A PARTIR DE QUAL PONTO O AUMENTO DO PESO DA CARCAÇA DO BOVINO CONFINADO COMEÇA A DAR PREJUÍZO?

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1 BOI & COMPANHIA 1174 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Mercado futuro 19 Insumos 20 Facebook 22 Entrevista 24 Relação de troca 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo Ano a 27 de março de 2016 A PARTIR DE QUAL PONTO O AUMENTO DO PESO DA CARCAÇA DO BOVINO CONFINADO COMEÇA A DAR PREJUÍZO? Neto será um dos palestrantes do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, cujo título da palestra será: Terminação: produzir mais arrobas pode ser a solução. Página 22 RELAÇÃO DE TROCA COM REPOSIÇÃO: Pará PÁGINA 9 ATACADO: Mercado segue sem força para altas PÁGINA 11 RELAÇÃO DE TROCA: PÁGINA ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA PÁGINA Pressão de baixa sobre os preços do Belo Horizonte-MG farelo de soja 24 27

2 MERCADO GUSTAVO AGUIAR é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. gm@scotconsultoria.com.br APÓS PRESSÃO DA INDÚSTRIA, MERCADO ESTÁ ANDANDO DE LADO. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 158,00 157,00 FIGURA 2. Traseiro avulso, R$/kg, à vista. 12,30 12,20 12,10 12,00 Em São Paulo, as escalas de abate atendem, em média, entre três e quatro dias. 156,00 155,00 154,00 17/2 18/2 19/2 22/2 23/2 24/2 25/2 26/2 29/2 1/3 2/3 3/3 4/3 7/3 8/3 9/3 10/3 11/3 14/3 15/3 16/3 17/3 11,90 11,80 11,70 11,60 11,50 11,40 Mercado travado. Na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria não houve alteração de preços da arroba do boi gordo nos últimos sete dias. Após a forte pressão de baixa exercida pelos frigoríficos na abertura do mês, o mercado parece ter se acomodado. As indústrias têm grande dificuldade para avançar com as compras, com resistência dos pecuaristas em entregar as boiadas. Em São Paulo, as escalas de abate atendem, em média, entre três e quatro dias. O lento escoamento no mercado da carne também faz com que os frigoríficos comprem em ritmo mais cadenciado. Fica a expectativa de como a venda do produto irá reagir à entrada da segunda quinzena do mês TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. Peça 11/3 14/3 15/3 16/3 17/3 Traseiro 1x1 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 Dianteiro 1x1 8,35 8,35 8,35 8,35 8,35 Ponta agulha charque 7,10 7,10 7,10 7,10 7,10 Traseiro avulso 12,00 12,00 12,00 12,00 12,00 Dianteiro avulso 8,20 8,20 8,20 8,20 8,20 Boi casado (capão) 10,00 10,00 10,00 10,00 10,00 Vaca casada 9,20 9,20 9,20 9,20 9,20 Boi casado (inteiro) 9,70 9,70 9,70 9,70 9,70 Equiv. Físico Boi 149,97 149,97 149,97 149,97 149,97 Equiv. Físico Vaca 138,00 138,00 138,00 138,00 138,00 Equivalente Scot Boi 158,02 158,02 158,02 158,02 158,02 11,30 TABELA 2. Boi gordo internacional. País nov/15 dez/15 US$/@ Brasil 40,57 Argentina 57,85 Uruguai 45,60 Paraguai 45,00 Austrália 68,85 Irlanda 64,80 Estados Unidos 81,44 jan/16 fev/16 mar/16 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 17/3/16 154,50 155,50 144,00 149,00 150,00 152,00 140,00 140,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 156,00 158,00 16/3/16 154,50 155,50 144,00 149,00 150,00 152,00 140,00 140,00 140,00 140,00 139,00 5,50 5,50 156,00 160,00 15/3/16 154,50 155,50 144,00 149,00 150,00 152,00 141,00 140,00 138,00 140,00 139,00 5,50 5,50 157,00 160,00 14/3/16 154,50 155,50 144,00 149,00 150,00 152,00 141,00 140,00 138,00 140,00 139,00 5,50 5,50 158,00 160,00 11/3/16 154,50 155,50 144,00 149,00 150,00 152,00 140,00 140,00 140,00 140,00 139,00 5,50 5,50 158,00 160,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% -1,3% -1,3% Mês 0,0% 0,3% -2,0% -0,7% -1,3% 2,0% -4,1% -4,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -4,6% 0,6% Ano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 17/3/16 128,00 132,00 138,00 135,00 156,00 160,00 145,00 170,00 133,00 132,00 138,00 125,00 140,00 137,00 150,00 155,00 16/3/16 128,00 132,00 138,00 135,00 157,00 159,00 145,00 170,00 133,00 132,00 138,00 125,00 140,00 136,00 150,00 155,00 15/3/16 128,00 132,00 136,00 135,00 157,00 159,00 145,00 170,00 132,00 132,00 138,00 125,00 140,00 135,00 150,00 154,00 14/3/16 128,00 132,00 136,00 135,00 157,00 157,00 145,00 170,00 132,00 131,00 138,00 125,00 140,00 135,00 150,00 154,00 11/3/16 128,00 133,00 137,00 135,00 157,00 157,00 145,00 170,00 134,00 131,00 138,00 125,00 142,00 135,00 150,00 154,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% -0,8% 1,5% 0,0% -0,6% 1,9% 0,0% 0,0% -2,2% 0,8% 0,0% 0,0% -1,4% 1,5% 0,0% 0,6% Mês -1,5% -2,2% 0,0% 0,0% -0,6% 1,9% -4,6% 0,0% -3,6% -1,5% -1,4% -0,8% -2,4% -2,1% -2,0% 1,3% Ano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Juliana Serra, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca, Rafael Ribeiro e Raissa Pallone. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 17/3/16 146,00 146,50 135,00 140,00 140,00 141,00 131,00 133,00 133,00 134,00 134,00 5,30 5,25 150,00 153,00 16/3/16 146,00 146,50 135,00 140,00 140,00 141,00 130,00 134,00 132,00 134,00 133,00 5,30 5,25 152,00 155,00 15/3/16 146,00 146,50 135,00 140,00 140,00 141,00 130,00 134,00 132,00 134,00 133,00 5,30 5,25 152,00 155,00 14/3/16 146,00 146,50 135,00 140,00 140,00 141,00 130,00 134,00 132,00 134,00 133,00 5,30 5,25 152,00 155,00 11/3/16 146,00 146,50 135,00 140,00 140,00 141,00 130,00 134,00 133,00 134,00 133,00 5,30 5,25 154,00 155,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% -0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% -0,7% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% -2,6% -1,3% Mês 0,7% 1,0% -3,6% -1,4% 1,4% 2,2% -4,4% -3,3% -1,5% -0,7% -1,5% 0,0% 0,0% -2,0% 0,7% Ano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 17/3/16 122,00 126,00 129,00 128,00 145,00 150,00 133,00 165,00 126,00 122,00 130,00 119,00 133,00 126,00 140,00 140,00 16/3/16 122,00 126,00 129,00 128,00 145,00 149,00 133,00 165,00 126,00 122,00 132,00 119,00 133,00 125,00 140,00 140,00 15/3/16 122,00 125,00 127,00 128,00 145,00 149,00 133,00 165,00 125,00 122,00 132,00 117,00 133,00 125,00 140,00 140,00 14/3/16 122,00 125,00 127,00 128,00 145,00 148,00 133,00 165,00 125,00 122,00 132,00 118,00 133,00 125,00 140,00 140,00 11/3/16 122,00 126,00 128,00 128,00 145,00 148,00 133,00 165,00 126,00 122,00 132,00 118,00 134,00 125,00 140,00 140,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana -0,8% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -1,5% 0,8% -0,7% 0,0% 0,0% 0,0% Mês -1,6% -0,8% -0,8% 0,8% -1,4% 2,0% -5,0% 0,0% -1,6% -1,6% -2,3% 0,0% -1,5% -3,1% -1,4% 0,7% Ano 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 Faturamento das lavouras e pecuária atinge R$515,20 bilhões em Atividade econômica brasileira cai 0,61% em janeiro, e fica no vermelho pelo décimo primeiro mês seguido. A oferta de bovinos terminados está curta em todo o país. Indústrias paulistas têm buscado animais em outros estados como alternativa para preenchimento das escalas. Área de milho de segunda safra cresceu 7,0% nesta temporada no Paraná. São esperados 2,06 milhões de hectares em 2015/2016. Em relação a março do ano passado, o preço do leite spot subiu 31,7% em São Paulo. Casos de ferrugem asiática na safra de soja em Mato Grosso do Sul aumenta 68,0% em 18 dias. Para o milho a previsão de oferta maior no final do primeiro semestre é fator de baixa para os preços no mercado interno. No relatório de março, a Conab estimou a produção brasileira de grãos em 210,31 milhões de toneladas em 2015/2016. Apesar do lento escoamento de carne bovina, os estoques estão enxutos, reflexo da redução de abate dos frigoríficos. Para o milho de primeira safra, a produção está estimada em 28,24 milhões de toneladas. Contratação de crédito agrícola para custeio cresce 19,0% na safra atual, diz MAPA. Exportações de carne bovina crescem 30,0% em fevereiro, aponta ABIEC. Indústrias têm utilizado uma menor quantidade de sebo e optado pelo óleo de soja para a produção de biodiesel. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br PREÇOS ANDANDO DE LADO NO MERCADO DE REPOSIÇÃO Considerando todas as categorias de machos anelorados, na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente estáveis na última semana. Foto: Bela Magrela Fazenda Alta Bagagem No panorama geral, o fator crítico do mercado de reposição é a oferta. No entanto, se percebe que aos poucos os preços vão perdendo a força dos últimos meses. Considerando todas as categorias de machos anelorados, na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente estáveis na última semana. Com a proximidade do confinamento, a maior procura acontece pelas categorias mais eradas, o que tem dado maior firmeza a este mercado, em relação às categorias mais jovens. Em São Paulo, o boi magro (12@) e o garrote (9,5@) estão cotados em R$2.030,00 e R$1.800,00 por cabeça, respectivamente. Altas de 3,6% e 5,9% nos últimos doze meses, na mesma ordem. Atualmente, no estado, são necessárias 13,2 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro. Por outro lado, a proximidade com a safra de bezerros faz com que os preços percam força, levando a queda de 0,4% na semana. Entretanto não é esperado que os preços recuem com intensidade, já que a oferta tende a continuar restrita. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 16/mar 7, ,63 368,80 15/mar 7, ,64 369,45 14/mar 7, ,80 378,00 11/mar 7, ,39 384,23 10/mar 7, ,43 379,85 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria - 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2030,00 1,26 SP 1800,00 1,42 SP 1500,00 1,70 SP 1350,00 1,89 MG 1940,00 1,22 MG 1610,00 1,48 MG 1380,00 1,72 MG 1210,00 1,96 GO 2010,00 1,15 GO 1670,00 1,38 GO 1450,00 1,59 GO 1290,00 1,79 MS 1970,00 1,17 MS 1740,00 1,33 MS 1510,00 1,53 MS 1380,00 1,67 BA 1930,00 1,33 BA 1600,00 1,61 BA 1350,00 1,91 BA 1100,00 2,34 MT 1820,00 1,20 MT 1570,00 1,39 MT 1340,00 1,63 MT 1190,00 1,83 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2100,00 1,23 PR 1750,00 1,48 PR 1520,00 1,70 PR 1360,00 1,90 PA 1660,00 1,32 PA 1400,00 1,57 PA 1240,00 1,77 PA 1030,00 2,13 RO 1550,00 1,33 RO 1370,00 1,51 RO 1200,00 1,72 RO 1060,00 1,95 TO 1810,00 1,28 TO 1600,00 1,44 TO 1390,00 1,66 TO 1220,00 1,89 MA 1670,00 1,43 MA 1400,00 1,71 MA 1280,00 1,87 MA 1180,00 2,03 RJ 1870,00 1,37 RJ 1580,00 1,62 RJ 1380,00 1,85 RJ 1130,00 2,26 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1830,00 1,39 SP 1510,00 1,69 SP 1270,00 2,01 SP 1140,00 2,24 MG 1750,00 1,36 MG 1350,00 1,76 MG 1170,00 2,03 MG 1030,00 2,31 GO 1810,00 1,28 GO 1400,00 1,65 GO 1160,00 1,99 GO 1030,00 2,24 MS 1730,00 1,34 MS 1460,00 1,58 MS 1280,00 1,80 MS 1180,00 1,96 RS* 1880,00 1,45 RS* 1610,00 1,69 RS* 1330,00 2,05 RS* 1110,00 2,45 SC* 1980,00 1,33 SC* 1780,00 1,47 SC* 1490,00 1,76 SC* 1270,00 2,07 BA 1650,00 1,56 BA 1280,00 2,01 BA 1070,00 2,41 BA 890,00 2,89 MT 1620,00 1,34 MT 1320,00 1,65 MT 1140,00 1,91 MT 1010,00 2,16 PR 1890,00 1,37 PR 1480,00 1,75 PR 1290,00 2,01 PR 1160,00 2,23 PA 1490,00 1,47 PA 1180,00 1,86 PA 990,00 2,22 PA 830,00 2,64 RO 1440,00 1,43 RO 1170,00 1,76 RO 1020,00 2,02 RO 900,00 2,29 TO 1620,00 1,43 TO 1320,00 1,75 TO 1100,00 2,10 TO 1000,00 2,31 MA 1510,00 1,58 MA 1180,00 2,03 MA 1080,00 2,22 MA 1010,00 2,37 RJ 1700,00 1,50 RJ 1320,00 1,94 RJ 1170,00 2,19 RJ 920,00 2,78 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1510,00 1,69 SP 1340,00 1,90 SP 1160,00 2,20 SP 1020,00 2,50 MG 1320,00 1,80 MG 1160,00 2,05 MG 910,00 2,61 MG 770,00 3,09 GO 1500,00 1,54 GO 1270,00 1,82 GO 1050,00 2,20 GO 920,00 2,51 MS 1530,00 1,51 MS 1340,00 1,72 MS 1080,00 2,14 MS 960,00 2,41 BA 1480,00 1,74 BA 1310,00 1,96 BA 1000,00 2,57 BA 860,00 2,99 MT 1390,00 1,57 MT 1120,00 1,94 MT 920,00 2,37 MT 800,00 2,72 PR 1640,00 1,58 PR 1470,00 1,76 PR 1190,00 2,18 PR 1060,00 2,44 PA 1330,00 1,65 PA 1100,00 2,00 PA 880,00 2,49 PA 750,00 2,93 RO 1290,00 1,60 RO 1020,00 2,02 RO 840,00 2,46 RO 760,00 2,71 TO 1400,00 1,65 TO 1180,00 1,96 TO 950,00 2,43 TO 830,00 2,78 MA 1320,00 1,81 MA 1120,00 2,14 MA 900,00 2,66 MA 800,00 2,99 RJ 1450,00 1,76 RJ 1250,00 2,05 RJ 960,00 2,66 RJ 830,00 3,08 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1400,00 1,82 SP 1190,00 2,14 SP 990,00 2,58 SP 870,00 2,93 MG 1220,00 1,95 MG 1060,00 2,24 MG 800,00 2,97 MG 660,00 3,60 GO 1420,00 1,63 GO 1140,00 2,03 GO 890,00 2,60 GO 780,00 2,96 MS 1410,00 1,64 MS 1190,00 1,94 MS 920,00 2,51 MS 820,00 2,82 RS* 1470,00 1,85 RS* 1370,00 1,99 RS* 1000,00 2,72 RS* 870,00 3,13 SC* 1410,00 1,86 SC* 1360,00 1,93 SC* 1120,00 2,34 SC* 930,00 2,82 BA 1400,00 1,84 BA 1180,00 2,18 BA 850,00 3,03 BA 730,00 3,53 MT 1310,00 1,66 MT 1060,00 2,05 MT 780,00 2,79 MT 680,00 3,20 PR 1550,00 1,67 PR 1380,00 1,88 PR 1100,00 2,36 PR 900,00 2,88 PA 1250,00 1,76 PA 1000,00 2,19 PA 750,00 2,93 PA 630,00 3,48 RO 1210,00 1,70 RO 910,00 2,27 RO 710,00 2,90 RO 640,00 3,22 TO 1320,00 1,75 TO 1110,00 2,08 TO 850,00 2,72 TO 740,00 3,12 MA 1240,00 1,93 MA 1030,00 2,32 MA 770,00 3,11 MA 670,00 3,57 RJ 1370,00 1,87 RJ 1130,00 2,26 RJ 820,00 3,12 RJ 700,00 3,65 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI MAISA MÓDOLO é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. PARÁ Por conta da falta de disponibilidade de animais, os pecuaristas apostam em firmeza do mercado. 1,40 1,38 1,36 1,34 1,32 1,30 1,28 1,35 mar-15 1,39 abr-15 1,35 mai-15 Média = 1,35 1,33 jun-15 1,30 jul-15 1,28 ago-15 boi magro 1,29 set-15 1,36 out-15 1,37 1,38 1,37 nov-15 média *boi gordo de 16,50@ FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. dez-15 jan-16 1,38 fev-16 1,35 mar-16 1,65 1,63 1,61 1,59 1,57 1,55 1,53 1,51 1,49 1,47 1,57 mar-15 1,63 1,63 abr-15 mai-15 1,57 jun-15 Média = 1,56 1,52 jul-15 1,49 1,49 ago-15 garrote set-15 1,55 out-15 média 1,57 1,56 1,56 nov-15 dez-15 jan-16 1,60 1,60 *boi gordo de 16,50@ FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. fev-16 mar-16 No Pará, os preços dos animais de reposição têm andado de lado, após as sucessivas altas ao longo do último ano. Os recriadores/invernistas vêm adquirindo os animais com mais cautela. O ritmo de negócios está baixo e este é o principal fator que vem limitando novas valorizações, embora a oferta esteja reduzida. Por conta da falta de disponibilidade de animais, os pecuaristas apostam em firmeza do mercado, fazendo com que eles segurem os animais no pasto, na espera de melhores oportunidades de negócios. Em relação ao mesmo período do ano passado, os animais de reposição subiram, em média, 7,3%, considerando as categorias de machos anelorados. O boi gordo, no mesmo período, subiu 9,8%, o que melhorou ligeiramente as relações de troca no período. Com o valor da venda de um boi gordo (16,5@) no estado, hoje é possível adquirir 2,17 bezerros desmamado, frente aos 2,04 em março do ano passado. Daqui para frente fica a expectativa quanto ao comportamento dos preços do boi gordo, que pode motivar a reposição. 1,88 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 1,74 Média = 1,81 1,85 1,85 1,84 1,83 1,82 1,80 1,80 1,81 1,80 1,79 1,78 1,78 1,76 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 bezerro média *boi gordo de 16,50@ 2,25 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 Média = 2,14 2,23 2,23 2,20 2,16 2,17 2,14 2,13 2,11 2,10 2,09 2,09 2,06 2,04 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 desmama média *boi gordo de 16,50@ 9

10 o equilíbrio da pecuária E n c o n t r o d e d a S c o t C o n s u l t o r i a Informação de qualidade é o contra peso para o equilíbrio da sua atividade. 12, 13, 14 e 15 de abril para mais informações acesse Reserve em sua agenda: em Ribeirão Preto/SP e Barretos/SP ou ligue

11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MERCADO SEGUE SEM FORÇA PARA ALTAS Movimento de baixa foi interrompido pela estabilidade dos preços. O movimento de queda foi interrompido pela estabilidade dos preços essa semana. Para recuperação, o mercado não tem força. Em um ano, dentre todos os cortes pesquisados, três deles tiveram desvalorização e, outros quatro, valorizações menores do que a inflação medida pelo IPCA. Todos são cortes de traseiro. Desde o cenário de baixa provocado pelas indústrias no começo de março, a pequena recuperação do resultado dessas empresas, que saiu de 14,5% para os atuais 15,5%, foi conseguida mediante pequenos ajustes negativos as cotações da arroba. Ou seja, mesmo neste momento de pressão para melhorar os resultados, não foi possível aumentar os preços da carne. Se considerarmos que a inflação prevista até o final do ano pelo mercado, por enquanto, está próxima de 8,0%, além de uma contração de quase 4,0% para a economia, a medida que o tempo passa, ficará cada vez mais difícil repassar alguma alta para a carne bovina. A não ser que os varejistas absorvam esse reajuste. A saída para o escoamento tem sido a exportação. No primeiro bimestre do ano os embarques cresceram 26,5% em volume, com um faturamento, em dólares, 13,2% maior. Porém, não são todas as indústrias que dispõem dessa via de comercialização. Geralmente, são os grandes grupos e algumas empresas de médio porte que comercializam seus produtos no mercado internacional. Por fim, seguimos recomendando atenção a margem das indústrias. Esse fator será determinante para os rumos do boi gordo em FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,61 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.415,45 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,45 1,63% 3,67% 10,27% Alcatra (miolo) 18,82-0,99% -6,70% 10,53% Alcatra com maminha 18,28 0,00% -3,28% 11,87% Alcatra completa 22,15-0,95% -8,82% 10,30% Capa de filé 11,55-0,29% -4,07% 21,07% Contra filé 19,97 0,25% -7,99% 16,14% Coxão duro 13,83-0,95% -1,13% 9,28% Coxão mole 15,67 0,00% -2,46% 16,12% Cupim 14,48 0,70% 0,14% 1,14% Filé mignon com cordão 31,16 0,08% -14,83% 30,06% Filé mignon sem cordão 33,80 1,00% -14,20% 21,51% Fraldinha 15,48-0,54% -1,95% 20,90% Lagarto 14,61 0,00% -2,77% 10,88% Lombinho 10,43-0,71% -5,01% 23,52% Maminha 19,13 0,17% -3,25% 12,43% Músculo 13,14-0,30% -3,67% 17,58% Paleta com músculo 12,06 2,29% 4,06% 15,31% Paleta sem músculo 12,33-1,99% -2,53% 12,01% Patinho 15,34 1,05% -1,21% 12,73% Peito 11,80 0,43% 0,00% 13,73% Picanha (A) 32,01 0,87% -2,55% 0,10% Picanha (B) 23,64-0,32% -6,25% 0,24% 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. MERCADO DE LADO No varejo em São Paulo, em um ano, a valorização média dos cortes é praticamente igual da inflação, 10,7%. Mais próximos dos consumidores, o comportamento dos preços nos açougues e supermercados deixa claro o como andam as vendas de carne. No acumulado dos últimos sete dias, queda de 0,8% nos preços em Minas Gerais e alta de 1,5% no Paraná e no Rio de Janeiro. Em São Paulo, ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br mercado estável. O Índice de Confiança do Consumidor (ICF), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), segue nos níveis mais baixos da série histórica. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,70 16,20 16,94 16,59 Alcatra (miolo) 34,40 31,69 31,26 30,36 Alcatra com maminha 23,11 27,96 27,63 27,49 Contra filé 31,97 30,54 28,35 28,95 Costela 15,23 15,01 11,29 14,24 Coxão duro 23,94 21,76 23,39 22,14 Coxão mole 25,31 22,62 25,39 23,72 Cupim 20,76 18,48 17,56 19,24 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 41,50-37,77 37,26 50,56 43,97 41,04 39,10 Fraldinha 21,48 22,36 18,42 22,56 Lagarto 24,61 21,70 23,39 22,27 Lombinho 20,52 21,30 16,34 16,83 Maminha 30,09 28,90 26,49 27,50 Músculo 20,55 17,49 17,46 17,55 Paleta 19,32 16,36 19,09 17,11 Patinho 24,45 23,68 23,49 23,00 Peito 19,59 17,70 16,59 15,53 Picanha 43,48 41,84 36,90 36,89 Fonte:. Scot Consultoria - TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar Variação dos preços Acém 16,23 17,22 18,02 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 18,89-2,1% 16,3% Alcatra (miolo) 32,29 31,41 29,55 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 34,13 34,19 0,2% 5,9% Contra Filé 27,83 29,23 28,53 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,26 32,31-2,9% 16,1% Costela 12,87 13,68 14,22 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,27 15,26-6,2% 18,6% Coxão duro 21,53 22,17 22,83 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 24,85 23,99-3,5% 11,4% Coxão mole 22,49 23,45 23,91 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 25,01-4,5% 11,2% Cupim 18,89 18,91 18,59 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,55 20,99-2,6% 11,2% Filé mignon com cordão 43,30 43,99 43,99 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 41,50 0,0% -4,2% Filé mignon sem cordão 46,10 46,32 48,34 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,55 53,22-9,1% 15,4% Fraldinha 22,80 21,80 22,89 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,76 23,02-10,6% 1,0% Lagarto 22,35 22,63 23,26 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,14 25,13-3,9% 12,4% Maminha 27,31 27,38 26,91 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,14 30,40-2,4% 11,3% Músculo 17,45 17,75 18,29 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,57 20,05-2,5% 14,9% Paleta 16,16 16,99 17,52 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,56 19,41-0,8% 20,1% Patinho 22,15 23,00 23,33 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,88 25,03-3,3% 13,0% Peito 16,20 17,11 17,34 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,09 18,53-2,9% 14,4% Picanha 42,00 40,82 40,19 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,41 44,74-5,6% 6,5% mar16/ fev16 mar16/ mar15 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO A semana foi marcada por estabilidade no mercado de suínos. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. Depois de um início de mês de demanda mais firme, o mercado de suínos esfriou. Nas granjas paulistas, o animal terminado permaneceu estável na semana, cotado, em média, em R$66,00/@. No atacado os preços também se mantiveram nas mesmas bases observadas há uma semana. A carcaça especial segue negociada por R$5,20/kg. Os compradores não querem acumular estoques, pois com a entrada da segunda quinzena do mês as perspectivas são de vendas em menores volumes. Sendo assim, os frigoríficos procuram ajustar a produção, fazendo o possível para segurar os preços. As exportações brasileiras de carne in natura continuam em bom ritmo neste início de março, colaborando para o escoamento da produção. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a média diária embarcada nos nove primeiros dias úteis foi de 2,7 mil toneladas. Na comparação com a média embarcada por dia no mês anterior houve incremento de 15,9%. Na comparação com igual período do ano passado o acréscimo foi de 92,0%. Para os próximos dias, o consumo interno deve reduzir, e os preços tendem a ceder. FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 86,00 82,00 78,00 74,00 70,00 66,00 62,00 Foto: Visual Hunt SUÍNOS 10/mar 11/mar 14/mar 15/mar 16/mar Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 66,00 66,00 66,00 66,00 66,00 58,00 mar-15 abr-15 mai-15 jun -15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 5,20 5,20 5,20 5,20 5,20 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS Preços estáveis. As ofertas continuam equilibradas com a demanda existente. Nas granjas de São Paulo, a ave terminada segue cotada, em média, em R$2,80/kg. No atacado, porém, as vendas começam a diminuir, com isso, houve queda nos preços. Em uma semana, a carcaça teve redução de 7,1%, estando cotada, em média, em R$3,65/kg. Mesmo com a menor demanda e quedas no atacado, a carne de frango continua competitiva. A diferença entre o preço do quilo do dianteiro bovino e o quilo do frango no atacado está em 52,1% na parcial de março. Na média histórica, esta diferença de preços é de 31,1%. O mercado de ovos continua em alta. A oferta ajustada é o principal motivo. No momento não existem cargas extras sendo disponibilizadas. Nas granjas de São Paulo, o preço da caixa com trinta dúzias teve alta de 3,8%, sendo negociada, em média, por R$82,50. No atacado, o movimento foi semelhante, com a caixa do produto cotada, em média, em R$87,00, uma alta de 3,6% no período. Desde o início do mês a alta acumulada nas granjas e no atacado é de 10,7% e 10,1%, respectivamente. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 mar-15 abr-15 mai-15 jun -15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 79,00 75,00 71,00 67,00 63,00 59,00 55,00 51,00 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 Fonte: Scot Consultoria FRANGO 10/mar 11/mar 14/mar 15/mar 16/mar Granja interior SP - R$/kg 2,80 2,80 2,80 2,80 2,80 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,87 3,83 3,78 3,70 3,65 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria OVO 10/mar 11/mar 14/mar 15/mar 16/mar Atacado SP - R$/30 dúzias 84,00 87,00 87,00 87,00 87,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 79,50 82,50 82,50 82,50 82,50 Fonte: Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Variações dos preços do sebo e couro verde de primeira linha no Brasil Central, em 12 meses. MENOR OFERTA DE COURO CAUSA PRESSÃO DE ALTA NO MERCADO 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 Redução de abate diminuiu oferta de couro no mercado. COURO VERDE ao mesmo período de /3/15 6/4/15 27/4/15 18/5/15 8/6/15 29/6/15 20/7/15 Fonte: Scot Consultoria 10/8/15 31/8/15 Couro 21/9/15 12/10/15 2/11/15 Sebo 23/11/15 14/12/15 4/1/16 25/1/16 15/2/16 7/3/16 Mercado do couro estável em relação à semana anterior. Há menor produção de couro, principalmente devido à redução de abate de bovinos. Contudo, apesar da pressão altista, a menor oferta de couro ainda não teve força para causar alterações nos preços ofertados pelo produto. Algumas indústrias estão ofertando preços acima da referência, porém são casos pontuais. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o preço referência do couro está em R$2,60/ kg, no Brasil Central, considerando o produto de primeira linha. Tal preço é R$0,70 menor em relação ao mesmo período do ano passado. As exportações têm colaborado com o faturamento dos curtumes devido a alta do dólar, que está cerca de 23,0% maior em relação SEBO Mercado do sebo com preços firmes nessa semana. Tanto no Sul do país quanto no Brasil Central os preços permanecem estáveis em relação à semana passada. O menor abate de animais tem gerado menor produção de sebo. Assim como no mercado do couro, essa diminuição na produção não teve força para alterar o preço ofertado pelo quilo do sebo. Com a desvalorização do óleo de soja, o sebo tem perdido espaço no setor de biodiesel, e esse movimento vem exercendo pressão baixista sobre as cotações. TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 17-mar 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 16-mar 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 15-mar 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 14-mar 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 13-mar 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 RS 15

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17 MERCADO FUTURO MERCADO FUTURO NA SEMANA TABELA 1. Diferencias de base. LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br Região Hoje 7 dias 30 dias 365 dias A situação no mercado físico permanece a mesma, mas agora a queda de braço está mais intensa. As escalas permanecem em níveis muito apertados e nas grandes indústrias, que pressionam o mercado com preços menores, essa realidade é ainda mais evidente. Escalas incompletas, pulos no abate são comuns e ainda assim, existem casos de indústrias precisando de bois para o abate do dia seguinte. Ocorre que essa situação apertadíssima nas escalas ainda não foi suficiente para que as indústrias mudem a postura e retomem os preços antigos, pelo contrário, a diminuição de negócios nas máximas do indicador, causou até uma queda de preços no Índice Esalq, que terminou a semana passada em R$156,82/@ e veio para R$154,70/@ no dia 16/3. A diminuição de negócios na banda de cima dos preços em São Paulo pode ser explicada pelo alargamento ainda maior dos diferenciais de base, sobretudo com o Mato Grosso do Sul, que durante essa semana atingiu sua máxima nos últimos anos. Acompanhe na tabela 1. Durante a semana, o diferencial de base entre Campo Grande e São Paulo alcançou incríveis 12,5%, contra cerca de 3,5% há um ano. Como já abordamos algumas vezes nesse espaço, há motivos para o alargamento dos diferenciais, notadamente o aumento da pauta, maior dificuldade em recuperação do ICMS e o fato de o maior parque exportador estar em São Paulo. Os níveis atuais, no entanto, são tão grandes que mesmo considerando nenhuma recuperação de ICMS ainda é mais interessante bois de fora de São Paulo, dessa forma muitas indústrias menores redirecionam suas compras para fora do estado e o volume de negócios nos preços máximos, diminui na praça paulista. De toda forma o mercado futuro reagiu negativamente à essa realidade com os contratos futuros devolvendo grande parte da recuperação de preços ocorrida na semana passada. O contrato de mar/16 que fez máxima de R$156,95/@, no início da semana é cotado agora a R$153,85/@, o maio fez máxima a R$155,99/@ e está atualmente no R$152,80/@, outubro na máxima estava em R$164,75/@ e agora está em R$161,10/@. Nessa briga atual, os pecuaristas apostam no enxugamento da oferta de carne causado pela diminuição dos abates e estão escorados na boa condição das pastagens, já a indústria aguentou a diminuição das escalas e aposta que esse acúmulo de animais não abatidos virá ao mercado mais dia menos dia. Diante dos altos custos de ociosidade da indústria frigorífica, e do baixo custo de manutenção dos animais nas pastagens, essa balança continua pendendo para o lado do pecuarista, vamos ver por quanto tempo vai durar a queda de braço. Triângulo Mineiro -9,03% -8,39% -5,73% -5,60% Campo Grande-MS -11,03% -10,08% -9,57% -3,38% Dourados-MS -9,53% -9,59% -10,02% -3,18% Goiânia-GO -10,05% -8,51% -6,72% -5,66% Rio Verde-GO -9,55% -9,11% -6,59% -5,27% Cuiabá-MT -14,98% -13,24% -14,44% -8,42% Colíder-MT -18,82% -18,44% -17,08% -10,85% FONTE: Haitong TABELA 2. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista. MERCADO FUTURO INDICADOR* DATA mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 R$/@ US$/@ 16/03/16 154,99 154,00 153,56 154,84 154,88 157,55 154,700 41,26 15/03/16 155,92 155,30 154,48 155,65 155,64 158,33 155,370 41,37 14/03/16 156,01 155,55 154,90 156,07 156,06 158,76 155,780 42,74 11/03/16 156,12 156,00 154,99 156,16 156,15 159,00 156,820 43,52 10/03/16 155,01 154,79 154,15 155,44 155,50 158,40 156,310 42,92 * Índice ESALQ FONTE: BVMF/CEPEA 17

18 Neste livro, apresentamos tudo que foi discutido durante o Encontro, a respeito de ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, CRIA e PECUÁRIA LEITEIRA, de forma clara e objetiva. Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira, entre outros. DOSES MEDIDAS DE INFORMAÇÃO PARA O PROGRESSO DA PECUÁRIA NACIONAL PARA ADQUIRIR ACESSE LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR OU LIGUE

19 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/T R$/KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE SOJA GO 880,00 0,88 89,0 988,76 46, ,49 80, ,96 FARELO DE SOJA MG 940,00 0,94 89, ,18 46, ,04 80, ,22 FARELO DE SOJA MS 1.058,95 1,06 89, ,83 46, ,59 80, ,29 FARELO DE SOJA MT 1.050,00 1,05 89, ,78 46, ,73 80, ,72 FARELO DE SOJA PR 1.058,95 1,06 89, ,83 46, ,59 80, ,29 FARELO DE SOJA RO 1.120,00 1,12 90, ,44 46, ,31 80, ,56 FARELO DE SOJA RS 1.080,00 1,08 89, ,48 46, ,01 80, ,85 FARELO DE SOJA SP 910,00 0,91 89, ,47 46, ,77 80, ,09 CASCA DE SOJA GO 300,00 0,30 87,0 344,83 11, ,80 61,0 565,29 CASCA DE SOJA MG 310,00 0,31 87,0 356,32 10, ,22 60,0 593,87 CASCA DE SOJA MT 300,00 0,30 87,0 344,83 10, ,28 60,0 574,71 CASCA DE SOJA RS 379,40 0,38 87,0 436,09 10, ,92 60,0 726,82 CASCA DE SOJA SP 330,00 0,33 87,0 379,31 10, ,10 60,0 632,18 CAROÇO DE ALGODÃO BA 750,00 0,75 88,0 852,27 23, ,99 96,0 887,78 CAROÇO DE ALGODÃO GO 600,00 0,60 88,0 681,82 23, ,80 97,0 702,91 Fonte: Scot Consultoria 19

20 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 14 de março MINISTRA SE DIZ A FAVOR DE PRORROGAÇÃO DO PRAZO DO CAR. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, se disse favorável a mais uma prorrogação do prazo de realização do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A data final é 5 de maio, de acordo com o Código Florestal. Durante evento em que comentou os dados da safra brasileira de grãos, atualizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no dia 10/3, Kátia avaliou que muitos produtores ainda não aderiram ao CAR pelo que chamou de "problemas localizados". Dia 16 de março SÃO FÉLIX DO XINGU É PIONEIRO EM AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO. Dono do maior rebanho bovino brasileiro, com 2,2 milhões de cabeças, São Félix do Xingu, no Pará, é o primeiro município do país a criar um comitê local do Plano de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) e a pedir o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para planejar suas ações. Dia 15 de março PASTAGENS: ANTECIPAR OU NÃO AS COMPRAS DE ADUBOS? A degradação das pastagens resulta em queda acentuada da capacidade de suporte e do ganho de peso vivo dos animais a cada ano de utilização. Portanto, para um bom resultado na produtividade é necessário realizar a reforma. 20

21 21

22 ENTREVISTA NETO SARTOR é zootecnista formado pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, com mestrado em produção animal focado em nutrição de ruminantes. Fundador e diretor da Brasil Beef Consultoria. A PARTIR DE QUAL PONTO O AUMENTO DO PESO DA CARCAÇA DO BOVINO CONFINADO COMEÇA A DAR PREJUÍZO? Neto será um dos palestrantes do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, cujo título da palestra será: Terminação: produzir mais arrobas pode ser a solução. Neto Sartor é zootecnista formado pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, com mestrado em produção animal focado em nutrição de ruminantes, cujo trabalho foi desenvolvido com confinamento de bovinos de corte também pela UEL. Fundador e diretor da Brasil Beef Consultoria, empresa que atua na intensificação da produção de bovinos de corte em pastagens e/ ou confinamento. Presta consultoria à pecuaristas e empresas em diferentes estados do Brasil. Neto será um dos palestrantes do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, que acontece de 12 a 15 de abril, em Ribeirão Preto-SP e no Confinamento Monte Alegre, em Barretos-SP. Para mais informações acesse confinamentoerecria.com.br ou ligue para

23 ENTREVISTA NETO SARTOR é zootecnista formado pela Universidade Estadual de Londrina - UEL, com mestrado em produção animal focado em nutrição de ruminantes. Fundador e diretor da Brasil Beef Consultoria. CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA: Scot Consultoria: Em sua opinião, qual o peso ideal de abate de animais confinados no cenário atual do mercado pecuário? Há grandes diferenças na recomendação, em relação aos anos anteriores? Neto Sartor: Essa é a grande pergunta a ser respondida e infelizmente não há um número mágico. A resposta para isso depende de diversos fatores como raça dos animais, nível de energia das dietas, preço da tonelada de matéria seca da dieta, preço de venda dos animais terminados, preço da reposição, entre outras coisas. Estamos desenvolvendo um trabalho (liderado pelos pesquisadores Flavio e Gustavo, do APTA) e compilando resultados de uma grande base de dados no Brasil, da qual faço parte, avaliando o comportamento de produção de animais Nelore, no intuito de traçar uma curva de comportamento da transferência de peso vivo em carcaça por fase de confinamento. Com a curva de produção de carcaça e a de comportamento do consumo de matéria seca (que é mais conhecida) em mãos, poderemos olhar ano a ano, o valor investido em comida e o retorno em peso líquido para assim determinar esse ponto. Scot Consultoria: A partir de qual ponto o aumento do peso da carcaça do animal confinado começa a dar prejuízo? Neto Sartor: A resposta para essa questão está relacionada com a anterior. Digamos que em determinada fase, já bem no final do confinamento e com muitos dias de cocho, nossos animais estejam comendo 10kg de matéria seca a um custo de R$620,00 por tonelada em um confinamento que possui R$1,25 de custo operacional por dia. O ponto de equilíbrio nesse caso, considerando o preço do boi gordo em " A resposta para isso depende de diversos fatores como raça dos animais, nível de energia das dietas, preço da tonelada de matéria seca da dieta, preço de venda dos animais terminados, preço da reposição, entre outras coisas. R$155,00 por arroba (R$10,33/kg de carcaça) seria de 0,721kg de carcaça por dia. Pelas recentes pesquisas relacionadas a esse tema, sabemos que esse ganho de carcaça estaria ocorrendo entre 120 e 150 dias de confinamento para os animais Nelore inteiros, entretanto, fica bastante evidente que se o custo da dieta, do operacional ou do boi gordo fossem diferentes, esse ponto de equilíbrio mudaria. Scot Consultoria: Quais os temas que o senhor abordará em sua palestra durante o Encontro de Confinamento da Scot Consultoria? Neto Sartor: Falarei sobre o a evolução do peso de abate no Brasil, da tendência que seguimos e aonde podemos chegar. Na sequência, apresentarei dados científicos sobre o alongamento do tempo de confinamento e aumento no peso de abate correlacionando com dados financeiros. Para concluir, mostrarei dados reais de clientes que atendo onde fizemos isso no ano passado, mostrando os números que são observados na pratica quando aplicamos tais conceitos. " 23

24 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br Foto: Visual Hunt Edição : Bela Magrela PRESSÃO DE BAIXA SOBRE OS PREÇOS DO FARELO DE SOJA A tonelada está cotada, em média, em R$1.151,00, sem o frete, em São Paulo. FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço médio do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete , , , , , , , , ,00 950, ,00 mar/15 MÉDIA = 1.211,31 / TONELADA 1.136,73 abr/ ,43 994,57 mai/15 jun/ ,00 jul/ , , , , , , ,13 FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: arrobas de boi gordo por tonelada farelo de soja em São Paulo. ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/ ,49 mar/16 Em São Paulo, o preço médio do farelo de soja caiu 7,7% em março, em relação a fevereiro deste ano. As cotações têm acompanhado os recuos verificados para a soja grão no mercado interno, com o avanço da colheita no país e quedas do dólar. A tonelada do farelo está cotada, em média, em R$1.151,49, sem o frete, no estado. O menor valor encontrado foi R$910,00 por tonelada. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 7,41 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo de soja. O poder de compra do pecuarista em relação ao insumo melhorou 8,2% em março, em relação a fevereiro último, mesmo com a pressão de baixa no mercado do boi gordo ao longo do mês. Frente a março do ano passado, a relação de troca também está mais favorável este ano. São 6,8% ou 0,54 arroba a menos para a compra da mesma quantidade de farelo. Em curto prazo, a expectativa é de mercado mais frouxo. Quedas nos preços do farelo não estão descartadas. 9,50 9,00 8,50 8,00 7,50 7,00 6,50 MÉDIA = 8,14 ARROBAS DE BOI GORDO / TONELADA DE FARELO DE SOJA 7,94 mar/15 7,55 abr/15 7,01 mai/15 6,73 jun/15 7,51 jul/15 8,46 ago/15 9,31 9,20 set/15 out/15 8,95 8,91 nov/15 dez/15 8,83 jan/16 8,06 fev/16 7,41 mar/16 24

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26 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br VENDAS DE FERTILIZANTES AUMENTARAM NO PRIMEIRO BIMESTRE DE 2016 No acumulado do período as vendas aumentaram 10,8% em relação a De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), em fevereiro deste ano foram entregues ao consumidor final 2,17 milhões de toneladas de fertilizantes. O volume foi 4,8% maior que o entregue em janeiro deste ano. Em relação a fevereiro de 2015, as vendas aumentaram 18,2%. A demanda maior neste momento é principalmente para a cana-de-açúcar e culturas de segunda safra. A melhora no poder de compra dos agricultores, com as recentes quedas nos preços dos adubos no mercado interno colaborou para esta maior movimentação no início do ano. No acumulado de janeiro e fevereiro de 2016 as vendas totalizaram 4,25 milhões de toneladas de adubos, 10,8% mais que em igual período do ano passado. Do lado da produção, houve queda de 8,6% no volume de adubos produzido no país no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 1,39 milhão de toneladas. Esta queda foi compensada pelo aumento das importações. Nos dois primeiros meses do ano, o Brasil importou 3,03 milhões de toneladas de adubos, 15,0% mais na comparação com o primeiro bimestre de Com relação aos preços, existe certa pressão de baixa no mercado interno, com o dólar recuando e quedas nas cotações dos adubos no mercado internacional. Porém, a demanda interna firme tem limitado os recuos. FIGURA 1. Volume de fertilizantes entregue ao consumidor final no Brasil, em milhões de toneladas. 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 janeiro fevereiro março abril maio junho julho agosto Fonte: Anda / Compilado pela Scot Consultoria setembro outubro novembro dezembro Tabela 1. Cotações Foto: VisualHunt R$ / saca disponível Edição: Bela Magrela Soja (60kg) RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães 16/03/16 72,00 70,00 69,00 64,00 61,00 64,00 67,00 15/03/16 71,00 69,00 69,00 63,00 60,00 63,00 66,50 14/03/16 69,00 68,00 68,00 62,00 60,00 62,00 64,50 11/03/16 69,00 68,00 68,00 62,50 60,00 62,00 63,50 Milho (60kg) R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Rondonópolis Uberlândia 16/03/16 43,00 43,00 45,00 43,00 32,00 39,00 46,00 38,00 44,00 15/03/16 43,00 43,00 44,50 42,00 32,00 39,00 46,00 38,00 43,00 14/03/16 43,00 42,00 44,50 42,00 31,50 39,00 46,00 37,00 43,00 11/03/16 43,00 42,00 44,50 42,00 31,00 39,00 46,00 37,00 42,00 26

27 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA BELO HORIZONTE-MG A oferta é pequena na região, entretanto, o baixo escoamento da carne, gera redução nos abates por parte dos frigoríficos, ajustando o mercado. Após pressão de queda por parte dos frigoríficos, que resistem em pagar mais pela arroba, os preços começam a se regularizar devido às baixas negociações. Em trinta dias houve desvalorização de 0,7% nas cotações. O preço de referência está em R$149,00/@, a prazo. Fazendo a mesma comparação para a vaca gorda, a desvalorização foi de 1,4% no período e TABELA 1. Cotação do boi gordo em Belo Horizonte-MG, em R$/@, a prazo. o preço de referência está em R$140,00/@, nas mesmas condições. A oferta é pequena na região, entretanto, o baixo escoamento da carne, gera redução nos abates por parte dos frigoríficos, ajustando o mercado. As escalas das indústrias estão em torno de três dias úteis, em média. O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -4,2%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Belo Horizonte-MG. 151,00 149,00 147,00 145,00 143,00 141,00 139,00 137,00 135,00 133,00 131,00 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 mínimo média máximo jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 FIGURA 2. Diferencial de base nas 31 praças pesquisadas. Alagoas RS Pelotas (kg) RS Oeste (kg) BA Sul BA Oeste SC Oeste PR Noroeste SP Araçatuba SP Barretos RJ ES MA Oeste MG Norte MG BH MG Sul GO Reg. Sul GO Goiânia MG Triângulo TO Sul MS C. Grande MS Dourados TO Norte PA Paragominas MS Três Lagoas PA Marabá MT Cuiabá MT Sudeste PA Redenção MT Sudoeste MT Norte RO Sudeste RAISSA PALLONE é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria. rp@scotconsultoria.com.br Cotação mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 Mínimo 132,00 136,00 137,00 137,00 135,00 135,50 138,00 143,00 145,00 145,00 146,00 150,00 148,00 Média 135,14 139,20 138,08 137,74 135,98 136,83 139,83 144,55 145,76 145,40 148,68 150,00 149,08 Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela Máximo 136,00 140,00 139,00 138,00 137,00 137,50 143,00 145,00 146,50 146,00 150,00 150,00 150,00 Média do período = 142, ,0% -20,0% -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0%

28 FIQUE SABENDO Por Rafael RIbeiro ALTA DE PREÇOS DO LEITE NO MERCADO SPOT Por Raissa Pallone QUEDA NA PRODUÇÃO DE CAROÇO DE ALGODÃO Por Juliana Pila QUEDA NOS PREÇOS DOS LÁCTEOS NO MERCADO INTERNACIONAL Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela No mercado spot, ou seja, o leite comercializado entre as indústrias, os preços do leite subiram em março. As cotações estão firmes e em alta desde a primeira quinzena de dezembro do ano passado, corroborando com o cenário de produção em queda e maior concorrência entre os laticínios. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, o preço médio ficou em R$1,318 por litro, uma alta de 5,4% em relação a segunda quinzena de fevereiro deste ano. O preço máximo foi de R$1,420 por litro. Em relação a março do ano passado, o leite spot subiu 31,7% no estado. Em Minas Gerais, o preço médio ficou em R$1,327 por litro, um aumento de 8,7% em relação a quinzena anterior. Em curto prazo não estão descartados altas de preços no mercado spot. Para o produtor, a expectativa também é de mercado firme e preços do leite em alta em curto e médio prazos. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou em março o sexto levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos 2015/16. Para o algodão, a expectativa é de queda de 2,5% na área plantada no país, em relação à safra passada, totalizando 952,10 mil hectares. A área foi revisada para baixo em relação ao relatório passado, quando foram estimados 959,20 mil hectares com a cultura. A produção nacional de algodão em pluma está estimada em 1,49 milhão de toneladas em 2015/16, 4,3% menos que o colhido na temporada passada. A produção de caroço de algodão está estimada em 2,25 milhões de toneladas, frente as 2,35 milhões de toneladas colhidas anteriormente. É o segundo ano consecutivo de redução da área plantada e menor disponibilidade de pluma e caroço de algodão no país. A demanda mundial firme e a menor oferta no Brasil são fatores de sustentação das cotações nesta temporada, mas vai depender do câmbio. Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela No leilão de número 160 da plataforma Global Dairy Trade (GDT), realizado no dia 15 de março, os produtos lácteos terminaram cotados, em média, em US$2,19 mil por tonelada. Em relação ao evento anterior, houve redução de 2,8% nos preços. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o preço médio caiu 30,2%. No caso do leite em pó, a cotação média ficou em US$1,97 mil por tonelada, uma queda de 0,8% frente ao leilão da primeira quinzena do mês. Em relação a março do ano passado, o leite em pó está custando 32,7% menos. O principal motivo dos recuos nos preços continua sendo a retração da demanda. 28

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