BOI & COMPANHIA A DECISÃO DE VENDER OU DE RETER A BOIADA NA BOCA DA SECA DEVE SER PAUTADA PELO RESULTADO E NÃO PELA INTUIÇÃO

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1 BOI & COMPANHIA 1184 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Twitter Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 17 Mercado Futuro 18 Insumos 19 Clima 21 Facebook 22 Conjuntura 24 Relação de troca 26 Agricultura 27 Estatística da pecuária 28 Fique sabendo Ano de maio a 5 de junho de 2016 A DECISÃO DE VENDER OU DE RETER A BOIADA NA BOCA DA SECA DEVE SER PAUTADA PELO RESULTADO E NÃO PELA INTUIÇÃO Para garantir o resultado é preciso fazer contas, controlar custo e projetar resultado. PÁGINA 22 MERCADO DE REPOSIÇÃO: PÁGINA Sem significas alterações nos preços no mercado de reposição 6 COURO E SEBO: Demanda lenta mantém pressão de baixa no mercado do couro PÁGINA 15 RELAÇÃO DE TROCA PÁGINA Alta de preços do farelo de soja 24 AGRICULTURA PÁGINA Começa a colheita do milho de segunda safra no país 26

2 MERCADO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br DIMINUIÇÃO DA OFERTA DE BOIADAS PRESSIONA MERCADO DO BOI GORDO FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. FIGURA 2. Dianteiro 1x1, R$/kg, à vista. 8,50 Na região de Goiânia-GO, em relação ao início do mês, o boi gordo teve valorização de 3,0%, considerando o preço à vista. 157,00 156,00 155,00 8,40 8,30 8,20 8,10 8,00 7,90 A oferta de boiadas vem diminuindo gradativamente, o que exerce pressão de alta no mercado. Na praça de Araçatuba-SP a arroba do macho terminado teve valorização de 0,7% na última semana. Na região de Goiânia-GO a oferta restrita de animais vem colaborando com as recentes valorizações da arroba e, em relação ao início do mês, o boi gordo teve alta de 3,0%, considerando o preço à vista. Há bastante especulação por parte dos pecuaristas, que aguardam por preços melhores para os animais terminados, o que vem colaborando para a diminuição da oferta. Contudo, a margem de comercialização das indústrias que desossam (Equivalente Scot Desossa) está em 13,1%, patamar historicamente baixo. Desde o início da semana, houve uma queda de 1,2 ponto percentual. Para os próximos dias não estão descartadas valorizações no mercado do boi gordo. Contudo, a margem de comercialização das indústrias em patamares historicamente baixos é um fator que pode limitar a força do mercado. 154,00 25/4 26/4 27/4 28/4 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 29/4 2/5 3/5 4/5 5/5 6/5 Peça 19/5 20/5 23/5 24/5 25/5 Traseiro 1x1 9,95 9,95 9,95 9,95 9,95 Dianteiro 1x1 7,95 7,95 7,95 7,95 7,95 Ponta agulha charque 6,95 6,95 6,95 6,95 6,95 Traseiro avulso 9,90 9,90 9,90 9,90 9,90 Dianteiro avulso 7,90 7,90 7,90 7,90 7,90 Boi casado (capão) 8,78 8,78 8,78 8,78 8,78 Vaca casada 8,10 8,10 8,10 8,10 8,10 Boi casado (inteiro) 8,66 8,66 8,66 8,66 8,66 Equiv. Físico Boi 131,70 131,70 131,70 131,70 131,70 Equiv. Físico Vaca 121,50 121,50 121,50 121,50 121,50 Equivalente Scot Boi 140,48 140,48 140,48 140,48 140,48 9/5 10/5 11/5 12/5 13/5 16/5 17/5 18/5 19/5 20/5 23/5 24/5 25/5 7,80 7,70 7,60 7,50 7,40 TABELA 2. Boi gordo internacional. País jan/16 fev/16 US$/@ Brasil 43,67 Argentina 63,00 Uruguai 45,00 Paraguai 42,30 Austrália 64,80 Irlanda 66,45 Estados Unidos 78,24 mar/16 abr/16 mai/16 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da Semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 25/5/16 155,00 156,00 144,00 140,00 140,00 145,00 139,00 141,00 141,00 141,00 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 24/5/16 154,50 155,50 144,00 140,00 140,00 145,00 139,00 141,00 141,00 140,00 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 23/5/16 154,50 155,50 143,00 140,00 140,00 145,00 138,00 140,00 141,00 140,00 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 22/5/16 154,50 155,50 143,00 140,00 140,00 145,00 138,00 140,00 140,00 140,50 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 19/5/16 154,50 155,00 142,00 140,00 140,00 145,00 137,00 139,00 140,00 140,50 142,00 5,45 5,35 138,00 145,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,3% 0,6% 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% 1,5% 1,4% 0,7% 0,4% 1,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Mês -0,3% 0,0% 0,0% -4,8% 0,0% -2,0% 1,5% 0,7% 0,0% -0,7% -0,4% 0,9% 0,9% -4,5% -3,3% Ano 4,7% 5,4% 2,9% 1,4% 2,9% 5,8% -0,7% 0,7% -2,1% -0,7% -1,4% 6,9% 8,1% 0,0% 2,8% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 25/5/16 131,00 134,00 136,00 135,00 150,00 159,00 141,00 160,00 128,00 131,00 132,00 128,00 132,00 133,00 135,00 145,00 24/5/16 132,00 134,00 136,00 135,00 150,00 159,00 141,00 160,00 129,00 131,00 132,00 128,00 132,00 133,00 135,00 145,00 23/5/16 132,00 134,00 136,00 135,00 150,00 160,00 140,00 160,00 129,00 131,00 132,00 129,00 132,00 133,00 135,00 146,00 22/5/16 131,00 134,00 136,00 135,00 150,00 160,00 140,00 162,00 129,00 131,00 132,00 129,00 132,00 133,00 135,00 147,00 19/5/16 131,00 134,00 136,00 135,00 150,00 160,00 141,00 164,00 129,00 131,00 132,00 129,00 132,00 133,00 135,00 147,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,6% 0,0% -3,0% -1,5% 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% -1,4% Mês -0,8% -1,5% -2,2% -0,7% -2,6% -1,2% -0,7% -5,9% -4,5% -0,8% -2,9% -0,8% -2,2% -1,5% -7,5% -5,2% Ano -3,0% -3,6% -2,9% -0,7% 2,0% 2,6% 6,8% 3,2% 0,0% 0,0% 3,1% -7,9% -2,2% 2,3% 1,5% 8,2% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, Felippe Damasceno, Francisco Woolf, Gabriela Manzi, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana da Silva, Juliana Pila, Juliana Serra, Marco Silva, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste 25/5/16 145,00 146,00 135,00 131,00 132,00 135,00 131,00 134,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,15 132,00 135,00 24/5/16 144,00 145,50 135,00 131,00 132,00 135,00 131,00 133,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,15 131,00 135,00 23/5/16 144,00 145,50 135,00 131,00 132,00 135,00 131,00 132,00 134,00 133,00 136,00 5,25 5,15 131,00 135,00 22/5/16 144,00 145,50 134,00 131,00 132,00 135,00 131,00 132,00 133,00 133,00 136,00 5,25 5,15 131,00 135,00 19/5/16 144,00 145,50 134,00 130,00 132,00 135,00 130,00 131,00 133,00 133,00 135,00 5,25 5,10 131,00 135,00 * R$/kg Variações (em R$ nominais) Semana 0,7% 0,3% 0,7% 0,8% 0,0% 0,0% 0,8% 2,3% 0,8% 0,0% 0,7% 0,0% 1,0% 0,8% 0,0% Mês -0,7% -0,3% -0,7% -4,4% 3,1% -1,5% 0,8% 0,8% 0,8% -0,7% 0,7% 1,0% 1,0% -4,7% -4,3% Ano 5,1% 5,8% 2,3% 1,6% 4,8% 6,3% -0,8% 0,8% 0,0% 0,0% 1,5% 8,2% 7,3% 1,5% 3,1% MT MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO ES RJ Norte Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 25/5/16 126,00 127,00 128,00 128,00 142,00 150,00 129,00 155,00 122,00 122,00 123,00 121,00 125,00 123,00 125,00 133,00 24/5/16 126,00 126,00 128,00 128,00 142,00 150,00 129,00 155,00 122,00 123,00 123,00 121,00 125,00 123,00 125,00 135,00 23/5/16 126,00 126,00 128,00 128,00 142,00 150,00 129,00 155,00 122,00 123,00 123,00 122,00 125,00 123,00 125,00 135,00 22/5/16 125,00 126,00 128,00 128,00 142,00 150,00 129,00 157,00 122,00 122,00 123,00 122,00 125,00 123,00 125,00 135,00 19/5/16 125,00 126,00 128,00 128,00 141,00 150,00 130,00 159,00 122,00 123,00 123,00 122,00 125,00 123,00 125,00 135,00 * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis Variações (em R$ nominais) Semana 0,8% 0,8% 0,0% 0,0% 1,4% 0,0% -0,8% -3,1% 0,0% -0,8% 0,0% -0,8% 0,0% 0,0% 0,0% -1,5% Mês 0,0% -0,8% -1,5% 0,0% -0,7% 0,7% -1,5% -6,1% -3,2% -0,8% -3,1% 0,0% -1,6% -1,6% -8,1% -3,6% Ano -0,8% -2,3% -1,9% 0,0% 2,9% 2,7% 5,7% 3,3% 3,4% 0,8% 0,8% -6,2% -2,3% 2,5% 2,5% 11,8% *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Agropecuária é o nosso negócio. Entre em contato e fale com nossos técnicos Bürgi (19)

5 Atualmente, em Campinas-SP, com um quilo de suíno o produtor compra cerca de 50,0% menos milho que há um ano. A competitividade do milho importado, em relação ao nacional, tem levado grandes empresas integradoras a importar o produto de países do Mercosul. No mercado de sebo bovino, o volume de negócios não está grande, o que colabora com a estabilidade dos preços. A demanda pelo sebo bovino diminuiu em relação às últimas semanas. Frango: a demanda fraca tem feito com que os compradores continuem limitando seus pedidos. Boi gordo: a menor disponibilidade de animais terminados vem colaborando com a diminuição das programações de abate. No mercado do boi gordo, aumentou a frequência de ofertas de compra acima da referência. Em Goiás, em um ano, o garrote (9,5@) apresentou desvalorização de 8,7%. A disponibilidade da polpa cítrica está pequena neste início de safra da laranja. Importação de lácteos aumentou em abril. Frente a maio do ano passado, o pecuarista está pagando 32,2% a mais pela polpa cítrica. No mercado do boi gordo, o feriado desta semana (26/5) deve colaborar para manter os estoques das indústrias mais enxutos. Em Goiás, a diminuição da oferta vem ocasionando significativas valorizações na arroba dos animais terminados. Carne bovina continua em patamar historicamente desfavorável frente à de frango. 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br SEM SIGNIFICATIVAS ALTERAÇÕES NOS PREÇOS NO MERCADO DE REPOSIÇÃO Na média geral do levantamento, considerando todos os estados e categorias de machos anelorados, a variação semanal ficou negativa em 0,2%. Foto: Bela Magrela no Confinamento Monte Alegre Edição: Bela Magrela Mercado sem significativas alterações, apesar de a referência ter recuado em alguns estados. Na média geral do levantamento, considerando todos os estados e categorias de machos anelorados, a variação semanal ficou negativa em 0,2%. Desde o início do ano o bezerro desmamado (6@) caiu 0,2%. Já o garrote (9,5@) e o boi magro (12@) subiram 1,0% e 1,4%. As cotações das categorias jovens estão mais frouxas. A resistência às cotações vigentes e a melhora na disponibilidade de animais colabora para esse cenário. Nos principais estados confinadores, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, o boi magro está cotado em R$1.840,00, R$1.930,00 e R$2.020,00 por cabeça, respectivamente. Em Mato Grosso e São Paulo os preços estão 2,2% e 0,5% maiores quando comparados ao início do ano, e em Goiás os preços estão estáveis. Diante das altas no custo da dieta (confinamento), fica a expectativa quanto aos preços no mercado de reposição, outro fator importante na tomada de decisão do confinador. Em curto prazo, não são esperadas alterações significativas de preço, em função do equilíbrio entre oferta e demanda para as categorias mais eradas. TABELA 1. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 24/mai 6, ,91 368,31 23/mai 6, ,81 371,91 20/mai 6, ,21 376,05 19/mai 6, ,69 374,60 18/mai 6, ,01 376,31 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria - 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 2020,00 1,26 SP 1780,00 1,43 SP 1460,00 1,75 SP 1310,00 1,95 MG 1900,00 1,25 MG 1590,00 1,49 MG 1350,00 1,76 MG 1170,00 2,03 GO 1930,00 1,19 GO 1600,00 1,43 GO 1380,00 1,66 GO 1230,00 1,86 MS 2020,00 1,15 MS 1760,00 1,32 MS 1430,00 1,63 MS 1340,00 1,74 BA 1750,00 1,30 BA 1500,00 1,52 BA 1250,00 1,82 BA 1030,00 2,21 MT 1840,00 1,20 MT 1590,00 1,39 MT 1330,00 1,66 MT 1200,00 1,84 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 2030,00 1,22 PR 1750,00 1,41 PR 1510,00 1,64 PR 1340,00 1,85 PA 1630,00 1,31 PA 1390,00 1,53 PA 1160,00 1,83 PA 990,00 2,15 RO 1570,00 1,35 RO 1360,00 1,55 RO 1200,00 1,76 RO 1040,00 2,03 TO 1750,00 1,24 TO 1560,00 1,40 TO 1350,00 1,61 TO 1170,00 1,86 MA 1710,00 1,36 MA 1400,00 1,66 MA 1200,00 1,94 MA 1030,00 2,26 RJ 1940,00 1,23 RJ 1700,00 1,41 RJ 1470,00 1,63 RJ 1230,00 1,95 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1810,00 1,41 SP 1500,00 1,70 SP 1260,00 2,02 SP 1140,00 2,24 MG 1710,00 1,39 MG 1330,00 1,79 MG 1150,00 2,07 MG 990,00 2,40 GO 1740,00 1,32 GO 1300,00 1,76 GO 1100,00 2,09 GO 990,00 2,32 MS 1770,00 1,31 MS 1480,00 1,57 MS 1240,00 1,88 MS 1160,00 2,01 RS* 1850,00 1,43 RS* 1600,00 1,66 RS* 1320,00 2,01 RS* 1080,00 2,45 SC* 2000,00 1,31 SC* 1770,00 1,48 SC* 1490,00 1,76 SC* 1300,00 2,02 BA 1580,00 1,44 BA 1250,00 1,82 BA 990,00 2,30 BA 820,00 2,78 MT 1640,00 1,35 MT 1330,00 1,66 MT 1130,00 1,96 MT 1020,00 2,17 PR 1830,00 1,35 PR 1470,00 1,68 PR 1280,00 1,93 PR 1140,00 2,17 PA 1460,00 1,46 PA 1160,00 1,83 PA 920,00 2,31 PA 790,00 2,69 RO 1420,00 1,49 RO 1150,00 1,84 RO 1020,00 2,07 RO 880,00 2,40 TO 1570,00 1,39 TO 1300,00 1,68 TO 1080,00 2,02 TO 970,00 2,25 MA 1540,00 1,51 MA 1170,00 1,99 MA 1020,00 2,28 MA 880,00 2,64 RJ 1750,00 1,37 RJ 1430,00 1,67 RJ 1250,00 1,91 RJ 1010,00 2,37 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1620,00 1,57 SP 1300,00 1,96 SP 1110,00 2,30 SP 980,00 2,60 MG 1300,00 1,83 MG 1120,00 2,12 MG 860,00 2,76 MG 740,00 3,21 GO 1520,00 1,51 GO 1250,00 1,83 GO 980,00 2,34 GO 880,00 2,61 MS 1500,00 1,55 MS 1360,00 1,71 MS 1090,00 2,13 MS 990,00 2,35 BA 1380,00 1,65 BA 1200,00 1,90 BA 880,00 2,59 BA 750,00 3,04 MT 1370,00 1,61 MT 1120,00 1,97 MT 930,00 2,38 MT 820,00 2,70 PR 1620,00 1,53 PR 1430,00 1,73 PR 1200,00 2,06 PR 1050,00 2,36 PA 1300,00 1,64 PA 1090,00 1,95 PA 840,00 2,53 PA 730,00 2,92 RO 1250,00 1,69 RO 1070,00 1,97 RO 840,00 2,51 RO 750,00 2,82 TO 1350,00 1,61 TO 1180,00 1,85 TO 950,00 2,29 TO 830,00 2,62 MA 1270,00 1,83 MA 1080,00 2,15 MA 820,00 2,84 MA 740,00 3,14 RJ 1470,00 1,63 RJ 1320,00 1,81 RJ 1070,00 2,24 RJ 900,00 2,66 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1450,00 1,76 SP 1160,00 2,20 SP 940,00 2,71 SP 840,00 3,03 MG 1220,00 1,95 MG 1030,00 2,31 MG 760,00 3,13 MG 630,00 3,77 GO 1370,00 1,67 GO 1120,00 2,05 GO 830,00 2,76 GO 750,00 3,06 MS 1370,00 1,70 MS 1190,00 1,96 MS 930,00 2,50 MS 850,00 2,74 RS* 1420,00 1,86 RS* 1350,00 1,96 RS* 1020,00 2,60 RS* 850,00 3,12 SC* 1570,00 1,67 SC* 1480,00 1,77 SC* 1160,00 2,26 SC* 1000,00 2,62 BA 1300,00 1,75 BA 1080,00 2,11 BA 760,00 3,00 BA 640,00 3,56 MT 1300,00 1,70 MT 1050,00 2,11 MT 800,00 2,76 MT 700,00 3,16 PR 1510,00 1,64 PR 1340,00 1,85 PR 1100,00 2,25 PR 890,00 2,78 PA 1230,00 1,73 PA 980,00 2,17 PA 710,00 3,00 PA 620,00 3,43 RO 1170,00 1,81 RO 960,00 2,20 RO 720,00 2,93 RO 640,00 3,30 TO 1270,00 1,71 TO 1110,00 1,96 TO 860,00 2,53 TO 740,00 2,94 MA 1200,00 1,94 MA 990,00 2,35 MA 720,00 3,23 MA 640,00 3,64 RJ 1390,00 1,72 RJ 1190,00 2,01 RJ 910,00 2,63 RJ 770,00 3,11 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI JULIANA SERRA é médica veterinária e analista da Scot Consultoria jm@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela no Confinamento Monte Alegre Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,44 1,42 1,40 1,38 1,36 1,34 1,32 1,30 1,70 1,42 1,68 1,68 Média = 1,36 1,68 1,66 Média = 1,59 1,39 1,66 1,64 1,38 1,37 1,64 1,63 1,35 1,37 1,36 1,62 1,34 1,34 1,34 1,35 1,60 1,59 1,58 1,57 1,56 1,32 1,56 1,55 1,31 1,55 1,54 1,53 1,53 1,52 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 1,55 mai-16 boi magro média garrote média RONDÔNIA Existe uma maior oferta de animais mais jovens. As categorias mais eradas, porém, estão escassas no estado. O mercado de reposição está movimentado em Rondônia. Existe uma maior oferta de animais mais jovens. As categorias mais eradas, porém, estão escassas. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na média geral, considerando todas as categorias de machos anelorados, houve queda de 1,1% nos últimos doze meses. Somente o bezerro (7,5@) apresentou valorização no período, de 0,8%. No entanto, no mesmo intervalo, o boi gordo apresentou desvalorização maior, de 7,8%, o que resultou em diminuição do poder de compra do recriador/invernista. Atualmente, é possível comprar 1,76 bezerro com a venda de um boi gordo (16,5@) em Rondônia. No mesmo período do ano passado, o pecuarista comprava 1,96 bezerro. Queda de 8,6%. *boi gordo de 16,50@ FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. 1,94 1,92 1,90 1,88 1,86 1,84 1,82 1,80 1,78 1,76 1,74 1,72 1,93 mai-15 1,84 jun-15 1,74 jul-15 1,80 ago-15 1,91 set-15 1,83 1,83 1,82 out-15 bezerro nov-15 dez-15 1,89 jan-16 média Média = 1,82 *boi gordo de 16,50@ 1,79 fev-16 1,75 mar-16 1,78 abr-16 1,76 mai-16 *boi gordo de 16,50@ FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. 2,18 2,16 2,14 2,12 2,10 2,08 2,06 2,04 2,02 2,00 1,98 1,96 2,16 mai-15 2,03 jun-15 2,00 jul-15 2,05 ago-15 2,16 set-15 desmama 2,12 2,09 out-15 nov-15 2,00 dez-15 Média = 2,05 2,05 jan-16 média 2,01 fev-16 1,98 mar-16 2,03 2,02 *boi gordo de 16,50@ abr-16 mai-16 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MARGEM DE COMERCIALIZAÇÃO CADA VEZ MENOR Com redução no preço da carne e alta da arroba, resultado da indústria diminui. As margens de comercialização das indústrias diminuíram ainda mais esta semana. Estão em 13,0%. A entressafra está cada vez mais próxima e já começa indicar o que a matériaprima escassa pode causar aos frigoríficos. A arroba do boi gordo custa para a indústria até R$156,00, à vista. E existem preços maiores praticados em São Paulo. Por sua vez, a receita das venda de todos os produtos, considerando seus rendimentos equivalentes, dos cortes e demais produtos originados no abate, em uma arroba de carcaça, é de R$176,47, ou seja, sobra pouco mais de R$20,00 por arroba, antes de adicionar os custos fixos. Um varejista que adquire todos os cortes vendidos no atacado, cortes de traseiro e de dianteiro, gasta, em média, R$16,59 por quilo de carne, a menor despesa para açougues e supermercados com a compra de produto desde julho de E as indústrias seguem reduzindo os preços. Na última semana o ajuste foi de 1,0%, na média do mercado. Durante as últimas dez semanas os preços não pararam de cair. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ , , ,35 *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.342,94 Boi gordo Atacado carcaça Atacado cortes Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 12,07 1,05% -1,83% 8,95% Alcatra (miolo) 17,12-2,02% -4,62% 1,36% Alcatra com maminha 16,16-2,51% -2,51% 5,13% Alcatra completa 20,41 0,88% -4,20% 3,37% Capa de filé 11,29-0,59% -3,90% 2,96% Contra filé 18,78-2,00% 0,27% 9,42% Coxão duro 14,02 0,78% -2,15% -1,23% Coxão mole 14,67-1,44% -5,07% -2,55% Cupim 13,82-2,12% 1,17% -8,78% Filé mignon com cordão 27,44 0,09% -0,09% 5,33% Filé mignon sem cordão 29,91-1,48% -0,83% 1,37% Fraldinha 14,45-1,14% -2,42% 11,07% Lagarto 14,33 0,53% -2,11% 1,65% Lombinho 8,64-4,16% -13,19% 2,95% Maminha 17,36-0,50% -3,88% 6,49% Músculo 12,86-2,72% -3,67% 11,66% Paleta com músculo 12,12-0,66% -2,49% 8,13% Paleta sem músculo 12,98-0,61% -2,48% 8,70% Patinho 14,68-1,95% -4,74% 0,32% Peito 11,93-0,01% -4,15% 6,31% Picanha (A) 28,91 4,33% -5,05% -1,93% Picanha (B) 21,13-6,42% -4,63% -5,44% 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,54 16,30 17,05 17,78 Alcatra (miolo) 32,84 32,23 28,78 27,45 Alcatra com maminha 20,14 27,43 28,29 24,82 Contra filé 29,42 29,98 27,79 26,22 Costela 16,22 14,48 11,47 14,48 Coxão duro 23,35 21,66 22,48 20,61 Coxão mole 24,45 22,86 24,54 22,18 Cupim 19,86 15,39 17,51 19,24 Filé mignon com cordão Filé mignon sem cordão 43,00-38,02 37,33 50,07 44,47 40,97 33,00 Fraldinha 23,85 23,60 17,73 20,60 Lagarto 24,67 21,64 22,52 22,82 Lombinho 20,36 21,30 17,34 16,76 Maminha 29,67 27,93 24,57 25,93 Músculo 21,24 17,62 17,56 18,85 Paleta 19,61 15,75 18,27 16,91 Patinho 24,25 22,85 22,60 22,38 Peito 19,86 15,93 16,77 14,61 Picanha 44,36 40,91 37,17 37,59 Fonte:. Scot Consultoria - MARGEM MELHOR, MESMO COM PREÇOS MENORES Queda de preço no atacado foi mais intensa. TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES Em São Paulo e no Paraná houve desvalorização de 0,6%. Em Minas Gerais o recuo foi menor, 0,3%. No Rio de Janeiro, ligeira alta, de 0,3%. A última semana do mês é pior para as vendas na ponta final. A crise de consumo agrava o cenário. As margens dos varejistas, porém, continuam subindo mesmo com os preços menores, graças à desvalorização maior no atacado. ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br O mark up dos açougues e supermercados paulistas está em 68,2%, o melhor resultado do ano Variação dos preços mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar abr mai O mark up dos açougues e supermercados paulistas está em 68,2%, o melhor resultado do ano. Acém 18,02 17,76 17,86 18,00 18,40 18,77 18,60 18,67 18,67 19,30 19,11 18,77 18,49-1,5% 2,6% Alcatra (miolo) 29,55 28,89 29,27 29,90 32,69 32,69 33,08 33,57 34,59 34,13 34,10 34,14 33,25-2,6% 12,5% Contra Filé 28,53 28,68 28,16 28,10 29,99 31,66 31,99 31,99 32,11 33,26 31,69 29,96 29,66-1,0% 4,0% Costela 14,22 13,87 14,04 14,91 14,54 14,80 14,55 15,07 15,21 16,27 15,47 15,92 16,18 1,7% 13,8% Coxão duro 22,83 23,21 22,73 23,69 23,91 23,86 24,37 24,57 25,33 24,85 24,13 23,76 23,78 0,1% 4,2% Coxão mole 23,91 24,16 23,80 24,46 24,63 25,74 24,98 25,25 25,31 26,19 25,02 25,05 24,55-2,0% 2,7% Cupim 18,59 19,13 19,67 20,00 20,21 20,05 20,55 20,73 20,53 21,55 20,80 20,16 19,80-1,8% 6,5% Filé mignon com cordão 43,99 43,99 42,39 38,99 40,24 41,72 39,95 39,95 40,86 41,50 41,69 42,75 43,00 0,6% -2,3% Filé mignon sem cordão 48,34 47,22 46,02 48,18 51,05 52,49 55,09 57,89 58,32 58,55 52,35 50,20 48,98-2,4% 1,3% Fraldinha 22,89 22,17 22,49 23,49 24,46 25,78 24,51 26,08 25,72 25,76 23,39 24,22 24,77 2,3% 8,2% Lagarto 23,26 23,21 23,34 23,29 23,73 24,75 24,69 24,99 25,33 26,14 24,89 24,44 24,29-0,6% 4,4% Maminha 26,91 26,48 26,43 26,86 28,12 29,78 30,08 30,87 30,69 31,14 30,12 29,45 29,82 1,3% 10,8% Músculo 18,29 18,08 17,71 18,46 18,45 19,33 19,69 19,79 20,39 20,57 20,03 20,55 21,34 3,9% 16,7% Paleta 17,52 17,34 17,81 17,95 18,37 19,39 19,44 19,69 19,12 19,56 19,28 19,47 19,83 1,9% 13,2% Patinho 23,33 23,57 23,65 23,80 24,48 24,88 24,90 25,05 25,10 25,88 24,83 24,81 24,37-1,8% 4,5% Peito 17,34 17,12 17,90 17,51 17,93 18,84 18,76 18,76 18,95 19,09 18,91 19,89 19,69-1,0% 13,6% Picanha 40,19 40,19 40,10 40,70 42,43 43,53 44,68 46,25 47,47 47,41 45,25 45,71 44,61-2,4% 11,0% mai16/ abr16 mai16/ mai15 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO O mercado de suínos está em alta. No acumulado do mês o animal terminado teve valorização de 20,7% e a carcaça subiu 21,7%. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. O mercado de suínos continua em alta. Nas granjas paulistas, a arroba do animal terminado está cotada, em média, em R$70,00, alta de 7,7% em uma semana. No acumulado do mês o preço do cevado apresentou alta de 20,7%. A oferta menor neste período é o principal motivo das valorizações. No atacado também foram verificadas altas nos preços na última semana, porém, em menor escala. A carcaça especial está cotada, em média, em R$5,60/kg, aumento de 1,8% no período. Desde o início do mês, a carcaça subiu 21,7%. Fonte: Scot Consultoria O clima frio gera um aumento do consumo, mas o período do mês, no qual a população está menos capitalizada, limita maiores valorizações. Com relação às exportações, estas continuam em bom ritmo. Até a terceira semana do mês, o país embarcou 2,6 mil toneladas de carne suína in natura por dia. Frente ao mesmo período do ano passado, o volume está 28,0% maior, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Para o curto prazo, com a entrada do novo mês, podem ocorrer valorizações. SUÍNOS 18/mai 19/mai 20/mai 23/mai 24/mai Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 65,00 65,00 67,00 70,00 70,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 5,50 5,50 5,50 5,60 5,60 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 Fonte: Scot Consultoria out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O mercado do frango vivo segue com preços estáveis. A ave terminada está cotada, em média, em R$2,50/kg. Já são dezenove dias de manutenção das cotações. As ofertas começam a apresentar excedente frente à demanda modesta. No atacado, porém, os compradores já começam a se abastecer para o início do mês e, com isso, os preços tiveram ligeira melhora na semana. As antecipações em função do feriado (26/5) também colaboraram. A carcaça está cotada, em média, em R$3,55/kg, alta de 2,3% em sete dias. Na comparação anual, os preços na granja e no atacado estão 16,3% e 8,6% maiores, respectivamente. No entanto, com o milho custando mais que o dobro na comparação anual, as margens do avicultor continuam estreitas. O mercado de ovos teve ligeiro recuo na semana. Tanto nas granjas como no atacado, houve queda de 1,4% nos preços. Nas granjas de São Paulo, a caixa com trinta dúzias do produto está cotada, em média, em R$68,50. No atacado, tem sido comercializada por R$73,00. O período do mês não favorece as vendas, sendo este o principal motivo das desvalorizações. No entanto, a média parcial de maio está 8,6% maior que a média de abril. Para o curto prazo, a tendência é de estabilidade. O mercado de ovos teve ligeiro recuo na semana. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 3,10 3,00 2,90 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 80,00 77,00 74,00 71,00 68,00 65,00 62,00 59,00 56,00 53,00 50,00 mai-15 jun-15 jul-15 ago-15 set-15 out-15 nov-15 dez-15 jan-16 fev-16 mar-16 abr-16 mai-16 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 18/mai 19/mai 20/mai 23/mai 24/mai Granja interior SP - R$/kg 2,50 2,50 2,50 2,50 2,50 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,45 3,42 3,42 3,50 3,55 Fonte: Scot Consultoria OVO 18/mai 19/mai 20/mai 23/mai 24/mai Atacado SP - R$/30 dúzias 74,00 74,00 74,00 73,00 73,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 69,50 69,50 69,50 68,50 68,50 Fonte: Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. Variações dos preços do sebo e couro verde de primeira linha no Brasil Central, neste ano e em 12 meses. 30,0% 25,0% 26,3% 20,0% 15,0% 11,5% DEMANDA LENTA MANTÉM PRESSÃO DE BAIXA NO MERCADO DO COURO Em relação ao mesmo período do ano anterior o couro verde de primeira linha no Brasil Central teve desvalorização de 12,1%. 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% 6,7% sebo neste ano 12 meses -12,1% couro verde COURO A demanda fraca mantém pressão de baixa no mercado do couro verde. Apesar da procura lenta, a oferta restrita é um fator que vem colaborando com a estabilidade das cotações. No Rio Grande do Sul o cenário é semelhante. A baixa movimentação tem pressionado os curtumes, que não têm conseguido um bom volume de vendas nos preços atuais. Em relação ao mesmo período do ano anterior o couro verde de primeira linha no Brasil Central teve desvalorização de 12,1%. Já no Rio Grande do Sul o couro verde teve desvalorização de 6,3%. Para o curto prazo, devido à pressão de baixa, não estão descartadas alterações nos preços, tanto no Brasil Central como no Rio Grande do Sul. SEBO Estabilidade marca mercado do sebo nas últimas semanas. Com a chegada do frio a demanda pelo produto vem diminuindo gradativamente, mas a oferta restrita vem colaborando para manter os preços estáveis. No Brasil Central e no Rio Grande do Sul o sebo está cotado em R$2,40/kg e R$2,50/kg, respectivamente, sem imposto. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve valorizações de 26,3% e 25,0%, na mesma ordem. Fonte: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria RS Brasil Central Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 25-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 24-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 23-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 20-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 19-mai 2,40 2,50 2,90 2,35 3,00 RS 15

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17 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e operador de mercados da Haitong. lbovo@haitongib.com.br FÍSICO FIRME E FUTURO COM ÁGIO. VAI MAIS? O culpado pela dificuldade do mercado físico subir tem sido os preços da carne no mercado interno. A situação das escalas na maioria das praças pecuárias tem estado em um patamar assustador nos últimos dias. Até mesmo indústrias mais tradicionais na compra de bois a termo têm enfrentado grandes dificuldades no seu abastecimento. Situações de escalas com embarque imediato têm ocorrido com alguma frequência. Essa situação, no entanto, ainda não tem sido suficiente para desencadear altas mais sustentáveis no mercado físico. O indicador Esalq à vista estava cotado em R$154,72/@ no dia 19/5, estando atualmente em R$155,14/@. O culpado pela dificuldade do mercado físico subir tem sido os preços da carne no mercado interno. Após os bons volumes de abates da primeira quinzena de maio, o volume de carne direcionado ao mercado interno foi superior à capacidade de absorção, gerando dificuldades no escoamento e consequente queda nos preços. Até que esse excedente seja consumido e o enxugamento do mercado possa ocasionar uma recuperação de preços, a situação da indústria vai permanecer muito difícil, já que não é esperado alívio na oferta nos próximos meses. A situação atual, no entanto, faz com que os preços subam com o freio de mão puxado, já que a resistência a pagar preços mais altos no físico tem sido muito grande. No mercado futuro, onde a reação dos preços a choques de oferta e/ou demanda são muito mais rápidos, a alta já foi precificada, com o contrato de junho, julho, e outubro ajustando a R$158,98/@; R$161,60/@ e R$167,14/@, respectivamente, no pregão de 24/5/2016. Essa situação faz com que os volumes negociados no mercado futuro atualmente, estejam ainda menores do que o normal, já que se por um lado a situação da oferta não incentiva o aumento da posição vendida, por outro o ágio existente e a situação difícil das indústrias também inibe o aumento das posições compradas. Nessa situação dificilmente o mercado futuro terá força e incentivos para ampliar o ágio já existente frente aos preços atuais. Para que uma segunda onda de alta ocorra será necessário TABELA 1. Mercado futuro do boi gordo BVMF - R$/@, à vista. * Índice ESALQ MERCADO FUTURO um empurrão dos preços do mercado físico em São Paulo. Empurrão esse que pode acontecer nessa virada de mês, dada a complicadíssima posição de escala na maioria das indústrias para a semana que vem. INDICADOR* DATA mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 R$/@ US$/@ 24/05/16 155,73 158,98 161,60 162,99 164,80 167,14 155,140 43,32 23/05/16 155,49 158,05 161,00 162,50 164,19 166,30 155,880 43,53 20/05/16 155,44 157,49 160,24 161,86 163,58 165,73 154,290 43,58 19/05/16 155,63 158,30 161,20 162,95 164,75 166,98 154,720 43,35 18/05/16 155,65 158,00 160,25 162,40 164,89 167,11 153,880 43,22 FONTE: BVMF/CEPEA 17

18 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/T R$ / KG MS (%) MS (R$/T) PB (%) PB (R$/T) NDT (%) NDT (R$/T) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 660,00 0,66 92,0 717,39 28, ,11 52, ,60 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 755,00 0,76 92,0 820,65 38, ,61 65, ,54 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 712,64 0,71 92,0 774,61 28, ,46 52, ,63 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 817,44 0,82 92,0 888,52 38, ,22 65, ,96 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 640,00 0,64 92,0 695,65 28, ,47 52, ,79 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 740,00 0,74 92,0 804,35 38, ,70 65, ,46 FARELO DE ALGODÃO 28 MT 580,00 0,58 93,0 623,66 28, ,34 52, ,34 FARELO DE ALGODÃO 38 MT 822,40 0,82 92,0 893,91 38, ,40 65, ,25 FARELO DE SOJA SP 890,00 0,89 89, ,00 46, ,91 80, ,00 FARELO DE SOJA MG 980,00 0,98 89, ,12 46, ,75 80, ,40 FARELO DE SOJA MT 870,00 0,87 89,0 977,53 46, ,06 80, ,91 FARELO DE SOJA MS 1.233,62 1,23 89, ,09 46, ,25 80, ,62 FARELO DE SOJA GO 880,00 0,88 89,0 988,76 46, ,49 80, ,96 FARELO DE SOJA PR 1.133,33 1,13 89, ,41 46, ,28 80, ,76 FARELO DE SOJA RO 1.040,00 1,04 90, ,56 46, ,08 80, ,44 FARELO DE SOJA RS 1.100,00 1,10 89, ,96 46, ,86 80, ,94 CASCA DE SOJA SP 330,00 0,33 87,0 379,31 10, ,10 60,0 632,18 CASCA DE SOJA MG 310,00 0,31 87,0 356,32 10, ,22 60,0 593,87 CASCA DE SOJA RS 390,24 0,39 87,0 448,55 10, ,52 60,0 747,59 CASCA DE SOJA MT 300,00 0,30 87,0 344,83 10, ,28 60,0 574,71 CASCA DE SOJA GO 300,00 0,30 87,0 344,83 11, ,80 61,0 565,29 Fonte: Scot Consultoria 18

19 CLIMA CHUVAS ACIMA DA MÉDIA EM ALGUMAS REGIÕES DO CENTRO SUL Chuvas em maio ficaram acima da média no Sul do país, São Paulo e Mato Grosso do Sul. FIGURA 1. Volume de chuvas acumulado em maio, até o dia 24, em milímetros. RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 2. Anomalia de precipitação em maio, até o dia 24, em milímetros. Fonte: CPTEC / INPE / INMET Fonte: CPTEC / INPE / INMET Choveu em maio no Sul do país, destaque para o Paraná e Santa Catarina, e em algumas áreas das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Os volumes variaram de 25 a 150 milímetros no acumulado até o dia 24 de maio. As precipitações foram positivas, visto que em algumas regiões não chovia a mais de um mês. No Oeste do Paraná, em Santa Catarina, em São Paulo e no Sul de Mato Grosso do Sul e região central do estado as chuvas em maio ficaram acima da média histórica. Os volumes foram até 50 milímetros acima. Entretanto, o cenário em grande parte do Brasil Central, além do Sul de Minas Gerais e região Nordeste, é de precipitações abaixo da normal climatológica. O déficit variou de 25 a 50 milímetros. Para o final de maio e começo de junho, a previsão é de chuvas na região Sul do Brasil, com volumes menores (5-10 milímetros) no extremo Sul do Rio Grande do Sul. Também deve continuar chovendo em São Paulo e Mato Grosso do Sul, além da região Norte do país. Para o final de maio e começo de junho, a previsão é de chuvas na região Sul do Brasil, com volumes menores (5-10 milímetros) no extremo Sul do Rio Grande do Sul. FIGURA 3. Previsão de chuvas entre os dias 25 de maio e 2 de junho de 2016, em milímetros. Fonte: IGES / COLA 19

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21 FACEBOOK.COM/SCOTCONSULTORIA Dia 25 de maio NA COMPARAÇÃO ANUAL VALORIZAÇÃO DO MILHO CHEGA A 150,0% EM LUCAS DO RIO VERDE-MT Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Lucas do Rio Verde-MT, a saca de 60 quilos de milho está cotada, em média, em R$37,50. O preço é sem o frete, para entrega imediata. Em relação ao início do ano o grão teve alta de 82,9%. Já na comparação com igual período do ano anterior, houve valorização de 150,0%. A falta de chuvas na região e a quebra de produção esperada para o milho de segunda safra dão sustentação às cotações no mercado brasileiro. Dia 25 de maio SAIBA COMO ESTÁ O MERCADO DE REPOSIÇÃO EM GOIÁS A oferta está maior que a demanda. A diminuição da qualidade das pastagens, devido à falta de chuvas no estado, tem feito com que poucos negócios sejam concretizados. Dia 21 de maio EXPOSIÇÃO NACIONAL DO HEREFORD E BRAFORD, EM ALEGRETE-RS No dia 19 de maio, Alcides Torres, engenheiro agrônomo e diretor da Scot Consultoria, esteve lá para ministrar palestra sobre o agronegócio brasileiro e o mercado pecuário. 21

22 CONJUNTURA ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. A DECISÃO DE VENDER OU DE RETER A BOIADA NA BOCA DA SECA DEVE SER PAUTADA PELO RESULTADO E NÃO PELA INTUIÇÃO. Para garantir o resultado é preciso fazer contas, controlar custo e projetar resultado Na segunda metade de maio os negócios acima da referência voltaram a acontecer e gradativamente foram se tornando comuns. A alta de preços da arroba do boi gordo no primeiro trimestre, que muita gente não esperava, e a tentativa das indústrias frigoríficas de reduzir os preços na marra, no começo de março, com ofertas até R$10,00/@ abaixo da referência, e que não perdurou, deram confiança para que boiadas fossem retidas no pasto no começo da seca, mesmo com a tradicional desvalorização de maio. E assim foi. A queda de preços nesse período de transição entre safra e entressafra não durou mais do que duas ou três semanas. Na segunda metade de maio os negócios acima da referência voltaram a acontecer e gradativamente foram se tornando comuns. Boa estratégia. Mas cuidado. Isso não pode ser feito pensando somente naquele R$1,00 a mais por arroba. Manter o boi no pasto na seca é coisa séria. Há custo envolvido nisso e, muitas vezes, R$1,00/@ a mais não é suficiente para pagar a conta da retenção. Vamos às simulações que deveriam ser feitas antes da decisão. Para isso, consideraremos que o bezerro de 210 quilos tenha sido comprado em junho de 2014 por R$1,0 mil/cabeça em São Paulo. Em abril de 2016, esse animal teria entre 465 e Scot Consultoria 22

23 CONJUNTURA ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. 480 quilos, dependendo do dia em que ele for pesado dentro do mês, já que seu ganho médio diário estimado ficou ao redor de 400 gramas. O investimento total para levar esse bovino até esse peso, somado ao desembolso para compra do bezerro foi de R$1,9 mil. Se esse boi atingir rendimento de 53,0% no abate, seu peso de carcaça será de 16,7 arrobas. O preço médio em abril no estado foi de R$156,05/@, o que resulta em uma receita de R$2,6 mil/cabeça. Agora, subtraindo o custo, da receita, o lucro por bovino é de R$704,44, o que equivale a 1,61% ao mês. Veja a tabela 1. A conta da retenção. Mantendo esse bovino na fazenda em maio e agregando os custos com insumos para este mês, para manter o mesmo retorno de abril, que é o que importa, de 1,61% ao mês, esse animal deveria ser vendido por, pelo menos, R$159,26/@. É aí que a conta aperta. A referência de preço para maio, até o dia 20, estava em R$154,00/@, à vista. Até esse dia, os negócios em valores maiores ocorreram até cerca de R$158,00/@, à vista. Neste preço, o retorno fica em 1,57% ao mês. E, por fim, para vender em junho e igualar o retorno obtido em abril, de 1,61% ao mês, somente se o negócio for fechado por R$163,47/@. É claro que os custos apresentados são médios e cada fazenda tem as suas características de produção. Mas esse exercício rápido deixa claro que reter a boiada, mesmo que o preço suba, não é garantia de resultados melhores. Portanto, reter a boiada por reter, para esperar o R$1,00/@ ou R$2,00/@ a mais, é puro exercício de sorte. Para garantir o resultado é preciso fazer contas, controlar custo e projetar resultado. A decisão de vender ou de reter a boiada na boca da seca dever ser pauta pelo resultado e não pela intuição. Clique aqui e conheça a planilha de Retenção de Bovinos da Scot Consultoria. Manter o boi no pasto na seca é coisa séria. TABELA 1. Estimativa de resultado da recria e engorda a pasto, com abate em abril de Peso médio em abril (kg) 472,5 Rendimento 53% Arrobas entregues 16,7 Investimento total (insumos 1, arrendamento 2 e bezerro) R$ 1.900,82 Preço médio da arroba em abril/16 R$ 156,05 Receita R$ 2.605,25 Lucro R$ 704,44 Retorno ao mês 3 1,61% 1 Vermifugação (maio, julho e setembro), aftosa (maio e novembro), suplementação mineral nas águas, suplementação proteica na seca. 2 Arrendamento na recria - R$25,00 por cabeça por mês. Na engorda R$30,00 por cabeça por mês. 3 Em relação a vinte e três meses de fazenda (junho de 2014 a abril de 2016) Fonte: Scot Consultoria TABELA 2. Estimativa de resultado da recria e engorda a pasto, com abate em maio de 2016 e venda no preço máximo registrado para o mês, até o dia 20. Peso máximo em maio (kg) * R$158,00 Rendimento 53% Arrobas entregues 17,1 Investimento total (insumos 1, arrendamento 2 e bezerro) R$ 1.963,03 Preço máximo da arroba em maio/ Receita R$2.700,62 Lucro R$ 737,58 Retorno ao mês 3 1,57% 1 Vermifugação (maio, julho e setembro), aftosa (maio e novembro), suplementação mineral nas águas, suplementação mineral na seca. 2 Arrendamento na recria R$25,00/cab/mês. Na engorda R$30,00/cab/mês 3 Em relação a vinte e quatro meses de fazenda (junho de 2014 a maio de 2016) * Resultado de pesquisa até dia 20 de maio Fonte: Scot Consultoria 23

24 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preço médio do farelo de soja em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete. ALTA DE PREÇOS DO FARELO DE SOJA Frente a maio do ano passado, o pecuarista está pagando 6,5% a mais pelo alimento concentrado. O preço do farelo de soja subiu, acompanhando as recentes altas da soja grão. As exportações brasileiras de farelo de soja em ritmo forte e a própria valorização do farelo no mercado internacional também colaboram com a sustentação das cotações no mercado brasileiro. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o país exportou, em média, 83,92 mil toneladas de farelo por dia em maio (até a terceira semana). O volume diário aumentou 17,3% em relação a abril deste ano. Frente a maio de 2015, a média diária exportada aumentou 5,6%. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada do farelo de soja ficou cotada, em média, em R$1.112,14, sem o frete, em maio. A alta foi de 1,8% em relação a abril deste ano. Frente a maio do ano passado, o pecuarista está pagando 6,5% a mais pelo alimento concentrado. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 7,18 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo de soja. O poder de compra do pecuarista em relação ao insumo diminuiu 3,3% em maio, na comparação com abril. Frente a maio do ano passado, a relação de troca piorou 2,3%. Em curto prazo a expectativa é de preços firmes para o farelo , , , , ,00 900, ,43 994,57 mai/15 jun/ ,00 jul/ , ,43 ago/15 set/ , , , ,80 FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de soja em São Paulo. 10,00 9,50 9,00 8,50 8,00 7,50 7,00 6,50 7,01 mai/15 6,73 jun/15 7,51 jul/15 8,46 ago/15 9,31 set/15 out/15 9,20 out/15 nov/15 8,95 nov/15 dez/15 jan/16 8,91 8,83 dez/15 jan/16 MÉDIA = R$1196,55 / TONELADA 1.248,13 fev/16 8,06 fev/ ,09 mar/ , ,14 abr/16 6,74 6,94 mar/16 abr/16 mai/16 MÉDIA = 7,99 ARROBAS DE BOI GORDO POR TONELADA DE FARELO DE SOJA 7,18 mai/16 24

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26 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br COMEÇA A COLHEITA DO MILHO DE SEGUNDA SAFRA NO PAÍS Foto: VisualHunt Edição: Bela Magrela Em Mato Grosso, o rendimento médio está estimado em 90,7 sacas de 60 quilos por hectare, frente à média de 108,6 sacas colhidas por hectare em 2014/2015. Tabela 1. Cotações R$ / saca disponível Soja (60kg) RS PR SP MT MS GO BA Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães A colheita do milho de segunda safra começou em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), até o dia 19 de maio, 0,4% da área semeada no estado em 2015/2016 havia sido colhida. A área com a cultura totalizou 4,24 milhões de hectares na temporada atual, 5,6% a mais que na safra passada. Já a produção está estimada em 23,09 milhões de toneladas, 11,9% menor que o colhido anteriormente. A produtividade diminuiu 16,5% frente ao ciclo passado, em função da falta de chuvas em importantes regiões produtoras. O rendimento médio está estimado em 90,7 sacas de 60 quilos por hectare, frente à média de 108,6 sacas colhidas por hectare em 2014/2015. No Paraná, até o dia 16 de maio, últimos dados divulgados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), a colheita não havia começado. O avanço da colheita do milho de segunda safra no país deve diminuir, em parte, a pressão de alta sobre os preços do milho no mercado brasileiro. De qualquer maneira, o espaço para queda é menor nesta temporada e os patamares de preços devem ficar bem acima dos verificados na safra passada. Nos Estados Unidos, o plantio segue avançando. O clima tem colaborado com os trabalhos. Até o dia 22 de maio, 86,0% da área prevista com milho em 2016/2017 no país havia sido semeada, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os trabalhos estão à frente da média das cinco últimas temporadas, de 85,0% da área semeada até então. No caso da soja, o plantio chegou a 56,0% da área prevista para a temporada atual, frente aos 52,0% na média das cinco últimas temporadas. 24/05/16 82,00 83,00 81,00 82,00 77,00 78,00 79,00 23/05/16 83,00 82,00 80,00 82,00 77,00 78,00 80,00 20/05/16 83,00 81,50 79,00 81,00 76,00 80,00 80,00 19/05/16 83,00 82,00 79,00 81,00 76,00 80,00 80,00 Milho (60kg) R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Chapecó Erechim Maringá Cascavel Dourados Mogiana Rio Verde Rondonópolis Uberlândia 24/05/16 56,00 58,00 50,00 53,50 40,00 49,00 52,00 49,00 50,00 23/05/16 56,00 58,00 50,00 53,50 40,00 49,00 52,00 49,00 50,00 20/05/16 56,00 58,00 51,00 54,00 39,00 50,00 52,00 48,00 50,00 19/05/16 56,00 57,00 51,00 54,00 39,00 50,00 52,00 48,00 50,00 26

27 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA NORTE - MG A oferta razoável de animais terminados no estado e o repasse da carne ruim têm mantido as cotações estáveis. O mercado do boi gordo está andando de lado na região. Na última semana não houve alteração nas cotações. A arroba do animal terminado segue cotada, em média, em R$140,00, a prazo. Para a vaca gorda o cenário é semelhante. O preço de referência está em R$132,00/@, nas mesmas condições. A oferta razoável de animais terminados no estado e o repasse da carne ruim têm mantido as cotações estáveis. Na média da região, as escalas dos frigoríficos atendem em torno de cinco dias úteis. O diferencial de base para o boi gordo em relação a Araçatuba-SP está em -10,3%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, no Norte - MG. 152,00 150,00 148,00 146,00 144,00 142,00 140,00 138,00 136,00 134,00 mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 mínimo média máximo fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 FIGURA 2. Preço do garrote em diferentes praças em R$/cabeça. SP Araçatuba SP Barretos SC Oeste PR Noroeste MS Três Lagoas MS C. Grande MS Dourados GO Reg. Sul GO Goiânia TO Norte TO Sul RS Pelotas (kg) RS Oeste (kg) MG Sul MG Norte MG BH MG Triângulo RJ MT Sudeste MT Cuiabá MT Sudoeste MT Norte BA Oeste BA Sul PA Paragominas PA Redenção PA Marabá MA Oeste RO Sudeste 1.200, , ,00 GABRIELA MANZI é zootecnista com mestrado em produção e nutrição animal e analista da Scot Consultoria. g.manzi@scotconsultoria.com.br 1.500, , , , ,00 TABELA 1. Cotação do boi gordo no Norte - MG, em R$/@, a prazo. Cotação mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 Mínimo 135,00 135,00 135,00 136,00 138,00 142,00 143,00 145,00 145,00 150,00 148,00 140,00 139,00 Média 135,25 136,14 135,77 137,81 139,95 142,45 144,50 145,65 148,32 151,42 149,86 145,30 139,94 Máximo 137,00 137,50 136,00 139,00 142,00 144,50 145,00 147,00 150,00 152,00 151,00 150,00 142,00 Média do período = 142,49 27

28 FIQUE SABENDO Por Paola Jurca COLHEITA DE ARROZ NO RIO GRANDE DO SUL ESTÁ PRATICAMENTE FINALIZADA Por Juliana Pila IMPORTAÇÃO DE LÁCTEOS AUMENTOU EM ABRIL Por Isabella Camargo CARNE BOVINA CONTINUA EM PATAMAR HISTORICAMENTE DESFAVORÁVEL FRENTE À DE FRANGO De acordo com o último relatório do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a colheita 2015/2016 no estado está praticamente finalizada. Os trabalhos de campo atingiram 97,1% da área total, o equivalente a 1,02 milhão de toneladas, atraso de 2,2 pontos percentuais frente à safra 2014/2015. Em decorrência do excesso de chuvas nas lavouras, a produtividade foi revisada e recuou 7,5%, passando de 7,71 toneladas por hectare em 2015 para 7,13 toneladas em Diante deste cenário de menor oferta, as cotações seguem pressionadas no mercado doméstico, sustentadas também pela redução da oferta mundial e pelos baixos estoques. No Rio Grande do Sul, a saca de 50 quilos está cotada, em média, em R$41,31, alta de 3,8% frente à média de abril e incremento de 18,3% na comparação com a média de maio de Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, as importações brasileiras de lácteos aumentaram em abril. O volume totalizou 21,18 mil toneladas no mês. Na comparação Foto e edição: Bela Magrela com o embarcado em março deste ano, a alta foi de 25,7%. Para os gastos, o aumento no período foi de 27,1%, totalizando US$53,59 milhões. O produto mais importado foi o leite em pó. O país comprou 15,58 mil toneladas, num total de US$37,98 milhões em abril. Os maiores fornecedores de produtos lácteos, em valor, foram o Uruguai com 47,0%, a Argentina com 36,8% e o Chile com 5,8%. Na comparação com igual período do ano passado, a importação aumentou 44,1% em valor e 76,3% em volume. A menor disponibilidade interna e os baixos patamares de preços dos lácteos no mercado internacional contribuíram para o cenário. Diante da crise econômica, com a descapitalização da população e alta taxa de desemprego, o consumidor perdeu poder de compra. Assim, o escoamento da carne está lento e leva à procura por fontes de proteína animal de menor valor agregado. No mercado atacadista de carne bovina com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$8,78/kg, valor 11,3% menor quando comparado ao início do ano. Para a carcaça de frango a situação não é diferente e o valor está 11,4% menor. Atualmente, a relação de preço entre o boi casado e a carcaça de frango no atacado está em 2,5, ou seja, com o preço de um quilo de carne bovina é possível comprar 2,5 quilos de carne de frango. Alta de 33,3% quando comparado à média histórica, de 1,9. Para os próximos meses a expectativa é de que a carne bovina ainda continue em patamares historicamente desfavoráveis frente à de frango. 28

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