COACHING: DO CONCEITO E DA EXPERIMENTAÇÃO: TRÊS EXPERIÊNCIAS. TRÊS EVIDÊNCIAS.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "COACHING: DO CONCEITO E DA EXPERIMENTAÇÃO: TRÊS EXPERIÊNCIAS. TRÊS EVIDÊNCIAS."

Transcrição

1 COACHING: DO CONCEITO E DA EXPERIMENTAÇÃO: TRÊS EXPERIÊNCIAS. TRÊS EVIDÊNCIAS. Gilberto Braga Pereira (NÚCLEO RH. gilberto@nucleorh.com.br) e Virgínia Nogueira Vieira (NÚCLEO RH. virginia@nucleorh.com.br) Resumo Discutir o conceito baseado em autores e relatar três experiências de coaching em organizações empresariais, constitui o propósito essencial deste trabalho. Os dados empíricos associados à reunião de material bibliográfico permitiram averiguar o quanto de factível e possível tem se tornado a transposição para a prática dos construtos evidenciados na literatura científica que trata do tema. A pesquisa qualitativa, de campo, envolveu a análise de multicasos e possui um cunho exploratório e descritivo. O universo foi formado por profissionais dos níveis estratégico, de coordenação e de trainees para tais posições. A coleta e apuração de dados ativeram-se à observação direta, estudo de documentos institucionais e de registros feitos durante a realização das reuniões de coaching, cuidando de se aplicar a análise de conteúdo a eles. Os resultados asseveram que a novidade ainda requer amadurecimento conceitual e melhor enquadramento, porém tem se difundido como uma alternativa para configurar e disseminar um modelo de relação de autoridade compatível com abordagens flexíveis de administração e de autogestão. Contudo, a sua destinação atinge grande abrangência e o método só pode estar ligado à estratégia do negócio e não como uma ação isolada, sob pena de fracassar. Os modelos de coaching encontrados são coerentes com o que se preconiza conceitualmente, ainda que haja compatibilidades e distinções relevantes entre eles. 1 Introdução O tema coaching é novo no vocabulário corrente sobre liderança e comportamento organizacional e, portanto, o material trabalhado a partir deste artigo não tem a pretensão de esgotar toda a discussão necessária acerca do conceito e da descrição de seu processo. O que se espera é construir um referencial consistente que possa sustentar a ação ou sua prática, além de fomentar novas pesquisas empíricas. No Brasil, as primeiras iniciativas que tratam do coaching, quer na literatura especializada ou implantação de processos organizacionais, datam de final da década de 1990 ou início do século atual. Pode-se afirmar com segurança que pouco se ouvia, até então, acerca de programas formais, tanto no meio acadêmico quanto nas organizações empresariais. Sabe-se, entretanto, que algumas iniciativas que são aplicadas às situações de desenvolvimento de pessoas podem se enquadrar, eventualmente, no que poderia se caracterizar como o coaching. A reunião do caráter novo com a falta de unidade quanto ao que pode ser definido ou caracterizado como pertinente ao processo, consequentemente, contribui para uma banalização do tema, como para uma confusão entre profissionais que supostamente o praticam. A banalização, também, parece decorrer de oportunismo de alguns e/ou desconhecimento de outros. Tudo oportunamente passa a ser vendido como coaching, tratando-se o processo como mais um modismo gerencial sem consistência e que será esquecido facilmente. O desconhecimento, por seu turno, parece originar-se da falta de programas ou cursos de formação sérios que possam suprir esta lacuna ou mesmo, como dito, devido à falta de pesquisa acadêmica e publicação que focam o tema. (PEREIRA & VIEIRA, 2006). Este trabalho, portanto, constitui uma tentativa de buscar fundamento, ordenar proposições, discutir diferentes abordagens e buscar elementos de ligação entre o que já se teorizou a respeito e, também, o que tem sido feito sob a denominação do tema central. 1

2 O referencial teórico foi construído seguindo-se uma roteirização que contempla em sua primeira seção o contexto no qual o processo atinge representatividade e passa a fazer parte perigosamente do vocabulário corrente, denotando uma abrangência de ações e pressupostos que além de poder levar a um desgaste do tema, acirra confusões e conflitos acerca do que é e do que não é coaching. Para dirimir dúvidas e explicitar visões tem-se a seção Do conceito de coaching e outras idéias transversais, que incorpora as subseções O que dizem e o que não dizem os autores e O que é e o que não é coaching. Nessa última procede-se a uma análise comparativa buscando-se distinções importantes entre o coaching e: psicoterapia, aconselhamento, treinamento, mentoring, counseling, etc. Fechando o referencial teórico, tem-se a seção Da descrição de modelos e de seus fundamentos que tem como tarefa explicitar o que está presente na bibliografia como estruturas propostas de implementação do coaching e o que as fundamentam. O trabalho de campo implicou no envolvimento de três organizações empresariais em momentos distintos, mas em todas elas coincidentes com uma das de concepção, implantação, implementação do programa e avaliações de seus impactos. A pesquisa empírica associada à reunião de material bibliográfico permitiu averiguar o quanto de factível e possível tem se tornado a transposição para a prática corrente dos construtos evidenciados na literatura científica que trata do tema. 2 Dos objetivos e das justificativas Discutir o conceito baseado em autores e relatar três experiências de coaching em organizações empresariais, uma brasileira e duas multinacionais, constitui o propósito essencial deste trabalho. Tal propósito se justifica na medida em que se assiste, na atualidade, à emergência de saberes, práticas e a re-significação de funções e finalidades para a gestão de organizações. A mudança nos conceitos de liderança e no papel a ser representado por aqueles em posição de poder esbarra em propostas que ensejam o enpowerment, a auto-gestão e a flexibilização das condutas. O papel e a função gerencial têm sido alvos de preocupação tanto de teóricos e pesquisadores do comportamento organizacional, quanto de empresários e consultores em gestão. Aliás, ampliam-se as expectativas acerca da extensão da ação do gestor, responsabilizando-o por cuidar da operacionalidade da área sob sua competência, ocupar-se da dimensão estratégica, como ainda a incumbência de capacitar e desenvolver sua equipe. Na literatura especializada preconiza-se que muitos são os resultados positivos advindos do coaching. Assim, correlacionar as evidências conceituais com a prática empírica parece ser uma forma de se analisar a transposição e compreensão do fenômeno implicado e responder a pergunta: O que dizem os autores sobre o conceito de coaching e quais as evidências empíricas de compatibilidades ou disfunções presentes na aplicação do mesmo? Para tanto, o percurso adotado contempla: análise e correlação de conceitos identificados entre os diversos autores sobre o tema central; discussão das distinções estabelecidas entre os teóricos, relativas a outras práticas similares de relação de ajuda e seus respectivos conceitos e contextos; identificação e descrição contextual dos modelos de coaching presentes em cada uma das três organizações pesquisadas; e, por fim, distinguir evidências que corroborem compatibilidades ou disfunções com a teoria evidenciada. 3 Do referencial teórico 3.1 Do contexto: liderança e desempenho de papéis Convive-se na modernidade com rompimentos e desmoronamentos das fronteiras espaciais, sóciogeográficas e temporais, imprimindo mudanças incomensuráveis aos sujeitos em todas as dimensões, incluindo a dimensão do trabalho. Para os gestores de organização estas mudanças configuram-se como desafios hercúleos ou oportunidades de autodesenvolimento. É, certamente, neste novo lugar que se espera que eles sejam capazes de fazer algo novo e de novas formas, com 2

3 menos recursos e cada vez contando com equipes mais enxutas. Um imperativo que marca tal contexto é que trabalhar com é não apenas exigência, mas condição para se levar a termo as novas demandas do mundo e das organizações modernos. É nesta realidade que liderança e desempenho de papéis não raro, tem sido objeto de estudos e proposições de autores (PEREIRA & NOGUEIRA, 2006). Os líderes mais e mais têm sido convidados a se apropriarem da multifuncionalidade como prerrogativa de sucesso e cumprimento de seu papel estratégico, funcional e operacionalmente. Mesmo porque, em todas as sociedades e instituições os sujeitos são convidados a assumir papéis e responsabilidades. E na organização não seria de outro modo. O caráter gregário e a tendência a se organizar socialmente parece ser condição não só de sobrevivência, como de realização plena. Para Eisenstadt (1976, p. 8) o fenômeno decorre de atitudes que podem ser subdivididas em três categorias principais: a capacidade de obedecer a pessoas investidas de autoridade; a capacidade de cooperar com seus iguais; e a pré-disposição em aceitar responsabilidade e assumir autoridade em relação a outras pessoas. Através dessa representação de papéis, criam-se padrões gerais capazes de dar sustentação à aceitação e ao exercício da autoridade, bem como padrões cooperativos adquiridos mediante a interação entre os indivíduos. A este respeito Sennett (2001) enumera quatro formas sociais de vínculos, a saber: a autoridade, a fraternidade, os rituais e a solidão, definindo-os como emoções sociais e importante caminho para se compreender os compromissos estabelecidos entre os membros de um determinado grupo social ou de grandes conglomerados modernos. Para ele, as predisposições descritas por Eisenstadt (1976) são precondições para a existência social e têm conseqüências políticas relevantes. Ao aprofundar acerca do vínculo de autoridade, o que interessa sobremaneira ao propósito deste trabalho, o autor lembra que etimologicamente a raiz de autoridade é autor, o que sugere a implicação com algo produtivo. Contudo, a palavra autoritário é freqüentemente usada para descrever pessoas ou sistemas repressivos. Assim, ainda que todos saibam intuitivamente o que é autoridade, a idéia em si não é muito fácil de ser traduzida em um conceito restrito. Uma imagem passível de associação é o autocontrole e o controle sobre o que está fora. Também é factível uma correlação com força e capacidade de inspirar medo. Em relação à força, o seu equivalente político é poder. Sennett (2001) conclui que, em sentido geral, a autoridade é uma tentativa [...] de dar sentido às condições de controle e influência, definindo imagens de força. [...] Na vida cotidiana, a autoridade não é uma coisa. É um processo interpretativo que busca para si mesmo a solidez [...]. Basicamente duas imagens acerca do exercício da autoridade são apresentadas por Sennett (2001). A primeira é o paternalismo. A segunda imagem diz respeito à autoridade autônoma. No paternalismo, a fusão pai-patrão em relação mútua modifica-se em seus significados originais, ampliando o sentido para além daquele encontrado nos termos em separado. Tanto pai como patrão são formas de controle, mas o primeiro empresta ao segundo um sentido de cuidado e proteção, sugerindo a fusão cuidado-poder. Há, portanto uma promessa de amparo, negando-se, porém o que há de essencial no cuidado, ou seja, seu propósito de tornar independente e forte aquele que o recebe e de dar-lhe consciência crítica. Assim, é relativamente simples estabelecer correlações entre o modelo paternalista e a concepção tradicional de gestão que tem lugar na Era Industrial, o que faz Sennett (2001). Por outro lado, a segunda imagem, autoridade autônoma, situa-se no extremo oposto ao da imagem de paternalismo na sociedade pós-industrial ou da Era do Conhecimento. No paternalismo, a autoridade é exercida pelo bem de outrem. A autoridade autônoma, por seu turno, não parte de qualquer intenção de cuidar. Em sua sutileza parte do princípio de que na vida social são possíveis a auto-suficiência e a inexistência de controle de uns sobre os outros. É nesta dimensão que se observam conflitos entre os autores acerca da concepção do coaching, visto que se assenta no modelo de autoridade autônoma, a qual defende a idéia de autodesenvolvimento, nos modelos flexíveis e de autogestão. Por um lado delega ao sujeito a responsabilidade por garantir sua empregabilidade e por outro, supostamente, abstém a organização do compromisso ou lhe confere um outro tipo de responsabilidade. 3

4 No tocante ao exercício da autoridade e do poder nas organizações empresariais, as teorias mais recentes sobre liderança atribuem relevância expressiva às variáveis ambientais contingenciais e contextuais do fenômeno. NANUS (2000), por exemplo, distingue quatro papéis para o líder: indicador de direções, agente de mudança, porta-voz e treinador (ou coach, que diz respeito à relação do líder com a equipe, baseada no empowerment e no seu desenvolvimento). Por sua vez, a concepção de Liderança Servidora proposta por Robert K. Greenleaf que explicita um modelo baseado no ser do líder e não no seu fazer e remete à imagem de liderança sem seguidores. Entender o ambiente como elemento importante na realidade organizacional pressupõe que cada sujeito, quer seja líder ou liderado, está exposto a diferentes e múltiplas contingências. Apropriar-se de papéis multidimensionais (gerente, líder e coach) passa a ser condição essencial para que se obtenha sucesso nas tarefas de representar pessoas, facilitar o processo de autodesenvolvimento de outros e promover eficácia. Gil (2001) e Nowack e Wimer (2002) utilizam-se dessa noção de coach para relatar o mesmo tipo de contexto ao qual Nanus (2000) e Jaworski (2000) se referem, descrevendo o procedimento de coaching como alternativa ao processo de capacitação e preparação de pessoas no mundo do trabalho. Sennett (1999), por outro lado, é muito crítico aos modelos flexíveis baseados em equipes e, particularmente, ao líder como treinador. Aliás, considera [...] líder a palavra mais esperta no moderno léxico administrativo; o líder está do nosso lado, em vez de ser nosso governante (ibidem, p. 132). 3.2 Do conceito de coaching e outras idéias transversais O que dizem e o que não dizem os autores Afinal o que é coaching? Responder a esta pergunta exige certo esforço, pois que há uma diversidade bastante grande entre as concepções atinentes ao que o constitui, como mencionado. Em outro momento (PEREIRA & VIEIRA, 2006), já se teve a oportunidade de discutir a origem e o conceito de coaching. Naquela ocasião, já se fez alusão ao fato de que falta unanimidade entre os autores, visto que para alguns configura uma abordagem ou modelo de capacitação e desenvolvimento; outros o descrevem como um papel ou função a ser desempenhada pelo gestor organizacional e nesse sentido coach passa a ser sinônimo de gestor; ou ainda é visto como uma ferramenta, um método de intervenção no processo de treinamento de pessoas. Uma quarta possibilidade encontrada é a que caracteriza o coaching como processo. Algumas outras concepções dizem respeito a quem pode e deve ser o coach, quer se considere as habilidades, aptidões e competências como precondição; ou ainda o caráter informal ou estruturado que o processo deve assumir; sem falar na variável temporal, que insere a discussão quanto à duração do processo. Em face disto, optou-se por designar coaching uma abordagem, pela abrangência que o verbete encerra, implicando em um processo estruturado que, por sua vez, traduz-se num conjunto de etapas e técnicas, monitoradas por profissional habilitado (que é o coach), cujo objetivo reside na capacitação e desenvolvimento integral das competências do coachee (pessoa ou pessoas que buscam o autodesenvolvimento). Além do que, é possível identificar-se pelo menos duas modalidades de coaching presentes na organização: o formal e o informal (CHAO et al,1992; CONTRERAS et al, 1997). Enfim, é a metodologia que troca uma cultura de poder sobre as pessoas por outra onde se desencadeia o poder dentro das pessoas. Ele propicia um veículo que conduz à ocorrência do aprendizado organizacional e à busca ativa dos interesses legítimos de todos os stakeholders por parte das pessoas em toda a empresa. (LLOYD, 2003). Donald Laird já em 1959 (apud PENTEADO, 1978) distinguia quatro níveis que configuram a essência do desempenho do papel de liderança. Mesmo que não se utilizasse do termo coach, incluía a educação como função do líder. Em sua visão existe a liderança coercitiva; a distributiva; a educativa e, a liderança baseada na inspiração. Penteado (1978) faz uma síntese interessante ao descrever os papéis comumente associados ao líder acrescendo outras à visões proposta por Laird 4

5 (1959), relacionando-os às qualidades que lhe servem de base: liderança coercitiva/poder; liderança distributiva/autoridade; liderança executiva/competência; liderança reformista/fé; liderança educativa/responsabilidade e liderança inspiradora/exemplo. É pouco provável que se encontre na atualidade quem discorde da responsabilidade de educador atribuída ao líder. Concebe-lo como tal é atribuir crédito ao Treinamento e Desenvolvimento de pessoas (T&D), além de resgatar a idéia de que aprendizagem é para a vida toda. Além do mais, eleva-se o ser do humano a possibilidades infinitas, características naturais de um vir a ser permanente, de um contínuo crescimento. É neste sentido que a educação continuada pode alcançar representatividade e que, também, se delimita precisamente o papel social e as responsabilidades organizacionais ante a capacitação e preparação de pessoas. Entender a liderança, por outro lado, como o exercício da inspiração, remonta à idéia prevalecente desde a antiguidade do mito do herói e suas façanhas ou, mesmo, decorrente dos grandes mestres e seus ensinamentos. (PEREIRA & VIEIRA, 2006). Considerando um posicionamento mais recente, mas que ainda se enquadra no entendimento do coach como um papel do líder e o coaching como um processo, tem-se Gil (2001, p.282). Para ele, a administração herda do esporte o conceito do treinador que se incumbe da tarefa de transformar atletas em campeões, embora nem sempre tenha sido ele próprio campeão ou mesmo um atleta. O termo é usado na empresa não necessariamente para designar um cargo, mas um papel profissional, faz questão de afirmar um pouco mais adiante. Comparando-o ao personal trainner, afiança que o coach trata-se de um profissional que se compromete a apoiar as pessoas, nas organizações, que visam alcançar um determinado resultado. E mais, o distingue como a ação ou o processo desenvolvido com seus clientes. O coach é visto como essencialmente o profissional do empowermemt, haja a vista que cabe a ele investir de poder o coachee para que este seja capaz de promover em si ou no ambiente as mudanças necessárias. Belasco (2000) o considera ser a principal abordagem de liderança do século XXI, assentado no fato de que o líder contemporâneo é desenvolvedor de pessoas e construtor de relacionamentos. Chiavenato (2002), por sua vez, enumera alguns exemplos de conceitos reconhecidamente diferentes entre si. No primeiro, configura uma relação estabelecida entre trainee-gerente sênior; no seguinte o foco recai em seu propósito, ou seja, ação que visa proporcionar uma direção objetiva e profissional para ampliar o desempenho, melhorar o que já possui ou adquirir o que precisa; outro conceito demarca a natureza e fluxo contínuos de instruções, comentários e sugestões na relação gerente-subordinado, tratandose de um método de desenvolvimento gerencial. O que é coincidente com o pensamento de outro autor que o concebe como método para treinar gerentes no cargo através de outros gerentes eficazes. Mais um conceito destaca que consiste em reuniões de definição e planejamento de objetivos e desenvolvimento profissional que ocorre entre gerente-subordinado. E, por fim, o conceito que acentua a relação de parceria colaborativa entre coach e aprendiz que favorece a descoberta, a definição de objetivos e a realização de resultados extraordinários. Todos os conceitos, é bom que se diga, referem-se exclusivamente ao ambiente corporativo. O Neill (2000), afiança que a essência do processo é ajudar líderes a resolver seus dilemas e as transformar o que aprenderam em resultados positivos para as organizações. Bem próximo desta visão está a de Shervington (2005) que explicita que o coaching vem a ser um processo para melhorar o desempenho comportamental de pessoas em esferas para além do âmbito esportivo e se aplica tanto à dimensão pessoal quanto profissional. Uma última proposição colhida, comparando-o ao mentoring, Bernhoeft (2001) o considera como um procedimento com foco ajustado ao treinamento objetivo para melhorar a performance atual, enquanto o primeiro envolve questões de vida e carreira. Essas perspectivas diversas dão lugar, no senso comum e na prática de consultoria, ao surgimento de expressões tais como personal coaching e executive ou business coaching, com a intenção de delimitar o processo voltado à clínica do relacionamento de ajuda e aquele outro enfoque que se restringe ao ambiente de uma corporação. 5

6 Sem desejar estender-se em demasia, acredita-se ter sido possível dar um panorama do que se tem dito sobre o que é coaching. Mesmo porque, o próximo item contribui para que se possa compreendê-lo melhor, a partir de sua análise comparativa a outras modalidades de relação de ajuda com as quais estabelece interface. Por uma questão de clareza no enquadramento, adota-se Lloyd (2003, p ) como a base conceitual para esse trabalho. Sua visão não se atém ao ensino, mas à aprendizagem, além de estender-se às dimensões poder, ética e responsabilidade da liderança. Ao dizer da aprendizagem, destaca que esta incorpora, como se sabe, um modelo contínuo de crescimento, além de implicar em ato voluntário e ativo, denotando uma reciprocidade e horizontalidade entre coachee-coach. Sua visão remete, ainda, à necessidade de adoção de modelos flexíveis de gestão. O coaching redefine o modo pelo qual visualizamos a responsabilidade, a liderança, o aprendizado e o nosso legítimo uso do poder num nível realmente fundamental. [...] não é neutro em relação ao poder. [...] estabelece uma complexa relação [...] baseada em abertura e mérito. [...] Ao aplicarmos métodos de coaching, facilitamos a maturação de um novo modelo organizacional; um modelo no qual a responsabilidade, a liderança e o aprendizado adquirem novos e empolgantes significados, e no qual o poder é sempre liberado a fim de possibilitar, nunca restringir. Considera-se prudente circunscrever o enfoque ao contexto organizacional, pelo menos é nele que o presente estudo tomou forma. O que se deseja com isto é evitar mal entendido e a banalização a que já se fez menção e para que se consiga estabelecer distinções entre esta e outras formas de se trabalhar com o desenvolvimento humano O que é e o que não é coaching? Não foram muitos os autores encontrados que tomam para si a tarefa de delimitar conceitualmente o que é e o que não é coaching. Em certa medida isto pode ser um sinalizador de que a novidade ainda requer amadurecimento conceitual e melhor enquadramento ou, simplesmente, porque a tarefa não constitui desafio fácil de ser levada a termo. As interfaces são diversas como será possível depreender das considerações abaixo. Adiante se fez a opção de abordar aquelas que alcançam maior relevância, que têm maior proximidade com o coaching, e portanto geram mais confusões, além das que melhor sintetizam as idéias dos autores pesquisados. Schein (2003) procura estabelecer uma diferenciação entre consultoria e coaching, configurando o segundo como um subconjunto da primeira. Consultoria atém-se ao sistema total do cliente, o qual se amplia para além da somatória dos projetos de coaching individual em que alguns ou mesmo todos os colaboradores da organização possam estar envolvidos. Entretanto, não se deve negligenciar a existência do que se denomina coaching corporativo, vinculando-o aos resultados organizacionais e não só aos segmentos de resultados específicos de cada processo individual em separado. Neste caso, o projeto de coaching faz parte de uma estratégia de negócio e não apenas um modelo de desenvolvimento de pessoas ou talentos. Mesmo porque, como destaca o próprio Schein (2003), se o CEO é o sujeito envolvido no atendimento, quaisquer mudanças em si ou no ambiente em decorrência de sua ação vai necessariamente repercutir no todo corporativo. Parece que Mocsányi (1997) comunga com esta visão quando ele sintetiza os papéis possíveis para o consultor estabelecendo-se um continuum entre o quanto é responsável pelo resultado da intervenção ou pelo desenvolvimento da autonomia do cliente: observador, assessor técnico, especialista (terceirizado), facilitador, professor, formador de multiplicadores, conselheiro, coach e parceiro. O que vai estabelecer a diferenciação, para Schein (2003), com o consultor, depende de: quem solicitou o coaching; quem está sendo aconselhado; o papel para o qual estão sendo aconselhados e o conteúdo ou teor do aconselhamento. Note-se que no caso, o autor se utilizada do termo aconselhamento para designar o atendimento característico do processo. 6

7 Na tradução da literatura estrangeira adota-se, comumente, a expressão aconselhamento de carreira como o equivalente de coaching, fato que faz gerar confusões. O termo counseling, por exemplo, foi incorporado pelas consultorias em outplacement ou recolocação de executivos e são nestes contextos que o aconselhamento de carreira toma representatividade e se distingue do coaching como abordagem de desenvolvimento integral. Não obstante se possa fazer esta ressalva, Schein (2003) traz uma contribuição importante ao contrapor a construção de uma relação de ajuda (ajudar a aprender) ao modo de instrução (ensinar) que comumente é mais prescritivo, denotando um requisito de maior sensibilidade à necessidade do cliente para o coach. Gil (2001, p ) também reconhece interfaces entre coaching e outros processos de relação de ajuda, contudo procura eleger algumas distinções. Recorre a Benton (2000) para argumentar a este propósito: não é um amigo, um conselheiro, um professor, um chefe, um mentor, um irmão, um terapeuta, nem um colega de profissão, embora num ou outro momento possa ser um pouco de cada uma dessas coisas. É alguém que instrui particularmente, visando preparar uma pessoa para um trabalho específico ou importante (BENTON, 2000 apud Gil, 2000 p. 283) Ao fazer a diferença entre coaching e Psicoterapia diz que o primeiro foca problemas de desempenho profissional; dirige-se ao futuro; é mais rápido e superficial; pergunta O que está faltando? ; visa a ação; não trabalha com patologias e o trabalha no âmbito de compromisso do cliente, enquanto a psicoterapia foca o indivíduo e seus problemas pessoais; enfatiza o passado; é ampla e profunda; pergunta O que está errado? ; visa modificações na personalidade; também trabalha patologias e estende-se para um trabalho integral. Continuando sua análise comparativa, considera que o coaching: destina-se a todos os empregados; adota uma abordagem menos direta; é não diretivo e busca alternativas para melhorar desempenho; já o Aconselhamento destina-se aos empregados com problemas; há uma abordagem direta do problema; é mais diretivo e busca as causas. Com o Treinamento, difere porque é individual; os objetivos são definidos ao longo do processo; o relacionamento é franco e intenso e o outro processo se caracteriza como normalmente dirigido ao grupo; os objetivos são definidos e operacionais desde o início e o relacionamento mais distanciado. Por fim, considera que as diferenças que possui em relação ao Mentoring é devido ao fato deste se aplicar somente aos altos potenciais; enfatizar valores e estrutura política da empresa e o estabelecimento de contratos e acesso a recursos. Chiavenato (2002), além dos processos acima, confia que o coach necessariamente tem que ser um líder, mas que o inverso nem sempre coincide com a verdade. Não especifica razões, porém afirma que coaching, certamente, é muito mais que liderança. Descreve o processo como detentor das seguintes características: compromisso de apoiar no longo e médio prazo; atua no campo do desempenho, alcance de resultados e realização pessoal; foca também desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de excelência; é associado a metas desafiadoras; envolve total adequação às características do aprendiz; prepara intelectualmente; cria novas habilidades e desenvolve competências. Não menciona a psicoterapia, porém cita as características distintivas do aconselhamento como sendo: focaliza o desempenho aceitável e a resolução de problemas comportamentais ou de atitudes; orientação da intervenção é não colaborativa e hierárquica; consiste numa preparação no cargo ocupado com vista ao encarreiramento (personal consulting). E do treinamento: consiste em processo definido a partir de um currículo ou corpo de informações; destinado a uma ou mais pessoas com expertise específica; não leva em conta diferenças individuais e reforça a estrutura organizacional tradicional e a cultura com base na dependência das decisões da cúpula. Para o mentoring destaca: é um relacionamento de apoio; destina-se à transferência de conhecimentos, sabedoria e experiência ao pupilo e foca a acessibilidade a redes de relacionamento importantes. Araújo (1999), para concluir, corrobora tanto a visão de Schein (2003) quanto a de Mocsányi (1997), mas identifica, ainda, o papel de guru, diferentemente de Gil (2001) e Chiavenato (2002), caracterizado por concentra-se em sabedoria e transcendência ou no estado de arte. A autora explicita que o coaching foca no futuro de uma pessoa ou grupo, além de considerar mais as pessoas que os resultados; ajuda a analisar desempenhos; é o coach quem segue, não tem seguidores; é transpiração ; apóia o desenvolvimento; ajuda a antecipar-se aos problemas e necessidades; auxilia a criar, a analisar e a 7

8 usar os próprios recursos; possui um compromisso de assessorar o cliente mesmo quando este não faz parte da equipe. E relativo aos outros processos, assim se pronuncia: aconselhamento: fonte de consulta e recomendações; pode ser interno ou externo à organização; contato pontual; foco no fornecimento de informação ou conselho e não na aplicação destes. Mentoring: pode-se distinguir o mentor intelectual e o formador; trabalha no campo do conhecimento e da técnica ou formação para a vida; é inspiração; aplica-se a idealizar uma abordagem de negócio. Diante desta diversidade conceitual e abrangência em que o coach opera o que dizer das bases conceituais em que o processo está centrado e como o mesmo se estrutura? É o que se tenta responder na seqüência. 3.3 Da descrição de modelos e de seus fundamentos Pinchot et al (2003), ao contrário de citar dessemelhanças, opta por aproximar os termos psicoterapia e coaching, mesmo que afirme não serem sinônimos. Após assegurar que o processo em questão tem origem nos movimentos de desenvolvimento de liderança, guarda estreita correlação com os de desenvolvimento de adultos e desenvolvimento de potencial humano. Afirma que professor e coach podem ser entendidos como sinônimos desde que se entenda que a disciplina do primeiro é o desenvolvimento do indivíduo. Uma primeira semelhança descrita por ela se refere ao fato de que ambos, coaching e psicoterapia, têm a responsabilidade de ajudar no autodesenvolvimento de pessoas, ainda que o primeiro opere estritamente no ambiente de negócios. Nesse aspecto, está mais próximo da psicoterapia do que dos programas de treinamento de lideranças conhecidos, além de estar centrado tanto na pessoa como no sistema organizacional como um todo. Salienta, contudo, que a idéia de que o apoio terapêutico se direciona a indivíduos com disfunções não se enquadra no processo de coaching. A autora acresce, ainda, que um currículo típico de um coach inclui uma formação como instrutor, consultor, psicoterapeuta, empreendedor e especialista em teoria de sistemas. Uma abordagem ou linha teórico-metodológica é sugerida por Shervington (2005) a qual nomeia Coaching Integral, que finca suas raízes na Psicologia Integral e Evolução da Consciência de K. Wilber e R. Kegan; Mecanismos Adaptativos de G. Vaillant; Aprendizagem Experiencial de D. Kolb e Terapia Centrada no Cliente de C. Rogers (apud Macilha, 2005). Como modelo metodológico, Shervington (2005) descreve o modelo GROW de John Witmare (Goal = meta; Reality = realidade; Options = opções: What next? = e agora?), mesmo que faça a ressalva de que o Coaching Integral avança um pouco mais, relativo ao referido modelo, visto que o coachee não só aumenta as competências pessoais como também a sua capacidade de se transformar. O Neill (2000), por outro lado, organiza seu método baseada nas Ciências Comportamentais Aplicadas, com especial enfoque em Desenvolvimento e Mudança Organizacional. Alimenta-se, também, dos fundamentos da Consultoria de Processos e da Perspectiva Sistêmica de Organização. Faz referência a Peter Senge com sua Aprendizagem Organizacional, porém não chega a enumerar outros autores específicos nos quais se fundamenta. Como processo formal, descreve as seguintes fases em que combina o modelo de pesquisa funcional ou pesquisa ativa clássica com a perspectiva sistêmica: a contratação (traçar objetivos e parâmetros, bem como identificar expectativas que darão suporte às fazes subseqüentes); planejamento da ação (identificar etapas que possibilitem não só o entendimento acerca do dilema ou desafio em pauta, como ainda especificar sub-etapas que levarão à ação autônoma); coaching ativo (intervenção e inserção do coach no processo de desenvolvimento do gestor) e resumo analítico (follow up, avaliação e retro-alimentação). Bell (2003) procede similarmente a O Neill (2000) ao configurar o processo e destaca como etapas principais: nivelar o campo de aprendizado; fomentar a aceitação e a segurança; dar presentes de aprendizado e reforçar o autodirecionamento e a autonomia. Ainda sobre os fundamentos do processo, Lyons (2003) o insere como uma intervenção que leva em conta não apenas o aqui e agora da relação estabelecida, como parte de um passado e de um futuro não só do mundo 8

CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL. Bomfin & Hastenreiter. David Bomfin

CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL. Bomfin & Hastenreiter. David Bomfin CLÍNICA DE COACHING EMPRESARIAL Bomfin & Hastenreiter A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter Rua dos Goitacazes, 375, sala 1004, Belo Horizonte, MG, Centro.

Leia mais

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING

ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MBA EM GESTÃO DE PESSOAS, LIDERANÇA E COACHING CENÁRIO E TENDÊNCIAS DOS NEGÓCIOS 8 h As mudanças do mundo econômico e as tendências da sociedade contemporânea.

Leia mais

Profissionais de Alta Performance

Profissionais de Alta Performance Profissionais de Alta Performance As transformações pelas quais o mundo passa exigem novos posicionamentos em todas as áreas e em especial na educação. A transferência pura simples de dados ou informações

Leia mais

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos

Carreira: definição de papéis e comparação de modelos 1 Carreira: definição de papéis e comparação de modelos Renato Beschizza Economista e especialista em estruturas organizacionais e carreiras Consultor da AB Consultores Associados Ltda. renato@abconsultores.com.br

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf

endereço eletrônico) OPCIONAL: http://www.coacavo.com.br/gestao_pdf/avaliacao_desempenho_360grau s.pdf AV1 Estudo Dirigido da Disciplina CURSO: Gestão de Recursos Humanos DISCIPLINA: Ferramentas de Gestão de Recursos Humanos ALUNO(A):Aline de Souza MATRÍCULA:51811 Ribeiro da Rocha NÚCLEO REGIONAL: DATA:

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br

TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Cursos para Melhoria do desempenho & Gestão de RH TEOREMA CONSULTORIA Rua Roma, 620 Sala 81-B,Lapa Capital- SP CEP: 05050-090 www.teoremaconsult.com.br Administração do Tempo Ampliar a compreensão da importância

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

COACHING E MENTORING APLICADOS A PROJETOS

COACHING E MENTORING APLICADOS A PROJETOS COACHING E MENTORING APLICADOS A PROJETOS CONHEÇA OS FUNDAMENTOS O QUE É O COACHING? Coaching é um processo de aceleração de resultados que consiste no desenvolvimento de competências e habilidades profissionais

Leia mais

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos

Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos www.tecnologiadeprojetos.com.br Lista de verificação (Check list) para planejamento e execução de Projetos Eduardo F. Barbosa Dácio G. Moura Material didático utilizado na disciplina Desenvolvimento de

Leia mais

Trilhas Técnicas SBSI - 2014

Trilhas Técnicas SBSI - 2014 brunoronha@gmail.com, germanofenner@gmail.com, albertosampaio@ufc.br Brito (2012), os escritórios de gerenciamento de projetos são importantes para o fomento de mudanças, bem como para a melhoria da eficiência

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

Programa de Capacitação

Programa de Capacitação Programa de Capacitação 1. Introdução As transformações dos processos de trabalho e a rapidez com que surgem novos conhecimentos e informações têm exigido uma capacitação permanente e continuada para propiciar

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

Planejamento e Gestão Estratégica

Planejamento e Gestão Estratégica Planejamento e Gestão Estratégica O Governo de Minas estabeleceu como um dos eixos norteadores da suas políticas públicas a eficiência na utilização dos recursos e a oferta de serviços com qualidade cada

Leia mais

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA

ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA 1 ATIVIDADES DE LINHA E DE ASSESSORIA SUMÁRIO Introdução... 01 1. Diferenciação das Atividades de Linha e Assessoria... 02 2. Autoridade de Linha... 03 3. Autoridade de Assessoria... 04 4. A Atuação da

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Manual do Estagiário 2008

Manual do Estagiário 2008 Manual do Estagiário 2008 Sumário Introdução... 2 O que é estágio curricular... 2 Objetivos do estágio curricular... 2 Duração e carga horária do estágio curricular... 3 Requisitos para a realização do

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Gestão de Programas Estruturadores

Gestão de Programas Estruturadores Gestão de Programas Estruturadores Fevereiro/2014 DEFINIÇÕES Rede de Desenvolvimento Integrado Arranjos que estimulam e proporcionam um comportamento (em rede) cooperativo entre agentes governamentais

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências ANÁLISE CALIPER DO POTENCIAL DE DESEMPENHO PROFISSIONAL Relatório de Competências LOGO CLIENTE CALIPER Avaliação de: Sr. Márcio Modelo Preparada por: Consultora Especializada Caliper e-mail: nome@caliper.com.br

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Evolução PMC têm atuação diferenciada na gestão de pessoas e clima organizacional, gerando na equipe mais agilidade para a mudança e maior capacidade

Leia mais

Diferenças entre Coaching, Mentoring e Counseling: Desmistificando o Coaching

Diferenças entre Coaching, Mentoring e Counseling: Desmistificando o Coaching Diferenças entre Coaching, Mentoring e Counseling: Desmistificando o Coaching Diferenças entre Coaching, Mentoring e Counsuling: Desmistificando o Coaching Inquietações... O que é? Para que serve? Quem

Leia mais

Gestão Estratégica de Marketing

Gestão Estratégica de Marketing Gestão Estratégica de Marketing A Evolução do seu Marketing Slide 1 O Marketing como Vantagem Competitiva Atualmente, uma das principais dificuldades das empresas é construir vantagens competitivas sustentáveis;

Leia mais

Prof Elly Astrid Vedam

Prof Elly Astrid Vedam Prof Elly Astrid Vedam Despertar e saber lidar com os mecanismos de liderança e se preparar para a gestão de pequenos e médios negócios; Identificar conflitos no ambiente de seu negócio, calculando e avaliando

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

06/10/2015. A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter

06/10/2015. A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter 1 A Clínica de Coaching Empresarial é conduzida por: David Bomfin e Flávio Hastenreiter 2 David Bomfin É Pedagogo Empresarial, Mestre em Pedagogia do Treinamento e Doutor em Aprendizagem Organizacional.

Leia mais

Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes

Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes Programa de Excelência em Atendimento aos Clientes PROPOSTA TÉCNICA COMERCIAL Versão 2.0 Setembro de 2014 Agosto de 2008 Índice ÍNDICE...2 1. CONTEXTO...3 2. VISÃO, ESCOPO E ATIVIDADES DESTE PROJETO...5

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção

Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção Trilhas de aprendizagem UCSebrae um caminho em construção Trilhas de aprendizagem Trilhas de desenvolvimento Foco no desenvolvimento de competências Foco no desenvolvimento de carreiras O Sebrae O Serviço

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos

FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO. Prof.: Daniela Pedroso Campos FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Prof.: Daniela Pedroso Campos Objetivo Geral: Compreender o que é Administração, o que os administradores fazem e quais os princípios, as técnicas e as ferramentas que direcionam

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial

Programa de Desenvolvimento Gerencial. Conexã Gerencial Conexão Gerencial é um programa modular de Desenvolvimento Gerencial cujos principais objetivos são: Promover um choque de cultura e competência gerencial e tornar mais efetivo o papel dos Gestores. Alinhar

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel

Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Instituto de Informática Síntese do Projeto Pedagógico do Curso de Sistemas de Informação PUC Minas/São Gabriel Belo Horizonte - MG Outubro/2007 Síntese

Leia mais

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br

Sárgom Ceranto Marketing e Soluções Corporativas comercial@trecsson.com.br PREZADO (A) SENHOR (A) Agradecemos seu interesse em nossos programas de ensino e lhe cumprimentamos pela iniciativa de buscar o seu aperfeiçoamento profissional. Você está recebendo o programa do curso

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento

Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS

GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE. Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS GESTÃO, SINERGIA E ATUAÇÃO EM REDE Prof. Peter Bent Hansen PPGAd / PUCRS Agenda da Conferência O que são redes? O que são redes interorganizacionais? Breve histórico das redes interorganizacionais Tipos

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

VOCÊ SABE QUAL O SEU PERFIL?

VOCÊ SABE QUAL O SEU PERFIL? VOCÊ SABE QUAL O SEU PERFIL? Ter o autoconhecimento é fundamental para capacitar e auxiliar o profissional no alcance de resultados extraordinários, obtendo uma experiência cada vez mais profunda em sua

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 5 CONCEITOS DO PLANEJAMENTO OPERACIONAL Índice 1. Conceitos do planejamento...3 1.1. Planejamento... 5 1.2. Conceituação de planejamento... 5 1.3.

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais

Objetivos da aula. Definição de Consultoria 1. Processos Gerenciais Processos Gerenciais Prof. Clóvis Luiz Galdino Módulo: Inovação e Continuidade Tema: Consultoria Empresarial Objetivos da aula Apresentar os pressupostos básicos da consultoria e suas definições; Discutir

Leia mais

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão ISO 9001:2008 Alterações e Adições da nova versão Notas sobe esta apresentação Esta apresentação contém as principais alterações e adições promovidas pela edição 2008 da norma de sistema de gestão mais

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES

Elétrica montagem e manutenção ltda. AVALIAÇÃO DE COLABORADORES AVALIAÇÃO DE COLABORADORES RESUMO A preocupação com o desempenho dos colaboradores é um dos fatores que faz parte do dia-a-dia da nossa empresas. A avaliação de desempenho está se tornando parte atuante

Leia mais

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE

GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores. Apresentação SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE GESPÚBLICA Rede Nacional de Consultores Apresentação A Rede de Nacional de Consultores "ad hoc" do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização GesPública se constitui elemento de suma importância

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos

Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Gerenciamento de Serviços de TI ITIL v2 Módulo 1 Conceitos básicos Referência: An Introductory Overview of ITIL v2 Livros ITIL v2 Cenário de TI nas organizações Aumento da dependência da TI para alcance

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas

Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas Seja Bem-Vindo(a)! Neste módulo vamos trabalhar os principais conceitos de Gestão, mais especificamente o item 2 do edital: Gestão de Pessoas AULA 3 Administração de Recursos Humanos O papel do gestor

Leia mais

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo:

3. Processos, o que é isto? Encontramos vários conceitos de processos, conforme observarmos abaixo: Perguntas e respostas sobre gestão por processos 1. Gestão por processos, por que usar? Num mundo globalizado com mercado extremamente competitivo, onde o cliente se encontra cada vez mais exigente e conhecedor

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão

O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão O desafio da liderança: Avaliação, Desenvolvimento e Sucessão Esse artigo tem como objetivo apresentar estratégias para assegurar uma equipe eficiente em cargos de liderança, mantendo um ciclo virtuoso

Leia mais

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços)

FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) FUNÇÕES MOTORAS (Produtos e Serviços) 1. MÉTODO MENTOR - Modelagem Estratégica Totalmente Orientada para Resultados Figura 1: Método MENTOR da Intellectum. Fonte: autor, 2007 O método MENTOR (vide o texto

Leia mais

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa

3 Metodologia. 3.1. Tipo de pesquisa 3 Metodologia Neste capítulo apresenta-se a pesquisa realizada, abrangendo o tipo de pesquisa, os critérios para a seleção de sujeitos, o processo de coleta de dados e o tratamento de dados. 3.1. Tipo

Leia mais

A Ser Humano Consultoria

A Ser Humano Consultoria A Ser Humano Consultoria é uma empresa especializada na gestão estratégica de pessoas. Utilizando programas de assessoramento individual, baseados na avaliação e desenvolvimento de suas competências, buscamos

Leia mais

Planejamento de Recursos Humanos

Planejamento de Recursos Humanos UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Filosofia e Ciências Câmpus de Marília Departamento de Ciência da Informação Planejamento de Recursos Humanos Profa. Marta Valentim Marília 2014 As organizações

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes

Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes Nosso negócio é a melhoria da Capacidade Competitiva de nossos Clientes 1 SÉRIE DESENVOLVIMENTO HUMANO FORMAÇÃO DE LÍDER EMPREENDEDOR Propiciar aos participantes condições de vivenciarem um encontro com

Leia mais

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação

Estratégia de TI. Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio. Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Conhecimento em Tecnologia da Informação Estratégia de TI Posicionamento Estratégico da TI: como atingir o alinhamento com o negócio 2011 Bridge Consulting Apresentação

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos.

Organização da Aula. Gestão de Recursos Humanos. Aula 2. Liderança X Gerenciamento. Contextualização. Empreendedor Conflitos. Gestão de Recursos Humanos Aula 2 Profa. Me. Ana Carolina Bustamante Organização da Aula Liderança Competências gerenciais Formação de equipes Empreendedor Liderança X Gerenciamento Conceito e estilos

Leia mais

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores

Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores Curso Balanced Scorecard como ferramenta de Gestão por Indicadores O Planejamento Estratégico deve ser visto como um meio empreendedor de gestão, onde são moldadas e inseridas decisões antecipadas no processo

Leia mais

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS

Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS Política de Comunicação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) - PCS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DO SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO) - PCS A Política de Comunicação do Serviço

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira

Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES. Prof. Tarciso Oliveira Unidade III ORIENTAÇÃO E PRÁTICA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO EM AMBIENTES ESCOLARES E NÃO ESCOLARES Prof. Tarciso Oliveira 7. A gestão da educação em ambientes não escolares A pedagogia como ciência da educação

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014

Fulano de Tal. Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 FINXS 09.12.2014 Relatório Combinado Extended DISC : Análise Comportamental x Feedback 360 Este relatório baseia-se nas respostas apresentadas no Inventário de Análise Pessoal comportamentos observados através questionário

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

Porque Educação Executiva Insper

Porque Educação Executiva Insper 1 Porque Educação Executiva Insper A dinâmica do mundo corporativo atual exige profissionais multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diferentes áreas da empresa e entender e se adaptar

Leia mais

Desenvolvimento de Líderes

Desenvolvimento de Líderes Desenvolvimento de Líderes Desempenho da Liderança by Ser Humano Consultoria Liderança é a competência de alguém em exercer influência sobre indivíduos e grupos, de modo que tarefas, estratégias e missões

Leia mais

Estruturas Organizacionais

Estruturas Organizacionais Estruturas Organizacionais Deve ser delineado de acordo com os objetivos e estratégias estabelecidos pela empresa. É uma ferramenta básica para alcançar as situações almejadas pela empresa. Conceito de

Leia mais

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos

Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Programa do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão de Projetos Apresentação O programa de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Projetos tem por fornecer conhecimento teórico instrumental que

Leia mais

DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO

DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO DESEMPENHO 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como objetivo abordar o tema voltado para a avaliação do desempenho humano com os seguintes modelos: escalas gráficas, escolha forçada, pesquisa de campo, métodos

Leia mais

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano

Empresa como Sistema e seus Subsistemas. Professora Cintia Caetano Empresa como Sistema e seus Subsistemas Professora Cintia Caetano A empresa como um Sistema Aberto As organizações empresariais interagem com o ambiente e a sociedade de maneira completa. Uma empresa é

Leia mais