Variação Mensal e Acumulada. COE (1) COT (2) Boi Gordo Ponderações
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1 Média Ponderada para GO, MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO e SP Ponderação COT Variação acumulada maio/12 jan/12 - mai/12 maio/12 Bezerro e outros animais de reprodução 31,34% -3,56% -3,15% Suplementação Mineral 15,83% 0,60% 0,43% Dieta 0,52% 0,21% -0,54% Adubos e Corretivos 3,84% 2,37% 3,33% Sementes Forrageiras 2,79% 6,65% 3,07% Máquinas Agrícolas 7,41% -0,51% -1,09% Implementos Agrícolas 2,42% 32,34% 16,83% Defensivos Agrícolas 0,92% -0,98% 0,81% Medicamentos - Vacinas 1,78% 7,44% -0,30% Medicamentos - Controle Parasitário 0,60% 1,20% 0,06% Medicamentos- Antibióticos 0,29% 2,34% -0,25% Medicamentos em geral 0,15% 2,10% 0,63% Insumos para reprodução animal 0,06% 4,37% 4,39% Mão de Obra 15,88% 14,13% 0,00% Construções Civil 7,84% 3,32% 0,47% Brinco de Identificação 0,01% -1,06% -0,87% Outros (Energia, Administrativos, Utilitário) 8,35% Variação Mensal e Acumulada COE (1) COT (2) Boi Gordo R$/@ Ponderações Estados maio-12 jan/12 mai/12 maio-12 jan/12 mai/12 maio-12 jan/12 mai/12 Goiás -0,69% -1,64% 0,19% 0,01% -2,73% -7,76% 15,0% Minas Gerais -0,46% 6,27% -0,17% 5,55% -2,40% -5,12% 14,6% Mato Grosso -1,17% 0,09% -0,70% 1,23% -0,93% -11,55% 14,6% Mato Grosso do Sul -0,88% -1,36% 0,29% 0,94% -1,74% -6,13% 12,7% Pará -5,38% 1,16% -4,22% 1,77% -0,59% -4,69% 9,8% Paraná 0,64% 2,96% 0,72% 2,77% -1,55% -4,95% 8,2% Rio Grande do Sul 0,89% 7,09% 0,67% 5,82% -0,25% 2,13% 7,7% Rondônia -0,75% 0,64% -0,63% 1,28% -1,01% -1,54% 6,7% São Paulo -0,87% 0,40% 0,28% 1,67% -2,37% -6,51% 6,2% Tocantins 0,27% 3,12% 0,62% 2,91% -1,59% -6,20% 4,5% Brasil* -1,90% 0,66% -1,04% 1,55% -2,54% -8,52% 100,0% *- Referente a 79,22% do rebanho nacional segundo o Rebanho Efetivo Bovino PPM / IBGE Custo Operacional Efetivo (COE) Fonte: Cepea/USP-CNA 2 - Custo Operacional Total (COT) Variação dos Principais Indicadores Econômicos Indicadores maio-12 IGP-M 1,02% Acumulado_Janeiro IGP-M 2,51%
2 Queda de 10% do boi gordo reduz margem de confinador em 84% Junho de 2012 A quantidade de animais confinados no País tem aumentado ano a ano (Figura 1). Para avaliar os resultados que pecuaristas estão obtendo com essa aposta na intensificação da produção, o Cepea analisou a margem líquida de um confinamento de cabeças no estado de Mato Grosso do Sul. Foram considerados os preços do boi magro, farelo de soja, milho, caroço de algodão e mão de obra vigentes em junho (até dia 25), praticados no próprio estado, conforme levantamentos do Cepea. Para o boi gordo, foi assumido o valor de ajuste do contrato de outubro na BM&FBovespa negociado em 27 de junho de Aplicando-se a sistemática de cálculo descrita a seguir, que prevê o confinamento dos animais por 100 dias, o resultado é que o produtor deste confinamento teria margem líquida de R$ 190,33/cabeça (Receita Custo Operacional Total) (1000 cabeças) (R$/@) CONFINAMENTO SEMI-CONFINAMENTO Indicador ESALQ/BM&Fbovespa Figura 1 Evolução anual do valor da arroba de boi gordo (Indicador ESALQ/BM&F Bovespa) em relação ao número de animais confinados no Brasil de 2002 a Fontes: Cepea e FNP-AnualPec (2011). Neste estudo, caso haja um aumento de 10% no preço do boi magro em relação ao considerado no cálculo, a margem líquida seria reduzida em 52,9%. Da mesma forma, se houver uma redução de 10% no valor da arroba do boi gordo, a rentabilidade terá variação negativa de 84%. Também mantendo-se as demais variáveis constantes, o limite para que o produtor não opere no negativo é que o preço do boi magro não ultrapasse R$ 1.306,38 por cabeça e que o valor de venda da arroba seja de, no mínimo, R$ 88,16.
3 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,00 R$ 0,00 -R$ ,00 -R$ ,00-25% -20% -15% -10% Preço do Boi Magro -5% 0% 5% 10% 15% 20% Valor Merc. Futuro (Set/Out) 25% Figura 2 - Análise de sensibilidade da margem líquida diante de variações do preço do boi magro e da arroba do boi gordo. Ao se analisar a variação individual dos insumos farelo de soja, milho, caroço de algodão e mão de obra (Figura 2), nota-se que o item que possui maior influência na variação do Custo Operacional Efetivo (COE) é o farelo de soja, insumo que apresenta altas expressivas desde o mês de março. Caso este insumo se torne 10% mais caro, sendo os demais mantidos constantes, o COE aumentaria 0,78% e a margem líquida por cabeça comercializada seria reduzida em 8,09%. Com relação ao milho, insumo que tem se desvalorizado desde o início do ano, se houver redução de 10% no seu preço frente ao computado em junho, o COE diminuiria em 0,43%, proporcionando aumento de 3,12% da margem líquida por cabeça. Em contrapartida, aumentos de 10% no caroço de algodão e no valor da mão de obra afetariam o COE em 0,42% e 0,38%, respectivamente. Milhões R$ 13,20 R$ 13,10 R$ 13,00 R$ 12,90 R$ 12,80 R$ 12,70 R$ 12,60-25% -20% -15% Preço do Milho Valor do Salário Mínimo -10% -5% 0% 5% 10% 15% 20% Preço do Farelo de Soja Preço de Caroço de Algodão 25% Figura 3 Análise de Sensibilidade do Custo Operacional Efetivo a partir de variações dos preços do milho, farelo de soja, caroço de algodão e do valor do salário mínimo.
4 Dessa forma, de acordo com os valores utilizados no estudo, o panorama para os confinadores é positivo. Apesar disso, dada a influência dos fatores analisados na rentabilidade de um confinamento, é importante que haja cuidadosa programação para a compra dos insumos. Incluir operações de mercado futuro no planejamento é, também, uma via para dirimir os riscos do investimento, à medida que os preços de venda de boi gordo podem ser travados com antecedência. Metodologia: O confinamento analisado tem capacidade estática para animais e realiza apenas um giro ao ano. O tempo de permanência do gado para terminação é de 100 dias (julho a outubro) e o ganho de peso diário médio é 1,093 kg/cabeça. Para isso, considerou-se uma ração composta de silagem de capim braquiária (66,3%), milho (10,6%), farelo de soja (11,4%), caroço de algodão (11,0%) e núcleo mineral (0,6%). Para o estudo, foram considerados os seguintes valores: aquisição do boi magro a R$ 1.119,82 na praça de Campo Grande (MS); valor de venda da arroba a R$ 98,72 (contrato Outubro na BM&FBovespa, ajuste do dia 27/6/12) e rendimento de carcaça médio de 53%. Com relação aos custos da ração, o milho foi cotado a R$ 352,50/tonelada, farelo de soja, a R$ 850,00/t, caroço de algodão, a R$ 355,53/t, núcleo, a R$ 60,0/sc e a silagem teve preço de R$ 120,0/t. Os custos foram avaliados pela ótica dos dispêndios operacionais, em que o Custo Operacional Efetivo (COE) é composto pelos gastos efetuados com insumos, mão de obra, operações mecânicas e despesas administrativas; o Custo Operacional Total (COT) é a soma do COE com as depreciações de máquinas, implementos e benfeitorias e o pró-labore; o Custo Total (CT), por sua vez, representa o COT adicionado da remuneração do capital investido. Dessa forma, o confinamento proporcionou Receita Bruta de R$ ,45, frente ao COE de R$ ,40. A aquisição dos animais foi responsável por 73,8% desse custo, seguida pela alimentação (21,09%) e mão de obra (2,17%). Ao serem consideradas as depreciações da propriedade, o COT chega a R$ ,87. Tabela 1 Margem bruta, margem líquida e lucro do confinador. Soja pesa contra, mas boi magro e milho ajudam início de confinamento Do ponto de vista do confinador, as variações de preços de alguns insumos em maio foram favoráveis. O preços do boi magro, principal item dos custos de um confinamento, e do milho recuaram. A soja e seus derivados, porém, seguem em alta. Depois da ligeira recuperação em abril, a média dos preços do boi magro voltou a baixar em maio. Em várias regiões, ficou inferior às praticadas no primeiro bimestre, por exemplo. Observando-se as praças Bauru/Marília, S.J.R. Preto/Barretos, Presidente Prudente,
5 Goiânia e Campo Grande, constata-se que Presidente Prudente foi a única em que a média de maio (1.217,65) foi maior que a janeiro reajuste de 6%. Já Goiânia apresentou o menor preço do boi magro na série analisada, em março deste ano o valor médio foi R$ 1.000,00/cabeça. Bauru/Marília e Campo Grande tiverem leve tendência de queda no mês de maio quando comparado com janeiro, a série fechou em R$ 1.123,38 e R$ 1.092,90, respectivamente. (Figura 4) R$ 1.240,00 R$ 1.190,00 R$ 1.140,00 R$ 1.090,00 R$ 1.040,00 Evolução do Preço do Boi Magro em 2012 R$ 990,00 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Bauru/Marília (SP) Pres. Prudente (SP) S. J. R. Preto/Barretos (SP) Campo Grande (MS) Goiânia (GO) Figura 4 - Evolução do preço do Boi Magro. Milho Com as boas expectativas de produção, tanto no exterior quanto na segunda safra brasileira, os preços do milho estiveram menores que em maio do ano passado. Em Goiânia, a diferença chegou a 14%, em Cuiabá e em Araçatuba, a 12% e, em Dourados, a 10%. Ao se analisar a evolução do preço desde o início deste ano nas regiões de Rio Verde (GO), Campinas, Dourados e Sorriso, a primeira é a que teve a queda mais expressiva, chegando a 19% em comparação a janeiro. Quando se confrontam as médias de maio com as de abril, a diferença negativa também é forte em várias regiões. Em Sorriso, o recuo foi de 17,7%; em Dourados, de 9,2%, em Rio Verde, de 8,2% e, em Campinas, de 3,5% (Figura 5). R$ 35,00 Evolução do Preço do Milho em 2012 R$ 30,00 R$ 25,00 R$ 20,00 R$ 15,00 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Rio Verde (GO) Campinas (SP) Dourados (MS) Sorriso (MT) Figura 5 - Evolução do preço da saca de Milho.
6 Farelo de Soja Já para este insumo, a média de maio foi 55% superior à do mesmo período em 2011 em Rio Verde (GO) e 49% em Campinas (SP). Nos cinco primeiros meses de 2012, houve consecutivos aumentos. De março para abril, por exemplo, na região de Rio Verde, a tonelada de farelo se tornou 15% mais cara e, de abril para maio, 14%. Em Campinas, a situação foi semelhante, com saltos de 14% e 13%, respectivamente. Esse comportamento é devido à quebra de safra na América do Sul e a demanda aquecida pelos produtos do complexo soja (Figura 6). R$ 900,00 R$ 850,00 R$ 800,00 R$ 750,00 R$ 700,00 R$ 650,00 Evolução do Preço do Farelo de Soja em 2012 R$ 600,00 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 Rio Verde (GO) Campinas (SP) Figura 6 - Evolução do preço da tonelada de Farelo de Soja. Bezerro desvaloriza e reduz custos em maio Os custos de produção da pecuária de corte recuaram em maio, tendo um movimento contrário ao mês passado. Considerando-se a média Brasil (GO, MT, MS, PA, RO, RS, MG, PR, TO e SP), o Custo Operacional Total (COT) caiu 1,04% e o Custo Operacional Efetivo (COE), 1,9%, conforme cálculos realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, com o apoio financiamento da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). O principal responsável pela queda nos custos em maio foi o bezerro, que registrou desvalorização no correr do mês e que representa forte peso nos custos de produção de 31,3%. Apesar de ter apresentado alta nos preços em abril, os valores do bezerro acumulam queda em A redução desse insumo em maio, de 3,15%, foi, inclusive, uma das mais expressivas da série analisada, que tem início em Dentre os estados analisados por esta pesquisa, a queda mais expressiva nos gastos em maio foi observada no Pará, de 5,38% e de 4,22% no COE e no COT, respectivamente. Assim como na média Brasil, a queda nos custos de produção no Pará também está atrelada à desvalorização do bezerro que foi de 12% no estado. Já o Rio Grande do Sul registrou o maior aumento nos custos em maio, se tornando o estado com a maior variação anual. De abril para maio, o COE no estado sul-rio-grandense
7 subiu 0,89% e o COT, 0,67% no acumulado deste ano, o COE já aumentou 7,09% e o COT, 5,82%. Estas variações estiveram atreladas aos sucessivos aumentos nos preços do bezerro no Rio Grande do Sul, que, contrariando o movimento verificado no resto do País, acumulou alta de cerca de 6% no ano, e também ao aumento do salário mínimo, de 14,13%. Além disso, houve alta no item adubos e corretivos em maio, de 8,14%. Quanto aos insumos, em maio, destacaram-se as altas verificadas nos preços dos adubos e corretivos, de 3,33%, e das sementes forrageiras, de 3,07%. No acumulado de 2012, o adubo apresenta alta de 2,37% e as forrageiras, de 6,65%. Os preços dos adubos subiram em todos os estados acompanhados, o que esteve relacionado à valorização do dólar. Para as sementes forrageiras, a variação foi impulsionada principalmente pela alta no Rio Grande do Sul. Conforme pesquisas do Cepea, devido à falta de chuvas no Sul do País, a safra da soja naquela região registrou menor produtividade e expressiva perda. Assim, muitos produtores passaram a buscar nas culturas de inverno a possibilidade de reduzir os prejuízos sofridos com a soja. Como o trigo também tem estado instável na região, observou-se aumento na demanda por aveia, o que impulsionou expressivamente os preços das forrageiras no Rio Grande do Sul. Os produtos para construção civil, para reprodução animal e as vacinas também subiram no acumulado de 2012: 3,32%, 4,37% e 7,44%, respectivamente. Quanto à receita, as negociações envolvendo boi gordo estiveram lentas no correr de maio, de acordo com o Cepea, devido às indefinições nos volumes de oferta de animais para abate e na demanda por carne no atacado. Assim, em São Paulo, ainda que os preços diários da arroba tenham oscilado durante o mês, a média se manteve no mesmo patamar. A média do Indicador do boi ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo, CDI à vista e livre do Funrural) foi R$ 92,86 no mês de maio. Preço do boi magro pode favorecer o confinamento em Goiânia e Campo Grande No segundo trimestre de cada ano, com o fim da época das águas, muitos pecuaristas passam por um processo de decisão, sobre confinar ou não. Um dos fatores a ser considerado nessa tomada de decisão é o preço do boi magro, que, de acordo com informações obtidas pelo Cepea, pode representar cerca de 70% dos gastos efetivos de um confinamento. Além disso, é preciso considerar o valor que esse animal será vendido quando atingir peso ideal de abate. Dentre os motivos para a boa rentabilidade da atividade está a alta do preço da arroba, que ocorre geralmente no segundo semestre do ano e não somente os ganhos de peso dos bois confinados. Um preço elevado na aquisição do boi magro pode prejudicar a lucratividade do confinador. Neste contexto, o Cepea analisou os preços atuais e de anos anteriores do boi magro e da arroba. Para a análise, foram considerados os valores médios do boi magro e da arroba do boi gordo para o trimestre abril-junho, de 2004 a 2011, nas regiões de Campo Grande (MS), Goiânia (GO) e São José do Rio Preto (SP). Tais regiões foram selecionadas devido à grande representatividade na quantidade total de gado confinado no País. Já para 2012, foi
8 considerada a média entre abril e maio. A partir disso, calculou-se a relação de troca (de arroba do boi gordo/boi magro) para os trimestres de cada ano em análise. No caso de Campo Grande, de 2004 para 2012, o aumento do preço da arroba foi de 57% e do preço do boi magro, de 88%. Com isso, a quantidade de arrobas necessárias para a aquisição de um boi magro aumentou cerca de 20%. Enquanto em 2004 foram necessárias 10,6 arrobas de boi para a compra de um boi magro, em 2012, produtores precisaram de 12,8 arrobas. Apesar disso, para esta praça, a relação de troca observada em 2012 ainda é mais favorável que a observada de 2008 a 2010 (Figura 1). Figura 1 Evolução anual do preço da arroba e do boi magro em Campo Grande (MS), de 2004 a Fonte: Cepea-Esalq/USP. Em Goiânia, a arroba valorizou quase 60% e o boi magro, expressivos 105% de 2004 para 2012, de tal modo que a relação de troca piorou 29% para os pecuaristas goianos no período analisado. Apesar da redução no poder de compra, a relação de troca em 2012 é a mais favorável desde 2008 (Figura 2). Figura 2 Evolução anual do preço da arroba e do boi magro em Goiânia (GO), de 2004 a Fonte: Cepea-Esalq/USP. A piora da relação de troca foi mais acentuada em São José do Rio Preto quando comparada às outras praças. Enquanto em 2004 eram necessárias 9,8 arrobas para comprar
9 um boi magro, em 2012, seriam necessárias aproximadamente 13 arrobas para a mesma aquisição, ou seja, queda de 33% no poder de compra do produtor. No período, o preço do boi magro aumentou 110% e o da arroba de boi gordo, 58% (Figura 3). Figura 3 Evolução anual do preço da arroba e do boi magro em São José do Rio Preto (SP), de 2004 a Fonte: Cepea-Esalq/USP. Ao longo de 2004 para 2012, nota-se uma tendência de piora da relação de troca nas três praças analisadas. Dentre as praças consideradas, a situação de pecuaristas de Campo Grande foi desfavorável em relação às duas outras, até o ano de 2010 (Figura 4). Figura 4 Evolução da relação de troca (Boi magro/@) de 2004 a 2012 nas praças de Campo Grande, São José do Rio Preto e Goiânia Fonte: Cepea-Esalq/USP. Ainda assim, em Goiânia e em Campo Grande, pelo menos no que tange ao preço do boi magro, 2012 se mostra favorável ao confinamento, relativamente aos anos anteriores mais recentes (de 2009 a 2012). Já em São José do Rio Preto, a relação de troca em 2012 se encontra no pior patamar da série. O custo relativamente alto do boi magro se mostra como um fator negativo ao confinamento nesta praça.
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