MICROECONOMIA MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MICROECONOMIA MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO."

Transcrição

1 MICROECONOMIA 4 o. ANO DE ADMINISTRAÇÃO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DAS AULAS, REFERENTE À 2 A. AVALIAÇÃO. PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2007

2 2 TEORIA DA PRODUÇÃO Função de Produção: é a relação que indica a quantidade máxima que se pode obter de um produto, por unidade de tempo, a partir da utilização de uma determinada quantidade de fatores de produção, e mediante a escolha do processo de produção mais adequado. q = f ( X1, X2, X3... Xn ) onde: q = quantidade total produzida; X1, X2, X3,... Xn = fatores de produção. PROCESSO FATORES FIXOS DE DE E PRODUÇÃO PRODUÇÃO VARIÁVEIS

3 3 ANÁLISE DA PRODUÇÃO A CURTO PRAZO O Curto Prazo: diz respeito ao período de tempo em que pelo menos um dos fatores de produção empregados na produção, é fixo. O Longo Prazo: é definido como sendo o período de tempo em que todos os fatores de produção são variáveis. No longo prazo o tamanho da empresa pode mudar. ANÁLISE DA PRODUÇÃO A CURTO PRAZO Análise de uma fazenda que produz trigo: SUPOSIÇÃO: Área cultivável permanecerá fixo, 10 hectares; Mão-de-obra será o fator de produção variável. q = f ( T, L ), Onde: T = Terra L = Trabalho Logo, q = f ( L )

4 4 DADOS HIPOTÉTICOS Fonte: Passos e Nogami Trace a curva de Produto Total

5 5 Análise da Curva de Produto Total A medida que se emprega sucessivas unidades de mão-de-obra a produção inicialmente cresce. Até o emprego do quinto trabalhador, a produção atinge seu máximo (60 sacas). O sexto trabalhador nada acrescenta à produção total, a partir daí, o emprego de unidades adicionais de mão-de-obra provocará uma diminuição na produção total. CONCLUSÃO: Á medida que combinamos unidades adicionais de um fator de produção variável a um dado montante de fatores de produção fixos a produção total inicialmente cresce, em seguida atinge um valor máximo e depois decresce. PRODUTO MÉDIO DO FATOR DE PRODUÇÃOVARIÁVEL (Pme) É obtido a partir da divisão da produção total pela quantidade de fator de produção variável empregada para se atingir esse nível de produção. q Pme = Produto Médio do Fator Pme = Variável. L q = Produção Total. L = Número de trabalhadores.

6 6 PRODUTO MARGINAL DO FATOR DE PRODUÇÃO VARIÁVEL É definido como sendo a variação na produção total decorrente da variação de uma unidade no fator de produção variável. Δq Pmg = Produto Marginal por Trabalhador; Pmg = Δq = Variação na produção total; ΔL ΔL = Variação na quantidade utilizada do fator trabalho. TRACE AS CURVAS DE PRODUTO MÉDIO E MARGINAL

7 7 As formas das curvas de Pme e PMg derivam do formato da curva de Produto Total. Tanto o PMe quanto o PMq inicialmente crescem, atingem um máximo e posteriormente decrescem. O PMq está acima do PMe enquanto o PMe aumenta; iguala-se ao PMe quando este atinge seu ponto de máximo e fica abaixo do Pme à medida em que este diminui. A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES Também conhecida como Lei da Produtividade Marginal Decrescente, descreve a taxa de mudança na produção de uma firma quando se varia a quantidade de apenas um fator de produção. Aumentando-se a quantidade de um fator de produção variável em iguais incrementos por unidade de tempo, enquanto a quantidade dos demais fatores se mantém fixa, a produção total aumentará, mas a partir de certo ponto os acréscimos resultantes no produto se tornarão cada vez menores. Continuando o aumento na quantidade utilizada do fator variável a produção alcançará um máximo podendo, então, decrescer. O formato das curvas de Pmg e Pme dá-se em virtude da lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator variável, sendo dada a quantidade de um fator fixo, a Pmg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-se negativa. Essa lei é válida para uma análise de curto prazo, quando for mantido um fator fixo.

8 8 Trace as Curvas de PT, PMé e identificando os Estágios de Produção.

9 9 ANÁLISE DAS CURVAS quando unidades de fator de produção variável são adicionadas em cima de uma certa quantidade de fator fixo, de inicio provoca uma rápida expansão do Produto Total; o PT e o Pme, mostram que até a terceira unidade de mão-de-obra, o PT cresce a taxas crescentes, significando que o PMg do trabalho está aumentando; com o emprego da 3 a. unidade de mão-de-obra, o PMg atinge seu máximo (17 sacas), a partir deste ponto, o PMg começa a declinar (Lei dos Rendimentos Decrescentes); a partir do terceiro trabalhador, se empregarmos mais, a produção total irá se expandir; só que de maneira mais lenta. Assim o PT continua a crescer, só que a taxas decrescentes (PMg do fator trabalho começa a diminuir); o PT, com 5 unidades de trabalho atinge 60 sacas de trigo, mais uma unidade, o PT não aumentará e o PMg da sexta unidade é igual a zero; com mais unidades de mão-de-obra, o PT decrescerá e o PMg será negativo. EXERCÍCIO 1- Diante de um processo de produção com um fator de produção variável, calcule os dados solicitados no quadro, e após, trace os gráficos do PT, PMe e PMg. MÃO-DE- OBRA L CAPITAL K PRODUTO TOTAL PT PRODUTO MÉDIO PMÉ PRODUTO MARGINAL PMG

10 10 Trace as curvas de PT, Pmé e Pmg, identificando os Estágios de Produção.

11 11 ANÁLISE: diante do gráfico, podemos visualizar que a medida que empregamos sucessivas unidades de mão-de-obra, o produto total cresce, mas, o que nos mostra a curva de produto marginal e produto médio? a partir de que ponto, podemos verificar a Lei dos Rendimentos Decrescentes? Explique o significado desta lei? analisando o gráfico, podemos usar a relação entre as curvas de PMe e de PMg para definir estágios de produção para o trabalho. Identifique estes estágios e analise-os.

12 12 2- Diante dos dados da tabela, preencha os espaços em branco correspondentes ao PT, PMe e PMg. Após, trace o gráfico e analise os estágios de produção. K L PT PMe PMg , , , ,

13 13 PRODUÇÃO EM LONGO PRAZO A análise da produção em longo prazo considera que todos os fatores de produção (mão-de-obra, capital, instalações, matériasprimas) variam. Ou seja, em longo prazo não existem fatores fixos de produção. Supondo apenas dois fatores de produção, a mão-de-obra (N) e o capital (K), tem a função produção q = f (N,K), com ambos os fatores variáveis. Essa função de produção pode ser representada por uma curva chamada isoquanta. Uma isoquanta é uma curva que representa todas as possíveis combinações de insumos, que resultam no mesmo volume de produção. Ou seja, a isoquanta expressa os vários métodos ou processos alternativos de produção, que proporcionam a mesma quantidade produzida. O quadro abaixo relaciona os volumes de produção obtidos por meio de diversas combinações de insumos, num determinado período de tempo (digamos, um ano). Produção com dois insumos (fatores de produção) variáveis Mão-de-obra (N) Capital (K)

14 14 Podemos traçar uma Isoquanta Q1 que mede todas as combinações de mão-de-obra e de capital por ano, que em conjunto resultam na obtenção de um volume de produção de 55 unidades. Capital por ano A 2 1 D Q1 = Mão-de-obra por ano No ponto A, uma unidade de mão-de-obra e três unidades de capital resultam em 55 unidades produzidas, enquanto, no ponto D, o mesmo volume de produção é obtido por meio de 3 unidades de mão-de-obra e 1 unidade de capital. Evidentemente, para uma mesma quantidade produzida, se aumentar à quantidade de um fator de produção, a quantidade do outro fator tem que ser reduzida, daí a declividade negativa da isoquanta.

15 15 FAMÍLIAS DE ISOQUANTAS OU MAPA DE PRODUÇÃO Fonte: Salvatore As isoquantas de produção acima mostram as várias combinações de insumos necessárias para que a empresa possa obter um volume máximo de produção. Este mapa de isoquantas é um modo alternativo de descrever a função de produção da empresa. Cada isoquanta está associada com um diferente nível de produção, e o nível de produção aumenta à medida que se move para cima e para a direita na figura. O volume de produção aumenta à medida que passamos da isoquanta Q1 (55 unidades por ano) para a isoquanta Q2 (75 unidades por ano) e para a isoquanta Q3 (90 unidades por ano). Uma isoquanta mais alta refere-se a uma quantidade maior do produto, e uma mais baixa, a uma quantidade menor do produto.

16 16 RENDIMENTOS DE ESCALA DE PRODUÇÃO Quando analisamos à produção de uma empresa no CURTO PRAZO, nos deparamos com os rendimentos crescentes e decrescentes de produção (Lei dos Rendimentos Decrescentes). Quando analisamos a produção de uma empresa no LONGO PRAZO, onde todos os fatores de produção são variáveis, nos deparamos com o conceito de rendimentos de escala de produção. No longo prazo, interessa analisar as vantagens e desvantagens de a empresa aumentar sua dimensão, seu tamanho, o que implica demandar mais fatores de produção. Ou seja, no longo prazo as empresas têm a possibilidade de alterar a quantidade de qualquer dos fatores empregados na produção. Variando-se as quantidades empregadas de fatores de produção e medindo-se o volume atingido, são determinados três tipos fundamentais de rendimentos de escala de produção: Rendimentos Crescentes de Escala; Rendimentos Constantes de Escala; Rendimentos Decrescentes de Escala.

17 17 Rendimentos Crescentes de Escala: é quando a variação ocorrida na produção total é mais que proporcional à variação provocada na quantidade de fatores empregados. Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e capital, a produção aumenta em mais de 10%. Do ponto de vista tecnológico, as economias de escala acontecem em virtude das indivisibilidades na produção e da divisão do trabalho. Rendimentos Constantes de Escala: é quando os fatores de produção são aumentados em uma dada proporção e, a produção resultante aumenta exatamente na mesma proporção. Se a quantidade de trabalho e capital utilizados por período são ambas aumentadas em 10%, a produção também aumenta em 10%. Se o trabalho e o capital são dobrados, a produção dobra. Rendimentos Decrescentes de Escala: ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor. Um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e de capital, a produção aumenta em 5%.

18 18 RENDIMENTOS DECRESCENTES X RENDIMENTOS DE ESCALA DE PRODUÇÃO Rendimentos de Escala de Produção não tem nada a ver com a Lei dos Rendimentos Decrescentes. A Lei dos Rendimentos Decrescentes aplica-se quando se varia um dos fatores e se mantém outro constante, determinando com isso o ponto em que se esgota o recurso empregado. Rendimentos Decrescentes de Escala de Produção é medido quando se variam todos os fatores de produção (não há fator de produção fixo), e as quantidades aplicadas desses fatores provocam níveis de produção proporcionais decrescentes de produtos.

19 19 CONJUNTO DE ISOQUANTAS QUE MOSTRAM OS RENDIMENTOS DE ESCALA Fonte: Salvatore O gráfico A mostra os rendimentos crescentes de escala, onde um aumento de ambos os insumos, em uma certa proporção, gera um aumento mais do que proporcional na produção. Portanto, OM > MN > NR. Se os preços relativos dos fatores de produção permanecem inalterados, a produção expande-se ao longo do raio OD. O gráfico B mostra os rendimentos de escala constantes. Ele mostra que, quando ambos os insumos são dobrados, dobra-se a produção; se todos os insumos são triplicados, triplica-se o nível de produção. Portanto, OG = GH = HJ. Note que a produção expande ao longo do raio OE (e a razão K/L permanece inalterada), desde que os preços relativos dos fatores permaneçam inalterados. O gráfico C mostra os rendimentos de escala decrescentes, onde para se dobrar a produção por período, a firma deve mais que dobrar a quantidade de ambos os insumos usados por período. Portanto, OS < ST< TZ. A presença ou ausência de rendimentos de escala pode ser graficamente visualizada na figura abaixo. Nela, o processo produtivo é um processo no qual são utilizados os fatores de produção mão-deobra e capital na proporção de 5 horas de mão-de-obra para 1 horamáquina.

20 20 Fonte: Salvatore Rendimentos de Escala: quando o processo produtivo de uma empresa exibe rendimentos crescentes de escala, que podem ser observados por meio de um deslocamento do ponto 0 até o ponto A percorrendo-se o raio 0P, as isoquantas tornam-se cada vez mais próximas umas das outras. Entretanto, quando há rendimentos decrescentes de escala, que podem ser observadas por meio de um deslocamento do ponto A até o ponto P, as isoquantas tornam-se cada vez mais distantes umas das outras.

21 21 TEORIA DOS CUSTOS Objetivo Empresarial Maximização dos lucros Para isto, a empresa deve procurar maximizar a diferença entre a Receita Total e os Custos Totais. Custo de Oportunidade Custos Explícitos + Custos Implícitos CUSTOS EXPLÍCITOS: pagamentos realizados pela empresa para adquirir ou contratar recursos. Ex: Salários, energia, água, aluguel etc. CUSTOS IMPLÍCITOS: correspondem ao custo de oportunidade pela utilização dos recursos de propriedade da própria empresa. Tais custos são estimados a partir do que poderia ser ganho por esses recursos no seu melhor emprego alternativo. Ex: Imóvel de propriedade da empresa. Utilização de recursos próprios na compra de equipamentos etc.

22 22 LUCRO ECONÔMICO E LUCRO CONTÁBIL Lucro Contábil Receita Total - Custos Explícitos Totais Lucro Econômico Receita Total - Custos explícitos + Custos implícitos Assim: RT = CT O lucro econômico será zero. A empresa está tendo um lucro normal. RT > CT O lucro econômico será positivo. A empresa terá lucros extraordinários. RT < CT O lucro econômico será negativo. A empresa terá um prejuízo econômico.

23 23 TEORIA DOS CUSTOS Custos de Produção no Curto Prazo: Custos Fixos Custos Variáveis Custo Total Custo Total = Custo fixo + Custo Variável CT = CF + CV VALORES HIPOTÉTICOS DE CUSTO PARA UMA EMPRESA Fonte: Passos e Nogami. Custo fixo - atingem a cifra de R$ 180,00, qualquer que seja o volume de produção. 4Eles não mudam com mudanças de produção. Custo Variável - quando a produção é zero o custo variável também é zero. 4A medida em que a produção cresce, o custo variável também cresce. Custo Total - soma dos custos fixos e variáveis.

24 24 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CUSTO FIXO VARIÁVEL O Custo fixo é uma linha horizontal paralela ao eixo de produção. 4Isso significa dizer que o custo fixo será de R$ 180,00, qualquer que seja a quantidade produzida.

25 25 Teoricamente (CV) inexiste quando a produção é zero, mas progride à medida que a produção atinge níveis mais elevados. O formato da curva de C.V., deriva da lei dos rendimentos decrescentes. 4 Enquanto a lei não vigora, C.V. aumenta a uma taxa decrescente. 4A partir do início da lei, C.V. cresce a taxas crescentes. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO CUSTO TOTAL Para qualquer nível de produção o custo total resulta da soma do custo fixo mais o custo variável. A curva de custo total é idêntica à curva de custo variável, mas está acima desta pelo valor de R$ 180 relativos ao custo fixo.

26 26 CURVAS DE CUSTO UNITÁRIO DE CURTO PRAZO Apesar de as curvas de custo total e de seus componentes serem muito importantes para o empresário, as curvas de custo unitário são mais relevantes para a análise de curto prazo. CUSTO FIXO MÉDIO: é o rateio das despesas fixas pelas quantidades produzidas, ou seja, a média do custo fixo em relação ao volume de produção efetuado num instante qualquer de produção. CUSTO VARIÁVEL MÉDIO: é o valor, em média, que é gasto em despesas variáveis para se produzir uma quantidade num determinado nível de produção. CUSTO MÉDIO: é o quanto custa para se produzir uma unidade em um dado momento de nível de produção. É o rateio de todas as despesas pelas quantidades que estão sendo produzidas num determinado instante de tempo. CUSTO MARGINAL: é o quanto varia o custo total quando se aumenta ou diminui de uma única unidade o volume de produção. Ele mede a proporcionalidade em que o custo total varia quando se provoca variação de uma única unidade no nível em que se está produzindo uma mercadoria. Esse custo é o único que não possui contrapartida com os custos totais.

27 27 CUSTOS UNITÁRIOS Fonte: Passos e Nogami. As curvas de custo unitário de curto prazo podem ser obtidas geometricamente das curvas de custo total de curto prazo correspondentes, da mesma maneira como foram obtidas as curvas de Pme e de Pmg da curva de PT. CF Cfme = Cvme = q Cv q CT Cme = Cmg = q ΔCT Δq

28 28 CUSTO FIXO MÉDIO (Cfme) É o custo fixo dividido pela quantidade produzida: CFme = CF q Como o custo fixo é uma constante, o custo fixo médio diminui à medida em que a produção aumenta, significando que cada unidade de produto responde por uma parcela menor de custo. O Cfme pode ser considerado como uma espécie de taxa de alocação dos custos fixos a cada uma das unidades produzidas: Para baixos níveis de produção, a taxa de alocação desses custos é alta; Para níveis mais altos de produção, a taxa de alocação desses custos é baixa.

29 29 CUSTO VARIÁVEL MÉDIO (CVme) É o custo variável dividido pela quantidade produzida: CVme = CV q Não apresenta disparidades tão acentuadas quanto ao Cfme. Descreve até certo nível de produção, mantém-se relativamente constante, para depois registrar progressiva tendência à expansão.

30 30 CUSTO MÉDIO OU CUSTO TOTAL MÉDIO (Cme, Ctme) É obtido através da divisão do custo total pelo volume de produção: Cme = CT q Resulta da soma do custo fixo médio com o custo Variável médio. Incorpora o comportamento dos custos fixos, médios e variáveis médios. A curva em forma de U, se deve à eficiência com o qual os fatores de produção fixos e variáveis são utilizados. De início, enquanto a produção aumenta, tanto a eficiência dos fatores fixos e variáveis está aumentando. Cfme Cvme Ctme

31 31 CUSTO MARGINAL É o acréscimo no custo total resultante do acréscimo de uma unidade na produção: ΔCT Cmg = Δq É o custo em que a empresa incorre para produzir uma unidade adicional de produto. O custo marginal declina inicialmente, atinge um mínimo e em seguida se eleva apresentando o formato de U : Teoria da produção: O produto marginal inicialmente cresce, atinge um máximo e depois decresce; O custo marginal será mínimo quando o produto marginal for máximo.

32 32 REPRESENTE GRAFICAMENTE AS CURVAS DE CUSTOS UNITÁRIOS CONJUNTAMENTE Podemos observar que o custo marginal, da mesma forma que o custo variável médio e o custo médio, inicialmente declina, atinge um mínimo para depois se elevar. A característica mais importante da curva de custo marginal reside no fato de que ela corta as curvas de custo variável médio e custo médio em seus pontos de mínimo. Quando o custo variável médio atingir seu valor mínimo, ele será igual ao custo marginal. Da mesma forma, quando o custo médio atingir seu valor mínimo ele também será igual ao custo marginal. Isso não acontece por acaso. Esses fatos podem ser explicados de maneira semelhante àquela em que anteriormente explicamos que o produto marginal é igual ao produto médio quando este atinge seu ponto máximo.

33 33 GEOMETRIA DAS CURVAS DE CUSTO UNITÁRIO As curvas de custo unitário de curto prazo podem ser obtidas geometricamente das curvas de custo total de curto prazo correspondentes. Fonte: Salvatore. A curva de Cfme é dada pela inclinação de uma reta que vai da origem até o ponto correspondente na curva de CFT.

34 34 O Cvme é dado pela inclinação da reta que vai da origem ate os vários pontos da curva de CT. O Cma, em qualquer nível de produção, é dado pela inclinação da curva de CT ou de CVT àquele nível de produção. Fonte: Salvatore.

35 35 EXERCÍCIOS 1- Suponha que um agricultor esteja produzindo um bem em uma área fixa de 1 ha (hectare). Este agricultor sabe que, à medida que o número de funcionários utilizados no processo eleva-se de 0 para 8, a sua produção varia da seguinte forma: 0, 10, 24, 39, 52, 61, 66, 66, 64. Diante destes dados, monte uma escala de produção e, calcule o Pme e o Pmg para essa função de produção. Após os cálculos, trace os gráficos do Produto Total, do Produto Médio e do Produto Marginal.

36 36 2- Vamos supor que o agricultor, analisado anteriormente, se depare com um nível de produção dada por q; o custo fixo, por sua vez é de R$ 12,00 por mês. Quanto aos custos variáveis, eles são de R$ 2,00, R$ 3,00, R$ 5,00, R$ 8,00, R$ 13,00, R$ 23,00, R$ 38,00 e R$ 69,00, da primeira à oitava unidade produzida, respectivamente. A partir dos dados acima, calcule o Custo Total, o Custo Fixo médio, o Custo Variável médio, o Custo médio e o Custo marginal. Após, trace as respectivas curvas de custos.

37 37 3- A tabela abaixo, apresenta dados hipotéticos sobre os custos de uma empresa. Preencha a tabela. Q CFT CVT CT CFme CVme Cme Cmg a) trace os gráficos do CFT, CVT e do CT, conjuntamente;

38 38 b) trace os correspondentes gráficos dos custos médios (CFMe, CVMe, Cme, Cmg);

39 39 c) sabemos que as curvas de custos unitários de curto prazo são obtidas, geometricamente, das curvas de custo total correspondentes. Assim, diante dos valores encontrados, trace e associe graficamente: - a curva de CFT com a curva de CFMe; - a curva de CVT com a curva de CVMe; - a curva de CT com a curva de Cme; - a curva de CT e CVT com a curva de Cmg;

40 40

41 41 d) utilizando o gráfico do custo marginal (Cmg) e do custo variável médio (CVme), comente a relação destas curvas com a curva de produto médio e produto marginal, diante do fenômeno dos rendimentos decrescentes. Utilize os dados dos exercícios anteriores sobre a teoria da produção e, trace conjuntamente os gráficos para responder esta questão.

42 42 e) explique porque as curvas de custo marginal, custo variável médio e custo médio têm o formato de "U". f) qual seria o comentário que você faria sobre a Lei dos Rendimentos Decrescentes, com relação aos cálculos dos custos de uma empresa no curto prazo. 4- Complete a tabela. K L PT PMé PMg , , , , , , ,4

43 43 5- Empregando ás fórmulas necessárias de custos, preencha a tabela. q CF CV CT CFmé CVmé Cmé Cmg A função custo total de curto prazo de uma empresa é expressa pela equação abaixo, em que o C é o custo total e q é a quantidade total produzida: a) qual é o custo fixo da empresa? CT = q b) caso a empresa produzisse 10 unidades de produto, qual seria seu custo variável? c) qual é o custo marginal por unidade produzida? d) qual é o custo fixo médio quando a produção é de 10 unidades?

CUSTOS DE PRODUÇÃO. Profª Graciela Cristine Oyamada

CUSTOS DE PRODUÇÃO. Profª Graciela Cristine Oyamada CUSTOS DE PRODUÇÃO Profª Graciela Cristine Oyamada Curva de Oferta Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades de insumos utilizados) Teoria dos Custos de

Leia mais

Ponto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas.

Ponto de partida para o estudo da organização industrial. CT determinante das tomadas de decisões das empresas. TEORIA DOS CUSTOS Os custos totais de produção preocupações dos empresários. uma das principais Como medir os custos? Como controlar os custos? Como reduzir os custos? Ponto de partida para o estudo da

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Os Custos de Produção Prof.: Antonio Carlos Assumpção Tópicos Discutidos Medição de Custos: Quais custos considerar? Custos no Curto Prazo Custos no Longo Prazo Mudanças Dinâmicas nos Custos:

Leia mais

2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7

2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7 Introdução à Microeconomia 6-1 1º ano da licenciatura de Gestão ISEG 2004 / 5 1º semestre Bibliografia: Lipsey & Chrystal cap.8, 9 Samuelson cap. 6,7 6-2 Principais aspectos A função de produção. A produção

Leia mais

Capítulo 5. Custo de Produção

Capítulo 5. Custo de Produção Capítulo 5 Custo de Produção 1. Custos de Produção i. Conceito: os custos de produção são os gastos realizados pela empresa na aquisição dos fatores fixos e variáveis que foram utilizados no processo produtivo;

Leia mais

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg

CMg Q P RT P = RMg CT CF = 100. CMg Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 8, Oferta :: EXERCÍCIOS 1. A partir dos dados da Tabela 8.2, mostre o que ocorreria com a escolha do nível de produção da empresa caso o preço do produto apresentasse uma

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Capítulo 6: Produção. Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 6, Produção :: EXERCÍCIOS

Capítulo 6: Produção. Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 6, Produção :: EXERCÍCIOS Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 6, Produção :: EXERCÍCIOS 1. Suponha que um fabricante de cadeiras esteja produzindo a curto prazo, situação em que o equipamento é fixo. O fabricante sabe que, à medida que

Leia mais

Aula 2 Contextualização

Aula 2 Contextualização Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;

Leia mais

Também chamada Teoria de Preços, estuda o comportamento dos consumidores, produtores e o mercado onde estes interagem.

Também chamada Teoria de Preços, estuda o comportamento dos consumidores, produtores e o mercado onde estes interagem. Microeconomia Também chamada Teoria de Preços, estuda o comportamento dos consumidores, produtores e o mercado onde estes interagem. A macroeconomia, por sua vez, estuda os fenômenos da economia em geral,

Leia mais

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA. Profa. Maria Ester Domingues de Oliveira

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA. Profa. Maria Ester Domingues de Oliveira Unidade II MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE Profa. Maria Ester Domingues de Oliveira Receita Total A receita é o valor em moeda que o produtor recebe pela venda de x unidades do produto produzido e

Leia mais

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital

INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 5 INVESTIMENTO A LONGO PRAZO 1. Princípios de Fluxo de Caixa para Orçamento de Capital 1.1 Processo de decisão de orçamento de capital A decisão de investimento de longo prazo é a decisão financeira mais

Leia mais

III. PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL

III. PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL III. PRODUÇÃO E ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 1. Teoria da Produção 1.1. Introdução A teoria da produção e a teoria dos custos de produção constituem a chamada teoria da oferta da firma individual. Esses temas

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

Custos de Produção. Custo e Receita Total. Objetivo da Firma. Lucro da Firma. 13. Custos de Produção. Custo como Custo de Oportunidade

Custos de Produção. Custo e Receita Total. Objetivo da Firma. Lucro da Firma. 13. Custos de Produção. Custo como Custo de Oportunidade s de Produção 13. s de Produção A lei da oferta: Firmas estão dispostas a produzir uma quantidade maior de bens quando o preço do bem é mais alto Por essa razão a curva da oferta é positivamente inclinada

Leia mais

Q custo total médio é dado pela soma do custo variável médio e do custo fixo médio: CTMe = $ 1.000 +.

Q custo total médio é dado pela soma do custo variável médio e do custo fixo médio: CTMe = $ 1.000 +. Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 7, Custos :: EXERCÍCIOS 1. Suponha que uma empresa fabricante de computadores tenha os custos marginais de produção constantes a $1.000 por computador produzido. Entretanto,

Leia mais

APURAÇÃO DO RESULTADO (1)

APURAÇÃO DO RESULTADO (1) APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL

SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL SIMULAÇÃO DE GESTÃO EMPRESARIAL I INTRODUÇÃO O JOGO DE GESTÃO EMPRESARIAL é uma competição que simula a concorrência entre empresas dentro de um mercado. O jogo se baseia num modelo que abrange ao mesmo

Leia mais

LL = Q x PVu Q x CVu CF

LL = Q x PVu Q x CVu CF UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DISCIPLINA: ANÁLISE FINANCEIRA 2745 CARGA HORÁRIA: 68 PROFESSOR: MSc Vicente Chiaramonte

Leia mais

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção)

Taxa de Aplicação de CIP (Custos Indiretos de Produção) Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Engenharia de Produção Custos Industriais Aplicação de Custos Diretos e Indiretos Luizete Fabris Introdução tema. Assista à videoaula do professor

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE

Unidade II MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE MATEMÁTICA APLICADA À CONTABILIDADE Unidade II PREÇO E RECEITA TOTAL.1 Definição Receita é o valor em moeda que o produtor recebe pela venda de X unidades do produto produzido e vendido por ele. Consideremos

Leia mais

a) 150. b) 200. c) 250. d) ***300. TMS (valor absoluto)= K/2L; 2Lpl=Kpk (porque TMS=pl/pk), Kpk=200; CT=300.

a) 150. b) 200. c) 250. d) ***300. TMS (valor absoluto)= K/2L; 2Lpl=Kpk (porque TMS=pl/pk), Kpk=200; CT=300. Licenciatura em Economia MICROECONOMIA II LEC106 Miniteste 17/04/2009 A 1. Considere a seguinte função de produção: Q = L α K β. Sabe-se que em consequência de uma variação proporcional de ambos os factores

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?

Leia mais

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA 3 OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr. Silva vem observando a tendência de

Leia mais

9. Derivadas de ordem superior

9. Derivadas de ordem superior 9. Derivadas de ordem superior Se uma função f for derivável, então f é chamada a derivada primeira de f (ou de ordem 1). Se a derivada de f eistir, então ela será chamada derivada segunda de f (ou de

Leia mais

Custos de Produção. Capítulo 5

Custos de Produção. Capítulo 5 Capítulo 5 Custos de Produção Quando um aqüicultor decide se engajar na produção, os requerimentos de recursos e o preço desses recursos devem ser determinados. Os recursos têm muitos usos, mas quando

Leia mais

Teoria Básica de Oferta e Demanda

Teoria Básica de Oferta e Demanda Teoria Básica de Oferta e Demanda Este texto propõe que você tenha tido um curso introdutório de economia. Mas se você não teve, ou se sua teoria básica de economia está um pouco enferrujada, então este

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS

COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível

Leia mais

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia

Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Universidade Federal de Roraima Departamento de Economia Última Atualização: 03/06/01 1) A tabela abaixo demonstra que conforme o número de insumos variáveis aumenta com a produção de um bem, teremos um

Leia mais

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança

Leia mais

Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades.

Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades. Aula 16 26/04/2010 Economia TP002 Bibliografia: Cap. 13 Mankiw (2007) Texto: A feia fumaça e o casaco verde limão. Noção de externalidades. CUSTOS DE PRODUÇÃO: A economia é composta por milhares de empresas.

Leia mais

Conceitos e princípios básicos de Matemática Financeira aplicada à vida cotidiana do cidadão

Conceitos e princípios básicos de Matemática Financeira aplicada à vida cotidiana do cidadão Conceitos e princípios básicos de Matemática Financeira aplicada à vida cotidiana do cidadão Aula 6 Técnico em Saúde Bucal Matéria: Administração de Serviços em Saúde Bucal Dr. Flavio Pavanelli CROSP 71347

Leia mais

Versão Preliminar. Produção em período curto caso discreto

Versão Preliminar. Produção em período curto caso discreto Versão Preliminar Produção em período curto caso discreto 1 - Suponha que a ojinha de Hamburgers Caseiros com a actual dimensão definida por 1 sala com 60 m, mesas e cadeiras, grelhadores, 1 frigorífico

Leia mais

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira

Prof. Cleber Oliveira Gestão Financeira Aula 2 Gestão de Fluxo de Caixa Introdução Ao estudarmos este capítulo, teremos que nos transportar aos conceitos de contabilidade geral sobre as principais contas contábeis, tais como: contas do ativo

Leia mais

Correlação e Regressão Linear

Correlação e Regressão Linear Correlação e Regressão Linear A medida de correlação é o tipo de medida que se usa quando se quer saber se duas variáveis possuem algum tipo de relação, de maneira que quando uma varia a outra varia também.

Leia mais

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS

SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS TÓPICOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA O ENSINO MÉDIO - PROF. MARCELO CÓSER 1 SEQÜÊNCIA DE DEPÓSITOS Vimos que a variação de um capital ao longo do tempo pode ser ilustrada em uma planilha eletrônica. No

Leia mais

Custeio Variável e Margem de Contribuição

Custeio Variável e Margem de Contribuição Tema Custeio Variável e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professora Pós-graduação MBA em Engenharia da Produção Custos Industriais Custeio Variável e Margem de Contribuição Luizete

Leia mais

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2

O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 3.2 O Espaço Nulo de A: Resolvendo Ax = 0 11 O ESPAÇO NULO DE A: RESOLVENDO AX = 0 3.2 Esta seção trata do espaço de soluções para Ax = 0. A matriz A pode ser quadrada ou retangular. Uma solução imediata

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE COOPERATIVAS ESAPL / IPVC Objectivos de Constituição de uma Cooperativa: normalmente OBJECTIVOS DE CARÁCTER ECONÓMICO. por exemplo, MELHORAR O RENDIMENTO DOS ASSOCIADOS. são objectivos

Leia mais

Imposto progressivo. vem inteirinho, sem nenhum imposto, e no segundo há que se pagar 15%, isto é, 165, restando apenas 935.

Imposto progressivo. vem inteirinho, sem nenhum imposto, e no segundo há que se pagar 15%, isto é, 165, restando apenas 935. Imposto progressivo Eduardo Colli Neste texto, falaremos um pouco sobre uma modalidade de tributação dos salários, adotada no Brasil, que é o Imposto de Renda com tabela progressiva. Nosso intuito é apenas

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 11, Determinação de Preços :: REVISÃO 1. Suponha que uma empresa possa praticar uma perfeita discriminação de preços de primeiro grau. Qual será o menor preço que ela cobrará,

Leia mais

Os Problemas de Natureza Econômica

Os Problemas de Natureza Econômica Os Problemas de Natureza Econômica 1 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMIA Como já foi visto, a atividade económica numa sociedade é realizada com o propósito de produzir bens e serviços que se destinem à

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Departamento de Matemática - UEL - 2010. Ulysses Sodré. http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010. Matemática Essencial Extremos de funções reais Departamento de Matemática - UEL - 2010 Conteúdo Ulysses Sodré http://www.mat.uel.br/matessencial/ Arquivo: minimaxi.tex - Londrina-PR, 29 de Junho de 2010.

Leia mais

ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura

ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura ICMS/PE 2014 Resolução da Prova de Contabilidade de Custos Professor Luciano Moura 1 de 9 Olá queridos alunos, ICMS PE 2014: Resolução da prova de Hoje farei alguns comentários acerca da prova da Secretaria

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337

MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 1 Análise de Investimentos MS 777 Projeto Supervisionado Professor: Laércio Luis Vendite Ieda Maria Antunes dos Santos RA: 033337 2 Sumário 1- Juros------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego

8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego 8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego 8.1. Introdução 8.3. Interpretação Estática do Desemprego 8.4. Interpretação Dinâmica do Desemprego Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 5 1 8.1. Introdução

Leia mais

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2

UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

Economia Geral e Regional. Professora: Julianna Carvalho

Economia Geral e Regional. Professora: Julianna Carvalho Economia Geral e Regional Professora: Julianna Carvalho 1 Introdução à Economia Conceito Segundo VASCONCELOS, 2011, p. 2) é: a ciência social que estuda de que maneira a sociedade decide (escolhe) empregar

Leia mais

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não

inclinada, o inverso da elasticidade se aproxima de zero e o poder de monopólio da empresa diminui. Logo, desde que a curva de demanda da empresa não Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 10, Monopólio :: REVISÃO 1. Suponha que um monopolista estivesse produzindo em um ponto no qual seu custo marginal fosse maior do que sua receita marginal. De que forma ele

Leia mais

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA

PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO DE DESPESAS- CUSTOS INDIRETOS DE PRODUÇÃO,DESPESAS DE VENDAS E ADMINISTRATIVAS VALDIANA SILVEIRA RAFAEL MESQUITA PLANEJAMENTO E DESPESAS O controle de custos deve estar associado a programas

Leia mais

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I:

Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa. Unidade I: Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa Unidade I: 0 Unidade: Aspectos contábeis na determinação dos fluxos de caixa 2. Aspectos contábeis e tributários 2. 1. Fundamentos de depreciação

Leia mais

Microeconomia 1 - Teoria da Firma - Parte 2

Microeconomia 1 - Teoria da Firma - Parte 2 Microeconomia 1 - Teoria da Firma - Parte 2 Rodrigo Nobre Fernandez Pelotas, 2015 DECON/UFPEL Rodrigo Nobre Fernandez Microeconomia 1 / 30 Minimização de Custos 1 Suponha que a firma escolhe um certo nível

Leia mais

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA 1 CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr. Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso,

Leia mais

12-Função Horária da Posição do Movimento Uniforme

12-Função Horária da Posição do Movimento Uniforme 12-Função Horária da Posição do Movimento Uniforme Vamos agora chegar a uma função que nos vai fornecer a posição de um móvel sobre uma trajetória em qualquer instante dado. Para isto, vamos supor que

Leia mais

EXERCÍCIOS EXTRAS COM RESPOSTA GESTÃO DE CUSTOS

EXERCÍCIOS EXTRAS COM RESPOSTA GESTÃO DE CUSTOS EXERCÍCIOS EXTRAS COM RESPOSTA GESTÃO DE CUSTOS SUMÁRIO 1 Exercício 01...2 2 Exercício 02 - O caso da Empresa Equilibrada....4 3 Exercício 03...5 4 Exercício 04...6 5 Exercício 05...7 6 Exercício 06...9

Leia mais

VE = (0.1)($100) + (0.2)($50) + (0.7)($10) = $27.

VE = (0.1)($100) + (0.2)($50) + (0.7)($10) = $27. Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 5, Incerteza :: EXERCÍCIOS 1. Considere uma loteria com três possíveis resultados: uma probabilidade de 0,1 para o recebimento de $100, uma probabilidade de 0,2 para o recebimento

Leia mais

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza

Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE. Profa. Marinalva Barboza Unidade IV PLANEJAMENTO E CONTROLE DE ESTOQUES Profa. Marinalva Barboza Introdução Esta unidade tem como foco os custos de estoque. Abordará os vários custos e exercícios de fixação. Custos dos estoques

Leia mais

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos

Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Resumo Aula-tema 07: Gestão de Custos Vimos até então que a gestão contábil e a gestão financeira são de extrema importância para decisões gerenciais, pois possibilitam ao pequeno gestor compreender as

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP

Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de

Leia mais

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Custos de Produção Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total 1 Introdução Oferta Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades

Leia mais

PROVA COMENTADA Parte 1 TRT 4ª REGIÃO

PROVA COMENTADA Parte 1 TRT 4ª REGIÃO youyou PROVA COMENTADA Parte 1 TRT 4ª REGIÃO Técnico Judiciário RACIOCÍNIO LÓGICO Professor: Alex Lira Aula Prova 01 Prof. Alex Lira www.concurseiro24horas.com.br 1 10 COMPRA COLETIVA DE CURSOS PARA CONCURSOS

Leia mais

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida.

GABARITO LISTAS. 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. DEZ PRINCIPIOS DE ECONOMIA - Lista 1 GABARITO LISTAS 1. Dê 3 exemplos de tradeoffs importantes com que você se depara na vida. Exemplos de tradeoffs incluem tradeoffs em relação ao tempo (como estudar

Leia mais

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura:

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS. Nome: RA: Turma: Assinatura: UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU PRIAD ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS Nome: RA: Turma: Assinatura: EXERCÍCIO 1 Classifique os itens abaixo em: Custos, Despesas ou Investimentos a) Compra de Matéria Prima b) Mão de

Leia mais

Custos para Tomada de Decisões. Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição

Custos para Tomada de Decisões. Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição Custos para Tomada de Decisões Terminologia e Conceitos: comportamento dos custos, ponto de equilíbrio e margem de contribuição Exemplo Planilha de Custos Quantidade Vendida 10.000 12.000 Item de Custo

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS EMPRESA INDUSTRIAL ÁREA FÁBRIL ÁREA COMERCIAL Eliabe Moraes de Oliveira FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Matéria Prima Materiais diversos Aluguel Energia

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por:

Se um sistema troca energia com a vizinhança por trabalho e por calor, então a variação da sua energia interna é dada por: Primeira Lei da Termodinâmica A energia interna U de um sistema é a soma das energias cinéticas e das energias potenciais de todas as partículas que formam esse sistema e, como tal, é uma propriedade do

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Sergio Manoel Tavares, AN091354 Sheila Perez Gimenes, AN091355 GRUPO 4 TEORIA DA DEMANDA E EQUILÍBRIO DE MERCADO

Leia mais

Esquema Básico da Contabilidade de Custos

Esquema Básico da Contabilidade de Custos Tema Esquema Básico da Contabilidade De Custos Projeto Curso Disciplina Tema Professor Engenharia de Produção Custos Industriais Esquema Básico da Contabilidade de Custos Luizete Aparecida Fabbris Kenedy

Leia mais

Aplicação de funções no dia a dia contábil. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua

Aplicação de funções no dia a dia contábil. Autor: Ader Fernando Alves de Pádua Aplicação de funções no dia a dia contábil Autor: Ader Fernando Alves de Pádua 1 INTRODUÇÃO A todo momento nos deparamos com diversos problemas matemáticos. As formas de resolve-los são inúmeras, más é

Leia mais

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 3 3.1 A composição do PIB A composição do PIB Consumo (C) são os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. Investimento (I), às vezes

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.6 Concorrência Monopolística: Modelo Espacial e Concorrência pela Variedade Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção

Curso de Engenharia de Produção. Noções de Engenharia de Produção Curso de Engenharia de Produção Noções de Engenharia de Produção - Era mercantilista: Receita (-) Custo das mercadorias vendidas (comprada de artesãos) = Lucro Bruto (-) Despesas = Lucro Líquido - Empresas

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos:

Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção os seguintes aspectos: Nome Completo: (tal como consta do processo do aluno) Nº de Processo: Turma: Curso: Resolução da Prova de Época Normal de Economia I 2º Semestre (PARTE A) Antes de iniciar a sua prova, tenha em atenção

Leia mais

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente

Energia Eólica. Atividade de Aprendizagem 3. Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Energia Eólica Eixo(s) temático(s) Ciência e tecnologia / vida e ambiente Tema Eletricidade / usos da energia / uso dos recursos naturais Conteúdos Energia eólica / obtenção de energia e problemas ambientais

Leia mais

Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre

Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre Lista de Exercícios de Recuperação do 1 Bimestre Instruções gerais: Resolver os exercícios à caneta e em folha de papel almaço ou monobloco (folha de fichário). Copiar os enunciados das questões. Entregar

Leia mais

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira

ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira ANEXO F: Conceitos Básicos de Análise Financeira Juros e Taxas de Juros Tipos de Empréstimos Valor Atual Líquido Taxa Interna de Retorno Cobertura de Manutenção de Dívidas Juros e Taxa de Juros Juro é

Leia mais

b) a 0 e 0 d) a 0 e 0

b) a 0 e 0 d) a 0 e 0 IFRN - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RN PROFESSOR: MARCELO SILVA MATEMÁTICA FUNÇÃO DO º GRAU 1. Um grupo de pessoas gastou R$ 10,00 em uma lanchonete. Quando foram pagar a conta,

Leia mais

Questão 1 O que é Fluxo Circular da Renda? O que são fluxos reais e fluxos monetários? Desenhe um e pense sobre como isso resume a economia real.

Questão 1 O que é Fluxo Circular da Renda? O que são fluxos reais e fluxos monetários? Desenhe um e pense sobre como isso resume a economia real. Faculdade de Economia UFF Monitoria 3 Teoria Macroeconômica I (SEN00076) Professor: Claudio M. Considera Monitor: Vítor Wilher (www.vitorwilher.com/monitoria) E-mail: macroeconomia@vitorwilher.com Atendimento

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES

TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) 16 Perguntas Importantes. 16 Respostas que todos os executivos devem saber. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas graduado pela EAESP/FGV. É Sócio-Diretor

Leia mais

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO

CAPÍTULO 2. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO Bertolo Administração Financeira & Análise de Investimentos 6 CAPÍTULO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, IMPOSTOS, e FLUXO DE CAIXA. CONCEITOS PARA REVISÃO No capítulo anterior determinamos que a meta mais

Leia mais

Aula Escrita Gestão de Custos

Aula Escrita Gestão de Custos Aula Escrita Gestão de Custos Uma das maiores dificuldades da precificação baseada em custo é o próprio cálculo do custo propriamente dito. A contabilidade possui basicamente dois modelos: absorção e variável.

Leia mais

Notas de aula número 1: Otimização *

Notas de aula número 1: Otimização * UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UFRGS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DISCIPLINA: TEORIA MICROECONÔMICA II Primeiro Semestre/2001 Professor: Sabino da Silva Porto Júnior

Leia mais

4) Considerando-se os pontos A(p1, q 1) = (13,7) e B (p 2, q 2) = (12,5), calcule a elasticidade-preço da demanda no ponto médio.

4) Considerando-se os pontos A(p1, q 1) = (13,7) e B (p 2, q 2) = (12,5), calcule a elasticidade-preço da demanda no ponto médio. 1) O problema fundamental com o qual a Economia se preocupa é o da escassez. Explique porque, citando pelo menos um exemplo. A escassez é o problema fundamental da Economia, porque, dadas as necessidades

Leia mais

Deslocamentos na Curva de Demanda e da Oferta

Deslocamentos na Curva de Demanda e da Oferta Deslocamentos na Curva de Demanda e da Oferta a) Deslocamentos na curva de demanda - quando o preço varia e a quantidade varia também, o deslocamento é em cima da curva de demanda, ou seja, a demanda como

Leia mais