PANORAMA MACRO 17/06/2018. EQUIPE: Marina Perrupato Lucas Guilherme Renan Pereira Vitor Mourão

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1 PANORAMA MACRO 17/06/2018 EQUIPE: Marina Perrupato Lucas Guilherme Renan Pereira Vitor Mourão

2 PANORAMA INTERNACIONAL O cenário internacional, que até o início deste ano vinha se mostrando benigno para os países emergentes, inclusive para o Brasil, passou a partir do final de abril a configurar fator de risco para a estabilidade das moedas e, em alguma medida, para outros fundamentos macroeconômicos de alguns países em desenvolvimento, como é o caso da Argentina e Turquia. Parte da recente volatilidade recai sobre a alteração da política monetária nas principais economias avançadas, que desde a crise de 2008 vinham apresentando baixas taxas de juros e executando programa de compra de ativos, de modo a prover uma alta liquidez para o mercado financeiro global. Com a recuperação dessas economias, chegou o momento da normalização monetária, ou seja, a elevação dos juros, o que gera realocação de portfólio, uma vez que os retornos propiciados pelos países emergentes e de fronteira perdem atratividade relativa, diante de um maior retorno com menor risco propiciado pelos títulos das economias maduras. Um outro fator, que somado a esse primeiro, tem contribuído para o cenário externo mais adverso é a alta do preço do petróleo, que alcançou suas máximas nos últimos meses e que representa fonte de pressão inflacionária para muitas economias, inclusive as avançadas como os EUA. Apesar da tendência geral de fim do ciclo de política monetária que vinha sendo adotado há cerca de 10 anos, os EUA tem sido o país com maiores condições de realizar a normalização monetária. Desde o ano passado que o Fed (Banco Central norte-americano) tem subido juros de forma gradual, culminando nessa semana em mais uma alta de 0,25p.p com a taxa básica chegando ao nível de 1,75% - 2,00%. Para este ano são previstas mais 2 altas, para 2019 mais três e mais uma para Como plano de fundo dessa decisão tem-se a inflação oscilando próximo à meta de 2%, com os preços sendo mais pressionados pela alta dos combustíveis, e a taxa de desemprego em seu piso histórico. Como destacado por Jerome Powell, presidente do Fed, a economia estadunidense tem apresentado solidez e bom desempenho, com a normalização da política monetária sendo conduzida conforme o esperado pelo mercado. Enquanto isso, o Banco Central Europeu (BCE) segue mantendo a taxa básica de juros em 0%, mas sinalizou nessa semana que em dezembro desse ano haverá o encerramento do programa de compra de títulos soberanos. O movimento ocorrerá de forma gradual, com redução do volume de compras de títulos para 15 bilhões até o fim desse ano. E em 2

3 paralelo a esses dois, o Banco Central do Japão (BoJ) anunciou que manterá sua política monetária heterodoxa, com juros negativos de -0,10% e compra de títulos soberanos visando o controle da curva yield japonesa. A diferença no estágio de condução da política monetária no Japão remete a sua inflação, que ainda tem apresentado baixos resultados em função de características intrínsecas à economia japonesa, como o baixo dinamismo da demanda interna; e ao fraco desempenho econômico apresentado no 1º trimestre desse ano, após 8 trimestres consecutivos de expansão. Diante desse cenário de aperto monetário, a maioria das moedas emergentes tem apresentado baixo desempenho, com a magnitude das depreciações sendo intensificadas conforme as características internas de cada país. De fato o mercado financeiro mundial está menos avesso ao risco, e se há alguns anos atrás diversos problemas estruturais que já eram apresentados por vários países em desenvolvimento foram ignorados ou minimizados pelos fluxos de capitais, com a alta dos juros americanos houve um rebalanceamento dos riscos e uma maior ponderação desses gargalos. As maiores depreciações foram marcadas pela lira turca e o peso argentino. A Turquia apresenta graves problemas econômicos internos, como alto déficit em conta corrente, elevada inflação e resultado fiscal negativo; sendo que estes, somados com o discurso do atual presidente, que deverá ser reeleito no fim desse mês, de defesa de baixas taxas de juros, a despeito da instabilidade dos preços, têm conferido fatores que intensificam os riscos relacionados a essa economia. Já a Argentina segue apresentando inflação de dois dígitos, superior a 20% anual, com alto endividamento, inclusive o indexado a dólar, culminando na necessidade de recorrer ao FMI para reduzir os déficits e conduzir algumas reformas necessárias para a estabilidade da economia. Paralelamente à instabilidade do câmbio emergente, outras ameaças vêm pelo lado da economia real: o protecionismo comercial de Trump e a possível desaceleração da economia chinesa. Embora os dados da balança comercial da China divulgadas na última semana mostrem que o superávit comercial com os EUA tenha subido em maio, o resultado comercial geral foi menor que o de abril e veio abaixo do esperado pelo mercado. Somados a isso estão os dados antecedentes de atividade econômica divulgados nessa semana produção industrial, vendas no varejo, investimento em capital fixo que vieram menores que os dos meses anteriores e abaixo das projeções do mercado, sinalizando que a economia chinesa deverá desacelerar mais nesse ano. Parte dos fatores que explicam essa perda de dinamismo recaem sobre as políticas que vem sendo adotadas para repressão do crédito, desalavancagem e diminuição da poluição. Segundo apurado pela Reuters, a expectativa do mercado é que o PIB da China cresça 6,5% nesse ano, o que representa o menor resultado nos últimos 8 anos. 3

4 PANORAMA DOMÉSTICO Como já foi mencionado, o cenário externo está, gradativamente, ficando cada vez mais difícil para emergentes afetando muito o Brasil através da massiva fuga de capital. Além da menor liquidez externa, há alguns elementos internos que serviram de gatilho para afastar os investidores. A greve dos caminhoneiros e bloqueio de estradas expuseram grandes fragilidades da nossa economia. Expuseram a nossa instabilidade política e econômica, dependência da malha rodoviária, o rent seeking praticado por grupos de pressão, a gestão política e não técnica em estatais, o tabelamento de preços e nossa difícil situação fiscal. A greve teve seu estopim com a grande alta recente do preço do óleo diesel que ocorreu devido a uma alta do petróleo e do dólar, moeda na qual a commodity é cotada, e resultou em redução do preço do diesel subsidiada pelo governo, tabelamento de fretes, e no pedido de demissão de Pedro Parente da Petrobras, além do grande prejuízo econômico imediato que ocorreu na maioria dos setores de forma direta. A saída de Pedro Parente foi um duro golpe para os acionistas da Petrobras e ocorreu após pressão sobre sua política de preços na empresa. Parente foi responsável pela recuperação econômica da companhia e é muito valorizado pelo mercado. Ele foi substituído por Ivan Monteiro que já vinha conduzindo como diretor financeiro as políticas de desinvestimento e diminuição da dívida da empresa e espera-se que sua gestão não seja muito diferente da de Parente. O tabelamento de fretes segue em discussão após o cancelamento de algumas versões da tabela e muito protesto dos produtores, que pedem que seja respeitada a lei da oferta e demanda alegando que não conseguem repassar o aumento porque trabalham com produtos negociados em bolsa, com preços internacionalmente definidos. O subsídio ao diesel prejudica mais ainda as contas públicas. Outro grande catalisador interno da fuga de capitais é o cenário político/eleitoral com eleição se aproximando e diversas pesquisas indicando liderança de intenções de votos para candidatos populistas e fraqueza de candidatos amigáveis ao mercado com tendência de fazer as reformas e ajustes necessários para melhorar nossa situação fiscal. 4

5 Dessa forma, o dólar terminou a última semana perto dos R$ 3,75 mesmo com venda de 24,5 bilhões em contratos de swap cambial no período. Essa alta, apesar da briga do BC com câmbio, já fez com que o Copom interrompesse a trajetória de queda dos juros e, juntamente com a recente aceleração da inflação, aumenta muito as chances de alta na próxima reunião do comitê. Essa mudança na expectativa de política monetária do BC já se reflete no formato da curva a termo de juros que tem apresentado grande alta nos juros curtos e médios. Os juros longos também tiveram grande alta com aumento da percepção de risco externo, político e fiscal. Segue gráfico mostrando essa abertura da curva no último mês: Estrutura a Termo dos Juros Prefixados (taxa % a.a.) Outro risco externo que está afetando bolsas externas e causando valorização do dólar, considerado uma safe haven, é a guerra comercial entre EUA e China que pode prejudicar o crescimento econômico mundial e teve mais um capítulo na última sexta-feira (15/06). O governo de Donald Trump anunciou que adotará tarifa de 25% sobre US$ 50 bilhões em bens importados da China que anunciou retaliação. A inflação já sente os reflexos da escassez provocada pela greve. Após muitos resultados abaixo da expectativa o IPCA teve uma grande aceleração com 0,40% em maio contra 0,22% em Abril e 0,31% no mesmo mês em 2017 com destaque para alimentos e combustíveis. O resultado surpreendeu para cima pois a estimativa do mercado medida pelo Valor Data era de 0,30%. Mesmo assim o acumulado do ano (1,33%) é o menor para o mês de maio desde a implantação do Plano Real. A greve impactou outros índices semanais e suas consequências nos preços devem seguir por mais algumas semanas. 5

6 Toda a incerteza em relação à economia do Brasil, que tem tido como principais catalisadores a alta do dólar e a aproximação da eleição, faz com que muitos empreendimentos sejam adiados postergando nossa recuperação econômica que já está arrefecendo a um bom tempo. Isso se refletiu no resultado do PIB do primeiro trimestre que teve alta de 0,4% frente ao último trimestre de 2017 com ajuste sazonal e indicou fraco desempenho de indústria e serviços. A taxa de investimento (FBCF/PIB) ficou em 16%, contra 15,5% no mesmo período do ano anterior. Apesar do crescimento, ainda segue baixa e é a segunda menor taxa para o primeiro trimestre desde A taxa de poupança foi de 16,3% no primeiro trimestre de 2018 (ante 15,8% no mesmo período de 2017). Em uma lista com 43 países com as maiores economias do mundo, feita pela Austing Rating, o Brasil teve o 40º maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2018 em relação ao primeiro trimestre de O Brasil ficou atrás de outros países da América do Sul como Chile (4,2%), Peru (3,2%) e Colômbia (2,2%) e só ficou na frente do Japão (0,9%) e da Noruega (0,3%). O resultado do PIB do segundo trimestre será fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros, mantendo sua tendência de fraca recuperação. Como resultado da deterioração das expectativas no Brasil os principais indicadores do relatório Focus vêm apresentando grande piora. A expectativa de PIB para 2018 caiu de 2,70% para 1,94% nas últimas 5 semanas enquanto a expectativa de câmbio no fim de 2018 subiu de R$ 3,37 para R$ 3,50. A expectativa da taxa Selic no fim de 2018 subiu de 6,25% para 6,50% nas últimas 4 semanas enquanto a expectativa do IPCA para 2018 subiu de 3,45% para 3,82%. Tudo isso explica a queda livre do Ibovespa que já perde 17,47% em 1 mês e 8,31% no ano. O Índice devolveu todos os ganhos do ano e voltou ao patamar de Agosto e de Novembro do ano passado: Ibovespa (Último mês) 6

7 Ibovespa (Último ano) 7

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