Análise Bovinocultura

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1 jan-08 jun-08 nov-08 abr-09 set-09 fev-10 jul-10 dez-10 mai-11 out-11 mar-12 ago-12 jan-13 jun-13 Preço da tonelada de carne sem osso (R$/t) Diferença de preços (R$/t) Acum Acum Acum Acum Acum Acum Acum Acum Acum Acum. Análise Bovinocultura EXTERNO OU INTERNO: O volume de carne bovina mato-grossense exportado aumentou pelo segundo mês consecutivo, segundo dados da Secex. Em julho foram exportadas 25,9 mil TEC, uma elevação de 24,5% em relação ao mês de maio, quando foram enviadas 20,8 mil TEC. No mês de julho as exportações foram favorecidas pela alta do dólar, tornando a carne mais barata para nossos compradores e pressionando as cotações no mercado interno. A indústria é a mais interessada na valorização da moeda norte-americana, isso porque ela possui a alternativa de enviar carne ao exterior ou manter o produto aqui no Estado. O que rege essa dinâmica é o preço nos dois mercado e, quando convertidos os preços em dólar para a moeda nacional, chega-se a um valor nominal de R$ 7.886,10/t em julho. No mesmo período o preço médio nominal da carne sem osso para o mercado interno foi de R$ 7.276/t, ou seja, um ágio de R$ 609,91/t para o mercado externo. Em nível mundial a economia vem melhorando e a União Europeia vem contribuindo para o aquecimento dos preços pagos na tonelada de carne exportada, existindo ainda o efeito do aumento de volume exportado aos mercados de preço, elevando-se assim, no final das contas, o preço da carne sem osso em Mato Grosso. 200,0 175,0 150,0 125,0 100,0 75,0 50,0 25,0 VOLUME ACUMULADO DE JAN-JUL DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE BOVINA DE MATO GROSSO (MIL TEC) Fonte: Secex Elaboração: Imea 143,6 mil TEC OFERTA E DEMANDA: O preço da tonelada de carne bovina sem osso no mercado interno mato-grossense no mês de julho foi de R$ 7.276,19, o maior valor dos últimos oito meses. Na comparação com julho de 2012, em valores nominais, o preço atual está 3,18% mais valorizado. O mesmo produto, porém, com foco no mercado externo e considerando-se as especificidades dos compradores da carne mato-grossense, como, por exemplo, mercado de carne de qualidade e mercados com foco em preço, no mês de julho registrou o preço nominal de R$ 7.886,10/tonelada. O resultado foi um ágio de R$ 609,91/tonelada para indústrias que focaram o mercado externo. Como pode ser verificado na figura, a tendência para preços nos mercados externo e interno é de alta, explicada, principalmente, pela demanda. Em um contexto mundial, o maior volume embarcado e os preços mais remunerados de alguns mercados, como a União Europeia, estão sustentando as valorizações nas cotações da carne sem osso. EXPORTAÇÃO: Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) trouxeram uma boa notícia para o Estado. O volume acumulado até julho de soma 143,6 mil TEC, 32,2% mais que no mesmo período do ano passado (108,6 mil TEC). As maiores contribuições para elevação do volume embarcado no ano de vieram de Hong Kong (China), com 130% de aumento quando comparado ao mesmo período do ano passado. A Venezuela e a União Europeia tiveram aumento de 94% e 26% no volume adquirido de Mato Grosso, respectivamente. Portanto, além de estar abastecendo mercados tipicamente de preço, como a Venezuela, Mato Grosso está acessando mercados mais exigentes, comprovando a melhora da economia dos países do bloco europeu. Para o restante do ano, se as previsões das cotações do dólar se confirmarem, é de se esperar que a demanda por carne mato-grossense permaneça aquecida e os volumes exportados aumentem. EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DA CARNE BOVINA SEM OSSO NOS MERCADOS INTERNO E EXTERNO Diferença (R$/t) Mercado interno (R$/t) Mercado externo (R$/t) /Secex

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Mato Grosso Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste A arroba do boi gordo à vista, no Estado, foi cotada a R$ 88,23, variando negativamente 0,77% em relação aos preços da semana passada, quando a arroba era cotada a R$ 88,92. Da mesma forma, a arroba da vaca apresentou desvalorização em seus preços, sendo cotada atualmente a R$ 79,98, e há uma semana sua cotação era de R$ 80,30. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: A média semanal desta região continua registrando queda. Nesta semana o registro foi de 0,35% de desvalorização, com a arroba do boi à vista cotada a R$ 86,34. Noroeste Máx: R$ 86,39 Mín: R$ 86,26 Oeste Máx: R$ 90,15 Mín: R$ 89,61 Norte Máx: R$ 86,53 Mín: R$ 86,22 Médio-Norte Máx: R$ 86,76 Mín: R$ 86,45 Centro-Sul Máx: R$ 90,96 Mín: R$ 89,99 Sudeste Máx: R$ 90,63 Mín: R$ 89,77 Nordeste Máx: R$ 86,96 Mín: R$ 86,55 Norte: A região apresentou média semanal de preços da arroba de R$ 86,36, caindo 0,11% com relação à semana anterior, quando estava cotada a R$ 86,45. Nordeste: Nesta porção do Estado a arroba terminou a semana com registro de baixa de 0,06%. A média encerrou cotada a R$ 86,73/@ nesta semana e a R$ 86,79/@ na semana passada. Médio-Norte: A arroba fechou a semana com queda de 0,02%, saindo do patamar de R$ 86,61 para os atuais R$ 86,59 nesta semana. Em Lucas do Rio Verde, o preço referência foi de R$ 86,92/@. Oeste: Nesta região, na semana anterior a arroba foi cotada a R$ 91,50. Nesta semana o preço caiu 1,70% com relação à média de preço da arroba atual (R$ 89,94). O oeste mato-grossense foi uma das regiões que mais apresentaram evolução em suas escalas, o que racionou fortemente os preços. Centro-Sul: Nesta semana o preço da arroba do boi gordo à vista ficou cotado a R$ 90,49. Comparado à semana anterior a queda foi de 1,18%, quando a cotação era de R$ 91,57/@. Na cidade de Cuiabá foi registrada negociação com a arroba a R$ 90,08, à vista. Sudeste: A variação da arroba no sudeste do Estado foi de R$ 1,21 a menos do que na média registrada na semana passada, o que representa queda de 1,32%. O preço está cotado a R$ 90,20/@, sendo precedido por R$ 91,40/@ na semana passada. Houve negociação com a arroba a R$ 89,00 à vista na cidade de Barra do Garças. 2

3 11-jun jun jun jun jun jun jun jul jul jul jul jul jul jul jul jul jul jul ago ago ago ago-13 jun-12 jul-12 ago-12 set-12 out-12 nov-12 dez-12 jan-13 fev-13 mar-13 abr-13 mai-13 jun-13 jul-13 nov-10 fev-11 mai-11 ago-11 nov-11 fev-12 mai-12 ago-12 nov-12 fev-13 mai-13 ago-13 RELAÇÃO DE TROCA (CAB/CAB) GARROTE (R$/CAB) Análise Bovinocultura 1,95 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,60 1,55 1,50 1,45 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE O BOI GORDO E O GARROTE EM MATO GROSSO Relação de troca Garrote REPOSIÇÃO: Segundo o levantamento de preços do gado de reposição do Imea, o mês de agosto inicia-se com cotações próximas da estabilidade para o garrote no Estado. Seus valores variaram negativamente em 0,11%, saindo de um preço médio de R$ 918,80/cabeça em julho para os atuais preços médios de R$ 917,76/cabeça. No entanto, a incisiva procura pelos machos vem elevando suas cotações, que evoluíram 5,99% em relação a abril, mês de procura elevada para a categoria. Na ponta final, o boi gordo apresenta a mesma tendência, porém, menos intensa, com evolução de 2,09% nos preços desde maio. Portanto, o resultado ao pecuarista é um só, hoje se adquirem menos garrotes com a venda de um boi gordo. RELAÇÃO DE TROCA: Atualmente, quem precisar reformar ou recuperar suas pastagens encontrará um cenário mais favorável para a compra das sementes de capim. No mês de julho de a arroba era cotada a R$ 88,36 e o valor de um saco de 15 quilogramas do insumo custava R$ 12,10, resultando em uma relação de troca para o pecuarista de 7,30 sacos da semente por arroba. Quando comparada aos meses de junho e maio de, a relação de troca está 5,4% e 12,4%, respectivamente, mais favorável ao produtor. O crescente estado favorável para o pecuarista é embasado pela valorização do preço da arroba na entressafra e também pelo decréscimo nas cotações das sementes de Brachiaria brizantha no Estado. Ainda assim, a atual relação de troca é menor que a média dos últimos 13 meses (8,10 sacas/arroba). 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E A SEMENTE DE B. BRIZANTHA Relação de troca Sacos/arroba Média = 8, CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO (R$/@) PARA O VENCIMENTO DO MÊS DE AGOSTO Fonte: BM&F Bovespa Elaborado: Imea MERCADO FUTURO: Segundo os últimos pregões da BM&F Bovespa, o preço futuro do boi gordo com vencimento em agosto está oscilando negativamente, tomando assim um caminho oposto ao contrato com vencimento no mês passado. O maior fechamento em alta, no período analisado, ocorreu no dia 16/07, quando a cotação do contrato era de R$ 104,02/@; após aquele pregão, os preços na BM&F acumularam constantes baixas - já são 11 fechamentos em baixa contra sete em alta e uma desvalorização de 2,81%. Mesmo com o movimento de alta no dia 9/08 e obtendo valorização de 0,26% quando comparado ao dia 8/08, o preço futuro do boi gordo ainda não adquiriu força suficiente para superar a resistência de R$ 101,23/@ estabelecida no dia 07/08, ou seja, não há sinais de reversão de tendência. 3

4 PREÇOS DO BOI À VISTA (R$/@) - 5 a 9 de agosto Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 88,37 88,28 88,22 88,23 88,07-0,9% 1,0% Noroeste 86,39 86,28 86,26 86,39 86,37-0,5% 1,5% Norte 86,29 86,29 86,46 86,53 86,22-0,4% 1,2% Nordeste 86,65 86,64 86,55 86,87 86,96 0,2% 2,1% Médio-Norte 86,45 86,45 86,67 86,76 86,63 0,0% 1,5% Oeste 90,15 90,12 90,04 89,79 89,61-1,6% 0,6% Centro-Sul 90,96 90,82 90,33 90,33 89,99-1,6% 0,3% Sudeste 90,63 90,30 90,23 90,04 89,77-1,6% 0,2% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) - 5 a 9 de agosto Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação mensal Mato Grosso 80,29 80,15 79,91 79,94 79,64-0,9% 2,2% Noroeste 78,25 78,37 77,78 78,30 77,94-0,2% 2,6% Norte 77,07 77,05 76,99 76,93 77,07 0,3% 2,2% Nordeste 78,08 77,80 77,84 77,84 77,79-0,6% 3,2% Médio-Norte 77,31 77,28 77,17 77,18 77,26 0,2% 1,9% Oeste 83,15 82,62 82,04 82,43 81,95-1,4% 2,0% Centro-Sul 83,45 83,46 83,41 82,85 82,43-1,9% 1,9% Sudeste 83,02 82,99 82,72 82,55 81,75-1,9% 1,2% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (dias) - 5 a 9 de agosto Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação Absoluta semanal (dias) Variação Absoluta mensal (dias) Mato Grosso 6,5 6,5 6,2 6,5 7,7 0,52 0,36 Noroeste 6,1 6,2 6,0 6,4 7,7 0,90 0,81 Norte 6,1 6,2 6,0 6,4 7,4 0,63 0,23 Nordeste 6,5 6,5 6,1 6,3 7,7 1,02-0,10 Médio-Norte 6,0 6,1 6,0 6,5 7,5 0,26 0,51 Oeste 6,2 6,2 6,1 6,5 7,7 0,80 0,47 Centro-Sul 5,9 6,0 6,0 6,6 7,7 0,77 0,56 Sudeste 7,9 7,7 7,1 6,7 7,7-0,75 0,06 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em Ago/13 Noroeste 2,4% 2,3% Norte 2,4% 2,2% Nordeste 2,3% 2,3% Médio-Norte 2,4% 2,2% Oeste 2,1% 2,3% Centro-Sul 2,0% 2,0% Sudeste 2,1% 2,1% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Diferença média de 2012 Diferença média de Ago/13 Regiões R$ % R$ % Noroeste 9,72-10,1% 13,70-13,4% Norte 8,96-9,4% 13,88-13,6% Nordeste 10,36-10,8% 13,41-13,1% Médio-Norte 9,11-9,5% 9,70-13,4% Oeste 8,72-9,1% 9,70-9,5% Centro-Sul 8,02-8,4% 9,49-9,3% Sudeste 8,71-9,1% 9,63-9,4%, Cepea 4

5 PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 5 a 9 de agosto Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.178, , ,00 920, ,00 100,00 777,69 870,00 680,00 710,77 800,00 600,00 Noroeste 1.120, , ,00 913,75 950,00 855,00 765,00 810,00 680,00 692,50 720,00 650,00 Norte 1.157, , ,00 867,14 900,00 840,00 724,29 750,00 710,00 665,71 700,00 640,00 Nordeste 1.200, , ,00 925, ,00 900,00 737,50 770,00 700,00 675,00 700,00 640,00 Médio-Norte 1.150, , ,00 920,00 920,00 920,00 800,00 800,00 800,00 730,00 730,00 730,00 Oeste 1.228, , , , ,00 900,00 798,00 850,00 750,00 722,00 780,00 700,00 Centro-Sul 1.175, , ,00 914, ,00 100,00 801,67 870,00 700,00 730,83 800,00 600,00 Sudeste 1.200, , ,00 920, ,00 850,00 806,67 860,00 750,00 746,67 800,00 700,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) 5 a 9 de agosto Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Bezerra Nelore de 8 meses com Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 884, ,00 750,00 683,03 800,00 600,00 527,11 650,00 440,00 464,87 550,00 380,00 Noroeste 872,50 900,00 860,00 670,00 700,00 620,00 475,00 500,00 440,00 430,00 450,00 420,00 Norte 874,29 900,00 820,00 630,00 680,00 600,00 485,71 510,00 460,00 422,86 480,00 380,00 Nordeste 875,00 950,00 800,00 672,50 710,00 610,00 507,50 550,00 470,00 455,00 480,00 430,00 Médio-Norte 900,00 900,00 900,00 700,00 700,00 700,00 510,00 510,00 510,00 480,00 480,00 480,00 Oeste 850,00 900,00 750,00 714,00 800,00 650,00 544,00 600,00 500,00 494,00 500,00 470,00 Centro-Sul 894, ,00 780,00 712,50 780,00 670,00 570,00 650,00 500,00 480,00 550,00 400,00 Sudeste 926, ,00 780,00 671,00 720,00 600,00 526,00 550,00 480,00 491,00 520,00 450,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) Variação dos preços Corte 2012 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ago/13 - Jul/13 Ago/13 - Ago/12 Traseiro com osso 7,45 7,77 7,69 7,45 7,53 7,44 7,46 7,45 7,68 3,0% 10,3% 1,4% Dianteiro com osso 4,82 4,56 4,51 4,61 4,78 4,72 4,78 4,77 4,90 2,7% 1,0% -2,4% Ponta de agulha 4,77 4,81 4,65 4,78 4,67 4,54 4,65 4,57 4,72 3,3% 0,6% -2,1% Carcaça casada 6,07 6,23 6,18 6,03 6,19 6,12 6,13 6,03 6,23 3,3% 5,2% 1,1% * Acumulado até o mês corrente 2012 / * 5

6 CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) sem./11 sem./12 Var. (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,46 2,51 2,1% 2,61 2,70 3,4% 1,11 1,10-0,6% Vacinas 1,04 1,00-3,6% 1,16 1,20 3,1% 0,46 0,44-4,6% Controle Parasitário 1,42 1,51 6,2% 1,45 1,50 3,7% 0,65 0,67 2,2% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Suplementação mineral 10,02 13,90 38,7% 13,46 18,70 38,9% 2,38 3,14 32,0% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 14,63 14,10-3,6% 21,34 21,01-1,6% 6,30 5,90-6,4% Fertilizantes/Corretivos 1,97 2,83 43,1% 7,15 8,06 12,8% 1,96 2,10 7,1% Defensivos 1,34 1,25-6,6% 1,08 1,05-2,6% 0,32 0,29-7,5% Plantio 8,38 7,09-15,4% 9,55 8,33-12,8% 2,91 2,39-17,9% Operação mecanizada 2,94 2,94-0,2% 3,57 3,58 0,1% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,96 6,16 3,5% 5,21 5,14-1,2% 2,99 3,23 8,0% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,54 5,75 3,8% 4,80 4,73-1,4% 2,79 3,03 8,5% Operação mecanizada 0,42 0,41-0,4% 0,41 0,41 0,4% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,04 22,6% 0,08 0,11 32,6% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,03 35,7% 0,06 0,09 45,9% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-1,8% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,10 59,5% 0,06 0,09 56,8% 0,02 0,04 49,3% Defensivos 0,04 0,08 98,2% 0,03 0,07 92,6% 0,02 0,03 79,0% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,3% 0,02 0,02-0,7% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,1% 4,26 4,23-0,6% 41,10 41,43 0,8% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 3,98 3,96-0,6% 38,74 39,06 0,8% Comissão 0,11 0,11 0,0% 0,17 0,17-0,2% 1,16 1,17 0,8% Transporte 0,18 0,18-0,4% 0,10 0,10-1,2% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,45 10,42-0,2% 10,24 10,13-1,0% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,97 6,96-0,2% 6,46 6,39-1,1% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,47 3,46-0,3% 3,78 3,74-0,9% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,07 22,93-0,6% 16,42 16,20-1,4% 10,56 10,48-0,8% Assistência Técnica 0,08 0,08-3,7% 0,17 0,17-3,7% 0,09 0,08-3,8% Impostos 2,41 2,34-3,0% 2,07 2,00-3,6% 2,45 2,37-3,1% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,57 20,51-0,3% 14,17 14,03-1,0% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,46 72,94 5,0% 73,62 78,23 6,3% 69,17 70,05 1,3% 10. CUSTOS FIXOS 18,38 18,61 1,2% 14,12 14,22 0,7% 9,04 9,18 1,5% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09-0,2% 2,15 2,15-0,2% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 16,29 16,52 1,4% 11,97 12,07 0,8% 8,23 8,37 1,7% COT (COE + 10) 87,85 91,55 4,2% 87,74 92,45 5,4% 78,21 79,23 1,3% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) Corte 2012 Variação dos preços Jul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Ago/13 - Jul/13 Ago/13 - Ago/12 PREÇO MÉDIO 15,9 17,9 16,9 16,9 15,7 15,4 15,4 15,1 15,1-1,9% -4,6% FILÉ MIGNON 24,7 32,5 28,9 29,2 23,4 23,4 24,0 23,0 24,7-3,8% -6,6% CONTRAFILÉ 19,1 20,1 19,5 18,1 19,0 18,5 18,4 18,2 17,9-0,6% -4,3% PICANHA 27,5 34,4 30,5 32,4 27,0 25,2 25,7 24,2 24,2-5,8% -12,1% ALCATRA 17,9 19,7 20,6 20,5 20,5 18,3 17,7 18,2 17,3 2,6% 1,5% COXÃO MOLE 15,4 16,3 15,6 15,2 15,9 15,4 15,4 15,4 15,4 0,2% 0,1% COXÃO DURO 13,9 14,6 14,1 14,2 14,0 14,3 14,0 13,7 14,0-2,4% -1,7% PATINHO 14,5 14,9 14,8 14,8 14,8 14,7 14,7 14,6 14,3-0,6% 0,7% ACÉM 9,3 10,5 9,7 9,8 9,4 9,6 10,1 9,4 9,6-6,9% 1,1% MÚSCULO 9,9 9,80 10,7 10,0 10,2 10,2 10,2 10,0 10,4-2,3% 1,0% COSTELA 8,2 8,70 7,80 7,9 7,3 7,2 7,0 6,6 6,8-6,6% -19,7% FRALDINHA 14,4 15,5 14,4 14,9 13,9 13,0 13,4 13,0 13,0-3,1% -9,6% LAGARTO 13,8 14,6 14,3 13,8 13,2 13,9 13,7 14,1 13,3 3,2% 2,4% MAMINHA 17,7 20,6 18,7 19,4 15,9 16,9 16,2 16,3 15,9 0,5% -7,9% REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) Rebanho % por região Evolução 2004/2012(%) Evolução 2011/2012(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF e Sise construídas em Mato Grosso jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Média anual 2012 Mato Grosso 43,9% 47,0% 43,7% 48,2% 46,3% 43,7% 49,0% 46,0% 42,7% Noroeste 50,0% 52,8% 45,7% 56,0% 53,1% 55,6% 58,6% 53,1% 57,7% Norte 47,7% 51,4% 48,9% 52,5% 49,9% 49,3% 51,6% 50,2% 46,7% Nordeste 33,6% 33,6% 36,4% 41,8% 43,4% 38,1% 40,0% 38,1% 26,4% Médio-Norte 41,4% 67,0% 63,7% 64,4% 60,8% 57,2% 57,9% 58,9% 61,6% Oeste 45,1% 51,5% 46,6% 52,4% 46,1% 34,3% 52,8% 47,0% 41,4% Centro-Sul 45,9% 45,4% 38,9% 42,2% 39,5% 42,2% 47,9% 43,1% 42,3% Sudeste 42,2% 44,9% 43,8% 47,2% 48,8% 44,4% 45,9% 45,3% 42,2% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea 7

8 ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif. % Mato Grosso 490,5 458,6 459,9 529,9 491,2 486,6 563, ,7 497,1 459,4 8,2% Noroeste 58,3 54,4 54,4 68,8 67,8 74,7 82,0 460,5 65,8 57,3 14,8% Norte 97,7 95,2 106,2 116,1 107,3 105,3 115,8 743,6 106,2 89,6 18,6% Nordeste 78,5 75,1 77,9 89,7 89,7 79,7 93,9 584,4 83,5 66,8 25,0% Médio-Norte 21,4 17,3 17,0 21,4 16,3 18,9 29,8 142,1 20,3 28,1-27,9% Oeste 97,4 100,1 81,5 95,7 78,8 84,5 94,6 632,4 90,3 84,4 7,0% Centro-Sul 62,3 51,5 47,8 57,7 50,3 51,1 62,1 382,6 54,7 54,1 1,1% Sudeste 75,0 65,1 75,2 80,5 81,2 72,5 84,8 534,2 76,3 79,1-3,5% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 Total Média mensal 2012 Dif.pp Mato Grosso 52,5% 54,7% 55,6% 52,8% 52,0% 50,3% 44,4% 51,8% 46,9% 4,9 pp Noroeste 59,9% 61,3% 58,3% 56,7% 58,7% 57,9% 54,0% 58,1% 55,7% 2,4 pp Norte 52,5% 59,2% 57,0% 56,6% 57,9% 59,1% 51,7% 56,3% 54,1% 2,2 pp Nordeste 67,9% 65,2% 67,7% 66,4% 61,6% 58,6% 55,1% 63,2% 52,6% 10,6 pp Médio-Norte 38,0% 47,3% 44,6% 52,4% 45,5% 42,9% 27,4% 42,6% 31,0% 11,6 pp Oeste 37,2% 37,5% 39,9% 35,7% 36,4% 34,1% 32,4% 36,2% 36,2% 0,0 pp Centro-Sul 50,6% 54,2% 53,9% 49,2% 47,6% 44,3% 40,8% 48,6% 49,3% -0,7 pp Sudeste 56,2% 59,3% 60,0% 52,0% 47,0% 45,7% 35,5% 50,8% 42,7% 8,1 pp Fonte: Indea; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,8% União Europeia ,2% Oriente Médio ,3% China ,8% Rússia Venezuela ,0% Outros países ,1% * - Acumulado até julho/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal * 2012 Dif. % Total ,0% União Europeia ,5% Oriente Médio ,4% China ,2% Rússia Venezuela ,3% Outros países ,5% - Acumulado até julho/13 Fonte: Secex; Elaboração: Imea 8

9 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado * Market Share * Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,31% 32,39% 41,89% Mato Grosso ,39% 16,25% 14,41% Goiás ,36% 14,54% 13,48% Mato Grosso do Sul ,92% 10,46% 7,87% Rondônia ,93% 7,47% 5,76% Minas Gerais ,63% 6,11% 5,95% Rio Grande do Sul ,87% 4,75% 4,91% Outros Estados ,58% 8,04% 5,74% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até julho/13 ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA * Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% SANTOS (SP) ,93% 62,10% 49,93% ITAJAÍ (SC) ,99% 9,02% 14,41% PARANAGUÁ (PR) ,35% 11,65% 1,66% OUTROS PORTOS ,73% 17,23% 33,99% Fonte: Secex. Elaboração: Imea *Acumulado até julho/13 FOI NOTÍCIA Integração de culturas reduz custos (Valor Econômico 05/08/) Exportações em US$ 14 bi (Diário de Cuiabá 05/08/) Programa busca melhoramento genético (Gazeta 05/08/) Abiec defende mais crédito para avanço em tecnologia (G1 06/08/) Butiques de carne investem em cortes premium e comodidade (Exame 06/08/) Carnes impulsionam exportações brasileiras para Liga Árabe (Rural BR 06/08/) Cadastro Ambiental Rural é suspenso para receber ajustes (AgroDebate 07/08/) Baixa oferta mantém arroba do boi valorizada em MT (AgroDebate 07/08/) Marfrig Alimentos fecha tri com prejuízo de R$ 160 mi (G1 08/08/) Desoneração da cesta básica já impacta preços da carne (Rural BR 08/08/) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 8,50% 5,00% 0,03% 6,27% 0,14% 5,18% 8,50% 5,00% 0,26% 6,70% 0,76% 6,28% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Fábio da Silva, Níkolas de Mello e Yago Travagini. Analistas: Ângelo Ozelane, Daniel Latorraca, Elisa Gomes, Fábio da Silva, Gemelli Lyra, João Buschin, Karolina Salandin, Maria Denise Euleutério, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Emanuele Veiga, Fernanda Marques, Luana Cechinel, Maira Spanholi, Maísa Zambiazzi, Mateus Lima, Níkolas Quirino, Péricles Briante, Rafael Barboza, Tainá Heinzmann e Yago Travagini. 9