BOI & COMPANHIA AINDA MAIS MARGEM CAI. Informativo Pecuário Semanal. Seu melhor parceiro para bons negócios. Ano a 26 de junho de 2016

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1 BOI & COMPANHIA 1187 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Clima 17 Insumos 21 Facebook 22 Entrevista 24 Relação de troca 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo Ano a 26 de junho de 2016 MARGEM CAI AINDA MAIS Indústrias menores estão mais apertadas. PÁGINA 11 Foto Bela Magrela Fazenda Cachoeira MERCADO DE REPOSIÇÃO: PÁGINA Cotação em queda no mercado de reposição 6 COURO E SEBO: Menor demanda exerce pressão de baixa no mercado PÁGINA 15 RELAÇÃO DE TROCA Avanço da colheita do milho não deve gerar grandes desvalorizações no mercado PÁGINA 24 AGRICULTURA PÁGINA Colheita da soja praticamente finalizada no Brasil 26

2 MERCADO JULIANA SERRA é médica veterinária e analista da Scot Consultoria jm@scotconsultoria.com.br FRIO MELHORA A OFERTA EM ALGUMAS REGIÕES DO BRASIL Apesar de melhor, disponibilidade de animais terminados continua restrita. Os preços no mercado do boi gordo se mantiveram praticamente estáveis frente à última semana. O frio mais intenso dos últimos dias resultou em melhora pontual na oferta de animais terminados em algumas praças. Junto a este fator, o estreitamento das margens de comercialização dos frigoríficos fez com que algumas indústrias, a fim de testar o mercado, oferecessem preços abaixo da referência. Entretanto, esta pressão de baixa não teve força para alterar as cotações na maioria das regiões. De forma geral, a oferta continua restrita. Além disso, os pecuaristas têm resistido entregar a boiada nos valores menores. O Equivalente Scot Desossa, que aponta a receita dos frigoríficos que vendem carne sem osso, indica margem de comercialização de 10,8% frente ao preço pago pelo boi, queda de 0,3 ponto percentual desde o início desta semana. Este é o menor patamar alcançado neste ano. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 60,00 59,00 58,00 57,00 56,00 55,00 54,00 16/5 17/5 18/5 19/5 20/5 23/5 24/5 25/5 27/5 30/5 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 31/5 Peça 10/6 13/6 14/6 15/6 16/6 Traseiro 1x1 9,65 9,65 9,65 9,65 9,65 Dianteiro 1x1 7,75 7,75 7,75 7,75 7,75 Ponta agulha charque 6,95 6,95 6,95 6,95 6,95 Traseiro avulso 9,45 9,45 9,45 9,45 9,45 Dianteiro avulso 7,70 7,70 7,70 7,70 7,70 Boi casado (capão) 8,56 8,56 8,56 8,56 8,56 Vaca casada 8,30 8,30 8,30 8,30 8,30 Boi casado (inteiro) 8,43 8,43 8,43 8,43 8,43 Equiv. Físico Boi 128,37 128,37 128,37 128,37 128,37 Equiv. Físico Vaca 124,50 124,50 124,50 124,50 124,50 Equivalente Scot Boi 136,99 136,99 136,99 136,99 136,75 1/6 2/6 3/6 6/6 7/6 8/6 9/6 10/6 13/6 14/6 15/6 16/6 FIGURA 2. Traseiro 1x1, R$/kg, à vista. 12,20 12,00 11,80 11,60 11,40 11,20 11,00 10,80 10,60 10,40 10,20 10,00 9,80 9,60 TABELA 2. Boi gordo internacional. País fev/16 mar/16 US$/@ Brasil 45,59 Argentina 69,00 Uruguai 45,60 Paraguai 40,00 Austrália 63,30 Irlanda 70,00 Estados Unidos 76,34 abr/16 mai/16 jun/16 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 16/6/16 158,50 159,50 146,00 145,00 142,00 147,00 142,00 142,00 143,00 142,00 143,00 5,55 5,40 138,00 147,00 15/6/16 158,50 159,50 146,00 145,00 143,00 146,00 142,00 142,00 143,00 142,00 143,00 5,60 5,40 138,00 147,00 14/6/16 158,50 159,50 146,00 145,00 143,00 146,00 142,00 143,00 143,00 142,00 143,00 5,60 5,40 138,00 147,00 13/6/16 158,50 159,50 146,00 145,00 143,00 147,00 142,00 143,00 143,00 143,00 143,00 5,50 5,40 138,00 147,00 10/6/16 158,50 159,50 146,00 145,00 142,00 147,00 142,00 143,00 143,00 143,00 143,00 5,50 5,40 138,00 147,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,6% 0,6% 0,0% 0,0% 0,7% 0,0% 0,0% -0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 1,9% 0,0% 0,0% Mês 2,6% 2,9% 2,8% 3,6% 2,2% 1,4% 4,4% 2,2% 2,1% 1,4% 2,1% 1,8% 0,9% 0,0% 2,1% Ano 7,1% 7,8% 5,8% 5,1% 4,0% 5,0% 2,9% 3,6% 1,4% 0,7% 0,7% 5,7% 3,8% -1,1% 3,5% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 16/6/16 132,00 135,00 136,00 135,00 152,00 155,00 137,00 155,00 129,00 131,00 132,00 129,00 133,00 133,00 139,00 145,00 15/6/16 132,00 135,00 137,00 135,00 152,00 155,00 137,00 155,00 129,00 131,00 132,00 129,00 133,00 133,00 139,00 145,00 14/6/16 132,00 135,00 136,00 135,00 152,00 155,00 137,00 155,00 129,00 132,00 132,00 129,00 133,00 133,00 139,00 145,00 13/6/16 132,00 135,00 136,00 136,00 152,00 156,00 139,00 155,00 129,00 132,00 132,00 129,00 134,00 134,00 137,00 145,00 10/6/16 132,00 135,00 136,00 137,00 152,00 156,00 140,00 155,00 129,00 132,00 132,00 129,00 134,00 134,00 137,00 145,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% -0,7% 0,0% -0,6% -2,1% 0,0% 0,8% -0,8% 0,0% 0,8% -0,7% -0,7% 2,2% 0,0% Mês 0,8% 0,7% 0,0% 0,0% 1,3% -3,1% -3,5% -6,1% -0,8% 0,0% 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% 2,2% -1,4% Ano 0,0% -1,5% -1,4% -0,4% 1,3% -1,3% 4,6% 2,0% 1,6% 1,6% 3,1% -2,3% -2,9% 1,5% 4,5% 7,4% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Juliana Serra, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 16/6/16 146,00 147,00 139,00 135,00 132,00 134,00 134,00 134,00 136,00 135,00 137,00 5,25 5,25 132,00 136,00 15/6/16 146,00 147,00 139,00 135,00 134,00 134,00 134,00 134,00 135,00 135,00 136,00 5,25 5,25 132,00 136,00 14/6/16 146,00 147,00 139,00 135,00 135,00 134,00 133,00 134,00 135,00 135,00 137,00 5,25 5,25 132,00 136,00 13/6/16 146,00 147,00 139,00 135,00 133,00 135,00 133,00 134,00 135,00 136,00 137,00 5,25 5,25 132,00 136,00 10/6/16 146,00 147,00 139,00 135,00 132,00 135,00 133,00 134,00 135,00 136,00 137,00 5,25 5,25 132,00 135,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,7% 0,0% 0,0% -0,7% 0,8% 0,0% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0% 0,7% Mês 1,4% 1,0% 3,7% 3,1% 0,0% -0,7% 3,9% 3,1% 2,3% 1,5% 1,5% 0,0% 2,9% 0,8% 1,5% Ano 5,8% 6,5% 6,1% 3,8% 4,8% 4,7% 1,5% 1,5% 2,3% 2,3% 3,8% 4,0% 4,0% 0,4% 2,3% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 16/6/16 124,00 127,00 127,00 130,00 142,00 150,00 122,00 150,00 121,00 122,00 123,00 122,00 127,00 124,00 129,00 135,00 15/6/16 124,00 127,00 129,00 130,00 142,00 150,00 122,00 150,00 122,00 122,00 123,00 122,00 127,00 124,00 129,00 135,00 14/6/16 124,00 127,00 128,00 130,00 142,00 150,00 122,00 150,00 122,00 123,00 123,00 122,00 127,00 124,00 129,00 135,00 13/6/16 124,00 127,00 128,00 130,00 142,00 150,00 124,00 150,00 122,00 123,00 123,00 122,00 127,00 124,00 127,00 134,00 10/6/16 124,00 127,00 128,00 130,00 142,00 150,00 125,00 150,00 122,00 122,00 123,00 122,00 127,00 124,00 127,00 134,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% -2,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 2,4% 1,5% Mês -0,8% 0,8% -0,8% 1,6% 1,4% 0,7% -6,2% -6,3% -0,8% -0,8% 0,0% 0,8% 1,6% 0,8% 3,2% 0,0% Ano -1,6% -0,8% -2,3% 2,4% 2,2% 3,4% 1,7% 2,0% 2,5% 0,8% 0,8% 0,0% -2,3% 2,5% 5,7% 14,4% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 Soja grão: em relação a junho de 2015, houve queda de 20,6% no volume exportado diariamente. Até a segunda semana de junho, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 38,9 mil toneladas. A expectativa é que no fechamento do mês de junho o país embarque 1,8 milhão de toneladas de açúcar bruto. Desde o início do ano o mercado de reposição vem apresentando lentidão nas negociações. A margem de comercialização das indústrias, em patamar historicamente baixo, pode limitar as valorizações no mercado do boi gordo. Na comparação com maio de 2015, a importação de lácteos aumentou 119,4% em volume. Desde o início do ano já foram exportadas 75,4 mil cabeças de bovinos vivos. O Mapa anunciou a liberação de 500,0 mil toneladas de milho para leilão. Com os preços do milho em patamares elevados, a demanda pela polpa cítrica deve continuar firme. O Brasil exportou em maio 35,6 mil toneladas de couro. Aumento nas exportações de carne bovina in natura até a segunda semana de junho. Até a segunda semana de junho o Brasil exportou uma média diária de 371,1 mil toneladas de soja grão. O Brasil exportou 662,5 mil toneladas de açúcar bruto, até a segunda semana de junho. A região Centro-Sul processou 108,5 milhões de toneladas de cana entre abril e a primeira quinzena de maio. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br COTAÇÃO EM QUEDA NO MERCADO DE REPOSIÇÃO Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados pesquisados pela Scot Consultoria, nos últimos sete dias o recuo nos preços foi de 0,4%. Foto: Bela Magrela na Fazenda Alta Bagagem Edição: Bela Magrela No mercado de reposição os negócios acontecem em ritmo lento. Dentre as categorias, há maior demanda por aquelas mais eradas, para rápida terminação e aproveitamento dos preços do boi gordo. Entretanto, os compradores continuam a resistir aos preços vigentes, diante das relações de troca desfavoráveis, o que colabora para a lentidão do mercado. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados pesquisados pela Scot Consultoria, nos últimos sete dias o recuo nos preços foi de 0,4%. Em São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, o boi magro (12@) apresenta o maior preço do levantamento. A categoria está cotada, em média, em R$2.017,00 por cabeça, ou R$168,00/@. Na praça paulista, as variações semestral e anual para o boi magro foram de 1,0% e 1,5%, respectivamente. Em curto prazo a expectativa é de baixa movimentação no mercado. Mesmo com o período do confinamento, a procura deve continuar lenta devido à relação de troca historicamente desfavorável e os elevados preços da dieta. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 15/jun 6, ,62 382,40 14/jun 6, ,04 382,53 13/jun 6, ,45 382,42 10/jun 6, ,89 389,70 09/jun 6, ,55 392,39 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria - 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2030,00 1,29 SP 1730,00 1,51 SP 1430,00 1,83 SP 1280,00 2,04 MG 1870,00 1,29 MG 1540,00 1,56 MG 1320,00 1,83 MG 1140,00 2,11 GO 1920,00 1,22 GO 1610,00 1,46 GO 1390,00 1,69 GO 1240,00 1,89 MS 1990,00 1,19 MS 1700,00 1,39 MS 1380,00 1,71 MS 1280,00 1,84 BA 1670,00 1,36 BA 1430,00 1,59 BA 1170,00 1,95 BA 980,00 2,32 MT 1810,00 1,23 MT 1560,00 1,43 MT 1310,00 1,70 MT 1190,00 1,87 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2030,00 1,24 PR 1780,00 1,41 PR 1490,00 1,68 PR 1300,00 1,93 PA 1630,00 1,31 PA 1390,00 1,53 PA 1170,00 1,82 PA 990,00 2,15 RO 1540,00 1,38 RO 1330,00 1,60 RO 1180,00 1,80 RO 1040,00 2,05 TO 1710,00 1,28 TO 1530,00 1,43 TO 1330,00 1,65 TO 1150,00 1,91 MA 1650,00 1,37 MA 1360,00 1,66 MA 1150,00 1,97 MA 980,00 2,31 RJ 1930,00 1,24 RJ 1670,00 1,43 RJ 1450,00 1,65 RJ 1230,00 1,95 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1820,00 1,44 SP 1450,00 1,80 SP 1230,00 2,13 SP 1100,00 2,38 MG 1680,00 1,43 MG 1300,00 1,85 MG 1120,00 2,15 MG 970,00 2,48 GO 1720,00 1,36 GO 1290,00 1,82 GO 1110,00 2,11 GO 990,00 2,37 MS 1740,00 1,36 MS 1430,00 1,65 MS 1190,00 1,98 MS 1120,00 2,11 RS* 1830,00 1,46 RS* 1570,00 1,70 RS* 1280,00 2,09 RS* 1060,00 2,52 SC* 1970,00 1,30 SC* 1760,00 1,45 SC* 1480,00 1,73 SC* 1290,00 1,98 BA 1500,00 1,52 BA 1190,00 1,91 BA 930,00 2,45 BA 780,00 2,92 MT 1620,00 1,38 MT 1310,00 1,70 MT 1120,00 1,99 MT 1010,00 2,21 PR 1830,00 1,37 PR 1490,00 1,68 PR 1270,00 1,97 PR 1100,00 2,28 PA 1480,00 1,44 PA 1160,00 1,83 PA 930,00 2,29 PA 790,00 2,69 RO 1390,00 1,53 RO 1110,00 1,92 RO 1000,00 2,13 RO 880,00 2,42 TO 1540,00 1,43 TO 1280,00 1,71 TO 1060,00 2,07 TO 950,00 2,31 MA 1480,00 1,53 MA 1140,00 1,98 MA 990,00 2,28 MA 840,00 2,69 RJ 1730,00 1,38 RJ 1400,00 1,71 RJ 1230,00 1,95 RJ 1010,00 2,37 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1550,00 1,69 SP 1280,00 2,04 SP 1100,00 2,38 SP 950,00 2,75 MG 1280,00 1,88 MG 1120,00 2,15 MG 840,00 2,87 MG 720,00 3,35 GO 1510,00 1,55 GO 1250,00 1,87 GO 960,00 2,44 GO 860,00 2,72 MS 1470,00 1,61 MS 1350,00 1,75 MS 1060,00 2,23 MS 950,00 2,48 BA 1300,00 1,75 BA 1140,00 2,00 BA 820,00 2,78 BA 700,00 3,25 MT 1370,00 1,63 MT 1140,00 1,95 MT 940,00 2,37 MT 820,00 2,72 PR 1560,00 1,61 PR 1400,00 1,79 PR 1180,00 2,13 PR 1030,00 2,43 PA 1320,00 1,61 PA 1110,00 1,92 PA 840,00 2,53 PA 720,00 2,96 RO 1190,00 1,79 RO 1000,00 2,13 RO 820,00 2,60 RO 730,00 2,92 TO 1360,00 1,61 TO 1160,00 1,89 TO 950,00 2,31 TO 830,00 2,64 MA 1210,00 1,87 MA 1020,00 2,22 MA 780,00 2,90 MA 700,00 3,23 RJ 1460,00 1,64 RJ 1340,00 1,79 RJ 1080,00 2,22 RJ 900,00 2,66 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1400,00 1,87 SP 1130,00 2,31 SP 930,00 2,81 SP 810,00 3,23 MG 1200,00 2,01 MG 1030,00 2,34 MG 750,00 3,21 MG 620,00 3,89 GO 1360,00 1,72 GO 1120,00 2,09 GO 820,00 2,86 GO 730,00 3,21 MS 1340,00 1,76 MS 1180,00 2,00 MS 910,00 2,59 MS 810,00 2,91 RS* 1410,00 1,90 RS* 1310,00 2,04 RS* 1000,00 2,67 RS* 840,00 3,18 SC* 1550,00 1,65 SC* 1420,00 1,80 SC* 1160,00 2,20 SC* 990,00 2,58 BA 1220,00 1,87 BA 1020,00 2,23 BA 700,00 3,25 BA 600,00 3,80 MT 1300,00 1,71 MT 1070,00 2,08 MT 800,00 2,78 MT 700,00 3,18 PR 1470,00 1,71 PR 1310,00 1,91 PR 1070,00 2,34 PR 880,00 2,85 PA 1240,00 1,72 PA 1000,00 2,13 PA 720,00 2,96 PA 610,00 3,49 RO 1110,00 1,92 RO 910,00 2,34 RO 700,00 3,04 RO 620,00 3,43 TO 1280,00 1,71 TO 1080,00 2,03 TO 860,00 2,55 TO 740,00 2,97 MA 1140,00 1,98 MA 940,00 2,40 MA 680,00 3,32 MA 620,00 3,65 RJ 1390,00 1,72 RJ 1200,00 1,99 RJ 920,00 2,60 RJ 770,00 3,11 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI JULIANA SERRA é médica veterinária e analista da Scot Consultoria jm@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela na Fazenda Cachoeira Itabera Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. TOCANTINS 1,34 1,32 1,32 1,31 Média = 1,27 1,30 1,29 1,29 1,29 1,28 1,27 1,27 1,26 1,26 1,26 1,24 1,25 1,24 1,22 1,22 1,21 1,20 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 boi magro média *boi gordo de 16,50@ 1,46 1,45 1,45 1,45 1,44 1,44 1,43 1,42 1,42 1,41 1,41 1,40 1,40 1,38 1,38 1,38 1,36 1,36 1,35 1,34 Média = 1,41 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 garrote média *boi gordo de 16,50@ A baixa demanda por animais de reposição tem ocasionado queda dos preços. FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. Mercado de reposição em ritmo lento no Tocantins. A falta de chuvas no estado colabora com este cenário, já que as pastagens estão em condições ruins. A baixa demanda por animais de reposição tem ocasionado queda nos preços. Na comparação com a média de todas as categorias de machos anelorados do mês de maio, as cotações tiveram queda de 1,8% em junho. Houve desvalorização também na comparação anual. Os preços estão 4,9% menores em relação a junho de O boi gordo, no mesmo período, se manteve praticamente estável, com valorização de apenas 0,3%, resultando em melhora no poder de compra do pecuarista. Hoje em dia, é possível comprar 1,91 bezerro desmamado (6@) com a venda de um boi gordo de 16,5@ no Tocantins. Melhora de 5,9% na relação de troca, que no mesmo período do ano passado era de 1,80. Para curto prazo o cenário deve permanecer semelhante, com pouco volume de negócios e pressão de baixa no mercado. 1,70 1,68 1,66 1,64 1,62 1,60 1,58 1,56 1,54 Média = 1,63 1,68 1,68 1,67 1,66 1,65 1,64 1,64 1,62 1,63 1,60 1,59 1,57 1,56 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 bezerro média *boi gordo de 16,50@ 1,94 1,92 1,90 1,88 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 Média = 1,85 1,93 1,91 1,88 1,88 1,87 1,88 1,86 1,84 1,82 1,82 1,80 1,79 1,78 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 desmama média *boi gordo de 16,50@ 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MARGEM CAI AINDA MAIS Os cortes de traseiro estão sendo vendidos, em média, pelos mesmos preços praticados há um ano. Mesmo com inflação em alta, custos operacionais subindo, matéria-prima mais cara, os frigoríficos não conseguem aumentar sua receita. Os cortes de dianteiro, mais barato, portanto mais acessíveis à população, embora tenham descrito movimento de alta, subindo 7,7% em doze meses, ainda assim fica abaixo do IPCA do período que é de 9,7%. Agora, de 26 semanas de acompanhamento, são somente seis com valorização. As margens de comercialização não param de cair. Unidades que fazem desossa alcançaram o nível mais crítico de 2016, 10,5%, mesmo patamar mínimo de As que operam vendendo a carcaça apuram receita somente 0,8% maior que o preço pago pela arroba. Ou seja, não há espaço para agregar as despesas com transporte, abate, processamento e distribuição da carne. Em resumo, a situação está pior para as indústrias pequenas, que não desossam, não exportam e, na maioria das vezes, sustenta os movimentos de alta no mercado do boi gordo. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,56 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.363,03 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 12,07 1,26% 1,05% 6,71% Alcatra (miolo) 17,17-0,16% -3,13% 0,52% Alcatra com maminha 15,98-2,83% -5,61% 2,31% Alcatra completa 19,76 0,88% 1,18% 4,14% Capa de filé 11,40 0,96% 0,37% 0,81% Contra filé 19,08-0,17% -0,43% 11,12% Coxão duro 13,86-0,30% -0,36% -3,43% Coxão mole 14,41 0,00% -3,18% -3,52% Cupim 14,38 0,98% 1,84% -1,06% Filé mignon com cordão 26,93-1,87% -1,78% -2,09% Filé mignon sem cordão 29,43-1,20% -3,05% -4,23% Fraldinha 14,36-0,69% -1,77% 5,50% Lagarto 13,98-0,47% -1,99% -0,77% Lombinho 9,20-0,41% 2,08% 8,36% Maminha 17,33-0,10% -0,69% 6,29% Músculo 13,11-2,24% -0,83% 15,68% Paleta com músculo 12,34 1,98% 1,15% 7,93% Paleta sem músculo 13,09 1,16% 0,23% 8,93% Patinho 14,21 0,57% -5,09% -2,67% Peito 12,03 0,84% 0,82% 6,73% Picanha (A) 28,29-1,39% 2,07% -7,10% Picanha (B) 21,04-1,58% -6,81% -8,33% * mercado de São Paulo 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 17,94 16,58 17,16 16,94 Alcatra (miolo) 32,14 28,35 26,64 27,28 Alcatra com maminha 21,97 24,87 28,29 23,49 Contra filé 31,69 29,07 26,62 25,16 Costela 16,25 13,62 11,27 15,45 Coxão duro 24,03 20,30 22,23 21,90 Coxão mole 23,39 22,44 24,18 21,34 Cupim 19,91 15,39 17,67 19,24 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 43,00-37,01 37,33 47,37 43,23 40,05 31,52 Fraldinha 23,68 21,69 18,06 20,70 Lagarto 24,28 20,34 22,77 19,31 Lombinho 20,10 21,30 16,59 16,26 Maminha 28,94 26,73 24,73 26,14 Músculo 21,38 17,86 17,56 19,62 Paleta 19,25 15,79 18,52 16,86 Patinho 24,00 23,01 22,35 21,25 Peito 19,10 15,43 16,77 14,86 Picanha 45,39 39,64 35,50 35,47 Fonte:. Scot Consultoria - CONSUMO LENTO Queda de preço em todas as praças. TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES Queda de preços em todos os estados pesquisados. Em São Paulo a desvalorização foi a mais intensa, de 1,6%. No Paraná, queda de 0,9% e de 0,3% em Minas Gerais e no Rio de Janeiro. Desde o começo do ano, os preços nos açougues e supermercados paulistas recuaram 3,5% em média, também no ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br sentido contrário da inflação que segue aumentando. As previsões de alguns meses, de que o IPCA ao final do ano seria de 7,0%, já foi revisada e se fala em 7,2% acumulada em Ruim para o varejo nacional, principalmente em meio à crise econômica Variação dos preços jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun Acém 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 19,11 18,77 18,49 18,37-0,6% 3,4% Alcatra (miolo) 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 34,13 34,10 34,14 33,25 32,57-2,0% 12,7% Contra Filé 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,26 31,69 29,96 29,66 30,93 4,3% 7,9% Costela 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,27 15,47 15,92 16,18 16,20 0,1% 16,8% Coxão duro 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 24,85 24,13 23,76 23,78 23,87 0,4% 2,9% Coxão mole 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 25,02 25,05 24,55 24,10-1,8% -0,3% Cupim 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,55 20,80 20,16 19,80 19,81 0,1% 3,6% Filé mignon com cordão 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 41,69 42,75 43,00 43,00 0,0% -2,3% Filé mignon sem cordão 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,55 52,35 50,20 48,98 47,43-3,1% 0,5% Fraldinha 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,76 23,39 24,22 24,77 24,10-2,7% 8,7% Lagarto 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,14 24,89 24,44 24,29 24,47 0,8% 5,4% Maminha 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,14 30,12 29,45 29,82 29,29-1,8% 10,6% Músculo 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,57 20,03 20,55 21,34 21,39 0,2% 18,3% Paleta 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,56 19,28 19,47 19,83 19,54-1,5% 12,7% Patinho 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,88 24,83 24,81 24,37 24,10-1,1% 2,3% Peito 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,09 18,91 19,89 19,69 19,65-0,2% 14,8% Picanha 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,41 45,25 45,71 44,61 45,39 1,8% 12,9% jun16/ mai16 jun16/ jun15 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO O mercado de suínos teve nova alta na semana, porém, a entrada da segunda quinzena começa a exercer pressão de baixa nos preços. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. O mercado de suínos continua seu movimento de ascensão nos preços, porém com menor intensidade. Na última semana, a arroba do animal terminado teve valorização de 1,3%, estando cotada em R$78,00 nas granjas de São Paulo. No atacado, nos últimos sete dias, a carcaça especial passou de R$6,20/kg, para os atuais R$6,30/kg, alta de 1,6%. Com a entrada da segunda quinzena do mês, a demanda começa a enfraquecer, com isso, os frigoríficos diminuem seus pedidos, a fim de não acumularem estoques. Fonte: Scot Consultoria No período de um ano, os preços do suíno na granja e da carne no atacado, acumulam alta de 14,7% e 21,2%, respectivamente. Considerando a inflação acumulada no período de 9,3%, tivemos valorização real nos preços. No entanto, com a alta nos preços do milho, principal insumo utilizado na alimentação, a relação de troca piorou para o suinocultor no período. Atualmente, em Campinas-SP, compra-se 4,75 quilos de milho com um quilo de suíno, queda de 44,3% no poder de compra do produtor em um ano. SUÍNOS 09/jun 10/jun 13/jun 14/jun 15/jun Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 77,00 77,00 78,00 78,00 78,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 6,20 6,20 6,30 6,30 6,30 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 jun- 15 jul- 15 ago- 15 set- 15 out- 15 Fonte: Scot Consultoria nov- 15 dez- 15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O mercado do frango teve alta na semana. Nas granjas de São Paulo, a ave terminada está cotada, em média, em R$2,90/kg, alta de 9,4% em uma semana. Desde o início do mês, os preços acumulam alta de 16,0%. As ofertas estão menores, visto que os avicultores estão enfrentando altos custos de produção. No atacado, em uma semana, o incremento no preço foi menor que na granja. O escoamento começou a diminuir devido à entrada da segunda quinzena. A alta no período foi de 0,7%, com a carcaça cotada, em média, em R$4,10/kg. Com relação às exportações, estas têm colaborado com o escoamento da produção. No acumulado até maio, o país embarcou 17,5% mais carne in natura que em igual período de Para os próximos dias, o mercado deve permanecer firme. O mercado de ovos continua em alta. Na comparação semanal, nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias está cotada, em média, em R$87,50, valorização de 8,7% no período. No atacado, os preços subiram 8,2%, com a caixa do produto sendo comercializada por R$92,00. As ofertas seguem bem ajustadas o que mantém o mercado em alta. Na comparação anual, os preços na granja e no atacado, estão 47,1% e 43,8% maiores, respectivamente. Para os próximos dias, o mercado requer observações, visto que a demanda tende a diminuir. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 81,00 78,00 75,00 72,00 69,00 66,00 63,00 60,00 57,00 54,00 51,00 48,00 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 09/jun 10/jun 13/jun 14/jun 15/jun Granja interior SP - R$/kg 2,70 2,75 2,85 2,90 2,90 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 4,10 4,10 4,12 4,12 4,10 Fonte: Scot Consultoria OVO 09/jun 10/jun 13/jun 14/jun 15/jun Atacado SP - R$/30 dúzias 87,00 92,00 92,00 92,00 92,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 82,50 87,50 87,50 87,50 87,50 Fonte: Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br MENOR DEMANDA EXERCE PRESSÃO DE BAIXA NO MERCADO Para o curto e médio prazos a perspectiva é de que a pressão baixista persista no mercado. COURO A dificuldade de vendas dos curtumes nos atuais preços e a menor demanda, ocasionada dentre outros fatores, pelas férias na Europa, colaboram com o cenário atual. No Brasil Central houve queda de 3,5% nos preços em relação à semana anterior, e o couro verde está cotado em R$2,75/kg, considerando o produto de primeira linha. Já no Sul do país o couro verde comum está cotado, em média, em R$2,85/kg, desvalorização semanal de 3,4%. Em relação ao mesmo período do ano anterior as desvalorizações foram de 16,7% no Brasil Central e 13,6% no Rio Grande do Sul. O baixo volume de negócios realizados exerce pressão de baixa no mercado. Para curto e médio prazos a perspectiva é de que a demanda e o volume de negócios persistam em baixa, o que pode resultar em novas desvalorizações. SEBO Com a chegada do frio mais intenso a demanda pelo sebo diminui, tanto no setor de biodiesel, devido a questões técnicas na produção, quanto no setor de higiene pessoal e limpeza. No Brasil Central o sebo bovino está cotado em R$2,35/kg, queda de 2,1% em relação ao início do mês. No Rio Grande do Sul o sebo está cotado em R$2,45/kg. Para os próximos dias a perspectiva é de que a demanda continue lenta e podem ocorrer recuos. No Brasil Central, o sebo bovino teve recuo de 2,1% em relação ao início do mês. FIGURA 1. Preços do sebo e couro verde de primeira linha no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto, nos últimos doze meses. 3,50 3,30 3,10 2,90 2,70 2,50 2,30 2,10 1,90 1,70 1,50 Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia 15/6/15 11/7/15 6/8/15 Brasil Central 1/9/15 * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS 27/9/15 23/10/15 Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 16-jun 2,35 2,45 2,75 2,20 2,85 15-jun 2,35 2,45 2,85 2,30 2,95 14-jun 2,35 2,45 2,85 2,30 2,95 13-jun 2,35 2,45 2,85 2,30 2,95 10-jun 2,35 2,45 2,85 2,30 2,95 18/11/15 Couro 14/12/15 9/1/16 Sebo 4/2/16 1/3/16 27/3/16 RS 22/4/16 18/5/16 13/6/16 15

16 CLIMA CHUVAS ACIMA DA MÉDIA EM MAIO E PRIMEIRAS SEMANAS DE JUNHO Em curto prazo, a expectativa é de que as chuvas diminuam em todo o país. FIGURA 1. Desvio de precipitação mensal maio de 2016, em milímetros. RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 2. Chuvas em junho até o dia 14, em milímetros. Fonte: CPTEC / INPE / INMET Fonte: CPTEC / INPE / INMET Em maio, as chuvas ficaram acima da média histórica no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Triângulo Mineiro e Mato Grosso do Sul. Os volumes foram até milímetros acima. Já no Brasil Central, de maneira geral, houve déficit de até milímetros em relação a normal climatológica. Em junho, até a primeira quinzena, as chuvas continuaram na região Sudeste, com destaque para São Paulo, com volumes de até milímetros no acumulado do período. Em curto prazo, a expectativa é de que as chuvas diminuam em todo o país. Até o dia 23 estão previstas chuvas no Paraná e Santa Catarina, além da região Norte. No restante do país, as precipitações não devem ultrapassar 20 milímetros neste período. Em junho, até a primeira quinzena, as chuvas continuaram na região Sudeste, com destaque para São Paulo, com volume de até milímetros no acumulado do período. FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 15 e 23 de junho de 2016, em milímetros. Fonte: IGES / COLA 16

17 INSUMOS TABELA 1. Preços dos fertilizantes. FERTILIZANTES % NUTRIENTE R$/T R$/KG US$/T R$/KG NUTRIENTE NITROGENADOS N % kg N Sulfato de amônio 20,0 950,00 0,95 250,00 1,25 Ureia agrícola 45, ,00 1,24 326,32 0,73 Nitrato de amônio 34, ,00 1,05 276,32 0,81 POTÁSSICO K2O % kg K2O Cloreto de Potássio granulado 60, ,00 1,22 321,05 0,54 FOSFATADOS Solúveis P2O5 % (água +CNA) kg P2O5 Super Simples granulado 18,0 900,00 0,90 236,84 1,32 Super Simples pó 18,0 910,00 0,91 239,47 1,33 Super Triplo 41, ,00 1,45 381,58 0,93 RLT 1 (resíduo) 4, ,00 1,50 394,74 9,87 MAP 52, ,00 1,65 434,21 0,84 DAP 46, ,00 1,70 447,37 0,97 TERMOFOSFATOS P2O5 % (total+ác. Cítrico) Yoorin Master 17,5 980,00 0,98 257,89 1,47 Yoorin Master S 17, ,00 1,05 276,32 1,63 NATURAL P2O5 % total Fosfato de Araxá (ensacado) 24,0 350,00 0,35 92,11 0,38 Fosfato de Araxá (granel) 24,0 300,00 0,30 78,95 0,33 Fonte: Scot Consultoria 17

18 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/T R$ / KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 1.000,00 1,00 92, ,96 28, ,99 52, ,30 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 1.100,00 1,10 92, ,65 38, ,45 65, ,46 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 1.048,00 1,05 92, ,13 28, ,32 52, ,64 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 1.236,64 1,24 92, ,17 38, ,30 65, ,96 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 640,00 0,64 92,0 695,65 28, ,47 52, ,79 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 740,00 0,74 92,0 804,35 38, ,70 65, ,46 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 580,00 0,58 93,0 623,66 28, ,34 52, ,34 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 850,00 0,85 92,0 923,91 38, ,35 65, ,40 FARELO DE SOJA SP 980,00 0,98 89, ,12 46, ,75 80, ,40 FARELO DE SOJA MG 980,00 0,98 89, ,12 46, ,75 80, ,40 FARELO DE SOJA MT 1.100,00 1,10 89, ,96 46, ,86 80, ,94 FARELO DE SOJA MS 1.734,40 1,73 89, ,76 46, ,44 80, ,96 FARELO DE SOJA GO 1.020,00 1,02 89, ,07 46, ,45 80, ,58 FARELO DE SOJA PR 1.150,00 1,15 89, ,13 46, ,99 80, ,17 FARELO DE SOJA RO 1.530,00 1,53 90, ,00 46, ,65 80, ,00 FARELO DE SOJA RS 1.100,00 1,10 89, ,96 46, ,86 80, ,94 CASCA DE SOJA SP 330,00 0,33 87,0 379,31 10, ,10 60,0 632,18 CASCA DE SOJA MG 310,00 0,31 87,0 356,32 10, ,22 60,0 593,87 CASCA DE SOJA RS 390,24 0,39 87,0 448,55 10, ,52 60,0 747,59 CASCA DE SOJA MT 350,00 0,35 87,0 402,30 10, ,99 60,0 670,50 CASCA DE SOJA GO 300,00 0,30 87,0 344,83 11, ,80 61,0 565,29 Fonte: Scot Consultoria 18

19 INSUMOS TABELA 3. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/T R$ / KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ARROZ SP 520,00 0,52 91,0 571,43 13, ,60 60,0 952,38 FARELO DE ARROZ MG 800,00 0,80 91,0 879,12 13, ,47 60, ,20 SORGO GRÃO SP 583,33 0,58 89,0 655,43 11, ,46 72,0 910,32 SORGO GRÃO MG 316,67 0,32 89,0 355,81 11, ,59 72,0 494,17 SORGO GRÃO GO 275,00 0,28 89,0 308,99 11, ,99 72,0 429,15 FARELO DE TRIGO SP 445,00 0,45 89,0 500,00 14, ,43 74,0 675,68 FARELO DE TRIGO MG 830,00 0,83 89,0 932,58 14, ,32 74, ,25 FARELO DE TRIGO GO 550,00 0,55 89,0 617,98 15, ,39 74,0 835,10 FARELO DE TRIGO RS 340,00 0,34 89,0 382,02 15, ,86 74,0 516,25 MELAÇO in natura 1.000,00 1,00 75, ,33 4, ,33 72, ,85 MELAÇO em pó (SP) 1.229,00 1,23 95, ,68 2, ,21 80, ,11 MILHO GRÃO SP 400,00 0,40 88,0 454,55 9, ,59 85,0 534,76 MILHO GRÃO MG 416,67 0,42 88,0 473,48 9, ,23 85,0 557,04 MILHO GRÃO MT 316,67 0,32 88,0 359,85 9, ,34 85,0 423,35 MILHO GRÃO GO 450,00 0,45 88,0 511,36 9, ,53 85,0 601,60 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 450,00 0,45 91,0 494,51 6, ,68 82,0 603,06 Fonte: Scot Consultoria 19

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21 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 15 de junho NA REGIÃO DE UBERLÂNDIA-MG, MILHO TEM DESVALORIZAÇÃO NA COMPARAÇÃO SEMANAL Segundo levantamento da Scot Consultoria, a saca de 60 quilos do milho está cotada, em média, em R$49,50 (14/6), na região de Uberlândia-MG, sem o frete, para entrega imediata. Em relação à semana anterior, o preço da saca teve desvalorização de 3,9%. O aumento da oferta de milho, devido à colheita, colabora com o cenário de baixa. Dia 14 de junho BEEFEXPO 2016 Durante a BeefExpo, realizada em São Paulo nos dias 14, 15 e 16 de junho, o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres cedeu entrevista ao Canal Rural explicando que diante do cenário de escassez do milho e a alta nos preços muita gente não conseguiu fechar as contas no confinamento. Dia 14 de junho MAPA AUTORIZA LEILÃO DOS ESTOQUES PÚBLICOS DE MILHO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou a liberação de 500,0 mil toneladas de milho para leilão. Serão realizados leilões dos estoques públicos através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com o intuito de atender pecuaristas de corte e produtores de aves e suínos. 21

22 ENTREVISTA ROBERTO JANK JR. é engenheiro agrônomo e diretor presidente da Agrindus S/A. Foto: Bela Magrela O RESULTADO ESTÁ NOS DETALHES Enquanto houver preço, os altos custos de produção ficam minimizados. Roberto Jank Jr., engenheiro agrônomo e diretor presidente da Agrindus S/A, falou com a Scot Consultoria sobre as expectativas para o mercado do leite no segundo semestre e dá a dica ao produtor para este ano de incertezas. Scot Consultoria: Quais as suas expectativas para o mercado de leite no segundo semestre de 2016, em termos de preços, custos de produção, demanda e conjuntura do setor de leite e derivados? Roberto Jank Jr.: Estamos vivendo um momento inédito de tempestade perfeita. 22

23 ENTREVISTA ROBERTO JANK JR. é engenheiro agrônomo e diretor presidente da Agrindus S/A. Custos altos de commodities agrícolas, desmotivação prolongada dos produtores decorrente dos baixos preços do leite em 2015, queda na oferta de crédito para a produção primária e preços historicamente altos para a carne, este conjunto de fatores motiva o descarte de fêmeas leiteiras. Não há solução de curto prazo. Portanto, esse movimento deve permanecer até o final do ano, se não houver um agravante de queda repentina no consumo decorrente da crise socioeconômica que o país está passando. Scot Consultoria: Qual a estratégia da Agrindus para minimizar os impactos dos aumentos dos custos de produção, principalmente com os alimentos concentrados? Roberto Jank Jr.: A principal variável hoje é o preço do leite cru, cuja escassez de oferta tem turbinado o principal driver do mercado, que é o leite UHT. Enquanto houver preço, os altos custos de produção ficam minimizados. Scot Consultoria: Qual a sua dica/ sugestão para o produtor de leite em um ano de incertezas e cautela, como foi 2015 e está sendo em 2016? Roberto Jank Jr.: A dica é investir em eficiência de produção e escala, e aproveitar o momento para realizar bons contratos de compra de insumos e venda de leite. O resultado está nos detalhes e não devemos desconsiderar nada que ajude a operação a vazar. A dica é investir em eficiência de produção e escala, e aproveitar o momento para realizar bons contratos de compra de insumos e venda de leite. 23

24 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço do milho grão em Campinas-SP, em R$ por saca de 60 quilos, sem o frete. AVANÇO DA COLHEITA DO MILHO NÃO DEVE GERAR GRANDES DESVALORIZAÇÕES NO MERCADO 55,00 50,00 45,00 40,00 35,00 30,00 25,00 20,00 30,28 31,71 31,83 34,00 25,02 26,16 26,87 jun/15 MÉDIA = R$37,57/ SACA DE 60 QUILOS jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 40,86 42,96 jan/16 fev/16 47,49 48,27 50,93 mar/16 abr/16 mai/16 52,00 jun/16 Na região de Campinas-SP, produtor chega a pagar 107,8% a mais pelo milho, em relação a junho de Com o avanço da colheita da segunda safra de milho os preços do grão tendem a recuar. Contudo, devido à quebra na safra, não são esperadas grandes desvalorizações para o produto e o cereal deve continuar em níveis superiores em relação ao mesmo período do ano anterior. Na região de Campinas, em São Paulo, a saca de 60 quilos está cotada, em média, em R$52,00, sem o frete, para entrega imediata. Houve alta de 2,1% em relação à média de maio desse ano. Em relação a junho de 2015, o produtor está pagando 107,8% a mais pelo alimento concentrado. Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 3,07 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. Em relação ao alimento concentrado o poder de compra do pecuarista aumentou 0,7% em junho, frente a maio. Na comparação com junho de 2015, a relação de troca piorou 48,1%. São 2,84 sacas de milho a menos adquiridas com o valor de uma arroba. Em relação ao alimento concentrado o poder de compra do pecuarista aumentou 0,7% em junho, frente a maio. FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Sacas de milho por arroba de boi gordo em São Paulo. 6,00 5,50 5,00 4,50 4,00 3,50 3,00 2,50 5,91 jun/15 5,52 jul/15 5,35 ago/15 4,78 set/15 4,66 out/15 4,71 nov/15 4,38 dez/15 MÉDIA = 4,25 SACAS DE MILHO POR ARROBA DE BOI GORDO 3,71 jan/16 3,60 fev/16 3,29 3,26 mar/16 abr/16 3,05 3,07 mai/16 jun/16 24

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26 AGRICULTURA JULIANA DA SILVA é tecnóloga em agronegócio e analista da Scot Consultoria js@scotconsultoria.com.br COLHEITA DA SOJA PRATICAMENTE FINALIZADA NO BRASIL A produção deste ano foi fortemente influenciada pelas condições climáticas, com o mês de abril marcado pela seca. Foto: VisualHunt Edição: Bela Magrela A colheita da soja da safra 15/16 já está praticamente encerrada no Brasil, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Houve aumento de 3,4% na área plantada, chegando a 33,1 milhões de hectares. O resultado produtivo desta temporada foi fortemente influenciado pelas condições climáticas, com o mês de abril marcado pela seca. Ainda de acordo com a Conab, a produção brasileira caiu 0,6%, chegando a 95,6 milhões de toneladas. Em Mato Grosso 91,0% da soja produzida em 15/16 já foi negociada. A safra 16/17 está 21,0% comercializada, segundo o Instituo Matogrossense de Economia Agropecuária (IMEA). As exportações do grão desaceleraram em junho em 24,4% com relação as 472,1 mil toneladas embarcadas em maio deste ano. Os embarques de farelo caíram para 51,5 mil toneladas em junho, 33,3% menos que no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Tabela 1. Cotações R$ / saca disponível R$ / saca disponível Soja (60kg) RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães Milho (60kg) SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Rondonópolis Uberlândia 08/06/16 90,00 91,00 83,00 87,00 86,50 87,00 83,00 07/06/16 89,00 90,50 83,00 87,00 85,00 86,00 83,00 06/06/16 89,00 91,00 84,00 88,00 84,00 85,00 84,00 03/06/16 88,00 92,00 85,00 88,00 83,00 85,00 83,00 08/06/16 55,00 60,00 50,00 50,00 36,00 48,00 52,00 44,00 50,00 07/06/16 54,00 60,00 51,00 51,00 35,00 47,00 52,00 45,00 51,00 06/06/16 54,00 59,00 52,00 52,00 35,00 46,00 52,00 46,00 51,00 03/06/16 54,00 60,00 52,00 53,00 35,00 46,00 52,00 47,00 51,00 26

27 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA PARAGOMINAS - PA A oferta razoável de animais terminados na região e o lento escoamento da carne têm mantido as cotações estáveis. O mercado do boi gordo está andando de lado na região. Em um mês não houve alteração das cotações para esta categoria. A referência para a arroba do animal terminado está, em média, em R$132,00, a prazo. Para a vaca gorda o cenário é semelhante. O preço de referência está em R$123,00/@, nas mesmas condições. TABELA 1. Cotação do boi gordo em Paragominas - PA, em R$/@, a prazo. A oferta razoável de animais terminados na região e o lento escoamento da carne têm mantido as cotações estáveis. Na média da região, as escalas das indústrias frigoríficas atendem em torno de três dias úteis. O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -17,2%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Paragominas - PA. 141,00 139,00 137,00 135,00 133,00 131,00 129,00 127,00 125,00 123,00 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mínimo média máximo mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 FIGURA 2. Diferencial de base em relação a São Paulo. GABRIELA MANZI é zootecnista com mestrado em produção e nutrição animal e analista da Scot Consultoria. g.manzi@scotconsultoria.com.br Cotação mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Mínimo 127,00 126,00 126,00 126,00 130,00 135,50 137,00 138,00 140,00 138,00 136,00 132,00 132,00 Média 127,86 126,80 126,17 126,79 134,00 136,87 137,40 139,63 140,00 138,27 137,55 132,55 132,00 Máximo 128,00 127,00 126,50 129,00 135,50 138,00 138,00 140,00 140,00 140,00 139,00 135,00 132,00 Média do período = 133,53-25,0% 27-20,0% -15,0% -10,0% -5,0% RS Oeste (kg) RS Pelotas (kg) SP Araçatuba SP Barretos 0,0% Alagoas SC Oeste PR Noroeste BA Oeste MG Sul MG Triângulo RJ MG BH MS Três Lagoas MS Dourados MS C. Grande GO Reg. Sul GO Goiânia MG Norte ES BA Sul MA Oeste MT Cuiabá MT Sudeste MT Sudoeste TO Norte TO Sul PA Paragominas MT Norte PA Redenção RO Sudeste PA Marabá 5,0%

28 FIQUE SABENDO Por Paola Jurca EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE AÇÚCAR BRUTO DEVE AUMENTAR 9,4% EM JUNHO Por Isabella Camargo AUMENTO NAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA IN NATURA ATÉ A SEGUNDA SEMANA DE JUNHO Por Felippe Reis QUEDA PARCIAL NAS EXPORTAÇÕES DE SOJA Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o Brasil embarcou 662,5 mil toneladas de açúcar bruto, até a segunda semana de junho. A média diária foi de 82,8 mil toneladas, incremento de 4,4% em relação ao mês anterior e 16,1% frente as 71,3 mil toneladas exportadas por dia na variação anual. A expectativa, se o ritmo se mantiver, é que no fechamento do mês o país embarque 1,8 milhão de toneladas de açúcar bruto. Com isso, o faturamento também deve aumentar, passando de US$476,77 milhões em junho de 2015 para US$586,66 milhões neste mês, alta de 23,0%. A tonelada do açúcar bruto para exportação está sendo negociada, em média, por US$322,02. Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela Até a segunda semana de junho, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 38,9 mil toneladas, uma média diária de 4,9 mil toneladas, de acordo com o MDIC. Na comparação com maio, o volume embarcado diariamente este mês representa um incremento de 1,2%. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o acréscimo é de 12,9%. Em relação ao faturamento, o acumulado até a segunda semana do mês com a venda do produto foi de US$150,30 milhões. Diante do consumo enfraquecido da carne bovina no mercado interno, a exportação vem sendo uma importante via de escoamento. Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela Considerando as duas primeiras semanas de junho (oito dias úteis), o Brasil exportou uma média diária de 371,1 mil toneladas de soja grão, segundo o MDIC. Na comparação com maio desse ano, a exportação diária teve recuo de 21,4%. Em relação a junho do ano anterior, houve queda de 20,6% no volume exportado diariamente. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2014/2015 os embarques de soja grão somaram cerca de 54,3 milhões de toneladas. Já para a temporada 2015/2016 a exportação está estimada em 54,1 milhões. 28