BOI & COMPANHIA ENTREVISTA COM TERESA VENDRAMINI (TEKA), DIRETORA EXECUTIVA DA SRB. Informativo Pecuário Semanal

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1 BOI & COMPANHIA 1225 Seu melhor parceiro para bons negócios Informativo Pecuário Semanal 2 Mercado 5 Mídias Scot 6 Mercado de reposição 9 Relação de troca 11 Mercado da carne sem osso 13 Proteínas alternativas 15 Couro e sebo 16 Mercado Futuro 17 Economia 19 Insumos 21 Entrevista 24 Relação de troca com insumos 26 Agricultura 27 Estatísticas da Pecuária 28 Fique Sabendo Ano a 19 de março de 2017 ENTREVISTA COM TERESA VENDRAMINI (TEKA), DIRETORA EXECUTIVA DA SRB Sou a primeira mulher em 98 anos a fazer parte da Sociedade Rural Brasileira. PÁGINA 21 MERCADO DE REPOSIÇÃO: PÁGINA Melhora no poder de compra do recriador e invernista em São Paulo 6 RELAÇÃO DE TROCA: Mato Grosso do Sul PÁGINA RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS: Queda nos preços do farelo de algodão PÁGINA 9 24 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA: Campo Grande - MS PÁGINA 27

2 MERCADO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br MERCADO DO BOI GORDO SEGUE EM RITMO LENTO Cenário incerto no mercado do boi gordo colaborou com baixo volume de negociações na última semana. Os negócios aconteceram de forma lenta no mercado do boi gordo na última semana. Os preços ficaram praticamente estáveis na variação semanal, com queda de 0,1%. O volume de negócios está pequeno, o que mantém as escalas de abate curtas e permite a manutenção dos estoques enxutos, já que o escoamento da carne bovina está lento. O destaque semanal foi o Pará. A elevada quantidade de chuvas no estado vem atrapalhando os embarques dos animais terminados, o que resulta em pagamentos maiores para o boi gordo. Por outro lado, em São Paulo as tentativas de compra abaixo da referência são cada vez mais comuns. Existem testes em até R$141,00/@, à vista. No mercado atacadista de carne sem osso, após dois meses de consecutivas desvalorizações, esta foi a segunda semana seguida de alta. Veja mais na página 11. Para o curto prazo é esperada uma maior oferta de animais terminados, principalmente para as fêmeas. FIGURA 1. Boi gordo em Araçatuba-SP - R$/@, a prazo. 150,00 149,00 148,00 147,00 9/2 10/2 13/2 14/2 15/2 16/2 TABELA 1. Atacado de carne em SP - R$/kg, à vista. 17/2 Peça 03/03/17 06/03/17 07/03/17 08/03/17 09/03/17 Traseiro 1x1 11,60 11,60 11,60 11,60 11,60 Dianteiro 1x1 7,35 7,35 7,35 7,35 8,00 Ponta agulha charque 11,25 11,25 11,25 11,25 11,35 Traseiro avulso 7,10 7,10 7,10 7,10 7,20 Dianteiro avulso 6,55 6,55 6,55 6,55 6,65 Boi casado (capão) 6,80 6,80 6,80 6,80 7,30 Vaca casada 9,32 9,32 9,32 9,32 9,64 Boi casado (inteiro) 8,70 8,70 8,70 8,70 8,70 Equiv. Físico Boi 139,78 139,78 139,78 139,78 144,56 Equiv. Físico Vaca 130,50 130,50 130,50 130,50 130,50 Equivalente Scot Boi 148,00 148,00 148,00 148,00 152,70 20/2 21/2 22/2 23/2 24/2 2/3 3/3 6/3 7/3 8/3 9/3 FIGURA 2. Ponta de agulha, R$/kg, à vista. 8,25 8,00 7,75 7,50 7,25 7,00 6,75 6,50 TABELA 2. Boi gordo internacional. País nov/16 dez/16 US$/@ Brasil 48,41 Argentina 57,10 Uruguai 47,10 Paraguai 45,90 Austrália 69,60 Irlanda 60,90 Estados Unidos 70,60 jan/17 FEV/17 mar/16 Scot Consultoria 2

3 MERCADO MERCADO DO BOI GORDO - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 9/3/17 147,50 147,50 137,00 138,00 137,00 137,00 132,00 131,00 135,00 135,00 135,00 5,00 5,00 142,00 143,00 126,00 8/3/17 147,50 147,50 137,00 137,00 136,00 137,00 132,00 131,00 135,00 135,00 135,00 5,00 5,00 142,00 143,00 126,00 7/3/17 147,50 147,50 138,00 137,00 136,00 137,00 131,00 131,00 135,00 135,00 135,00 5,05 5,05 142,00 143,00 126,00 6/3/17 148,50 148,50 138,00 137,00 136,00 137,00 130,00 131,00 136,00 135,00 135,00 5,05 5,05 142,00 143,00 126,00 3/3/17 148,50 148,50 137,00 137,00 136,00 137,00 131,00 131,00 135,00 135,00 135,00 5,05 5,05 142,00 143,00 126,00 Variações (em R$ nominais) Semana -0,7% -0,7% 0,0% 0,7% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -1,0% -1,0% 0,0% 0,0% 0,0% Mês -1,7% -1,7% -0,7% -0,7% -1,1% -2,1% 1,5% 0,0% -1,5% -1,5% 0,0% -2,0% -2,0% 2,9% -4,7% 0,0% Ano -4,5% -5,1% -5,5% -6,8% -8,7% -9,9% -5,7% -6,4% -3,6% -3,6% -2,9% -9,1% -9,1% -10,1% -10,6% -1,6% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 9/3/17 128,00 130,00 130,00 149,00 155,00 128,00 160,00 125,50 125,00 127,00 128,00 126,00 127,00 125,00 140,00 142,00 8/3/17 128,00 130,00 130,00 148,00 155,00 128,00 160,00 125,50 125,00 127,00 128,00 126,00 127,00 125,00 138,00 142,00 7/3/17 128,00 130,00 130,00 148,00 155,00 128,00 160,00 125,50 125,00 128,00 128,00 126,00 127,00 125,00 138,00 143,00 6/3/17 128,00 130,00 130,00 148,00 155,00 128,00 160,00 125,50 125,00 127,00 128,00 125,00 127,00 125,00 138,00 143,00 3/3/17 128,00 130,00 130,00 148,00 155,00 128,00 160,00 125,00 125,00 127,00 128,00 125,00 127,00 125,00 138,00 145,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% -0,8% 0,0% 0,7% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,8% 0,8% 0,0% 1,4% -2,1% Mês 0,8% -0,8% 0,0% -1,3% -0,6% -0,8% 0,6% 2,0% 0,8% 1,6% 0,8% -0,8% 0,8% 0,0% 1,4% -2,1% Ano -4,5% -4,4% -3,7% -5,7% -1,3% -12,9% -5,9% -7,7% -4,6% -8,0% 1,6% -11,3% -5,9% - -6,7% -7,2% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias BOI & COMPANHIA - INFORMATIVO PECUÁRIO SEMANAL - SCOT CONSULTORIA Editor-chefe: Hyberville Paulo D Athayde Neto Equipe técnica: Alcides de M. Torres Jr., Alex Lopes, André Pinho, Breno de Lima, Diana Cifuentes, Felippe Reis, Francisco Woolf, Gustavo Aguiar, Isabella Camargo, Juliana Pila, Marco Silva, Marina Zaia, Milena Marzocchi, Paola Jurca e Rafael Ribeiro. Jornalista responsável: Isabel Torres - MTB Scot Consultoria Todos os direitos reservados. Este relatório foi preparado para uso de seus assinantes e colaboradores. Para a reprodução é necessária autorização por escrito da Scot Consultoria. Não nos responsabilizamos por negócios realizados através do uso de informações contidas neste informativo. Scot Consultoria 3

4 MERCADO MERCADO DA VACA GORDA - Cotações da semana em R$/@, a prazo SP SP MG MG MG MG GO GO MS MS MS RS RS BA BA MT Barretos Araçatuba Triângulo Belo Horizonte Norte Sul Goiânia Sul Dourados Campo Grande Três Lagoas Oeste* Pelotas* Sul Oeste Norte 9/3/17 138,00 138,00 132,00 130,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 124,00 129,00 4,70 4,70 137,00 133,00 122,00 8/3/17 138,00 138,00 132,00 128,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 124,00 129,00 4,70 4,70 137,00 133,00 120,00 7/3/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 124,00 129,00 4,75 4,75 137,00 135,00 119,00 6/3/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 124,00 129,00 4,75 4,75 137,00 135,00 119,00 3/3/17 140,00 140,00 132,00 128,00 128,00 128,00 120,00 120,00 126,00 124,00 129,00 4,75 4,75 137,00 135,00 119,00 Variações (em R$ nominais) Semana -1,4% -1,4% 0,0% 1,6% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% -0,8% 0,0% -2,1% -1,1% 0,0% -0,7% 2,5% Mês -2,8% -2,8% -1,5% 0,8% -0,8% -1,5% 1,7% -2,4% -4,5% -6,1% 0,0% -2,1% -2,1% 1,5% -7,0% 0,0% Ano -5,5% -5,8% -3,6% -7,1% -8,6% -9,2% -9,1% -10,4% -6,0% -8,1% -3,0% -11,3% -10,5% -11,0% -14,2% -0,8% MT MT MT PR SC MA AL PA PA PA RO TO TO AC ES RJ Sudoeste Cuiabá** Sudeste Noroeste Oeste*** Oeste Marabá Redenção Paragominas Sudeste Sul Norte 9/3/17 125,00 126,00 123,00 138,00 150,00 118,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 116,00 118,00 120,00 131,00 131,00 8/3/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 118,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 116,00 118,00 120,00 131,00 133,00 7/3/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 130,00 135,00 6/3/17 125,00 126,00 123,00 137,00 150,00 117,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 130,00 135,00 3/3/17 124,00 126,00 123,00 138,00 150,00 117,00 155,00 118,00 118,00 120,00 121,00 115,00 118,00 120,00 130,00 135,00 Variações (em R$ nominais) Semana 0,0% 0,0% 0,0% 0,7% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% 0,0% 0,8% -3,0% Mês 0,8% 0,0% -1,6% -1,4% 0,0% 0,9% 2,0% 2,6% 0,9% 0,8% 0,8% -0,9% 0,0% 0,0% -2,2% -3,0% Ano -1,6% -1,6% -3,9% -5,5% 1,4% -11,9% -6,1% -6,3% -3,3% -9,1% 1,7% -13,4% -6,3% - -6,4% -6,4% * R$/kg ** Inclui a região de Rondonópolis *** preços para descontar funrural / prazo de pagamento de 20 dias Scot Consultoria 4

5 TWITTER FACEBOOK INSTAGRAM Preço do leite pago ao produtor tem alta no pagamento de fevereiro. Produção industrial inicia 2017 com leve recuo de 0,1% e expectativa de permanecer em baixo patamar de atividade. Em fevereiro último, o Brasil exportou 487,4 mil toneladas de milho, uma média diária de 27,1 mil toneladas. Crescente oferta de fêmeas para abate. Boi gordo: tentativas de compra abaixo da referência são comuns na maioria das regiões pesquisadas. Dia 6 de março RECUOS DO DÓLAR E OS PREÇOS DOS LÁCTEOS EM QUEDA NO MERCADO INTERNACIONAL FAVORECERAM AS IMPORTAÇÕES POR JULIANA PILA As importações de lácteos caíram em janeiro segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O volume importado foi de 18,96 mil toneladas em janeiro. Na comparação com o mês anterior, houve queda de 2,1%. Com relação aos gastos, a redução mensal foi de 1,8%, totalizando US$58,45 milhões no período. O produto mais importado foi o leite em pó. No total foram 12,83 mil toneladas que somaram US$38,87 milhões. Os maiores fornecedores para o Brasil, em valor, foram o Uruguai, com 45,1%, a Argentina, com 42,3% e o Chile com 3,7%. Apesar da queda, na comparação com igual período do ano passado, tanto o volume importado como os gastos, aumentaram consideravelmente, 126,3% e 177,6%, respectivamente. Os recuos do dólar em relação ao real e os preços dos lácteos em queda no mercado internacional favoreceram as importações, principalmente considerando o cenário de menor oferta de leite cru e alta de preços no mercado brasileiro. Após a queda de 20,1% no volume de carne bovina in natura exportada pelo Brasil em fevereiro último, março começou com bons resultados. Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, na primeira semana do mês, o Brasil exportou 19,3 mil toneladas do produto. A média diária foi de 6,4 mil toneladas. Em relação a fevereiro deste ano a alta foi de 46,2% e em relação ao mesmo período do ano passado houve aumento de 27,9% no volume embarcado diariamente. O faturamento total no período foi de US$79,00 milhões. Caso o ritmo das exportações se mantenha, o volume total exportado deverá ser de 147,2 mil toneladas, uma alta de 33,0% em relação a março de AGENDA SCOT PRÓXIMOS EVENTOS SCOT CONSULTORIA EVENTOS LOCAL DATA Encontro de Confinamento e Recriadores da Scot Consultoria Ribeirão Preto-SP 04/04/2017 a 07/04/2017 Preço da carcaça de frango subiu no atacado. Palestra da Scot Consultoria Itapetinga-BA 12/05/2017 Encontro dos Encontros Ribeirão Preto-SP 03/10/2017 a da Scot Consultoria 06/10/ Scot Consultoria 5

6 MERCADO DE REPOSIÇÃO ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br colaborou MARINA ZAIA TABELA 1. Cotações de cruzamento industrial. MELHORA NO PODER DE COMPRA DO RECRIADOR E INVERNISTA EM SÃO PAULO Desvalorização maior da reposição, frente à queda do preço do boi gordo gerou melhoria na relação de troca em São Paulo. Foto: Bela Magrela na Fazenda Cachoeira Itaberá Edição: Bela Magrela Bezerro - 12 M 270 kg UF R$/cab R$/kg Troca SP ,67 1,59 GO ,48 1,80 MS ,26 1,57 MT ,37 1,48 PR ,04 1,51 Desmama - 8 a 10 M 210 k UF R$/cab R$/kg Troca SP ,90 1,96 GO ,29 1,96 MS ,90 1,80 MT ,76 1,77 PR ,43 1,82 De maneira geral o cenário é de queda no mercado de reposição. Na média de todos os estados e categorias de machos anelorados a queda semanal foi de 0,2%. Desde o início do ano os valores estão, em média, 2,3% menores. Os destaques da semana foram São Paulo e Mato Grosso do Sul com desvalorizações de 2,8% e 0,9%, respectivamente, para o bezerro desmamado (6@). As quedas no mercado do boi gordo afastam os compradores da reposição, o que resulta em maior oferta frente a demanda. Em São Paulo, o bezerro desmamado ficou cotado R$1050,00 por cabeça, queda de 11,0% desde o início do ano. Atualmente no estado são necessárias 7,2 arrobas de boi gordo para a compra de um bezerro desmamado, queda de 16,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Essa melhora no poder de compra do recriador é resultado da queda de 21,0% no período para a desmama e 5,1% para a arroba do boi gordo. Para o invernista o cenário é semelhante, atualmente não necessárias 12,6 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro (12@), melhoria de 3,0% em relação a março/16. Em São Paulo, o bezerro desmamado ficou cotado R$1050,00 por cabeça, queda de 11,0% desde o início do ano. TABELA 2. Indicador bezerro Esalq/BM&F - MS, à vista. Data R$/kg R$/cabeça US$/cabeça 8-mar 5, ,70 373,84 7-mar 5, ,15 372,76 6-mar 5, ,90 379,49 3-mar 5, ,53 367,75 2-mar 5, ,16 369,93 Fonte: Esalq/BM&F Elaboração: Scot Consultoria Scot Consultoria 6

7 MERCADO DE REPOSIÇÃO MACHO NELORE BOI MAGRO 360kg GARROTE 18M 285kg BEZERRO 12M 225kg DESMAMA 8M 180kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1860,00 1,31 SP 1460,00 1,67 SP 1180,00 2,06 SP 1050,00 2,32 MG 1710,00 1,32 MG 1380,00 1,64 MG 1170,00 1,93 MG 1020,00 2,22 GO 1740,00 1,25 GO 1410,00 1,54 GO 1160,00 1,88 GO 990,00 2,20 MS 1730,00 1,29 MS 1430,00 1,56 MS 1200,00 1,86 MS 1090,00 2,04 BA 1780,00 1,32 BA 1450,00 1,62 BA 1250,00 1,87 BA 1020,00 2,30 MT 1650,00 1,28 MT 1410,00 1,50 MT 1160,00 1,82 MT 1030,00 2,05 Líder em suplementação de alta tecnologia PR 1840,00 1,34 PR 1570,00 1,57 PR 1360,00 1,81 PR 1190,00 2,07 PA 1560,00 1,33 PA 1310,00 1,58 PA 1090,00 1,90 PA 960,00 2,16 RO 1530,00 1,38 RO 1310,00 1,61 RO 1130,00 1,87 RO 990,00 2,13 TO 1580,00 1,32 TO 1430,00 1,45 TO 1200,00 1,73 TO 1020,00 2,04 MA 1610,00 1,31 MA 1310,00 1,61 MA 1170,00 1,81 MA 1040,00 2,03 RJ 1770,00 1,31 RJ 1430,00 1,63 RJ 1300,00 1,79 RJ 1040,00 2,24 MACHO MESTIÇO BOI MAGRO 330kg GARROTE 18M 240kg BEZERRO 12M 195kg DESMAMA 8M 165kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1700,00 1,43 SP 1220,00 1,99 SP 1010,00 2,41 SP 920,00 2,65 MG 1520,00 1,49 MG 1160,00 1,95 MG 980,00 2,31 MG 870,00 2,60 GO 1560,00 1,40 GO 1130,00 1,93 GO 930,00 2,34 GO 790,00 2,76 MS 1510,00 1,48 MS 1200,00 1,86 MS 1030,00 2,16 MS 940,00 2,37 RS* 1700,00 1,46 RS* 1390,00 1,78 RS* 1150,00 2,15 RS* 980,00 2,53 SC* 1870,00 1,37 SC* 1640,00 1,56 SC* 1380,00 1,85 SC* 1190,00 2,15 BA 1600,00 1,46 BA 1220,00 1,92 BA 940,00 2,49 BA 820,00 2,86 MT 1510,00 1,40 MT 1180,00 1,79 MT 1000,00 2,11 MT 900,00 2,35 PR 1660,00 1,48 PR 1320,00 1,86 PR 1160,00 2,12 PR 1010,00 2,43 PA 1380,00 1,50 PA 1090,00 1,90 PA 870,00 2,38 PA 770,00 2,69 RO 1400,00 1,51 RO 1100,00 1,92 RO 960,00 2,20 RO 850,00 2,48 TO 1400,00 1,49 TO 1200,00 1,73 TO 950,00 2,19 TO 860,00 2,42 MA 1430,00 1,48 MA 1120,00 1,89 MA 1000,00 2,11 MA 880,00 2,40 RJ 1550,00 1,50 RJ 1180,00 1,97 RJ 1110,00 2,10 RJ 890,00 2,61 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 7

8 MERCADO DE REPOSIÇÃO FÊMEA NELORE VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1400,00 1,74 SP 1170,00 2,08 SP 940,00 2,59 SP 820,00 2,97 MG 1400,00 1,61 MG 1180,00 1,92 MG 920,00 2,46 MG 780,00 2,90 GO 1290,00 1,69 GO 1080,00 2,02 GO 840,00 2,59 GO 710,00 3,07 MS 1300,00 1,71 MS 1130,00 1,97 MS 920,00 2,42 MS 780,00 2,86 BA 1330,00 1,76 BA 1140,00 2,06 BA 830,00 2,82 BA 710,00 3,30 MT 1260,00 1,68 MT 970,00 2,18 MT 840,00 2,51 MT 720,00 2,93 PR 1510,00 1,63 PR 1300,00 1,89 PR 1090,00 2,26 PR 960,00 2,56 PA 1210,00 1,71 PA 1040,00 1,99 PA 800,00 2,59 PA 680,00 3,05 RO 1150,00 1,84 RO 1020,00 2,07 RO 880,00 2,40 RO 740,00 2,85 TO 1210,00 1,72 TO 1070,00 1,94 TO 910,00 2,28 TO 760,00 2,74 MA 1160,00 1,82 MA 1020,00 2,07 MA 770,00 2,74 MA 710,00 2,97 RJ 1420,00 1,64 RJ 1190,00 1,96 RJ 910,00 2,56 RJ 760,00 3,06 FÊMEA MESTIÇA VACA BOIADEIRA 315kg NOVILHA 18M 255kg BEZERRA 12M 180kg DESMAMA 8M 150kg UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca UF R$/cab Troca SP 1260,00 1,93 SP 1050,00 2,32 SP 800,00 3,04 SP 700,00 3,48 MG 1240,00 1,82 MG 1100,00 2,06 MG 800,00 2,83 MG 670,00 3,37 GO 1160,00 1,88 GO 970,00 2,25 GO 720,00 3,03 GO 610,00 3,57 MS 1200,00 1,86 MS 1000,00 2,23 MS 780,00 2,86 MS 670,00 3,32 RS* 1360,00 1,82 RS* 1170,00 2,12 RS* 880,00 2,81 RS* 760,00 3,26 SC* 1550,00 1,65 SC* 1350,00 1,89 SC* 1100,00 2,33 SC* 940,00 2,72 BA 1260,00 1,86 BA 1030,00 2,27 BA 710,00 3,30 BA 600,00 3,91 MT 1190,00 1,77 MT 910,00 2,32 MT 730,00 2,89 MT 620,00 3,41 PR 1420,00 1,73 PR 1110,00 2,21 PR 980,00 2,51 PR 820,00 3,00 PA 1150,00 1,80 PA 930,00 2,23 PA 680,00 3,05 PA 580,00 3,57 RO 1090,00 1,94 RO 920,00 2,30 RO 760,00 2,78 RO 630,00 3,35 TO 1150,00 1,81 TO 1010,00 2,06 TO 820,00 2,54 TO 680,00 3,06 MA 1070,00 1,97 MA 920,00 2,30 MA 690,00 3,06 MA 630,00 3,35 RJ 1350,00 1,72 RJ 1080,00 2,15 RJ 780,00 2,98 RJ 650,00 3,58 * RS e SC referem-se a animais de cruzamento industrial (peso de referência do gado nelore) Scot Consultoria 8

9 RELAÇÃO DE TROCA: QUANTO VALE SEU BOI ANDRÉ PINHO é engenheiro agrônomo e analista da Scot Consultoria ar@scotconsultoria.com.br Foto: Bela Magrela no Confinamento Monte Alegre Edição: Bela Magrela FIGURA 1. Boi magro / boi gordo*. FIGURA 2. Garrote / boi gordo*. 1,35 1,30 1,25 Média = 1,25 1,25 1,26 1,30 1,34 1,31 1,28 1,27 1,25 1,28 1,65 1,60 1,55 1,50 Média = 1,48 1,51 1,57 1,63 1,58 1,56 1,54 1,52 1,54 1,20 1,18 1,18 1,19 1,45 1,40 1,39 1,46 1,15 1,14 1,35 1,34 1,34 1,31 1,10 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 1,30 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 boi magro média garrote média *boi gordo de 16,50@ *boi gordo de 16,50@ MATO GROSSO DO SUL FIGURA 3. Bezerro / boi gordo*. FIGURA 4. Desmama / boi gordo*. Poucas são as negociações efetivadas. A oferta está maior que a demanda 1,90 1,85 1,80 Média = 1,76 1,77 1,79 1,82 1,89 1,83 1,79 1,81 1,80 1,85 2,10 2,05 2,00 1,95 Média = 1,91 1,90 1,93 1,99 2,07 1,99 1,99 1,99 1,99 2,04 Poucas são as negociações efetivadas. A oferta está maior que a demanda. Com isso, em relação à média de fevereiro, as cotações de todas as categorias de machos anelorados no estado cederam 2,8%. Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o mercado de reposição acumulou baixa de 17,1%. Destaque para as categorias mais jovens. Neste período, o bezerro e o bezerro desmamado apresentaram desvalorizações de 19,9% e 20,3%, respectivamente. A arroba do boi gordo, neste mesmo intervalo, caiu 4,2%. Há um ano, era possível adquirir 1,69 bezerro desmamado (6@), com a venda de um boi gordo de 16,5@ em Mato Grosso do Sul. Atualmente esta relação de troca está em 2,04, melhora de 20,2% no poder de compra. 1,75 1,70 1,65 1,60 1,55 1,50 1,71 1,61 1,60 1,55 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 bezerro média *boi gordo de 16,50@ mar-17 1,90 1,85 1,80 1,75 1,70 1,65 1,83 1,75 1,73 1,69 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 desmama média *boi gordo de 16,50@ mar-17 Scot Consultoria 9

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11 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br ATACADO MERCADO RESPIRA Mercado sobe e margem da indústria melhora ainda mais. O mercado, enfim, respirou. Além de ser a segunda semana de alta seguida, a valorização acumulada nos últimos sete dias há tempos não era vista. Em média, os produtos ficaram 1,63% mais caros. Além disso, pela primeira vez desde os dois últimos meses de 2016 o preço atual é maior do que o de um mês atrás. Certamente, a combinação entre a redução recente no volume de boiadas negociadas, menos dias de abate e alguma melhora nas vendas no feriado tornaram o cenário atual possível. Sem querer ser pessimista nem insistir no discurso de crise, mas é importante pontuar que o comportamento altista foi puxado fortemente pelos cortes de dianteiro, quando o esperado para as altas de começo de mês é a valorização maior da carne de traseiro, de maior valor agregado e maior elasticidade renda. As margens das indústrias cresceram mais uma vez e estão em 24,3%, dez pontos percentuais acima do registrado há um ano. Para os frigoríficos, apesar da clara dificuldade de se vender e de estarem operando com ociosidade considerável, por enquanto, não há motivo para reclamar em A diferença entre a receita e o que se paga pela arroba está dois ou três pontos percentuais acima da média histórica. A arroba em queda vinha ajudando no resultado das indústrias até então e agora foi a vez da carne. Por fim, o entrave para se pagar mais pela arroba está no giro do estoque. É preciso que o escoamento ocorra mais rápido para que os compradores intensifiquem os negócios com boi gordo, já que fôlego para pagar mais existe. Ou seja, mais uma vez o consumo tem impacto negativamente nos preços da arroba. FIGURA 1. Preços médios recebidos pelo traseiro bovino* em SP na semana - R$ ,20 Boi gordo 1.378,08 Atacado carcaça 1.490,52 Atacado cortes *Referência boi gordo de 16,5@ com 52,0% de rendimento de carcaça 2.436,85 Varejo TABELA 1. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo na semana. Atacado - cortes* R$/kg * mercado de São Paulo Variações 7d R$ 30d R$ ano R$ Acém 11,67 3,81% 7,15% 3,58% Alcatra (miolo) 19,43-1,60% -6,20% -8,53% Alcatra com maminha 16,89-0,68% -5,46% -7,67% Alcatra completa 20,45 0,00% -0,16% 2,24% Capa de filé 11,77 0,64% -2,96% 1,58% Contra filé 19,19 2,86% -0,82% -3,64% Coxão duro 14,33 3,00% 4,56% 2,57% Coxão mole 15,16 2,36% 0,66% -3,24% Cupim 14,91 3,72% 8,04% 3,69% Filé mignon com cordão 26,58-0,99% 1,14% -14,63% Filé mignon sem cordão 29,39-0,45% 0,69% -12,18% Fraldinha 15,01-1,42% -6,68% -3,54% Lagarto 14,98 2,39% 4,37% 2,51% Lombinho 9,26 3,35% -1,33% -11,79% Maminha 18,38 0,09% -3,91% -3,75% Músculo 14,29 2,39% 0,82% 8,43% Paleta com músculo 11,85 1,43% 3,04% 0,51% Paleta sem músculo 12,79 4,43% 4,43% 1,69% Patinho 14,99 2,45% 3,57% -1,24% Peito 11,69 3,93% 3,93% -0,50% Picanha (A) 35,81 2,29% -0,62% 12,83% Picanha (B) 25,98 1,83% -5,97% 9,54% Scot Consultoria 11

12 MERCADO DE CARNE SEM OSSO ALEX LOPES é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. alex@scotconsultoria.com.br VAREJO TABELA 2. Preços médios dos cortes no mercado varejista na semana. PREÇOS CAEM COM VENDA DE CARNE LENTA Começo de mês não deu fôlego necessário para altas de preços. No varejo, os preços caíram. O comportamento distinto daquele visto no atacado indica que o consumo nesta semana, por si só, não é suficiente para elevar os preços. Isso dá força a hipótese de que a valorização imposta pelos frigoríficos é fruto principalmente de uma redução dos estoques da última semana. Em São Paulo os preços nas gondolas dos açougues e supermercados caíram 1,3%. Nos outros estados, as quedas foram menores. No Paraná desvalorização de 0,2%, de 0,3% em Minas Gerais e de 0,9% no Rio de Janeiro. VAREJO - CORTES (R$/KG) SP PR MG RJ Acém 18,64 15,03 17,42 16,33 Alcatra (miolo) 34,26 32,54 31,73 27,40 Alcatra com maminha 24,98 28,10 28,29 25,21 Contra filé 31,87 29,59 30,35 27,35 Costela 17,93 14,09 11,95 13,85 Coxão duro 24,04 21,86 24,40 25,79 Coxão mole 25,00 24,10 26,78 20,52 Cupim 19,67 16,79 17,17 21,03 Filé mignon com cordão 43,00 16,98 39,68 40,63 Filé mignon sem cordão 48,91 40,22 41,43 43,37 Fraldinha 24,74 24,76 18,90 20,84 Lagarto 25,36 21,70 24,41 20,03 Lombinho 20,03 20,80 16,59 19,12 Maminha 31,38 28,68 27,58 27,79 Músculo 22,52 18,55 17,42 17,89 Paleta 20,07 15,98 18,27 16,66 Patinho 24,97 22,43 24,34 20,14 Peito 20,33 13,57 16,77 14,62 Picanha 44,54 42,22 42,40 38,34 TABELA 3. Preços médios mensais dos cortes no mercado varejista, em R$/kg. VAREJO - CORTES Variação dos preços mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan fev mar Acém 19,11 18,77 18,49 18,47 18,91 18,19 18,19 18,48 18,31 18,28 18,30 18,08 18,52 2,4% -3,1% Alcatra (miolo) 34,10 34,14 33,25 32,62 31,02 31,42 33,02 34,01 35,07 35,38 35,08 34,88 34,51-1,0% 1,2% Contra Filé 31,69 29,96 29,66 30,24 32,90 29,71 30,22 30,98 31,70 31,30 32,24 31,50 31,41-0,3% -0,9% Costela 15,47 15,92 16,18 16,13 17,31 15,58 15,46 15,83 15,94 16,20 15,99 16,46 17,37 5,5% 12,3% Coxão duro 24,13 23,76 23,78 23,95 24,04 23,89 23,93 24,12 23,93 24,16 23,39 23,36 24,32 4,1% 0,8% Coxão mole 25,02 25,05 24,55 24,20 29,31 24,63 25,20 25,12 25,05 25,13 25,20 25,18 25,19 0,0% 0,7% Cupim 20,80 20,16 19,80 19,76 18,68 19,56 19,14 19,54 20,73 20,84 20,81 20,54 20,31-1,1% -2,3% Filé mignon com cordão 41,69 42,75 43,00 43,00 43,92 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 43,00 0,0% 3,1% Filé mignon sem cordão 52,35 50,20 48,98 47,43 47,13 47,05 48,84 51,54 53,84 54,39 54,25 53,06 50,18-5,4% -4,2% Fraldinha 23,39 24,22 24,77 24,16 22,55 24,98 24,95 25,09 26,02 26,19 25,72 26,03 25,86-0,7% 10,5% Lagarto 24,89 24,44 24,29 24,18 24,38 26,28 26,57 26,27 24,88 24,83 24,18 24,45 25,35 3,7% 1,8% Maminha 30,12 29,45 29,82 29,11 28,07 29,44 29,93 30,96 32,10 32,66 32,48 32,48 32,09-1,2% 6,5% Músculo 20,03 20,55 21,34 21,41 23,41 21,98 21,78 21,87 22,18 22,51 22,25 21,90 22,34 2,0% 11,5% Paleta 19,28 19,47 19,83 19,49 20,47 18,96 19,04 19,45 19,47 19,29 19,22 19,27 19,77 2,6% 2,5% Patinho 24,83 24,81 24,37 24,22 24,33 24,42 24,54 25,25 25,26 25,47 25,37 25,28 25,14-0,5% 1,3% Peito 18,91 19,89 19,69 19,83 19,95 19,80 20,39 20,57 20,44 20,41 20,44 20,43 20,41-0,1% 7,9% Picanha 45,25 45,71 44,61 44,97 45,22 43,08 41,95 43,29 46,57 48,44 46,87 48,29 45,13-6,5% -0,3% mar17/ fev17 mar17/ mar16 Scot Consultoria 12

13 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br SUÍNO Mesmo com o início do mês o escoamento da carne suína está fraco. Foto VisualHunt Editada por Bela Magrela. Mesmo com o início do mês, no qual a expectativa era de recuperação nas cotações, o preço do suíno se manteve estável nas granjas paulistas. O animal terminado está cotado, em média, em R$87,00/@. No atacado, como a saída de mercadorias se mostrou lenta, os compradores diminuíram o ritmo de compras, a fim de não acumularem estoques, o que ocasionou queda nos preços. A carcaça especial passou de R$7,00/kg para Fonte: Scot Consultoria os atuais R$6,80/kg, um recuo de 2,9% em uma semana. Apesar do mercado fraco, tanto na granja como no atacado, os preços estão 31,8% e 30,8% maiores na comparação anual, respectivamente. Com relação às exportações, no primeiro bimestre deste ano o país embarcou 18,9% mais carne suína in natura que igual período do ano passado, continuando como uma boa fonte de escoamento da produção. SUÍNOS 02/mar 03/mar 06/mar 07/mar 08/mar Terminado CIF frigorífico SP - R$/@ 87,00 87,00 87,00 87,00 87,00 Carcaça especial atacado SP - R$/kg 7,00 7,00 7,00 7,00 6,80 FIGURA 1. Preços médios mensais pagos pelo suíno terminado, em R$/@, à vista, em São Paulo. 96,00 92,00 88,00 84,00 80,00 76,00 72,00 68,00 64,00 60,00 56,00 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 Fonte: Scot Consultoria ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Scot Consultoria 13

14 PROTEÍNAS ALTERNATIVAS JULIANA PILA é zootecnista e analista da Scot Consultoria jp@scotconsultoria.com.br FRANGO OVOS O preço do frango vivo segue estável há dezesseis dias, com a ave nas granjas de São Paulo cotada, em média, em R$2,70/kg. Oferta e demanda estão equilibradas. No atacado, porém, houve valorização de 5,6% em uma semana. A carcaça passou de R$3,60/kg, para os atuais R$3,80/kg. A boa movimentação para reposição dos estoques pelo varejo gerou altas nos preços. Para o curto prazo, o mercado deverá permanecer firme devido a entrada dos salários em circulação e demanda firme. No mercado de ovos, as vendas melhoraram gradativamente ao longo desta semana gerando valorizações. Nas granjas, a caixa com trinta dúzias está sendo comercializada, em média, por R$79,50, uma alta de 3,9% em sete dias. No atacado, a valorização no período foi de 3,7%, com a caixa do produto cotada, em média, em R$84,00. Se o ritmo de vendas continuar, o movimento de alta deverá ganhar força. Preço da carcaça de frango subiu no atacado. FIGURA 2. Preços médios mensais pagos pelo quilo do frango vivo, em R$, à vista, em São Paulo. Vendas melhoram no mercado de ovos. FIGURA 3. Preços médios mensais pagos pela caixa com 30 dúzias de ovos, na granja, em R$, à vista, em São Paulo. 3,20 85,00 3,10 81,00 3,00 77,00 2,90 73,00 2,80 69,00 2,70 65,00 2,60 61,00 2,50 57,00 2,40 53,00 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 mar-16 abr-16 mai-16 jun-16 jul-16 ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 Fonte: Scot Consultoria Fonte: Scot Consultoria FRANGO 02/mar 03/mar 06/mar 07/mar 08/mar Granja interior SP - R$/kg 2,70 2,70 2,70 2,70 2,70 Resfriado médio atacado SP - R$/kg 3,65 3,70 3,80 3,80 3,80 Fonte: Scot Consultoria OVO 02/mar 03/mar 06/mar 07/mar 08/mar Atacado SP - R$/30 dúzias 81,00 81,00 81,00 81,00 84,00 Granja interior SP - R$/30 dúzias 76,50 76,50 76,50 76,50 79,50 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 14

15 COURO E SEBO FELIPPE REIS é zootecnista e analista da Scot Consultoria fr@scotconsultoria.com.br MERCADO DO COURO VERDE ESTÁVEL, MESMO COM DEMANDA FRACA Apesar da oferta não estar abundante, a demanda em baixa não justifica em alteração de preços. Na comparação anual, fevereiro teve retração de 20,7% na exportação de couro. FIGURA 1. Receita (eixo da esquerda) e volume (eixo da direita) das exportações de couros. 200,0 190,0 180,0 170,0 160,0 150,0 140,0 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 mil t ago/16 set/16 US$ mi out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 54,0 50,0 46,0 42,0 38,0 34,0 30,0 26,0 COURO Mercado de couro verde com baixa movimentação e preços estáveis, tanto no Brasil Central, como no Rio Grande do Sul. A oferta ajustada à demanda colabora com o cenário. No Brasil Central o couro verde está cotado em R$2,70kg, considerando o produto de primeira linha. No Rio Grande do Sul o couro verde comum tem sido negociado por R$2,50/kg. A exportação, importante via de escoamento, teve queda de 20,7% na comparação com fevereiro do ano anterior. A desvalorização do dólar frente ao real explica esse cenário. Para curto prazo não são esperadas grandes alterações e a tendência é de que o mercado siga andando de lado. SEBO Mais uma semana de desvalorizações. A baixa demanda pela gordura animal tem mantido o viés de queda no mercado. No Brasil Central o sebo está cotado em R$2,20/kg, queda semanal de 4,3%. Na comparação com o início do ano o recuo foi de 15,4%. No Rio Grande do Sul o cenário de baixa é semelhante. Na região o produto está cotado em R$2,30/kg, frente à semana anterior o preço caiu 4,2%. Para curto e médio prazos a perspectiva é de que a demanda baixa mantenha a pressão de queda. Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços / Compilação: Scot Consultoria TABELA 1. Evolução dos preços do couro verde e do sebo no Brasil Central e Rio Grande do Sul, em R$/kg, sem imposto. Em R$/kg SEBO* COURO VERDE** Dia Brasil Central RS Brasil Central * a prazo - FOB (sem ICMS) **à vista, sem bonificação - FOB Fonte: Scot Consultoria Primeira linha Comum ou catado Comum ou catado 9-mar 2,20 2,30 2,70 2,15 2,50 8-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 7-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 6-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 3-mar 2,30 2,40 2,70 2,15 2,50 RS Scot Consultoria 15

16 MERCADO FUTURO LEANDRO BOVO é médico veterinário, pós-graduado pela espm, mba em finanças pelo insper-sp e sócio diretor da Radar Investimentos lbovo@radarinvestimentos.com.br MAIO DE 2017 TESTANDO R$142,00/@. DE NOVO! Já é a quarta vez que o mercado futuro tenta precificar maio acima de R$142,00/@ sem conseguir sustentação para se manter nesses níveis. O mercado físico de boi gordo ficou estável nessa semana e aparentemente a pressão baixista que a indústria tentou impor não foi suficiente para conseguir abaixar os preços. As bandas de negociação permanecem entre a mínima de R$143,00/@ à vista e a máxima de R$146,00/@, à vista em São Paulo, com valores acima ou abaixo desses patamares ocorrendo apenas ocasionalmente. Como o mercado futuro vinha precificando que a pressão de queda no mercado físico iria ter sucesso, a estabilidade atual acabou trazendo mais força para as posições compradas e trazendo alta nos preços futuros. O contrato de maio que operava abaixo de R$141,00/@ na semana passada reagiu bem, subindo e voltando a testar novamente o patamar de R$142,00/@, sem, no entanto, conseguir romper esse importante patamar. Aliás, já é a quarta vez que o mercado futuro tenta precificar maio acima de R$142,00/@ sem conseguir sustentação para se manter nesses níveis. Acompanhe na figura 1. O contrato de out/17 também operou em alta e aparentemente deixou de vez o patamar de R$144,00/@ para trás atingindo no pregão de 9/3 a marca dos R$146,00/@. O diferencial de preços entre maio e outubro ainda permanece abaixo dos 3,0%, indicando que o mercado espera novamente uma entressafra praticamente estável em relação aos preços vigentes na safra até o momento. Para quem discorda dessa precificação e acredita que o diferencial de preços safra x entressafra será maior, uma boa alternativa de lucrar caso esse diferencial aumente é a operação de spread, vendendo contratos de maio/17 e comprando contratos de outubro/17, onde o investidor ganha o que o diferencial subir acima do valor travado na operação. A alta de preços no contrato de maio melhorou um pouco as cotações dos seguros de preço mínimo e com esse contrato cotado a R$142,00/@ é possível comprar seguro de preço mínimo de nível R$140,00/@ por R$1,00/@, ou então preço mínimo de R$139,00 por R$0,80/@. O mercado físico de boi gordo ficou estável nessa semana e aparentemente a pressão baixista que a indústria tentou impor não foi suficiente para conseguir abaixar os preços. FIGURA 1. Boi gordo com liquidação financeira e mercado futuro, maio de Fonte: Bloomberg TABELA 2. Mercado futuro do boi gordo na BVMF - R$/@, à vista. MERCADO FUTURO INDICADOR* fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ESALQ US$ 08/03/17 143,30 142,61 141,50 142,42 143,25 144,11 144,62 45,75 07/02/17 143,11 142,37 141,26 142,00 142,67 143,32 144,76 46,47 06/02/17 143,01 142,38 141,27 142,01 142,68 143,33 144,80 46,34 03/02/17 143,18 142,40 141,29 142,15 142,93 143,71 144,97 46,54 02/02/17 143,19 142,45 141,34 142,27 143,10 143,95 144,64 45,96 * Índice ESALQ Scot Consultoria 16

17 ECONOMIA PIB AGROPECUÁRIO RECUA EM 2016 DEVIDO A QUESTÕES CLIMÁTICAS COM EXPECTATIVA DE RÁPIDA RECUPERAÇÃO EM 2017 Retração do PIB do setor agropecuário é o maior em vinte e um anos, principalmente por conta do clima e baixo rendimento em alguns setores de forte potencial. O PIB do setor agropecuário apresentou em 2016 a pior retração desde 1996, ocasionado por problemas climáticos e atividade mais baixa na pecuária. Na variação acumulada em quatro trimestres, observamos queda no PIB agropecuário de -6,6% e na comparação com o quarto trimestre do ano anterior de 5,0%. As três principais culturas em área plantada no Brasil, milho, soja e cana-de-açúcar apresentaram retração de -25,7%, -2,7% e -1,8%, respectivamente. Dentre as que favoreceram positivamente se destaca crescimento de 22,0% no trigo, 15,5% no café e 2,8% na mandioca. O bom resultado do trigo e outras culturas de inverno, como o triticale e a aveia foram fatores positivos, na comparação com o terceiro trimestre de 2016, alta de 1,0% no PIB agropecuário. FIGURA 1. PIB agropecuário: variação acumulada em quatro trimestres (%) 0,8 0,6 8,5 8,4 6,4 5,6 4,7 4,2 2,1 3,0 4,0 3,6 2,8 2,9-0,1-3,1-1,2-4,1-5,6-6, I 2012.II 2012.III 2012.IV 2013.I 2013.II 2013.III 2013.IV 2014.I 2014.II 2014.III 2014.IV 2015.I 2015.II 2015.III 2015.IV 2016.I 2016.II 2016.III 2016.IV Fonte: IBGE / Elaboração: Parallaxis Como comentado no parágrafo anterior, o principal fator que levou a queda no PIB agrícola foram as intempéries climáticas devido ao fenômeno El Niño durante a safra de 2015/16, ocasionando excesso de chuvas na região sul do país e uma escassez nas regiões norte e nordeste. Por ser um problema de cunho climático, ou seja, exógeno à produção, avaliamos que o PIB agrícola poderá apresentar uma recuperação rápida, diferente de outros setores da economia. Scot Consultoria 17

18 ECONOMIA Como podemos observar, a área plantada de soja está estimada pelo LSPA para aumentar em 1,4% durante a safra 2016/17 em comparação com a safra anterior, e com clima mais ameno, a cultura poderá apresentar crescimento na produtividade de 9,7%, resultando num ganho na produção de 11,8%. Além da soja, o milho também poderá ser um fator positivo para o PIB agrícola em 2017, com expectativa de crescimento na área plantada de 6% na primeira safra e 2,1% na segunda, com projeção de aumentar a produção em 22% na safra de verão e 49,5% na safra de inverno. A cana de açúcar, contudo, ainda deve se manter como fator negativo no PIB agrícola em 2017, com expectativa de queda tanto na área plantada quanto na produtividade. O PIB pecuário, por outro lado, deverá apresentar recuperação mais lenta. Com o aumento no desemprego e queda na renda das famílias, a demanda por carnes está enfraquecida, resultando redução nos abates por parte dos frigoríficos. Dessa forma, diferente do setor agrícola, a crise econômica deve continuar afetando o setor de forma mais intensa em 2017, sendo este fator limitante para o crescimento do PIB agropecuário no ano. Outro fator que poderá trazer impacto negativo para o PIB agropecuário é a valorização do BRL em comparação com o USD. Com o BRL mais valorizado o Brasil apresenta queda na competitividade em comparação com outros países, podendo reduzir nossas exportações e, consequentemente impactar negativamente os preços dos produtos. Com relação ao crédito, avaliamos que este não tende a ser um grande empecilho para safra 2017/18. Dessa forma, estimamos que o PIB agropecuário poderá voltar a se recuperar logo no primeiro trimestre do ano, favorecido principalmente pela boa colheita da soja e do milho primeira safra. Segundo nossas projeções, o PIB agropecuário tende a apresentar um crescimento de 2,7% em comparação com primeiro trimestre de 2016 e nesse ano com crescimento total de 3,8%. FIGURA 2. Produção: Variação por cultura x2016 (%) -25,7% -14,0% -17,0%-16,8% Fonte: IBGE / Elaboração: Parallaxis -4,6% -2,7% -1,8% 2,8% 22,0% 15,5% Scot Consultoria 18

19 INSUMOS TABELA 1. Preços dos alimentos proteicos. CONCENTRADOS PROTEICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ALGODÃO 28 SP 800,83 0,80 92,0 870,47 28, ,83 52, ,98 FARELO DE ALGODÃO 38 SP 1.011,13 1,01 92, ,05 38, ,23 65, ,84 FARELO DE ALGODÃO 28 MG 821,78 0,82 92,0 893,24 28, ,14 52, ,77 FARELO DE ALGODÃO 38 MG 982,54 0,98 92, ,98 38, ,47 65, ,04 FARELO DE ALGODÃO 28 GO 721,67 0,72 92,0 784,43 28, ,53 52, ,51 FARELO DE ALGODÃO 38 GO 855,41 0,86 92,0 929,80 38, ,83 65, ,45 FARELO DE SOJA SP 1.198,91 1,20 89, ,09 46, ,45 80, ,86 FARELO DE SOJA MG 1.100,39 1,10 89, ,40 46, ,82 80, ,50 FARELO DE SOJA MT 1.156,49 1,16 89, ,43 46, ,85 80, ,29 FARELO DE SOJA MS 1.061,54 1,06 89, ,75 46, ,93 80, ,93 FARELO DE SOJA GO 1.081,88 1,08 89, ,59 46, ,59 80, ,49 FARELO DE SOJA PR 1.102,98 1,10 89, ,31 46, ,15 80, ,13 FARELO DE SOJA RO 1.020,00 1,02 90, ,33 46, ,77 80, ,67 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 19

20 INSUMOS TABELA 2. Preços dos alimentos energéticos. CONCENTRADOS ENERGÉTICOS R$/t R$/kg MS (%) MS (R$/t) PB (%) PB (R$/t) NDT (%) NDT (R$/t) FARELO DE ARROZ SP 715,00 0,72 91,0 785,71 13, ,96 60, ,52 FARELO DE ARROZ MG 950,00 0,95 91, ,96 13, ,43 60, ,93 MILHO GRÃO SP 583,33 0,58 88,0 662,88 9, ,69 85,0 779,85 MILHO GRÃO MG 516,67 0,52 88,0 587,13 9, ,17 85,0 690,74 MILHO GRÃO MT 350,00 0,35 88,0 397,73 9, ,64 85,0 467,91 MILHO GRÃO GO 466,67 0,47 88,0 530,31 9, ,22 85,0 623,89 FARELO DE TRIGO SP 683,72 0,68 89,0 768,22 14, ,31 74, ,14 FARELO DE TRIGO GO 550,00 0,55 89,0 617,98 15, ,39 74,0 835,10 MELAÇO IN NATURA 1.500,00 1,50 75, ,00 4, ,00 72, ,78 MELAÇO em pó 1.639,00 1,64 95, ,26 2, ,16 80, ,58 POLPA CÍTRICA PELETIZADA 700,00 0,70 91,0 769,23 6, ,06 82,0 938,09 Fonte: Scot Consultoria Scot Consultoria 20

21 ENTREVISTA TERESA VENDRAMINI é socióloga pela Universidade de São Paulo (USP), membro do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e diretora executiva da Sociedade Rural Brasileira (SRB). ENTREVISTA COM TERESA VENDRAMINI (TEKA), DIRETORA EXECUTIVA DA SRB Sou a primeira mulher em 98 anos a fazer parte da Sociedade Rural Brasileira. A Scot Consultoria vê a crescente participação das mulheres em todas as atividades do ramo agropecuário, sejam elas como herdeiras, gerentes ou técnicas. Elas estão liderando e conquistando um espaço cada vez maior em meio a um universo predominantemente masculino. Como homenagem ao Dia Internacional da Mulher (dia 8 de março), entrevistamos Teresa Cristina Vendramini, também conhecida como Teka, que é inspiração para todas as mulheres envolvidas no agronegócio. Teka Vendramini é paulista, natural de Adamantina, graduada em Sociologia pela Universidade de São Paulo (USP). Administra propriedades da família no interior de São Paulo e em Mato Grosso do Sul. Além disso, é membro do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e recentemente assumiu a diretoria executiva da Sociedade Rural Brasileira (SRB). CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA: SCOT CONSULTORIA: Qual a sua ligação com o meio rural? Conta pra gente um pouco da sua história com o setor. TEKA: A minha família está no agronegócio há 80 anos, só tivemos essa atividade durante todo esse tempo. Eu sou a terceira geração depois de meu pai e meu avô, junto com meus irmãos e primos. A minha história é a história de todas as mulheres no agro, não é diferente de nenhuma, dentro do meu nicho, que é a mulher produtora rural, que é herdeira na fazenda. Nossas histórias são muito parecidas, só mudam os locais. Há oito anos eu herdei uma fazenda que era Scot Consultoria 21

22 ENTREVISTA TERESA VENDRAMINI é socióloga pela Universidade de São Paulo (USP), membro do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e diretora executiva da Sociedade Rural Brasileira (SRB). totalmente arrendada para cana-de-açúcar, era uma fazenda pequena e a usina responsável veio a falência na época. Então eu tive que encarar esse novo desafio, cuidar dessa propriedade do zero e torná-la rentável. Tive que reformar tudo, desde cerca até a genética do rebanho. Hoje faço cruzamento industrial trabalhando com as raças Angus e Tabapuã. Faço ciclo completo de Angus, e também faço terminação de garrotes em semi-confinamento. Levei um tempo para iniciar a produção de Angus, pois precisei estabilizar meu rebanho zebuíno para expressar melhor o potencial genético. Na época, eu não entendia nada de agropecuária, então, busquei conhecimento através de cursos, workshops e fui me aperfeiçoando, aprendendo. SCOT CONSULTORIA: Como você conseguiu superar todas as dificuldades que encontrou Teka? TEKA: Eu busquei o Núcleo Feminino do Agronegócio, pedindo ajuda. O NFA é um grupo composto por mulheres envolvidas no agronegócio com o objetivo de compartilhar informações, trocar experiências, aprender novas técnicas e tecnologias e principalmente, saber se estão no caminho certo. Após cinco anos como membro do grupo, fui eleita presidente. No entanto, além do Núcleo, eu tenho muito contato com as mulheres. Eu gosto muito de conversar com elas, eu ouço, eu aprendo, é uma via de mão dupla, nós oferecemos e nós recebemos. Hoje o grupo conta com uma nova presidência, mas ainda continuo sendo membro. A cada grupo que conheço me emociono com as histórias de cada mulher que faz parte do agronegócio brasileiro. SCOT CONSULTORIA: Atualmente, qual a sua ligação com o meio rural? TEKA: Em dezembro fui convidada para fazer parte da Sociedade Rural Brasileira, sou a primeira mulher a fazer parte da comissão, em 98 anos, por isso aceitei sem nem pensar. Na primeira reunião me ofereceram um comitê de pecuária Brasil, serei responsável pela estruturação desse comitê. A ideia desse comitê é fazer contato com todos os grupos e associações de pecuária do país e realizar um levantamento a fim de descobrir os desafios e dificuldades mais encontradas na pecuária. O meio rural é extremamente político, assim como o envolvimento da Sociedade Rural Brasileira. Com esse diferencial, conseguiremos realizar as mudanças que desejamos com menos dificuldades. SCOT CONSULTORIA: A agropecuária é um universo historicamente masculino. Como as mulheres lidam com isso? TEKA: Essa é a pergunta que mais me fazem. É óbvio que o machismo existe, mas em minha opinião, o pior tipo é aquele que é praticado dentro de casa. O machismo vindo da própria família desestimula a gente. Outro machismo que me incomoda muito também é aquele propagado entre mulheres. É uma competição que não deveria existir, pois deveríamos nos fortalecer juntas. O machismo dos homens deve ser combatido, pois a mulher é novidade. Eu tenho a opinião que nós devemos assumir um andar silencioso até atingir nossas metas e nosso lugar. Quando fazemos um trabalho bem feito, os homens olham e querem ajudar, e isso acaba se tornando um trabalho mútuo. SCOT CONSULTORIA: Você acha que cada vez mais as mulheres estão se inserindo ou escapando do agronegócio? TEKA: Eu acho que as mulheres já estão no agro há muito tempo. Eu tenho certeza porque eu estou vivendo isso, mas as mulheres ainda demonstram um pouco de timidez. O importante é que os trabalhos que são feitos por mulheres sejam divulgados, para que elas não se sintam sozinhas. Dessa maneira, vão se sentir amparadas, mais fortes e confiantes para mostrar suas caras e seus trabalhos no mercado. Eu acho que hoje, como o Brasil é um país com a economia essencialmente O GRANDE DESAFIO DAS MULHERES É TER CORAGEM PARA VIVER O AGRO E ENCARAR O SETOR NAS DIVERSAS ÁREAS. Scot Consultoria 22

23 ENTREVISTA TERESA VENDRAMINI é socióloga pela Universidade de São Paulo (USP), membro do Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA) e diretora executiva da Sociedade Rural Brasileira (SRB). ligada ao agronegócio, quem faz parte, tem orgulho em trabalhar com isso e representar esse valor. SCOT CONSULTORIA: Qual o perfil das mulheres que trabalham no agronegócio? Quem são essas mulheres? Onde elas estão no mercado? TEKA: Eu vejo alguns outros núcleos de mulheres no mercado agro, não dá para generalizar. As mulheres do estado de São Paulo e Mato Grosso, por exemplo, são as grandes produtoras, grandes proprietárias rurais que sabem lidar com as adversidades, sabem ultrapassar o machismo e se destacar no mercado. Existem também as mulheres que já são técnicas, que tem segurança do seu discurso e do seu conhecimento. Existem as mulheres que estão se inserindo no agronegócio porque são herdeiras, algumas inclusive de forma abrupta, devido ao falecimento de familiares da geração anterior. Essas mulheres estão pedalando devagar, estão tentando aprender mais sobre QUANDO FAZEMOS UM TRABALHO BEM FEITO, OS HOMENS OLHAM E QUEREM AJUDAR, E ISSO ACABA SE TORNANDO UM TRABALHO MÚTUO. esse setor, são mulheres com histórias parecidas com a minha. E eu vejo também mulheres recém-formadas saindo da faculdade, que querem se inserir no agro e querem participar assiduamente desse setor, com muita garra e força de vontade para enfrentar todos os desafios que uma mulher enfrenta. Ter referências femininas na mídia faz com que todas essas mulheres se estimulem e continuem batalhando para conquistar seu espaço nesse setor. Nós temos que mostrar possibilidade para essas mulheres, elas têm que perceber que podemos estar juntas, podemos estar unidas, podemos trocar experiências, trocar vivências, crescer pessoalmente e profissionalmente juntas. Não estamos sozinhas. Minha missão aqui é mostrar que é possível. SCOT CONSULTORIA: Para encerrar, quais são os desafios da mulher no agronegócio daqui para frente? Quais são os pontos mais importantes a serem destacados? TEKA: Eu acho que uma premissa muito importante, não só para as mulheres, mas para todo mundo, é o aprendizado constante, é o conhecimento, é o querer se reciclar. Eu acho que o desafio é sempre ter vontade de aprender, ter anseio por informação. Quando você está aprendendo você é jovem eternamente. Em relação às mulheres eu percebi que o Brasil está repleto de núcleos, associação e grupos destinados às mulheres e o grande desafio delas é se manterem unidas. Realizar um trabalho conjunto e ter cuidado para não segregar. Juntas somos mais fortes. O nosso desafio também é ter coragem para viver o agro, coragem para encarar esse setor seja em qual área for. Scot Consultoria 23

24 RELAÇÃO DE TROCA COM INSUMOS RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br FIGURA 1. SÉRIE HISTÓRICA Preços médios do farelo de algodão 28 em São Paulo, em R$ por tonelada, sem o frete. QUEDA NOS PREÇOS DO FARELO DE ALGODÃO Cotações acompanharam os recuos nos preços do farelo de soja , , , ,00 950,00 900,00 850,00 800,00 750,00 700,00 826,50 mar/16 768,33 751,33 abr/16 mai/ ,67 MÉDIA = R$ 892,29/TONELADA DE 1078,57 FARELO DE ALGODÃO ,57 989,67 963,00 884,67 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 813,33 804,17 804,17 800,83 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 No embalo do farelo de soja, os preços do farelo de algodão estão em queda desde junho no país. Veja a figura 1. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em março a tonelada do alimento com 28% de proteína bruta ficou cotada, em média, em R$800,83, sem o frete, em São Paulo. O menor valor encontrado foi R$675,00 por tonelada, nas mesmas condições. A cotação recuou 0,4% em relação à média de fevereiro. Na comparação com março de 2016, o farelo de algodão está custando 3,1%. Considerando a praça de São Paulo, atualmente são necessárias 5,43 arrobas de boi gordo para a compra de uma tonelada de farelo de algodão. A queda no preço da arroba do boi gordo foi maior que o recuo verificado para o farelo, o que prejudicou a relação de troca para o pecuarista em março. Frente a fevereiro deste ano, são necessárias 0,7% mais arrobas de boi gordo para a compra da mesma quantidade de farelo de algodão. Em relação a março do ano passado, o poder de compra do pecuarista diminuiu 2,6% (figura 2). Em curto e médio prazos, o avanço da colheita da soja e o aumento do esmagamento no Brasil devem manter o viés de baixa sobre os preços do farelo de soja e, consequentemente, do farelo de algodão. De qualquer maneira, a demanda mundial, o clima e o câmbio merecem atenção e acompanhamento, já que podem pontualmente influenciar as cotações no mercado brasileiro. FIGURA 2. RELAÇÃO DE TROCA Arrobas de boi gordo por tonelada de farelo de algodão 28 em São Paulo. 7,50 7,00 6,50 6,00 5,50 5,00 4,50 5,29 mar/16 4,89 4,84 abr/16 mai/16 6,97 6,85 6,57 jun/16 jul/16 ago/16 6,49 set/16 6,27 out/16 MÉDIA = 5,81 ARROBAS DE BOI GORDO POR TONELADA DE FARELO DE ALGODÃO 28 5,82 nov/16 5,37 dez/16 5,31 5,39 5,43 jan/17 fev/17 mar/17 Scot Consultoria 24

25 ANAIS DOS Este livro apresenta com objetividade um resumo dos assuntos abordados nos seguintes Encontros: Os temas giram em torno de adubação e manejo de pastagens, mercado do boi gordo e reposição, índices zootécnicos da cria, nutrição, gestão, controle de custos, conjuntura política e econômica da pecuária brasileira de corte e leite. GARANTA JÁ O SEU! LIGUE OU ACESSE LOJA.SCOTCONSULTORIA.COM.BR Scot Consultoria 25

26 AGRICULTURA RAFAEL RIBEIRO DE LIMA FILHO é zootecnista, mestrando em administração pela UNESP de Jaboticabal e consultor da Scot Consultoria. rafael@scotconsultoria.com.br ÁREA RECORDE DE SOJA NOS ESTADOS UNIDOS EM 2017/2018 Estão previstos 35,61 milhões de hectares com a cultura. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou no final de fevereiro as primeiras estimativas para a safra norteamericana 2017/2018. A soja deverá ocupar 35,61 milhões de hectares na temporada que se inicia. Se confirmada, a área será recorde. A expectativa de aumento da área de soja nos Estados Unidos e, provavelmente, uma maior produção (se o clima colaborar) são fatores de baixa para os preços da soja grão. O mercado reagiu com queda nas cotações no mercado internacional, após a divulgação dos dados do USDA. Na bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros de soja estão cotados entre US$10,00 e US$10,40 por bushel 1 (8/3). O USDA projeta um preço médio de US$9,60 por bushel na temporada 2017/2018, ou seja, queda em relação aos preços vigentes. No caso do milho, estão previstos 36,92 milhões de hectares semeados este ano nos Estados Unidos, uma redução de 4,3% em relação a 2016/2017. A recomposição dos estoques mundiais, devido ao aumento da produção nos principais países produtores em 2016/2017, gerou quedas nos preços do cereal o que deve diminuir a intenção de plantio da cultura em 2017/2018. O preço médio para este ano está estimado em US$3,50/bushel 2 de milho. Apesar da previsão de uma menor área, os estoques elevados deverão manter os preços próximos dos patamares atuais, com possibilidade de quedas. Na bolsa de Chicago (CBOT), os contratos futuros de milho estão cotados entre US$3,60 e US$3,90 por bushel (8/3) *¹ Bushel de soja: 27,2155 kg *² Bushel de milho: 25,40 kg TABELA 1. Cotações de milho e soja, sem o frete. R$ / saca disponível RS PR SP MT MS GO BA R$ / saca disponível SC RS PR MT MS SP GO MG Soja (60kg) Passo Fundo Oeste Orlândia Rondonópolis Dourados Rio Verde Luís E. Magalhães Milho (60kg) Chapecó Erechim Maringá Cascavel Rondonópolis Dourados Mogiana Rio Verde Uberlândia 08/03/17 68,00 66,00 65,00 62,50 59,00 63,00 64,00 07/03/17 67,00 65,50 65,00 62,00 59,00 62,00 63,00 06/03/17 68,00 66,00 65,00 62,00 60,00 63,00 64,30 03/03/17 68,00 65,00 65,00 62,00 59,00 63,00 65,00 08/03/17 28,00 26,00 29,00 28,00 24,00 25,50 34,50 28,00 31,00 07/03/17 28,00 26,00 29,00 28,00 24,00 26,00 34,80 28,00 31,00 06/03/17 28,00 27,00 29,00 28,00 24,00 25,00 34,80 28,00 31,00 03/03/17 28,00 26,00 28,00 28,00 24,00 25,00 34,80 28,00 31,00 Scot Consultoria 26

27 ESTATÍSTICA DA PECUÁRIA CAMPO GRANDE - MS De maneira geral, o cenário é de baixa oferta de animais terminados na região o que limita as tentativas de pagamentos abaixo da referência, mesmo diante do lento escoamento da carne bovina. Os negócios acontecem de forma gradativa já que os frigoríficos pretendem manter os estoques enxutos. Na região, as escalas de abate giram em torno de quatro dias. A arroba do macho terminado está cotada em R$133,00, à vista, estabilidade frente à semana anterior. Para a vaca gorda o cenário é de queda devido a maior oferta de fêmeas terminadas frente ao macho. A referência para a vaca gorda está em R$122,00/@, nas mesmas condições. Em sete dias, a queda foi de 0,8%. FIGURA 1. Preços mensais do boi gordo, em R$/@, a prazo, valores nominais, em Campo Grande - MS. 147,00 145,00 143,00 141,00 139,00 137,00 135,00 133,00 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 mínimo média máximo dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 FIGURA 2. Preço da vaca gorda, em R$/@, a prazo. Alagoas SC Oeste RS Pelotas RS Oeste PR Noroeste SP Araçatuba SP Barretos BA Sul BA Oeste MG Triângulo RJ ES MG BH MS Três Lagoas MG Sul MG Norte MT Cuiabá MS Dourados MT Sudoeste MS C. Grande MT Sudeste MT Norte RO Sudeste Acre PA Paragominas GO Reg. Sul GO Goiânia TO Norte PA Redenção PA Marabá MA Oeste TO Sul 111,0 116,0 121,0 126,0 131,0 ISABELLA CAMARGO é zootecnista e analista da Scot Consultoria ic@scotconsultoria.com.br 136,0 141,0 146,0 151,0 156,0 TABELA 1. Cotação do boi gordo em Campo Grande - MS, em R$/@, a prazo. Cotação mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 Mínimo 132,00 133,00 128,00 128,00 127,00 126,00 125,00 132,00 130,00 126,00 123,00 123,00 125,00 Média 141,27 142,43 140,32 142,32 142,02 141,39 144,33 145,75 141,95 138,81 138,81 136,82 135,00 Máximo 143,00 143,00 142,00 143,00 143,00 143,00 146,00 147,00 144,00 141,00 141,00 137,00 135,00 Média do período = 140,86 Scot Consultoria 27

28 FIQUE SABENDO Por Felippe Reis EM FEVEREIRO, A EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE SOJA AUMENTOU 72,3%, NA COMPARAÇÃO ANUAL Por Felippe Reis EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DE MILHO CAIU EM FEVEREIRO Foto: aprosojago.com.br Foto: Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em fevereiro deste ano o Brasil embarcou 3,51 milhões de toneladas de soja grão, um aumento de 72,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na média diária, o Brasil embarcou 195,0 mil toneladas. Mesmo com a queda do dólar em relação ao real e o avanço da colheita e o aumento da disponibilidade do grão no Brasil, associado à alta demanda mundial, permitiu esses resultados. Para curto e médio prazos, a expectativa é de aumento do volume embarcado. Em fevereiro último, o Brasil exportou 487,4 mil toneladas de milho, uma média diária de 27,1 mil toneladas, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Na comparação com fevereiro do ano passado, houve retração de 90,9% no volume embarcado diariamente. Mesmo com o avanço da colheita, a desvalorização do dólar frente ao real colaborou com este cenário de menor exportação. A boa produção na safra 2016/2017 e, consequentemente, a recuperação dos estoques internos deve colaborar com a pressão de baixa sobre os preços do milho. Scot Consultoria 28

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