Análise Bovinocultura

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1 Análise Bovinocultura BOLETIM SEMANAL RETRAÇÃO NO REBANHO: Depois de registrar o maior rebanho da história, em 2011, Mato Grosso amargou uma queda de 525,7 mil cabeças, atingindo em a marca de bovinos, com dados da campanha de vacinação de novembro do Indea-MT. Ressalta-se que as previsões realizadas pelo Imea para o rebanho de foram certeiras, o instituto previu uma queda de até 2%, sendo verificado, de fato, 1,80% em relação a Analisando os dados do Indea-MT, nota-se um movimento heterogêneo nas macrorregiões mato-grossenses e constata-se que somente a noroeste e a oeste aumentaram seus rebanhos. Mesmo com uma diminuição do rebanho e em meio a uma crescente demanda por áreas para o cultivo das lavouras que obrigam os pecuaristas a aumentar sua produtividade, o médionorte destaca-se pela intensificação da produção de animais confinados, em foram 4,5% mais animais que em 2011, inferior somente à região sudeste. De modo geral, a crise nas pastagens e o manejo inadequado das forrageiras forçam os pecuaristas a descartar suas fêmeas, na média de, 47,8% dos abates eram de vacas. COMPARATIVO ENTRE ANOS (2010, 2011 E ) DAS EXPORTAÇÕES DE CARNE IN NATURA, INDUSTRIALIZADA E MIÚDOS, EM VOLUME E RECEITA Produto Volume (milhões de kg) Var. (%) Var. (%) Carne In natura 165,71 148,87 173,20 16,34% 4,52% Carne Industrializada 2,96 1,19 0,62-47,90% -79,05% Miúdos bovinos 13,37 18,22 22,87 25,52% 71,05% Receita (milhões de US$) Carne In natura 669,42 785,62 863,94 9,97% 29,06% Carne Industrializada 11,63 4,87 2,33-52,16% -79,97% Miúdos bovinos 29,49 47,04 56,25 19,58% 90,74% Fonte: Secex EXPORTAÇÃO: Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o Estado de Mato Grosso exportou em 48,06% a menos de carne industrializada e 25,48% a mais de miúdos de bovinos que no ano de 2011, um volume de 620 mil kg e 22,8 mi kg de carne industrializada e miúdos, respectivamente, no ano passado. Nosso principal mercado para carnes industrializadas, o Oriente Médio, apresentou uma demanda menor por esse tipo de carne, explicando a redução de 459 mil kg embarcados. Já os miúdos de bovinos exportados em tiveram como motivos principais de seu aumento o apetite chinês, isto é, o apetite da cidade Estado de Hong Kong, principal via de entrada no país. A movimentação dessas mercadorias no mercado internacional teve impacto direto na receita gerada ao Estado, em valores, foram somados ao longo de US$ 2,3 mi e US$ 52,2 mi para carne industrializada e miúdos, respectivamente. OFERTA E DEMANDA: A média móvel (MM) é um indicador momentâneo de tendência. Certo, mas o que ela mostra para o preço da arroba do boi gordo em Mato Grosso atualmente? Bom, no gráfico ao lado estão as médias móveis de médio, curto e curtíssimo prazos, ou seja, uma MM de 30 dias, 10 dias e 5 dias. Percebe-se que ambas apontam para o mesmo lado. Desde o início da análise, em dezembro de, até o encerramento dessa semana (25/01/2013), os preços seguem uma tendência de queda. No entanto, ao se analisar a MM5 dias, percebe-se uma "vontade" de reação nos preços, como a que foi verificada em meados do dia 21 de dezembro de (círculo preto). Para que se concretize a reversão da tendência de queda é necessário que a MM5 ganhe mais fôlego e ultrapasse a MM30. Assim, o momento é de atenção e de ações cautelosas no mercado. 88,50 88,00 87,50 87,00 86,50 86,00 85,50 85,00 84,50 84,00 83,50 83,00 MÉDIA MÓVEL DE 5, 10 E 30 DIAS PARA O PREÇO DA ARROBA DO BOI GORDO (R$/@) EM MATO GROSSO MM 5 dias MM 10 dias MM 30 dias 1

2 Análise Bovinocultura PREÇOS DA SEMANA Preço do boi gordo à vista Preço da vaca gorda à vista Noroeste Norte Nordeste Médio Norte Oeste Centro-Sul Sudeste A cotação da arroba do boi gordo para esta semana foi de R$ 84,59, variando positivamente 0,02% em relação ao preço da semana passada, quando era de R$ 84,58. De modo inverso, a arroba da vaca gorda obteve uma alteração negativa de 0,62%, sendo cotada a R$ 76,24. Valores máximo e mínimo semanal da arroba do boi à vista livre de Funrural nas macrorregiões do Imea (R$/@) Noroeste: A média de preço da arroba do boi gordo nesta região do Estado foi de R$ 83,54, variando negativamente em 0,36%, ou menos R$ 0,30 por arroba. Noroeste Máx: 83,73 Mín: 83,36 Oeste Máx: 84,84 Mín: 84,42 Norte Máx: 85,27 Mín: 84,04 Médio-Norte Máx: 84,63 Mín: 84,17 Centro-Sul Máx: 86,97 Mín: 85,65 Sudeste Máx: 86,01 Mín: 85,32 Nordeste Máx: 83,81 Mín: 83,19 Norte: Obtida uma alta de 0,37% no preço da arroba do boi gordo à vista em relação à última semana, a região norte obteve uma média de R$ 84,55. Nordeste: Com um incremento de R$ 0,17 sobre os preços da última cotação, a média semanal atingiu o preço de R$ 83,40/@. O menor dentre as regiões analisadas. Médio-Norte: A arroba do boi gordo registrou durante essa semana um leve recuo de 0,03%, com uma desvalorização de R$ 0,03, fechando cotada a R$ 84,38. Oeste: Comercializada a R$ 85,00, na quinta-feira, no município de Araputanga, a média da semana para a região oeste foi de R$ 84,62, sinalizando uma retração de 0,17% nos preços em relação aos da última cotação, que foi de R$ 84,77. Centro-Sul: Na região centro-sul do Estado, foi obtida uma variação de 0,19% no preço do boi gordo, tendo sua média semanal cotada a R$ 86,14 e obtendo um incremento de R$ 0,16. A região centro-sul foi a que obteve o maior preço dentre as analisadas pelo instituto. Sudeste: Foram registrados negócios na cidade de Rondonópolis a um preço de R$ 86,00 na arroba do boi gordo, paralelamente a média semanal foi cotada a R$ 85,58, variando negativamente em 0,16% em relação à média semanal anterior. 2

3 BOLLE ETIM SEMANAL Análise Bovinocultura COTAÇÃO MÉDIA DO BOI MAGRO EM MATO GROSSO 1120,00 90,00 89,00 88,00 87,00 86,00 85,00 84,00 83,00 82,00 81,00 80, , , , , , ,00 Boi Magro (R$/cabeça) Boi Gordo RELAÇÃO DE TROCA: A construção de cercas está mais barata aos pecuaristas de Mato Grosso. É o que indica o levantamento de insumos e benfeitorias de janeiro/13 do Imea. Na comparação com janeiro/12 o preço do arame ovalado liso (1000m) reduziu 1,30%, com média de preço de R$ 299,55 em janeiro/13. Já o arame farpado (500 m) está mais caro, com média de preço em janeiro/13 de R$ 233,84, um aumento de 12,82% quando comparado a janeiro/12. No mesmo horizonte de análise, a arroba do boi gordo à vista desvalorizou 1,09%. Deste modo, a relação de troca apresentou presentou uma piora aos pecuaristas, isso porque são necessárias mais arrobas para a compra dos dois tipos de arame levantados pelo instituto. Em janeiro/13 a relação relaç de troca da arroba com o arame ovalado liso está em 3,55 e com o arame farpado está em 2,77. 98,00 CONTRATO FUTURO DO BOI GORDO NA BM&F JANEIRO/13 97,50 97,00 96,50 96,00 95,50 95,00 Fonte: BM&FBovespa Elaboração: Imea REPOSIÇÃO: O mercado de reposição para a categoria do boi magro 12@, obteve, na variação mensal entre dezembro de e janeiro de 2013, uma leve queda de 0,02%, passando de R$ 1055,37/cabeça para R$ 1055,12/cabeça. Mesmo apresentando uma tendência de estabilidade nos últimos meses, como verificado no gráfico ao lado,, as últimas semanas vêm vê apresentando um aquecimento para esta categoria e as demais, já que a melhoria das pastagens, pastagens devido às chuvas, tem estimulado os pecuaristas a repor os animais. No entanto, a arroba do boi gordo à vista caminha para o lado oposto do boi magro, sendo atualmente cotada a R$ 84,50, desvalorização de 1,09% quando comparado ao preço de dezembro de, quando a cotação da arroba no mercado disponível era de R$$ 85,41. RELAÇÃO DE TROCA ENTRE A ARROBA DO BOI GORDO E O ARAME OVALADO LISO (1000 M) E O ARAME FARPADO (500 M) 3,75 3,50 3,25 3,00 2,75 2,50 2,25 2,00 Arame liso ovalado (1000 m) Arame Farpado (500 m) MERCADO FUTURO: A quarta semana do mês de janeiro continua apresentando alta no contrato contr do boi gordo com vencimento em janeiro. Com base no gráfico, além de um aumento no volume de negociações da arroba do boi gordo, verifica-se verifica ainda uma leve alta nos preços deste. No dia 18/01 a cotação ficou em R$ 96,84/@ e fechou ao preço de R$ 97,59/@ no dia 25/01, uma alta de R$ 0,75 ou 0,77%. O gráfico apresenta uma linha de tendência altista, demonstrando assim uma pressão por parte dos compradores, fazendo com que os preços se elevem. O preço do contrato futuro do boi gordo negociado na BM&F passou de R$ (18/01) ( para R$ (25/01). O Boletim de Bovinocultura de Corte rte é uma publicação semanal do Imea - Instituto Mato-Grossense de Economia E Agropecuária Críticas e suge sugestões poderão ser enviadas para o imea-mt@imea.com.br.br 3

4 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DA ARROBA DO BOI À VISTA de 21 a 25 de janeiro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 84,38 83,98 84,71 84,99 84,83 0,7% -0,9% Norte 83,29 83,47 83,75 83,87 84,83 1,6% -0,1% Nordeste 84,05 84,01 84,47 84,35 84,34-0,1% -1,4% Médio-Norte 82,48 82,30 83,28 84,19 83,89 2,0% -0,7% Oeste 84,28 84,11 84,40 84,19 85,06 1,0% -0,2% Centro-Sul 84,97 84,49 84,98 84,45 84,94 0,3% -1,2% Sudeste 86,48 85,02 86,32 86,15 85,91 0,2% -1,1% PREÇOS DA VACA À VISTA (R$/@) de 21 a 25 de janeiro Livre de Funrural Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Variação semanal Variação 30 dias Noroeste 77,52 76,21 76,98 76,56 76,33-1,1% -1,6% Norte 74,87 74,29 74,74 74,36 74,32-1,2% -3,4% Nordeste 75,44 74,29 74,73 74,52 74,31-1,7% -2,6% Médio-Norte 76,85 74,49 74,25 75,06 75,37 0,4% -2,0% Oeste 75,88 74,68 74,83 74,67 74,66-1,7% -3,5% Centro-Sul 78,99 77,57 78,63 77,83 77,66-0,9% -0,4% Sudeste 79,67 79,00 80,85 79,14 78,73-1,5% -0,7% MÉDIA DA ESCALA DE ABATE (Dias) de 21 a 25 de janeiro Livre de Funrural Variação Absoluta Variação Absoluta Regiões Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira semanal (dias) 30 dias (dias) Noroeste 9,5 11,9 11,5 11,2 11,1-0,42-0,54 Norte 9,5 12,4 12,2 11,6 11,2-0,73-0,68 Nordeste 13,1 12,7 12,1 11,1 10,8-1,16 10,81 Médio-Norte 9,6 12,2 12,0 12,5 12,3-0,20 12,27 Oeste 9,2 12,3 11,6 10,8 10,7-1,87 10,68 Centro-Sul 7,1 11,4 10,5 10,6 10,5 0,34 10,50 Sudeste 8,5 11,3 10,4 9,8 10,0 0,28 10,04 DIFERENÇA DOS PREÇOS À VISTA E A PRAZO (BOI GORDO) Regiões Média em Média jan/13 Noroeste 2,0% -10,9% Norte 2,2% -11,3% Nordeste 2,1% -9,0% Médio-Norte 2,0% -11,0% Oeste 2,1% -7,8% Centro-Sul 2,0% -7,3% Sudeste 2,1% -7,4% DIFERENÇA DE BASE PARA PREÇOS DA ARROBA DO BOI GORDO A PRAZO ENTRE MATO GROSSO E SÃO PAULO Regiões Diferença média de Diferença média de jan/13 R$ % R$ % Noroeste 12,42-12,3% 14,52-24,0% Norte 11,70-11,6% 13,90-23,8% Nordeste 13,54-13,4% 15,34-23,2% Médio-Norte 11,51-11,4% 13,95-23,6% Oeste 11,41-11,3% 13,60-20,5% Centro-Sul 10,44-10,4% 12,45-19,1% Sudeste 11,46-11,4% 12,71-19,4%, Cepea 4

5 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS MACHOS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 21 a 25 de janeiro Boi Magro Nelore com 360 kg (12@) Garrote Nelore de 18 meses com 285 kg (9,5@) Bezerro Nelore de 12 meses com 210 kg (7@) Bezerro Nelore de 8 meses com 165 kg (5,5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 1.061, ,00 850,00 835, ,00 700,00 693,17 800,00 600,00 634,76 700,00 550,00 Noroeste 1.060, , ,00 766,67 850,00 700,00 662,50 700,00 630,00 617,50 630,00 580,00 Norte 1.048, ,00 950,00 832,50 900,00 750,00 690,00 730,00 650,00 613,75 670,00 550,00 Nordeste 1.025, ,00 850,00 737,50 800,00 700,00 617,50 630,00 600,00 572,50 580,00 550,00 Médio-Norte 975, ,00 950,00 825,00 850,00 800,00 710,00 720,00 700,00 650,00 650,00 650,00 Oeste 1.090, , ,00 894,00 950,00 800,00 746,00 800,00 680,00 686,00 700,00 650,00 Centro-Sul 1.068, ,00 920,00 858, ,00 750,00 711,67 750,00 620,00 651,67 700,00 580,00 Sudeste 1.088, , ,00 847,43 932,00 800,00 682,86 700,00 650,00 634,29 650,00 600,00 PREÇOS DAS FÊMEAS PARA REPOSIÇÃO (R$/cabeça) de 21 a 25 de janeiro Novilha Nelore de 18 meses Bezerra Nelore de 12 meses Vaca Nelore de 315 kg (10,5@) com 255 kg (8,5@) com 180 kg (6@) Bezerra Nelore de 8 meses com 150 kg (5@) Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Médio Máximo Mínimo Mato Grosso 813, ,00 650,00 604,27 750,00 500,00 472,93 550,00 400,00 420,29 500,00 370,00 Noroeste 875,00 950,00 750,00 600,00 650,00 550,00 447,50 480,00 400,00 405,00 420,00 370,00 Norte 871,25 950,00 800,00 601,25 650,00 550,00 467,14 500,00 440,00 406,25 430,00 400,00 Nordeste 700,00 750,00 650,00 532,50 580,00 500,00 410,00 420,00 400,00 382,50 400,00 370,00 Médio-Norte 825,00 900,00 750,00 575,00 600,00 550,00 450,00 450,00 450,00 400,00 420,00 380,00 Oeste 744,00 800,00 650,00 596,00 650,00 550,00 494,00 520,00 450,00 452,00 480,00 430,00 Centro-Sul 826, ,00 700,00 618,33 750,00 500,00 503,33 550,00 450,00 439,17 500,00 400,00 Sudeste 800,83 900,00 750,00 647,50 700,00 550,00 467,83 500,00 440,00 417,00 450,00 400,00 PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO ATACADO (R$/kg) 2013 Variação dos preços Corte jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez dez12/ jan13 jan12 /jan13 Traseiro com osso 7,46 7,82 2,2% -7,2% 5,0% Dianteiro com osso 4,82 4,65-4,2% 2,6% -3,5% Ponta de agulha 4,77 4,83-3,4% 2,2% 1,3% Carcaça casada 6,07 6,26 1,8% 0,5% 3,1% /

6 Estatísticas Bovinocultura CUSTO DA BOVINOCULTURA DE CORTE EM MATO GROSSO POR SISTEMAS DE PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS 12 MESES Sistema Produção Itens Ciclo Completo Cria Engorda 2011 Variação (11-12) 2011 Variação (11-12) 2011 Variação (11-12) 1. MANEJO SANITÁRIO E REPRODUTIVO 2,46 2,39-2,9% 2,67 2,52-5,5% 1,12 1,07-4,8% Vacinas 1,04 1,00-4,5% 1,20 1,11-6,9% 0,47 0,42-10,2% Controle Parasitário 1,42 1,40-1,8% 1,47 1,41-4,4% 0,65 0,65-0,9% Insumos para reprodução animal 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 2. SUPLEMENTAÇÃO 9,75 10,74 10,2% 13,46 14,07 4,5% 2,25 2,54 12,7% Suplementação mineral 9,75 10,74 10,2% 13,46 14,07 4,5% 2,25 2,54 12,7% Concentrados 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Operações mecanizadas 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 3. RENOVAÇÃO DE PASTAGEM 15,46 14,78-4,4% 22,06 20,63-6,5% 6,61 6,17-6,7% Fertilizantes/Corretivos 1,89 2,43 28,5% 6,58 7,11 8,1% 1,78 1,98 11,1% Defensivos 1,27 1,23-3,5% 1,05 0,99-5,7% 0,33 0,30-11,0% Plantio 9,35 8,18-12,4% 10,79 9,03-16,3% 3,38 2,78-17,8% Operação mecanizada 2,94 2,94-0,3% 3,65 3,49-4,2% 1,12 1,12 0,0% 4. RECUPERAÇÃO DE PASTAGEM 5,81 5,52-5,0% 5,24 4,80-8,5% 3,15 2,89-8,1% Fertilizantes/Corretivos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Defensivos 5,40 5,11-5,3% 4,82 4,40-8,8% 2,95 2,69-8,7% Operação mecanizada 0,42 0,41-0,8% 0,42 0,40-4,4% 0,20 0,20 0,0% 5. CONTROLE DE PRAGAS 0,00 0,00 0,0% 0,03 0,03-7,5% 0,09 0,09-3,2% Defensivos 0,00 0,00 0,0% 0,02 0,02-7,7% 0,06 0,06-4,4% Operação mecanizada 0,00 0,00 0,0% 0,01 0,01-7,0% 0,02 0,02 0,0% 6. OUTRAS OPERAÇÕES 0,07 0,07 4,8% 0,06 0,06 2,8% 0,02 0,02 9,2% Defensivos 0,04 0,04 8,3% 0,03 0,04 7,8% 0,01 0,01 15,9% Operação mecanizada 0,03 0,03-0,5% 0,02 0,02-4,8% 0,01 0,01 0,0% 7. AQUISIÇÃO DE ANIMAIS 2,82 2,81-0,1% 4,34 4,14-4,6% 41,38 41,00-0,9% Compra dos animais 2,52 2,52-0,1% 4,06 3,88-4,6% 39,02 38,64-1,0% Comissão 0,11 0,11-0,1% 0,17 0,16-4,6% 1,17 1,16-1,0% Transporte 0,18 0,18-0,7% 0,11 0,10-5,0% 1,20 1,20 0,0% 8. MÃO DE OBRA 10,46 10,42-0,4% 10,44 9,93-4,9% 4,62 4,62 0,0% Manejo do gado 6,98 6,96-0,3% 6,58 6,26-5,0% 2,61 2,61 0,0% Outros 3,48 3,46-0,6% 3,85 3,67-4,8% 2,01 2,01 0,0% 9. OUTROS CUSTOS 23,14 22,90-1,0% 16,73 15,86-5,2% 10,61 10,47-1,3% Assistência Técnica 0,09 0,08-6,1% 0,18 0,16-6,2% 0,09 0,08-6,4% Impostos 2,45 2,33-5,0% 2,11 1,98-5,8% 2,49 2,36-5,3% Seguros 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Financiamentos 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% 0,00 0,00 0,0% Custos Administrativos 20,60 20,50-0,5% 14,45 13,72-5,1% 8,02 8,02 0,0% COE ( ) 69,96 69,64-0,5% 75,03 72,03-4,0% 69,85 68,86-1,4% 10. CUSTOS FIXOS 17,76 18,55 4,4% 14,18 14,05-0,9% 8,57 9,27 8,2% Depreciação de máq. e equipam. 2,09 2,09-0,4% 2,20 2,10-4,5% 0,81 0,81 0,0% Custo da terra 15,66 16,46 5,1% 11,98 11,95-0,3% 7,76 8,46 9,0% COT (COE + 10) 87,71 88,19 0,5% 89,20 86,08-3,5% 78,43 78,13-0,4% COE - Custo Operacional Efetivo COT - Custo Operacional Total 6

7 Estatísticas Bovinocultura PREÇOS DOS PRINCIPAIS CORTES DE CARNE BOVINA NO VAREJO (R$/kg) 2013 Variação dos preços Corte Jan. Dez Jan. Fev. Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO POR REGIÃO (mil cabeças) jan/2013- dez/ jan/2013- jan/ PREÇO MÉDIO 13,8 17,8 17,9 0,2% 29,5% FILÉ MIGNON 36,1 32,1 31,4-2,2% -13,0% CONTRAFILÉ 21,7 18,8 19,5 3,5% -10,4% PICANHA 38,3 35,5 36,7 3,3% -4,2% ALCATRA 23,1 20,0 19,6-1,8% -15,0% COXÃO MOLE 16,3 16,7 17,0 1,6% 4,1% COXÃO DURO 14,2 14,9 14,5-2,9% 1,9% PATINHO 15,6 15,5 15,1-2,5% -3,2% ACÉM 8,6 11,5 10,5-8,8% 22,0% MÚSCULO 9,7 10,7 9,1-15,3% -6,5% COSTELA 8,9 9,7 8,3-14,4% -6,7% FRALDINHA 18,1 14,4 15,7 8,8% -13,4% LAGARTO 14,1 14,4 14,2-1,2% 0,9% MAMINHA 25,9 17,6 20,8 18,0% -19,8% Rebanho % por região Evolução 2004/(%) Evolução 2011/(%) Mato Grosso ,00% 10,18% -1,80% Noroeste ,64% 23,68% 3,06% Norte ,59% 35,25% -0,71% Nordeste ,36% 14,67% -6,04% Médio-Norte ,61% 3,89% -14,14% Oeste ,22% -0,59% 0,46% Centro-Sul ,52% -5,97% -2,17% Sudeste ,06% -2,42% -2,09% Fonte: Indea. Elaboração: Imea UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INDUSTRIAL INSTALADA (%) Plantas SIF construídas em Mato Grosso jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Média anual * 2011* Mato Grosso 41,8% 40,7% 37,4% 41,2% 42,1% 42,4% 44,4% 40,5% 40,3% 44,0% 41,5% 36,8% Noroeste 60,7% 49,9% 44,4% 53,2% 65,6% 67,5% 58,3% 55,5% 57,6% 65,3% 57,0% 47,4% Norte 44,6% 44,0% 36,7% 41,8% 44,7% 42,2% 42,6% 36,5% 36,6% 42,1% 41,1% 35,1% Nordeste 31,9% 25,5% 25,4% 29,8% 29,6% 29,9% 34,7% 27,7% 27,7% 29,7% 29,1% 20,4% Médio-Norte 74,1% 74,3% 62,4% 71,7% 73,0% 77,1% 67,9% 77,0% 68,9% 77,0% 71,8% 77,5% Oeste 40,1% 40,7% 38,8% 40,9% 39,2% 40,8% 43,2% 38,2% 39,4% 40,9% 40,2% 37,7% Centro-Sul 36,9% 37,3% 36,8% 38,8% 39,4% 39,8% 43,6% 38,9% 38,7% 42,5% 38,9% 35,5% Sudeste 40,8% 42,7% 38,6% 41,9% 39,3% 40,2% 45,2% 45,1% 43,8% 45,6% 41,9% 39,4% Fonte: Indea, Mapa; Elaboração: Imea *Atualização de metodologia incluindo a capacidade de frigoríficos Sise 7

8 Estatísticas Bovinocultura ABATE TOTAL MENSAL POR REGIÃO DE ORIGEM (mil cabeças) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif. % Mato Grosso 464,1 416,5 435,9 410,1 478,5 458,8 498,3 466,4 428,8 498, ,1 455,6 361,1 26,2% Noroeste 56,0 45,9 54,0 51,9 71,3 69,7 57,3 58,9 48,2 55,7 569,0 56,9 47,1 20,8% Norte 106,1 97,0 88,4 88,7 108,9 91,7 89,6 72,7 66,1 75,2 884,4 88,4 71,5 23,7% Nordeste 63,8 58,2 74,1 63,5 73,3 70,2 85,2 71,2 65,0 66,9 691,5 69,2 53,3 29,8% Médio-Norte 16,4 15,0 16,7 16,4 16,5 21,3 28,4 31,8 40,5 61,0 264,0 26,4 19,3 36,7% Oeste 98,5 82,1 89,4 71,7 78,4 82,3 87,6 75,3 74,0 89,0 828,5 82,8 66,9 23,9% Centro-Sul 49,1 48,3 45,8 53,3 58,8 45,2 63,2 55,2 54,8 58,8 532,5 53,2 41,4 28,5% Sudeste 74,1 69,9 67,4 64,5 71,4 78,3 87,1 101,2 80,3 92,1 786,1 78,6 61,5 27,8% Fonte: Indea. Elaboração: Imea PERCENTUAL DE ABATE DE FÊMEAS POR REGIÃO DE ORIGEM (%) jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 Total Média mensal 2011 Dif.pp Mato Grosso 50,8% 55,6% 52,2% 53,6% 50,8% 50,2% 44,7% 42,9% 39,8% 37,0% 47,8% 34,1% 13,7 pp Noroeste 61,6% 62,6% 57,3% 59,0% 52,1% 56,3% 52,3% 55,8% 57,5% 51,9% 56,6% 41,6% 15,1 pp Norte 53,6% 57,2% 58,1% 53,8% 54,2% 54,5% 53,6% 54,0% 47,7% 53,2% 54,0% 37,7% 16,3 pp Nordeste 58,2% 62,7% 53,9% 60,6% 55,3% 61,2% 49,1% 45,8% 40,3% 40,8% 52,8% 36,9% 15,9 pp Médio-Norte 42,2% 53,3% 36,8% 41,0% 50,4% 37,8% 31,5% 31,8% 22,5% 21,2% 36,8% 25,8% 11,0 pp Oeste 35,9% 42,9% 37,8% 41,8% 39,3% 38,6% 37,3% 36,5% 30,7% 27,0% 36,8% 28,2% 8,6 pp Centro-Sul 56,8% 58,5% 60,3% 59,5% 56,9% 54,7% 45,2% 45,4% 42,0% 33,3% 51,3% 35,9% 15,4 pp Sudeste 50,3% 56,4% 56,0% 53,4% 47,5% 43,0% 37,7% 32,3% 38,0% 34,3% 44,9% 31,2% 13,7 pp Fonte: Indea. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VOLUME (toneladas de equivalente carcaça) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,7% União Europeia ,2% Oriente Médio ,1% China ,7% Rússia ,0% Venezuela ,2% Outros países ,5% Fonte: Secex. Elaboração: Imea EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE EM VALOR (mil US$ FOB) jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez Total Média mensal 2011 Dif. % Total ,6% União Europeia ,9% Oriente Médio ,1% China ,6% Rússia ,0% Venezuela ,9% Outros países ,1% Fonte: Secex. Elaboração: Imea 8

9 Estatísticas Bovinocultura EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR ESTADO DE ORIGEM (toneladas de equivalente carcaça) Estado Market Share Brasil ,00% 100,00% 100,00% São Paulo ,39% 39,65% 45,55% Mato Grosso ,25% 15,93% 13,64% Goiás ,54% 12,20% 13,73% Mato Grosso do Sul ,46% 7,87% 5,99% Rondônia ,47% 4,40% 5,14% Minas Gerais ,11% 5,69% 5,95% Rio Grande do Sul ,75% 5,99% 5,51% Outros Estados ,04% 8,28% 4,48% Fonte: Secex. Elaboração: Imea ROTA DE ESCOAMENTO DAS EXPORTAÇÕES MATO-GROSSENSES DE CARNE IN NATURA (mil US$ FOB) PORTO DE SAÍDA Participação de cada porto * Total ,00% 100,00% 100,00% Santos (SP) ,50% 54,93% 62,10% Paranaguá (PR) ,69% 27,99% 9,02% Itajaí (SC) ,33% 10,35% 11,65% Outros Portos ,49% 6,73% 17,23% Fonte: Secex. Elaboração: Imea FOI NOTÍCIA Ajuste da indústria de bovinos nos EUA ajuda JBS (Valor Econômico - 21/01/2013) Oferta cresce e boi poderá ter preço menor (Folha.com - 21/01/2013) Investimento em melhoramento genético (Rural Br - 21/01/2013) Exportações do agronegócio crescerão em 2013 (Rural Br - 22/01/2013) Rússia ameaça novo embargo à carne do Brasil (Valor Econômico - 21/01/2013) Venda de carne bovina não reflete "vaca louca" (Folha.com - 22/01/2013) Procuradoria-Geral da República questiona Código Florestal (Rural Br - 22/01/2013) Embrapa inicia estudo inédito para controle na pecuária (23/01/ Revista RDM) Bolsa Verde é alternativa aos produtores (Rural Br - 23/01/2013) Qatar e Bielo-Rússia suspendem importação de carne (Folha.com - 24/01/2013) Rebanho de MT perde mais de 500 mil animais (Acrimat - 24/01/2013) INDICADOR ATUAL ANTERIOR SELIC (ao ano) TJLP (ao ano) IPCA 06/12 IPCA 12 meses IGP-DI 06/12 IGP-DI 12 meses 7,25% 5,00% 0,79% 5,83% -0,66% 8,11% 7,50% 5,50% 0,60% 5,53% 0,25% 7,23% Presidente: Rui Carlos Ottoni Prado Superintendente: Otávio L. M. Celidonio Elaboração: Arthur Pinheiro, Fábio da Silva, Níkolas de Mello e Willian Capriata. Analistas: Bruna Lopes, Cleber Noronha, Daniel Latorraca, Elisa Gomes, Gemelli Lyra, Fábio da Silva, João Buschin, Meuryn Lima, Otávio Behling Junior, Talita Takahashi, Tiago Assis. Estagiários: Arthur Pinheiro, Maira Spanholi, Emanuele Fernandes, Thainá Pinheiro, Marina Lara, Tainá Heinzmann, Maíza Zambiazzi, Nikolas Quirino, William Capriata, Haig César. 9