Victor Fraile Sordi. José Jair Soares Viana, Dr.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Victor Fraile Sordi. José Jair Soares Viana, Dr."

Transcrição

1 As Características do Consumidor Douradense quanto às Instituições Financeiras da cidade de Dourados: Fatores que Influenciam a Decisão de Compra dos Consumidores nos Bancos e Cooperativas de Crédito Victor Fraile Sordi José Jair Soares Viana, Dr. Resumo: Este estudo aborda as características dos consumidores de Instituições Financeiras no setor bancário da cidade de Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul, quanto ao processo de tomada de decisão de compra dos produtos oferecidos por bancos e cooperativas de crédito, sobretudo, quanto aos fatores que influenciam este processo decisório. Por meio de uma fundamentação teórica, foram identificados quais os possíveis fatores envolvidos no processo de escolha do consumidor destas instituições financeiras. Através de uma pesquisa do tipo descritiva de caráter quantitativo, foram identificados quais os principais fatores, dentre os possíveis fatores já determinados na fundamentação teórica, que levam os consumidores de Dourados a escolherem suas instituições bancárias e por sua vez os principais fatores influentes na escolha dos consumidores em relação aos produtos oferecidos por estas mesmas instituições, bancos e cooperativas de crédito. Palavras-Chave: Comportamento; Consumidor; Instituições Financeiras. 1- Introdução No Brasil, conforme a Federação Brasileira dos Bancos FEBRABAN (2009) existem dezenove mil duzentas e três agências bancárias de um total de cento e cinqüenta e oito bancos. Ainda no mesmo setor, existem segundo a OCB Organização das Cooperativas Brasileiras (2009), mil quatrocentas e cinqüenta e três cooperativas de crédito, que também oferecem, praticamente, todos os produtos bancários. O estado do Mato Grosso do Sul possui em sua totalidade, segundo dados publicados pelo Banco Central do Brasil em parceria com a FEBRABAN (2009), duzentas e quarenta e quatro agências bancárias. Na cidade de Dourados, segundo dados do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região, juntamente com a FEBRABAN (2009), há vinte agências ou unidades de atendimento, sendo das dezesseis agências bancárias existentes, quatro agências do Banco Bradesco S/A, quatro agências do Banco do Brasil S/A, duas agências do Banco Itaú S/A, duas agências do Banco Santander Brasil S/A, duas agências da Caixa Econômica Federal S/A, uma agência do HSBC Bank Brasil S/A e uma agência do Unibanco União dos Bancos Brasileiros S/A. Quanto às quatro unidades de atendimento existentes, duas unidades são do Sistema de Crédito Cooperativo Sicredi, uma unidade do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil Sicoob e uma unidade do Sistema Unicred do Brasil. No setor em questão, há uma grande gama de produtos oferecidos por bancos e cooperativas de crédito a seus clientes ou associados como: Conta-Corrente, Conta Poupança, Planos de Capitalização, Fundos de Investimento, Cartões de Crédito e Débito, Seguros, Previdência, Talões de Cheques e outros diversos produtos que pouco se diferenciam de empresa para empresa, a não ser quanto ao foco ou segmentação no que tange a públicos específicos ou massificados, alta-renda ou varejo. Tal uniformidade no oferecimento e na disposição de produtos no mercado reflete em um acirramento da competitividade entre essas instituições em busca de diferenciais competitivos. Segundo Damke e Pereira (2004), o setor bancário brasileiro ao longo da história sofreu alterações que o tornaram mais competitivo. É neste contexto de

2 competitividade que Lobos (1993) já indicava que em busca de diferenciais competitivos as organizações almejam o conhecimento e a fidelização de seus clientes. Em uma região com tamanha oferta de produtos, oferecidos por diversas empresas do setor em questão, a compreensão do processo de compra do público-alvo é fator chave para a manutenção destas organizações em um mercado competitivo. Underhill (1999) afirma que a maior ignorância dos homens de negócio se faz no desconhecimento de quem são seus clientes. Segundo Sheth, Mittal e Newman (2001) conhecer os anseios de seus consumidores e identificar como e por quais motivos eles tomam suas decisões de compra é fundamental para a consolidação de uma organização no mercado. Engel, Blackwell e Miniard, (2000, p. 4) afirmam que: Para ser bem sucedido no ambiente hipercompetitivo do futuro, as empresas de todos os tamanhos e tipos devem se concentrar na primeira ordem de qualquer negócio - compreender como os consumidores realizam suas decisões de seleção de produto. Neste sentido, o presente artigo busca identificar os principais fatores envolvidos na escolha e na compra dos produtos oferecidos por bancos e cooperativas de crédito na cidade de Dourados. 2- Referencial Teórico 2.1- Mudanças na Demanda e as Estratégias do Setor Bancário O Setor bancário possui características específicas no que tange ao comportamento de seus consumidores. De acordo com Cobra (2000), o comportamento dos consumidores de instituições financeiras foi se alterando ao longo dos anos com as constantes mudanças no mercado, tanto no que se refere às mudanças das necessidades deste consumidor quanto às mudanças nas estratégias adotadas pelas instituições financeiras para atender estas necessidades de seus clientes. O setor bancário foi levado a uma inteira revisão de seu posicionamento mediante os elementos que compõem o novo cenário, pela pluralidade de instituições que comercializam produtos e serviços semelhantes, pela acirrada disputa por espaço no mercado, por ter uma nova clientela, mais instruída, mais consciente e seletiva (VILAS BOAS, 2007, p. 13). Conforme Meidan (1982) fazia parte das características do setor bancário - além da perecibilidade e inseparabilidade dos serviços, confirmadas por Kotler (2000), da alta influência da flutuação da demanda e da condição econômica do país, dos impactos causados pelas regulamentações governamentais, do tamanho e da distribuição da renda como condicionantes para o resultado e da alta competição entre os concorrentes do mercado - a heterogeneidade da demanda. Para Cobra (2000), há novas tendências no setor bancário como a homogeneidade das necessidades e a demanda por produtos financeiros sob medida, ou seja, a diferenciação dos serviços prestados. A postura tradicional dos Bancos em relação aos clientes tem sido gradualmente abalada pelo elevado aumento de alternativas financeiras disponíveis no mercado, do alto grau de informação dos clientes e de uma maior sensibilidade destes mesmos clientes quanto à qualidade, agilidade e benefícios dos serviços prestados e dos produtos comercializados. Em um cenário tão competitivo como este Almeida (2001) e Cobra (2000), indicam que as instituições financeiras devem optar por estratégias de especialização, visando à

3 economia em escala e minimização dos custos em áreas específicas ou na diversificação, ou seja, aumento da gama de produtos financeiros oferecidos. Todavia, Lacerda e Blasi (2003, p. 20), entendem que como os produtos e serviços oferecidos pelos bancos são basicamente os mesmos é a excelência no atendimento que garante a satisfação e diminui a rotatividade de clientes. Seguindo esta mesma lógica, de que há uma oferta homogênea de produtos bancários e é com o atendimento que as empresas criarão diferenciais competitivos, Ribeiro, Grisi e Saliby (1999) afirmam que o atendimento, parte de um marketing de relacionamento, é um serviço prestado aos clientes que, por sua vez, define a qualidade do serviço percebida pelo público-alvo. Em complemento, Cruz e Gomes (1998), a corrida para atingir níveis de competitividade mais altos fez com que as empresas do setor financeiro dispensassem maior atenção às necessidades do cliente, visando melhorar a qualidade dos serviços prestados, através da adoção de novas tecnologias e da automação do atendimento ao cliente. Percebe-se que inúmeras estratégias são utilizadas pelas instituições financeiras bancárias a fim de se manterem competitivas num cenário de mudanças crescentes, tanto na adequação à demanda por produtos, quanto na percepção de valor do público-alvo. Tais estratégias, como destacadas no presente artigo, abordam a diversificação de produtos, a personalização dos mesmos, a qualidade no atendimento, o marketing de relacionamento, a informatização e automação dos processos e outros distintos aspectos relacionados à preferência dos consumidores e sua fidelização. Neste sentido, a contextualização e o entendimento do processo de escolha e compra do consumidor, que engloba suas preferências e percepções de valor, é um ponto crítico na determinação das melhores estratégias O Processo de Decisão de Compra do Consumidor O Processo de tomada de decisão é um dos vários pontos a serem analisados no estudo do comportamento do consumidor, que por sua vez é definido, segundo, Mowen e Minor (2003, p. 3), como: o estudo das unidades compradoras e dos processos de troca envolvidos na aquisição, no consumo e na disposição de mercadorias, serviços, experiências e idéias. Segundo Richers (1984) o comportamento do consumidor nada mais é do que o conjunto de atividades mentais e emocionais praticadas na seleção, compra e uso de produtos, para satisfazer as necessidades e os desejos do comprador. Já para Engel, Blackwell e Miniard (2000, p. 4) o comportamento do consumidor é definido: como as atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antecedem e sucedem estas ações. Portanto, ao processo de decisão de compra estão envolvidas as práticas de aquisição, consumo, seleção, escolha e obtenção de produtos dentre outras temáticas recorrentes à abordagem do estudo do comportamento do consumidor. Para Mowen e Minor (2003) há três perspectivas a serem adotadas quanto ao entendimento do processo de tomada de decisão: a perspectiva tradicional, baseada nos níveis de envolvimento nas etapas do processo de compra, a perspectiva experimental que aborda os aspectos afetivos ligados às tomadas de decisão e a perspectiva de influência comportamental que trata de todos os fatores contingenciais em que o ambiente é capaz de influenciar na decisão de compra. O Processo de decisão de compra, segundo Kotler (2000), é composto por cinco etapas: Reconhecimento do Problema, Busca de Informações, Avaliação de Alternativas, Decisão de Compra e Comportamento Pós-compra. Em outros termos, Mowen e Minor (2003), afirmam que o processo de decisão de compra é composto pelas etapas: Reconhecimento, Busca, Avaliação das Alternativas, Escolha e Avaliação Pós-compra.

4 Todavia, para Engel, Blackwell e Miniard (2000), as etapas do processo decisório de compra são: Reconhecimento da Necessidade, Busca, Avaliação de Alternativa Pré-Compra, Compra, Consumo e Avaliação Pós-Consumo. A Figura 1 representa os estágios do processo de decisão de compra do consumidor. Figura 1 Etapas do processo de compra do consumidor. Fonte: Elaborado pelo autor com base em Kotler e Keller (2006); Churchill e Peter (2005); Mowen e Minor (2003); Engel, Blackwell e Miniard (2000) e Solomon (2002). a) Reconhecimento do Problema ou Necessidade: Tanto para Engel, Blackwell e Miniard (2000), Kotler (2006) e Mowen e Minor (2003) trata-se da etapa inicial em que o consumidor é impulsionado a agir, pois reconhece que houve mudanças em relação a seu estado de satisfação, ou seja, quando o indivíduo sente uma diferença entre o que ele percebe ser a situação ideal comparada à situação real e reconhece a necessidade de satisfazer está diferença. b) Busca de Informações: Trata-se do estágio no qual o consumidor entra em um processo de busca interna e externa (ENGEL, BLACKWELL e MINIARD, 2000), com o intuito de encontrar possíveis soluções para a necessidade ou problema percebido e, ainda, segundo Mowen e Minor (2003), é um conjunto de ações tomadas para identificar e obter informações que resolvam o problema ou necessidade percebida, tanto por fonte internas como externas, anteriores à compra ou contínuas. c) Avaliação das Alternativas: É o estágio em que, segundo Mowen e Minor (2003), o consumidor compara as opções identificadas como potencialmente capazes de resolver seu problema e, conforme Engel, Blackwell e Miniard (2000), o consumidor avalia estas alternativas de acordo com seus próprios critérios de avaliação, comparando diferentes produtos e marcas. d) Escolha ou Decisão de Compra: Após a avaliação das alternativas, de acordo com Kotler (2006); Churchill e Peter (2005); Mowen e Minor (2003) e Engel, Blackwell e Miniard (2000), o consumidor passa ao processo de escolha entre diferentes marcas, serviços, lojas e alternativas não relacionadas e por fim escolhe uma das alternativas para resolver o seu problema. e) Comportamento Pós-Compra ou Avaliação Pós-Consumo: De acordo com Kotler (2006) e Mowen e Minor (2003), após a escolha do produto ou serviço, o consumidor passa a avaliar sua compra através de seu uso e, ou, consumo, o que pode resultar em uma avaliação tanto satisfatória quanto insatisfatória. Para Engel, Blackwell e Miniard (2000), esta etapa é subdividida em Consumo e Avaliação Pós-Consumo em que, respectivamente, o consumidor decide se consumirá ou não consumirá o produto ou serviço escolhido e, depois de consumada a compra e o consumo, o consumidor avaliará sua escolha e ficará satisfeito ou insatisfeito com a mesma. Para se compreender mais profundamente este processo de decisão de compra do consumidor é preciso analisar os fatores que influenciam a decisão dos mesmos a escolherem os produtos disponíveis no mercado Fatores que Influenciam o Processo de Decisão de Compra Existem, Segundo Kotler e Armstrong (2007), quatro categorias de fatores que influenciam a decisão de compra de um produto ou serviço: Fatores Culturais, Sociais,

5 Pessoais e Psicológicos. Já para Churchill e Peter (2005), o processo de compra é influenciado por Fatores Sociais, de Marketing e Fatores Situacionais. Mowen e Minor (2003) apontam como variáveis que influenciam no processo de decisão do comprador as variáveis Psicológicas, Situacionais e Sociais e Engel Blackwell e Miniard (2000) apontam como influências no processo decisório: Diferenças Individuais, Influências Ambientais e Processos Psicológicos. Na Figura 2 estão destacados os principais fatores que influenciam os consumidores no processo de decisão de compra e os principais aspectos envolvidos nos mesmos. Figura 2 Fatores Influentes no Processo de Decisão de Compra. Fonte: Elaborado pelo autor com base em Kotler (2006); Churchill e Peter (2005); Mowen e Minor (2003); Solomon (2002) e Engel, Blackwell e Miniard (2000). a) Fatores Culturais: Para Engel, Blackwell e Miniard (2000, p. 397): A cultura tem efeito profundo em por que as pessoas compram. A cultura afeta os produtos específicos que as pessoas compram, assim como a estrutura de consumo, a tomada de decisão individual e comunicação numa sociedade. Segundo Kotler e Armstrong (2007), a cultura é um dos fatores cruciais no comportamento dos consumidores, pois é através do aprendizado do indivíduo durante toda a sua vida perante a sociedade, que serão moldados seus valores e percepções, as quais são transmitidas basicamente por sua família e instituições que permeiam sua criação, como escolas e igrejas. Definindo seus papéis na sociedade, segundo Karsaklian (2000), os indivíduos estabelecem seus padrões de consumo e contribuem direta e igualmente para delinear o modo de existência de uma sociedade. Para Schiffman e Kanuk (2000, p. 286), a soma total das crenças, valores e costumes aprendidos que servem para direcionar o comportamento de consumo dos membros de determinada sociedade é a definição ideal para cultura, em outras palavras, cultura pode ser definida como o conjunto de valores, preferências, percepções e comportamentos que os indivíduos adquirem durante a vida através da interação dos mesmos com a sociedade e sua vida familiar. Kotler (1998, p. 162) afirma, ainda, que cada cultura consiste em subculturas menores, as quais fornecem identificação mais específica e socialização para os seus membros, estas chamadas subculturas compreendem as distintas nacionalidades, religiões, grupos raciais e regiões geográficas que interferem diretamente no comportamento de compra do indivíduo. Outro aspecto a ser abordado quanto aos fatores culturais envolvidos em uma

6 decisão de compra, é a classe social, que Kotler e Keller (2006) definem como divisões ordenadas e relativamente permanentes e homogêneas de uma sociedade a qual seus membros possuem interesses, valores, percepções e preferências semelhantes, que, dentre outras variáveis, pode ser medida por grau de instrução, renda, riqueza ou mesmo ocupação. Conforme Vieira (2004 p. 39), (...) a classe social pode ser definida como um critério de ordenação da sociedade, utilizando indicadores como poder aquisitivo, escolaridade e ocupação. b) Fatores Sociais: Para Engel, Blackwell e Miniard (2000), o comportamento, incluindo o de compra, algumas vezes é afetado mais por pressões do ambiente social do que por atitudes pessoais. Os grupos de referência, definidos por Kotler (2000), como indivíduos que direta ou indiretamente influenciam as atitudes e comportamentos de uma pessoa, são um dos principais agentes que exercem a já citada pressão do ambiente social, conforme Pinheiro (2004). Em complemento, Pinheiro (2004), indica que as interações sociais com os chamados grupos de referência são de extrema importância na aquisição e na estabilização das ações de compra dos indivíduos. E, ainda, para Dias (2004, p. 59), os fatores sociais mais importantes que atuam sobre o processo decisório dos clientes são os grupos que, desde a mais tenra idade, moldam as pessoas, influenciam e mudam seu comportamento de compra. Mesmo com as atuais mudanças nas estruturas familiares, para Kotler (2000), a família continua sendo a célula social mais importante para o entendimento do comportamento do consumidor, pois é a família que desde o nascimento orienta e influência o comportamento de compra dos indivíduos. Em complemento, Mowen e Minor (2003), afirmam que a família pode ser concebida como o mais forte grupo de referência, devido à sua capacidade de influenciar os indivíduos em seu processo decisório de compra. Em relação aos papéis e status, Kotler e Keller (2006), definem, respectivamente, como as atividades a serem desempenhadas por um indivíduo e o prestígio ou estigma que cada papel carrega, em outras palavras dependendo do papel desempenhado por um indivíduo na sociedade é atribuído ao mesmo, um status, o que de fato influencia em seu comportamento e suas ações de compra. Em complemento, Kotler (2000, p. 189), afirma que: Uma pessoa participa de muitos grupos família, clubes e organizações. A posição de uma pessoa em cada grupo pode ser definida em termos de papéis e status. Um papel consiste nas atividades que uma pessoa deve desempenhar. Cada papel carrega um status. [...]. As pessoas escolhem produtos que comunicam seus papéis e seu status na sociedade. Engel, Blackwell e Miniard (2000), ainda classificam como variáveis sociais, o estilo de vida, os valores sociais e a demografia, que respectivamente, se referem às mudanças nos padrões de vida e, por conseqüência, mudanças na demanda e na procura por produtos, aos distintos valores que cada indivíduo carrega que são determinantes em suas escolhas de compra e o aumento da população que afetam a oferta de mão-de-obra e a localização do mercado de consumo de acordo com os diferentes padrões de consumo. c) Fatores Pessoais: Segundo Kotler e Keller (2006, p. 179), as decisões dos compradores são influenciadas por características pessoais, como idade e estágio no ciclo de vida, ocupação, circunstâncias econômicas, personalidade, auto-imagem, estilo de vida e valores. Kotler (1998, p. 168), afirma que as necessidades e os desejos das pessoas modificam-se ao longo de suas vidas e por isso aspectos como idade e estágio no ciclo de

7 vida são essenciais para a compreensão do processo de compra de um consumidor. Em complemento, Churchill e Peter (2005), destacam a existência dos ciclos de vida familiar, ou seja, do conjunto de estágios e etapas que as famílias superam durante a vida e que influenciam diretamente no modo que procuram satisfazer suas necessidades e nas próprias necessidades a serem identificadas. Outro aspecto citado por Kotler (2000), dentre os fatores pessoais, é a ocupação do indivíduo, visto que determinada a profissão exercida pelo consumidor, seus padrões de consumo e comportamento de compra serão semelhantes aos de seus pares de mesma ocupação e de mesmo nível de remuneração. Conforme Cobra (1997, p. 62), "A noção essencial do comportamento do consumidor diz que ele é influenciado pelas perspectivas econômicas". Para Kotler (2006), renda disponível, poupança e patrimônio, condições de crédito e as atitudes referentes ao equilíbrio de despesas e poupança, são elementos determinantes na escolha de produtos, o que, em suma, trata-se da condição econômica do consumidor. Outro aspecto a ser analisado quanto aos fatores pessoais é o estilo de vida que, segundo Solomon (2002, p. 145), refere-se a um padrão de consumo que reflete as escolhas de uma pessoa sobre como gastar seu tempo e dinheiro. Em acréscimo, Kotler (2000), afirma se tratar do padrão de vida em termos de atividades, opiniões e interesses que levam as empresas a associar seus produtos ao estilo de vida de seus clientes reais e potenciais em busca de um posicionamento efetivo no mercado. De acordo com Kotler e Keller (2006, p. 181), Os estilos de vida são moldados por fatores como restrição monetária ou restrição de tempo dos consumidores. Já quanto à personalidade dos consumidores, Richers (1984, p. 49) destaca que a personalidade de um indivíduo é composta de uma multiplicidade de componentes que incluem valores, atitudes, crenças, motivos, intenções, preferências, opiniões, interesses, preconceitos e normas culturais. Neste sentido, Kotler (2000), ressalta a importância da personalidade nas análises de comportamento do consumidor e Mowen e Minor (2003), afirmam que cada consumidor tem suas próprias características e personalidades o que se reflete no grau de importância que cada indivíduo dispõe quanto a distintos produtos oferecidos pelo mercado, o que conseqüentemente, afeta suas escolhas e preferência no ato de compra. d) Fatores Psicológicos: Existem, segundo Kotler e Armstrong (2007), quatro importantes fatores psicológicos que influenciam as escolhas dos consumidores: motivação, percepção, aprendizagem e crenças e atitudes. Kotler e Keller (2006) acrescentam que um conjunto de fatores psicológicos no caso a motivação, percepção, aprendizagem e memória, junto a determinadas características específicas do consumidor levam a processos de decisões de compra. Segundo Mowen e Minor (2003, p. 90): Motivação refere-se a um estado alterado de uma pessoa, a qual conduz a um comportamento voltado a um objetivo. Ela é constituída de várias necessidades, sentimentos e desejos que conduzem as pessoas a esse comportamento. A motivação começa com a presença de um estímulo que impulsiona o reconhecimento de uma necessidade. Na administração de marketing, Kotler e Keller (2006, p. 183), utilizam como base três teorias da motivação: a Teoria da Motivação de Freud, a Teoria da Motivação de Maslow e a Teoria da Motivação de Herzberg. Todas estas teorias abordam em diferentes aspectos as necessidades humanas que pressionam os indivíduos a agir, no caso específico, pressionam os consumidores a comprar. Tais necessidades, conforme Engel, Blackwell e Miniard (2000),

8 sejam estas necessidades fisiológicas ou psicológicas, impulsionam o consumidor a tentar através da compra ou consumo de um produto, alcançar a satisfação, ou seja, motivam o consumidor a entrar em processo de decisão de compra. A percepção de acordo com, Schiffman e Kanuk (2000, p. 103), é o processo pelo qual um indivíduo seleciona, organiza e interpreta estímulos visando a um quadro significativo e coerente do mundo. Em conformidade, Kotler e Keller (2006), salientam que são três os processos de percepção: (1) atenção seletiva, (2) distorção seletiva e (3) retenção seletiva, que correspondem, respectivamente: (1) a maior probabilidade de que as pessoas percebam estímulos relacionados a uma necessidade atual, assim como é mais provável que percebam estímulos previstos e estímulos cujos desvios sejam maiores em relação a um estímulo normal, (2) a tendência a qual as pessoas passam a interpretarem as informações conforme suas intenções pessoais, reforçando suas pré-concepções ao invés de contrariá-las e (3) a tendência de que as pessoas passam a reter as informações que reforcem suas atitudes, valores e crenças. Em relação à aprendizagem, para Kotler (2000), trata-se de todas as mudanças comportamentais de um indivíduo causadas pelas suas experiências. Em acréscimo, Richers (1984, p. 50), ressalta que o homem é capaz de aprender e alterar os seus comportamentos através da ampla utilização de sua experiência passada e, para Mowen e Minor (2003), os consumidores são capazes de adquirir conhecimento através do processo de aprendizagem cognitiva, seja por meio da educação ou da prática, implicando num processo de controle das informações obtidas. Já quanto ao fator crenças e atitudes, Kotler (2000), afirma que crenças são pensamentos descritivos que uma pessoa sustenta sobre algo, através de suas experiências e do seu aprendizado enquanto Engel, Blackwell e Miniard (2000), afirmam que as atitudes são compostas por três componentes: cognitivo, afetivo e o conativo, aos quais se referem: - Cognitivo: as crenças e conhecimento de uma pessoa sobre algum objeto de atitude; - Afetivo: aos sentimentos de uma pessoa em relação ao objeto da atitude; - Conativo: às tendências de ações ou comportamento em relação ao objeto da atitude. e) Fatores Situacionais: Conforme Kotler (2000), a intenção e a decisão de compra são diretamente influenciadas pela atitude dos outros e por fatores situacionais imprevistos. Para Vieira (2004), os fatores situacionais têm grande poder de influenciar o ato da compra. Um ambiente agradável e confortável, comumente pode determinar a compra, pois geralmente boas parcelas dos consumidores decidem, já nas prateleiras ou gôndolas dos pontos de venda, ou seja, dentro do estabelecimento, o seu ato de compra. De acordo com Mowen e Minor (2003, p. 245), o ambiente do consumidor é composto de fatores que existem independentemente dos consumidores individuais ou empresariais e que influenciam o processo de troca. Dentre estes fatores, os mesmos autores, destacam a influência do ambiente físico, do ambiente social, do tempo, da definição de tarefa e dos estados antecedentes a compra. O ambiente físico corresponde ao aspecto físico e espacial do ambiente de compra, onde é consumado o processo de compra dos consumidores, estímulos como cor, ruídos, iluminação, clima e posição de pessoas ou objetos podem influenciar o comportamento de compra. Quanto ao ambiente social, Mowen e Minor (2003), afirmam que outras pessoas podem influenciar drasticamente o processo decisório do consumidor através de pressões de conformidade ou mesmo com o impacto da situação de comunicação. Muitas vezes, segundo os autores, os motivos sociais explicam a saída dos consumidores às compras, visto que os mesmos consideram a compra uma experiência social importante perante a sociedade.

9 O tempo, novamente segundo Mowen e Minor (2003), é uma variável situacional. O tempo disponível para o consumidor realizar uma tarefa, como adquirir um produto e, ou, serviço, influenciará sua estratégia para selecionar e comprar este produto ou serviço e, ainda, a disponibilidade de tempo do consumidor influencia sua busca por informações, diminuindo o uso das informações disponíveis e aumentando a importância das informações negativas ou desfavoráveis, devido à pressão forte do tempo disponível. Os já referidos autores apontam a definição da tarefa, como uma variável situacional, a qual nada mais é do que a reunião dos propósitos de compra, ou seja, as razões situacionais para adquirir um produto ou serviço, num determinado tempo e lugar. Os estados antecedentes à compra também devem ser analisados, visto que, segundo Mowen e Minor (2003, p. 261), são aqueles estados de espírito e fisiológicos temporários que acompanham um consumidor em uma situação de consumo e, logo, influenciam o consumidor no seu processo de busca por produtos que satisfaçam sua necessidade. São exemplos de estados antecedentes à compra: sede, fome, felicidade, irritação, sono dentre outros estados fisiológicos e de espírito. f) Fatores de Marketing: Segundo Churchill e Peter (2005), os processos de compra também são influenciados por fatores de marketing, já que o propósito do marketing é facilitar o processo de trocas vantajosas entre ambas às partes e principalmente de influenciar o comprador no seu processo de decisão de compra através do mix de marketing: Preço, Praça, Produto e Promoção. Na Figura 3, estão elencados os elementos do mix de marketing: Figura 3 Mix de Marketing. Fonte: Adaptado de Kotler (2000, p. 37). De acordo com Cobra (1992), é através do composto de marketing que as organizações interagem com o meio externo e interno, de acordo com a administração dos quatro elementos que o compõem, que podem influenciar o consumidor no seu processo decisório de compra e ainda: Para satisfazer as necessidades dos consumidores, é preciso que os produtos ou serviços a serem ofertados tenham boa qualidade, que as características atendam aos gostos dos consumidores, com boas opções de modelos e estilos, com nome atraente de marca, acondicionados em embalagens sedutoras, em variados tamanhos de produtos, com serviços e quantias ao usuário que proporcionem adequados retornos financeiros à organização (COBRA, 1992, p. 43).

10 Para Churchill e Peter (2005), Kotler (2006), Nickels e Wood (1999), Engel, Blackwell e Miniard (2000) e Mowen e Minor (2003), o marketing pode influenciar os consumidores em todos os estágios do processo de decisão de compra; pode impulsionar o reconhecimento de uma necessidade, pode servir como fonte de informação para o consumidor e, ainda, pode tanto facilitar a avaliação entre as alternativas de compra quanto influenciar a escolha da mesma, podendo até induzir o consumidor a novas compras. 3- Metodologia Para atingir os objetivos propostos neste estudo, utilizou-se uma pesquisa com orientação filosófica positivista, abordagem dedutiva e método de procedimento estatístico. Segundo Lakatos e Marconi (2003), uma orientação filosófica positivista procura explicar e prever os acontecimentos no mundo social através de métodos de pesquisa devidamente estruturados baseados na observação das relações entre os fenômenos existentes e na exaltação dos fatos. Para Alyrio (2008), uma abordagem dedutiva procede do geral para o particular, através de uma lógica. De acordo com Gil (2002), o método de procedimento estatístico é alicerçado na aplicação da teoria estatística da probabilidade e é usado para análise de dados obtidos a partir de levantamentos por amostragem. Assim, com o intuito de identificar os principais fatores envolvidos no processo de compra de produtos oferecidos por bancos e cooperativas de crédito na região de Dourados, a pesquisa realizada foi do tipo descritiva, de caráter quantitativo. Para Collis e Hussey (2005), a pesquisa com método quantitativo envolve coletar e analisar dados numéricos e aplicar aos mesmos testes estatísticos. De acordo com, Malhotra (2006), pesquisa descritiva é um tipo de pesquisa conclusiva que tem como principal objetivo a descrição de algo, neste caso, a descrição dos fatores envolvidos no ato de compra dos consumidores. Para tanto, foi utilizado o método de levantamento (survey), que segundo, Gil (2002), trata-se da interrogação direta das pessoas das quais desejamos conhecer os respectivos comportamentos. Procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas a respeito do problema alvo do estudo para, posteriormente, mediante análise quantitativa, obter-se as devidas conclusões correspondentes aos dados coletados na pesquisa. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados, um questionário com nove perguntas fechadas, conforme anexo, elaborado especificamente para o presente artigo. A determinação da amostra, ou seja, do grupo significativo de pessoas a serem entrevistadas, foi obtido a partir da técnica de amostragem não-probabilística por conveniência, que de acordo com Samara e Barros (2002, p. 94), trata-se de uma técnica em que os elementos da amostra são selecionados de acordo com a conveniência do pesquisador. O cálculo amostral revelou a necessidade da aplicação de no mínimo 385 questionários aos elementos da população, para se ter um nível de confiança de 95%, e erro amostral de 5%, visto que a população estudada foi considerada infinita. O levantamento dos dados aconteceu no período de 13/10/2009 a 03/11/2009. Foram recolhidos 406 exemplares do questionário, destes, 387 foram preenchidos corretamente e, portanto, considerados válidos para a pesquisa. Os dados foram tabulados, tratados e analisados com auxílio do software estatístico descritivo SPSS Statistics - Statistical Package for the Social Sciences (versão: 17), recomendado por Malhotra (2006) e do software Microsoft Office Excel Análise e Discussão dos Dados A pesquisa, de acordo com a metodologia apresentada, revelou as seguintes características sócio-econômicas da amostra de consumidores douradenses de instituições financeiras, nos bancos e cooperativas de crédito da cidade de Dourados, conforme Tabela 1:

11 Tabela 1- Características Sócio-econômicas da Amostra Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. Vale ressaltar que na pesquisa não foi permitida a participação de indivíduos com menos de 18 anos, idade de corte referente a não possibilidade de um menor ser correntista em uma instituição financeira sem a conjunta relação com seus responsáveis legais. Em relação ao número de instituições diferentes em que cada correntista possui vínculo, a pesquisa chegou ao seguinte resultado, conforme a Figura 4: Figura 4 Número de instituições que cada entrevistado revelou ser correntista Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. De acordo com a Figura 4 a maioria dos entrevistados 62,53% da amostra - revelaram possuir contas em mais de uma instituição financeira, o que nos revela um nível de competitividade elevado entre as instituições financeiras concorrentes no setor. Neste mercado tão competitivo, os principais motivos envolvidos na escolha destas instituições pelos consumidores douradenses podem ser observados na Tabela 2. Tabela 2 Principais motivos envolvidos na escolha de instituições financeiras Motivos revelados pelos entrevistados douradenses quanto à escolha de suas Instituições Financeiras % Uso Profissional, Necessidades Funcionais. 27,97 Tarifas e Taxas adequadas ao seu orçamento pessoal. 16,71 Indicação de Parentes, Amigos, Vizinhos ou Colegas de Trabalho. 12,47 Agências ou Unidades localizadas próximas a sua residência ou seu trabalho. 8,84 Propagandas, Anúncios, Matérias na TV, Internet, Jornais ou Revistas. 7,75 Bom relacionamento com os funcionários e colaboradores da Instituição. 5,21 Atendimento 24 horas, nas agências, auto-atendimento ou internet banking. 4,96 Reconhecimento da Instituição perante a comunidade. 4,60 Produtos e, ou, Serviços oferecidos, condizentes com suas necessidades. 4,36 Recebimento de Benefícios ou Pensões do INSS em conta na instituição. 2,78

12 Agências ou Unidades de Atendimento com toda comodidade que você necessita. 2,06 Visita de funcionários ou colaboradores oferecendo os produtos e, ou, serviços da instituição. 1,69 Outro(s) Motivo(s). 0,61 TOTAL 100,00 Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. De acordo com a Tabela 2, os principais motivos revelados pela amostra de correntistas douradenses para a abertura de uma conta, seja num banco ou em uma cooperativa de crédito, são: (1) Uso Profissional ou Necessidades Funcionais 27,97%, (2) Tarifas e Taxas adequadas ao seu orçamento pessoal 16,71% e (3) Indicação de Parentes, Amigos, Vizinhos ou Colegas de Trabalho 12,47%. 1 - As organizações empregadoras ao oferecerem o pagamento dos salários de seus empregados através de contas bancárias, contas-salário e afins exercem grande influência na vinculação dos empregados a determinadas instituições financeiras com as quais as próprias organizações já possuem vínculo e usufruem do serviço de folha de pagamento oferecido por praticamente todas as instituições do setor. Apesar da eminente mudança neste fator, causada, sobretudo, pela nova lei de portabilidade bancária (BCB, 2009), as organizações continuarão a estar influenciando seus empregados na escolha de suas respectivas instituições financeiras, porém, a decisão do consumidor de escolher ou não a instituição sugerida pelos seus empregadores estará sujeita a influência de suas vontades, preferências, necessidades; o que leva a um novo processo de decisão de compra. Outro aspecto relevante é o gradativo aumento da utilização de transações bancárias nos processos de pagamento e recebimento e demais tarefas exercidas no trabalho de qualquer indivíduo ou organização em diversas profissões e mercados, o que de fato, leva os consumidores a procura de instituições financeiras para sanarem suas necessidades funcionais, ou seja, as necessidades envolvidas com sua profissão ou área de atuação no mercado (DIEESE, 2009). Pode-se deduzir, portanto, que tais motivações dos consumidores envolvem, sobretudo, fatores sociais e pessoais, aspectos como grupos de referência e ocupação são, de fato, os que melhor representam esta escolha quanto à influência no processo de decisão de compra, determinada principalmente pelas organizações empregadoras como um grupo de referência e pelo aumento da necessidade de uso de transações bancárias no âmbito profissional, como o aspecto ocupação. 2 A preocupação do consumidor com o preço das taxas e tarifas cobradas pelos serviços bancários não é um caso extraordinário, haja vista que, a própria natureza do serviço prestado é financeira, ou seja, a gestão do capital dos consumidores necessariamente está envolvida ao controle dos custos e despesas com as referentes taxas e tarifas de serviço seja qual for seu nível de renda ou classe social, variando, entretanto, conforme sua disponibilidade de recursos financeiros. Todavia, este fator é importantíssimo para as instituições financeiras que ao traçar suas estratégias de marketing, especificamente do elemento preço, levam em considerações os diferentes nichos de mercado entre outros fatores, para determinar os variados pacotes de tarifas que buscam contemplar os diferentes perfis de clientes (COBRA, 2000). Deduz-se, deste modo, que a motivação atrelada ao preço das taxas e tarifas e sua relação com o orçamento pessoal dos consumidores, envolvem principalmente os fatores pessoais. O aspecto situação financeira ou perspectivas econômicas, de fato, é o que melhor representa esta escolha quanto à influência no processo decisório de compra, determinada principalmente pela legítima preocupação com as tarifas e taxas cobradas e a racionalidade quando o assunto é seu capital. 3 A credibilidade das instituições financeiras é perpetuada pelos seus clientes e associados por intermédio da indicação a parentes, amigos, colegas de trabalho e pessoas de confiança que recomendam sua instituição aos seus pares. Talvez tal fator não seja tão explorado como deveria pelo setor bancário em geral, mas na cidade de Dourados, alvo da pesquisa, fica evidente pelos resultados apresentados que uma indicação de uma pessoa de

13 confiança, seja ela uma especialista ou não no assunto, pode influenciar diretamente na escolha dos consumidores. Pode-se deduzir, contudo, que estas motivações dos consumidores relacionadas à confiabilidade de uma indicação, com credibilidade, no processo de escolha, envolvem, sobretudo, fatores sociais, aspectos como grupos de referência e família, são os mais adequados a representar esta escolha quanto à influência no processo decisório. Ao escolherem suas instituições os consumidores passam a ter uma enorme oferta de produtos bancários a sua disposição. A Tabela 3 representa o resultado da pesquisa quanto aos produtos já adquiridos pelos entrevistados em suas respectivas instituições financeiras. Tabela 3 Principais produtos já adquiridos pelos entrevistados. Produtos já adquiridos pelos entrevistados % Cartões de Débito e/ou Crédito 17,48 Pagamentos e Recebimentos 14,25 Talões de Cheque 13,08 Empréstimos e/ou Financiamentos diversos 10,77 Conta-Poupança 10,38 Investimentos ( Fundos, Ações, Aplicações, Depósitos a Prazo,etc..) 8,77 Seguros ( Automóvel, Residencial, Empresarial, etc...) 6,46 Previdência 5,24 Títulos de Capitalização 3,87 Consórcios 3,67 Cobrança 3,57 Câmbio 1,52 Outro(s) Produto(s) 0,93 TOTAL 100,00 Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. Cartões de Crédito e, ou, Débito, Pagamentos e Recebimentos, Talão de Cheques, Empréstimos e Financiamentos e Conta Poupança são produtos disponíveis em qualquer um dos bancos ou das cooperativas de crédito da cidade de Dourados. Entretanto, os motivos pelos quais os consumidores adquirem estes produtos em determinadas instituições, além é claro, do fato de serem correntistas destas instituições, são, conforme a Tabela 4: Tabela 4 Principais motivos para a aquisição de produtos segundo os entrevistados. Motivos revelados pelos entrevistados douradenses quanto à escolha de seus produtos adquiridos em suas instituições financeiras % Preços, Tarifas, Taxas adequadas ao seu orçamento pessoal. 30,00 Indicação dos colaboradores e/ou funcionários de sua instituição financeira. 13,56 Indicação de Parentes, Amigos, Vizinhos ou Colegas de Trabalho. 10,80 Prazos e Meios de pagamento adequados a sua realidade. 10,34 Campanhas e Promoções oferecidas pelas instituições. 7,47 Propagandas, Anúncios, Matérias na TV, Internet,Jornais ou Revistas 5,98 Bom atendimento dos funcionários da instituição. 5,98 Atributos superiores dos produtos e/ou serviços em comparação com a concorrência. 4,83 Bom relacionamento com os funcionários e/ou colaboradores da Instituição. 3,91 Falta de tempo para pesquisar outros produtos e/ou serviços em outras instituições. 2,76 Compras/Adesões passadas (já feitas) e experiência própria. 2,76 Outro(s) Motivo(s) 1,61 TOTAL 100,00 Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. Assim como os motivos revelados pelos entrevistados para se vincularem as suas respectivas instituições financeiras, os motivos indicados pelos entrevistados quanto a escolha dos produtos nestas mesmas instituições, conforme demonstrado na Tabela 4, foram

14 identificados principalmente por fatores sociais e pessoais. Aspectos como grupos de referência e família representam a influência nos consumidores, no seu processo decisório, através das indicações, consultas, opiniões e aconselhamentos feitos por parentes, amigos, funcionários, vizinhos, colegas de trabalho, gerentes de bancos ou de cooperativas ou mesmo especialistas. A situação financeira, e neste caso, em acréscimo, o estilo de vida, estão envolvidos na preocupação constante com os custos, despesas, prazos e meios de pagamento relacionados por sua vez com o orçamento pessoal do consumidor. Suas restrições de tempo e capital moldam seus padrões de consumo. Não obstante, as decisões de compra neste mercado, segundo Cobra (2000), são baseadas muito mais no campo da racionalidade do que no das emoções, haja vista, o objetivo principal dos consumidores em questão, que é a correta gestão de seu capital. 5- Considerações Finais O resultado da pesquisa realizada junto aos consumidores de instituições financeiras na cidade de Dourados, especificamente, nos bancos e cooperativas de crédito revelaram como principais fatores influentes identificáveis na decisão de compra dos consumidores os fatores pessoais e os fatores sociais, sem, contudo, desprezar a influência dos demais fatores investigados, que com toda certeza estão envolvidos em todas as decisões de compra. Haja vista, que segundo toda a bibliografia estudada, todos estes fatores destacados não podem ser dissociados, já que ao entrar em um processo decisório de compra o consumidor estará sob influência de fatores psicológicos, fatores culturais, fatores de marketing utilizados pelas instituições, fatores situacionais e dos próprios fatores sociais e pessoais que foram os identificados como os mais relevantes para a decisão de compra dos consumidores douradenses na pesquisa, de acordo com a metodologia utilizada. Pode-se observar na Figura 5, portanto, uma síntese dos resultados obtidos quanto aos principais fatores envolvidos no processo de escolha de instituições financeiras dos consumidores douradenses. Figura 5 Resultado acerca dos principais fatores envolvidos na escolha das instituições financeiras pelos consumidores entrevistados. Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. As principais razões ou motivos para a escolha das instituições financeiras pelos douradenses, conforme a Figura 5, são caracterizadas por aspectos relacionados aos fatores sociais e pessoais. Assim como às principais razões e motivações para a escolha dos produtos oferecidos por estas instituições, que como se pode observar na Figura 6, são caracterizadas também, por aspectos relacionados aos fatores sociais e pessoais.

15 Figura 6 Resultado acerca dos principais fatores envolvidos na escolha dos produtos oferecidos pelas instituições financeiras. Fonte: Dados obtidos na presente pesquisa. Conclui-se, portanto, através da metodologia utilizada, que os principais fatores envolvidos na escolha e na compra dos produtos oferecidos por bancos e cooperativas de crédito na cidade de Dourados, são os fatores sociais e pessoais. 6- Referências ALMEIDA, Paulo Pereira de (Ed.). Banco e Bancários em Portugal: Diagnóstico e Mudança nas Relações de Trabalho. Oeiras: Celta Editora, ALYRIO, R.D. Metodologia Científica. Rio de Janeiro: PPGEN/UFRRJ, BCB (Brasil). Banco Central do Brasil. Disponível em: < Acesso em: 02 nov CHURCHIL, Gilbert; PETER Paul J. Marketing: Criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, COBRA, Marcos. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, COBRA, Marcos. Marketing Básico: Uma Abordagem Brasileira. 4. ed., São Paulo: Atlas, COBRA, Marcos. Marketing de Serviço Financeiro. São Paulo: Cobra, COLLIS, Jill e HUSSEY, Roger. Pesquisa em Administração. 2. Ed. São Paulo: Bookman, COOPER, D.R.; SCHINDLER, P.S. Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Bookman, CRUZ, Cláudia Lúcia Ribeiro da; GOMES, Maria de Lourdes Barreto. Automação e Competitividade no Setor Bancário: O caso dos bancos públicos. In: ENEGEP, 18., 1998, Niterói. Rio de Janeiro: Abepro, p Disponível em: < em: 12 out DAMKE, Eloi Júnior; PEREIRA, Heitor José. Estratégias de Relacionamento e Gestão da Lealdade em Instituições Financeiras: Um Estudo Empírico. In: ENANPAD, 8., 2004, Curitiba. DIAS, Sergio Roberto. Gestão de marketing. São Paulo: Saraiva, DIEESE (Brasil). Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Disponível em: < Acesso em: 02 nov ENGEL, J. F.; BLACKWELL, R. D.; MINIARD, P. W. Comportamento do consumidor. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, FEBRABAN (Brasil). Federação Brasileira de Bancos. Disponível em: < Acesso em: 08 out GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

16 IBOPE (Brasil). Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística. Disponível em: < Acesso em: 15 out KARSAKLIAN, Eliane. Comportamento do Consumidor. São Paulo: Atlas KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle.5.ed. São Paulo: Atlas, KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 12.Ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall, KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12. ed. São Paulo: Pearson, LACERDA, Paula; BLASI, Valéria. Fazendo a Diferença. Bb.bom.você, [s. I.], v. 23, n. 4, p.20-23, nov Bimestral. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina Andrade de. Fundamentos de Metodologia Científica. 5.Ed. São Paulo: Atlas, 2003 LOBOS, Julio. Encantando o Cliente: Externo e Interno. São Paulo: Instituto da Qualidade, MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, MEIDAN, Arthur. Marketing Strategies, Organization and Performance Control in Insurance. In: The Journal of Risk and Insurance, vol. 49, n. 3, p , setembro, MOWEN, John C.; MINOR, Michael S. Comportamento do Consumidor. São Paulo: Pearson Prentice Hall, NICKELS, William G., WOOD, Marian Burk. Marketing: relacionamentos, qualidade, valor. Rio de Janeiro: LTC, OCB (Brasil). Organização das Cooperativas Brasileiras. Disponível em: < Acesso em: 08 out PINHEIRO, Roberto Meireles et al. Comportamento do Consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: FGV, RICHERS, Raimar. O enigmático mas indispensável consumidor: teoria e prática. Revista de Administração, V.19, p.46-56, Julho/Setembro, RIBEIRO, Áurea H. P.; GRISI, Celso C. H.; SALIBY, Paulo E. Marketing de Relacionamento como fator-chave de sucesso no mercado de seguros. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 39, n. 1, p.31-41, mar Trimestral. SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de Marketing: conceitos e metodologia. 3 ed. São Paulo: Prentice Hall, SHETH, Jagadish N.; MITTAL, Banwari; NEWMAN, Bruce I. Comportamento do Cliente: indo além do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, SCHIFFMAN, Leon G.; KANUK, Leslie Lazar. Comportamento do Consumidor. 6. Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo.. 5.Ed. Porto Alegre: Bookman, UNDERHILL, Paco. Vamos às Compras! a ciência do consumo. Rio de Janeiro: Campus,1999. VIEIRA, Valter A. Consumerismo: Uma revisão nas áreas de influencia do comportamento do consumidor. In. Trabalho Acadêmico do Curso de Administração de Empresas e Comércio Exterior da Universidade Paranaense (UNIPAR) Campus Francisco Beltrão-Pr VILAS BOAS, Aurea Cerezine de Souza. Auto-Atendimento x Caixa: como vencer a resistência e incentivar a utilização dos canais alternativos pelos clientes da agência Santa Helena (PR) do Banco do Brasil f. monografia - UFRGS, Porto Alegre, 2007.

17 ANEXO

18

Fatores de escolha e compra de produtos: um levantamento entre os consumidores dos Bancos e Cooperativas de Crédito da cidade de Dourados MS

Fatores de escolha e compra de produtos: um levantamento entre os consumidores dos Bancos e Cooperativas de Crédito da cidade de Dourados MS Fatores de escolha e compra de produtos: um levantamento entre os consumidores dos Bancos e Cooperativas de Crédito da cidade de Dourados MS José Jair Soares Viana (Universidade Federal da Grande Dourados

Leia mais

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Marketing. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Marketing Aula 06 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e

Leia mais

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA FUNDAMENTOS PARA A ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA Abordagem da estratégia Análise de áreas mais específicas da administração estratégica e examina três das principais áreas funcionais das organizações: marketing,

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA RESUMO

O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA RESUMO O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR NO PROCESSO DE DECISÃO DE COMPRA Letícia Fernanda Giareta le.giareta@hotmail.com RESUMO Este artigo fundamenta-se numa pesquisa qualitativa que teve por objetivo identificar

Leia mais

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO TURMA: 3º T 03 EMENTA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO TURMA: 3º T 03 EMENTA EIXO TECNOLÓGICO: Gestão e Negócios Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO CURSO: Superior em Administração FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( x ) bacharelado ( ) licenciatura ( ) tecnólogo

Leia mais

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE

COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE PRIAD: COMPORTAMENTO DE CONSUMO EM TEMPOS DE CRISE 1 Data de entrega até 16/09/2015 As questões objetivas só possuem uma alternativa correta: respostas a lápis ou rasuradas serão desconsideradas. Não use

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

Planejamento de Marketing

Planejamento de Marketing PARTE II - Marketing Estratégico - Nessa fase é estudado o mercado, o ambiente em que o plano de marketing irá atuar. - É preciso descrever a segmentação de mercado, selecionar o mercado alvo adequado

Leia mais

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR Estímulos de Marketing Outros Estímulos Características do comprador Processo de decisão do comprador Produto Preço Praça Promoção Econômicos Tecnológicos Políticos Culturais Culturais Sociais Pessoais

Leia mais

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação.

Palavras-chave: Comportamento, Ambiente Organizacional, Satisfação. a 9 de Dezembro Clima organizacional: uma análise comparativa entre a empresa x e a empresa y do setor varejista de eletrodomésticos e móveis, que disputam o mesmo nicho no município de Bambuí-MG Franciele

Leia mais

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização

Tópicos Abordados. Pesquisa de Mercado. Aula 1. Contextualização Pesquisa de Mercado Aula 1 Prof. Me. Ricieri Garbelini Tópicos Abordados 1. Identificação do problema ou situação 2. Construção de hipóteses ou determinação dos objetivos 3. Tipos de pesquisa 4. Métodos

Leia mais

Introdução ao Marketing. História do Conceito

Introdução ao Marketing. História do Conceito História do Conceito O termo marketing, de acordo com Cobra (1988, p. 34) é uma expressão anglo-saxônica derivada da palavra mercari, do latim, que significa comércio, ou ato de mercar, comercializar ou

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Plano de Direcionamento. Conhecimento de Mercado

Plano de Direcionamento. Conhecimento de Mercado Plano de Direcionamento Conhecimento de Mercado Conhecimento de Mercado É necessário conhecer o mercado para que sejam desenvolvidos produtos que atendam as necessidades e expectativas dos clientes. Segmentação

Leia mais

Estratégias em Propaganda e Comunicação

Estratégias em Propaganda e Comunicação Ferramentas Gráficas I Estratégias em Propaganda e Comunicação Tenho meu Briefing. E agora? Planejamento de Campanha Publicitária O QUE VOCÊ DEVE SABER NO INÍCIO O profissional responsável pelo planejamento

Leia mais

Pesquisa de Marketing

Pesquisa de Marketing Pesquisa de Marketing CONCEITOS INICIAIS Prof. Daciane de Oliveira Silva Fonte: MALHORTA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. MATTAR, Fauze Najib.

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

Objetivos da comunicação

Objetivos da comunicação Prof. Edmundo W. Lobassi Use palavras simples, que todos compreendam, assim todos irão entendê-lo. (Prof. Edmundo W. Lobassi) 1 Estude algumas pesquisas e ouça pessoas experts, pois nada é mais importante

Leia mais

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento

Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Conceito de Marketing Considerações Preliminares Atendimento Metodologia de Ensino 1) Noções de Marketing 2) Marketing de Serviço 3) Marketing de Relacionamento 1 2 1) Noções de Marketing 3 4 5 6 www.lacconcursos.com.br

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia

Módulo 1 Questões Básicas da Economia. 1.1. Conceito de Economia Módulo 1 Questões Básicas da Economia 1.1. Conceito de Economia Todos nós temos uma série de necessidades. Precisamos comer, precisamos nos vestir, precisamos estudar, precisamos nos locomover, etc. Estas

Leia mais

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres

Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE. Professora Ani Torres Unidade IV GESTÃO ESTRATÉGICA DE RECURSOS HUMANOS Professora Ani Torres Visão estratégica Visão estratégica está relacionada com alcançar os objetivos empresariais. Considera: Tipos psicológicos, Motivação:

Leia mais

Modelo de Resposta Simples. Estímulo Organismo Resposta

Modelo de Resposta Simples. Estímulo Organismo Resposta AULA 5 Marketing Questões abordadas Como as características do comprador influenciam seu comportamento de compra? Quais fatores psicológicos influenciam as respostas do comprador ao programa de marketing?

Leia mais

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador:

INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM (TÍTULO DO PROJETO) Acadêmico: Orientador: São Luis 2015 (TÍTULO DO PROJETO) (NOME DO ALUNO) Projeto de Pesquisa do Programa

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

Livro: Administração de marketing. Autor: Philip Kotler. Capítulo sobre análise ambiental

Livro: Administração de marketing. Autor: Philip Kotler. Capítulo sobre análise ambiental Análise ambiental Ana Paula Miranda Objetivo: Tornar o aluno apto a entender o ambiente de negócios. Ambiente de Marketing O ambiente de marketing de uma empresa é constituído por agentes e forças que

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO COMERCIAL TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE

TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE TEORIA E PRÁTICA: CONTEXTUALIZANDO A MATEMÁTICA ATRAVÉS DA PLANILHA ELETRÔNICA DE CÁLCULOS DO LIBREOFFICE Autor: Prof. Robson Moreira Lucas Machado Instituição: Universidade Estadual do Oeste do Paraná-

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

Prof: Carlos Alberto

Prof: Carlos Alberto AULA 1 Marketing Prof: Carlos Alberto Bacharel em Administração Bacharel em Comunicação Social Jornalismo Tecnólogo em Gestão Financeira MBA em Gestão de Negócios Mestrado em Administração de Empresas

Leia mais

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO

FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 1. CAPA 2. SUMÁRIO 3. INTRODUÇÃO FAZER ESTES ITENS NO FINAL, QUANDO O TRABALHO ESTIVER PRONTO 4. DESCRIÇÃO DA EMPRESA E DO SERVIÇO 4.1 Descrever sua Visão, VISÃO DA EMPRESA COMO VOCÊS IMAGINAM A EMPRESA

Leia mais

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing

Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Segmentação na gestão da comunicação e do marketing Dra. Iara Silva da Silva 6º Encontro Nacional de Comunicação e Relacionamento dos Fundos de Pensão É um processo social e gerencial pelo qual indivíduos

Leia mais

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3.

TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1. Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. TREINAMENTO SOBRE PRODUTOS PARA VENDEDORES DO VAREJO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR AS VENDAS 1 Liane Beatriz Rotili 2, Adriane Fabrício 3. 1 Pesquisa realizada no curso de Administração da Unijuí 2 Aluna

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência

Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática. Comunicação Oral Relato de Experiência Empresa Júnior como espaço de aprendizagem: uma análise da integração teoria/prática Elisabete Ap. Zambelo e-mail: elisabete.zambelo@usc.br Daniel Freire e Almeida e-mail: daniel.almeida@usc.br Verônica

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o

No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o DATABASE MARKETING No mundo atual, globalizado e competitivo, as organizações têm buscado cada vez mais, meios de se destacar no mercado. Uma estratégia para o empresário obter sucesso em seu negócio é

Leia mais

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA

ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA ROTEIRO PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA - CEUA Estrutura do Projeto de Pesquisa CAPA FOLHA DE ROSTO SUMÁRIO 1. RESUMO 2. PROBLEMA DE PESQUISA OU INTRODUÇÃO 3. REFERENCIAL TEÓRICO (REVISÃO DE

Leia mais

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing

E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing E - Simulado 02 Questões de Tecnologia em Marketing Questão 01: (ENADE 2009): Um fabricante de sapatos pode usar a mesma marca em duas ou mais linhas de produtos com o objetivo de reduzir os custos de

Leia mais

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo

Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo Professor Severino Domingos Júnior Disciplina: Gestão de Compras e Estoques no Varejo 1) Definições de Previsão de Demanda 2) Mercados 3) Modelo de Previsão 4) Gestão da Demanda 5) Previsão como Processo

Leia mais

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS. 5.1 Conclusão 97 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 Conclusão Este estudo teve como objetivo final elaborar um modelo que explique a fidelidade de empresas aos seus fornecedores de serviços de consultoria em informática. A

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010

III Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - campus Bambuí III Jornada Científica 19 a 23 de Outubro de 2010 Empregabilidade: uma análise das competências e habilidades pessoais e acadêmicas desenvolvidas pelos graduandos do IFMG - Campus Bambuí, necessárias ao ingresso no mercado de trabalho FRANCIELE CLÁUDIA

Leia mais

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING

GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING GESTÃO ESTRATÉGICA DE MARKETING PÓS-GRADUAÇÃO / FIB-2009 Prof. Paulo Neto O QUE É MARKETING? Marketing: palavra em inglês derivada de market que significa: mercado. Entende-se que a empresa que pratica

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG

Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Endomarketing: um estudo de caso em uma agência de uma instituição financeira de Bambuí- MG Bruna Jheynice Silva Rodrigues 1 ; Lauriene Teixeira Santos 2 ; Augusto Chaves Martins 3 ; Afonso Régis Sabino

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida

Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL. Prof. Roberto Almeida Unidade III GESTÃO EMPRESARIAL Prof. Roberto Almeida Esta estratégia compreende o comportamento global e integrado da empresa em relação ao ambiente que a circunda. Para Aquino:Os recursos humanos das

Leia mais

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras

A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras A Importância do CRM nas Grandes Organizações Brasileiras Por Marcelo Bandeira Leite Santos 13/07/2009 Resumo: Este artigo tem como tema o Customer Relationship Management (CRM) e sua importância como

Leia mais

5 Conclusões e Recomendações

5 Conclusões e Recomendações 5 Conclusões e Recomendações 5.1 Conclusões O objetivo deste estudo foi utilizar a base de dados de clientes de uma empresa para desenvolver um modelo de regressão logística que determine o risco de cancelamento

Leia mais

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges

Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico. Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Fatores ambientais que influenciam o planejamento estratégico Planejamento de Relações Públicas II Profª. Carolina Alves Borges Análise do Ambiente Externo processo de planejamento estratégico 1ª etapa

Leia mais

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA

COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA COLETA DE INFORMAÇÕES E PREVISÃO DE DEMANDA 1) Quais são os componentes de um moderno sistema de informações de marketing? 2) Como as empresas podem coletar informações de marketing? 3) O que constitui

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo

Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo BRIEFING DE PRODUTO Modelo de Briefing de Produto - Roteiro de Coleta de Informações - Completo Modelo Extraído dos livros: Tudo o que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

CRM. Customer Relationship Management

CRM. Customer Relationship Management CRM Customer Relationship Management CRM Uma estratégia de negócio para gerenciar e otimizar o relacionamento com o cliente a longo prazo Mercado CRM Uma ferramenta de CRM é um conjunto de processos e

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO

O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO O CLIENTE COMO FONTE DE INFORMAÇÃO PARA INOVAÇÃO: INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIMENSÕES CLIENTES E RELACIONAMENTO Aliny Francielly de Oliveira Formada em Administração, atuante nos segmentos comércio varejista

Leia mais

Introdução. Introdução

Introdução. Introdução Prof. Dr. ANDERSON SONCINI PELISSARI Introdução O propósito do marketing e satisfazer as necessidades e desejos dos clientes-alvo. Dessa forma, a análise do comportamento do consumidor visa identificar

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

ED 2180/14. 15 maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café ED 2180/14 15 maio 2014 Original: espanhol P Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café 1. O Diretor Executivo apresenta seus cumprimentos e, em nome da Colômbia, encaminha aos Membros

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Missão, Visão e Valores

Missão, Visão e Valores , Visão e Valores Disciplina: Planejamento Estratégico Página: 1 Aula: 12 Introdução Página: 2 A primeira etapa no Planejamento Estratégico é estabelecer missão, visão e valores para a Organização; As

Leia mais

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação

Módulo 15 Resumo. Módulo I Cultura da Informação Módulo 15 Resumo Neste módulo vamos dar uma explanação geral sobre os pontos que foram trabalhados ao longo desta disciplina. Os pontos abordados nesta disciplina foram: Fundamentos teóricos de sistemas

Leia mais

1 Briefing de Criação

1 Briefing de Criação 1 Briefing de Criação Antecedentes do processo de criação Para se criar uma campanha ou mesmo uma única peça é imprescindível que antes seja feito um briefing para orientar o trabalho do planejamento,

Leia mais

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo

SONHOS AÇÕES. Planejando suas conquistas passo a passo SONHOS AÇÕES Planejando suas conquistas passo a passo Todo mundo tem um sonho, que pode ser uma viagem, a compra do primeiro imóvel, tranquilidade na aposentadoria ou garantir os estudos dos filhos, por

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

cada fator e seus componentes.

cada fator e seus componentes. 5 CONCLUSÃO Conforme mencionado nas seções anteriores, o objetivo deste trabalho foi o de identificar quais são os fatores críticos de sucesso na gestão de um hospital privado e propor um modelo de gestão

Leia mais

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE IGUAÇU FACUDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO DE MONOGRAFIA FILOMENA MARIA RATES SOARES VITOR TENÓRIO NOVA

Leia mais

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS

OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS OIT DESENVOLVIMENTO DE EMPRESA SOCIAL: UMA LISTA DE FERRAMENTAS E RECURSOS FERRAMENTA A QUEM É DESTINADA? O QUE É O QUE FAZ OBJETIVOS Guia de finanças para as empresas sociais na África do Sul Guia Jurídico

Leia mais

04/09/2014. Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL. Administração de marketing. Objetivos de aprendizagem. Conteúdo

04/09/2014. Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL. Administração de marketing. Objetivos de aprendizagem. Conteúdo Parte 10 GESTÃO EMPRESARIAL Administração de marketing Profº Adm.Cláudio Fernandes, Ph.D Ph.D em Business Administration - EUA www.claudiofernandes.com.br 1 Conteúdo Objetivos de aprendizagem Administração

Leia mais

Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas

Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Comunicação estratégica como diferencial competitivo para as organizações Um estudo sob a ótica de Administradores e Relações Públicas Ana Carolina Trindade e-mail: carolinatrindade93@hotmail.com Karen

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 04: ATIVIDADES DO ENFERMEIRO ATIVIDADES DO ENFERMEIRO SUPERVISÃO GERENCIAMENTO AVALIAÇÃO AUDITORIA

Leia mais

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL OFICINA DA PESQUISA DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Prof. Ms. Carlos José Giudice dos Santos carlos@oficinadapesquisa.com.br www.oficinadapesquisa.com.br Objetivo Geral da Disciplina: Apresentar

Leia mais

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing

Plano de Marketing. Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing Plano de Marketing Introdução (breve) ao Marketing Análise de Mercado Estratégias de Marketing 1 Plano de Marketing É o resultado de um processo de planejamento. Define o quevai ser vendido, por quanto,

Leia mais

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com:

As pesquisas podem ser agrupadas de acordo com diferentes critérios e nomenclaturas. Por exemplo, elas podem ser classificadas de acordo com: 1 Metodologia da Pesquisa Científica Aula 4: Tipos de pesquisa Podemos classificar os vários tipos de pesquisa em função das diferentes maneiras pelo qual interpretamos os resultados alcançados. Essa diversidade

Leia mais

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas

Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Consultoria em Treinamento & Desenvolvimento de Pessoas Evolução PMC têm atuação diferenciada na gestão de pessoas e clima organizacional, gerando na equipe mais agilidade para a mudança e maior capacidade

Leia mais

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA O CURSO DE FISIOTERAPIA MONTES CLAROS - MG SUMÁRIO 1. Introdução 4 2. Obrigatoriedade das atividades complementares 5 3. Modalidades de Atividades Complementares

Leia mais

MARKETING ESTRATÉGICO

MARKETING ESTRATÉGICO MARKETING ESTRATÉGICO O conceito de marketing é uma abordagem do negócio. HOOLEY; SAUNDERS, 1996 Esta afirmação lembra que todos na organização devem se ocupar do marketing. O conceito de marketing não

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

Administrando os canais de distribuição (aula 2)

Administrando os canais de distribuição (aula 2) 13 Aula 2/5/2008 Administrando os canais de distribuição (aula 2) 1 Objetivos da aula Explicar como os profissionais de marketing usam canais tradicionais e alternativos. Discutir princípios para selecionar

Leia mais

TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA

TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA TÍTULO: BIG DATA: UM DESAFIO DO MARKETING DE RELACIONAMENTO NO SETOR VAREJISTA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Leia mais

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil

Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Oito em cada dez brasileiros não sabem como controlar as próprias despesas, mostra estudo do SPC Brasil Mais de um terço dos brasileiros desconhecem o valor das contas que vencem no próximo mês. Falta

Leia mais

COMPOSTO DE ADMINISTRAÇÃO AMBIENTE DE MARKETING AMBIENTE DE MARKETING PROF. RICARDO PAJÉ

COMPOSTO DE ADMINISTRAÇÃO AMBIENTE DE MARKETING AMBIENTE DE MARKETING PROF. RICARDO PAJÉ ADMINISTRAÇÃO MERCADOLÓGICA PROF. RICARDO PAJÉ AMBIENTE E COMPOSTO DE MARKETING AMBIENTE DE MARKETING É O CONJUNTO DE ATORES E FORÇAS ( INTERNAS E EXTERNAS) QUE AFETAM DIRETA OU INDIRETAMENTE A TOMADA

Leia mais

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões

T2Ti Tecnologia da Informação Ltda T2Ti.COM http://www.t2ti.com Projeto T2Ti ERP 2.0. Bloco Comercial. Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões Bloco Comercial Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões Objetivo O objetivo deste artigo é dar uma visão geral sobre os Módulos Vendas, Loja Virtual e Gestão de Comissões, que se encontram no Bloco

Leia mais

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL

CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL CONSULTORIA DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL Somos especializados na identificação e facilitação de soluções na medida em que você e sua empresa necessitam para o desenvolvimento pessoal, profissional,

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

4 Metodologia da Pesquisa

4 Metodologia da Pesquisa 79 4 Metodologia da Pesquisa Este capítulo se preocupa em retratar como se enquadra a pesquisa de campo e como foram desenvolvidas as entrevistas incluindo o universo pesquisado e a forma de analisá-las

Leia mais