BOI & COMPANHIA VENDER OU SEGURAR AS BOIADAS? Informativo Pecuário Semanal. Seu melhor parceiro para bons negócios ATUALIZADA COM PREÇOS DE 18/2

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1 BOI & COMPANHIA 1170 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Mercado Futuro 20 Insumos 21 Facebook 23 Conjuntura 26 Relação de troca 28 Agricultura 29 Estatística 30 Fique sabendo Ano a 28 de fevereiro de 2016 VENDER OU SEGURAR AS BOIADAS? A partir do momento em que o produtor deixa de vender a determinado preço (hoje) e decide reter os bovinos, ele assume mais um período de risco de mercado. ATUALIZADA COM PREÇOS DE 18/2 PÁGINA 24 BOI GORDO: PÁGINA Arroba sustentada pela oferta curta 2 RELAÇÃO DE TROCA COM PÁGINA REPOSIÇÃO: Maranhão 9 RELAÇÃO DE TROCA: PÁGINA Ligeira queda no preço do farelo de soja em fevereiro 26 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA Três Lagoas -MS PÁGINA 29

2 MERCADO GUSTAVO AGUIAR é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. gm@scotconsultoria.com.br ARROBA SUSTENTADA PELA OFERTA CURTA Frigoríficos têm clara dificuldade na compra de lotes maiores e não conseguem avançar com as programações. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 156,00 155,00 154,00 153,00 152,00 151,00 150,00 18/1 19/1 20/1 21/1 22/1 26/1 27/1 28/1 29/1 1/2 2/2 3/2 4/2 5/2 10/2 11/2 12/2 15/2 16/2 17/2 18/2 FIGURA 2. Dianteiro 1x1, R$/kg, à vista. 8,00 7,90 7,80 7,70 7,60 O cenário de mercado firme ainda prevalece. Na média de todas as praças pecuárias pesquisadas, a alta semanal foi de 0,4%. Os frigoríficos têm considerável dificuldade para avançar com as programações de abate e este é o fator de firmeza das cotações. De outro lado, o mercado da carne não tem conseguido se sustentar, tanto no atacado, como no varejo. Veja mais nas páginas 11 e 12. A concorrência com a carne de frango e do suíno está historicamente desfavorável à carne bovina. Diante deste cenário, as margens de comercialização dos frigoríficos estão menores. A margem entre o Equivalente Scot Desossa e o preço de aquisição do boi gordo está em 17,9%. Há um mês, era de 24,0%. De toda forma, a disponibilidade restrita de boiadas ainda deve reger o mercado em curto prazo. Fonte: Scot Consultoria - TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. Peça 3/2 4/2 5/2 10/2 11/2 Traseiro 1x1 12,20 12,20 12,20 12,20 11,85 Dianteiro 1x1 7,90 7,90 7,90 7,90 7,85 Ponta agulha charque 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Traseiro avulso 12,10 12,10 12,10 12,10 11,75 Dianteiro avulso 7,80 7,80 7,80 7,80 7,70 Boi casado (capão) 9,90 9,90 9,90 9,90 9,70 Vaca casada 9,30 9,30 9,30 9,30 9,20 Boi casado (inteiro) 9,70 9,70 9,70 9,70 9,50 Equiv. Físico Boi 148,49 148,49 148,49 148,49 145,48 Equiv. Físico Vaca 139,50 139,50 139,50 139,50 138,00 Equivalente Scot Boi 156,53 156,53 156,53 156,53 153,53 Fonte: Scot Consultoria - 7,50 7,40 Fonte: Scot Consultoria - TABELA 2. Boi gordo internacional. País out/15 nov/15 dez/15 US$/@ Brasil 38,58 Argentina 64,55 Uruguai 46,20 Paraguai 35,00 Austrália 64,35 Irlanda 65,10 Estados Unidos 77,68 jan/16 fev/16 Fonte: Scot Consultoria - 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 18/2/16 154,50 155,00 147,00 150,00 152,00 149,00 147,00 147,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 158,00 17/2/16 154,50 155,00 147,00 150,00 152,00 149,00 146,00 146,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 16/2/16 154,00 154,50 147,00 150,00 152,00 149,00 145,00 146,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 15/2/16 154,00 154,50 146,00 150,00 152,00 149,00 145,00 145,00 141,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,50 157,00 12/2/16 153,50 154,00 145,00 150,00 152,00 149,00 145,00 145,00 140,00 141,00 140,00 5,50 5,50 163,00 157,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,7% 0,6% 1,4% 0,0% 0,0% -0,7% 1,4% 1,4% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,3% 0,6% Mês 3,0% 2,6% 3,5% 0,7% 1,3% 0,7% 4,3% 4,3% 1,4% 1,4% 2,2% 0,9% 0,9% 8,3% 3,9% Ano 6,9% 7,3% 8,1% 11,9% 14,3% 9,6% 9,7% 8,1% 1,4% 1,4% 0,7% 12,2% 11,1% 16,0% 7,5% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 18/2/16 130,00 135,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 135,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 154,00 17/2/16 130,00 135,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00 16/2/16 130,00 134,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 170,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00 15/2/16 130,00 134,00 138,00 135,00 157,00 157,00 152,00 169,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 153,00 12/2/16 130,00 134,00 137,00 135,00 157,00 157,00 152,00 168,00 138,00 134,00 140,00 126,00 143,50 140,00 153,00 152,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 1,3% Mês 0,8% 3,1% 4,5% 2,3% 1,9% -1,3% 2,0% 6,3% 1,5% 0,7% 0,0% 1,6% 1,8% 0,0% 2,7% 2,7% Ano 0,0% 0,7% 3,0% 1,5% 10,6% 6,1% 16,0% 13,3% 10,4% 8,9% 12,0% -6,7% 10,8% 12,0% 20,5% 18,5% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Maisa Módolo, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca, Rafael Ribeiro e Raissa Pallone. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 18/2/16 145,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 138,00 135,00 135,00 137,00 5,30 5,25 153,00 153,00 17/2/16 145,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 136,00 5,30 5,25 153,00 152,00 16/2/16 144,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 153,00 152,00 15/2/16 144,00 145,00 140,00 142,00 138,00 138,00 137,00 137,50 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 153,00 152,00 12/2/16 144,00 144,50 139,00 142,00 138,00 138,00 136,00 137,00 135,00 135,00 135,00 5,30 5,25 152,00 152,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,7% 0,3% 2,2% 0,0% 0,0% -0,7% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 1,5% -0,9% 1,0% 0,7% 0,7% Mês 3,6% 2,1% 4,5% 1,4% -0,7% 0,7% 2,2% 3,0% 2,3% 1,5% 3,8% 1,0% 2,9% 6,3% 4,1% Ano 6,6% 6,6% 9,4% 16,4% 12,2% 11,3% 8,7% 8,7% 3,1% 4,7% 6,2% 11,6% 10,5% 16,3% 13,3% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 18/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 125,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 140,00 17/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 124,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 139,00 16/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 165,00 128,00 124,00 133,00 120,00 135,00 130,00 142,00 139,00 15/2/16 124,00 127,00 130,00 127,00 147,00 147,00 140,00 164,00 128,00 124,00 133,00 120,00 135,00 130,00 142,00 139,00 12/2/16 122,50 127,00 129,00 127,00 147,00 147,00 140,00 163,00 128,00 124,00 133,00 119,00 135,00 130,00 142,00 138,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 1,2% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% Mês 1,6% 2,4% 4,8% 2,4% 2,8% -1,3% 0,7% 7,8% 2,4% 0,8% 0,0% 1,7% 1,5% 0,0% 0,7% 3,7% Ano 0,0% 0,8% 3,2% 2,4% 11,4% 8,9% 16,7% 15,4% 11,3% 8,7% 15,7% -4,8% 9,8% 12,1% 23,5% 18,6% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 Importações de soja pela China caem 17,7% em janeiro. Agronegócio perdeu 46,1 mil vagas no país em Mais de 50,0% do milho deve ser plantado fora da janela em Mato Grosso. Segundo o MDIC, o volume da importação brasileira de lácteos totalizou em 8,4 mil toneladas em janeiro. As exportações brasileiras na primeira semana do mês somaram US$3,6 bilhões e as importações US$2,4 bilhões. Colheita da soja e plantio do milho acelera em Mato Grosso. Exportação de congelados pelo Porto de Paranaguá cresce 14,0%. Abertura de novos mercados ao longo de 2015 gera expectativa de aumento do volume de carne bovina exportada este ano. Governo diminui imposto para importação de insumos. Brasil deve retomar embarques de carne in natura para a Arábia Saudita neste mês. Crescem as exportações de grãos e carnes aos árabes. Na primeira semana de fevereiro deste ano, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 28,93 mil toneladas. Projeção para taxa básica de juros em 2017 volta a 12,75%. CONAB leiloa mais 150 mil toneladas de milho. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO MAISA MÓDOLO é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br MERCADO DO BOI GORDO AFETA A DEMANDA POR RESPOSIÇÃO Daqui para frente fica a expectativa quanto ao comportamento dos preços do boi gordo, decisivos para a rentabilidade do setor e para o estímulo à reposição. Foto: Bela Magrela Persiste a tendência de alta no mercado de reposição. Nos últimos sete dias, a valorização média dos machos anelorados foi de 0,4%. A firmeza do mercado vem sendo sustentada pela diferença entre a oferta e a demanda. E mesmo com a pequena disponibilidade de animais, há resistência dos recriadores/ invernistas frente às altas. Os preços da arroba do boi gordo também estão firmes e o mercado futuro sugere que nos próximos meses a remuneração para o pecuarista poderá ser maior, o que é um fator de estímulo à reposição. No entanto, os itens que compõem os custos de produção da pecuária, além da compra dos animais, também estão em alta nas comparações anuais, como os preços dos grãos e do diesel. Os pastos estão em constante melhora da capacidade de suporte, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, o que favorece a entrada dos animais. Nos estados do Norte e Nordeste, as chuvas irregulares têm dificultado mais a oferta. Daqui para frente fica a expectativa quanto ao comportamento dos preços do boi gordo, decisivos para a rentabilidade do setor e para o estímulo à reposição. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 17/fev 7, ,49 346,04 16/fev 7, ,57 339,46 15/fev 7, ,41 341,04 12/fev 7, ,42 337,03 11/fev 7, ,00 338,19 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria - 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2010,00 1,27 SP 1800,00 1,42 SP 1500,00 1,70 SP 1360,00 1,87 MG 1930,00 1,26 MG 1590,00 1,53 MG 1390,00 1,74 MG 1230,00 1,97 GO 1950,00 1,24 GO 1670,00 1,45 GO 1420,00 1,71 GO 1210,00 2,00 MS 1940,00 1,20 MS 1700,00 1,37 MS 1470,00 1,58 MS 1340,00 1,74 BA 1920,00 1,41 BA 1560,00 1,73 BA 1320,00 2,04 BA 1140,00 2,37 MT 1790,00 1,24 MT 1560,00 1,43 MT 1330,00 1,67 MT 1190,00 1,87 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2080,00 1,25 PR 1740,00 1,49 PR 1510,00 1,72 PR 1350,00 1,92 PA 1650,00 1,38 PA 1420,00 1,60 PA 1230,00 1,85 PA 1030,00 2,21 RO 1550,00 1,34 RO 1350,00 1,54 RO 1170,00 1,78 RO 1030,00 2,02 TO 1850,00 1,28 TO 1660,00 1,43 TO 1430,00 1,66 TO 1270,00 1,86 MA 1660,00 1,51 MA 1390,00 1,80 MA 1330,00 1,89 MA 1220,00 2,06 RJ 1830,00 1,39 RJ 1560,00 1,63 RJ 1360,00 1,87 RJ 1120,00 2,27 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1810,00 1,41 SP 1510,00 1,69 SP 1290,00 1,98 SP 1160,00 2,20 MG 1740,00 1,39 MG 1350,00 1,80 MG 1180,00 2,06 MG 1040,00 2,33 GO 1760,00 1,38 GO 1420,00 1,71 GO 1140,00 2,13 GO 970,00 2,50 MS 1700,00 1,37 MS 1430,00 1,63 MS 1260,00 1,85 MS 1170,00 1,99 RS* 1850,00 1,47 RS* 1590,00 1,71 RS* 1300,00 2,09 RS* 1100,00 2,48 SC* 1970,00 1,31 SC* 1760,00 1,47 SC* 1500,00 1,73 SC* 1280,00 2,02 BA 1640,00 1,64 BA 1250,00 2,16 BA 1050,00 2,57 BA 920,00 2,93 MT 1610,00 1,38 MT 1320,00 1,69 MT 1130,00 1,97 MT 1010,00 2,21 PR 1880,00 1,38 PR 1470,00 1,76 PR 1280,00 2,02 PR 1150,00 2,25 PA 1460,00 1,56 PA 1200,00 1,90 PA 980,00 2,32 PA 830,00 2,74 RO 1430,00 1,45 RO 1130,00 1,84 RO 1000,00 2,08 RO 880,00 2,36 TO 1670,00 1,42 TO 1380,00 1,72 TO 1150,00 2,06 TO 1050,00 2,26 MA 1490,00 1,68 MA 1180,00 2,13 MA 1140,00 2,20 MA 1040,00 2,41 RJ 1670,00 1,52 RJ 1310,00 1,94 RJ 1170,00 2,17 RJ 920,00 2,76 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1500,00 1,70 SP 1350,00 1,89 SP 1190,00 2,14 SP 1030,00 2,48 MG 1280,00 1,89 MG 1160,00 2,09 MG 970,00 2,50 MG 780,00 3,11 GO 1480,00 1,64 GO 1260,00 1,93 GO 1010,00 2,40 GO 880,00 2,76 MS 1530,00 1,52 MS 1330,00 1,75 MS 1090,00 2,13 MS 940,00 2,48 BA 1470,00 1,84 BA 1300,00 2,08 BA 1000,00 2,70 BA 870,00 3,10 MT 1370,00 1,63 MT 1120,00 1,99 MT 920,00 2,42 MT 790,00 2,82 PR 1620,00 1,60 PR 1450,00 1,79 PR 1180,00 2,20 PR 1030,00 2,52 PA 1340,00 1,70 PA 1150,00 1,98 PA 910,00 2,50 PA 770,00 2,96 RO 1240,00 1,68 RO 1010,00 2,06 RO 820,00 2,54 RO 750,00 2,77 TO 1440,00 1,64 TO 1230,00 1,93 TO 970,00 2,44 TO 860,00 2,75 MA 1320,00 1,90 MA 1110,00 2,26 MA 900,00 2,79 MA 800,00 3,14 RJ 1420,00 1,79 RJ 1250,00 2,03 RJ 910,00 2,79 RJ 800,00 3,18 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1400,00 1,82 SP 1200,00 2,12 SP 1010,00 2,52 SP 890,00 2,86 MG 1210,00 2,00 MG 1090,00 2,23 MG 800,00 3,03 MG 690,00 3,52 GO 1400,00 1,73 GO 1130,00 2,15 GO 860,00 2,82 GO 750,00 3,23 MS 1400,00 1,66 MS 1180,00 1,97 MS 920,00 2,53 MS 800,00 2,91 RS* 1440,00 1,89 RS* 1310,00 2,08 RS* 990,00 2,75 RS* 870,00 3,13 SC* 1410,00 1,84 SC* 1370,00 1,89 SC* 1130,00 2,29 SC* 940,00 2,76 BA 1400,00 1,93 BA 1180,00 2,29 BA 850,00 3,17 BA 740,00 3,65 MT 1290,00 1,73 MT 1050,00 2,12 MT 780,00 2,86 MT 680,00 3,28 PR 1540,00 1,68 PR 1350,00 1,92 PR 1090,00 2,38 PR 880,00 2,94 PA 1270,00 1,79 PA 1040,00 2,19 PA 780,00 2,92 PA 660,00 3,45 RO 1180,00 1,76 RO 900,00 2,31 RO 690,00 3,01 RO 630,00 3,30 TO 1370,00 1,73 TO 1160,00 2,04 TO 880,00 2,69 TO 770,00 3,08 MA 1250,00 2,01 MA 1020,00 2,46 MA 770,00 3,26 MA 650,00 3,86 RJ 1350,00 1,88 RJ 1120,00 2,27 RJ 780,00 3,26 RJ 670,00 3,79 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI MAISA MÓDOLO é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria mv@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,55 1,50 1,45 1,40 1,35 1,30 Média = 1,39 1,39 1,37 1,36 1,35 1,34 1,33 1,32 1,34 1,37 1,41 1,45 1,49 1,50 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,60 1,55 Média = 1,65 1,66 1,64 1,61 1,60 1,59 1,58 1,56 1,59 1,63 1,69 1,74 1,77 1,79 1,25 1,50 MARANHÃO fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 boi magro out-15 nov-15 média dez-15 jan-16 fev-16 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 garrote set-15 média out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 Oferta limitada guia as valorizações no mercado de reposição. *boi gordo de 16,50@ Fonte: Scot Consultoria - *boi gordo de 16,50@ Fonte: Scot Consultoria - Os preços dos animais de reposição estão praticamente estagnados desde o começo do ano. As altas ocorridas ao longo dos últimos dois anos fazem com que haja resistência a mais valorizações. Por outro lado, a oferta está limitada, o que impede que os preços cedam. As categorias mais demandadas no estado são as mais jovens, que tiveram a maior valorização no último ano. O bezerro desmamado (6@) e o bezerro de ano (7,5@) estão cotados em R$1.220,00 e R$1.330,00, respectivamente, que representa uma valorização de 22,0% e 12,7% no período. As categorias mais eradas subiram menos. Para o garrote (9,5@) e boi magro (12@), as altas anuais foram de 3,3% e 4,7%, nesta ordem. Ao mesmo tempo o preço da arroba do boi gordo teve alta de 15,7% neste intervalo, ou seja, só não subiu mais do que o bezerro desmamado. A restrição da disponibilidade de animais terminados e a dificuldade de melhora dos pastos pela falta de chuvas agrava este cenário. Assim, melhorou a relação de troca do boi gordo em relação às categorias de reposição, exceto o bezerro desmamado. Hoje é possível comprar 1,79 garrote com o valor da venda de um boi gordo no estado, sendo que em fevereiro do ano passado essa relação era de 1,60. FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,83 1,83 fev-15 mar-15 1,89 abr-15 1,85 mai-15 1,80 jun-15 Média = 1,81 1,71 jul-15 bezerro 1,69 ago-15 1,81 1,80 1,77 1,79 set-15 média out-15 nov-15 dez-15 1,87 1,85 *boi gordo de 16,50@ Fonte: Scot Consultoria - jan-16 fev-16 FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. 2,25 2,20 2,15 2,10 2,05 2,00 1,95 1,90 1,85 2,16 2,15 fev-15 mar-15 2,22 abr-15 2,10 mai-15 Média = 2,07 2,05 jun-15 1,97 jul-15 desmama 1,95 ago-15 2,07 2,07 2,06 set-15 média out-15 nov-15 2,02 2,01 *boi gordo de 16,50@ Fonte: Scot Consultoria - dez-15 jan-16 2,04 fev-16 9

10 o equilíbrio da pecuária E n c o n t r o d e d a S c o t C o n s u l t o r i a Informação de qualidade é o contra peso para o equilíbrio da sua atividade. 12, 13, 14 e 15 de abril para mais informações acesse Reserve em sua agenda: em Ribeirão Preto/SP e Barretos/SP ou ligue

11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO A MARGEM DAS INDÚS- TRIAS TEM SIDO CON- SUMIDA RAPIDAMENTE ESTE ANO. Há uma grande quantidade de empresas que abastecem somente o consumidor nacional, cada vez mais descapitalizado e sem prognósticos de melhora no poder de compra. Puxado pelos cortes de traseiro, que apresentaram desvalorização de 1,8%, o mercado teve recuo de 1,3%, em média. As carnes de dianteiro ficaram com cotações praticamente estáveis no acumulado dos últimos sete dias. Atualmente, o dianteiro chega no varejo 45,0% mais barato que o traseiro. Em tempos de crise, de inflação na casa de 1,0% ao mês, a tendência é que estes produtos sejam mais procurados, o que justifica um mercado mais firme para estes itens. A margem das indústrias tem sido consumida rapidamente este ano. De 27,0% no começo de janeiro, em pouco menos de dois meses, a diferença entre o preço do boi e a receita de mercado interno de uma planta que faz desossa caiu para os atuais 17,9%. A via de escoamento que tem dado melhor vazão à produção é a exportação. Até a segunda semana de fevereiro, a média diária de embarques de carne bovina in natura está 50,5% maior que a do mesmo período de Além disso, com o câmbio nos patamares atuais, mesmo com a tonelada em dólares sendo negociada 8,0% abaixo do registrado há um ano, em reais os frigoríficos têm recebido 31,0% mais atualmente. Mas, pensando no setor, somente indústrias de grande e algumas de médio porte comercializam carne com outros países. Há uma grande quantidade de empresas que abastecem somente o consumidor nacional, cada vez mais descapitalizado e sem prognósticos de melhora no poder de compra. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ ,64 Boi gordo 1.437,48 Atacado carcaça 1.583,10 Atacado cortes *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça Fonte: Scot Consultoria ,25 Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Fonte: Scot Consultoria - Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,05-1,02% -3,11% 22,04% Alcatra (miolo) 20,64-0,73% -2,10% 13,06% Alcatra com maminha 19,60-4,08% -3,07% 13,37% Alcatra completa 22,90-1,05% -1,05% 15,63% Capa de filé 12,04-2,11% -0,22% 24,00% Contra filé 21,70-0,65% -4,12% 18,90% Coxão duro 13,99-0,77% -0,77% 12,16% Coxão mole 16,06-0,24% -1,51% 18,76% Cupim 14,46-1,36% -2,56% 5,74% Filé mignon com cordão 36,59-1,38% 0,24% 30,30% Filé mignon sem cordão 39,39-0,84% -2,48% 24,04% Fraldinha 15,78-1,30% -4,73% 14,21% Lagarto 15,03-1,31% -0,22% 10,48% Lombinho 10,98 0,00% 1,15% 28,36% Maminha 19,77-2,39% -1,98% 15,12% Músculo 13,64-0,37% 2,79% 26,98% Paleta com músculo 11,59 0,43% -1,28% 26,55% Paleta sem músculo 12,65-1,40% -0,39% 26,61% Patinho 15,53-1,28% -0,53% 16,53% Peito 11,80 1,14% 1,07% 26,54% Picanha (A) 32,85-3,31% -3,98% 6,73% Picanha (B) 25,21-4,99% -6,49% 5,14% 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 19,19 16,18 16,94 16,38 Alcatra (miolo) 34,57 32,12 31,42 30,70 Alcatra com maminha 26,80 28,56 28,63 27,16 Contra filé 33,90 31,33 28,54 30,87 Costela 16,01 14,53 11,29 13,55 Coxão duro 24,63 21,88 23,41 21,26 Coxão mole 26,18 24,02 25,48 23,61 Cupim 21,67 20,88 17,57 19,08 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 41,50-38,94 38,33 58,91 44,12 40,22 42,26 Fraldinha 25,69 23,91 18,66 21,65 Lagarto 26,07 21,96 23,43 21,94 Lombinho 20,36 21,30 15,97 16,03 Maminha 30,95 28,58 26,83 28,00 Músculo 20,73 17,62 17,48 18,72 Paleta 19,52 16,17 18,12 17,01 Patinho 26,01 24,50 23,42 22,50 Peito 19,25 16,35 16,62 14,71 Picanha 47,24 42,61 37,25 40,13 Fonte:. Scot Consultoria - ESTOQUES AJUSTADOS Preços estáveis em São Paulo e no Paraná e alta de 0,8% em Minas Gerais e de 0,4% no Rio de Janeiro. Essa diferença de comportamento de preços entre o atacado e o varejo demonstra, entre outras TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES Fonte: Scot Consultoria - coisas, que a oferta de carne na ponta final está ajustada à demanda existente. Além disso, os varejistas, que viram suas margens estreitarem fortemente nos últimos anos, resistem em reduzir muito as cotações. ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br Nos açougues e supermercados paulistas, pela primeira vez desde outubro de 2015 o mark-up ultrapassa os 60,0%. Mas ainda assim está dois pontos percentuais abaixo do registrado há um ano fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev Variação dos preços Acém 15,85 16,23 17,22 18,02 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 3,4% 21,8% Alcatra (miolo) 31,95 32,29 31,41 29,55 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 33,99-1,7% 6,4% Contra Filé 28,87 27,83 29,23 28,53 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,22 3,5% 15,1% Costela 12,74 12,87 13,68 14,22 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,47 8,3% 29,3% Coxão duro 21,77 21,53 22,17 22,83 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 25,09-1,0% 15,2% Coxão mole 22,96 22,49 23,45 23,91 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 3,5% 14,1% Cupim 18,69 18,89 18,91 18,59 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,54 4,9% 15,3% Filé mignon com cordão 42,66 43,30 43,99 43,99 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 1,6% -2,7% Filé mignon sem cordão 48,01 46,10 46,32 48,34 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,60 0,5% 22,1% Fraldinha 22,69 22,80 21,80 22,89 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,72 0,0% 13,4% Lagarto 23,32 22,35 22,63 23,26 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,16 3,3% 12,2% Maminha 27,53 27,31 27,38 26,91 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,28 1,9% 13,6% Músculo 17,57 17,45 17,75 18,29 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,62 1,1% 17,4% Paleta 15,82 16,16 16,99 17,52 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,52 2,1% 23,4% Patinho 22,13 22,15 23,00 23,33 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,97 3,5% 17,4% Peito 16,07 16,20 17,11 17,34 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,03 0,5% 18,4% Picanha 42,33 42,00 40,82 40,19 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,47 0,0% 12,2% fev16/ jan16 fev16/ fev15 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO O mercado de suínos teve recuperação na semana. As ofertas ficaram mais reguladas no período, justificando a valorização. Depois de registrar um dos menores patamares desde maio do ano passado, o mercado de suínos teve recuperação na semana. Nas granjas paulistas, o animal terminado teve alta de 6,8% no período, estando cotado, em média, em R$63,00/@. As ofertas ficaram mais reguladas no período, justificando a valorização. No atacado, apesar da venda ainda travada, refletindo o baixo movimento nos estabelecimentos, em função da queda no poder aquisitivo da população e também do calor, que influencia no consumo desta proteína, os preços tiveram ajustes positivos. A carcaça especial passou de R$4,90/kg para os atuais R$5,00/kg, porém negócios abaixo da referência ainda ocorrem. Para o curto prazo, a expectativa é que o mercado se mantenha no mesmo patamar, porém reduções nos preços não estão descartadas, visto a apatia do consumidor final. FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 86,00 82,00 78,00 74,00 70,00 66,00 62,00 Foto: Visual Hunt SUÍNOS 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev 58,00 Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 59,00 59,00 63,00 63,00 63,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 4,90 4,90 5,00 5,00 5,00 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS A oferta diminuiu e os preços do frango vivo subiram 10,0% nos últimos sete dias. A ave terminada está cotada, em média, em R$2,75 por quilo nas granjas em São Paulo. No atacado, apesar das ligeiras quedas observadas nos preços nos últimos dias, na comparação semanal, houve valorização de 5,0%. A carcaça está cotada, em média, em R$4,20/kg. Na comparação anual, os preços estão 14,6% e 17,3% maiores, na granja e no atacado, respectivamente. Para o curto prazo, o volume de vendas deve reduzir, e os preços, no atacado, podem sofrer ajustes negativos. Depois das sucessivas altas, o mercado de ovos cedeu. Nas granjas paulistas, a caixa com trinta dúzias está cotada, em média, em R$75,50, queda de 1,3% em uma semana. No atacado, em igual período, a queda foi de 2,5%, com a caixa do produto sendo comercializada, em média, em R$79,00. As vendas estão mais fracas, pois além do preço mais alto que chega ao consumidor final, o peso da segunda quinzena inibe os negócios. Apesar das reduções, no acumulado do mês, as cotações subiram 5,6% e 3,9%, na granja e no atacado, na sequência. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 75,00 71,00 67,00 63,00 59,00 55,00 51,00 fev-15 mar-15 abr-15 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev Granja interior SP - R$/kg 2,50 2,55 2,65 2,70 2,75 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 4,15 4,20 4,25 4,22 4,20 Fonte: Scot Consultoria OVO 11/fev 12/fev 15/fev 16/fev 17/fev Atacado SP - R$/30 dúzias 82,00 81,00 80,00 79,00 79,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 77,50 76,50 75,50 74,50 75,50 Fonte: Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto. 3,50 3,10 2,70 PRESSÃO DE BAIXA PARA O SEBO A cotação atual do sebo é 41,2% maior que a observada no mesmo período de ,30 1,90 1,50 2/1/15 2/2/15 2/3/15 2/4/15 2/5/15 2/6/15 2/7/15 couro 2/8/15 2/9/15 sebo 2/10/15 2/11/15 2/12/15 2/1/16 2/2/16 COURO VERDE Apesar da oferta reduzida, não ocorreram alterações no mercado do couro verde. A disponibilidade está curta, tanto no Brasil Central, como no Rio Grande do Sul. A demanda não está ávida a ponto de gerar mudanças do preço de referência, atualmente em R$2,60/kg. Ocorrem negócios acima deste valor. A cotação de referência atual é 21,2% menor que no mesmo período do ano passado. Para os próximos meses a expectativa é de aumento gradativo na disponibilidade de boiadas, devido ao período de safra. De toda forma, a oferta geral esperada para o ano não é grande. Isto e o câmbio favorável às exportações devem gerar preços firmes para o couro verde ao longo do ano. SEBO No mercado do sebo o cenário também é de estabilidade. Apesar da manutenção das cotações, a pressão exercida pelos valores menores da soja, que compete com o sebo na produção de biodiesel, faz com que surjam testes de valores menores. A cotação atual é 41,2% maior que a observada no mesmo período de Veja a figura 1. Para o curto prazo, no entanto, é possível que ocorram desvalorizações. Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 18-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 17-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 16-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 15-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 12-fev 2,40 2,50 2,60 2,00 2,80 RS 15

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17 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br TUDO EM ALTA! O preço de R$155,00/@ é o mais ouvido atualmente em São Paulo, sobretudo nas indústrias de menor porte e comprar abaixo desse valor tem sido um grande desafio. A situação da oferta no mercado físico não teve nenhuma melhora, pelo contrário, a semana iniciada no dia 15/2 apresentou a menor escala média de abate dos últimos 10 meses e o reflexo desse aperto nos preços foi o óbvio. O preço de R$155,00/@ é o mais ouvido atualmente em São Paulo, sobretudo nas indústrias de menor porte e comprar abaixo desse valor tem sido um grande desafio. Ao mesmo tempo, novas máximas têm ocorrido, principalmente no chamado boi Europa, que na esteira da melhora das exportações tem tido seu prêmio aumentado e assim alcançando máximas de até R$140,00/@ no Mato Grosso, R$150,00/@ em Goiás e R$160,00/@ em São Paulo. O mercado futuro obviamente reagiu a essa realidade e o aumento da curva de preços se acentuou, com todos os contratos fazendo novas máximas na semana. Mar/16 chegou a R$157,75/@, mai/16 chegou a R$157,45/@ e out/16 a R$165,70/@, como pode ser observado na figura 1, com o Índice Esalq à vista na linha TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista. MERCADO FUTURO INDICADOR* DATA fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 R$/@ US$/@ 17/02/16 156,37 157,73 158,00 157,30 158,82 160,00 154,81 38,940 16/02/16 155,79 157,40 157,20 156,85 158,24 159,93 154,87 38,110 15/02/16 155,58 157,29 156,95 156,60 157,99 159,68 153,91 38,550 12/02/16 155,30 156,80 156,40 155,62 157,00 158,82 152,60 38,200 11/02/16 155,04 155,95 155,00 154,80 155,60 157,87 152,61 38,370 * Índice ESALQ FONTE: BVMF/CEPEA 17

18 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br branca, fev/16 na linha amarela, mar/16 na linha verde, mai/16 na linha rosa e out/16 na linha vermelha. Apesar de a pressão de custos ainda ser muito forte, a alta recente pelo menos representa a recomposição dos preços frente à inflação de Outubro 2015 passou a R$148,62/@, se corrigirmos seu preço pela inflação acumulada em 2015 de 10,7% teremos um out/16 a R$164,52/@. Tecnicamente essa não é a conta mais correta a ser feita porque para o produtor, muito mais importante do que a inflação oficial é a inflação do seu custo de produção e nessa conta a alta do milho e da reposição tiveram impactos muito mais fortes, mas não deixa de ser positivo a sinalização de melhores preços para a entressafra. A alta dos preços em São Paulo foi mais forte do que em outros estados e, com isso, os diferenciais de base tiveram mais uma abertura frente aos níveis já bastante abertos das últimas semanas. Com as exportações ganhando relevância na precificação do boi gordo, e sendo São Paulo o principal ponto de escoamento das exportações de carne, esse alargamento dos diferenciais parece ser uma realidade que veio pra ficar. Além disso, a pauta do ICMS de muitos estados foi corrigida, de modo que o valor subiu, além de ter ficado mais difícil a recuperação dos créditos, então a tendência aponta mesmo para um alargamento dos diferenciais. Resta saber qual será o limite para essa nova realidade e onde o novo patamar se estabilizará. Essa nova realidade tem que ser muito bem entendida e considerada para quem usa a BM&F como ferramenta de hedge estando fora de São Paulo. FIGURA 1. Mercado futuro. Índice Esalq à vista na linha branca, fev/16 na linha amarela, mar/16 na linha verde, mai/16 na linha rosa e out/16 na linha vermelha. FONTE: Bloomberg TABELA 2. Diferenciais de base. Região Hoje 7 dias 30 dias 365 dias Triângulo Mineiro -6,03% -5,25% -5,57% -6,13% Campo Grande-MS -10,29% -8,86% -10,90% -3,90% Dourados-MS -9,40% -8,96% -10,05% -4,20% Goiânia-GO -7,46% -6,86% -6,60% -7,17% Rio Verde-GO -6,66% -6,41% -7,11% -6,49% Cuiabá-MT -14,84% -13,82% -13,14% -8,41% Colíder-MT -17,27% -17,52% -16,38% -12,18% FONTE: Cepea/ Elaborado por Haitong. O mercado futuro obviamente reagiu a essa realidade e o aumento da curva de preços se acentuou, com todos os contratos fazendo novas máximas na semana. 18

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20 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ALGODÃO 28 GO 780,00 0,78 92,0 847,83 28, ,95 52, ,43 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 827,92 0,83 92,0 899,91 28, ,98 52, ,60 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 450,00 0,45 93,0 483,87 28, ,11 52,0 930,52 FARELO DE ALGODÃO 28 SP 755,00 0,76 92,0 820,65 28, ,90 52, ,18 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 850,00 0,85 92,0 923,91 38, ,35 65, ,40 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 925,00 0,93 92, ,43 38, ,88 65, ,82 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 850,00 0,85 92,0 923,91 38, ,35 65, ,40 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 845,00 0,85 92,0 918,48 38, ,05 65, ,04 FARELO DE SOJA GO 1.120,00 1,12 89, ,43 46, ,71 80, ,03 FARELO DE SOJA MG 1.240,00 1,24 89, ,26 46, ,82 80, ,57 FARELO DE SOJA MS 1.376,68 1,38 89, ,83 46, ,68 80, ,54 FARELO DE SOJA MT 1.050,00 1,05 89, ,78 46, ,73 80, ,72 FARELO DE SOJA PR 1.150,00 1,15 89, ,13 46, ,99 80, ,17 FARELO DE SOJA RO 1.220,00 1,22 90, ,56 46, ,86 80, ,44 FARELO DE SOJA RS 1290,00 1,29 89,0 1449,44 46, ,95 80,0 1811,80 FARELO DE SOJA SP 1150,00 1,15 89,0 1292,13 46, ,99 80,0 1615,17 Fonte: Scot Consultoria 20

21 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 16 de fevereiro BRASIL DEVE RETOMAR EMBARQUES DE CARNE IN NATURA PARA OS SAUDITAS NESTE MÊS. O Brasil deve retomar as exportações de carne bovina in natura para a Arábia Saudita ainda neste mês. Foi o que divulgou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). De acordo com a pasta, a expectativa é de que as vendas para o país atinjam US$42,0 milhões em 2016, podendo chegar aos US$74,0 milhões nos próximos anos. Dia 17 de fevereiro TRAGÉDIA DE MARIANA CAUSOU PERDA DE R$23,2 MILHÕES A PRODUTORES RURAIS. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater -MG) informou que os produtores rurais atingidos pela lama com resíduos de mineração gerada pelo rompimento da barragem da Samarco no município de Mariana tiveram um prejuízo de cerca de R$23,2 milhões. Dia 18 de fevereiro PIB DO BRASIL TERÁ O SEGUNDO PIOR DESEMPENHO DO MUNDO EM A economia brasileira deve fechar 2016 com o segundo pior desempenho do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). A estimativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país "encolha" 3,5% este ano resultado melhor apenas que a contração de 6,0% esperada para a Venezuela. 21

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23 CONJUNTURA HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br VENDER OU SEGURAR AS BOIADAS? A partir do momento em que o produtor deixa de vender a determinado preço (hoje) e decide reter os bovinos, ele assume mais um período de risco de mercado. ATUALIZADA COM PREÇOS DE 18/2 O peso médio de uma boiada está em 520,0kg/cabeça, cerca de 18,0@, considerando 52,0% de rendimento. Pronto para o gancho, mas aí surge a dúvida, vender ou segurar um pouco mais? Se o pecuarista vender, ele realiza o lucro e pode repor os animais, investir, quitar dívidas, etc. Em geral, a indicação é ir realizando o lucro, fazendo as vendas, compassadamente, com o intuito de gerar um preço médio interessante e mitigando riscos. Mas se o produtor tiver a possibilidade de reter estes animais, ou existir uma área próxima para ser arrendada, a conta também pode ser interessante. PRÓS E CONTRAS DA RETENÇÃO Aqui temos algumas ressalvas a fazer sobre a retenção. A partir do momento em que o produtor deixa de vender a determinado preço (hoje) e decide reter os animais, ele assume mais um período de risco de mercado. No entanto, existem meios para que ele garanta o patamar de preços da arroba. As ferramentas de hedge, sejam via frigorífico (termo) ou BM&F (contrato futuros e de opções), garantem os preços e tiram todo ou parte deste risco. Com isto, observar as cotações no mercado futuro pode ser um direcionamento. Mas não adianta usar os preços futuros apenas para optar pela retenção, se não travar as cotações efetivamente. Um exemplo foram os preços futuros de outubro de 2015, que em abril atingiram valores próximos de R$158,00/@, à vista, em São Paulo, e animaram muitos pecuaristas. Os que só se animaram, mas não aproveitaram para usar as ferramentas disponíveis, venderam em outubro com média de R$146,80/@, preço R$11,20/@ menor do que quem travou, o que equivale a R$201,60 por boi gordo com 18,0@. 23

24 CONJUNTURA HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br Outro ponto é a troca. O momento pode estar ou não favorável para a compra da reposição. Há o risco de que ao reter os animais o produtor encontre trocas menos favoráveis quando vender a boiada. Por outro lado, também há a possibilidade de que o bezerro ceda e haja ganho. Outro risco é o de mortalidade, embora este seja pequeno para categorias eradas, como é o caso deste exemplo. Com uma retenção de 70 dias, teríamos algo em torno de 0,38% de mortalidade, ao considerarmos uma taxa de mortalidade de 2,0% ao ano. O fato de o dinheiro entrar na conta antes também é importante. Para comparar a venda antecipada à retenção, podemos usar uma taxa de juros e adicionar um rendimento à receita do cenário sem retenção, pelo mesmo período que os animais ficarão no pasto. CUSTOS ADICIONADOS Neste período de retenção, vamos agregar custos aos bovinos. Considerando que uma pequena parcela das fazendas possui controle de custos, incluindo os não desembolsáveis, nos quais estão as depreciações de benfeitorias e pastagens, vamos usar um ajuste. Para estes custos fixos, podemos utilizar o arrendamento de pastagem na região. Obviamente não serão os custos exatos da propriedade, mas se a fazenda não tiver nada excepcional, do ponto de vista de investimentos, podemos usar sem medo de errar. E se a fazenda for um ponto fora da curva, sob o ponto de vista de maior capital imobilizado e investimentos, este é mais um motivo para que o pecuarista controle direito os seus números. Consideramos um custo de arrendamento de R$28,00 por cabeça ao mês. Para a mão de obra, consideramos um colaborador, com um salário de R$1,0 mil, ao qual foram somados 70,0% de encargos, para cada 500 cabeças, ou seja, aqui usamos dois funcionários e aqui temos um custo mensal de R$3,40 por cabeça. Para a suplementação, foi usado um suplemento mineralizado, com 40g de fósforo. Usamos um consumo diário de 70g e um custo de R$50,00 por saco (30kg). Aqui temos um custo mensal de R$3,50 por cabeça. Incluímos outros custos, como R$500,00 por mês, de quilometragem para a visita à fazenda ou arrendamento e mais R$1,00 por cabeça/mês, como custeio de sanidade (equivalendo a R$12,00 por ano). Embora no período da retenção não haja tratamento sanitário previsto, optamos por um custo mensal um doze avos de um custo estimado por ano. Estes outros custos somaram R$1,50 por cabeça ao mês. Com isto, estimamos um total de R$36,40 por cabeça ao mês. A tabela 1 mostra um resumo dos custos considerados. TABELA 1. Componentes de custo considerados na simulação da retenção de um bovino de 18,0@. Resumo Aluguel de pasto R$ 28,00 Suplementação R$ 3,50 Mão de obra R$ 3,40 Outros R$ 1,50 Total R$ 36,40 Fonte: Scot Consultoria VAMOS AOS CÁLCULOS Custo mensal (R$/cabeça) Consideraremos um lote de mil animais, com 520kg de peso vivo (equivalente a 18,0@, com 52,0% de rendimento). Simulamos a retenção por um período de 70 dias, com o abate previsto para meados de abril. Estes animais, se fossem para o gancho em meados de fevereiro, com a arroba negociada por R$154,00, à vista, em São Paulo, gerariam receita de R$2,77 milhões. Durante a retenção, consideramos um ganho de peso médio diário de 500g neste período e um rendimento após a retenção estimado em 52,5%. Com isto teríamos um peso de abate de 19,4@ ao final do intervalo. Seriam adicionadas 1,33 mil arrobas ao lote, já considerando aquelas perdidas pela mortalidade proporcional ao período, considerada na conta. Para facilitar a decisão do pecuarista, a Scot Consultoria lançou a planilha Retenção de bovinos Sim ou Não. Todas as simulações e tabelas apresentadas aqui podem ser feitas em minutos nessa ferramenta. 24

25 CONJUNTURA O abate após o ganho adicional e considerando que o pecuarista obteve a cotação apontada em meados de fevereiro (17/2) para abril (R$158,00/@), no mercado futuro, a receita passaria para R$3,06 milhões, acréscimo de R$281,54 mil. O custo com a retenção no período foi de R$84,93 mil. Ou seja, sobraram R$196,6 mil. Mas, como comentado, o fato de o dinheiro da venda imediata chegar antes à conta deve ser considerado. Para tanto, aplicamos a ele uma taxa de 1,0% ao mês, o que faz o montante passar de R$2,77 para R$3,06 milhões. Mesmo frente a este valor com juros, temos um retorno adicional de R$131,4 mil com a retenção, o que equivale a R$131,90 por cabeça. Vale destacar também que estes resultados adicionais se referem à comparação entre venda e retenção. Quando o resultado é positivo em R$131,4 mil, isto não indica o lucro da engorda. Demonstra quanto o resultado foi melhor que a outra opção (venda e aplicação ou retenção). RETER OU NÃO RETER A BOIADA? Outros fatores, como a troca, interferem na opção pela retenção. A necessidade de caixa é outro fator importante a ser avaliado. Não adianta o pecuarista manter os bovinos em engorda e buscar recursos para pagar dívidas de curto prazo junto ao banco. Neste exemplo, o ponto de equilíbrio para o ganho de peso seria de 0,275 kg por cabeça ao dia. Ou seja, mantendo as outras variáveis, inclusive o preço projetado de venda (R$158,00/@), com um ganho de 0,275 kg/dia o retorno da retenção se igualaria ao da venda imediata e aplicação à taxa de 1,0% ao mês. Se ao invés de ganho de peso, quisermos testar o preço de venda, agora mantendo os 0,50kg/dia, seria indiferente a venda ou a retenção com uma cotação de R$151,21/@. O preço futuro poderia cair até R$6,79/@, que o resultado da retenção ainda seria igual ao da venda mais aplicação (1,0% ao mês). Veja um resumo da simulação na tabela 2. Para cada ponto considerado nesta simulação há diversas variações possíveis. Por isto, custos de produção e análises TABELA 2. Resumo da simulação de retenção de 1,0 mil bovinos de 18,0@. Item Fonte: Scot Consultoria Parâmetros Quantidade de animais 1.000,0 Peso atual (kg, peso vivo) 520,0 Peso atual (arrobas de carcaça) R$ 18,03 Peso final (kg, peso vivo) 555,0 Peso final (arrobas de carcaça) 19,43 Período de retenção (dias) 70,0 Ganho diário (kg de peso vivo) 0,500 Preço "hoje" (R$/@) R$ 154,00 Preço projetado (R$/@) R$ 158,00 Taxa de juros (% a.m.) 1,0% Retorno da retenção Resultado Resultado adicional da retenção R$ ,10 Resultado adicional da retenção (por animal) R$ 131,90 Arrobas adicionadas ao lote 1.325,5 Equilíbrio Preço de equilíbrio (no qual o resultado empata com venda + investimento) Ganho de equilíbrio (em kg/dia, para venda em R$154,31/@) Custo da arroba engordada na retenção Resultado R$ 151,21 0,159 R$ 64,08 HYBERVILLE PAULO D ATHAYDE NETO é médico veterinário, mestre em administração de organizações e consultor da Scot Consultoria hn@scotconsultoria.com.br econômicas devem ser feitos caso a caso. Para facilitar a decisão do pecuarista, a Scot Consultoria lançou a planilha Retenção de Bovinos Sim ou Não. Todas as simulações e tabelas apresentadas aqui podem ser feitas em minutos com essa ferramenta. Também é gerado um relatório para impressão, com um resumo, gráfico e considerações sobre a simulação. Se não concordou com algum parâmetro usado ou ele não se aproximou dos da sua fazenda, clique aqui, peça a sua planilha e faça os seus cálculos em minutos. 25

26 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br Foto: Visual Hunt Edição : Bela Magrela LIGEIRA QUEDA NO PREÇO DO FARELO DE SOJA EM FEVEREIRO A tonelada ficou cotada, em média, em R$1.313,07, sem o frete, em São Paulo. FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço médio do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete , , , , , , , , ,00 950, , , ,73 fev/15 MÉDIA = R$1214,38 / TONELADA mar/15 abr/ ,43 mai/15 Fonte: Scot Consultoria ,57 jun/ , , , , , , , ,07 FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Relação de troca: arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de soja em São Paulo. jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 O preço do farelo de soja teve ligeira queda em fevereiro, acompanhando a soja grão, cujos preços caíram em função da maior disponibilidade interna, com o avanço da colheita no Brasil, e também em função dos recuos do dólar no início do mês. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do farelo ficou cotada, em média, em R$1.313,07, sem o frete, em São Paulo. A queda foi de 1,8% em relação a janeiro deste ano, mas na comparação com o mesmo período do ano passado, o farelo de soja está custando 16,6% mais. Veja a figura 1. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 8,47 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo. Com a arroba do boi em alta e queda no preço do insumo, a relação de troca melhorou 4,1% para o pecuarista em fevereiro, em relação a janeiro último. De qualquer maneira, frente a fevereiro do ano passado, o poder de compra do pecuarista diminuiu 8,7%. É 0,68 arroba a mais para a compra da mesma quantidade de farelo (figura 2). Em curto prazo, a colheita da soja e o aumento dos esmagamentos são fatores baixistas para os preços do farelo no mercado brasileiro. Entretanto, este cenário dependerá do comportamento do câmbio. 9,50 9,00 8,50 8,00 7,50 7,00 6,50 7,80 fev/15 MÉDIA = 8,20 ARROBAS DE BOI GORDO / TONELADA DE FARELO DE SOJA 7,94 mar/15 7,55 abr/15 7,01 mai/15 Fonte: Scot Consultoria - 6,73 jun/15 7,51 jul/15 8,46 ago/15 9,31 9,20 set/15 out/15 8,95 8,91 nov/15 dez/15 8,83 jan/16 8,47 fev/16 26

27 Neste livro, apresentamos tudo que foi discutido durante o Encontro, a respeito de ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, CRIA e PECUÁRIA LEITEIRA, de forma clara e objetiva. Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária de corte e de leite brasileira, entre outros. DOSES MEDIDAS DE INFORMAÇÃO PARA O PROGRESSO DA PECUÁRIA NACIONAL PARA ADQUIRIR ACESSE LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR OU LIGUE

28 AGRICULTURA EXPORTAÇÕES DE MILHO AUMENTARAM NAS PRIMEIRAS SEMANAS DE FEVEREIRO, MAS DEVEM RECUAR EM CURTO PRAZO RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br O volume embarcado foi 65,5% maior que a média diária de janeiro e ficou 29,5% acima da média de dezembro de 2015, quando as exportações foram recordes. Foto: VisualHunt Edição: Bela Magrela Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil exportou, em média, 369,05 mil toneladas de milho no acumulado até a segunda semana de fevereiro deste ano. O volume embarcado foi 65,5% maior que a média diária de janeiro último e ficou 29,5% acima da média de dezembro de 2015, quando as exportações foram recordes. Se este ritmo continuar, os embarques devem ficar próximos de 7,00 milhões de toneladas no acumulado de fevereiro. A expectativa, porém, é de recuo nas exportações de milho nas próximas semanas, com os embarques de soja grão ganhando força a partir de fevereiro. De acordo com o MDIC, o Brasil exportou, em média, 28,29 mil toneladas de soja grão por dia em fevereiro de 2016, até a segunda semana. O volume diário aumentou 43,4%, em relação à média de janeiro deste ano, mas caiu 41,4% na comparação com a média diária de fevereiro do ano passado. Do lado da colheita, no Paraná, 24,0% da área plantada com milho na primeira safra (2015/2016) foi colhida até o dia 15 de fevereiro. O Departamento de Economia Rural (Deral) estima que 90,0% das lavouras estejam em boas condições, 9,0% em condições medianas e 1,0% em condições ruins. O avanço da colheita da safra de verão, o recuo das exportações e a melhora do cenário de oferta de milho na segunda safra são fatores que devem diminuir a pressão de alta sobre os preços no mercado interno em curto e médio prazos. No caso da soja, 41,0% da área foi colhida no Paraná, sendo que 82,0% das lavouras estão em boas condições, 16,0% em condições medianas e 2,0% em condições ruins. Em Mato Grosso, 25,6% da área de soja foi colhida até meados de fevereiro, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). O plantio do milho de segunda safra atingira 25,7% dos 3,38 milhões de hectares previstos para o estado este ano. COTAÇÕES Soja (60kg) R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães 17/02/16 78,00 71,50 73,00 67,50 67,00 68,00 75,00 16/02/16 78,50 72,50 73,00 68,40 68,00 69,00 76,00 15/02/16 77,00 71,00 71,50 67,00 67,00 68,00 76,00 12/02/16 77,00 71,00 71,50 67,00 67,00 68,00 76,00 Milho (60kg) R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Rondonópolis Uberlândia 17/02/16 41,00 39,00 40,00 40,00 31,00 35,00 41,00 37,00 39,00 16/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00 15/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00 12/02/16 41,50 40,00 40,00 40,00 31,00 34,00 41,00 37,00 39,00 28

29 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA TRÊS LAGOAS - MS RAISSA PALLONE é engenheira agrônomo e analista da Scot Consultoria. rp@scotconsultoria.com.br Mercado do boi gordo estável na região. O preço de referência está em R$140,00/@, a prazo, desde o dia 2 de fevereiro. Porém, em trinta dias houve valorização de 2,2% para o boi gordo. Frente ao mesmo período do ano passado a cotação teve alta de 0,7%. Para a vaca gorda o cenário também é de alta. Em trinta dias houve valorização de 3,8% e, em relação ao mesmo período do ano passado a cotação teve alta de 6,2%. A vaca terminada está cotada, em média, em R$137,00/@, a prazo. A retenção de fêmeas é uma possível justificativa para a alta desta categoria, devido à menor disponibilidade. A oferta de boiadas, no geral, está razoável, os pastos estão melhorando, o que dá condições de alguns pecuaristas manterem os animais na fazenda por mais tempo. As escalas das indústrias frigoríficas estão com programações em torno de cinco dias úteis, em média. O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -9,7%. A oferta de boiadas não está abundante na região, porém, a venda de carne ruim vem pressionando as cotações na região. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Três Lagoas - MS. 146,00 144,00 142,00 140,00 138,00 136,00 134,00 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Fonte: Scot Consultoria - jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 mínimo média máximo nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela TABELA 1. Cotação do boi gordo em Três Lagoas - MS, em R$/@, a prazo. Cotação fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 Mínimo 138,00 139,00 142,00 144,00 140,00 135,00 135,00 137,00 137,00 138,50 135,00 136,00 138,00 Média 138,56 140,68 143,70 144,28 142,86 137,95 135,33 137,00 138,52 140,18 136,45 137,37 139,82 Máximo 139,00 142,00 145,00 145,00 144,00 140,00 137,00 137,00 141,00 141,00 138,00 139,00 140,00 Média do período = 139,44 Fonte: Scot Consultoria

30 FIQUE SABENDO Por Maisa Módolo EXPORTAÇÃO DE CARNE BOVINA TEM MELHORA EM FEVEREIRO Por Paola Jurca APÓS PICO EM JANEIRO, PREÇOS DO AÇÚCAR RECUAM EM FEVEREIRO Por Juliana Pila EXPORTAÇÃO DE LÁCTEOS CRESCEU FRENTE A 2015 Foto: Irodman Edição: Bela Magrela Foto: Bela Magrela Edição: Bela Magrela Na primeira semana de fevereiro deste ano, as exportações de carne bovina in natura chegaram a 28,93 mil toneladas, uma média diária de 5,79 mil toneladas, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Na comparação com janeiro, o volume embarcado diariamente este mês representa um incremento de 48,5%. Em relação ao mesmo período do ano passado, o acréscimo foi de 37,2%. Caso o ritmo se mantenha até o final do mês, é possível que os embarques cheguem a 115,80 mil toneladas, o que seria suficiente para superar os embarques tanto de janeiro/16 quanto de fevereiro/15. Mesmo que as vendas externas representem cerca de um quinto da produção total, elas são importantes para ajudar no escoamento dos estoques, principalmente em momento de consumo doméstico enfraquecido. A expectativa é de que a abertura de novos mercados ao longo de 2015 resulte em aumento do volume de carne exportado este ano. A oferta restrita e os preços altos ditaram o ritmo do mercado de açúcar no mercado interno. Em janeiro o produto atingiu o pico, em média, em R$83,80 por saca de 50 quilos em São Paulo (CEPEA). Em fevereiro a pressão cedeu e as cotações recuaram 2,1%, atingindo R$82,06 por saca. Mesmo assim, representa uma alta de 63,7% na comparação com a média de fevereiro de Em curto prazo, a demanda interna patinando e a expectativa de nova safra recorde em 2016/17 são fatores baixistas. Em médio e longo prazos, o aumento do consumo mundial, os baixos estoques e a possibilidade de queda na produção de importantes players, Índia e Tailândia, devem dar sustentação ao mercado. O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar e a Índia figura como segundo maior produtor e maior consumidor. Os maiores importadores mundiais são a China e a Indonésia, com compras da ordem de 5,06 milhões de toneladas e 3,05 milhões de toneladas, nessa ordem, em 2014/15, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Foto: Visual Hunt Edição: Bela Magrela Segundo dados do MDIC, em janeiro de 2016 o Brasil exportou US$8,40 milhões em produtos lácteos. Na comparação com o mês anterior (dezembro/15), o faturamento reduziu 49,6%. O volume embarcado também diminui. Passou de 4,90 mil toneladas em dezembro de 2015 para 2,30 mil toneladas em janeiro de O produto mais exportado foi o leite em pó, que somou 2,0 mil toneladas e US$7,50 milhões em faturamento. Os principais compradores, em valor, foram a Venezuela (74,9%), Trindade e Tobago (4,5%) e Rússia (2,6%). Na comparação com igual período de 2015, tanto o volume como o faturamento tiveram incremento de 7,1% e 42,0%, respectivamente. 30

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