Análise Bovinocultura

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1 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 Análise Bovinocultura 23 a 27 de setembro de CONCORRÊNCIA ACIRRADA: O mercado de proteína animal é concorrido e correlacionado um com o outro, gerando benefícios ao consumidor mato-grossense de carnes. Estudos comprovam que existe uma migração do consumidor entre as proteínas animais, tendo no preço do quilograma da carne o fator motivador para comprar ora frango, ora suíno ou bovino. Isso acontece até mesmo com a carne bovina que é a preferência nacional dos consumidores. Analisando a série de preços das proteínas animais no varejo, ou seja, os preços dos cortes cárneos de frangos, suínos e bovinos nas gôndolas dos supermercados nota-se, primeiramente, que a carne bovina passa por um período de manutenção de preços, enquanto a carne suína e a carne de frango passam, respectivamente, por um barateamento e uma elevação de preços no varejo cuiabano. Hoje, o frango é a proteína animal mais barata e na média dos principais cortes o quilograma custa R$ 7,86 em Cuiabá; a carne suína custa, em média, R$ 10,97/kg; e a carne bovina custa R$ 15,25/kg. No entanto, a única proteína animal que apresentou elevação em seus preços no varejo foi a carne de frango (2%), potencializando o consumo das outras proteínas, caso as tendências verificadas se mantenham PREÇO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE BOVINA EM (US$/TEC) Fonte: Secex Elaboração: Imea * acumulado até agosto OFERTA E DEMANDA: O mês de setembro trouxe em todo o Brasil o cenário característico de entressafra, ou seja, baixa oferta de boi gordo e preço do animal gordo valorizado. A praça referência brasileira, São Paulo, está com preços médios mensais do bovino terminado em um patamar próximo aos registrados na entressafra de 2010, quando a arroba atingiu um valor médio nominal de R$ 110,00. Em setembro, a média do indicador Esalq BM&F Bovespa foi de R$ 106,63/@, alta de 5,2% ante o preço médio de agosto (R$ 101,41/@). A praça mato-grossense apresentou uma variação positiva mais tímida, 2,9%, com preços saindo de R$ 88,26/@ em agosto para os atuais R$ 90,84/@, o mesmo patamar de preços vivenciado na entressafra de O resultado para Mato Grosso foi um aumento do diferencial de base entre a praça paulista e a praça mato-grossense, com um spread atual de 17,4%, acima da média histórica de 13,2% entre as duas praças de comercialização de boiadas. EXPORTAÇÃO: Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço nominal da tonelada de equivalente carcaça (TEC) exportada por Mato Grosso no mês de agosto foi o menor do ano. No oitavo mês de foi registrado o valor de US$ 3.453,88/TEC, uma variação negativa de 1,3% ante o preço nominal de julho de (US$ 3.499,70/TEC). Fatores como a redução de 10%, na comparação mensal de agosto com julho de, no volume e na receita obtida com as exportações de carne bovina explicam o menor preço nominal obtido por Mato Grosso. Além de ser o pior valor nominal do ano, o preço de exportação da carne bovina mato-grossense encontra-se abaixo da média do ano de (US$ 3.796,03/TEC), reforçando o resultado negativo do mês de agosto de. Entretanto, os preços médios para um período de um ano que o Estado vem recebendo são bons, na realidade é o terceiro melhor preço médio nominal da história. 18,0% 17,0% 16,0% 15,0% 14,0% 13,0% 12,0% 11,0% 10,0% 9,0% 8,0% /Cepea DIFERENCIAL DE BASE ENTRE ARROBA DO BOI GORDO EM SP E MT Média = 13,2% 17,4% 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA 23 a 27 de setembro de Preço do boi gordo à vista (R$/@) Preço da vaca gorda à vista (R$/@) Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste A indústria frigorífica vem sofrendo com a falta de boi e vaca gordo(a) no Estado, apresentando dificuldade para compor escala. A arroba do macho foi cotada esta semana a R$ 92,76, valorizando 1,11% frente aos R$ 91,74 da semana passada. A fêmea esta semana foi cotada a R$ 84,02/@, obtendo valorização de 1,00% no mesmo período. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: A arroba do boi foi fechada esta semana a R$ 91,26, obtendo valorização de 1,28%, quando comparada à semana passada, período em que a arroba valia R$ 90,10. Noroeste Máx: R$ 91,41 Mín: R$ 91,07 Oeste Máx: R$ 94,31 Mín: R$ 92,98 Norte Máx: R$ 92,45 Mín: R$ 92,00 Médio-Norte Máx: R$ 92,61 Mín: R$ 92,05 Centro-Sul Máx: R$ 94,75 Mín: R$ 93,03 Sudeste Máx: R$ 94,76 Mín: R$ 92,79 Nordeste Máx: R$ 91,46 Mín: R$ 90,92 Norte: A maior variação positiva encontra-se nesta região, cerca de 1,93%. Na semana atual o preço do boi gordo atingiu a cotação de R$ 92,33/@, acima dos R$ 90,93/@ da semana anterior. Nordeste: Comparada às macrorregiões norte e noroeste, a região em questão obteve a menor valorização na arroba do boi (0,98%). A cotação da semana atual foi de R$ 91,14/@. Médio-Norte: Com valorização semanal de 1,39%, a região é a segunda que mais incrementou seus preços. A arroba do boi foi cotada a R$ 92,41 esta semana e a R$ 91,14 na semana anterior. Oeste: Com alta de 0,61%, a região foi a que menos cresceu nesta semana, obtendo média semanal de R$ 93,77/@. No município de Campos de Julio foi registrado o preço referência de R$ 93,19/@, estando abaixo do preço médio da região. Centro-Sul: O preço da arroba obteve valorização média semanal de 1,29%, sendo cotada a R$ 94,27 para este período e a R$ 93,06 na semana passada. Valendo R$ 94,67, a arroba no município de Barra do Bugres está cotada acima da média de sua macrorregião. Sudeste: Com valorização semanal de 1,01%, a região teve o preço da arroba do boi gordo esta semana cotado a R$ 93,89, maior que os R$ 92,94 da semana anterior. Segundo os preços de referência do Imea, foi observado que no município de Barra do Garça a arroba do boi foi cotada a R$ 93,67, abaixo da média da região. 2

3 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 ago-13 set-13 PREÇO DA IVERMECTINA (R$/L) RELAÇÃO DE TROCA Análise Bovinocultura 23 a 27 de setembro de COMPARAÇÃO TRIMESTRAL DOS PREÇOS DA VACA PARIDA EM MATO GROSSO (R$/CAB) Trim 2Trim 3Trim Preço da vaca parida 2011 Preço da vaca parida 2012 Preço da vaca parida REPOSIÇÃO: Segundo o levantamento de preços do gado de reposição realizado pelo Imea, o preço da vaca parida encontra-se em um patamar superior no terceiro trimestre de (figura ao lado). Cotada a R$ 1.184,98/cabeça, na média do terceiro trimestre de, a fêmea obteve uma valorização de 9,07% frente ao primeiro trimestre deste ano e uma alta de 5,04% ante o segundo trimestre de. Quando comparados os terceiros trimestres de, 2012 e 2011, pode-se observar um diferencial positivo para o ano de de 4,84% ante 2011 e 8,49% na comparação com 2012, respectivamente. Os resultados comprovam a restrição da oferta das reprodutoras no Estado, lembrando que neste ano o percentual de abate de fêmeas está em 50%. RELAÇÃO DE TROCA: Para combater as verminoses que são típicas do atual período de, o pecuarista matogrossense deverá utilizar uma quantidade menor de arrobas para adquirir a ivermectina. A arroba média do boi gordo para este mês foi cotada a R$ 90,84, obtendo alta de 6,3%, quando comparada a set/12, período em que ela foi cotada a R$ 85,23. Contudo, foi constatada uma baixa no preço do insumo, que no mês de set/13 foi cotado a R$ 405,75/l, desvalorização de 3,5%, frente aos R$ 420,49/l do mês de set/12. A alta no preço da arroba e a desvalorização no preço do insumo resultaram em melhora na relação de troca para o pecuarista. Em set/12 o pecuarista do Estado precisava de 4,93 arrobas para adquirir um litro do insumo, agora são necessárias 4,47 arrobas, melhora de 9,2% no poder de compra do bovinocultor. CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO PARA OUTUBRO CORRIGIDO PARA MATO GROSSO E O ÁGIO ANTE O MERCADO FÍSICO 95,00 3,7% 3,5% 3,3% 94,00 93,00 92,00 91,00 90,00 89,00 88,00 87,00 86,00 2,8% 2,5% 0,1% Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea 1,0% 1,9% 2,4% Ágio Boi Futuro Corrigido MT - Out/13 R$/@ 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% MERCADO FUTURO: O pecuarista mato-grossense que decidir investir na Bolsa no período atual já deixou passar o melhor ágio do ano. Quando são coletados os preços do contrato futuro do boi gordo de outubro desde o mês de janeiro e descontado o diferencial de base entre São Paulo e Mato Grosso (13,2%), resultase o "preço futuro" do boi gordo em Mato Grosso. Posteriormente, foi verificado em quais momentos o ágio do preço do mercado futuro sobre o preço do mercado físico foi melhor. O resultado, apresentado ao lado, revela que no mês de junho/13 quem "travou" suas boiadas na Bolsa teve a possibilidade de ganhos de até 3,7% mais que no mercado físico, o melhor resultado do ano para o contrato de outubro. No entanto, o mercado físico reagiu e o mercado futuro acompanhou, possibilitando, agora, o terceiro melhor ágio do ano. 430,0 420,0 410,0 400,0 390,0 380,0 370,0 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A IVERMECTINA E A ARROBA DO BOI GORDO EM MT RELAÇÃO DE TROCA IVERMECTINA 5,0 4,9 4,8 4,7 4,6 4,5 4,4 4,3 4,2 3

4 PREÇOS DO BOI À VISTA (R$/@) 23 a 27 de setembro Livre de Funrural 23 a 27 de setembro de Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 92,19 92,67 92,90 92,99 93,04 1,0% 5,6% Noroeste 91,07 91,31 91,41 91,30 91,21 0,7% 5,8% Norte 92,00 92,41 92,34 92,45 92,44 0,9% 6,8% Nordeste 91,22 91,46 91,17 90,94 90,92 0,1% 4,5% Médio-Norte 92,05 92,61 92,48 92,48 92,45 1,0% 6,6% Oeste 92,98 93,38 94,02 94,17 94,31 1,1% 4,9% Centro-Sul 93,03 94,15 94,66 94,75 94,75 1,3% 5,5% Sudeste 92,79 93,36 94,01 94,51 94,76 1,9% 5,7% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) - 23 a 27 de setembro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 83,63 83,81 83,95 84,35 84,36 0,7% 5,9% Noroeste 82,40 81,94 82,02 82,13 81,97-0,3% 6,4% Norte 82,93 82,32 82,49 82,61 82,79-0,1% 7,6% Nordeste 81,89 82,20 82,20 82,47 82,45 0,8% 5,9% Médio-Norte 83,04 82,95 83,28 83,16 83,12 0,0% 7,8% Oeste 84,82 85,58 85,97 86,68 86,60 1,8% 5,0% Centro-Sul 84,94 85,78 85,68 86,30 86,55 0,6% 4,9% Sudeste 85,03 85,34 85,41 86,18 86,12 1,0% 4,9% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) - 23 a 27 de setembro Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta semanal (dias) Variação Absoluta mensal (dias) Mato Grosso 6,7 5,7 5,4 5,8 5,9 0,07-0,84 Noroeste 6,5 5,4 5,4 5,9 5,7 0,24-0,92 Norte 6,1 5,6 5,3 5,7 5,9 0,41-0,76 Nordeste 6,9 5,5 4,8 5,3 5,6 0,41-1,01 Médio-Norte 6,8 5,8 5,7 6,0 6,0 0,17-0,86 Oeste 6,9 5,8 5,6 5,9 6,0-0,14-0,52 Centro-Sul 7,3 6,2 6,1 6,3 6,4-0,44-0,60 Sudeste 6,6 5,8 5,4 5,7 5,8 0,23-1,21 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em Set/13 Noroeste 2,4% 2,2% Norte 2,4% 2,1% Nordeste 2,3% 2,2% Médio-Norte 2,4% 2,1% Oeste 2,1% 2,0% Centro-Sul 2,0% 2,0% Sudeste 2,1% 2,0% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Diferença média de 2012 Diferença média de Set/13 Regiões R$ % R$ % Noroeste 9,72-10,1% 16,01-14,9% Norte 8,96-9,4% 15,16-14,1% Nordeste 10,36-10,8% 15,65-14,6% Médio-Norte 9,11-9,5% 13,10-13,9% Oeste 8,72-9,1% 13,10-12,2% Centro-Sul 8,02-8,4% 12,96-12,1% Sudeste 8,71-9,1% 13,21-12,3%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura 23 a 27 de setembro de PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 23 a 27 de setembro Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.181, , ,00 934, ,00 100,00 792,94 900,00 700,00 721,32 800,00 600,00 Noroeste 1.150, , ,00 952, ,00 855,00 730,00 750,00 700,00 676,67 700,00 650,00 Norte 1.166, , ,00 906,67 920,00 900,00 740,00 750,00 720,00 646,67 680,00 630,00 Nordeste 1.166, , ,00 923,33 950,00 900,00 773,33 800,00 750,00 710,00 730,00 700,00 Médio-Norte 1.200, , , , , ,00 780,00 780,00 780,00 700,00 700,00 700,00 Oeste 1.225, , ,00 841, ,00 100,00 818,33 870,00 770,00 763,33 800,00 730,00 Centro-Sul 1.162, , ,00 985, ,00 850,00 804,17 850,00 700,00 718,33 790,00 600,00 Sudeste 1.200, , ,00 928, ,00 850,00 815,00 900,00 700,00 754,17 785,00 680,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 23 a 27 de setembro Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 899, ,00 800,00 706,88 900,00 600,00 543,85 700,00 450,00 477,73 570,00 400,00 Noroeste 900,00 900,00 900,00 650,00 650,00 650,00 460,00 480,00 450,00 430,00 440,00 420,00 Norte 850,00 900,00 800,00 676,67 700,00 650,00 533,33 550,00 500,00 433,33 450,00 400,00 Nordeste 856,67 870,00 850,00 636,67 650,00 610,00 483,33 500,00 450,00 440,00 470,00 400,00 Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 700,00 700,00 700,00 610,00 610,00 610,00 570,00 570,00 570,00 Oeste 900, ,00 800,00 741,67 850,00 650,00 566,67 600,00 520,00 520,00 550,00 470,00 Centro-Sul 929, ,00 850,00 727,50 900,00 650,00 572,50 700,00 500,00 488,33 550,00 420,00 Sudeste 880, ,00 800,00 700,00 800,00 600,00 527,40 600,00 480,00 461,00 500,00 405,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Set/13 - Ago/13 Set/13 - Set/12 Traseiro com osso 7,45 7,77 7,69 7,45 7,53 7,44 7,46 7,45 7,69 8,08 5,0% 8,6% 2,2% Dianteiro com osso 4,82 4,56 4,51 4,61 4,78 4,72 4,78 4,77 4,91 5,23 6,5% 6,2% -1,2% Ponta de agulha 4,77 4,81 4,65 4,78 4,67 4,54 4,65 4,57 4,93 5,27 7,0% 4,0% -0,2% Carcaça casada 6,07 6,23 6,18 6,03 6,19 6,12 6,13 6,03 6,26 6,74 7,7% 9,0% 2,3% * Acumulado até o mês corrente 2012 / * 5

6 23 a 27 de setembro de CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES (R$/@) Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) sem./12 sem./13 Var. (13-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,39 2,64 10,3% 2,52 2,72 7,8% 1,07 1,16 8,6% Vacinas 1,00 1,07 7,4% 1,11 1,21 9,0% 0,42 0,47 11,2% Controle Parasitário 1,40 1,57 12,4% 1,41 1,50 6,9% 0,65 0,69 6,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Suplementação mineral 10,74 14,21 32,4% 14,07 19,02 35,2% 2,54 3,22 26,9% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,78 15,67 6,0% 20,63 21,31 3,3% 6,17 6,42 4,0% Fertilizantes/Corretivos 2,43 3,71 52,6% 7,11 9,04 27,1% 1,98 2,19 10,6% Defensivos 1,23 1,26 2,2% 0,99 0,99 0,8% 0,30 0,26-10,5% Plantio 8,18 7,76-5,2% 9,03 7,73-14,4% 2,78 2,85 2,5% Operação mecanizada 2,94 2,94 0,1% 3,49 3,55 1,5% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,52 6,23 12,8% 4,80 4,97 3,7% 2,89 3,21 11,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,11 5,82 13,9% 4,40 4,57 3,9% 2,69 3,01 11,8% Operação mecanizada 0,41 0,42 0,2% 0,40 0,41 2,2% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,09 205,9% 0,09 0,11 28,3% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,07 318,9% 0,06 0,09 39,4% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01 5,1% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,19 171,3% 0,06 0,16 180,9% 0,02 0,07 184,1% Defensivos 0,04 0,16 273,0% 0,04 0,14 284,7% 0,01 0,06 297,6% Operação mecanizada 0,03 0,03 0,1% 0,02 0,02 2,0% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,81 2,81 0,0% 4,14 4,21 1,7% 41,00 42,58 3,9% Compra dos animais 2,52 2,52 0,0% 3,88 3,94 1,7% 38,64 40,18 4,0% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,16 0,17 2,0% 1,16 1,21 4,0% Transporte 0,18 0,18 0,1% 0,10 0,10 1,9% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,42 10,43 0,1% 9,93 10,11 1,9% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,96 6,96 0,1% 6,26 6,38 2,0% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,46 3,47 0,1% 3,67 3,73 1,7% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 22,90 22,95 0,2% 15,86 16,22 2,2% 10,47 10,51 0,4% Assistência Técnica 0,08 0,08 1,4% 0,16 0,17 3,0% 0,08 0,09 1,9% Impostos 2,33 2,35 1,1% 1,98 2,03 2,4% 2,36 2,40 1,6% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,50 20,52 0,1% 13,72 14,02 2,2% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,64 75,14 7,9% 72,03 78,81 9,4% 68,86 71,89 4,4% 10. CUSTOS FIXOS 18,55 16,99-8,4% 14,05 14,44 2,8% 9,27 8,68-6,3% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09 0,1% 2,10 2,14 1,8% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,46 14,90-9,5% 11,95 12,30 2,9% 8,46 7,87-6,9% COT (COE + 10) 88,19 92,13 4,5% 86,08 93,25 8,3% 78,13 80,58 3,1% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2012 Variação dos preços Corte REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) 23 a 27 de setembro de Set Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Set/13 - Ago/13 Set/13 - Set/12 PREÇO MÉDIO 16,7 17,9 16,9 16,9 15,7 15,4 15,4 15,1 15,2 15,4 1,4% -7,4% FILÉ MIGNON 28,1 32,5 28,9 29,2 23,4 23,4 24,0 23,0 23,4 24,2 3,4% -13,9% CONTRAFILÉ 29,8 20,1 19,5 18,1 19,0 18,5 18,4 18,2 18,1 18,4 1,5% -38,4% PICANHA 18,7 34,4 30,5 32,4 27,0 25,2 25,7 24,2 25,1 25,9 3,1% 38,6% ALCATRA 13,6 19,7 20,6 20,5 20,5 18,3 17,7 18,2 17,5 17,2-1,6% 26,1% COXÃO MOLE 18,3 16,3 15,6 15,2 15,9 15,4 15,4 15,4 15,5 15,8 2,0% -13,5% COXÃO DURO 15,7 14,6 14,1 14,2 14,0 14,3 14,0 13,7 14,2 14,3 0,9% -8,7% PATINHO 14,1 14,9 14,8 14,8 14,8 14,7 14,7 14,6 14,7 14,8 0,4% 5,0% ACÉM 14,7 10,5 9,7 9,8 9,4 9,6 10,1 9,4 9,7 9,5-2,4% -35,5% MÚSCULO 10,9 9,8 10,7 10,0 10,2 10,2 10,2 10,0 10,3 10,4 1,4% -4,4% COSTELA 11,5 8,7 7,8 7,9 7,3 7,2 7,0 6,6 7,0 6,9-0,7% -39,8% FRALDINHA 9,1 15,5 14,4 14,9 13,9 13,0 13,4 13,0 12,7 12,9 1,9% 42,4% LAGARTO 13,6 14,6 14,3 13,8 13,2 13,9 13,7 14,1 13,7 14,0 2,2% 3,4% MAMINHA 18,7 20,6 18,7 19,4 15,9 16,9 16,2 16,3 16,1 16,3 1,4% -12,7% Rebanho % por região Evolução 2004/2012(%) Evolução 2011/2012(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Média anual 2012 Mato Grosso 43,9% 47,0% 43,7% 48,2% 46,3% 43,7% 49,0% 47,5% 46,2% 42,7% Noroeste 50,0% 52,8% 45,7% 56,0% 53,1% 55,6% 58,6% 56,3% 53,5% 57,7% Norte 47,7% 51,4% 48,9% 52,5% 49,9% 49,3% 51,6% 45,6% 49,6% 46,7% Nordeste 33,6% 33,6% 36,4% 41,8% 43,4% 38,1% 40,0% 33,2% 37,5% 26,4% Médio-Norte 41,4% 67,0% 63,7% 64,4% 60,8% 57,2% 57,9% 55,7% 58,5% 61,6% Oeste 45,1% 51,5% 46,6% 52,4% 46,1% 34,3% 52,8% 52,1% 47,6% 41,4% Centro-Sul 45,9% 45,4% 38,9% 42,2% 39,5% 42,2% 47,9% 48,7% 43,8% 42,3% Sudeste 42,2% 44,9% 43,8% 47,2% 48,8% 44,4% 45,9% 48,7% 45,7% 42,2% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea 7

8 23 a 27 de setembro de ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif. % Mato Grosso 490,5 458,6 459,9 529,9 491,2 486,6 563,0 549, ,2 503,6 459,4 9,6% Noroeste 58,3 54,4 54,4 68,8 67,8 74,7 82,0 73,6 534,0 66,8 57,3 16,5% Norte 97,7 95,2 106,2 116,1 107,3 105,3 115,8 97,5 841,1 105,1 89,6 17,4% Nordeste 78,5 75,1 77,9 89,7 89,7 79,7 93,9 83,5 668,0 83,5 66,8 25,0% Médio-Norte 21,4 17,3 17,0 21,4 16,3 18,9 29,8 42,2 184,2 23,0 28,1-18,1% Oeste 97,4 100,1 81,5 95,7 78,8 84,5 94,6 103,4 735,8 92,0 84,4 8,9% Centro-Sul 62,3 51,5 47,8 57,7 50,3 51,1 62,1 61,8 444,4 55,6 54,1 2,7% Sudeste 75,0 65,1 75,2 80,5 81,2 72,5 84,8 87,5 621,6 77,7 79,1-1,7% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif.pp Mato Grosso 52,5% 54,7% 55,6% 52,8% 52,0% 50,3% 44,4% 41,8% 50,5% 46,9% 3,7 pp Noroeste 59,9% 61,3% 58,3% 56,7% 58,7% 57,9% 54,0% 56,3% 57,9% 55,7% 2,2 pp Norte 52,5% 59,2% 57,0% 56,6% 57,9% 59,1% 51,7% 54,0% 56,0% 54,1% 1,9 pp Nordeste 67,9% 65,2% 67,7% 66,4% 61,6% 58,6% 55,1% 50,6% 61,6% 52,6% 9,0 pp Médio-Norte 38,0% 47,3% 44,6% 52,4% 45,5% 42,9% 27,4% 25,6% 40,5% 31,0% 9,5 pp Oeste 37,2% 37,5% 39,9% 35,7% 36,4% 34,1% 32,4% 31,2% 35,5% 36,2% -0,6 pp Centro-Sul 50,6% 54,2% 53,9% 49,2% 47,6% 44,3% 40,8% 38,2% 47,3% 49,3% -2,0 pp Sudeste 56,2% 59,3% 60,0% 52,0% 47,0% 45,7% 35,5% 30,1% 48,2% 42,7% 5,5 pp Fonte: Indea; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,7% União Europeia ,1% Oriente Médio ,9% China ,2% Rússia Venezuela ,6% Outros países ,2% * - Acumulado até Agosto/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,5% União Europeia ,6% Oriente Médio ,1% China ,8% Rússia Venezuela ,5% Outros países ,2% - Acumulado até Agosto/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8

9 23 a 27 de setembro de EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,86% 32,39% 41,89% Mato Grosso ,18% 16,25% 14,41% Goiás ,18% 14,54% 13,48% Mato Grosso do Sul ,79% 10,46% 7,87% Rondônia ,87% 7,47% 5,76% Minas Gerais ,56% 6,11% 5,95% Rio Grande do Sul ,81% 4,75% 4,91% Outros Estados ,75% 8,04% 5,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Agosto/13 ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) ,93% 62,10% 50,30% ITAJAÍ (SC) ,99% 9,02% 13,44% PARANAGUÁ (PR) ,35% 11,65% 1,81% OUTROS PORTOS ,73% 17,23% 34,46% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até Agosto/13 FOI NOTÍCIA Angus Certificado passa a ser abatido em MT (A Gazeta 23/09/) Lei dos Integrados deve ser analisada pela Câmara nos próximos dias (Canal Rural 23/09/) Governo e setor da carne discutem programa de incentivo ao setor (Canal Rural 24/09/) Fiscais russos vão visitar instalações pecuárias no Paraná em novembro (Governo do Estado do Paraná 24/09/) Porto de Itajaí está fora de operação por causa das chuvas (Estadão 24/09/) Boa manutenção de pastagens custa cerca de quatro vezes menos que reforma completa (Canal Rural 25/09/) Dez unidades frigoríficas foram embargadas pela Rússia (Estadão 25/09/) Frigorífico terá que indenizar colaboradores (A Gazeta 25/09/) Pecuária é responsável por 14,5% das emissões (Valor Econômico 26/09/) União dará incentivos à pecuária (Gazeta 26/09/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 08/13 IPCA 12 meses IGP-DI 08/13 IGP-DI 12 meses 9,00% 5,00% 0,24% 6,09% 0,46% 3,98% 8,50% 5,00% 0,03% 6,27% 0,14% 5,18% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Níkolas de Mello e Yago Travagini. Analistas: Ângelo Ozelame, Daniel Ferreira, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Jéssica Brandão, Maria Denise Euleutério, Meuryn Lima, Gemelli Lyra, Otávio Behling, Talita Takahashi, Karolina Salandin e Tiago Assis. Estagiários: Emanuele Fernandes, Fernanda Ambrosio Marques, Yago Travagini, Caroline Peccin, Maísa Zambiazzi, Mateus Magalhães, Nikolas Mello, Péricles Briante, Rafael Barbosa, Rondiny Carneiro, Tainá Heinzmann. 9