompanhe na figura 1, como a margem da indústria no mercado interno, medida pela diferença dos preços da carne com osso no atacado com os preços do boi gordo, só esteve abaixo do patamar atual em outras duas ocasiões desde então, em julho de 2008 e no final de janeiro de A situação de quem depende das vendas no mercado interno é muito complicada e não dá para esperar nenhum alívio à frente, já que o primeiro giro de confinamento já está seriamente comprometido pelos custos da alimentação e a oferta de gado de pasto tem tendência decrescente nos próximos meses. Além disso, com o desemprego em alta não dá para esperar nenhuma notícia positiva com relação à demanda por carne bovina neste ano. É fato que a situação atual é insustentável e para que os preços do boi tenham continuidade na tendência atual de alta, os preços do atacado terão que reagir e essa reação virá na medida em que a diminuição dos abates afetem de forma importante a disponibilidade de carne no mercado. Esse processo deve ocorrer ao longo do mês de junho e, até que isso se complete, a resistência das indústrias para pagar preços mais altos tende a ser grande. Atualmente o objetivo de curto prazo dos pecuaristas em São Paulo é conseguir arredondar a nota e vender a R$160,00/@, à vista, de fato alguns negócios pontuais com boiadas diferenciadas e próxima das indústrias já começam a ser reportados nesse nível, porém, ainda há um longo caminho a ser percorrido até que essa realidade se torne a média dos preços. Ao que tudo indica, um maior volume de oferta FIGURA 1. Margem de comercialização da indústria. Fonte: Bloomberg TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista. MERCADO FUTURO INDICADOR* DATA jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 R$/@ US$/@ 01/06/16 158,00 161,04 162,81 164,30 165,99 165,85 156,430 43,54 31/05/16 154,96 157,80 161,21 162,99 164,50 166,19 154,730 42,77 30/05/16 155,40 158,24 161,82 163,44 164,23 166,40 154,190 43,13 27/05/16 155,50 158,94 162,50 163,70 165,00 167,19 155,350 43,08 25/05/16 155,66 158,83 161,80 163,16 164,64 166,97 155,380 43,20 * Índice ESALQ será encontrado somente nestas condições. Vamos conferir. FONTE: BVMF/CEPEA 17

18 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/T R$ / KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 660,00 0,66 92,0 717,39 28, ,11 52, ,60 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 755,00 0,76 92,0 820,65 38, ,61 65, ,54 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 712,64 0,71 92,0 774,61 28, ,46 52, ,63 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 817,44 0,82 92,0 888,52 38, ,22 65, ,96 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 640,00 0,64 92,0 695,65 28, ,47 52, ,79 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 740,00 0,74 92,0 804,35 38, ,70 65, ,46 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 580,00 0,58 93,0 623,66 28, ,34 52, ,34 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 822,40 0,82 92,0 893,91 38, ,40 65, ,25 FARELO DE SOJA SP 890,00 0,89 89, ,00 46, ,91 80, ,00 FARELO DE SOJA MG 980,00 0,98 89, ,12 46, ,75 80, ,40 FARELO DE SOJA MT 870,00 0,87 89,0 977,53 46, ,06 80, ,91 FARELO DE SOJA MS 1.233,62 1,23 89, ,09 46, ,25 80, ,62 FARELO DE SOJA GO 880,00 0,88 89,0 988,76 46, ,49 80, ,96 FARELO DE SOJA PR 1.133,33 1,13 89, ,41 46, ,28 80, ,76 FARELO DE SOJA RO 1.040,00 1,04 90, ,56 46, ,08 80, ,44 FARELO DE SOJA RS 1.100,00 1,10 89, ,96 46, ,86 80, ,94 CASCA DE SOJA SP 330,00 0,33 87,0 379,31 10, ,10 60,0 632,18 CASCA DE SOJA MG 310,00 0,31 87,0 356,32 10, ,22 60,0 593,87 CASCA DE SOJA RS 390,24 0,39 87,0 448,55 10, ,52 60,0 747,59 CASCA DE SOJA MT 300,00 0,30 87,0 344,83 10, ,28 60,0 574,71 CASCA DE SOJA GO 300,00 0,30 87,0 344,83 11, ,80 61,0 565,29 Fonte: Scot Consultoria 18

19 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/T R$ / KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ARROZ SP 500,00 0,50 91,0 549,45 13, ,54 60,0 915,75 FARELO DE ARROZ MG 700,00 0,70 91,0 769,23 13, ,16 60, ,05 SORGO GRÃO SP 550,00 0,55 89,0 617,98 11, ,98 72,0 858,30 SORGO GRÃO MG 316,67 0,32 89,0 355,81 11, ,59 72,0 494,17 SORGO GRÃO GO 275,00 0,28 89,0 308,99 11, ,99 72,0 429,15 FARELO DE TRIGO SP 445,00 0,45 89,0 500,00 14, ,43 74,0 675,68 FARELO DE TRIGO MG 830,00 0,83 89,0 932,58 14, ,32 74, ,25 FARELO DE TRIGO GO 550,00 0,55 89,0 617,98 15, ,39 74,0 835,10 FARELO DE TRIGO RS 340,00 0,34 89,0 382,02 15, ,86 74,0 516,25 MELAÇO in natura 1.000,00 1,00 75, ,33 4, ,33 72, ,85 MELAÇO em pó (SP) 1.229,00 1,23 95, ,68 2, ,21 80, ,11 MILHO GRÃO SP 400,00 0,40 88,0 454,55 9, ,59 85,0 534,76 MILHO GRÃO MG 416,67 0,42 88,0 473,48 9, ,23 85,0 557,04 MILHO GRÃO MT 316,67 0,32 88,0 359,85 9, ,34 85,0 423,35 MILHO GRÃO GO 450,00 0,45 88,0 511,36 9, ,53 85,0 601,60 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 370,00 0,37 91,0 406,59 6, ,56 82,0 495,85 Fonte: Scot Consultoria 19

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21 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 28 de maio PECUÁRIA DE ALTO DESEMPENHO De 7 a 11 de junho de 2016, participe do evento e ajude o Movimento Acredite +, que está arrecadando fundos para a construção do Centro Cirúrgico do Hospital do Câncer de Barretos - Unidade Amazônia. Dia 31 de maio COMEÇA A COLHEITA DO MILHO DE SEGUNDA SAFRA NO PAÍS A colheita do milho de segunda safra começou em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 19 de maio, 0,4% da área semeada no estado em 2015/2016 havia sido colhida. Dia 1 de junho BEEFEXPO 2016 A BeefExpo é um evento único e inovador, pois, reúne palestras de gestão e inovação tecnológica, conhecimento e relacionamento além, dos maiores pecuaristas do Brasil e da América Latina, para discutir a pecuária do futuro. O evento tem a participação dos maiores especialistas da área científica, de mercado, de gestão e de novas tecnologias. No dia 14/6 a Scot Consultoria estará presente! 21

22 ENTREVISTA FLÁVIO ABDO é economista, pecuarista e analista de mercado. Foto: Bela Magrela DIANTE DO ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO, COMO ESTÃO AS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA E QUAIS AS EXPECTATIVAS PARA O SEGUNDO SEMESTRE? O lento escoamento da carne bovina no mercado interno é um dos fatores que colabora para o encurtamento das margens dos frigoríficos já que limita altas no preço da carne. Assim, a exportação vem colaborando com as vendas. Flávio Abdo é economista, pecuarista e analista de mercado. Falou com a Scot Consultoria sobre o que espera para o segundo semestre. Scot Consultoria: Diante do cenário atual, de matéria-prima escassa e cara, e dificuldade de repasse à carne bovina, qual a saída para os frigoríficos trabalharem melhor suas margens nas operações de mercado interno? Flávio Abdo: Acredito que o principal foco será o ajuste dos abates. Algumas plantas já estão fazendo isso. Os frigoríficos menores, que são focados no mercado interno, devem sofrer grande redução no volume de abates, algumas plantas devem fechar as portas. Este fato, na minha visão, deve equalizar o mercado. Scot Consultoria: O senhor acredita que em 2017 o ciclo pecuário entre em um momento de baixa de preços, com matéria prima mais barata e em maior quantidade? 22

23 ENTREVISTA FLÁVIO ABDO é economista, pecuarista e analista de mercado. Flávio Abdo: A probabilidade de isto realmente acontecer é gigantesca. Já podemos ver um aumento da oferta de animais de reposição, para quem trabalha com recria e engorda. Os preços do bezerro desmamado estão caindo. Acredito também que em 2017 deva ocorrer um aumento significativo no abate de fêmeas, e com isso, aumento na oferta de animais terminados. Em contrapartida, se isso acontecer, e o mercado conseguir se habituar principalmente à demanda externa, abrindo novos mercados, podemos voltar a ter plantas frigoríficas voltando a funcionar. Scot Consultoria: Nas exportações em 2016, qual tem sido a importância da China como compradora? Acredita que o país possa ocupar o lugar da Rússia como líder nas compras de carne bovina brasileira nos próximos anos? Flávio Abdo: Isso não só vai acontecer como já está acontecendo. Porém, o grande defeito do Brasil é ficar dependendo de um único mercado. Em minha opinião, o foco é abrir novos mercados e não depender somente de um grande comprador. Scot Consultoria: O crescimento da China como compradora da carne nacional ocorrerá, exclusivamente, a medida que Hong Kong diminuir as remessas negociadas? Flávio Abdo: Com a China, qualquer melhora de compras acaba sendo bem significativa. É um mercado que tem muito a demandar da carne brasileira e o Brasil ainda é muito competitivo em termos de preços mundiais. A cultura na China tem mudado, a população está aprendendo a comer carne bovina. Com a China, qualquer melhora de compras acaba sendo bem significativa. É um mercado que tem muito a demandar da carne brasileira e o Brasil ainda é muito competitivo em termos de preços mundiais. A tendência da demanda é crescer, e como eles não têm condição de produzir, terão que importar. Scot Consultoria: Por fim, quais suas expectativas quanto às exportações de carne bovina no segundo semestre? Flávio Abdo: Acredito que o segundo semestre será difícil. Temos dados da FAO, do Banco Mundial, prevendo um crescimento menor que o esperado não só no Brasil, como no mundo. Porém, acredito que as exportações brasileiras de carne bovina irão crescer, pois o mercado interno não terá condição de trabalhar nos preços atuais no mercado do boi e da carne. Foto: Bela Magrela 23

24 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço médio do farelo de algodão 28 em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete. MÉDIA = R$784,06 / TONELADA FARELO DE ALGODÃO MAIS CARO, NO EMBALO DO FARELO DE SOJA Na comparação anual, o farelo de algodão teve alta de 42,8%. 950,00 900,00 850,00 800,00 750,00 700,00 650,00 600,00 861,50 712,86 620,00 621,43 634,29 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 907,50 out/15 874,83 nov/15 854,17 854,17 828,93 dez/15 jan/16 fev/16 786,50 751,33 mar/16 abr/16 885,23 mai/16 FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de algodão 28 em São Paulo. No embalo das recentes valorizações da soja e de seus subprodutos, o farelo de algodão vem ganhando força. A oferta do produto não está grande, o que colabora com um mercado firme. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do farelo de algodão em São Paulo ficou cotada, em média, R$885,23, sem o frete, em maio. Em relação a abril, houve alta de 17,8%. Frente ao mesmo período do ano anterior, a valorização foi de 42,8%. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 5,7 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada do insumo. Na comparação com abril deste ano, o poder de compra do pecuarista diminuiu 19,4% em relação ao produto. Frente a maio do ano passado, a relação de troca piorou 37,1%. A oferta do farelo de algodão deve aumentar no fim de junho e início de julho, com o início da colheita, o que deve colaborar para que o mercado perca força. No embalo das recentes valorizações da soja e de seus subprodutos, o farelo de algodão também vem ganhando força. 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 5,95 4,96 4,40 4,16 4,20 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 6,14 out/15 5,84 nov/15 MÉDIA = 5,22 ARROBAS DE BOI GORDO POR TONELADA DE FARELO DE ALGODÃO 28 5,74 dez/15 5,64 jan/16 5,36 fev/16 5,04 mar/16 4,78 abr/16 5,70 mai/16 24

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26 AGRICULTURA JULIANA SILVA é tecnóloga em agronegócio e analista da Scot Consultoria js@scotconsultoria.com.br EXPECTATIVA DE QUEDA NA PRODUÇÃO DE ALGODÃO PARA A SAFRA 2015/2016 A produção total de algodão deverá cair 7,8% nesta safra de acordo com os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Foto: VisualHunt Edição: Bela Magrela Um dos fatores que impulsionaram a queda de produção de algodão no Brasil foi a redução de área plantada e as condições climáticas desfavoráveis à cultura na região Nordeste. A área de cultivo de algodão para esta safra caiu 1,6%, conforme dados da Conab. A redução foi de 976,20 mil hectares em 2014/2015 para 960,40 mil hectares em 2015/2016. A expectativa de produção de caroço de algodão é de 2,16 milhões de toneladas e de 1,44 milhão de toneladas para pluma, ambos os volumes 7,8% menores que os registrados em 2014/2015. A colheita do algodão ganha mais força em junho, quando começam os trabalhos no Nordeste, em Goiás e em Mato Grosso. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a área destinadas à cultura no estado está 6,9% maior, em relação à safra passada, de 564,1 mil hectares. Dos 602,97 mil hectares da safra 2015/2016, 82,3% são de segunda safra, com 429,35 mil hectares. A estimativa de produção de pluma em Mato Grosso é de 985,7 mil toneladas, frente a 939,9 mil da safra 2014/2015. A produção de caroço já apresenta queda de 4,0% com relação às safras 2014/2015, totalizando 1,38 milhão de toneladas em 2015/2016. Em maio as cotações do algodão perderam força em relação a abril. Ainda assim há expectativa de valorização devido à quebra da safra 2015/2016. A produção de caroço já apresenta queda de 4,0% com relação à safra 2014/2015, totalizando 1,38 milhão de toneladas em 2015/2016. Tabela 1. Cotações Soja (60kg) R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães 01/06/16 86,00 89,00 83,00 87,00 83,00 82,00 83,00 31/05/16 84,00 88,00 82,00 85,00 82,00 81,00 83,00 30/05/16 84,00 87,00 81,00 84,00 82,00 80,00 83,00 27/05/16 84,00 87,00 81,00 84,00 82,00 80,00 83,00 Milho (60kg) R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Rondonópolis Uberlândia 01/06/16 55,00 60,00 52,00 54,00 36,00 45,00 52,00 48,00 50,00 31/05/16 55,00 60,00 50,00 55,00 37,00 46,00 51,60 48,00 50,00 30/05/16 56,00 58,00 49,50 54,00 40,00 48,00 52,20 50,00 50,00 27/05/16 56,00 58,00 49,50 54,00 40,00 48,00 52,20 50,00 50,00 26

27 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA OESTE - MA O aumento da oferta de animais terminados em decorrência da diminuição da capacidade suporte dos pastos, junto ao baixo escoamento da carne e os altos estoques, fizeram as indústrias pressionarem as cotações. O mercado do boi gordo tem perdido força na região. Em um mês houve desvalorização de 2,1% nas cotações para esta categoria. A referência para a arroba do animal terminado está, em média, em R$139,00, a prazo. Para a vaca gorda o cenário é semelhante. Em um mês a desvalorização foi de 3,0%. O preço de referência para a vaca terminada está em R$127,00/@, nas mesmas condições. TABELA 1. Cotação do boi gordo no Oeste - MA, em R$/@, a prazo. O aumento da oferta de animais terminados em decorrência da diminuição da capacidade suporte dos pastos, junto ao baixo escoamento da carne e os altos estoques, fizeram as indústrias pressionarem as cotações. Na média da região, as escalas dos frigoríficos atendem em torno de seis dias úteis. O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -11,8%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Oeste - MA. 154,00 150,00 146,00 142,00 138,00 134,00 130,00 126,00 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 mínimo média máximo set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 FIGURA 2. Preço da vaca gorda em diferentes praças em R$/cabeça. Alagoas RS Oeste (kg) RS Pelotas (kg) BA Sul BA Oeste SC Oeste PR Noroeste SP Araçatuba SP Barretos ES MG BH RJ MA Oeste MG Triângulo MG Norte GO Reg. Sul MG Sul GO Goiânia MS Três Lagoas MS Dourados TO Sul MS C. Grande PA Paragominas TO Norte MT Cuiabá PA Marabá MT Sudeste MT Sudoeste PA Redenção MT Norte RO Sudeste 110,00 120,00 130,00 GABRIELA MANZI é zootecnista com mestrado em produção e nutrição animal e analista da Scot Consultoria. g.manzi@scotconsultoria.com.br 140,00 150,00 160,00 170,00 Cotação mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Mínimo 131,00 130,00 130,00 128,00 130,00 133,00 139,00 148,00 149,00 150,00 145,00 142,00 140,00 Média 133,58 130,79 130,14 129,43 130,33 136,43 144,47 149,23 149,53 151,37 146,18 143,80 140,95 Máximo 135,00 132,00 131,00 131,00 132,00 139,50 148,00 150,00 150,00 152,00 150,00 145,00 142,00 Média do período = 139,71 27

28 FIQUE SABENDO Por Felippe Reis POLPA CÍTRICA TEM VALORIZAÇÃO DE 32,2% FRENTE A MAIO DO ANO ANTERIOR Por Juliana Pila EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS TEVE QUEDA NA COMPARAÇÃO ANUAL Por Paola Jurca BRASIL FECHA MAIO COM 1,66 MILHÃO DE TONELADAS DE AÇÚCAR BRUTO EXPORTADO Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a polpa cítrica ficou cotada, em média, em R$471,67 por tonelada, sem o frete, em maio. Valorização de 0,9% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado a polpa cítrica peletizada teve alta de 32,2%. A oferta que vinha restrita e a alta valorização do milho colaboraram com o cenário. Porém, o início do aumento da oferta do produto pode limitar a força do mercado, apesar da demanda continuar firme. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em abril o Brasil exportou US$4,67 milhões em produtos lácteos. Foto e edição: Bela Magrela Na comparação com o mês anterior, o faturamento aumentou 7,7%. O volume embarcado também teve ligeiro aumento. Passou de 2,50 mil toneladas em março passado para 2,53 mil toneladas em abril. O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 1,69 mil toneladas e US$2,58 milhões em faturamento. Os principais compradores dos produtos lácteos brasileiros, em valor, foram a Arábia Saudita (22,7%), a Angola (13,3%) e os Emirados Árabes Unidos (10,2%). Na comparação com igual período de 2015, tanto volume como faturamento reduziram 41,7% e 72,7%, respectivamente. Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil embarcou 1,66 milhão de toneladas de açúcar bruto no fechamento de maio. Em relação a abril deste ano, quando o país embarcara 1,23 milhão de toneladas, o incremento foi de 35,2% e frente o mesmo período do ano passado, a alta foi de 25,1%. O faturamento também aumentou, passou de US$437,80 milhões em maio de 2015 para US$538,80 milhões em maio último, alta de 23,1%. Em relação a abril deste ano a alta foi 41,7%. A tonelada de açúcar bruto para exportação ficou cotada, em média, em US$323,46. 28

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