FIBROMIALGIA EPIDEMIOLOGIA
|
|
- Marcelo Figueiredo Galindo
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 FIBROMIALGIA Uma síndrome de dor musculoesquelética crônica (mais do que 3 meses) generalizada, em que há um distúrbio do processamento dos centros aferentes, levando à dor. É uma doença com natureza desconhecida (não autoimune e não inflamatória) e sem causa orgânica detectável. É considerada uma patologia bastante comum na prática clínica, perdendo apenas para a osteoartrite no que diz respeito às queixas no aparelho locomotor. Caracteriza-se principalmente pelo quadro de dor muscular difusa e crônica, e está associada com frequência a queixas de fadiga, distúrbios do sono e baixa tolerância aos exercidos físicos. Outros sintomas citados são sensação de adormecimento, pontadas, queimação ou cãibras. Os pacientes podem ainda apresentar uma variedade de sintomas vagos, incluindo sensação de edema de extremidades, tonturas, palpitações, alterações cognitivas (conhecida como fibrofog), ansiedade e humor deprimido. Algumas síndromes disfuncionais que causam dor em órgãos ou regiões especificas também são frequentes nos pacientes com FM, como dor precordial atípica, dor de parede abdominal sugestiva de cólon irritável, dor pélvica e sintomas sugestivos da sindrome uretral feminina ou cistite intersticial. EPIDEMIOLOGIA FM acomete entre 0,7 e 5% da população. A prevalência é semelhante em diferentes países, culturas e etnias. A FM é uma doença que afeta de forma predominante o gênero feminino (relação 8:1). A faixa etária encontra-se entre 35 e 60 anos FM pode também estar presente entre crianças e adolescentes. + A frequência estimada é de 1,2 a 6.2%, mais prevalente em meninas, numa relação 4:1 A FM também pode existir com outras doenças reumatológicas, incluindo artrite reumatoide, osteoartrite, espondilite anquilosante e Lupus eritematoso sistêmico. Outro ponto que vale a pena salientar é que sintomas que se iniciam em um paciente com mais de 55 a 60 anos de idade podem ser resultado de outra doença que não FM (p. ex., infecção ou neoplasia), necessitando de avaliação e investigação mais cautelosas. ETIOLOGIA A etiologia da FM permanece desconhecida e ainda não é completamente entendida. Postula-se que a causa seja multifutorial. Inúmeras variáveis parecem contribuir na predisposição para o desenvolvimento da FM. Além disso, também podem estar relacionadas na variação da intensidade e da gravidade dos sintomas.
2 2 Fatores psicológicos: traços de personalidade (perfeccionista ou abnegado), catastrofização e crenças negativas (a crença de que a dor não pode ser controlada), hiporvigilância, preocupação exagerada com a dor, transtorno obsessivo-compulsivo, depressão e ansiedade. Fatores biológicos: sexo feminino, herança genética (polimorfismos genéticos relatados na enzima catecol-0-metiltransferase, transportadores e receptores da serotonina e de genes dos receptores D4 da dopamina), alterações no padrão do sono, resposta neuroendócrina ao estresse (diminuição da resposta aos hormônio liberador da corticotropina e fator 1 de crescimento insulina-like (somatomedina-c) e desregulação autonômica (ortostase paroxística e síndrome de taquicardia). Fatores ambientais e socioculturais Fatores familiares e laborais - insatisfação no trabalho, obesidade, sedentarismo. Alguns fatores funcionam como "gatilhos" para o desencadeamento da FM. Encontramse: Traumas na infância (abusos e trauma sexual ou físico). Acidentes (especialmente envolvendo o tronco). Infecções virais (vírus Epstein-Barr, parvovírus 819, hepatite C). Apneia do sono. Inflamação articular crônica. Eventos de estresse psicológico (transtorno de pânico). Eventos catastróficos (transtorno de estresse pós-traumático). Mesmo após a resolução do quadro precipitante, os sintomas tendem a persistir nos indivíduos suscetíveis à FM. FISIOPATOLOGIA Sensibilização Central A FM deve ser encarada como um estado de centralização da dor. Este termo não implica que estímulos nociceptivos periféricos (calor, corrente elétrica e pressão) não possam estar contribuindo para a dor, mas sim que os pacientes sentem mais dor do que esperado, com base no grau do estímulo nociceptivo gerado. Isso sugere que prováveis fatores no sistema nervoso central (SNC) os interpretam como sensações desagradáveis e os traduzem pelo sintoma dor, além de amplificá-los. A fisiopatologia desse fenômeno se baseia, em parte, no somatório temporal dos impulsos neurais. Isso ocorre quando as fibras de dor (fibras e desmielinizadas) são estimuladas de forma repetida, rápida e prolongada, levando ao crescimento da amplitude dos potenciais de ação nos neurônios do corno posterior da medula. Em termos bioquímicos, essa estimulação resulta na despolarização dos receptores N- metil-d-aspartato (NMDA), que causam alterações da transcrição que afetam o processamento da dor. Outro mecanismo supostamente envolve as vias inibitórias descendente da dor, que modulam a resposta da medula espinal aos estímulos dolorosos. Elas parecem estar
3 3 prejudicadas em pacientes com FM, ajudando a exacerbar a sensibilização central O mecanismo para o controle da intensidade da dor percebida por um individuo é definido por uma variedade de fatores, incluindo também os níveis de neurotransmissores que facilitam e que reduzem a transmissão de dor. Esses fatores podem resultar clinicamente em fadiga, problemas de memória e distúrbios de sono e humor, porque os mesmos neurotransmissores que controlam a dor e a sensibilidade sensorial provavelmente também controlam o sono, o humor, a memória e a atenção. Alterações Musculares Empregando técnicas de imuno-histoquímica, foi possível observar atrofia muscular das fibras tipo ll, presença de fibras reticulares, edema focal, aumento do conteúdo lipídico e do número de mitocôndrias. Esses achados são interpretados como consequentes à redução da microcirculação local, acarretando hipóxia das fibras musculares e, por fim, culminando com a redução do teor de energia do tecido muscular. Durante o período de contração muscular, ocorre maior necessidade de oxigênio regional, o que acarreta cronicamente um sistema cíclico de hipóxia localizada. + Por outro lado, a hipóxia tecidual ativa os receptores adenosina A2, estimulando e sensibilizando fibras nervosas não mielinizadas. Além da resposta inadequada ao estresse oxidativo (exacerbado pela queda noturna na saturação), a desregulação vascular e o aumento de substância P nos músculos, o aumento de interleucina (IL)-1 nos tecidos cutâneos e a fragmentação de DNA nas fibras musculares parecem exercer também um papel nesta condição. Alterações neuro-hormonais e autonômicas FM é um a doença geralmente associada ao estresse, situação em que fatores físicos ou emocionais atuam como fatores predisponentes, desencadeadores ou perpetuadores. O eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HHS) desenvolve uma resposta sustentada ao estresse, em virtude do aumento do hormônio liberador da corticotropina, provavelmente por conta da cronicidade da dor e das anormalidades nos mecanismos nociceptivos do SNC. Diferentes estudos também mostraram níveis elevados de cortisol, particularmente no fim do dia, associados com um ritmo circadiano interrompido. Além disso, estes pacientes apresentaram valores elevados de hormônios adrenocorticotrófico (ACTH), em nível basal e em resposta ao estresse. Essas alterações podem ser provavelmente relacionadas a baixos níveis de 5-HT, porque as fibras serotoninérgicas regulam a função do eixo HHS. Os níveis de hormônio do crescimento (GH) tendem a ser normais durante o dia e reduzidos durante o sono.
4 4 + Primeiro, o GH é secretado principalmente durante a fase IV do sono, e esta fase é interrompida em pacientes afetados pela FM. + Em segundo lugar, estes pacientes têm altos níveis de somatostatina, um inibidor de GH, induzido pelos altos níveis de ACTH. Alterações na frequência cardíaca de repouso, diminuição da variabilidade da frequência cardíaca e hipotensão ortostática apontam distúrbios do sistema nervoso autônomo (SNA), sugerindo que a FM resulte de hiperatividade persistente do SNA, associada à hiporreatividade simpática ao estresse. O aumento do tônus simpático durante o sono foi sugerido como uma possível forma de se explicar a fragmentação do sono na FM. Alterações hormonais, de citocinas e neurotransmissores A prolactina encontra-se elevada em 71% de mulheres com FM. inibidora da substância P. A noradrenalina está associada ao estado de alerta e à função vasomotora. + Pacientes com FM apresentam diminuição de ambas no líquido cefalorraquidiano (LCR) e redução nos níveis de serotonina plasmática. + Além de modular o humor, a serotonina possui importante papel nas fases III e IV do sono não REM. Níveis da substância algogênica P, no LCR de pacientes com FM, encontram-se 3 a 4 vezes acima do nivel normal. + A substância P é um precursor peptídico associado ao aumento da percepção da dor por diminuir o limiar da excitabilidade sináptica. Distúrbios do sono O sono fibromialgia em mais de 90% dos pacientes. GH encontra-se diminuído em 30% das pacientes. Também foi relatado nível diminuído de cortisol circulante, assim como resposta diminuída ao teste de estresse induzido pela hipoglicemia. Os níveis de hormônio da tireoide são geralmente normais. qualidade do sono. pacientes com fibromial do sono em A elevação de imunomoduladores, comparado a indivíduos normais, também foi descrita em pacientes comfm, especificamente IL-1B, IL-6 e TNF-alfa. A serotonina é vista como uma substância inibidora da dor, exercendo papel importante nas vias inibitórias descendentes, e também falta do sono profundo reparador possam ser uma parte importante na fisiopatologia. ASPECTOS CLÍNICOS E DIAGNÓSTICO O diagnóstico da PM é essencialmente clínico, baseado em anamnese adequada e exame tisico criterioso.
5 5 Nenhum exame laboratorial ou radiológico é necessário para o diagnóstico de FM. Testes complementares podem ser utilizados para o diagnóstico diferencial com outras condições clínicas. Manifestações clínicas Os principais sintomas da FM podem ser vistos como uma tríade que inclui: Dor generalizada (nos lados direito e esquerdo do corpo, acima e abaixo da cintura e no esqueleto axial), de longa duração (> 3 meses). Fadiga. Distúrbios do sono (incluindo o sono não reparador). A dor na FM é generalizada, com intensidade variável ao longo dos dias, e é geralmente de caráter migratório. Pode ter inicio localizado, posteriormente tornando-se generalizada. Cerca de 76 a 100% dos pacientes apresentam fadiga, que geralmente piora após esforço físico A FM deve ser considerada em todos os pacientes com dor multifocal que não possa ser explicada por outras causas. Na maioria dos casos, a dor musculoesquelética é predominante; no entanto, é comum haver dor abdominal, dor pélvica, cefaleia e dor torácica. Exemplos de comorbidades comuns incluem os distúrbios do humor: transtornos de ansiedade, transtorno depressivo maior, transtorno bipolar. Outras comorbidades comuns em pacientes com FM incluem: Déficits de atenção e memória Rigidez matinal Edema subjetivo de extremidades (articular ou periarticular) Síndromes regionais de dor (síndrome miofascial) Síndrome do intestino irritável Fenômeno de raynaud Hipersensibilidade ao frio ou ao calor Parestesias de extremidades Vertigem Olhos secos e boca seca Cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa. Prostatite crônica ou prostatodinia Dor pélvica crônica/dor vulvar ou vaginal/dismenorreia Palpitações/síndrome de taquicardia postural ortostática (POTS) Disfunção temporomandibular Exame físico Em geral, o exame físico é normal na FM, exceto pela presença de dor difusa, que pode ser avaliada pela contagem de pontos dolorosos ou pela palpação digital de várias regiões do corpo. Alodinia é uma manifestação definida como dor decorrente de um estímulo incapaz de provocar dor em situações normais. Hiperalgesia é uma sensação dolorosa de intensidade anormal após um estímulo doloroso e representa uma resposta exagerada a determinada modalidade de estimulo.
6 6 O exame articular é importante na busca de edema, limitações de movimento e crepitações, que podem indicar alterações inflamatórias ou degenerativas das articulações. Importante também identificar potenciais gatilhos de amplificação dolorosa, incluindo situações clínicas que podem ser concomitantes à FM. Se a história for sugestiva, sinais de doença do tecido conjuntivo devem ser avaliados e um exame neurológico deve ser realizado. Critérios de classificação Os critérios de classificação para a FM incluem a presença de dor difusa (acima e abaixo da cintura, lados direito e esquerdo do corpo) por 3 meses ou mais, e a detecção de 11 pontos dolorosos à palpação. A análise de pontos dolorosos é reconhecida pelo ACR para o diagnóstico de FM, embora a sua presença não seja obrigatória para a confirmação diagnóstica. Utilizando esse novo critério, o paciente pode ser diagnosticado quando apresentar um Índice de dor generalizado (ldg) = 7 e uma escala de gravidade dos sintomas (EGS) = 5,ou ldg entre 3 e 6 e EGS = 9. Os sintomas devem estar presentes por pelo menos 3 meses, excluindo-se outras causas de dor generalizada. 1. Na Inserção dos músculos suboccipítais: 2. Na borda anterior dos espaços lntertransversais das vertebras C5 e C6; 3. No corpo da borda superior do músculo trapézio; 4. Na origem do músculo supraespinhal acima da espinha da escapula; 5. Na segunda costela junto à articulação costocondral; 6. Dois cm distais ao epicôndilo lateral; 7. No quadrante suporoloteral da região glútea; 8. Imediatamente posterior ao trocânter maior do fémur; 9. Na lnterlinha medial do joelho. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Os principais diagnósticos diferenciais incluem condições clínicas que possa cursar com dor crônica, como osteoartrite, artrite reumatoide, espondiloartrites, hipotireoidismo, hiperparatircoidismo, deficiência de vitamina D/osteomalácia, polimialgia reumática, miopatias inflamatórias, distrofias musculares, parkinsonismo, hipopotassemia, bem como o uso de determinados agentes medicamentosos (estatinas, bloqueadores H2, corticosteroides) ou drogas ilícitas (cocaína e canabis). Embora nenhum teste laboratorial seja útil para o diagnóstico de FM, alguns exames são úteis para o diagnóstico diferencial e para avaliação de passiveis comorbidades, como:
7 7 Provas de atividade inflamatória Dosagem dos hormônios tireoidianos Avaliação do metabolismo ósseo (cllcio, paratormônio e vitamina D) Potássio sérico (uso de diuréticos) Dosagem sérica de enzimas musculares (CPK e aldolase) Eletroforese de proteínas séricas Sorologias Pesquisa de autoanticorpos, incluindo fator antinuclear (FAN) e fator reumatoide. Principais objetivos: TRATAMENTO Redução da dor Manutenção da amplitude de movimento e da flexibilidade Melhora da qualidade de vida Educação do paciente, visando a minimizar os fatores precipitantes ou perpetuadores de piora da dor Condicionamento cardiovascular com exercícios aeróbios é capaz de melhorar a condição cardiovascular, bem como induz melhora significativa nos parâmetros de dor. Sabe -se que a qualidade do sono também tende a melhorar com a prática de atividades físicas regulares TCC é útil para tentar alterar os hábitos do paciente, modificar sua forma de encarar a doença, minimizando os pensamentos catastróficos e promovendo comportamento adaptativo por meio de reforços positivo e negativo Agulhamento de pontos-gatilho dolorosos, massoterapia, quiropraxia, taichi, ioga e acupuntura têm alguma evidência de eficácia e estão entre as mais comumente usadas. + Algumas evidencias sugerem que estes tratamentos podem incrementar a ativação dos mecanismos analgésicos endógenos no SNC. Tratamento não medicamentoso Tratamento medicamentoso As três modalidades terapêuticas não farmacológicas são: educação, terapia cognitivo comportamental (TCC) e exercício. O paciente deve estar ciente da natureza benigna da sua condição, saber identificar os fatores agravantes da dor, entender o conceito do tratamento multidisciplinar e adquirir consciência da importância da sua participação no tratamento, a fim de garantir melhor adesão e resposta terapêutica adequada. Programas de exercícios físicos para pacientes com FM têm incluído atividades aeróbias, fortalecimento muscular e alongamento. Antidepressivos tricíclicos Eles aumentam as concentrações sinápticas de serotonina e noradrenalina no SNC, inibindo a sinalização dolorosa. Os resultados mostraram moderado efeito benéfico sobre a dor, o sono e a sensação de bem-estar, bem como leve melhora da fadiga e redução do número de pontos dolorosos. Amitriptilina (dose de 25 a 50 mg/dia) Nortriptilina pode ser usa da em doses até mais elevadas com melhor perfil de efeitos
8 8 Relaxantes musculares A ciclobenzaprina tem propriedades farmacológicas semelhantes aos agentes tricíclicos. Atua também no tronco cerebral e na medula espinal, induzindo o relaxamento do músculo esquelético via redução da atividade tônica de neurônios alfa e gama. Melhora da dor e da fadiga Utilizada em doses baixas (5 a 20 mg/dia), é capaz de promove r alguma melhora do padrão de sono na FM Inibidores seletivos da recaptação de serotonina Aumentam a disponibilidade d a serotonina na sinapse neuronal. A fluoxetina (em doses de 40 a 80 mg/dia) pode ser tão eficaz como a amitriptilina, e a combinação destes dois agentes parece ser superior à utilização isolada. Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina Aumentam a disponibilidade de serotonina e noradrenalina no SNC e, dessa forma, atuam estimulando o sistema descendente inibitório de dor. Promovem melhora da dor, depressão, fadiga e capacidade funcional. Duloxetina (dose de 30 a 60 mg/dia) e a Venlafaxina (>150 mg/dia) Ligantes alfa-2-delta Interrupção da sinalização neuronal por meio da ligação à subunidade alfa-2-delta dos canais de cálcio voltagem-dependentes no sistema nervoso. Estes agentes exercem efeito tanto no SNC como no periférico, reduzindo a liberação de glutamato e substância P nas vias ascendentes da medula e a excitabilidade em geral, em virtude do aumento da atividade GABA no sistema nervoso. Redução significativa nos escores de dor, bem como na diminuição da fadiga e melhora da qualidade do sono Gabapentina a mg/dia É outro agente de ação central e inibe os mesmos canais de cálcio. Hipnóticos Uso por sua propriedade de bloquear o reflexo nociceptivo espinal e diminuir o potencial evocado somatossensorial primário que modula a percepção da dor. Benzodiazepínicos - atuam como sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos, e possuem potente ação miorrelaxante. + Alprazolam (0,5 a 4,5 mg/dia) - efeito ansiolítico. Hipnóticos não diazepínicos, destaca-se o zolpidem (dose de 10 mg/dia), que apresenta evidência de melhora do sono e da fadiga. Opioides Tramadol (doses de 50 a 200 mg/dia), associado ou não ao paracetamol. Pregabalina a 450 mg/dia
9 9 Boa opção no início do tratamento, nas exacerbações dolorosas ou nos casos de difícil controle da dor. Agonistas dopaminérgicas D3 A estimulação da neurotransmissão dopaminérgica nos receptores D3 de dopamina no hipocampo pode bloquear a resposta adrenérgica e melhorar a qualidade do sono. Pramipexol (0,75 a 4,5 mg/dia) - redução da dor e da fadiga em pacientes com FM. REFERÊNCIA Clínica médica, volume 5: doenças endócrinas e metabólicas, doenças osteometahólicas, doenças reumatológicas. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
Profº André Montillo
Profº André Montillo www.montillo.com.br Definição: É a causa mais comum de dor musculoesquelética generalizada. É a enfermidade reumática mais frequente Os primeiros relatos datam de 1850, onde os pacientes
Leia maisASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA
HISTÓRICO 1904 Gowers Fibrosite 1981 Yunus Fibromialgia ASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA FIBRO fibras de tecido conjuntivo MIA músculo ALGIA dor ou condição dolorosa EPIDEMIOLOGIA CONCEITO 5% da população
Leia maisFICHA DE CONSULTA Deverá ser preenchida pelo médico assistente
FICHA DE CONSULTA Deverá ser preenchida pelo médico assistente Data: / / Nome: 1) Avaliação de melhora pelo paciente (NÃO USAR NA PRIMEIRA): Muito pior Pior Igual Melhor Muito melhor 2) Índice de dor generalizada:
Leia maisFICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE
FICHA DE INCLUSÃO DO PACIENTE Deverá ser preenchida pelo médico assistente O paciente não pode ter sido incluído na primeira fase do Epifibro Data: / / Nome: DN: / / RG: UF: Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino
Leia maisDOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP
DOR E CEFALEIA Profa. Dra. Fabíola Dach Divisão de Neurologia FMRP-USP Dor Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo
Leia maisSUMÁRIO. 3. Curso e prognóstico Transtorno de pânico Transtorno de ansiedade generalizada... 84
SUMÁRIO 1. Epidemiologia... 19 Transtorno de pânico... 19 Transtorno de ansiedade generalizada... 21 Fobias específicas e agorafobia... 23 Fobia social... 24 Transtorno obsessivo-compulsivo... 27 Transtorno
Leia maisAlexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH
Alexandre de Araújo Pereira Psiquiatra, Msc, Doutorando em Medicina pela UFMG Professor do Curso de Medicina UNIFENAS - BH PREMISSA: Circuitos cerebrais disfuncionais podem mediar sintomas psiquiátricos
Leia mais26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais
26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais Dr. Sandro José Martins Coordenador Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Diretoria de Atenção Especializada e Temática Secretaria de
Leia maisDOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA. Laura Sousa Castro Peixoto
DOR PROTOCOLO DO TRATAMENTO CLÍNICO PARA O NEUROLOGISTA Laura Sousa Castro Peixoto DOR Dor é uma sensação ou experiência emocional desagradável, associada com dano tecidual real ou potencial. IASP Tratamento
Leia maisModernos Antidepressivos. Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca
Modernos Antidepressivos Profa.Vilma Aparecida da Silva Fonseca Contexto Antidepressivos Triciclicos: efeitos colaterais perigosos: alteração da condução cardiaca Efeitos desagradaveis: anticolinérgicos
Leia maisDOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO
DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários
Leia maisNEUROPATIA DIABÉTICA
NEUROPATIA DIABÉTICA FATORES DE RISCO Hiperglicemia crônica Idade Duração da doença Obesidade HAS Tabagismo Etilismo Dislipidemia DCV Albuminúria Retinopatia Diabética CAUSAS Ocorrem vários processos cujo
Leia maisAnsiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores
Ansiedade e Transtornos de Humor: Uso de medicamentos depressores Profa. Norma Moreira Salgado Franco Auxiliar: André Mendonça CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNOS DE ANSIEDADE Ataque de Pânico Início súbito de intensa
Leia maisAFFRON 30 cápsulas 13/11/2017
13/11/2017 Ingredientes: Affron (Extrato seco de Açafrão com 3,5% de Lepticrosalides) Vitamina B6 Cobre Affron 100% Açafrão (Crocus sativus L.) geneticamente certificado Extrato com elevado teor de componentes
Leia maisDrogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo. Astria Dias Ferrão Gonzales 2017
Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017 SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos,
Leia maisFármacos antidepressivos. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia
Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Introdução Depressão é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns Classificação Depressão
Leia mais22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças
DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma
Leia maisRestaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude.
PILATES E DOR: PILATES: Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. R li i t lib ã d Realizar o movimento para
Leia maisProtocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite!
Protocolo Dor Crônica, excluí Fibromialgia e orienta Paracetamol para Artrite! Ministério da Saúde diz no Protocolo da Dor Crônica que; Fibromialgia: Inexiste tratamento medicamentoso significativamente
Leia maisFisiologia do Sistema Endócrino
Fisiologia do Sistema Endócrino Hormônios hipofisários anteriores Hormônios hipotalâmicos: Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Hormônio liberador de corticotrofina
Leia maisDrogas do Sistema Nervoso Central
Drogas do Sistema Nervoso Central Depressão Conceito: Transtorno do humor(abaixamento persistente de humor) que influencia profundamente o comportamento e o pensamento, uma síndrome com sintomas e sinais
Leia maisSinapses. Comunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso
Sinapses Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Biofísica 2018 / Ciências Biológicas / FCAV UNESP Recordando... Transmissão de sinais em um neurônio Fases: Estímulo alteração
Leia maisPOTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO
POTENCIAL DE MEMBRANA E POTENCIAL DE AÇÃO AULA 3 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Potencial de membrana Separação de cargas opostas ao longo da membrana plasmática celular
Leia maisPIROXICAM. Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético. Descrição
PIROXICAM Anti-Inflamatório, Analgésico e Antipirético Descrição Piroxicam é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que requeiram atividade anti-inflamatória
Leia mais15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?
DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado
Leia maisASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES NOTAS DE UMA PARCERIA
ASSOCIAÇÃO NACIONAL CONTRA A FIBROMIALGIA E SÍNDROME DEFADIGACRÓNICA (MYOS) APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES V 4 APIFARMA / ASSOCIAÇÕES DE DOENTES b) Âmbito da Associação A Myos Associação Nacional
Leia maisSistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M.
Sistema Nervoso Parte V Sensações somáticas: dor, cefaléia e sensações térmicas Prof. Jéssica V. S. M. Dor Mecanorreceptores Nociceptores(TNL) Não mielinizadas Lesão ou risco de lesão tecidual Dor = sensação
Leia maisAULA 7 BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS. Prof. Márcio Batista
AULA 7 FARMACOTERAPIA DOS DISTÚRBIOS NEUROLÓGICOS BENZODIAZEPÍNICOS E HIPNÓTICOS Prof. Márcio Batista INTRODUÇÃO USO RACIONAL: Brasil é o 9º país do mundo em consumo per capita de medicamentos. Brasil
Leia maisSemiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros
Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos
Leia maisAnsiedade Edvard Munch 1894
Ansiedade Edvard Munch 1894 Ansiolíticos Fármacos utilizados no tratamento da ansiedade, reduzir sintomas ou intensidade das crises Hipnóticos São fármacos que causam sonolência e facilitam o início e
Leia maisSegundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos
Segundo OMS, o transtorno afetivo afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, sendo a primeira causa de incapacidade para o trabalho entre todos os problemas de saúde (Murray e Lopez, 1996) e a quarta
Leia maisESTRESSE E OS TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS
ESTRESSE E OS TRANSTORNOS PSICOSSOMÁTICOS emocionais eram acompanhadas por Os transtornos psicossomáticos receberam mais ênfase quando percebeu-se que as respostas manifestações fisiológicas. Durante muito
Leia maisDoenças Reumáticas dos Tecidos Moles
Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles Doenças Reumáticas dos Tecidos Moles DEFINIÇÃO Grupo de afecções reumáticas em que o distúrbio musculoesquelético se restringe aos tecidos moles ou periarticulares,
Leia maisORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO FUNÇÕES BÁSICAS DAS SINAPSES E DAS SUBSTÂNCIAS TRANSMISSORAS AULA 4 DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS Divisão sensorial do sistema nervoso Receptores
Leia maisTRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO. Marco Aurelio Soares Jorge
TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E DO SONO Marco Aurelio Soares Jorge Transtornos de Ansiedade Os transtornos ansiosos se caracterizam pelos sintomas de ansiedade e comportamento de evitação, incluindo transtorno
Leia maisEncéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais.
Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central Sidney Sato, MSC Encéfalo Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. 1 Áreas de Brodmann Obs: Áreas 1,2,3 : área
Leia maisPatologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Alguns sintomas físicos ocorrem sem nenhuma causa física e nesses casos,
Diretrizes Gerais de Abordagem das Somatizações, Síndromes ansiosas e depressivas Alexandre de Araújo Pereira Patologias psiquiátricas mais prevalentes na atenção básica: Somatizações Transtornos Depressivos
Leia maisSistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC?
Controle Nervoso do Movimento Muscular Sistema Nervoso Central Quem é o nosso SNC? 1 SNC Encéfalo Medula espinhal Encéfalo - Divisão anatômica Cérebro Cerebelo Tronco encefálico 2 Condução: Vias ascendentes
Leia mais27/05/2017. É um sintoma fundamental de muitos distúrbios psiquiátricos e um componente de muitas condições clínicas e cirúrgicas.
Psicofarmacologia Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia PSICOFARMACOLOGIA Distúrbios Psiquiátricos - Tratamento : 1950 10 a 15% de prescrições - EUA Brasil prevalência de transtornos
Leia maisComunicação entre neurônios. Transmissão de sinais no sistema nervoso
Comunicação entre neurônios Transmissão de sinais no sistema nervoso Neurônios Conduzem informações através de sinais elétricos Movimentos de íons através da membrana celular Correntes iônicas codificam
Leia maisOpióides 09/06/2016 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.
Dor Aguda e crônica Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Periférica e Visceral Analgésicos Vias Inibitórias Descendentes Opióides Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES)
Leia maisA Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento. Dr. George E. da Silva
A Importância do Uso dos Medicamentos no Processo de Acolhimento Dr. George E. da Silva Há o desejo de interromper o uso da droga Tempo de retirada da droga Início dos sinais Pico dos sintomas Duração
Leia maisOpióides 27/05/2017 AAS. Aguda e crônica. Periférica e Visceral. Vias Inibitórias Descendentes. Opióides. Neurônio de transmissão DOR.
Analgésicos Analgésicos Antipiréticos Anti-inflamatórios (AINES) Ácido Acetil Salicílico AAS -Aspirina Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Isolada do ópio em 1806 Aguda e crônica
Leia maisDIAGNÓSTICO DA SÍNDROME FIBROMIÁLGICA
DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME FIBROMIÁLGICA PROF DR MARCOS LEAL BRIOSCHI Membro da Comissão de Termografia Pericial da ABML Pres Associação Brasileira de Termologia Pres da Sociedade Paranaense para Estudo da
Leia maisDesordens Pisiquiátricas
Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Desordens Pisiquiátricas Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos Sedativo: efeito calmante Ansiolíticos: reduz
Leia maisReferenciação à Consulta de Reumatologia
Referenciação à Consulta de Reumatologia O Serviço de Reumatologia do HSM é responsável pela assistência em ambulatório de doentes com patologia da sua especialidade. Contudo dada a enorme prevalência
Leia maisparte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27
Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...
Leia maisAntipsicóticos 27/05/2017. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais
Psicofarmacologia Antipsicóticos Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia:
Leia maisIntrodução ao estudo de neurofisiologia
Introdução ao estudo de neurofisiologia Introdução ao estudo de neurofisiologia Peixe Réptil Ave Boi Humano Por que os cérebros são diferentes entre as espécies? Introdução ao estudo de neurofisiologia
Leia maisDistúrbios Neurodegenerativos
Distúrbios Neurodegenerativos Mecanismos de Morte Neuronal Excitotoxicidade Apoptose Estresse oxidativo Excitotoxicidade Os aminoácidos excitatórios (EAA), por ex glutamato podem causar morte neuronal.
Leia maisBIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO
BIOQUÍMICA DA DEPRESSÃO DAIANE PATRICIA MOREIRA 1 ; ANA GABRIELLY BEFFA; LARISSA FERREIRA KUSMINSKI. 1 ; LETICIA PAIOLA SOARES 1 ; MIKALOUSKI, UDSON 2 RESUMO A depressão é um transtorno mental que pode
Leia maisSINAPSE. Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular.
Disciplina: Fundamentos em Neurociências Profa. Norma M. Salgado Franco SINAPSE Sinapse é um tipo de junção especializada, em que um neurônio faz contato com outro neurônio ou tipo celular. Podem ser:
Leia maisSISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E SOMÁTICO CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS NERVOSO E CARDIORRESPIRATÓRIO Profa. Msc. Ângela Cristina Ito DIÁLOGO ABERTO Thiago, Lucas e Gustavo
Leia maisEpilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa
Anticonvulsivantes Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células
Leia maisFarmacologia Autonômica colinérgica
Projeto: Atualização em Farmacologia Básica e Clínica Curso: Farmacologia Clínica do Sistema Nervoso Autônomo Farmacologia Autonômica colinérgica Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia
Leia maisCopyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display. Síntese das catecolaminas
Síntese das catecolaminas Mecanismo de Ação Monoaminas não agem diretamente em canais iônicos. Exceção é o receptor 5HT-3 (serotonina). Agem através de segundos mensageiros, como camp. camp ativa PKA que
Leia maisComunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ?
Comunidade Pastoral ADOECIDOS PELA FÉ? HÁBITOS, COSTUMES E...GENÉTICA PSICOPATOLOGIAS DINAMISMO EMOCIONAL AFETO (Instinto) Inconsciente EMOÇÃO LÓGICA (RAZÃO) Consciente Equilíbrio (ideal) = 50% afeto +
Leia maisREVISÃO: O ENIGMA DA FIBROMIALGIA (também conhecida por Síndrome da fadiga crônica)
REVISÃO: O ENIGMA DA FIBROMIALGIA (também conhecida por Síndrome da fadiga crônica) Jin H, Patil PM, Sharma A. Topical review: the enigma of fibromyalgia. Journal of Oral & Facial Pain and Headache. 2014;
Leia maisCURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR
CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada
Leia maisDIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO ENCÉFALO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO
SISTEMA NERVOSO DIVISÕES DO SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO CENTRAL ENCÉFALO MEDULA ESPINHAL SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO VOLUNTÁRIO SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO NERVOS CRANIANOS NERVOS
Leia maisEnvelhecimento e Doenças Reumáticas
Envelhecimento e Doenças Reumáticas Armando Malcata CHUC XVII Forum de Apoio ao Doente Reumático Envelhecimento e Doenças Reumáticas Variações demográficas e sociais. Impacto crescente; multidimensional.
Leia maisTranstornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos
Transtornos podem ser considerados como Psíquicos Psiquiátricos Alguns autores colocam como alterações de comportamento não acompanhadas de alterações de consciência Conceito de neurose Conceito de psicose
Leia maisANTI - INFLAMATÓRIOS Farmacologia Prof. Dr. José Edilson Gomes Júnior Enfermagem Parnamirim-RN Outubro/2016
ANTI - INFLAMATÓRIOS 1 Farmacologia Prof. Dr. José Edilson Gomes Júnior Enfermagem Parnamirim-RN Outubro/2016 2 FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 3 INTRODUÇÃO Fármacos que atual no sistema nervoso
Leia maisFISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO
FISIOLOGIA HUMANA UNIDADE II: SISTEMA NERVOSO ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO CANAIS IÔNICOS E BOMBAS CONDUÇÃO DE IMPULSOS NERVOSOS (SINÁPSES QUÍMICAS E ELÉTRICAS) SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
Leia maisFármacos anticonvulsivantes. Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia
Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Farmacêutico Clínico-Industrial Doutor em Biotecnologia Jequié 2015 Epilepsia: O segundo mais freqüente distúrbio neurológico depois do AVE Terapia padrão é capaz
Leia maisSistema Endócrino. Prof. Mateus Grangeiro
Sistema Endócrino Prof. Mateus Grangeiro HORMÔNIOS Moléculas mediadoras, liberadas pelas glândulas endócrinas, capazes de conduzir determinada informação entre uma ou mais células. Natureza química variada
Leia maisAbordagem da Criança com Cefaléia. Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013
Abordagem da Criança com Cefaléia Leticia Nabuco de O. Madeira Maio / 2013 Introdução Epidemiologia: Queixa comum em crianças e adolescentes Elevação da frequência com o aumento da idade Até 12 anos prevalência
Leia maisDefeitos osteoarticulares
Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,
Leia maisAntipsicóticos 02/02/2016. Tratamento farmacológico. Redução da internação. Convivio na sociedade. Variedade de transtornos mentais
Psicofarmacologia Psicose Variedade de transtornos mentais Delírios (crenças falsas) Prof. Herval de Lacerda Bonfante Departamento de Farmacologia Vários tipos de alucinações Esquizofrenia: tipo de psicose
Leia maisUniversidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde. Antiepilépticos. Manoelito Coelho dos Santos Junior.
Universidade Estadual de Feira de Santana Departamento de Saúde Antiepilépticos Manoelito Coelho dos Santos Junior Feira de Santana Conceitos Básicos q Convulsão: alteração transitória do comportamento
Leia maisAula 15: Doenças do sistema nervoso central
Aula 15: Doenças do sistema nervoso central Depressão Depressão é uma doença que se caracteriza por afetar o estado de humor da pessoa, deixando-a com um predomínio anormal de tristeza. Todas as pessoas,
Leia maisMAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso
MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!
Leia maisFARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL I (Ansiolíticos e hipnóticos) Prof. Igor Bomfim O sintoma principal é a expectativa apreensiva ou preocupação exagerada, mórbida. ANSIEDADE ANSIEDADE Normal: - Adapta
Leia maisSensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi
Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Como vocês podem definir DOR? Componente sensorialdiscriminativo DOR Componente afetivomotivacional. Como podemos definir
Leia maisArtrite Psoriásica. 15 Encontro Municipal / 13 Encontro Nacional de Psoríase 10 Encontro de Vitiligo 2017
Artrite Psoriásica 15 Encontro Municipal / 13 Encontro Nacional de Psoríase 10 Encontro de Vitiligo 2017 Dra. Andrea B. V. Lomonte Reumatologista - Centro Paulista de Investigação Clínica Artrite psoriásica
Leia maisSISTEMA ENDÓCRINO. Prof.ª Leticia Pedroso
SISTEMA ENDÓCRINO Prof.ª Leticia Pedroso Sistema Endócrino Existem no nosso organismo várias glândulas endócrinas (produzir e secretar hormônios para dentro do sangue). Hormônios: substâncias químicas
Leia maisEpidemiologia da Dor
Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 6 Avaliação Clínica da Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: POSSO, MBS, Cap. 2 UNIG, 2009.1 Epidemiologia da No Brasil as afecções do aparelho
Leia maisBIOLOGIA. Identidade dos Seres Vivos. Sistema Endócrino Humano Parte 1. Prof.ª Daniele Duó
BIOLOGIA Identidade dos Seres Vivos Parte 1 https://www.qconcursos.com Prof.ª Daniele Duó Constituído por um grupo de órgãos, algumas vezes referidos como glândulas endócrinas ou de secreção interna. Estas
Leia maisENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 8. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM Aula 8 Profª. Tatiane da Silva Campos DELÍRIO enfermeiras = reconhecer sintomas agudos do delírio e relatá-los de imediato = é emergência. Quando não é tratada = pode suceder a lesão cerebral
Leia maisNosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.
GEN III Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia
Leia maisProfa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
DOENÇAS MUSCULARES Profa Dra Cláudia Ferreira da Rosa Sobreira Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo DOENÇAS MUSCULARES
Leia maisDoutoramento em Actividade Física e Saúde
Doutoramento em Actividade Física e Saúde 2º Semestre Disciplina de Análise de Dados 10 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro 17 de Fevereiro de 2010 - José Carlos Ribeiro Disciplina de Estilos de
Leia maisIMIPRAMINA HCL. Antidepressivo Tricíclico
IMIPRAMINA HCL Antidepressivo Tricíclico Descrição Trata-se de um pó branco a bege claro inodoro e cristalino. Livremente solúvel em água e em álcool solúvel em acetona insolúvel em éter e em benzeno.
Leia maisEstresse: Teu Gênero é Feminino... Dr. Renato M.E. Sabbatini Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP
Estresse: Teu Gênero é Feminino... Dr. Renato M.E. Sabbatini Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP O nosso amiguinho do dia a dia: Estresse Você é estressada? 1. Sim, muito estressada, sou ansiosa e reajo
Leia maisAVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE NAS DOENÇAS REUMÁTICAS
AVALIAÇÃO DE INCAPACIDADE NAS DOENÇAS REUMÁTICAS O Que Colocar nos Relatórios Clínicos Adriano Rodrigues O QUE É O SVI O Serviço de Verificação de Incapacidade Permanente realiza uma peritagem médica de
Leia maisResidência Médica 2019
CASO 1 Questão 1. Valor máximo = 3 pontos Possíveis: Mudança clara do funcionamento e estado mental. / Intensidade significativa dos sintomas. / Pervasividade dos sintomas. / Falta de controle sobre os
Leia maisSISTEMA NERVOSO neurônio dendrito, corpo celular, axônio e terminações do axônio sinapses
SISTEMA NERVOSO SISTEMA NERVOSO Responsável pela maioria das funções de controle de um organismo, integrando todos os sistemas, coordenando e regulando as atividades corporais. Unidade funcional:neurônio.
Leia maisSíndrome Fibromiálgica - Fibromialgia 06/08/2014
IV Curso de Educação Continuada em Fisiopatologia e Tratamento da Dor Síndrome Fibromiálgica - Fibromialgia 06/08/2014 Hazem Adel Ashmawi 2014 Dados históricos 1900 Edward Gowers Fibrosite 1970 Smythe
Leia maisTÁLAMO E HIPOTÁLAMO TÁLAMO 04/11/2010. Características Gerais
TÁLAMO E HIPOTÁLAMO Características Gerais TÁLAMO - localizado no diencéfalo, acima do sulco hipotalâmico - constituído de 2 grandes massas ovóides de tecido nervoso: tubérculo anterior do tálamo e pulvinar
Leia maisDoenças Adquiridas do Neurônio Motor. Msc. Roberpaulo Anacleto
Doenças Adquiridas do Neurônio Motor Msc. Roberpaulo Anacleto ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA Unidade motora: Esclerose Lateral Amiotrófica Doença degenerativa e progressiva, afetando os neurônios motores
Leia maisNosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia profissional.
GEN XIX Grupo de Estudos em Neurometria Discussão de Casos Clínicos Nosso objetivo: Exposição de casos clínicos, compartilhar conhecimentos e ampliar as possibilidades de atendimentos no seu dia a dia
Leia maisDepressão e Exercício
Depressão e Exercício Claudia Forjaz baseada na aula de Carolina Kimie A depressão é uma condição comum, crônica e recorrente. Está frequentemente associada a incapacitação funcional e comprometimento
Leia mais19/04/2016. Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail:
Profª. Drª. Andréa Fontes Garcia E -mail: andrea@salesiano-ata.br 1 A Obesidade Definida como doença crônica caracterizada pelo excesso de peso corporal Decorre na maior parte dos casos de um desequilíbrio
Leia maisDor - Definição. Fisiologia, Avaliação e Tratamento da Dor. Argumentos para não tratar a dor. Argumentos para tratar a dor.
Fisiologia, Avaliação e Tratamento da Dor Dor - Definição Experiência sensorial e emocional desagradável que está associada a lesões reais ou potenciais (Associação Internacional para o Estudo da Dor)
Leia maisDrogas que afetam o sistema nervoso. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente
Drogas que afetam o sistema nervoso Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente O cérebro e a medula espinhal compõe o sistema nervoso central. Cada nervo do sistema nervoso é composto por uma
Leia maisVigília e Sono. Geanne Matos de Andrade. Depto de Fisiologia e Farmacologia. Os ritmos da vida. Ritmos biológicos
Vigília e Sono Ritmos Biológicos Geanne Matos de Andrade Depto de Fisiologia e Farmacologia Os ritmos da vida Ritmos biológicos infradiano circadiano ultradiano Sistema temporizador circadiano- marca-passo
Leia maisOs Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química. Benefícios Fisiológicos
Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento da Dependência Química Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal, produzido
Leia maisDepressão Pós Parto. (NEJM, Dez 2016)
Compartilhe conhecimento: Além de cuidar das crianças, precisamos estar atentos à saúde psicológica das mães. Entenda os sintomas e os tratamentos da depressão pós-parto. Depressão Pós Parto. (NEJM, Dez
Leia mais