BOI & COMPANHIA É HORA DE REFAZER ESTOQUES MAIS BARATOS DE BOIADAS. Informativo Pecuário Semanal. Seu melhor parceiro para bons negócios

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1 BOI & COMPANHIA 1224 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Mídias Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Mercado Futuro 17 Clima 18 Insumos 20 Entrevista 22 Relação de troca com insumos 24 Agricultura 25 Estatísticas da Pecuária 26 Fique Sabendo Ano 21 6 a 12 de março de 2017 É HORA DE REFAZER ESTOQUES MAIS BARATOS DE BOIADAS A maior retenção de fêmeas em 2015 deve trazer um aumento na oferta de bezerros esse ano, o que tende a colaborar para a queda de preços no mercado de reposição. PÁGINA 20 MERCADO DE REPOSIÇÃO: Mercado em ritmo lento no carnaval PÁGINA 6 RELAÇÃO DE TROCA: Mato Grosso PÁGINA AGRICULTURA: Evolução da semeadura e da comercialização do milho de segunda safra em MT e PR PÁGINA 9 24 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA: Marabá-PA PÁGINA 25

2 MERCADO HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br MERCADO DO BOI GORDO MAIS FIRME Os volumes negociados não são grandes, mas é possível notar incrementos nas ofertas de compra de algumas indústrias. Apesar de quedas no mercado atacadista de carne com osso na volta do feriado, o cenário de preços do boi gordo está mais firme. Os volumes negociados não são grandes, mas é possível notar incrementos nas ofertas de compra de algumas indústrias. Os dias com poucos negócios devido ao feriado aumentaram a necessidade de compra de boiadas. Há ainda situações de dificuldade de embarque em regiões específicas, como no Pará, devido às chuvas. No mercado atacadista de carne sem osso, após dois meses de consecutivas desvalorizações, houve alta. Veja mais na página 11. Para o curto prazo é esperada uma demanda maior por gado, devido ao período do mês e às compras lentas de boiadas nos últimos dias. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 152,00 151,00 150,00 149,00 148,00 26/1 27/1 30/1 31/1 1/2 2/2 3/2 6/2 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. Peça 21/02/17 22/02/17 23/02/17 24/02/17 02/03/17 Traseiro 1x1 11,75 11,75 11,75 11,75 11,60 Dianteiro 1x1 7,35 7,35 7,35 7,35 7,35 Ponta agulha charque 6,80 6,80 6,80 6,80 6,55 Traseiro avulso 11,65 11,65 11,65 11,65 11,25 Dianteiro avulso 7,15 7,15 7,15 7,15 7,10 Boi casado (capão) 9,41 9,41 9,41 9,41 9,32 Vaca casada 8,70 8,70 8,70 8,70 8,70 Boi casado (inteiro) 8,91 8,91 8,91 8,91 8,82 Equiv. Físico Boi 141,15 141,15 141,15 141,15 139,78 Equiv. Físico Vaca 130,50 130,50 130,50 130,50 130,50 Equivalente Scot Boi 149,20 149,20 149,37 149,37 148,00 7/2 8/2 9/2 10/2 13/2 14/2 15/2 16/2 17/2 20/2 21/2 22/2 23/2 24/2 2/3 FIGURA 2. Dianteiro avulso, R$/kg, à vista. 7,60 7,50 7,40 7,30 7,20 7,10 7,00 6,90 6,80 6,70 TABELA 2. Boi gordo internacional. País nov/16 dez/16 US$/@ Brasil 48,41 Argentina 57,10 Uruguai 47,10 Paraguai 45,90 Austrália 69,60 Irlanda 60,90 Estados Unidos 70,60 jan/17 FEV/17 out/16 Scot Consultoria 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 2/3/17 148,50 148,50 137,00 137,00 136,00 137,00 132,00 131,00 135,00 135,00 135,00 5,05 5,05 142,00 143,00 126,00 24/2/17 148,50 148,50 137,00 137,00 136,00 137,00 131,00 131,00 136,00 135,00 135,00 5,05 5,05 141,00 143,00 126,00 23/2/17 148,50 148,50 137,00 137,00 136,00 137,00 130,00 131,00 136,00 136,00 135,00 5,05 5,05 140,00 144,00 126,00 22/2/17 148,50 148,50 138,00 137,00 136,00 137,00 130,00 131,00 136,00 136,00 135,00 5,05 5,05 140,00 144,00 126,00 21/2/17 148,50 148,50 138,00 137,00 137,00 138,00 130,00 131,00 136,00 136,00 135,00 5,05 5,05 140,00 144,00 126,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,5% 0,0% -0,7% -0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 1,4% -0,7% 0,0% Mês -1,0% -1,0% -1,4% -2,8% -2,2% -5,5% 0,0% -0,8% -0,7% -1,5% -0,7% 1,0% 1,0% 1,4% -5,9% 0,0% Ano -4,8% -5,4% -6,8% -8,7% -9,9% -8,7% -9,6% -10,0% -4,9% -4,9% -4,9% -9,0% -9,0% -11,3% -13,3% -3,8% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 2/3/17 128,00 131,00 130,00 148,00 155,00 128,00 160,00 125,00 125,00 127,00 128,00 125,00 126,00 125,00 138,00 145,00 24/2/17 128,00 131,00 130,00 148,00 156,00 128,00 160,00 125,00 124,50 126,50 128,00 125,00 126,00 125,00 138,00 145,00 23/2/17 128,00 130,00 130,00 148,00 156,00 129,00 160,00 125,00 124,50 126,50 128,00 125,00 126,00 125,00 138,00 145,00 22/2/17 128,00 131,00 130,00 148,00 156,00 129,00 160,00 124,00 124,50 125,50 128,00 125,00 126,00 125,00 139,00 145,00 21/2/17 128,00 130,00 130,00 148,00 156,00 129,00 160,00 124,00 124,00 125,50 128,00 125,00 126,00 125,00 139,00 145,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% -0,6% -0,8% 0,0% 0,0% 0,4% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Mês 0,0% 0,8% 0,0% -2,6% -0,6% -1,5% 1,9% 1,6% -1,6% 0,0% 1,6% -1,6% -0,8% 0,8% -4,2% -3,3% Ano -5,2% -6,4% -5,1% -6,3% -1,3% -14,7% -5,9% -8,8% -7,4% -9,3% 0,8% -13,2% -10,0% - -8,0% -5,8% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, André Pinho, Breno de Lima, Diana Cifuentes, Felippe Reis, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana Pila, Marco Silva, Marina Zaia, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. Scot Consultoria 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 2/3/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 125,00 129,00 4,80 4,75 137,00 134,00 119,00 24/2/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 118,00 120,00 126,00 126,00 129,00 4,85 4,80 135,00 134,00 121,00 23/2/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 118,00 120,00 127,00 128,00 129,00 4,85 4,80 135,00 134,00 121,00 22/2/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 118,00 121,00 128,00 128,00 129,00 4,90 4,80 135,00 134,00 121,00 21/2/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 118,00 123,00 128,00 128,00 129,00 4,90 4,80 135,00 134,00 121,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,7% 0,0% -0,8% -2,3% 0,0% -1,0% -1,0% 1,5% 0,0% -1,7% Mês -1,8% -1,8% -2,2% -2,3% -2,3% -5,2% -1,6% -2,4% -4,5% -5,3% 0,0% 0,0% -1,0% 1,5% -8,2% -2,5% Ano -4,4% -4,8% -5,7% -9,9% -8,6% -8,6% -11,8% -11,8% -7,4% -8,8% -5,1% -10,3% -9,5% -11,0% -13,5% -4,0% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 2/3/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 130,00 135,00 24/2/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 117,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 131,00 135,00 23/2/17 125,00 125,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 117,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 131,00 135,00 22/2/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 116,00 118,00 118,00 121,00 115,00 118,00 120,00 131,00 135,00 21/2/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 116,00 117,00 118,00 121,00 115,00 118,00 120,00 131,00 135,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% Mês 0,8% 0,8% -1,6% -2,1% 0,0% -1,7% 2,0% 2,6% -0,8% 0,8% 0,8% -1,7% -0,8% 0,0% -5,8% -2,9% Ano -2,0% -3,1% -4,7% -6,8% 1,4% -15,2% -6,1% -7,8% -5,6% -9,1% 0,8% -14,8% -9,2% - -7,1% -3,6% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Scot Consultoria 4

5 TWITTER FACEBOOK INSTAGRAM BR-163: sem poder embarcar, empresas arcam com prejuízo de US$400 mil diários, diz ABIOVE. Setor Público registra superávit de R$ 36,7 bilhões em janeiro/17. Baixa movimentação no mercado de reposição. Dia 2 de março CUSTO DE PRODUÇÃO DA ATIVIDADE LEITEIRA TEM QUEDA EM FEVEREIRO POR JULIANA PILA Os custos de produção da pecuária leiteira tiveram queda em fevereiro. Segundo o Índice Scot Consultoria, a queda foi de 0,9% em relação a janeiro. As reduções dos preços dos combustíveis/ lubrificantes, fertilizantes e dos alimentos concentrados proteicos explicam este cenário. Na comparação com fevereiro do ano passado, os custos de produção da atividade acumulam valorização de 3,2%. Com a queda nos custos junto com as altas no preço do leite, a margem da atividade ganhou certo fôlego. Atualmente, a relação de troca entre o boi casado de animais castrados e a carcaça de frango está em 2,57. Ou seja, com o preço de um quilo da proteína bovina é possível adquirir 2,57 quilos de carcaça de frango no atacado. Em relação a fevereiro do ano passado, esta relação está 5,5% maior, o que quer dizer que a carne bovina perdeu competitividade frente à carne de frango. Este fato vem ocorrendo desde outubro de 2016, resultado da queda de 20,1% na carcaça de frango e de 1,0% para o boi casado de animais castrados no período. Já em relação a janeiro deste ano a relação está 2,0% menor. Isso que dizer que a carne bovina ganhou competitividade no último mês. Carne bovina: quase dois meses de quedas de preços da carne bovina no atacado. AGENDA SCOT PRÓXIMOS EVENTOS SCOT CONSULTORIA EVENTOS LOCAL DATA Em fevereiro deste ano, até a terceira semana, o Brasil exportou 1,89 milhão de toneladas de soja grão. Palestra da Scot Consultoria Goiânia-GO 03/03/2017 Palestra da Scot Consultoria Araguaína-TO 03/03/2017 Palestra da Scot Consultoria São Félix do Xingu-PA 04/03/2017 Queda no preço da saca de milho. Encontro de Confinamento e 04/04/2017 a Ribeirão Preto-SP Recriadores da Scot Consultoria 07/04/2017 Palestra da Scot Consultoria Itapetinga-BA 12/05/2017 Encontro dos Encontros da Scot Consultoria Ribeirão Preto-SP 03/10/2017 a 06/10/ Scot Consultoria 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br colaborou MARINA ZAIA MERCADO DE REPOSIÇÃO EM RITMO LENTO NO CARNAVAL A maioria dos estados apresentou cenário de estabilidade ou quedas menores que 0,1%. Foto: Bela Magrela na Fazenda Cachoeira Itaberá Edição: Bela Magrela O mercado de reposição teve uma lenta semana de carnaval. O movimento médio das cotações foi de queda, porém em pequena magnitude. A queda semanal média, considerando todas as categorias avaliadas, foi de 0,2%. Porém, a conjuntura de oferta superior à demanda, aliada às baixas expectativas quanto ao mercado do boi gordo fizeram com que os estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo apresentassem queda de 1,1% e 0,8%, respectivamente. As categorias jovens foram as que apresentaram menor sustentação nas cotações. Considerando a média dos bezerros machos anelorados de todos estados pesquisados o recuo foi de 0,5%. Outro quesito que merece destaque é o maior desinteresse por novilhas de até dois anos, o que confirma a redução na atratividade da cria e evidencia o cenário desafiador para esse mercado em Mato Grosso do Sul e São Paulo apresentaram queda semanal de 1,1% e 0,8%, respectivamente. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 24-fev 5, ,71 380,94 23-fev 5, ,34 389,65 22-fev 6, ,41 384,95 21-fev 5, ,41 382,58 20-fev 5, ,98 380,22 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria Scot Consultoria 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1870,00 1,31 SP 1510,00 1,62 SP 1210,00 2,03 SP 1080,00 2,27 MG 1700,00 1,33 MG 1370,00 1,65 MG 1170,00 1,93 MG 1010,00 2,24 GO 1720,00 1,26 GO 1410,00 1,53 GO 1160,00 1,86 GO 990,00 2,18 MS 1740,00 1,29 MS 1470,00 1,53 MS 1210,00 1,85 MS 1100,00 2,04 BA 1790,00 1,30 BA 1470,00 1,58 BA 1240,00 1,88 BA 1010,00 2,30 MT 1630,00 1,30 MT 1390,00 1,52 MT 1140,00 1,85 MT 1030,00 2,05 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 1850,00 1,32 PR 1600,00 1,53 PR 1370,00 1,78 PR 1200,00 2,04 PA 1540,00 1,34 PA 1290,00 1,60 PA 1080,00 1,91 PA 940,00 2,19 RO 1530,00 1,38 RO 1310,00 1,61 RO 1130,00 1,87 RO 990,00 2,13 TO 1620,00 1,27 TO 1430,00 1,44 TO 1200,00 1,72 TO 1010,00 2,04 MA 1610,00 1,31 MA 1310,00 1,61 MA 1170,00 1,81 MA 1030,00 2,05 RJ 1780,00 1,34 RJ 1450,00 1,65 RJ 1310,00 1,83 RJ 1050,00 2,28 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1710,00 1,43 SP 1260,00 1,94 SP 1040,00 2,36 SP 940,00 2,61 MG 1510,00 1,50 MG 1140,00 1,98 MG 980,00 2,31 MG 860,00 2,63 GO 1550,00 1,39 GO 1130,00 1,91 GO 930,00 2,32 GO 790,00 2,74 MS 1530,00 1,47 MS 1230,00 1,82 MS 1030,00 2,18 MS 940,00 2,39 RS* 1710,00 1,46 RS* 1390,00 1,80 RS* 1140,00 2,19 RS* 960,00 2,60 SC* 1840,00 1,40 SC* 1630,00 1,58 SC* 1380,00 1,87 SC* 1190,00 2,16 BA 1610,00 1,45 BA 1230,00 1,89 BA 970,00 2,40 BA 820,00 2,84 MT 1490,00 1,42 MT 1160,00 1,82 MT 980,00 2,16 MT 900,00 2,35 PR 1660,00 1,47 PR 1340,00 1,82 PR 1170,00 2,09 PR 1020,00 2,39 PA 1390,00 1,48 PA 1080,00 1,91 PA 870,00 2,37 PA 750,00 2,75 RO 1400,00 1,51 RO 1100,00 1,92 RO 960,00 2,20 RO 850,00 2,48 TO 1440,00 1,43 TO 1200,00 1,72 TO 920,00 2,24 TO 850,00 2,43 MA 1430,00 1,48 MA 1100,00 1,92 MA 990,00 2,13 MA 880,00 2,40 RJ 1600,00 1,50 RJ 1220,00 1,96 RJ 1080,00 2,22 RJ 920,00 2,60 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1400,00 1,75 SP 1130,00 2,17 SP 960,00 2,55 SP 830,00 2,95 MG 1410,00 1,60 MG 1180,00 1,92 MG 940,00 2,40 MG 790,00 2,86 GO 1290,00 1,68 GO 1080,00 2,00 GO 840,00 2,57 GO 710,00 3,04 MS 1320,00 1,70 MS 1090,00 2,06 MS 900,00 2,49 MS 800,00 2,81 BA 1340,00 1,74 BA 1120,00 2,08 BA 820,00 2,84 BA 700,00 3,32 MT 1270,00 1,66 MT 1000,00 2,11 MT 840,00 2,51 MT 720,00 2,93 PR 1490,00 1,64 PR 1290,00 1,89 PR 1100,00 2,22 PR 960,00 2,54 PA 1220,00 1,69 PA 1030,00 2,00 PA 780,00 2,64 PA 660,00 3,13 RO 1150,00 1,84 RO 1010,00 2,09 RO 870,00 2,43 RO 740,00 2,85 TO 1200,00 1,72 TO 1070,00 1,93 TO 910,00 2,27 TO 760,00 2,71 MA 1160,00 1,82 MA 1020,00 2,07 MA 770,00 2,74 MA 710,00 2,97 RJ 1430,00 1,67 RJ 1190,00 2,01 RJ 910,00 2,63 RJ 760,00 3,15 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1260,00 1,94 SP 1020,00 2,40 SP 820,00 2,99 SP 710,00 3,45 MG 1280,00 1,77 MG 1100,00 2,06 MG 810,00 2,79 MG 670,00 3,37 GO 1160,00 1,86 GO 970,00 2,23 GO 720,00 3,00 GO 610,00 3,54 MS 1220,00 1,84 MS 990,00 2,27 MS 770,00 2,91 MS 690,00 3,25 RS* 1320,00 1,89 RS* 1130,00 2,21 RS* 860,00 2,91 RS* 740,00 3,38 SC* 1550,00 1,66 SC* 1350,00 1,91 SC* 1100,00 2,34 SC* 940,00 2,74 BA 1270,00 1,83 BA 1010,00 2,30 BA 700,00 3,32 BA 590,00 3,94 MT 1200,00 1,76 MT 930,00 2,27 MT 730,00 2,89 MT 620,00 3,41 PR 1410,00 1,73 PR 1100,00 2,22 PR 990,00 2,47 PR 820,00 2,98 PA 1160,00 1,78 PA 930,00 2,22 PA 660,00 3,13 PA 560,00 3,68 RO 1080,00 1,96 RO 920,00 2,30 RO 750,00 2,82 RO 620,00 3,41 TO 1140,00 1,81 TO 1000,00 2,06 TO 820,00 2,52 TO 680,00 3,03 MA 1070,00 1,97 MA 920,00 2,30 MA 690,00 3,06 MA 630,00 3,35 RJ 1340,00 1,79 RJ 1080,00 2,22 RJ 780,00 3,07 RJ 650,00 3,68 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI ANDRÉ PINHO é engenheiro agrônomo e analista da Scot Consultoria ar@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela na Fazenda Cachoeira Itaberá Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,32 1,28 1,24 1,24 1,23 Média = 1,27 Média = 1,47 1,21 1,26 1,25 1,24 1,31 1,30 1,30 1,29 1,29 1,29 1,28 1,55 1,50 1,45 1,40 1,43 1,41 1,40 1,45 1,43 1,44 1,48 1,49 1,49 1,50 1,52 1,51 1,53 1,20 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 1,35 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 boi magro média garrote média *boi gordo de 16,50@ *boi gordo de 16,50@ MATO GROSSO A falta de força no mercado do boi gordo e as quedas nas cotações têm deixado o pecuarista cauteloso na hora de repor, causando lentidão no setor. FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. 1,90 1,85 Média = 1,77 1,82 1,83 1,85 1,84 1,86 FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. 2,10 2,05 Média = 1,97 2,02 2,03 2,05 2,06 2,06 2,06 Mesmo com baixa movimentação no mercado de reposição, a procura por bezerros e garrotes tem aumentado na região. A falta de força no mercado do boi gordo e as quedas nas cotações têm deixado o pecuarista cauteloso na hora de repor, causando lentidão no setor. Ao mesmo tempo, a relação de troca melhorou e gerou mais poder de compra. Há um ano era possível adquirir 1,89 bezerro desmamado (6,0@) com a venda de um boi gordo de 16,5@. Atualmente a relação de troca está em 2,06, o que representa aumento de 9,3%. No mesmo período, todas as categorias de reposição tiveram desvalorizações. Destaque para as categorias mais jovens, com as maiores quedas. O preço do bezerro cedeu 14,4% e o do bezerro desmamado caiu 13,7%. O boi gordo apresentou queda de 5,7% no intervalo. 1,80 1,75 1,71 1,72 1,72 1,70 1,70 1,69 1,67 1,65 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 bezerro 1,76 set-16 out-16 média 1,80 *boi gordo de 16,50@ nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 2,00 1,95 1,90 1,85 1,89 1,88 mar-16 abr-16 1,86 mai-16 1,89 jun-16 1,91 jul-16 1,92 ago-16 desmama 1,98 set-16 out-16 nov-16 média *boi gordo de 16,50@ dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Scot Consultoria 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO O movimento de baixa, depois de dois meses, chegou ao fim. É a primeira alta imposta pelos frigoríficos aos preços da carne em A redução na entrega de boiadas, em função da época do ano, acabou diminuindo os estoques, mesmo que a melhora da demanda ainda não dê motivos suficientes para comemorar. Além disso, a proximidade com o pagamento de salários sempre gera uma expectativa de crescimento das vendas. Tudo isso somado acabou criando condições às valorizações. A carne de dianteiro, mais barata, vendida, em média, por 42,0% menos que os cortes de traseiro, foi o que puxou o mercado. Estes itens tiveram reajustes de 0,73%, contra 0,17% para os de maior valor agregado. Apesar da melhora dos preços, estes ainda são 1,35% menores que os de um mês atrás e estão 4,0% menores que há um ano, em valores nominais. Se este mercado é fortemente dependente da economia, já que a elasticidade renda é elevada, a boa notícia é que a inflação (IPCA) esperada pelo mercado até o final do ano voltou a cair pela oitava semana seguida e ficou em 4,36%, segundo o boletim Focus. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$. *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. MOVIMENTO DE BAIXA É INTERROMPIDO Atacado - cortes* R$/kg Depois de oito semanas seguidas de queda, mercado inicia mês com alta de 0,5%. De forma complementar, a produção industrial teve um pequeno reajuste, e agora é esperado crescimento de 1,09% para este indicador. Isso cria expectativa de geração de empregos e, consequentemente, melhora na renda da população , , , ,19 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,24 1,97% 5,47% -0,35% Alcatra (miolo) 19,43-0,53% -5,63% -8,04% Alcatra com maminha 17,17-0,96% -4,81% -7,04% Alcatra completa 20,59 1,75% -2,67% -0,54% Capa de filé 11,69-1,41% -3,17% -0,69% Contra filé 18,66-1,32% -3,20% -7,30% Coxão duro 13,91 1,46% 1,58% 1,26% Coxão mole 14,81 0,11% -0,67% -5,25% Cupim 14,38-0,35% 4,74% 1,52% Filé mignon com cordão 26,85 2,55% 0,62% -21,21% Filé mignon sem cordão 29,53 2,67% -0,56% -18,87% Fraldinha 15,23-2,14% -4,69% -2,72% Lagarto 14,63 2,81% 2,15% -0,36% Lombinho 8,96-0,55% -7,24% -16,43% Maminha 18,36-0,54% -6,61% -5,31% Músculo 13,96 0,84% -1,76% 4,53% Paleta com músculo 11,68 1,08% 1,67% 0,63% Paleta sem músculo 12,25 0,99% 0,66% -1,61% Patinho 14,63 1,68% 2,51% -4,78% Peito 11,25 0,15% 1,81% -4,30% Picanha (A) 35,01 0,33% -2,53% 8,30% Picanha (B) 25,51-4,07% -7,27% 0,28% Scot Consultoria 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,39 15,18 17,48 15,90 Alcatra (miolo) 34,77 32,54 31,90 27,40 Alcatra com maminha 25,57 28,60 28,46 25,21 Contra filé 30,96 29,88 30,48 26,49 Costela 16,81 14,19 11,95 13,93 Coxão duro 24,60 21,86 24,45 22,44 Coxão mole 25,37 23,52 26,85 21,33 Cupim 20,95 16,79 17,51 21,12 Filé mignon com cordão 43,00-40,28 40,63 Filé mignon sem cordão 51,45 41,07 41,43 49,79 Fraldinha 26,98 24,86 18,89 20,84 Lagarto 25,33 21,41 24,46 20,80 Lombinho 19,72 20,80 16,59 19,12 Maminha 32,79 28,55 27,58 27,79 Músculo 22,16 18,35 17,42 18,44 Paleta 19,46 15,91 18,27 16,66 Patinho 25,32 22,52 24,39 20,14 Peito 20,50 13,57 16,77 14,62 Picanha 45,73 40,89 42,71 39,00 NADA DE VALORIZAÇÕES NO VAREJO Consumo não melhora e preços variam entre estabilidade e queda. TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES No varejo, diferente do atacado, nada de valorizações. O mercado variou entre estabilidade em alguns estados e quedas em outros. Em São Paulo e Minas Gerais, preços praticamente estáveis e desvalorização de Variação dos preços mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar 0,8% no Paraná e de 1,3% no Rio de Janeiro. Isso deixa claro que as vendas seguiram ruins e os ajustes impostos pelas indústrias foram resultado, principalmente, de alguma modificação na oferta de carne. As vendas seguiram ruins e os ajustes impostos pelas indústrias foram resultado, principalmente, de alguma modificação na oferta de carne. Acém 19,11 18,77 18,49 18,47 18,91 18,19 18,19 18,48 18,31 18,28 18,30 18,08 18,39 1,7% -3,7% Alcatra (miolo) 34,10 34,14 33,25 32,62 31,02 31,42 33,02 34,01 35,07 35,38 35,08 34,88 34,77-0,3% 1,9% Contra Filé 31,69 29,96 29,66 30,24 32,90 29,71 30,22 30,98 31,70 31,30 32,24 31,50 30,96-1,7% -2,3% Costela 15,47 15,92 16,18 16,13 17,31 15,58 15,46 15,83 15,94 16,20 15,99 16,46 16,81 2,1% 8,6% Coxão duro 24,13 23,76 23,78 23,95 24,04 23,89 23,93 24,12 23,93 24,16 23,39 23,36 24,60 5,3% 1,9% Coxão mole 25,02 25,05 24,55 24,20 29,31 24,63 25,20 25,12 25,05 25,13 25,20 25,18 25,37 0,8% 1,4% Cupim 20,80 20,16 19,80 19,76 18,68 19,56 19,14 19,54 20,73 20,84 20,81 20,54 20,95 2,0% 0,7% Filé mignon com cordão 41,69 42,75 43,00 43,00 43,92 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 0,0% 3,1% Filé mignon sem cordão 52,35 50,20 48,98 47,43 47,13 47,05 48,84 51,54 53,84 54,39 54,25 53,06 51,45-3,0% -1,7% Fraldinha 23,39 24,22 24,77 24,16 22,55 24,98 24,95 25,09 26,02 26,19 25,72 26,03 26,98 3,6% 15,3% Lagarto 24,89 24,44 24,29 24,18 24,38 26,28 26,57 26,27 24,88 24,83 24,18 24,45 25,33 3,6% 1,8% Maminha 30,12 29,45 29,82 29,11 28,07 29,44 29,93 30,96 32,10 32,66 32,48 32,48 32,79 1,0% 8,9% Músculo 20,03 20,55 21,34 21,41 23,41 21,98 21,78 21,87 22,18 22,51 22,25 21,90 22,16 1,2% 10,6% Paleta 19,28 19,47 19,83 19,49 20,47 18,96 19,04 19,45 19,47 19,29 19,22 19,27 19,46 1,0% 0,9% Patinho 24,83 24,81 24,37 24,22 24,33 24,42 24,54 25,25 25,26 25,47 25,37 25,28 25,32 0,1% 1,9% Peito 18,91 19,89 19,69 19,83 19,95 19,80 20,39 20,57 20,44 20,41 20,44 20,43 20,50 0,4% 8,4% Picanha 45,25 45,71 44,61 44,97 45,22 43,08 41,95 43,29 46,57 48,44 46,87 48,29 45,73-5,3% 1,0% mar17/ fev17 mar17/ mar16 Scot Consultoria 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO Mercado de suínos tem desvalorização na semana. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. O mercado de suínos teve desvalorização na semana. A arroba do animal terminado nas granjas de São Paulo está cotada, em média, em R$87,00, queda de 8,4% nos últimos sete dias. As vendas seguem em ritmo lento devido à menor demanda na ponta final da cadeia. No atacado, mesmo estando em um Fonte: Scot Consultoria período no qual comumente acontece maior movimentação em razão do reabastecimento do varejo com o início do mês, os preços cederam. A carcaça tem sido negociada, em média, em R$7,00/kg, queda de 5,4% em uma semana. Para os próximos dias, com o recebimento de salários o mercado deve firmar. SUÍNOS 22/fev 23/fev 24/fev 27/fev 01/mar Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 95,00 95,00 90,00 87,00 87,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 7,40 7,20 7,00 7,00 7,00 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 100,00 96,00 92,00 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 Fonte: Scot Consultoria jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O preço da ave nas granjas paulistas está estável há onze dias, em média, em R$2,70 por quilo. Oferta e demanda estão estáveis. No atacado, ao contrário do que houve no mercado de suínos, a movimentação está mais ativa, com a entrada do mês e as perspectivas positivas para a demanda nos próximos dias. A carcaça passou de R$3,55/kg, para os atuais R$3,60/kg, aumento de 1,4% na semana. Para o curto prazo são esperadas valorizações. O mercado teve desvalorizações na semana. No momento a oferta está maior que a demanda. A caixa com trinta dúzias está sendo comercializada, em média, em R$76,50, queda de 7,3% nos últimos sete dias. No atacado, a desvalorização foi de 6,9%, com o produto cotado, em média, em R$81,00/caixa. O setor espera por um crescimento gradativo na procura, baseado no início do mês. Início do mês dá sustentação ao mercado de frango. O setor espera um aumento gradativo na demanda nos próximos dias. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 85,00 3,10 81,00 3,00 77,00 2,90 73,00 2,80 69,00 2,70 65,00 2,60 61,00 2,50 57,00 2,40 53,00 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 22/fev 23/fev 24/fev 27/fev 01/mar Granja interior SP - R$/kg 2,70 2,70 2,70 2,70 2,70 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,55 3,50 3,50 3,50 3,60 Fonte: Scot Consultoria OVO 22/fev 23/fev 24/fev 27/fev 01/mar Atacado SP - R$/30 dúzias 87,00 83,00 83,00 81,00 81,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 82,50 78,50 78,50 76,50 76,50 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br PREÇOS ESTÁVEIS, INFLUENCIADOS PELO FERIADO FIGURA 1. Média de preço do couro verde de primeira linha no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto, em janeiro e fevereiro de 2016 e ,65 2,60 2,55 Apesar da baixa movimentação nos últimos dias, a oferta limitada de couro verde mantém o cenário altista. COURO Desde a valorização do couro verde no Brasil Central na última semana, os preços têm se mantido. O feriado contribuiu para um mercado estável e com baixa movimentação, em ambas regiões pesquisadas pela Scot Consultoria. No Brasil Central o couro verde está cotado em R$2,70/kg, considerando o produto de primeira linha. No Rio Grande do Sul o couro verde comum está cotado em R$2,50/kg. Apesar da estabilidade dos últimos dias o mercado segue com viés de alta, a oferta limitada do produto colabora com este cenário. Para o curto prazo a baixa disponibilidade de couro verde pode resultar em valorizações. SEBO A procura continua em baixa, mas sem força para alterar o mercado. No Brasil Central a gordura animal está cotada em R$2,30/kg. Já no Rio Grande do Sul a cotação permanece em R$2,40/kg. Na comparação com o início do ano houve recuos de 11,5% e 7,7% no Brasil Central e no Rio Grande do Sul, respectivamente. A queda de preços do óleo de soja no primeiro bimestre de 2017 tem pressionado o mercado de sebo bovino, uma vez que a gordura animal é utilizada como fonte alternativa ao óleo de soja na produção de biodiesel. Para as próximas semanas a tendência é de que a demanda restrita mantenha a pressão de baixa no mercado. 2,50 2,45 Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central Janeiro RS Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria Fevereiro Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 2-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 1-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 24-fev 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 23-fev 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 22-fev 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 RS Scot Consultoria 15

16 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e sócio diretor da Radar Investimentos lbovo@radarinvestimentos.com.br MERCADO FUTURO NA SEMANA A semana mais curta acabou não trazendo nenhuma novidade tanto no mercado físico como no mercado futuro. Conforme já era esperado, a semana encurtada pelo Carnaval acabou não trazendo nenhuma novidade que mereça destaque nem no mercado físico e nem no mercado futuro. Apesar de alguma movimentação errática do Indicador Esalq à vista que estava em R$144,15/@ no dia 17/2, subiu até R$145,01/@ no dia 24/2 e depois voltou aos R$144,19/@ do dia 1/3, o fato foi que os preços pouco mudaram no período. A pressão de baixa ainda é sentida no mercado e a tendência dos negócios se concentrarem na parte inferior da banda de preços. Sem nenhuma notícia positiva do consumo, seja do mercado interno ou do mercado externo e, com o fluxo de oferta de boi gordo adequado à demanda das indústrias, o mercado vai caminhando para uma safra sem quedas abruptas de preços, mas com constante pressão baixista que aos poucos vai se materializando. Esse comportamento do mercado ir cedendo sem existir grande pressão vendedora chama a atenção para o que pode acontecer caso os pecuaristas passem a vir com maior força nas vendas de fim de safra, situação em que as indústrias aumentariam enormemente seu poder de barganha devido aos ajustes na capacidade de abate ocorridos de 2016 até agora. O mercado futuro até agora não precifica uma pressão muito grande de fim de safra, com o contrato de maio/17 sendo negociado apenas 2,2% abaixo do Índice Esalq atual. Quando fazemos a comparação com o contrato de março, esse spread está em apenas 1,1% pelo ajuste de 1/3. Para quem queira apostar numa maior pressão vendedora no final da safra, uma possibilidade é fazer a chamada operação de spread, comprando o mês de março e vendendo maio por exemplo, numa aposta de que esse diferencial irá aumentar dos níveis atuais. Por não ser uma aposta direcional no rumo dos preços, ela pode gerar resultados tanto num TABELA 2. Mercado futuro do boi gordo na BVMF - R$/@, à vista. * Índice ESALQ MERCADO FUTURO mercado de baixa como num mercado de alta, sendo, portanto, uma forma mais tranquila de se operar no mercado futuro. INDICADOR* fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ESALQ US$ 01/03/17 143,00 142,52 141,41 142,28 143,06 143,84 144,19 46,60 24/02/17 144,87 142,21 141,97 140,86 141,69 142,42 145,01 46,63 23/02/17 144,73 142,49 142,25 141,14 141,89 142,57 144,78 47,31 22/02/17 144,64 141,97 141,70 140,59 141,38 142,09 144,56 47,10 21/02/17 145,05 142,33 142,62 141,50 142,21 142,84 144,44 46,78 Scot Consultoria 16

17 CLIMA CHUVAS DERAM TRÉGUA NO CENTRO SUL DO PAÍS Volumes chegaram a 200 milímetros na primeira quinzena de fevereiro. RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br As chuvas ocorreram em menores volumes em fevereiro nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do país, em relação a janeiro deste ano. Em São Paulo, as precipitações não ultrapassaram os milímetros no acumulado do último mês, frente a volumes de até 400 milímetros no acumulado de janeiro deste ano. Em Minas Gerais, nas regiões do Triângulo Mineiro e sul do estado, choveu entre 100 e 150 milímetros em fevereiro. Em janeiro último, as chuvas ultrapassaram os 300 milímetros no acumulado do mês. No Nordeste, por outro lado, as chuvas aumentaram na Bahia, Maranhão, Ceará e Piauí, e a previsão é de que as precipitações continuem ao longo de março. Na figura 2 está o mapa de anomalias de chuvas em fevereiro. No norte de Mato Grosso, em Goiás, São Paulo, no Norte do Paraná e metade sul de Minas Gerais, os volumes de chuvas ficaram abaixo da média histórica, com déficits variando de 25 a 50 milímetros. Nas demais áreas, as precipitações ficaram entre 50 e 100 milímetros acima da média histórica. Para o começo de março estão previstas chuvas em maiores volumes no Norte do país. Os volumes podem variar entre milímetros no acumulado entre os dias 2 e 10. Para o Brasil Central e região Sudeste, as chuvas devem variar entre 50 e 125 milímetros neste período. No Sul do país, estão previstas chuvas em Santa Catarina e Paraná, com volumes entre 25 e 50 milímetros nas primeiras semanas de março. FIGURA 1. Volumes acumulados de chuvas em janeiro e fevereiro de 2017, em milímetros. FIGURA 2. Anomalia de chuvas em fevereiro de 2017, em milímetros. FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 2 e 10 de março de 2017, em milímetros. Fonte: INMET / CPTEC / INPE Fonte: INMET / CPTEC / INPE Fonte: IGES / COLA Scot Consultoria 17

18 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 800,83 0,80 92,0 870,47 28, ,83 52, ,98 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 1.016,38 1,02 92, ,76 38, ,25 65, ,62 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 821,78 0,82 92,0 893,24 28, ,14 52, ,77 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 982,54 0,98 92, ,98 38, ,47 65, ,04 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 721,67 0,72 92,0 784,43 28, ,53 52, ,51 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 855,41 0,86 92,0 929,80 38, ,83 65, ,45 FARELO DE SOJA SP 1.194,60 1,19 89, ,25 46, ,93 80, ,81 FARELO DE SOJA MG 1.105,49 1,11 89, ,12 46, ,26 80, ,65 FARELO DE SOJA MT 1.154,67 1,15 89, ,38 46, ,40 80, ,73 FARELO DE SOJA MS 1.057,90 1,06 89, ,66 46, ,04 80, ,82 FARELO DE SOJA GO 1.076,88 1,08 89, ,97 46, ,37 80, ,46 FARELO DE SOJA PR 1.099,34 1,10 89, ,22 46, ,26 80, ,02 FARELO DE SOJA RO 1.060,00 1,06 90, ,78 46, ,39 80, ,22 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 18

19 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ARROZ SP 732,50 0,73 91,0 804,95 13, ,89 60, ,58 FARELO DE ARROZ MG 950,00 0,95 91, ,96 13, ,43 60, ,93 MILHO GRÃO SP 590,00 0,59 88,0 670,45 9, ,19 85,0 788,77 MILHO GRÃO MG 516,67 0,52 88,0 587,13 9, ,17 85,0 690,74 MILHO GRÃO MT 350,00 0,35 88,0 397,73 9, ,64 85,0 467,91 MILHO GRÃO GO 466,67 0,47 88,0 530,31 9, ,22 85,0 623,89 FARELO DE TRIGO SP 705,92 0,71 89,0 793,16 14, ,46 74, ,84 FARELO DE TRIGO GO 550,00 0,55 89,0 617,98 15, ,39 74,0 835,10 MELAÇO IN NATURA 1.500,00 1,50 75, ,00 4, ,00 72, ,78 MELAÇO em pó SP 1.639,00 1,64 95, ,26 2, ,16 80, ,58 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 731,25 0,73 91,0 803,57 6, ,60 82,0 979,97 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 19

20 ENTREVISTA ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br É HORA DE REFAZER ESTOQUES MAIS BARATOS DE BOIADAS A maior retenção de fêmeas em 2015 deve trazer um aumento na oferta de bezerros esse ano, o que tende a colaborar para a queda de preços no mercado de reposição. Refaça o estoque da fazenda com animais mais baratos que devem estar disponíveis no mercado este ano. Esta e outras frases foram ditas por Alex Lopes, zootecnista e consultor de mercado da Scot Consultoria, na excelente entrevista abaixo. Alex será um dos palestrantes do bloco de mercado do boi gordo do Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria, que acontecerá de 4 a 7 de abril, em Ribeirão Preto-SP e Barretos-SP. Para mais informações, acesse CONFIRA O BATE PAPO NA ÍNTEGRA: SCOT CONSULTORIA: Para iniciar nossa entrevista, gostaria que o senhor falasse um pouco sobre o que está preparando para o Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria? ALEX LOPES: Este é um ano para trazer alguns alertas ao pecuarista. Ano em que a programação de compra e venda, os desembolsos, enfim, a operação como um todo, precisa estar ajustada às condições de mercado. Em 2014, 2015 e até mesmo em 2016, os impactos de possíveis erros de planejamentos acabaram sendo minimizados, absorvidos, pelas condições do mercado. Agora, trabalhar sem programação este ano, ou planejar de forma errada, mais do que em outras oportunidades, é um prato cheio para o prejuízo. E o confinamento, dentre todas as outras atividades da pecuária, é o que mostra Scot Consultoria 20

21 ENTREVISTA ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br mais condições de ser planejado, de começar a operação sabendo quase sempre qual resultado terá. Portanto, apresentar a nossa visão sobre o que esperar para o mercado do boi gordo e dos animais de reposição em 2017 será o foco da apresentação no Encontro de Confinamento e Recriadores. SCOT CONSULTORIA: Está definido, teremos um ano de preços menores para a arroba? ALEX LOPES: A situação está caminhando cada vez mais para isso. Para o pecuarista, para efeitos de planejamento, é bom ele ter isso como norte do mercado. A oferta deve ser maior. Mais vacas devem vir ao mercado com o prognóstico de preços menores para o bezerro. Isso já dará alívio para as compras das indústrias. Mais vacas descartadas é mais matéria-prima garantida. A única garantia que não temos é de melhora no consumo de carne. E é bom não apostar nisso. Além disso, ficou muito boi magro e garrote no pasto que deveria ter ido para o cocho em Estes animais vão se somar à oferta regular de Mais uma ajuda para os compradores dos frigoríficos. Portanto, ao pecuarista, quanto mais cautela melhor, este ano. SCOT CONSULTORIA: Você falou em preços menores para o bezerro. Teremos mais oferta ou menos demanda? Outra coisa, a seca da estação de monta 2015 não deve reduzir o volume de animais no mercado este ano? ALEX LOPES: Teremos mais oferta e, dependendo do preço desta categoria e da arroba do boi gordo, certamente o recriador pensará mais antes de repor. Mais fêmeas ficaram no rebanho em Os bons preços do bezerro naquele ano fizeram o criador reter mais vacas e novilhas. A questão da seca, sim, ela é importante. Mas, o que muita gente esquece é que em 2014 também houve seca. E isso impactou a safra de bezerros de Ou seja, choveu pouco em 2014 e em Situação climática parecida. A diferença é que em 2015 havia mais fêmeas em monta. Portanto, haverá mais bezerro este ano do que em SCOT CONSULTORIA: Diante destes cenários menos animadores de preços, o que o pecuarista deve fazer? ALEX LOPES: O pecuarista não deve, jamais, recuar no uso de insumos. Deve, no mínimo, manter a produtividade. Menos desembolso em insumos pode dar a impressão errada de que estão dando um importante passo para melhorar o resultado no final, já que o custo aparenta ser menor. Isso, certamente, resultará em menos produtividade, mais tempo de fazenda e em uma arroba mais cara. Além disso, ao terminador, é importante liquidar o rebanho mais rápido possível. O estoque da fazenda está caro, portanto venda ele rápido já que provavelmente os preços devem seguir caindo. Refaça o estoque da fazenda com animais mais baratos que devem estar disponíveis no mercado este ano. Nada de assumir risco. Garanta margem e pare de brigar por R$1,00 a mais por arroba. SCOT CONSULTORIA: O que você chama de assumir risco? ALEX LOPES: Assumir risco é deixar, por exemplo, de travar os preços de venda da arroba como muitos confinadores fizeram em E olha que houve oportunidade de receber R$167,00/@, o que garantiria retornos de quase 5,0% ao mês. Quem vendeu no mercado, recebeu R$150,00/@ e teve prejuízo. Outra forma de assumir risco é, sabendo que o mercado não é muito favorável em preços este ano, resolver manter a boiada no pasto acreditando que assim poderá controlar a oferta da indústria, o mercado e os preços subirem. O mercado é mais forte. Sempre será. Existem milhares de frigoríficos no país, centenas de milhares de fazendas produzindo boi, milhões de consumidores de carne bovina e tudo isso envolto em um ambiente macroeconômico que possui mais uma centena de variáveis. É este o tamanho do mercado. Não parece fácil conseguir controlar isso tudo. Scot Consultoria 21

22 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br PREÇO DO FARELO DE SOJA CONTINUA EM QUEDA NO MERCADO BRASILEIRO O avanço da colheita da soja, o aumento dos esmagamentos e o câmbio pressionam as cotações em reais. FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preços médios do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete , , , , , , , , , , , ,13 fev/ , ,14 mar/16 abr/ ,24 mai/ , ,33 jun/16 jul/ , , , , ,20 ago/16 set/16 MÉDIA = R$ 1277,27 POR TONELADA DE FARELO DE SOJA out/16 nov/16 dez/ , ,60 jan/17 fev/17 O clima mais favorável à colheita da soja no Brasil (2016/2017), os recentes recuos do dólar em relação ao real e a maior disponibilidade de farelo, com o aumento dos esmagamentos, são os principais fatores de baixa sobre os preços do farelo de soja no mercado interno. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento concentrado ficou cotada, em média, em R$1.194,60, sem o frete, em São Paulo, na segunda quinzena de fevereiro. Existiram ofertas de até R$960,00 por tonelada no estado. Houve queda de 1,7% em relação ao fechamento de janeiro deste ano. Na comparação com fevereiro do ano passado, o farelo de soja está custando 4,3% menos. Veja a figura 1. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 8,01 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo. A queda no preço do alimento concentrado foi maior que o recuo verificado para a arroba do boi gordo, o que impactou positivamente na relação de troca para o pecuarista. A relação de troca melhorou 0,3% em fevereiro, em relação a janeiro deste ano. Já em relação a fevereiro de 2016, o poder de compra do pecuarista melhorou 0,6% (figura 2). A expectativa em curto e médio prazos é de que o período de safra no país e o clima mais favorável à colheita mantenham o viés de baixa sobre os preços no mercado brasileiro. Não estão descartados recuos nas cotações. Vai depender do câmbio e da demanda mundial. FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de soja em São Paulo. 9,50 9,00 8,50 8,00 7,50 7,00 6,50 8,06 fev/16 7,13 mar/16 6,94 abr/16 8,30 mai/16 9,18 9,03 9,01 jun/16 jul/16 ago/16 8,86 set/16 MÉDIA = 8,29 ARROBA DE BOI GORDO POR TONELADA DE FARELO DE SOJA 8,36 out/16 8,45 nov/16 8,38 dez/16 8,03 8,01 jan/17 fev/17 Scot Consultoria 22

23 Scot Consultoria 23

24 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br EVOLUÇÃO DA SEMEADURA E DA COMERCIALIZAÇÃO DO MILHO DE SEGUNDA SAFRA EM MT E PR A semeadura avançou com chuvas em menores volumes nas últimas semanas no Centro-Sul do país. Com o tempo mais firme (menos chuvas), a semeadura do milho de segunda safra (2016/2017) avançou nas principais regiões produtoras. Em Mato Grosso, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), até o dia 24 de fevereiro, 78,7% da área prevista com a cultura foi semeada. Os trabalhos avançaram vinte pontos percentuais em uma semana, com o clima colaborando. A produção no estado está estimada em 25,04 milhões de toneladas nesta temporada, 32,4% a mais que as 18,90 milhões de toneladas colhidas na segunda safra 2015/2016. No Paraná, 48,0% da área prevista com milho na segunda safra foi semeada até o dia 20 de fevereiro, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral). Os trabalhos estão adiantados em relação à safra passada, quando neste momento, 18,0% da área havia sido semeada do estado. Com relação às áreas já semeadas, 55,0% estão em fase de crescimento vegetativo e o restante (45,0%) em fase de germinação. O Deral estima que 99,0% das lavouras estão em boas condições e 1,0% em condições medianas. A produção paranaense está estimada em 13,37 milhões de toneladas na segunda safra. Este volume é 31,4% maior que a registrada na safrinha passada. Com relação a comercialização do cereal (segunda safra 2016/2017), 35,5% do volume previsto para o Mato Grosso foi negociado antecipadamente para entrega após a colheita (a partir de junho/julho). No mesmo período do ciclo passado, 77,4% da produção havia sido negociada antecipadamente, neste caso, em função das fortes altas de preços verificadas no primeiro semestre de Este ano, as quedas das cotações diminuíram o ritmo dos negócios antecipados. No Paraná, 1,0% do milho de segunda safra (2016/2017) foi negociado para a entrega futura, frente aos 19,0% comercializados antecipadamente no mesmo período da safra passada (2015/2016). O avanço da semeadura e condições mais favoráveis para os trabalhos no campo mantiveram a pressão de baixa sobre os preços no mercado no final de fevereiro e começo de março. TABELA 1. Cotações de milho e soja, sem o frete. R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Soja (60kg) Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães Milho (60kg) Chapecó Erechim Maringá Cascavel Rondonópolis Dourados Mogiana Rio Verde Uberlândia 01/03/17 68,00 64,50 65,00 62,50 59,00 63,00 65,00 24/02/17 67,00 63,00 65,00 62,00 59,00 62,00 64,00 23/02/17 67,00 63,50 65,00 62,00 59,50 63,00 64,00 22/02/17 68,00 64,00 66,00 63,30 61,00 63,00 65,00 01/03/17 29,00 26,00 28,00 28,50 25,50 25,00 34,80 28,00 31,00 24/02/17 29,50 27,00 29,00 28,00 26,00 24,50 34,80 28,00 31,00 23/02/17 29,50 27,00 29,00 27,00 26,00 24,50 34,80 28,00 31,00 22/02/17 29,50 27,00 29,00 28,00 26,00 25,00 34,80 28,00 32,00 Scot Consultoria 24

25 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA MARABÁ - PA FIGURA 2. Preço da vaca gorda, em R$/@, a prazo. ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br Mercado do boi gordo andando de lado na região. De um lado, a baixa demanda por carne bovina limita os pagamentos acima da referência. De outro, a baixa oferta de animais terminados dificulta o alongamento das escalas e limita as tentativas de compra abaixo da referência. O período de Carnaval colaborou com a menor movimentação e diminuição da oferta de animais terminados. Na região, a escala de abate gira em torno de quatro dias. A arroba do macho terminado está cotada em R$123,00, à vista, estabilidade frente à semana anterior. Para a vaca gorda o cenário é de alta devido à baixa oferta de fêmeas terminadas. A referência para a vaca gorda está em R$116,00/@, nas mesmas condições. Em sete dias, a alta foi de 0,9%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Marabá - PA. 138,00 136,00 134,00 132,00 130,00 128,00 126,00 124,00 122,00 120,00 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 mínimo média máximo dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Alagoas SC Oeste RS Pelotas RS Oeste SP Araçatuba SP Barretos PR Noroeste RJ BA Oeste BA Sul ES MG Sul MG BH MG Triângulo MG Norte MS Três Lagoas MS C. Grande MS Dourados GO Goiânia MT Cuiabá GO Reg. Sul MT Sudeste RO Sudeste MA Oeste MT Sudoeste PA Paragominas TO Norte MT Norte Acre TO Sul PA Redenção PA Marabá 118,0 123,0 128,0 133,0 138,0 143,0 148,0 153,0 158,0 163,0 TABELA 1. Cotação do boi gordo em Marabá - PA, em R$/@, a prazo. Cotação mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Mínimo 132,00 133,00 128,00 128,00 127,00 126,00 125,00 132,00 130,00 126,00 123,00 123,00 125,00 Média 134,86 134,70 129,82 128,68 128,33 126,13 128,07 134,25 131,90 127,33 125,29 123,47 125,00 Máximo 137,00 136,00 133,00 129,00 130,00 127,00 132,00 135,00 135,00 130,00 126,00 125,00 125,00 Média do período = 129,06 Scot Consultoria 25

26 FIQUE SABENDO Por Felippe Reis QUEDA NO PREÇO DA SACA DE MILHO Por Sindilat LATICÍNIOS CRIAM GRUPO PARA DEBATER ROTULAGEM DE LACTOSE Foto: Valor Mercado Com o avanço da colheita de milho a saca tem apresentado desvalorização em relação ao mesmo período de Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Paranaguá-PR, a saca de 60 quilos do cereal ficou cotada em R$31,00 (23/2), sem o frete, para entrega imediata. Na comparação anual o preço do grão teve Foto: desvalorização de 29,5%. Frente ao início do ano a queda foi de 10,1%. Para a safra 2016/2017 a expectativa é de que a produção atinja 87,1 milhões de toneladas, aumento de 31,4% frente à anterior (Conab). O aumento na produção colabora com o cenário de queda de preços. O Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat) criou grupo técnico para debater detalhes das resoluções RDC 135/2017 e RDC 136/2017, que alteram a rotulagem de produtos em relação à lactose. A decisão foi tomada em reunião na tarde de 21/2 na sede do Sindilat durante encontro mensal de indústrias associadas. As empresas têm 24 meses para atender às normas. A primeira reunião do grupo deve ocorrer no dia 14 de março, em Porto Alegre. Cada empresa deve indicar um participante para os debates tributários e de qualidade. Durante o encontro, as empresas também avaliaram a tramitação do PL 214, que revisa incentivos fiscais para as empresas, na Assembleia Legislativa. Estamos acompanhando o assunto. Não há margem para revisão, reforçou o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra. A diretoria também comunicou aos associados que haverá reunião da Câmara Técnica do Conseleite no dia 21 de março, em Passso Fundo. No encontro, a ideia é avaliar a formação dos preços do leite e custos de produção. Guerra convidou os presentes a integrarem-se ao debate. Scot Consultoria 26

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