BOI & COMPANHIA CONFIRA A ENTREVISTA DE ALCIDES TORRES SOBRE A PECUÁRIA EM 2017 E AS EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS. Informativo Pecuário Semanal

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1 BOI & COMPANHIA 1230 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Mídias Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Mercado Futuro 17 Clima 18 Insumos 20 Conjuntura 22 Relação de troca com insumos 24 Agricultura 25 Estatísticas da Pecuária 26 Fique Sabendo Ano a 23 de abril de 2017 CONFIRA A ENTREVISTA DE ALCIDES TORRES SOBRE A PECUÁRIA EM 2017 E AS EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS Melhor que a europeia, australiana e norte americana, a pecuária brasileira possui um sistema racional de produção no campo, respeitando o meio ambiente e o bem estar animal. PÁGINA 20 MERCADO DE REPOSIÇÃO: Compradores na retranca PÁGINA 6 RELAÇÃO DE TROCA: Paraná PÁGINA AGRICULTURA: Conab estima safra brasileira em 227,93 milhões de toneladas de grãos em 2016/2017 PÁGINA 9 24 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA: PÁGINA Mercado do boi gordo firme no Triângulo Mineiro 25

2 MERCADO BRENO DE LIMA é zootecnista e analista da Scot Consultoria bl@scotconsultoria.com.br MERCADO DO BOI GORDO GANHANDO FIRMEZA Mercado do boi gordo se recupera e ganha sustentação na semana. Na maioria das praças há dificuldade de aquisição de matéria-prima, uma vez que os pecuaristas resistem para entregar suas boiadas, o que gera uma retração nas escalas de abate. Com as escalas mais apertadas, já é possível observar algumas empresas ofertando preços maiores para a arroba do animal terminado em relação à semana anterior. Outro fator a ser destacado é que com a volta da cobrança do Funrural, há muita especulação e certa resistência dos pecuaristas na hora das negociações. Porém, a cobrança do Funrural foi declarada constitucional e já está sendo exercida em todo o Brasil. Para o curto prazo ter cautela e observar as variações do mercado é fundamental, uma vez que ainda há ampla variação nos preços ofertados e nos aproximamos da transição entre safra e entressafra. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 148,00 146,00 144,00 142,00 140,00 138,00 136,00 10/3 13/3 14/3 15/3 16/3 17/3 20/3 21/3 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 22/3 Peça 06/04/17 07/04/17 10/04/17 11/04/17 12/04/17 Traseiro 1x1 11,15 11,25 11,50 11,50 11,50 Dianteiro 1x1 7,60 8,10 8,00 8,00 8,00 Ponta agulha charque 6,73 6,73 7,20 7,20 7,20 Traseiro avulso 10,98 11,20 11,30 11,30 11,30 Dianteiro avulso 7,43 7,60 7,60 7,60 7,60 Boi casado (capão) 9,21 9,50 9,62 9,62 9,62 Vaca casada 8,40 8,50 8,50 8,50 8,50 Boi casado (inteiro) 8,86 9,00 9,02 9,02 9,02 Equiv. Físico Boi 138,20 142,43 144,23 144,23 144,23 Equiv. Físico Vaca 126,00 127,50 127,50 127,50 127,50 Equivalente Scot Boi 145,71 149,94 151,74 151,74 151,74 23/3 24/3 27/3 28/3 29/3 30/3 31/3 3/4 4/4 5/4 6/4 7/4 10/4 11/4 12/4 FIGURA 2. Traseiro avulso, R$/kg, à vista. TABELA 2. Boi gordo internacional. País 12,60 12,40 12,20 12,00 11,80 11,60 11,40 11,20 11,00 10,80 dez/16 US$/@ Brasil 48,41 Argentina 57,10 Uruguai 47,10 Paraguai 45,90 Austrália 69,60 Irlanda 60,90 Estados Unidos 70,60 jan/17 FEV/17 mar/17 abr/17 Scot Consultoria 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 12/4/17 138,00 138,00 132,00 135,00 132,00 128,00 123,00 124,00 129,00 128,00 127,00 4,80 4,70 135,00 138,00 120,50 11/4/17 137,00 137,00 132,00 134,00 130,00 127,00 122,00 124,00 129,00 128,00 127,00 4,80 4,70 136,00 138,00 120,00 10/4/17 137,00 137,00 132,00 134,00 130,00 127,00 122,00 124,00 129,00 128,00 127,00 4,80 4,70 135,00 138,00 120,00 7/4/17 136,78 136,78 128,96 129,94 129,94 127,01 122,13 123,10 127,01 127,01 127,01 4,69 4,69 134,83 137,76 120,17 6/4/17 136,78 136,78 128,96 128,96 128,96 127,01 122,13 124,08 127,01 127,01 127,01 4,69 4,69 133,85 139,71 120,17 Variações (em R$ nominais) Semana -0,2% -0,2% 2,4% 6,3% 2,4% 0,8% 0,7% -0,1% 1,6% 0,8% 0,0% 2,3% -3,9% 0,1% -1,2% 0,3% Mês -6,4% -6,4% -3,6% -2,2% -4,3% -6,6% -6,1% -5,3% -4,4% -5,2% -5,9% -4,0% -6,0% -5,6% -3,5% -4,4% Ano -11,8% -12,4% -10,2% -10,0% -10,2% -14,1% -12,8% -12,7% -9,8% -10,5% -11,2% -11,1% -13,0% -8,8% -10,4% -10,1% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 12/4/17 122,00 122,00 122,00 141,50 154,50 127,00 156,50 123,00 123,00 127,00 121,00 119,00 123,50 117,00 133,00 135,00 11/4/17 122,00 122,00 122,00 141,50 154,50 126,00 156,50 123,00 123,00 127,00 120,00 119,00 123,00 117,00 133,00 135,00 10/4/17 122,00 122,00 122,00 141,50 155,00 126,00 156,00 123,00 123,00 127,00 120,00 119,50 122,00 117,00 133,00 134,50 7/4/17 122,13 122,13 122,13 140,69 151,44 123,10 156,32 123,10 121,15 127,01 120,17 118,22 122,13 117,24 130,92 134,83 6/4/17 122,13 122,13 122,13 140,69 151,44 123,10 156,32 123,10 121,15 126,03 120,17 117,24 121,15 117,24 130,43 134,83 Variações (em R$ nominais) Semana -0,1% -0,1% -0,1% 0,6% 2,0% 3,2% 0,1% -0,1% 1,5% 0,8% 0,7% 1,5% 2,8% -0,2% 3,1% 0,1% Mês -4,7% -6,2% -6,2% -5,0% -0,3% -1,6% -2,2% -2,4% -1,6% -1,6% -5,5% -6,3% -2,8% -6,4% -5,0% -3,6% Ano -10,9% -11,6% -12,2% -9,9% -6,4% -12,4% -7,9% -9,6% -8,9% -8,6% -5,5% -15,0% -10,5% - -10,1% -12,9% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Breno de Lima, Diana Cifuentes, Felippe Reis, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana Pila, Marco Silva, Marina Zaia, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. Scot Consultoria 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 12/4/17 128,00 128,00 122,00 125,00 122,00 117,00 113,50 114,50 119,00 117,00 120,00 4,55 4,50 130,00 127,00 112,50 11/4/17 128,00 128,00 122,00 124,00 122,00 117,00 113,50 114,50 119,00 117,00 120,00 4,55 4,50 130,00 127,00 112,50 10/4/17 127,00 127,00 122,50 124,00 122,00 117,00 113,00 114,50 119,00 117,00 120,00 4,60 4,50 130,00 127,00 112,50 7/4/17 127,01 127,01 122,13 120,17 122,13 117,24 112,36 113,33 117,24 116,26 118,22 4,49 4,45 130,92 127,01 112,36 6/4/17 127,99 127,99 122,13 119,19 121,15 117,24 112,36 114,31 117,24 115,29 120,17 4,45 4,35 129,94 127,01 112,36 Variações (em R$ nominais) Semana -0,7% -0,7% -0,1% 6,6% 2,4% -0,2% 1,0% 0,2% 1,5% 1,5% -0,1% 2,2% 1,1% -0,7% 0,0% -0,7% Mês -7,2% -7,2% -7,6% -3,8% -4,7% -8,6% -5,4% -4,6% -5,6% -5,6% -7,0% -3,2% -4,3% -5,8% -4,5% -7,8% Ano -12,9% -13,5% -11,6% -12,0% -9,0% -15,8% -14,0% -15,8% -11,9% -13,3% -11,8% -12,5% -13,5% -9,1% -12,4% -10,0% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 12/4/17 117,00 118,00 113,50 132,50 150,00 115,50 151,50 113,50 115,00 121,50 114,50 109,50 114,00 111,50 122,00 125,00 11/4/17 117,00 118,00 113,50 132,50 150,00 115,50 151,50 113,50 115,00 121,50 114,50 109,50 113,50 111,50 122,00 125,00 10/4/17 117,00 118,00 113,50 132,50 150,00 115,00 151,50 113,50 115,00 121,50 114,50 109,50 112,50 111,00 122,00 125,00 7/4/17 116,75 118,22 113,33 132,87 146,55 115,29 151,44 113,33 112,36 121,15 114,31 108,45 112,36 111,38 122,13 124,08 6/4/17 116,26 118,22 114,31 132,87 146,55 115,29 151,44 113,33 112,36 120,17 114,31 107,47 112,36 111,38 122,13 124,08 Variações (em R$ nominais) Semana 0,6% -0,2% -1,6% -0,3% 2,4% 0,2% 0,0% 0,2% 2,3% 1,9% 0,2% 1,9% 2,4% 0,1% -0,1% 0,0% Mês -6,4% -6,3% -7,7% -4,0% 1,4% -2,9% -2,3% -4,6% -2,5% -0,4% -5,4% -5,6% -3,4% -7,1% -6,9% -4,6% Ano -9,3% -9,2% -13,4% -9,9% -1,3% -12,5% -8,2% -11,3% -8,0% -8,0% -5,4% -17,0% -10,9% - -12,9% -10,7% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Scot Consultoria 4

5 TWITTER FACEBOOK INSTAGRAM Inicialmente o principal motivador do confinamento era a alta de preços no segundo semestre. Neto Sartor A maior variação de resultados no confinamento está na compra e venda de animais. João Paulo Bastos Se não tivermos o bom envolvimento de toda a equipe não conseguimos tirar o melhor da gestão. André Perrone Reis Dia 04 de abril CUSTOS DE PRODUÇÃO DA PECUÁRIA LEITEIRA CAÍRAM POR JULIANA PILA Os custos de produção da pecuária leiteira caíram em março. Foi o segundo mês consecutivo de alívio no bolso do pecuarista. Segundo o Índice Scot Consultoria, o recuo foi de 2,6% em relação a fevereiro deste ano. As quedas nos preços dos combustíveis/lubrificantes, dos alimentos concentrados energéticos e proteicos e dos suplementos minerais explicam o cenário. Na comparação com março do ano passado, os custos de produção da atividade caíram 1,2%. A queda nos custos de produção somada as altas no preço do leite ao produtor melhoraram a margem da atividade leiteira nos dois últimos meses. Gustavo Aguiar (Scot Consultoria), Hyberville Neto (Scot Consultoria), Leandro Bovo (Radar Investimentos) e Rafael Ribeiro (Scot Consultoria) foram os palestrantes do bloco sobre o mercado do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria. A família tem que entender que existe um patrimônio a ser cuidado e expandido. Daniel Pagotto AGENDA SCOT PRÓXIMOS EVENTOS SCOT CONSULTORIA Normalmente o pecuarista se lembra da saúde animal quando falta saúde. Amauri Alfieri EVENTOS LOCAL DATA Scot Consultoria participará do 9o. Simpósio Técnico da Novilho Bonito-MS 22/04/17 Precoce Carta Leite - Produção brasileira de leite cai pelo segundo ano consecutivo. Scot Consultoria palestrará no II Simpósio Baiano de Produção Animal Encontro dos Encontros da Scot Consultoria Itapetinga-BA 12/05/17 Ribeirão Preto- 03/10/2017 a SP 06/10/ Scot Consultoria 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO BRENO DE LIMA é zootecnista e analista da Scot Consultoria bl@scotconsultoria.com.br TABELA 1. Cotações de cruzamento industrial. COMPRADORES NA RETRANCA Mercado de reposição com poucas movimentações. As incertezas do mercado do boi gordo afastam os negócios e o mercado trava. Foto: Bela Magrela no Confinamento Monte Alegre Edição: Bela Magrela Bezerro - 12 M 270 kg UF R$/cab R$/kg Troca SP 1510,00 5,59 1,51 GO 1250,00 4,63 1,62 MS 1410,00 5,22 1,50 MT 1420,00 5,26 1,42 PR 1670,00 6,19 1,40 Desmama - 8 a 10 M 210 k UF R$/cab R$/kg Troca SP 1310,00 6,24 1,74 GO 1120,00 5,33 1,81 MS 1220,00 5,81 1,73 MT 1140,00 5,43 1,77 PR 1290,00 6,14 1,81 O mercado de reposição está lento. Porém, a oferta de bezerros tem aumentado gradativamente devido ao período de desmama. Entretanto, mesmo com o volume crescente de ofertas, os negócios ocorrem de forma bem tímida. O cenário de incertezas no mercado do boi gordo ainda assusta o recriador, que opta pela retranca. Na média média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisados pela Scot Consultoria a desvalorização semanal foi de 0,5%. As categorias bezerra desmamada (5@) e de doze meses (6@) registraram os maiores recuos. Ambas as categorias tiveram queda de 0,7% em relação à semana anterior. Em São Paulo o bezerro desmamado anelorado (6@), está cotado em R$1.020,00/cabeça. Desde o início do ano houve desvalorização de 13,6%. Na média de todas as categorias de machos e fêmeas anelorados pesquisados pela Scot Consultoria a desvalorização semanal foi de 0,5%. TABELA 2. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 11-abr 5, ,51 360,18 10-abr 5, ,68 370,23 7-abr 5, ,68 368,00 6-abr 5, ,52 363,28 5-abr 5, ,03 369,21 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria Scot Consultoria 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1770,00 1,28 SP 1410,00 1,60 SP 1160,00 1,95 SP 1020,00 2,22 MG 1680,00 1,30 MG 1380,00 1,58 MG 1170,00 1,86 MG 980,00 2,22 GO 1720,00 1,17 GO 1400,00 1,44 GO 1140,00 1,77 GO 990,00 2,03 MS 1680,00 1,27 MS 1400,00 1,52 MS 1180,00 1,80 MS 1040,00 2,05 BA 1780,00 1,26 BA 1510,00 1,49 BA 1200,00 1,87 BA 970,00 2,31 MT 1630,00 1,23 MT 1410,00 1,43 MT 1130,00 1,78 MT 990,00 2,03 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 1830,00 1,28 PR 1560,00 1,50 PR 1310,00 1,78 PR 1160,00 2,01 PA 1550,00 1,31 PA 1300,00 1,56 PA 1100,00 1,85 PA 950,00 2,14 RO 1510,00 1,31 RO 1250,00 1,58 RO 1070,00 1,85 RO 960,00 2,06 TO 1600,00 1,23 TO 1380,00 1,42 TO 1150,00 1,71 TO 1000,00 1,96 MA 1590,00 1,31 MA 1310,00 1,59 MA 1160,00 1,79 MA 1000,00 2,08 RJ 1750,00 1,27 RJ 1430,00 1,56 RJ 1280,00 1,74 RJ 1040,00 2,14 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1600,00 1,41 SP 1180,00 1,92 SP 1000,00 2,26 SP 880,00 2,57 MG 1510,00 1,44 MG 1160,00 1,88 MG 990,00 2,20 MG 840,00 2,59 GO 1540,00 1,31 GO 1130,00 1,78 GO 920,00 2,19 GO 790,00 2,55 MS 1480,00 1,44 MS 1160,00 1,83 MS 1010,00 2,11 MS 900,00 2,37 RS* 1710,00 1,36 RS* 1390,00 1,67 RS* 1140,00 2,04 RS* 980,00 2,37 SC* 1890,00 1,35 SC* 1650,00 1,55 SC* 1350,00 1,89 SC* 1140,00 2,24 BA 1600,00 1,40 BA 1260,00 1,78 BA 950,00 2,36 BA 800,00 2,81 MT 1470,00 1,37 MT 1180,00 1,71 MT 960,00 2,10 MT 850,00 2,37 PR 1640,00 1,42 PR 1310,00 1,78 PR 1120,00 2,08 PR 980,00 2,38 PA 1390,00 1,46 PA 1080,00 1,88 PA 880,00 2,31 PA 760,00 2,67 RO 1360,00 1,46 RO 1050,00 1,89 RO 920,00 2,15 RO 820,00 2,41 TO 1440,00 1,36 TO 1110,00 1,77 TO 890,00 2,21 TO 820,00 2,39 MA 1420,00 1,46 MA 1100,00 1,89 MA 990,00 2,10 MA 850,00 2,45 RJ 1570,00 1,42 RJ 1200,00 1,86 RJ 1070,00 2,08 RJ 910,00 2,45 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1380,00 1,64 SP 1160,00 1,95 SP 910,00 2,48 SP 790,00 2,86 MG 1330,00 1,64 MG 1150,00 1,89 MG 890,00 2,45 MG 750,00 2,90 GO 1270,00 1,59 GO 1040,00 1,94 GO 820,00 2,45 GO 710,00 2,84 MS 1260,00 1,69 MS 1110,00 1,92 MS 870,00 2,45 MS 730,00 2,92 BA 1290,00 1,74 BA 1140,00 1,97 BA 820,00 2,74 BA 700,00 3,21 MT 1230,00 1,64 MT 1010,00 1,99 MT 800,00 2,52 MT 670,00 3,00 PR 1500,00 1,56 PR 1300,00 1,80 PR 1050,00 2,22 PR 920,00 2,54 PA 1210,00 1,68 PA 1030,00 1,97 PA 800,00 2,54 PA 680,00 2,98 RO 1160,00 1,71 RO 980,00 2,02 RO 860,00 2,30 RO 720,00 2,75 TO 1210,00 1,62 TO 1050,00 1,87 TO 880,00 2,23 TO 740,00 2,65 MA 1180,00 1,76 MA 1020,00 2,04 MA 750,00 2,77 MA 700,00 2,97 RJ 1400,00 1,59 RJ 1190,00 1,87 RJ 910,00 2,45 RJ 760,00 2,93 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 300kg NOVILHA 18M 240kg BEZERRA 12M 165kg DESMAMA 8M 135kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1240,00 1,82 SP 1040,00 2,17 SP 780,00 2,90 SP 670,00 3,37 MG 1250,00 1,74 MG 1080,00 2,02 MG 770,00 2,83 MG 640,00 3,40 GO 1140,00 1,77 GO 930,00 2,16 GO 700,00 2,88 GO 610,00 3,30 MS 1180,00 1,80 MS 1000,00 2,13 MS 740,00 2,88 MS 610,00 3,49 RS* 1350,00 1,72 RS* 1170,00 1,99 RS* 870,00 2,67 RS* 760,00 3,06 SC* 1530,00 1,67 SC* 1390,00 1,83 SC* 1070,00 2,38 SC* 900,00 2,83 BA 1220,00 1,84 BA 1040,00 2,16 BA 700,00 3,21 BA 600,00 3,74 MT 1120,00 1,80 MT 900,00 2,24 MT 690,00 2,92 MT 580,00 3,47 PR 1410,00 1,66 PR 1130,00 2,07 PR 940,00 2,48 PR 780,00 2,99 PA 1150,00 1,76 PA 930,00 2,18 PA 680,00 2,98 PA 580,00 3,50 RO 1100,00 1,80 RO 890,00 2,22 RO 730,00 2,71 RO 620,00 3,19 TO 1140,00 1,72 TO 980,00 2,00 TO 800,00 2,45 TO 660,00 2,98 MA 1090,00 1,91 MA 920,00 2,26 MA 670,00 3,10 MA 620,00 3,35 RJ 1320,00 1,69 RJ 1070,00 2,08 RJ 770,00 2,89 RJ 650,00 3,43 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI MARINA ZAIA é médica veterinária e analista da Scot Consultoria m.zaia@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela na fazenda Alta Bagagem Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,38 1,36 1,34 1,32 1,30 1,28 1,26 1,24 1,22 Média = 1,28 1,24 1,24 1,23 1,21 1,21 1,26 1,32 1,30 1,34 1,36 1,35 1,32 1,28 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,64 1,62 Média = 1,51 1,85 1,83 1,82 1,83 1,76 1,74 1,68 1,88 1,81 1,79 1,77 1,20 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 boi magro dez-16 jan-17 média fev-17 mar-17 abr-17 1,60 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 bezerro nov-16 dez-16 média jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 *boi gordo de 16,50@ *boi gordo de 16,50@ PARANÁ Redução de 8,41% no poder de compra do invernista frente ao início do ano. Aumento na demanda por bovinos erados resulta na piora da relação de troca para o invernista. Com a conjuntura de oferta levemente superior à demanda, na média de todas as categorias de machos anelorados analisadas pela Scot Consultoria, houve ajuste negativo de 1,6% no último mês. As incertezas que acompanham o mercado do boi gordo contribuem para diminuir o interesse do pecuarista por animais de reposição, entretanto, há demanda por categorias mais eradas que têm giro mais rápido dentro da fazenda. Destaque para o garrote de 8@ que teve incremento 1,5% no preço desde o começo do ano. Nesse mesmo intervalo, as cotações do boi gordo tiveram queda de 7,1%. Ou seja, a relação de troca está um pouco menos favorável para o invernista. Em janeiro de 2017, era possível adquirir 1,62 garrote de 8@ com a venda de um boi gordo de 16,5@. Atualmente esta relação está em 1,49, piora de 8,41%. FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. 1,62 1,59 1,56 1,53 1,50 1,47 1,44 1,41 1,38 1,41 1,40 1,42 abr-16 mai-16 Média = 1,77 jun-16 1,45 jul-16 1,47 ago-16 1,52 set-16 1,57 1,56 out-16 garrote nov-16 1,61 dez-16 1,62 jan-17 1,57 1,54 *boi gordo de 16,50@ fev-17 mar-17 1,48 abr-17 FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 1,90 1,85 1,80 1,87 abr-16 1,84 mai-16 Média = 2,02 1,92 jun-16 1,99 1,99 jul-16 ago-16 2,06 set-16 desmama 2,09 out-16 2,11 nov-16 média 2,17 2,18 *boi gordo de 16,50@ dez-16 jan-17 2,05 2,05 2,01 fev-17 mar-17 abr-17 Scot Consultoria 9

10 SUCESSO D E BILHETERIA E CRÍTICA Os principais diretores, atores e produtores da atividade de confinamento e recria do país se reuniram no Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria para preparar o roteiro do sucesso dessas atividades no país. CONFIRA AS FOTOS, VÍDEOS E DEPOIMENTOS CLIQUE AQUI Scot Consultoria 10 E VEJA COMO FOI

11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO PREÇOS SOBEM E MARGEM DA INDÚSTRIA SEGUE NAS MÁXIMAS Estoque enxuto ajuda a quebrar sequência de baixa que vinha há algumas semanas Mercado em alta depois de três semanas em queda. A valorização média foi pequena, 0,2%, mas quebra a sequência baixista que vinha desde a segunda quinzena de março. É só a quarta semana, em quinze pesquisadas até agora em 2017, em que o mercado apresenta valorizações. O início de mês certamente tem influência sobre isto, principalmente pelo fato de os estoques de carne estarem curtos. As escalas de abate diminuíram nas últimas semanas diante de tudo que aconteceu, operação da polícia federal, volta do funrural, saída de muitas indústrias das compras e pressão de baixa imposta pelos compradores. O pecuarista recuou nos negócios, mas o preço do boi gordo não subiu. Assim, as margens dos frigoríficos seguem, desde o começo de abril, nas máximas dos últimos quatro anos. Uma indústria paulista que paga ao redor de R$140,00 pela arroba, para este cálculo incluindo o Funrural, fica com uma margem de comercialização de 29,0% na venda da carne sem osso e todos os demais produtos e subprodutos do boi. Isso considerando somente a operação de mercado interno. E as exportações estão menores em volume. A média diária de embarques da primeira semana de abril foi 7,5% menor que a de abril de Em dólares, a tonelada de carne in natura está sendo exportada por um preço 7,4% maior. Em reais, a melhora deste ano chega a quase 20,0%. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,87 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.465,98 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,53 1,02% -1,58% -6,05% Alcatra (miolo) 17,88 2,31% -2,15% -5,60% Alcatra com maminha 16,41 4,80% 3,80% 3,99% Alcatra completa 21,85 1,90% -7,90% -2,96% Capa de filé 11,77 1,29% -0,98% -0,07% Contra filé 18,41 0,82% -4,83% -4,00% Coxão duro 13,83-1,04% -3,57% -3,34% Coxão mole 14,73 0,23% -4,23% -5,96% Cupim 14,79-0,34% 0,23% 5,50% Filé mignon com cordão 25,79 0,00% -0,77% -6,52% Filé mignon sem cordão 28,49 0,83% -0,81% -7,97% Fraldinha 14,69 1,91% -1,67% -4,29% Lagarto 14,09-1,28% -5,90% -4,46% Lombinho 8,52 1,10% -6,45% -16,24% Maminha 17,93 0,19% -3,33% -1,96% Músculo 12,93-3,00% -7,95% -0,27% Paleta com músculo 11,70 0,69% -2,58% -4,96% Paleta sem músculo 12,34 0,60% -0,76% -7,63% Patinho 14,53-1,21% -4,77% -7,10% Peito 11,77-0,88% 0,10% -5,34% Picanha (A) 33,73-3,48% -7,62% 7,49% Picanha (B) 24,28-1,69% -7,32% 4,86% Scot Consultoria 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 19,14 15,73 17,55 16,33 MERCADO SOBE MENOS QUE 2,0% DESDE A VOLTA DO ICMS Repasse dos tributos é limitado pelo consumo TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. O mercado varejista, desde que voltou o ICMS sobre as vendas de carne, acumulou alta de 1,8% em São Paulo. O repasse deste tributo, que gera aumento de custo ao empresário, é modulado pelo poder de compra da população. O consumidor, especialmente em períodos de crise como o atual, é sensível a estes aumentos, o que acaba afetando as vendas, que já não estão boas. No acumulado dos últimos sete dias a valorização nos açougues e supermercados paulistas foi de 1,2%. No Paraná e no Rio de Janeiro a alta foi de 0,4% e em Minas Gerais os preços ficaram estáveis. O consumidor, especialmente em períodos de crise como o atual, é sensível a estes aumentos, o que acaba afetando as vendas, que já não estão boas. Alcatra (miolo) 32,33 32,78 31,56 27,07 Alcatra com maminha 24,21 28,18 29,13 23,39 Contra filé 32,45 31,58 30,05 27,10 Costela 16,82 15,05 11,95 13,79 Coxão duro 24,43 22,13 24,32 25,91 Coxão mole 26,14 22,67 26,55 21,15 Cupim 20,46 18,88 17,51 19,40 Filé mignon com cordão 43,00-38,84 40,66 Filé mignon sem cordão 46,93 39,72 40,06 43,90 Fraldinha 26,95 24,15 19,21 19,53 Lagarto 24,98 21,47 24,26 20,32 Lombinho 20,54 20,80 16,59 19,12 Maminha 31,32 28,74 27,26 27,39 Músculo 21,80 18,62 17,42 17,56 Paleta 19,95 16,06 18,27 16,66 Patinho 26,63 22,54 24,36 20,02 Peito 20,08 14,87 16,77 14,62 Picanha 45,02 42,76 42,15 38,75 VAREJO - CORTES Variação dos preços abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr Acém 18,77 18,49 18,47 18,91 18,19 18,19 18,48 18,31 18,28 18,30 18,08 18,91 18,90-0,1% 0,7% Alcatra (miolo) 34,14 33,25 32,62 31,02 31,42 33,02 34,01 35,07 35,38 35,08 34,88 33,64 32,22-4,2% -5,6% Contra Filé 29,96 29,66 30,24 32,90 29,71 30,22 30,98 31,70 31,30 32,24 31,50 31,48 31,97 1,5% 6,7% Costela 15,92 16,18 16,13 17,31 15,58 15,46 15,83 15,94 16,20 15,99 16,46 17,40 16,76-3,7% 5,3% Coxão duro 23,76 23,78 23,95 24,04 23,89 23,93 24,12 23,93 24,16 23,39 23,36 24,33 23,85-2,0% 0,4% Coxão mole 25,05 24,55 24,20 29,31 24,63 25,20 25,12 25,05 25,13 25,20 25,18 25,54 25,73 0,8% 2,7% Cupim 20,16 19,80 19,76 18,68 19,56 19,14 19,54 20,73 20,84 20,81 20,54 20,31 20,19-0,6% 0,2% Filé mignon com cordão 42,75 43,00 43,00 43,92 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 0,0% 0,6% Filé mignon sem cordão 50,20 48,98 47,43 47,13 47,05 48,84 51,54 53,84 54,39 54,25 53,06 49,87 46,63-6,5% -7,1% Fraldinha 24,22 24,77 24,16 22,55 24,98 24,95 25,09 26,02 26,19 25,72 26,03 24,91 25,81 3,6% 6,5% Lagarto 24,44 24,29 24,18 24,38 26,28 26,57 26,27 24,88 24,83 24,18 24,45 25,61 25,28-1,3% 3,4% Maminha 29,45 29,82 29,11 28,07 29,44 29,93 30,96 32,10 32,66 32,48 32,48 32,00 31,38-1,9% 6,6% Músculo 20,55 21,34 21,41 23,41 21,98 21,78 21,87 22,18 22,51 22,25 21,90 22,43 21,75-3,0% 5,9% Paleta 19,47 19,83 19,49 20,47 18,96 19,04 19,45 19,47 19,29 19,22 19,27 19,74 19,66-0,4% 1,0% Patinho 24,81 24,37 24,22 24,33 24,42 24,54 25,25 25,26 25,47 25,37 25,28 25,98 26,52 2,1% 6,9% Peito 19,89 19,69 19,83 19,95 19,80 20,39 20,57 20,44 20,41 20,44 20,43 20,43 19,89-2,6% 0,0% Picanha 45,71 44,61 44,97 45,22 43,08 41,95 43,29 46,57 48,44 46,87 48,29 45,42 45,00-0,9% -1,5% abr17/ mar17 abr17/ abr16 Scot Consultoria 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO Mercado de suíno vivo tem valorização na semana. Foto nftalliance.com.br Editada por Bela Magrela. O mercado de suíno vivo teve valorização nesta semana. Nas granjas paulistas o animal terminado está cotado, em média, em R$75,00/@, uma alta de 1,4% no período. Houve ligeira melhora na procura por animais para abate, o que deu sustentação às cotações. No atacado, os preços permaneceram estáveis nos últimos sete dias. A carcaça especial está cotada, em média, em R$6,20/kg. Apesar de estarmos na primeira quinzena do mês, os compradores estão cautelosos devido a Fonte: Scot Consultoria Semana Santa, no qual aumenta a concorrência com os pescados. No mais, os compradores seguem controlando os estoques. Com relação às exportações, estas começaram bem o mês de abril. Na primeira semana, a média diária embarcada foi de 3,3 mil toneladas de carne suína in natura, um aumento de 25,7% em relação a média embarcada por dia em igual período do ano passado. Para os próximos dias, os preços no mercado interno devem permanecer estáveis. SUÍNOS 05/abr 06/abr 07/abr 10/abr 11/abr Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 74,00 74,00 74,00 75,00 75,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 6,00 6,20 6,20 6,20 6,20 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 96,00 92,00 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 Fonte: Scot Consultoria set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO O mercado do frango vivo ficou estável nos últimos sete dias. A ave terminada nas granjas de São Paulo está cotada em R$2,50/kg. Apesar da manutenção dos preços na granja, o poder de compra do avicultor em relação ao milho melhorou. Em Campinas-SP, o produtor adquire 5,28 quilos do cereal com o valor de um quilo de frango, uma melhora de 2,5% na semana. Esta é a melhor relação de troca desde o início do ano. No atacado, houve valorização de 1,1% no período. A carcaça está sendo negociada, em média, em R$3,62/kg. As vendas foram mais ativas nos últimos dias. Os frigoríficos anteciparam suas compras em virtude do feriado que se aproxima. Para os próximos dias, o mercado deverá permanecer firme. OVOS Mercado de ovos está firme. A procura está aquecida e a disponibilidade de mercadorias ajustada a este cenário. Nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias está sendo comercializada, em média, em R$92,50, alta de 4,5% em uma semana. No atacado, a valorização foi de 4,3% no período, com a caixa do produto cotada, em média, em R$97,00. Em curto prazo, a expectativa é de preços firmes. Mercado de ovos tem valorização na semana. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 93,00 89,00 85,00 81,00 77,00 73,00 69,00 65,00 61,00 57,00 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 05/abr 06/abr 07/abr 10/abr 11/abr Granja interior SP - R$/kg 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,60 3,62 3,62 3,62 3,62 Fonte: Scot Consultoria OVO 05/abr 06/abr 07/abr 10/abr 11/abr Atacado SP - R$/30 dúzias 94,00 94,00 97,00 97,00 97,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 89,50 89,50 92,50 92,50 92,50 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br MERCADO DO COURO VERDE COM VIÉS DE BAIXA No Brasil Central, o preço do couro verde de primeira linha apresentou queda de 9,1% na comparação anual. FIGURA 1. Preço médio do couro verde de primeira linha no Brasil Central entre janeiro e abril de 2016 e ,80 2,70 2,60 2,50 2,40 janeiro fevereiro março abril COURO O lento escoamento do produto no mercado interno mantém a pressão de baixa no mercado. Porém, mesmo com a demanda fraca, na segunda semana de abril os preços ficaram estáveis. No Brasil Central o couro verde está cotado em R$2,50/kg, considerando o produto de primeira linha. Desvalorização de 7,4% nos últimos trinta dias. No Rio Grande do Sul o couro verde comum está cotado em R$2,45/kg. Para o curto prazo a perspectiva é de que o fraco escoamento do produto mantenha a pressão baixista no mercado. SEBO Após as desvalorizações observadas nas últimas semanas, o mercado do sebo ficou estável nos últimos dias. O aumento da oferta da soja, em decorrência da produção recorde do grão na safra atual, e consequentemente dos subprodutos (farelo e óleo de soja), exerce pressão de queda no mercado do sebo. No Brasil Central a gordura animal está cotada em R$2,00/kg. Frente ao início do ano houve desvalorização de 23,1%. No Rio Grande do Sul o sebo está cotado em R$2,10/kg. Apesar da cotação estável nos últimos dias o viés do mercado se mantém de baixa. Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central RS Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 12-abr 2,00 2,10 2,50 1,95 2,45 11-abr 2,00 2,10 2,50 1,95 2,45 10-abr 2,00 2,10 2,50 1,95 2,45 7-abr 2,00 2,10 2,50 1,95 2,45 6-abr 2,00 2,10 2,50 1,95 2,45 RS Scot Consultoria 15

16 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e sócio diretor da Radar Investimentos lbovo@radarinvestimentos.com.br MERCADO QUERENDO VOLTAR À NORMALIDADE? Após 15 dias em que era difícil até se estabelecer um patamar de referência para as cotações, já que a indústria não queria comprar e o pecuarista também não queria vender, aos poucos esses dois entes voltaram a se falar e os negócios começam a acontecer. Após toda a confusão causada pela sucessão de notícias negativas que afetaram a pecuária no final de março, o mercado aparentemente tenta encontrar um patamar de equilíbrio que possa fazer os negócios voltarem a fluir com maior liquidez. Após 15 dias em que era difícil até se estabelecer um patamar de referência para as cotações, já que a indústria não queria comprar e o pecuarista também não queria vender, aos poucos esses dois entes voltaram a se falar e os negócios começam a acontecer. A consequência de mais de 15 dias de abates muito reduzidos foi um grande enxugamento da carne no mercado interno, fazendo a carne retomar os patamares vigentes antes da operação Carne Fraca. Com a melhora nos preços, logicamente as indústrias, sobretudo as menores que não precisam escoar grandes volumes, acabaram voltando com maior interesse nas compras, porém, encontraram os pecuaristas ainda muito retraídos na venda, sobretudo por conta dos descontos do Funrural. De todo modo a realidade atual é de escalas curtas e oferta retraída, proporcionando alguma retomada de preços no mercado físico. O mercado futuro reagiu bem à essa realidade e o contrato de maio/17 que havia feito mínima de R$131,50/@ no início da semana passada está atualmente em R$136,50/@ (lembrando que os valores negociados na BMF são livres de Funrural, logo a cotação de R$136,50/@ corresponde a um valor de quase R$140,00/@ para descontar o imposto). O contrato de outubro que chegou a fazer mínima em R$137,00/@ está hoje a R$142,50/@. Muita gente tem feito pouco caso dessa recuperação, acreditando que ela deveria ter sido ainda maior, já que ainda não se recuperou os preços vigentes antes do impacto conjunto de Carne Fraca + Funrural + aumento do ICMS em SP fosse sentido, porém, diante do tamanho do estrago em um mercado que já vinha operando em ambiente baixista, essa recuperação é sim relevante. Ainda mais relevante foi o fato de o diferencial de preços maio x outubro ter se mantido estável ao redor de R$6,00 mesmo diante da constante queda de preços no milho por conta da super safra que será colhida. A propósito, vale a pena analisar o impacto que safra de milho e soja terão nos custos da engorda em confinamento ou semiconfinamento para este ano. Na tabela 1 segue resumo da média das projeções de produção até o momento. TABELA 1. Média das estimativas da safra 2016/2017 de nove instituições consultadas pela Radar Investimentos, em milhões de toneladas e hectares. Soja Grão Produção 109,38 Área plantada 33,71 Produtividade 3,27 Exportação 61,90 Milho Produção 1ª safra 31,88 Produção 2ª safra 59,67 Produção total 91,79 Área plantada 1ª safra 5,85 Área plantada 2ª safra 11,11 Produtividade 2ª safra 5,36 Importação 0,96 Exportação 28,58 Estoque 12,98 TABELA 2. Mercado futuro do boi gordo na BVMF - R$/@, à vista. MERCADO FUTURO Fonte: Compilado por Radar Investimentos. INDICADOR* fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ESALQ US$ 11/04/17 136,20 136,06 136,75 138,66 140,02 141,18 136,60 43,370 10/04/17 136,49 136,04 137,29 138,43 139,67 140,74 135,46 43,210 07/04/17 135,70 135,25 136,49 137,61 138,77 139,81 134,72 42,710 06/04/17 135,70 135,25 136,49 137,61 138,77 139,81 132,39 42,090 05/04/17 136,16 134,75 136,00 137,13 138,30 139,35 133,98 43,160 Scot Consultoria 16

17 CLIMA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br CHUVAS EM ABRIL DEVERÃO BENEFICIAR A SEGUNDA SAFRA DE MILHO Em MT e MS estão previstas chuvas entre 25 e 60 milímetros entre os dias 12 e 20 de abril. FIGURA 1. Volumes acumulados de chuvas em abril/17 (acumulado até o dia 11), em milímetros. FIGURA 2. Anomalia de chuvas em abril de 2017 (até o dia 11), em milímetros. Em Minas Gerais, no acumulado até o dia 11, as precipitações não ultrapassaram os 25 milímetros em boa parte do estado. Destacamos a faixa em branco na figura 1 (região Central e Norte de Minas) sem chuvas no período. No Triângulo Mineiro e no Sul de Minas, o cenário foi um pouco melhor. Choveu até 50 milímetros em algumas áreas. No Brasil Central, as chuvas ocorreram em maior volume na parte oeste de Mato Grosso e no sul de Mato Grosso do Sul, beneficiando as culturas de segunda safra ou safra de inverno. Os volumes ficaram entre 50 e 100 milímetros. Já em boa parte de Goiás e no extremo Leste de Mato Grosso as precipitações somaram no máximo 25 milímetros no acumulado de abril. Na figura 2 está o mapa de anomalia de chuvas no país em abril (até o dia 11). Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, além do norte do Tocantins, registraram volumes abaixo da média histórica, com déficits variando de 25 a 50 milímetros. Por outro lado, na região Sul, no sul de Mato Grosso, em partes de São Paulo e na Bahia (região central e sul do estado) as chuvas foram até 50 milímetros acima da normal climatológica. Veja a figura 2. Para meados de abril (entre os dias 12 e 20), estão previstas chuvas na região Norte do país, com volumes de até 150 milímetros no acumulado do período em algumas áreas. As chuvas deverão continuar também em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e partes da região Sudeste do país. Os volumes previstos estão entre 25 e 60 milímetros, conforme a região. Veja a figura 3. Estas precipitações deverão beneficiar o desenvolvimento das lavouras de milho de segunda safra. Fonte: INMET / CPTEC / INPE Fonte: IGES / COLA Fonte: INMET / CPTEC / INPE FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 30 de março e 7 de abril de 2017, em milímetros. Scot Consultoria 17

18 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ARROZ SP 530,00 0,53 91,0 582,42 13, ,14 60,0 970,70 FARELO DE ARROZ MG 900,00 0,90 91,0 989,01 13, ,78 60, ,35 MILHO GRÃO SP 465,00 0,47 88,0 528,41 9, ,82 85,0 621,66 MILHO GRÃO MG 400,00 0,40 88,0 454,55 9, ,59 85,0 534,76 MILHO GRÃO MT 296,67 0,30 88,0 337,13 9, ,00 85,0 396,62 MILHO GRÃO GO 366,67 0,37 88,0 416,67 9, ,33 85,0 490,20 FARELO DE TRIGO SP 445,00 0,45 89,0 500,00 14, ,43 74,0 675,68 FARELO DE TRIGO GO 550,00 0,55 89,0 617,98 15, ,39 74,0 835,10 MELAÇO IN NATURA 1.500,00 1,50 75, ,00 4, ,00 72, ,78 MELAÇO em pó (SP) 1.328,00 1,33 95, ,89 2, ,74 80, ,37 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 600,00 0,60 91,0 659,34 6, ,91 82,0 804,07 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 18

19 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 800,83 0, ,47 28, , ,98 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 1.024,00 1, ,04 38, , ,37 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 821,78 0, ,24 28, ,14 52, ,77 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 982,54 0, ,98 38, ,47 65, ,04 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 720,01 0, ,62 28, ,06 52, ,03 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 853,98 0, ,24 38, ,74 65, ,06 FARELO DE SOJA SP 1.115,07 1, ,88 46, ,66 80, ,10 FARELO DE SOJA MG 1.047,91 1, ,43 46, ,62 80, ,78 FARELO DE SOJA MT 1.135,42 1, ,76 46, ,38 80, ,69 FARELO DE SOJA MS 1.036,07 1, ,12 46, ,71 80, ,16 FARELO DE SOJA GO 1.056,88 1, ,50 46, ,52 80, ,38 FARELO DE SOJA PR 1.037,51 1, ,74 46, ,22 80, ,18 FARELO DE SOJA RO 1.020,00 1, ,33 46, ,77 80, ,67 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 19

20 ENTREVISTA ALCIDES TORRES é engenheiro agrônomo e diretor da Scot Consultoria CONFIRA A ENTREVISTA DE ALCIDES TORRES SOBRE A PECUÁRIA EM 2017 E AS EXPECTATIVAS PARA OS PRÓXIMOS ANOS. Melhor que a europeia, australiana e norte americana, a pecuária brasileira possui um sistema racional de produção no campo, respeitando o meio ambiente e o bem estar animal. Alcides Torres, diretor e consultor de mercado da Scot Consultoria, concedeu entrevista exclusiva para o programa DBO na TV, exibido pelo canal Terraviva, durante o Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria. Anderson Sobrinho: Qual balanço que você faz das exportações? Alcides Torres: As exportações de carne bovina, considerando março de 2016 com março de 2017, caíram ao redor de 11,0%. Essa retração da exportação aconteceu mais em função da queda da produção, não teve relação com a Operação Carne Fraca. É um ciclo. Tanto é que o consumo interno também caiu em função da queda de produção, que é o nosso único número de base. O cálculo é feito através da subtração das exportações frente à produção brasileira e somado às importações, em seguida dividese pela população do país, dessa maneira temos a quantidade de carne disponível. Essa disponibilidade interna caiu em função da queda de produção, e é claro que caindo a produção cai também o volume exportado. A notícia boa é que entre fevereiro de 2017 e março de 2017 as exportações de carne bovina e de frango aumentaram 24,0% e as de suíno 14,0%. Então, no balanço geral, apesar de toda confusão, o resultado foi positivo para as exportações brasileiras de proteína de origem animal. Anderson Sobrinho: E em sua opinião, como deve ficar a exportação depois da operação Carne Fraca? Alcides Torres: Esse caso depende da particularidade de cada empresa. As empresas que trabalham com maior correção e maior cuidado vão sofrer menos do que aquelas que trabalham com menos rigor. Mas de maneira geral, o Brasil é o maior exportador de carne bovina e de carne de frango, e o quarto na exportação de carne de suíno. Acredito que passada essa turbulência recuperaremos nosso desempenho e apresentaremos números fabulosos em Anderson Sobrinho: Quais são as consequências dessa operação para cadeia produtiva? Alcides Torres: Do meu ponto de vista, acho a operação muito boa porque ela acaba disciplinando o setor. Isso é bom para os negócios, tanto para os compradores do exterior quanto para a população brasileira. Porque estamos tirando os profissionais ruins de maneira pública, seria pior se tivéssemos ocultado esse fato. Anderson Sobrinho: Como o setor deve se recuperar depois disso? Alcides Torres: O setor vai seguir normalmente o próprio ciclo de preços pecuários. Devemos ter uma depressão de preços na boca da seca, a falta de oferta no segundo semestre deve fazer com que os preços se recuperem, dentro do ciclo normal... Isso se não levarmos nenhum outro susto por aí (risos). Anderson Sobrinho: Como pecuarista recebeu essa notícia da porteira pra dentro? Alcides Torres: O pecuarista, que não tem nada Scot Consultoria 20

21 ENTREVISTA ALCIDES TORRES é engenheiro agrônomo e diretor da Scot Consultoria a ver com essa história, porque está fazendo seu trabalho de maneira perfeita, dentro do que a natureza permite, se comportou muito bem. Ele foi solidário com a cadeia da carne e não solidário com os criminosos. Ou seja, o pecuarista cumpriu sua tarefa. Ele já está bastante evoluído e percebeu que essa notícia prejudicaria o setor. Agora a resposta dos frigoríficos foi derrubar R$10,00 o preço da arroba, alongar escalas de abate e dessa maneira perderam uma grande oportunidade de tornar o setor forte de fio a pavio. São coisas de mercado. Anderson Sobrinho: Como você avalia hoje a pecuária brasileira? Alcides Torres: A pecuária brasileira, em minha opinião, como engenheiro agrônomo, é uma das melhores do mundo. Ela é superior à pecuária europeia, à norte americana e à australiana e equivalente ou até melhor que a pecuária argentina. O nosso sistema de produção no campo é racional, o nosso gado é muito bom, nosso capim é muito bom. Nós somos peritos em agricultura tropical, o que é muito difícil. Nós trabalhamos em solos muito pobres e extraímos uma quantidade fenomenal de alimentos. A nossa ciência da alimentação, que condiciona toda essa carne é muito evoluída, é de primeiro mundo. A pecuária brasileira é boa, temos muito que melhorar, é claro. Temos que trazer muita gente pro universo do uso intensivo de tecnologia, mas já lideramos o processo, respeitando, inclusive, a qualidade do animal que é um ruminante. Diferente da Europa e dos Estados Unidos onde o animal é confinado logo após a desmama. Aqui não, no Brasil o animal leva toda uma vida pastando sob o sol, sombra, água fresca e somente no terço final da vida dele só uma pequena parcela do gado que abatido é confinado. Então nós respeitamos todas essas condições. Eu acho que o sistema brasileiro é incomparável. Anderson Sobrinho: Qual o caminho para que o setor cresça ainda mais? Alcides Torres: Precisamos aproveitar a oportunidade que essa crise que tivemos nos trouxe e modernizar o sistema de fiscalização, isso só fará bem para o setor. Fomentar o uso de tecnologia, baratear o custo de produção por hectare e manter na dieta do brasileiro o consumo de carne bovina. Nós conseguiremos melhorar o nível intelectual com uma boa alimentação de proteínas de origem de animal e desse jeito, de maneira indireta, promovemos uma revolução de desenvolvimento. Anderson Sobrinho: O preço da arroba do boi para esse ano deve realmente ter uma queda? Alcides Torres: A cotação da arroba do boi gordo já apresentava quedas antes dessa crise e é claro que com uma crise dessa cada jogador do mercado vai tentar fazer o melhor negócio. Isso acelerou essa queda que só deveria acontecer entre maio e junho. Esse processo se antecipou e a arroba caiu precocemente pegando todo mundo desprevenido. De qualquer maneira, as quedas mais profundas já foram revertidas. Anderson Sobrinho: E depois de tudo isso, como você enxerga 2017? Alcides Torres: O ano de 2017 é um ano de transição. Essa queda de preços já foi institucionalizada e deve continuar acontecendo ainda em 2018, talvez em Mas esse é um ano de transição, é um ano que dá para ganhar dinheiro com a reposição e principalmente com o confinamento devido à redução dos custos de produção. Anderson Sobrinho: Qual importância de eventos como o Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot para o setor? Alcides Torres: A pecuária de corte é conduzida por pessoas. Essas reuniões são muito boas para o fomento de tecnologia, as pessoas conseguem pensar em novas alternativas aqui. E existe um grande intercâmbio entre produtores e entre técnicos. Nós temos aqui um dos melhores times de analistas e de técnicos falando de integração lavoura-pecuária, falando de gestão, de pastejo sob pivô, fazendas e confinamentos de grande ou pequeno porte. É uma troca intensa de informação e experiências. Esse encontro tem mais de dez anos e é sempre assim, sempre lotado de gente querendo saber mais. "Esse é um ano de transição, é um ano que dá para ganhar dinheiro com a reposição e principalmente com o confinamento devido à redução dos custos de produção". Scot Consultoria 21

22 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preços do milho grão na região de Campinas-SP, em R$ por saca de 60 quilos, sem o frete. PREÇOS DO MILHO SEGUEM EM QUEDA NO PAÍS Aumento da produção em 2016/2017 e a demanda interna patinando impactam nas cotações do cereal. 53,00 49,00 45,00 41,00 37,00 33,00 29,00 25,00 48,27 50,93 48,29 abr/16 mai/16 jun/16 43,57 44,76 40,25 jul/16 ago/16 set/16 41,51 38,05 out/16 nov/16 MÉDIA = R$ POR SACA DE 60 QUILOS 37,40 36,00 35,70 dez/16 jan/17 fev/17 33,20 mar/17 27,90 abr/17 A maior disponibilidade na temporada atual e a baixa liquidez continuam pressionando para baixo os preços do milho no mercado brasileiro. Na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos está cotada em R$27,90 para a entrega imediata, sem o frete. Os preços caíram 16,0% em relação à média de março deste ano. Na comparação com abril de 2016, o alimento concentrado está custando 42,2% menos. Veja a figura 1. Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 4,91 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. Em março e abril, a queda no preço do milho foi maior que o recuo registrado para a arroba do boi gordo, favorecendo a relação de troca para o pecuarista. Na comparação mensal, o poder de compra do pecuarista melhorou 11,4% (figura 2). Já em relação a abril do ano passado, comprase 50,7% mais milho com o valor de uma arroba de boi gordo, o que significa 1,65 saca a mais. Em curto e médio prazos não estão descartadas quedas nos preços do cereal no mercado interno. A colheita da segunda safra ganha força a partir de junho, o que poderá pressionar as cotações. Os preços do milho caíram 16,0% em abril, em relação à média de março deste ano. Na comparação com abril de 2016, o alimento concentrado está custando 42,2% menos. FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: sacas de milho / arroba de boi gordo em São Paulo. 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 3,26 abr/16 MÉDIA = 3.84 POR ARROBA DE BOI GORDO 3,05 mai/16 3,29 jun/16 3,61 jul/16 3,43 ago/16 3,79 3,70 set/16 out/16 4,00 nov/16 4,05 dez/16 4,20 jan/17 4,18 fev/17 4,41 mar/17 4,91 abr/17 Scot Consultoria 22

23 Scot Consultoria 23

24 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br CONAB ESTIMA SAFRA BRASILEIRA EM 227,93 MILHÕES DE TONELADAS DE GRÃOS EM 2016/2017 São 41,32 milhões de toneladas a mais que no ciclo passado. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou no dia 11 de abril o sétimo levantamento da safra brasileira de grãos. A produção total foi estimada em 227,93 milhões de toneladas em 2016/2017, frente as 222,91 milhões de toneladas estimadas anteriormente para a temporada atual. Em relação à safra passada (2015/2016), quando foram colhidas 186,61 milhões de toneladas, a produção deverá ser 22,1% maior neste ciclo, o equivalente a 41,32 milhões de toneladas a mais. Soja e milho deverão puxar este crescimento na produção. No caso da soja estão previstas 110,16 milhões de toneladas, um incremento de 15,4% em relação ao colhido anteriormente. Além do aumento de 1,4% na área semeada, a produtividade média deverá ser 13,9% melhor na safra atual, em relação à 2015/2016, quando o clima adverso prejudicou os rendimentos das lavouras. Para o milho, estão previstas 91,47 milhões de toneladas, considerando a primeira e a segunda safras. As áreas semeadas aumentaram 3,7% e 9,0% na safra de verão e segunda safra (2016/2017), respectivamente, na comparação com o ciclo passado. Com relação à produtividade, são esperadas, em média, 89,1 sacas de milho por hectare na segunda safra, 38,6% mais que as 64,3 sacas por hectare na safra passada. A maior disponibilidade de soja e milho pressiona para baixo os preços destas commodities no mercado brasileiro. Além do aumento de 1,4% na área semeada de soja em 2016/2017, a produtividade média deverá ser 13,9% melhor em relação à 2015/2016. TABELA 1. Cotações de milho e soja, sem o frete. R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Soja (60kg) Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães Milho (60kg) Chapecó Erechim Maringá Cascavel Rondonópolis Dourados Mogiana Rio Verde Uberlândia 05/04/17 58,50 58,50 58,00 55,00 53,00 56,00 55,00 04/04/17 58,00 58,50 58,00 55,50 53,00 56,00 55,00 03/04/17 58,00 59,00 58,00 56,50 52,50 56,00 55,00 31/03/17 59,00 60,00 59,00 56,50 53,00 56,00 56,00 05/04/17 26,00 24,00 25,00 23,50 20,00 22,00 25,95 23,00 23,00 04/04/17 26,00 24,00 25,00 23,50 20,00 22,00 26,10 23,00 23,00 03/04/17 26,00 24,00 25,00 24,00 20,00 21,50 26,50 23,00 25,00 31/03/17 25,50 23,00 26,00 25,00 20,00 22,00 26,70 24,00 26,00 Scot Consultoria 24

25 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA TRIÂNGULO MINEIRO Frigoríficos mantêm escalas de abate reduzidas. Preços firmes para o mercado do boi gordo no Triângulo Mineiro, cenário bem diferente do observado nas últimas semanas. A referência para o macho terminado está em R$130,00/@, à vista, livre de Funrural, alta de 2,4% em sete dias. No estado as escalas de abate giram em torno TABELA 1. Cotação do boi gordo no Triângulo - MG, em R$/@, a prazo. de três dias e não existe interesse dos frigoríficos em alongá-las na intenção que os estoques fiquem enxutos. A cotação da vaca gorda está em R$120,00/@, à vista, livre do imposto. O diferencial de base do boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -4,35%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, no Triângulo Mineiro - MG. 150,00 145,00 140,00 135,00 130,00 125,00 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 mínimo média máximo jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 FIGURA 2. Preço do boi gordo, em R$/@, a prazo. Alagoas SC Oeste RS Oeste PR Noroeste RS Pelotas BA Oeste SP Araçatuba SP Barretos RJ BA Sul MG BH ES MG Norte MG Triângulo MS Dourados MS C. Grande MG Sul PA Paragominas MA Oeste MS Três Lagoas GO Reg. Sul TO Norte PA Redenção PA Marabá GO Goiânia MT Sudeste MT Cuiabá MT Sudoeste RO Sudeste MT Norte TO Sul Acre HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br 100,00 110,00 120,00 130,00 140,00 150,00 160,00 Cotação abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 Mínimo 142,00 141,50 145,00 141,00 137,00 140,00 146,00 146,00 146,00 139,00 137,00 128,96 128,96 Média 145,30 142,48 145,82 143,76 139,00 142,52 146,08 146,25 146,10 144,14 138,18 136,77 130,10 Máximo 147,00 145,00 146,00 146,00 141,50 146,00 146,50 147,00 147,00 147,00 139,00 138,00 132,00 Média do período = R$ 142,04 Scot Consultoria 25

26 FIQUE SABENDO Por Rafael Ribeiro ESTOQUES INTERNOS DE MILHO 141,5% MAIORES EM 2016/2017, FRENTE À SAFRA PASSADA Por Juliana Pila EXPORTAÇÕES DE LÁCTEOS: VOLUME AUMENTOU, MAS FATURAMENTO DIMINUIU EM MARÇO Foto: sna.agr.br No relatório de abril, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou para cima os estoques de milho no país. Estão previstas 19,32 milhões de toneladas ao final de 2016/2017. Este volume é 141,5% maior que o registrado na safra passada, o equivalente a 11,32 milhões de toneladas a mais em estoque neste ciclo. A produção nacional foi revisada para cima. Considerando a primeira e segunda safras, o Brasil deverá colher 91,47 milhões de toneladas do cereal este ano, frente as 88,97 milhões de toneladas estimadas anteriormente. Em relação à última safra (2015/2016), quando foram colhidas 66,53 milhões de toneladas, Foto: splf.com.uy a produção deverá aumentar 37,5%. Com relação à demanda interna e exportações, a Conab manteve os valores do relatório anterior de 56,10 milhões de toneladas (consumo doméstico) e 24,00 milhões de toneladas, respectivamente, neste ciclo. Estes números podem ser revisados nos próximos relatórios. A maior disponibilidade interna é o principal fator de pressão de baixa sobre os preços do milho no mercado brasileiro. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil exportou US$10,94 milhões em produtos lácteos em março de Na comparação com o mês anterior, o faturamento diminuiu 14,6%. O volume embarcado, porém, aumentou. Passou de 3,59 mil toneladas em fevereiro deste ano para 4,62 mil toneladas em março, um aumento de 28,5%. O produto mais exportado foi o leite em Foto: holisticwellness.ca pó, que somou 3,61 mil toneladas e US$7,86 milhões em faturamento. Os principais compradores, em valor, foram a Arábia Saudita (25,9%), os Estados Unidos (11,4%) e os Emirados Árabes (9,5%). Na comparação com março do ano passado, o volume e o faturamento referentes às exportações brasileiras aumentaram 87,1% e 151,9%, respectivamente. Scot Consultoria 26

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