TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES"

Transcrição

1 INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DE CRUZEIRO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES KARINE FERNANDES DA SILVA FREIRE Monografia apresentada ao Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, como parte dos requisitos para obtenção ao título de Especialista em Ortodontia. Cruzeiro 2009

2 INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DE CRUZEIRO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES KARINE FERNANDES DA SILVA FREIRE Monografia apresentada ao Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, como parte dos requisitos para obtenção do título de Especialista em Ortodontia. Orientador: Prof. Eduardo César Werneck Cruzeiro 2009

3 FOLHA DE APROVAÇÃO Karine Fernandes da Silva Freire. TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES [PÓS-GRADUAÇÃO]. Cruzeiro: Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro; Cruzeiro, / / Banca Examinadora 1) Prof(a). Dr(a).:... Julgamento:... Assinatura:... 2) Prof(a). Dr(a).:... Julgamento:... Assinatura:... 3) Prof(a). Dr(a).:... Julgamento:... Assinatura:...

4 Dedicatória Dedico este trabalho ao meu marido Marcelo sempre presente em minha vida, a minha Mãe e minha filha Maria Eduarda.

5 Agradecimentos especiais A Deus pela vida e por tudo que ele tem permitido que aconteça de bom; Ao meu marido e filha pelo amor e dedicação; Aos meus amigos em geral os meus agradecimentos.

6 Agradecimentos Aos meus professores que sempre me apoiaram o meu muito obrigado.

7 KARINE FERNANDES DA SILVA FREIRE. TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES. [PÓS-GRADUAÇÃO]. Cruzeiro: Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro; RESUMO O tema deste trabalho abordará a Agenesia de Incisivos Laterais e Pré-molares. Este estudo teve como objetivo demonstrar a importância da sua etiologia, diagnóstico e tratamento, enfocado sobre os espaços deixados pelos dentes. Duas abordagens podem ser selecionadas de acordo com o diagnóstico inicial: manter ou recuperar o espaço dos incisivos laterais ausentes e fechar o espaço. Foram analisados artigos de diversos autores que trouxeram suas experiências e conhecimento sobre este assunto. Palavras-chave: Agenesia, etiologia, diagnóstico e tratamento.

8 KARINE FERNANDES DA SILVA FREIRE. TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS E PRÉ-MOLARES. [PÓS-GRADUAÇÃO]. Cruzeiro: Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro; ABSTRACT The theme of this paper will address the agenesis of lateral incisors and premolars. This study aimed to demonstrate the importance of etiology, diagnosis and treatment, focused on the spaces left by the teeth. Two approaches can be selected according to the initial diagnosis: maintain or regain the space of missing lateral incisors and close the space. Articles were analyzed by several authors who have brought their experiences and knowledge on this subject. Keywords: agenesis, etiology, diagnosis and treatment.

9 LISTA DE FIGURAS SUMÁRIO FIGURA 1 Agenesia dos incisivos laterais superiores FIGURA 2 Agenesia de Incisivos Laterais Superiores FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA FIGURA

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Definições da Agenesia Etiologia Diagnóstico Tratamento PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Material RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS... 56

11 11 1 INTRODUÇÃO

12 12 1 INTRODUÇÃO O tratamento das maloclusões com agenesia de incisivos laterais e prémolares pode ser realizado mantendo-se o espaço da ausência ou fechando-o. (TANAKA et al., 2003) Neste trabalho serão demonstrados e discutidos a sua etiologia seu diagnóstico e os possíveis tratamentos. O tema é importantíssimo, pois traz experiências de cada autor com as pesquisas que hoje repercutem em grande ajuda para todos os profissionais, demonstrando sua preocupação e ao mesmo tempo evoluindo com as informações gerais de cada um. As agenesias variam muito e abrem porcentagens de casos para serem solucionados, tornando um fator que, além de causar preocupações estéticas aos pacientes e a sua família, está diretamente relacionado ao desenvolvimento da maloclusão. A determinação de sua prevalência individualizada para os diversos casos mostra-se de grande importância para o diagnóstico ortodôntico e formar um plano de tratamento eficaz. (CAPELOZZA, 2003). Observa-se que até a década de 70, a intervenção ortodôntica em adultos não era freqüente no Brasil, seja por motivo científico, falta de informação da comunidade ou motivação deficiente, o fato é que somente a partir dessa época é que a especialidade passou a oferecer com razoável margem de segurança, uma alternativa aos adultos portadores de algum tipo de maloclusão. Como no caso da agenesia que é a anomalia dental encontrada com maior freqüência no ser humano. (CAPELOZZA, 2003). A agenesia é representada pela ausência de um ou mais dentes, podendo gerar problemas no desenvolvimento do sistema estomatognático. Além disso, pode dificultar o planejamento do tratamento ortodôntico, principalmente em pacientes que procuram o ortodontista após os 10 anos de idade. Sua etiologia ainda não é totalmente conhecida, existindo um grande conjunto de hipóteses a serem consideradas. Acredita-se que há uma relação do problema com os genes humanos, pois muitas vezes são evidenciadas anomalias nos outros dentes do paciente portador da agenesia. A agenesia de pré-molares pode trazer seqüelas como molares decíduos anquilosados, gerando infra-oclusão, extrusão de dentes antagonistas, inclinação dos primeiros molares permanentes, rotação dental,

13 13 aumento de espaços livres e desenvolvimento reduzido de osso alveolar. Antes de realizar qualquer tratamento, deve-se estar atento à formação tardia dos prémolares, e um diagnóstico confiável só poderá ser realizado com pelo menos nove anos de idade. Porém, quanto mais jovem o paciente, mais alternativas de tratamento ficam disponíveis (AGUIAR et al., 2005). É dessa forma que o trabalho se pretende a trazer experiências analisadas e pesquisadas por vários autores que se dedicaram ao trabalho com profissionalismo, buscando sempre o bem comum, dando esperança a muitos pacientes que até então não conheciam. O trabalho vem trazer uma normativa de fatos que demonstraram o caminho e a origem da agenesia, com intenção de transmitir aos profissionais experiências novas, com intuito de aprofundamento em sua etiologia, em seu diagnóstico e conseqüentemente os meios de tratamentos adequados para tais problemas eminentes. O assunto será abordado de forma qualitativa através de informações e discussões possíveis para sanarem dúvidas e possíveis soluções. A metodologia tramitará em torno de artigos de autores, livros, fotos, sobre o assunto proposto, tudo de forma homogênea.

14 14 2 REVISÃO DE LITERATURA

15 15 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Definições da Agenesia A agenesia dentária consiste em uma alteração de número bastante significativa, uma vez que representa um importante fator etiológico da maloclusão. (BARBOSA, 2005). Agenesia tem por definição a diminuição numérica, no caso específico de determinados elementos dentários ou conforme a origem grega deste termo, a própria ausência de geração. A agenesia dentária também pode ser denominada de anodontia parcial, hipodontia ou oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes. O diagnóstico desta alteração é evidente por meio de suspeita clínica e sua respectiva confirmação radiográfica (GRIECO et al., 2006). Nas pesquisas realizadas pelos autores, a agenesia dentária é uma condição patológica que acomete especialmente pré-molares e incisivos laterais superiores, e predomina no gênero feminino, com forte componente hereditário. (PEREIRA et al., 2005). Segundo Arvystas (2003), os dentes permanentes mais comumente ausentes são segundo pré-molar e incisivo lateral superior. De acordo com Araújo (2008) a falta de um ou mais dentes, pode ser um problema sério, e é chamada de agenesia dentaria que atinge até 7% da população mundial. Para outros autores que contribuíram para tal pesquisa, a agenesia dentária é a ausência de formação de dentes decíduos e/ou permanente sem decorrência de distúrbios na odontogênese. É uma condição clinicamente heterogênea, que pode afetar várias combinações de dentes e estar associada a outras anomalias do

16 16 desenvolvimento dentário (GRIECO et al., 2006). Pelo termo agenesia, entende-se que é a falta de formação dos elementos dentários. Será então uma situação em que um ou mais elementos dentários da dentição decídua ou permanente, se encontram ausentes (CARVALHO et al., 1997). FIGURA 1 Agenesia dos incisivos laterais superiores FIGURA 2 Agenesia de Incisivos Laterais Superiores Fonte: Disponível em: Acesso em 27 de junho de Os dentes que mais comumente sofrem agenesia são os terceiros molares, os incisivos laterais superiores e os segundos pré-molares. A agenesia dentária ainda compõe a parte do espectro fenotípico de algumas desordens genéticas ou síndromes como a incompatibilidade do fator Rh (MCMILLAN & KASHGARIAN, 1961), a incontinentia pigmenti, a displasia ectodérmica hipoidrótica, a hipofosfatasia, a síndrome de Rieger, a síndrome de

17 17 Down (GORLIN & SEDANO, 1971) e a síndrome de Van der Woude (JONES, 1997). ZHU et al. (1996) incluíram ainda a fenda de lábio e palato envolvendo o osso alveolar como etiologia da ausência de dentes na região, especialmente incisivos laterais superiores (BARBOSA, 2005). De acordo com autores, a agenesia dentária consiste em uma alteração de número bastante significativa, uma vez que representa um importante fator etiológico da maloclusão (GRIECO et al., 2007). 2.2 Etiologia A etiologia das agenesias dentárias apresenta um caráter predominantemente genético. O papel da genética na etiologia das agenesias foi evidenciado mediante estudos em famílias, em gêmeos homozigóticos, e em pacientes com certas síndromes genéticas (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008). Sua etiologia pode estar relacionada a fatores nutricionais, traumáticos, infecciosos, hereditários ou filogenéticos. Também são citados outros fatores como as doenças virais, na qual se destaca a rubéola ou certos distúrbios endócrinos. Entretanto, a hereditariedade tem sido considerada o fator etiológico principal da agenesia dentária e sua patogenia está relacionada com alterações no processo de formação e desenvolvimento da lâmina e dos subseqüentes germes dentários (GRIECO et al., 2007). O principal fator etiológico da agenesia dentária é a hereditariedade. Os genes MSX1 e PAX9 estão comprovadamente associados com oligodontia (COSTA, 2005). De fato, a etiologia da agenesia dental tem na hereditariedade seu principal fator de origem, mas apresenta caráter multifatorial. Disfunções endócrinas,

18 18 problemas dietéticos e virais, além de traumas, são citadas na literatura como principais causas da agenesia (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008). A agenesia dentaria é a alteração de desenvolvimento mais comum em humanos (SHAPIRO & FARRINGTON, 1983). Vários são os modos de herança sugeridos para agenesia dentária: herança autossômica dominante (VASTARDIS, 1996; LIDRAL & REISENG, 2002), herança autossômica recessiva (ATASU & AKYÜZ, 1994), ligada ao X (DAHLLERG, 1937; ALVESALO & PORTIN, 1969; ALVESALO, 1971) ou herança poligênica (SUAREZ & SPENCE, 1974; CHOSACK 1975; VIEIRA, 2003). A agenesia dentária possui penetrância incompleta e expressividade variável (BURZYNSKI & ESCOBAR, 1983; SVINHUFUD, 1988; AHMAD, 1998; NEVILLE, 2001; SANDOR, 2001) (apud BARBOSA 2005). Segundo Chai & Ngeow (1999) (apud FARIAS; SIMÕES & BOZZO, 2006) Vários fatores etiológicos possíveis têm sido sugeridos na literatura. Estes incluem ruptura localizada do germe dentário, fatores hereditários, mudanças na evolução e associação com outras síndromes. A etiologia da agenesia dentária é multifatorial, incluindo pré-disposição genética, fatores externos, radiação e síndromes. (ANTONIAZZI, 1999 apud FARIAS; SIMÕES & BOZZO, 2006). A agenesia também é uma condição patológica que acomete especialmente pré-molares e incisivos laterais superiores, e predomina no gênero feminino, com forte componente hereditário. Para os espaços deixados pelos dentes, três abordagens podem ser selecionadas de acordo com o diagnóstico inicial: 1. manter ou recuperar o espaço dos incisivos laterais ausentes, seguido pela reabilitação protética, com ou sem implantes; 2. fechar o espaço e estabelecer uma relação de

19 19 Classe II posterior; 3. fechar o espaço e extrair dois dentes para estabelecer uma relação de Classe I posterior (PEREIRA et al., 2005). Segundo Neville (1998) (apud SILVA & BELÉM, 2006) a etiologia da agenesia dentária, é: ausência total de desenvolvimento do dente causa discussões, visto que o modo de transmissão é desconhecido, contudo, muitos autores acreditam que a ausência congênita esteja associada à combinação de influências poligênicas e ambientais, dentre outras causas, como: distúrbios endócrinos, doenças exantematosas, radiações, presenças de outras anomalias (hipotricose, hipoplasia focal dérmica, displasia anidrótica e fissura palatina) e muitas síndromes que podem estar associadas, como: Displasia Cleidocranial; Oral-Facial-Digital do tipo I; Saethere-Chotzen. Como se pode entender a agenesia tem uma etiologia voltada a vários fatores, que demonstra que para muitos autores, há diferentes definições, já que podem ser oriundas de hereditariedade, doenças e outras. 2.3 Diagnóstico Os problemas de discrepância esquelética, dependendo de sua gravidade, podem ser diagnosticados e tratados na dentadura decídua, mas, no geral, os tratamentos são restritos, pois os melhores resultados terapêuticos podem ser obtidos na dentadura mista. (SANTOS 2007) A maloclusão esquelética pode ser caracterizada por desarmonia facial, produzida por excessivo crescimento da mandíbula ou da maxila, desequilíbrio quanto ao tamanho, forma e posição. Além disso, existe uma relação direta entre a forma anatômica e a função adequada do sistema mastigatório e, nessa relação, devem ser observados criteriosamente os fatores etiológicos da má-oclusão e

20 20 respeitados no planejamento e execução do plano de tratamento. (SANTOS 2007). Conseqüentemente, a estabilidade da posição dos dentes após o tratamento ortodôntico cirúrgico depende, em parte, do equilíbrio entre as forças dos lábios, das bochechas e da língua (função) (SANTOS 2007). Diagnosticar e tratar crianças em crescimento que tem seus incisivos laterais ausentes continua sendo um problema para muitos clínicos. Vários fatores complicam as opções de tratamento. Quando os dentes são ausentes congenitamente, os caninos freqüentemente erupcionam numa posição mais mesializada. Mesmo quando isso não acontece, a necessidade de se manter o osso alveolar por muitos anos até que o crescimento cessa é outro dilema. Pressões psicológicas também são uma preocupação para pais que querem uma resolução precoce para os problemas estéticos de seus filhos (TURPIN, 2004). Antes de tomar qualquer decisão deve-se considerar o padrão esquelético existente, a relação dentária, a discrepância entre tamanho de dente e arco dentário, a forma e a cor dos caninos adjacentes e o nível de cooperação esperado (TURPIN, 2004). Se as condições morfológicas e funcionais para o fechamento ortodôntico do espaço não estão presentes, o espaço para o incisivo lateral a ser substituído deve ser criado ortodonticamente. O espaço pode então ser restaurado com próteses fixas ou implantes (BEYER et al., 2007). Quando os pacientes com agenesia de incisivos laterais superiores apresenta sorriso gengival ou mostra apenas os tecidos moles periodontais, ao falar ou sorrir, é sempre melhor evitar a solução com implantes. Neste caso, o

21 21 fechamento do espaço deve ser realizado, especialmente quando a diferença de tamanho entre o canino e o primeiro pré-molar é pequena. (ROSA, 2008). Na verdade, em caso de fechamento do espaço, um tratamento ortodôntico cuidadosamente detalhado, seguido de procedimentos não-invasivos da dentística estética pode proporcionar não somente a finalização ortodôntica, mas, também, um bom prognóstico em longo prazo (ROSA, 2008). Para o diagnóstico preciso da agenesia dentária, a radiografia exerce papel fundamental, pois essa anomalia é caracterizada pela ausência clínica e radiográfica do elemento dentário e por meio da radiografia pode-se comprovar a ausência do dente numa idade em que ele deveria estar presente (PAULA & FERRER, 2007). Para Antoniazzi et al., 1999 (apud FARIAS; SIMÕES & BOZZO, 2006). entre as técnicas radiográficas, a radiografia panorâmica é a mais indicada para o estudo da agenesia, por registrar todo o complexo maxilo-mandibular numa única tomada, suas interações com o crânio e o desenvolvimento dentário do paciente, com um mínimo de radiação. O diagnóstico da agenesia, após a anamnese, é realizado por meio de exames clínico e radiográfico. Na anamnese é importante observar a idade do paciente e seus antecedentes familiares de agenesia ou retenções dentárias. A cronologia de erupção relacionada às radiografias pode distinguir fases normais, como a de "patinho feio", de possíveis anomalias dentárias (CAPPELLETTE et al., 2008) Segundo Bishara (1992, apud CAPELLETTE et al., 2008) os principais sinais a serem observados no exame clínico são: atraso de erupção após a idade de 14 anos, retenção prolongada do canino decíduo, ausência de elevação da mucosa labial ou palatina, migração distal do incisivo central superior, com ou sem desvio da

22 22 linha mediana. A ausência de elevação da mucosa gengival em idades prematura não deve ser tida como indicativo de agenesia. Em um estudo com 505 crianças entre 10 e 12 anos de idade, constatou-se que, aos 10 anos, 19% das crianças não apresentavam elevação da mucosa; aos 12 anos, 5% e, mais tarde, somente 3%. A agenesia dentária limitada a uns poucos dentes ocorre freqüentemente, sendo considerada uma variante normal. A dentadura permanente é mais afetada do que a decídua, sendo que a incidência para esta agenesia varia de 1,6% a 9,6% na população geral excluindo os terceiros molares e na decídua, entre 0,5% a 0,9%. A agenesia severa (ausência de quatro ou mais dentes) tem uma prevalência estimada de 0,25%. A incidência de agenesia dentária varia de acordo com a classe do dente, onde a agenesia do terceiro molar é a mais comum com uma incidência de 20%. (FARIAS; SIMÕES & BOZZO, 2006). As opiniões variam sobre o segundo dente mais comumente ausente, alguns pesquisadores acreditam que é o incisivo lateral superior, enquanto que outros a agenesia do segundo pré-molar inferior tem uma incidência maior. Em uma amostra consistindo de 5127 pacientes, as agenesias dos incisivos laterais superiores ocorreram em uma freqüência de 2,2% e a do segundo pré-molar em 3,4% (FARIAS; SIMÕES & BOZZO, 2006). Dentre as radiografias odontológicas, a radiografia panorâmica é a mais indicada para estudo da agenesia dentária por registrar todo o complexo maxilomandibular em uma tomada única e por possuir menor índice de radiação quando comparada à tomada de radiografias periapicais de todos os dentes (PAULA & FERRER, 2007). O diagnóstico em idade precoce permite ao profissional e aos pais considerarem maior número de possibilidades disponíveis para o tratamento da

23 23 condição, inclusive a de não tratar. A opção em manter o espaço ocupado pelo segundo molar decíduo é indicada naqueles pacientes onde não há deficiência de espaço, casos em que o fechamento de espaço é desfavorável, como na presença de overbite exagerado, espaços generalizados entre os dentes ou quando o ângulo do plano mandibular está diminuído. (THYS et al., 2006). O diagnóstico precoce de variações numéricas é importante para eliminar erros provenientes de extrações e para fornecer um plano de tratamento adequado. Exames radiográficos são importantes para verificar o diagnóstico. Deve-se ter em mente que uma vez que os segundos pré-molares exibam ampla variação no início da calcificação, o diagnóstico de oligodontia não pode ser estabelecido antes dos 7 anos de idade. (FARIA, 2008). Considerando que do ponto de vista clínico, os pacientes afetados por agenesia apresentam algumas características peculiares, principalmente quanto ao aspecto morfológico, bem como a presença em qualquer tipo de maloclusão, e que os indivíduos com agenesia apresentam maior tendência à relação esquelética de Classe III, especialmente nos casos de agenesia de incisivos laterais superiores, justifica-se o estudo desta anomalia (FARIA, 2008). Na pesquisa realizada pelos autores Vieira, Moraes & Gleiser (2008), quanto ao diagnóstico, a formação do incisivo lateral permanente pode ser constatada radiograficamente em 97% das crianças aos três anos e meio de idade, sendo que um retardo no desenvolvimento, que não exceda 1 ano e que envolva toda a dentição, pode ser considerado dentro dos limites normais. Isto se torna de vital importância quando se necessita de um diagnóstico precoce. Muitos pais são tomados de grande ansiedade quando sabem que seu filho pode ser portador de uma anomalia que invariavelmente terá implicações estéticas na vida adulta. Outro

24 24 fator que pode auxiliar no diagnóstico é a presença ou não do dente antecessor, o incisivo lateral decíduo. Existe uma estreita correlação, devido a suas origens histológicas, entre a ausência de dentes decíduos e seus sucessores permanentes. Porém, essa anomalia está raramente presente na primeira dentição, mas quando ocorre, envolve geralmente o Incisivo Lateral. Assim, problemas psicológicos decorrentes da aparência antiestética da ACILP (ausência congênita dos incisivos laterais permanentes) podem ser trabalhados desde a tenra idade, inclusive com a utilização de próteses até que o problema seja resolvido em definitivo. Após um correto diagnóstico, deve-se esperar até a dentição permanente para que se inicie o tratamento definitivo. Basicamente existem dois tipos de tratamento para essa situação: o fechamento do espaço edêntulo ortodonticamente com o remodelamento dos caninos para que estes tomem a forma de incisivos laterais ou a reconstituição protética dos elementos ausentes, acompanhada ou não da necessidade de obtenção de espaço ortodonticamente. O Odontopediatra atua como coadjuvante nesse processo multidisciplinar. A partir do diagnóstico precoce, a opção por um dos tratamentos deve ser feita o mais cedo possível. Quando a escolha recair sobre o fechamento de espaço com a mesialização dos caninos permanentes (CP), este processo pode ser otimizado com a extração orientada dos incisivos laterais decíduos (ILD), se presentes, no início do processo de erupção dos CP ou pouco antes, para que estes assumam um posicionamento mesial no arco dentário. Quando a opção for a reconstrução protética dos elementos ausentes, como regra geral, deve-se promover a manutenção de espaço até que uma solução definitiva seja possível. Dessa maneira o profissional estará contribuindo para a diminuição dos danos e a simplificação do processo curativo (VIEIRA; MORAIS; GLEISER, 2008).

25 25 Segundo Bronzatti (2008, apud Araujo, 2008) o diagnostico é importante reconhecer o problema precocemente. O tratamento é feito em todas as idades. Mas com certeza é mais fácil fazê-lo em crianças e adolescentes, por isso a importância de diagnosticá-lo logo que descoberto o problema. A agenesia é uma alteração que causa preocupação estética, por estar diretamente relacionada ao desenvolvimento da maloclusão, pois sua prevalência individualizada mostra-se de grande importância para a rotina do diagnóstico ortodôntico e plano de tratamento. O diagnóstico pode ser estabelecido por meio clínico com comprovação radiológica (AZEVEDO & CARVALHO, 2007). 2.4 Tratamento A maioria dos ortodontistas já tratou ou tratará em sua rotina ortodôntica, pelo menos um paciente com agenesia de um ou ambos os incisivos laterais superiores, ou com alguma discrepância de tamanho dentário. Em busca dos objetivos ortodônticos de estética dental e facial, função e saúde do sistema estomatognático e estabilidade dos resultados atingidos, todos os elementos de diagnóstico devem ser clara e minuciosamente analisados e ponderados para a elaboração de um planejamento ortodôntico individualizado. É impossível atingir esses objetivos se o profissional eliminar ou omitir o diagnóstico diferencial científico que pode levar ou não à extração de dentes ou mal administrar a agenesia de um incisivo lateral superior aliada à falta de habilidade artística no manuseio de seu instrumento de trabalho (TANAKA et al., 2003). Atualmente um dos principais objetivos do tratamento ortodôntico além da obtenção de uma oclusão e função adequada é a melhora da estética facial. Este fator exerce uma forte influência no planejamento e tratamento ortodôntico,

26 26 principalmente no que se refere à ausência congênita de dentes permanentes, em especial a agenesia de incisivos laterais superiores. A terapia da agenesia de incisivos laterais superiores envolve duas principais alternativas de tratamento: o fechamento ortodôntico dos espaços e a abertura ou manutenção dos espaços para futura reabilitação protética ou implantes. (SUGUINO & FURQUIM, 2003). Segundo os autores Suguino, Furquim & Sabio (1997) os pacientes com agenesia bilateral dos incisivos laterais superiores representam um grande desafio para o ortodontista com relação ao seu plano de tratamento e mecanoterapia. A decisão pelo tipo de tratamento a ser instituído dependerá de vários fatores, e as opções encontradas seriam o fechamento dos espaços ortodonticamente ou a manutenção dos espaços com futura reabilitação protética. O fechamento ortodôntico dos espaços combinados ao procedimento restaurador nos caninos superiores e/ou outros elementos dentários freqüentemente proporcionam bom resultado estético e duradouro. Este caso relata o tratamento ortodôntico combinado com procedimentos restauradores estéticos, demonstrando a importância da contribuição da dentística restauradora na finalização e acabamento de casos ortodônticos. Os autores Pinzan, Maio & Zamon (2002) afirmam que a agenesia dos segundos pré-molares inferiores é freqüentemente observada na clínica ortodôntica. As opções mais usuais para o tratamento geralmente envolvem: o fechamento dos espaços, nos casos em que se observam apinhamentos ântero-inferiores e se admite alguma retração dos incisivos, ou a colocação de implantes, se o perfil facial do paciente contra-indicar a retração anterior inferior. A associação entre alguns tipos de maloclusão e a agenesia dos segundos pré-molares inferiores pode dificultar o tratamento destes casos, principalmente se o paciente apresentar uma

27 27 maloclusão de Classe II, 1ª divisão com ausência de apinhamento ântero-inferior. Desta forma o objetivo deste artigo é o de apresentar uma abordagem alternativa para o tratamento ortodôntico de um paciente, na fase de dentadura mista, com este tipo de maloclusão e com agenesia dos segundos pré-molares inferiores. O método para o fechamento dos espaços, evitando-se a retração ântero-inferior, é descrito neste trabalho. Ao final do tratamento, o paciente apresentou uma relação canina de Classe I e uma relação de Classe III de molares. De acordo com a pesquisa realizada pelos autores, Anamaria, Souza (2002). A ausência congênita de incisivos laterais superiores atinge cerca de 2% da população. Os autores relatam um caso clínico com 8 anos pós-contenção, tratado ortodonticamente mediante o fechamento dos espaços com a mesialização dos caninos permanentes superiores e procedimentos restauradores nestes. Ficou demonstrada a estabilidade destes casos quando uma oclusão fisiológica é estabelecida. Em relação ao plano de tratamento, o fechamento ortodôntico dos espaços pode ser indicado ou contra-indicado, dependendo da maloclusão original. Considerações importantes são: o grau de apinhamento ou de diastemas, o tamanho e a forma dos dentes, e o estado da oclusão. (ROSA, 2008). Fatores que favorecem o fechamento do espaço incluem: uma tendência para apinhamento superior, em um paciente com um perfil equilibrado e dentes anteriores com inclinação normal; caninos e pré-molares com tamanhos semelhantes; protrusão dentoalveolar; maloclusão de Classe II; (ROSA, 2008) A manutenção dos espaços é normalmente preferível em um paciente com:

28 28 nenhuma má-oclusão e intercuspidação normal dos dentes posteriores; diastemas generalizados no arco superior; má-oclusão de Classe III e perfil retrognático; uma grande diferença de tamanho entre os caninos e os primeiro prémolares. (ROSA, 2008). Estão também contra-indicados, problemas clínicos associados com o fechamento do espaço. Quanto maior for a exposição dos dentes durante o sorriso ou na conversação, maior o significado clínico dos problemas associados com o fechamento ortodôntico do espaço. O sucesso no tratamento de casos com agenesia dos incisivos laterais superiores depende de um paciente colaborador e de uma atenção cuidadosa aos seguintes detalhes: Diferença de tamanho entre os caninos e os primeiros pré-molares: variações no comprimento e na largura das coroas podem criar um desequilíbrio estético entre os tecidos duros e moles. Em geral, os caninos possuem coroas clínicas mais longas do que os incisivos laterais, e os primeiros pré-molares são mais curtos que os caninos. Características periodontais indesejáveis pode ser resultado de novos incisivos laterais muito longos e muito grandes no sentido mesiodistal e de novos caninos muito curtos e muito pequenos. Se o primeiro problema for resolvido com a extrusão dos caninos e a alteração de forma por meio de desgastes, os primeiros pré-molares que ocuparão a posição dos caninos invariavelmente serão reduzidos de tamanho tanto nas dimensões mesiodistal como vertical. (ROSA, 2008) Diferença de cor entre os caninos e os incisivos: os primeiros são normalmente mais escuros e/ou mais amarelados acentuando o contraste entre os incisivos centrais superiores e os novos incisivos laterais.

29 29 Diferença de torque coronário entre os caninos e os incisivos laterais e a severa variação individual no torque dos caninos em um estudo longitudinal, com 10 anos de acompanhamento após o tratamento de casos com agenesia de incisivos laterais superiores, tratados com o fechamento ortodôntico do espaço, o erro mais comum observado foi o torque coronário inadequado dos caninos reposicionados mesialmente (ROSA, 2008). As opções de tratamento ortodôntico escolhidos pelo profissional nestes casos são: manutenção ou abertura dos espaços dos incisivos laterais para a reabilitação por meio de implante ou prótese; fechamento dos espaços com a mesioversão dos caninos, estabelecendo uma relação molar de Classe II, fechamento dos espaços, extração de dois pré-molares ou incisivos laterais inferiores, estabelecendo uma relação molar de Classe I. Porém, os resultados mais satisfatórios, são atingidos quando os espaços são fechados com a movimentação para mesial dos caninos. (TANAKA et al., 2003). O plano de tratamento ideal seria de criar o espaço correspondente aos incisivos laterais e colocação de implantes ósseo-integrados, porém, não cogitado devido à praticidade da opção pela correção das inclinações dentárias e do apinhamento seguido pela seqüência estética adesiva complementar. A movimentação ortodôntica para recolocar os caninos em posição, indicaria uma mecânica ortodôntica complexa e extensa com excessiva inclinação vestibular dos incisivos superiores (DELGADO & MARIOTTO, 1999).

30 30 3 PROPOSIÇÃO

31 31 3 PROPOSIÇÃO Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão das publicações existentes relacionadas à agenesia do incisivo lateral superior e de pré-molares, bem como seu tratamento ortodôntico. Entretanto, será demonstrada a opinião dos autores, com os resultados de suas pesquisas quanto ao tratamento para o fechamento dos espaços deixados pelos dentes ou a manutenção e recuperação do espaço dos incisivos laterais. Neste trabalho serão analisados dois casos clínicos com diferentes resoluções para o problema.

32 32 4 MATERIAL E MÉTODOS

33 33 4. MATERIAL E MÉTODOS 4.1 Material 1º Caso Clinico A paciente F.A.A., 27 anos procurou o serviço de ortodontia da faculdade de Ciências Odontológicas da Universidade de Marília (UNIMAR) com a intenção de corrigir a falta de alinhamento e o fechamento de diastemas devido à agenesia de incisivos laterais (Fig. 1). Esta anomalia é bastante comum, da mesma forma que é muito observada agenesia de pré-molares e terceiros molares. Após dois anos com aparatologia ortodôntica fixa, foi conseguida o alinhamento dental e um reposicionamento oclusal para corrigir a agenesia dos incisivos laterais superiores colocando os caninos em sua posição (Fig.2). O plano de tratamento ideal seria de criar o espaço correspondente aos incisivos laterais e colocação de implantes ósseos integrados, porém, não cogitado devido à praticidade da opção pela correção das inclinações dentárias e do apinhamento seguido pela seqüência estética adesiva complementar. A movimentação ortodôntica para recolocar os caninos em posição, indicaria uma mecânica ortodôntica complexa e extensa com excessiva inclinação vestibular dos incisivos superiores. Uma vez o tratamento ortodôntico prévio foi finalizado, a paciente foi encaminhada ao departamento de odontologia restauradora para realizar a complementação estética do caso. (DELGADO & MARIOTTO, 1999) Devido à cor inicial de a paciente ser A3, considerada amarela pela paciente, o primeiro procedimento realizado foi o clareamento caseiro supervisionado.

34 34 FIGURA 3 Fig. 1: Aspecto inicial do caso, mostrando agenesia de incisivos laterais superiores e mordida cruzada bilateral. Fig. 2: Após tratamento ortodôntico com aparatologia fixa (2 anos) Fig. 3: Clareamento dental realizado. mostrando a cor B 1. O elemento n 11 possuía uma protuberância do esmalte no ângulo mesioincisal que colocava o ponto de contato ao nível incisal, o que causava um grande aumento da embrasura cervical; por este motivo, em primeira nos instancia desgastamos esta protuberância, para permitir o fechamento da embrasura e a colocação do ponto de contato entre o terço médio e o terço incisal. Numa segunda sessão iniciou-se o procedimento de transformação anatômica dos caninos em incisivos laterais. Estes dentes apresentavam uma bossa canina muito acentuada e um comprimento cervico-incisal da coroa que ultrapassava a margem incisal dos incisivos centrais, pelo que foi indicada, a confecção de uma faceta estética direta, cujo preparo reduziu a bossa e o ângulo incisal. As figuras 9, 10 e11 mostram o resultado final após o tratamento ortodôntico com a complementação estética adesiva, mostrando o resultado de sucesso clínico e biológico no controle mediato de 15 dias. (DELGADO & MARIOTTO, 1999)

35 35 FIGURA 4 Fig. 4: Desgaste da protuberância incisal com discos diamantados. Fig. 5: Aplicação de Sistema Adesivo Fig. 6: Fechamento de diastema central Fig. 7: Aspecto do canino na posição do incisivo (lado direito) Fig. 8 Aspecto do canino na posição do incisivo (lado esquerdo) Fig. 9 Transformação anatômica do canino em incisivo lateral (lado dir.) Fig. 10 Transformação anatômica do canino em incisivo lateral (lado esquerdo) Fig. 11: Resultado final (15 dias) Fig.12 Aspecto do sorriso da paciente 1 ano após o tratamento Fonte:DELGADO & MARIOTTO (1999) 2º Caso Clínico Demonstração em fotos, com esclarecimentos necessários, para tal avaliação do tratamento:

36 36 FIGURA 5 Fonte: (FERREIRA; GARIB; ALMEIDA, 2008)

37 37 5 RESULTADOS

38 38 5 RESULTADOS 1º Caso Clínico Foi realizado um controle seis meses após o tratamento com a intenção de avaliar o aspecto estético e funcional do procedimento. Durante essa avaliação foi observado o aspecto estético do procedimento quanto à manutenção da cor, ausência de pigmentação marginal, integridade marginal, brilho e lisura de superfície e metamerismo da resina. O resultado dessa avaliação mostrou um desempenho excelente do material e da técnica restauradora, e grande satisfação do paciente com este resultado. Também foi questionado o aspecto funcional do procedimento, relatando a paciente ausência de dores ou distúrbios articulares, nem de dificuldade na função mastigatória fisiológica e a fonética. As excursões mandibulares realizadas em desoclusão de grupo, sem contato no lado de balanceio; em quanto na desoclusão protrusiva, ocorre o toque em incisivos centrais. Desta forma, esses movimentos laterais e anteriores não comprometem a manutenção da integridade e função da oclusão dentária, conseqüentemente da ATM. Os resultados observados no método de avaliação utilizados, no período de um ano (Fig. 12) após a realização do procedimento foram iguais aos da avaliação prévia ao igual que o grau de satisfação do paciente com o resultado. Sempre que possível, continuaremos com este processo de avaliação, motivados pelo conceito formado de que o sucesso clínico do tratamento restaurador, seja ele qual for, deve ser medido em longo prazo e pela resposta dos tecidos periodontais e de todo o sistema estomatognático. (DELGADO & MARIOTTO, 1999). 2º Caso Clínico O tratamento nos casos de pacientes demonstrado nas fotos, segundo Garib, Ferreira & Almeida (2008) vem trazer uma temática bastante satisfatória e esclarecedora, já que sua opinião a respeito e de grande ajuda ao tratamento

39 39 Ortodôntico. Em caso de ausência de incisivos laterais superiores, a conduta terapêutica pode seguir duas formas básicas: 1. A manutenção do espaço para reabilitação com prótese/implante, ou 2. O fechamento do espaço mediante o movimento para mesial dos dentes posteriores. A terapia, no entanto, varia em função da idade do paciente, topografia dos caninos superiores e espaço disponível para colocação de prótese. Atualmente, com o advento dos mini-implantes, a abertura de espaço tem sido preferível devido ao não comprometimento da oclusão funcional do canino. Todavia, naqueles casos em que o canino se apresenta em situação tal que permita sua erupção natural no espaço do incisivo lateral ausente, necessitando apenas de pequenos ajustes em seu longo eixo, indicamos esta prática complementada por estética na morfologia deste dente, advertem GARIB; FERREIRA & ALMEIDA (2008). Para Garib, Ferreira & Almeida (2008), a seleção da modalidade de tratamento deve considerar, ainda, a relação sagital entre os arcos dentários, a discrepância dente-osso (apinhamento versus espaçamento), a posição de irrupção dos caninos adjacentes à agenesia, assim como a expectativa do paciente e de sua família. A utilização de mini-implantes de ancoragem tem auxiliado na prevenção de efeitos colaterais da mecânica de fechamento de espaço que limitavam a indicação dessa opção antigamente, como desvio de linha média nos casos de agenesias unilaterais, assim como a alteração do trespasse horizontal. Dessa forma, os tratamentos de pacientes com agenesia de incisivos laterais superiores, uniram ou bilateral deve ser multidisciplinar, envolvendo as áreas da

40 40 ortodontia, dentística, implantodontia e prótese. As opções de tratamento, que podem ser o fechamento dos espaços, utilizando a mecânica ortodôntica, ou a manutenção destes para futura reabilitação protética, devem ser discutidas com o paciente e/ou responsáveis. Nas primeiras consultas, o profissional deve expor as vantagens e desvantagens do tratamento escolhido como tempo total e custo biológico. Obviamente, há de se considerar questões como relação molar, relação interarcos, margem e contorno gengival e a estética do sorriso para definir qual a melhor estratégia para cada paciente (GARIB, FERREIRA & ALMEIDA, 2008) Indicações: Convém ressaltar que, em ciência, não há uma única forma de tratamento para todos os casos. Assim sendo, o planejamento ortodôntico deve ser individualizado para cada paciente, considerando alguns fatores como a necessidade de extrações, a relação sagital dos arcos dentários, a relação oclusal dos dentes posteriores, a posição, forma, tamanho e cor dos caninos, a quantidade de espaço remanescente, a idade, a análise do padrão facial do paciente e uma análise cuidadosa da estética do sorriso. Quando a agenesia é unilateral e o incisivo lateral oposto é conóide, o tratamento preferencial é a extração do dente anômalo e o fechamento dos espaços remanescentes para posterior transformação de caninos em incisivos laterais, com melhor simetria de tamanho, cor e estabilidade. Nos casos de agenesias bilaterais com relação interarcos de Classe II, perfil facial de Classe I, pouco overjet, pequena sobra de espaço interarcos, alinhamento inferior e sorriso gengival, a preferência é o fechamento adjacentes. Por outro lado, se há relação inter-arcos de Classe I, perfil facial de Classe I (reto), ausência de overjet, sobra significativa de espaço intra-arco, arco inferior bem alinhado e sorriso médio/baixo, a preferência é a abertura de

41 41 espaços para posterior colocação de implante de comum acordo com o paciente. A idade do paciente, posicionamento do canino, disponibilidade de espaço, fatores oclusais e estética são fatores destacados para a indicação do tratamento. Preferencialmente mantemos o espaço ou procuramos recuperá-lo em casos de Classe III, intercuspidação normal dos dentes posteriores e naqueles pacientes com diastemas generalizados, comentam Garib, Ferreira & Almeida (2008). Como foi descrito, o fechamento de espaço é favorecido pelas seguintes características: quando o canino adjacente à agenesia irrompe numa posição mesializada, fechando total ou parcialmente o espaço destinado ao incisivo lateral; relação sagital entre os arcos dentários de Classe II; e discrepância dente-osso negativa (apinhamento). A manutenção do espaço pode ser uma opção na presença das seguintes características: relação sagital de Classe I ou III; discrepância denteosso positiva (espaçamentos generalizados); quando o canino irrompe em sua posição normal, distante dos incisivos centrais. (GARIB, FERREIRA & ALMEIDA 2008). Para fazer a opção do plano de tratamento adequado, no entanto, mais importante que as características oclusais, são o desejo ou a expectativa do paciente e de sua família. Por exemplo, um paciente com todas as características oclusais favoráveis para a manutenção do espaço pode não aceitar receber implante ao final do crescimento. Neste caso, o ortodontista tem recursos mecânicos para implementar o fechamento de espaço, sem ocasionar efeitos colaterais, como os mini-implantes ortodônticos, reforçam Garib,Ferreira & Almeida(2008) Acrescenta ainda que os problemas clínicos quanto do fechamento de espaço, na falta do incisivo lateral, existem alguns problemas clínicos que podem ocorrer, como estéticos, periodontais e funcionais (guia canino). Os primeiros

42 42 referem-se à cor, dimensões e forma da coroa e posicionamento final do canino (torque). Daí a necessidade de um tratamento integrado ortodontista dentista clínico. Os problemas periodontais estão relacionados à correta posição do longo eixo radicular do canino e o ponto de contato, e o terceiro diz respeito à desoclusão em grupo. Quando da abertura de espaço, não vemos maiores problemas clínicos caso o tratamento ortodôntico seja bem conduzido, esclarecem Garib, Ferreira & Almeida (2008). Os problemas clínicos no fechamento de espaços, contudo, acontecia com maior freqüência anteriormente, em razão dos efeitos adversos da movimentação mesial dos dentes posteriores, como desvio da linha média e a retração dos incisivos superiores que alterava as relações inter-incisais. Atualmente, a utilização dos mini-implantes suplantam esses efeitos colaterais, permitindo a mesialização dos caninos, pré-molares superiores. A finalização do tratamento nos casos de fechamento de espaços deve ser feita com o máximo de cuidado, visando obter um resultado estético mais próximo do natural. A experiência mostra que um bom resultado clínico depende de uma somatória de fatores, tais como conhecimento e habilidade dos profissionais envolvidos com o tratamento, bem como a combinação das técnicas ortodôntica e da odontologia estética; cooperação do paciente e a idade. (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008) O ortodontista deve, por meio de sua aparelhagem, movimentar os dentes mesialmente caracterizando o canino em incisivo lateral de acordo com a inclinação, torque e extrusão e, da mesma forma, o pré-molar, aproximando suas características às de um canino, aumentando a intrusão e o torque, para aumentar o nível gengival e a bossa. (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008) O cirurgião-dentista que executará a reanatomização dos caninos deve

43 43 atentar-se para a forma, cor e tamanho dos dentes. A eventual participação de um periodontista pode ser necessária para a obtenção de um adequado contorno e nível gengival (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA 2008) Nos casos de fechamento de espaços os resultados estéticos mais harmoniosos são conseguidos, na fase de finalização, aplainando-se a face vestibular do canino, promovendo-se ligeiro clareamento do mesmo, aumentando-se o torque lingual de raiz do canino e posicionando-se a coroa do pré-molar praticamente sem torque. uma plástica gengival corrigirá o contorno gengival dos dentes anteriores caso a extrusão de canino e a intrusão de pré-molar não tenham sido clinicamente satisfatórias. (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008) Devido ao fechamento de espaço e a nova posição do canino no lugar do lateral, a desoclusão se efetuará em grupo, permanecendo estável a condição periodontal se a distribuição da carga mastigatória foi equânime em todos os dentes. Por razões de segurança e a fim de se evitar a abertura de espaço, deve-se usar a contenção fixa colada de segundo pré a segundo pré-molar por, no mínimo, cinco anos, após os quais devemos passar à contenção fixa permanente dos incisivos centrais e o canino movimentado para o espaço do incisivo lateral (GARIB; FERREIRA & ALMEIDA, 2008) Dessa forma, ao final, a oclusão de um paciente com agenesia de incisivos laterais tratados ortodonticamente com mesialização dos dentes posteriores é satisfatória do ponto de vista estético e funcional. Estudos de longo prazo avaliaram a condição periodontal e a função oclusal desde dois até 25 anos pós-tratamento Rosa Zachrisson (2002), concluindo que não há sobrecarga funcional no pré-molar. Porém, alguns pacientes, devido à discrepância no tamanho dos dentes (Bolton), a finalização do caso pode ser com um pouco de sobressaliência e sobremordida.

44 44 Quanto à contenção, normalmente utilizamos a placa de hawley para o arco superior e o 3 x 3 no arco inferior, uso contínuo. Garib, Ferreira & Almeida (2008), por fim, completa afirmando que nos casos de fechamento de espaço de agenesias de incisivos laterais superiores, o ortodontista deve privilegiar uma oclusão funcional com uma função em grupo na lateralidade.

45 45 6 DISCUSSÃO

46 46 6 DISCUSSÃO Delgado & Mariotto, (1999) afirmam que o presente relato de caso clínico ressalta especificamente a integração clínica entre a ortodontia e a dentística mostrando que os procedimentos estéticos adesivos são realizados como uma complementação final de alguns casos de ortodontia, na qual apenas a movimentação dental não foi suficiente para criar um sorriso harmônico no paciente, embora seja conseguida uma estabilidade oclusal satisfatória. Geralmente os procedimentos estéticos adesivos complementares mais indicados são as transformações anatômicas nos casos de agenesia dental ou má formação dentária, e o fechamento de diastemas nos casos de discrepância de Bolton. Logicamente o clareamento dental é um conceito que se aplica na maioria desses pacientes, prévio ao tratamento restaurador estético propriamente dito. Nem todos os pacientes têm condições de seguir este protocolo de tratamento devido ao fator sócio-econômico, nesses casos deve-se lançar mão dos procedimentos alternativos, que geralmente são menos conservadores em relação à estrutura dental e também o resultado estético - funcional final é menos garantido do que o protocolo ideal. Segundo Garib, Ferreira & Almeida (2008) nos casos de fechamento de espaços os resultados estéticos mais harmoniosos são conseguidos, na fase de finalização, aplainando-se a face vestibular do canino, promovendo-se ligeiro clareamento do mesmo, aumentando-se o torque lingual de raiz do canino e posicionando-se a coroa do pré-molar praticamente sem torque. uma plástica gengival corrigirá o contorno gengival dos dentes anteriores caso a extrusão de canino e a intrusão de pré-molar não tenham sido clinicamente satisfatórias. Devido ao fechamento de espaço e a nova posição do canino no lugar do lateral, a desoclusão se efetuará em grupo, permanecendo estável a condição periodontal se a distribuição da carga mastigatória foi equânime em todos os dentes. Por razões de segurança e a fim de se evitar a abertura de espaço, deve-se usar a contenção fixa colada de segundo pré a segundo pré-molar por, no mínimo, cinco anos, após os quais devemos passar à contenção fixa permanente dos incisivos centrais e o canino movimentado para o espaço do incisivo lateral ressaltam Garib; Ferreira & Almeida (2008). Dessa forma, ao final, a oclusão de um paciente com agenesia de incisivos laterais tratados ortodonticamente com mesialização dos dentes posteriores é

47 47 satisfatória do ponto de vista estético e funcional. Estudos de longo prazo avaliaram a condição periodontal e a função oclusal desde dois até 25 anos pós-tratamento, concluindo que não há sobrecarga funcional no pré-molar. Porém, alguns pacientes, devido à discrepância no tamanho dos dentes, a finalização do caso pode ser com um pouco de sobressaliência e sobremordida. Quanto à contenção, normalmente utilizamos a placa de hawley para o arco superior e o 3 x 3 no arco inferior, uso contínuo. (ROSA, 2008) Garib, Ferreira & Almeida (2008) por fim, completam afirmando que nos casos de fechamento de espaço de agenesias de incisivos laterais superiores, o ortodontista deve privilegiar uma oclusão funcional com uma função em grupo na lateralidade. Mas segundo estudos de outros autores, como ZHU (1996) (apud FARIAS; SIMÕES; BOZZO, 2006) a prevalência reportada dos dentes ausentes, excluindo os terceiros molares, também depende da população estudada. Nos melanodermas, a agenesia tem sido estimada na maioria no segundo pré-molar inferior. Os estudos em asiáticos (xantodermas) demonstraram a agenesia dentária principalmente nos incisivos inferiores, enquanto nos leucodermas são os segundos pré-molares e incisivos laterais superiores. De acordo com Furquim (2008) o objetivo do tratamento ortodôntico deve ser a obtenção do melhor resultado estético possível, dentário e facial, o que faz com que seja de suma importância o esforço do ortodontista em desenvolver um equilíbrio harmonioso produzindo um sorriso o mais atraente possível para cada indivíduo submetido ao tratamento ortodôntico. O tratamento ortodôntico das agenesias de incisivos laterais superiores está bem documentado na literatura sendo que as principais alternativas de tratamento citadas incluem o fechamento de espaço ortodôntico ou a abertura ou manutenção do espaço para a futura colocação de próteses ou implantes, ou ainda o fechamento do espaço e extração de dois dentes inferiores, pré molares ou incisivos laterais, estabelecendo uma relação posterior de Classe I. (FURQUIM, 2008). Já os fatores que beneficiam o fechamento dos espaços incluem: uma

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical

Mordida Profunda Definição. Trespasse vertical Mordida Profunda Definição Trespasse vertical Mordida Profunda Diagnóstico Os fatores que contribuem variam de acordo com a oclusão: u Em boas oclusões é determinda por fatores dentários: t Comprimento

Leia mais

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal

MÁ-OCLUSÃO. Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal MÁ-OCLUSÃO Ortodontista: Qualquer desvio de posição do dente em relação ao normal Sanitarista: Inconveniente estético ou funcional de grande magnitude que possa interferir no relacionamento do indivíduo

Leia mais

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA 1 ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA INTRODUÇÃO O período da dentição mista inicia-se por volta dos 6 anos de idade com a erupção dos primeiros molares permanentes, e termina ao redor dos 12 anos de idade, com

Leia mais

ODONTOLOGIA ESTÉTICA

ODONTOLOGIA ESTÉTICA ODONTOLOGIA ESTÉTICA O sorriso enaltece os dentes que podem assim como outros elementos da face denunciar a idade cronológica do ser humano por meio de desgastes ou mesmo pela alteração da cor. Nesse contexto,

Leia mais

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada?

Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? Cirurgia Ortognática e Estética Facial: Qual sua importância na Odontologia Integrada? A avaliação da estética facial, bem como sua relação com a comunicação e expressão da emoção, é parte importante no

Leia mais

IGC - Índice do Grau de Complexidade

IGC - Índice do Grau de Complexidade IGC - Índice do Grau de Complexidade Uma medida da complexidade do caso DI -American Board of Orthodontics Autorização American Board of Orthodon1cs- ABO Atualização: 13.05.2013 12. Outros Itens pontuados

Leia mais

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual

OCLUSÃO! ! Posições mandibulares. ! Movimentos mandibulares. ! Equilíbrio de forças atuantes - vestibulolingual Universidade de Brasília Departamento de Odontologia OCLUSÃO! NOÇÕES DE OCLUSÃO! Estudo das relações estáticas e dinâmicas entre as estruturas do sistema mastigatório!! Movimentos mandibulares Disciplina

Leia mais

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica;

- ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular. Conceitos Restauradores de Oclusão: - Relação Cêntrica; Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Odontologia Extensão Universitária - ADITEME - Atendimento Especial de Pacientes com Disfunção da Articulação Temporomandibular Conceitos Restauradores de Oclusão:

Leia mais

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas

Técnicas radiográficas. Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia. Técnicas Radiográficas Intraorais. Técnicas Radiográficas Técnicas Radiográficas Intraorais em Odontologia Técnicas radiográficas Divididas em dois grandes grupos: Técnicas Intraorais Profª Paula Christensen Técnicas Radiográficas Técnicas Extraorais Técnicas

Leia mais

FECHAMENTO DE ESPAÇOS

FECHAMENTO DE ESPAÇOS FECHAMENTO DE ESPAÇOS Rua 144, n 77 - Setor Marista - Goiânia (GO) - CEP 74170-030 - PABX: (62) 278-4123 - 1 - Introdução Podemos definir essa etapa do tratamento ortodôntico como aquela onde o principal

Leia mais

MANTENEDORES DE ESPAÇO

MANTENEDORES DE ESPAÇO MANTENEDORES DE ESPAÇO Conceito São aparelhos ortodônticos usados para manter o espaço nas arcadas dentárias, por perda precoce de dentes decíduos. Classificação Quanto ao uso: fixos semifixos removíveis

Leia mais

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS 1 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS AGENESIA DE INCISIVOS LATERAIS SUPERIORES: MANTER OU FECHAR OS ESPAÇOS? Fernanda Faria Lobato Contagem Novembro/2013 2 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FUNORTE/SOEBRAS

Leia mais

Breve Panorama Histórico

Breve Panorama Histórico Análise Facial Breve Panorama Histórico Norman Kingsley Kingsley (final do séc.xix): s a articulação dos dentes secundária à aparência facial. Breve Panorama Histórico Edward Angle (in (início séc. s XX)

Leia mais

Reginaldo César Zanelato

Reginaldo César Zanelato Reginaldo César Zanelato Nos pacientes portadores da má oclusão de Classe II dentária, além das opções tradicionais de tratamento, como as extrações de pré-molares superiores e a distalização dos primeiros

Leia mais

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados

Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Caso Selecionado Excelência estética obtida com diagnóstico, planejamento e tratamento integrados Carlos Eduardo Francischone O caso clínico apresentado mostra resultados estéticos e funcionais excelentes,

Leia mais

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44

Escrito por Administrator Ter, 02 de Fevereiro de 2010 09:14 - Última atualização Qua, 10 de Março de 2010 08:44 Mitos e Verdades da Odontologia Mitos: Quanto maior e colorida for nossa escova dental, melhor! Mentira. A escova dental deve ser pequena ou média para permitir alcançar qualquer região da nossa boca.

Leia mais

Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2. Sumário

Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2. Sumário IMPLANTE Tudo o que você precisa saber antes de fazer um implante 2 Sumário Introdução...03 Entenda como funciona o implante...04 Qual o melhor modelo de implante...06 O que é carga imediata...07 O que

Leia mais

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia.

Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Linha 1: Resposta biológica nas terapias em Odontologia. Descrição. O entendimento dos processos fisiológicos, celulares e moleculares associados com o uso de diversos materiais, medicamentos e demais

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DO PERIODONTO ESTUDAR COM ATENÇÃO AMPLIAR AS IMAGENS PARA OBSERVAR OS DETALHES O periodonto (peri= em redor de; odontos = dente) compreende a gengiva, o ligamento periodontal,

Leia mais

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA?

O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? 1 O QUE É A TÃO FALADA CARGA IMEDIATA? A descoberta da Osseointegração pelo professor Brånemark, na década de 50, revolucionou a reabilitação dos pacientes com ausências dentárias, com a utilização dos

Leia mais

Extração Seriada, uma Alternativa

Extração Seriada, uma Alternativa Artigo de Divulgação Extração Seriada, uma Alternativa Serial Extraction, an Alternative Procedure Evandro Bronzi Resumo A extração seriada é um procedimento ortodôntico que visa harmonizar

Leia mais

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários

Dr. Felipe Groch CRO 101.353 Especialização em Implantes Dentários Nosso consultório odontológico está equipado para oferecer ao produtor rural todos os tratamentos odontológicos disponíveis na atualidade. Segue abaixo uma discriminação detalhada de cada tratamento oferecido

Leia mais

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos.

Como a palavra mesmo sugere, osteointegração é fazer parte de, ou harmônico com os tecidos biológicos. PRINCIPAIS PERGUNTAS SOBRE IMPLANTES DENTÁRIOS. O que são implantes osseointegrados? É uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Faculdade de Odontologia Departamento de Odontopediatria e Ortodontia DISCIPLINAS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA 1. ODONTOPEDIATRIA PROFESSOR RESPONSÁVEL:

Leia mais

PUCPR - O.R.T.O.D.O.N.T.I.A - GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO F I C H A C L Í N I C A Nome do/a Paciente: Número: 1.0 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 1.1 Nome: 1.2 Data de Nascimento: Sexo: F M Idade: 1.3 Peso: Kg

Leia mais

ELEMENTOS ESSENCIAIS DIAGNÓSTICO. Prof. Hélio Almeida de Moraes.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DIAGNÓSTICO. Prof. Hélio Almeida de Moraes. ELEMENTOS ESSENCIAIS DE DIAGNÓSTICO Prof. Hélio Almeida de Moraes. ÍNDICE INTRODUÇÃO 1 Documentação do Paciente: 2 1- Ficha Clínica:- 2 A- Identificação: 2 B- Anamnese: 3 História da Família 3 História

Leia mais

MANUAL DO ASSOCIADO. Plano Empresarial. A solução definitiva em odontologia

MANUAL DO ASSOCIADO. Plano Empresarial. A solução definitiva em odontologia MANUAL DO ASSOCIADO Plano Empresarial A solução definitiva em odontologia MISSÃO DA EMPRESA O nosso compromisso é atingir e superar as expectativas dos clientes, garantindo sua total satisfação, fazendo

Leia mais

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO

DIAGNÓSTICO COLETA DE DADOS RACIOCÍNIO E DEDICAÇÃO EXAME CLÍNICO DA DOENÇA PERIODONTAL DIAGNÓSTICO PERIODONTAL CONSISTE O DIAGNÓSTICO NA ANÁLISE DO PERIODONTAL HISTÓRICO DO CASO, NA AVALIAÇÃO DOS SINAIS CLÍNICOS E SINTOMAS, COMO TAMBÉM DOS RESULTADOS DE

Leia mais

5 Discussão dos Resultados

5 Discussão dos Resultados 87 5 Discussão dos Resultados No procedimento de análises das imagens gráficas obtidas nas simulações pelo método de elementos finitos, comparou-se a distribuição das tensões nas restaurações com material

Leia mais

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO

MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO MEDIDAS DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE CÁRIE EM ESCOLARES ADOLESCENTES DO CASTELO BRANCO DIAS, Larissa Nadine Silva 1 FARIAS, Luciana Lombardi Pedrosa de 2 LIMA, Maria Germana Galvão Correia 3 RESUMO A adolescência

Leia mais

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL

IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL IMAGENS DAS ALTERAÇÕES DA COROA DENTAL Em um dente íntegro, suas imagens são facilmente identificáveis, pois já conhecemos a escala de radiopacidade. Estudamos as imagens das estruturas anatômicas, suas

Leia mais

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações

Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa. subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações 1 INTRODUÇÃO Uma vez estando estabelecidos os conceitos de oclusão normal, a etapa subseqüente do processo de aprendizado passa a ser o estudo das variações desse padrão. Vale a pena relembrarmos a definição

Leia mais

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental

Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS. Informação ao paciente. Degussa Dental Para todos os casos! Implantes-ANKYLOS Informação ao paciente Degussa Dental Fornecido pelo seu cirurgião-dentista: Prezado(a) paciente, Mais cedo ou mais tarde acontece com cada um de nós: os primeiros

Leia mais

INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES

INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES INFORMÁTICA ANS GUIA TISS CERTIFICADO DIGITAL TABELA TUSS TABELA DE ATOS ESPECIALIDADES 21/06/2014 A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde

Leia mais

UNITAU UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ AUTARQUIA MUNICIPAL DE REGIME ESPECIAL RECONHECIDA PELO DEC. FED. Nº 78.924/76 REITORIA RUA 4 DE MARÇO, 432

UNITAU UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ AUTARQUIA MUNICIPAL DE REGIME ESPECIAL RECONHECIDA PELO DEC. FED. Nº 78.924/76 REITORIA RUA 4 DE MARÇO, 432 DELIBERAÇÃO CONSEP N 105/2002 Altera a Deliberação CONSEP N 025/99 que dispõe sobre a criação do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Odontologia, em nível de Doutorado. O CONSELHO DE ENSINO E PESQUISA,

Leia mais

Gerenciamento de Problemas

Gerenciamento de Problemas Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1).

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA 1-INTRODUÇÃO (1) (1). TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA E INCLUSÃO SOCIAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ASSISTIDOS PELA APAE DE VIÇOSA, MG. AUTORES: André

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR

TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE PRÉ-MOLAR Miguel da Nóbrega Médico Especialista em Estomatologia DUO Faculdade de Cirurgia Dentária Universidade Toulouse miguel.nobrega@ortofunchal.com TRATAMENTO DE UMA CLASSE II COM IMPACTAÇÃO DE CANINO E DE

Leia mais

SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS

SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS SEQUÊNCIA DE POLIMENTO DE CERÔMEROS Dr. Alex Antônio Maciel de Oliveira Especialista em Implantodontia Consultor científico do Sistema Friccional de Implantes Kopp Contato: alexamaciel@hotmail.com Nos

Leia mais

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DAS GUIAS DE ENCAMINHAMENTO ODONTOLÓGICO PROGEO 1 1. PROPÓSITO Efetuar controle da Guias de Encaminhamentos Odontológicos em conformidade com a Circular 006/2007 da DSM e DGPM-401

Leia mais

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL

BOARD BRASILEIRO DE ORTODONTIA E ORTOPEDIA FACIAL Montagem das Pastas As pastas devem estar organizadas na seguinte ordem: I- Externo Página Título: colocar na capa frontal da pasta (a capa tem um envelope plástico para esta finalidade). BOARD BRASILEIRO

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior

Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior A RTIGO DE D IVULGA ÇÃO Tratamento de Classe II, Divisão 1, com ausência congênita de incisivo lateral superior Roberto M. A. LIMA FILHO*, Anna Carolina LIMA**, José H. G. de OLIVEIRA***, Antonio C. de

Leia mais

CURSO INTENSIVO CLINICO E LABORATORIAL PARA CIRURGÕES DENTISTAS

CURSO INTENSIVO CLINICO E LABORATORIAL PARA CIRURGÕES DENTISTAS CURSO INTENSIVO CLINICO E LABORATORIAL PARA CIRURGÕES Dr. Dario Adolfi Dr. Gustavo Javier Vernazza Dr. Oswaldo Scopin de Andrade Data: 20 a 24 de setembro de 2010 PROGRAMA DO CURSO PRIMERO DIA Dr. Gustavo

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

Programa Laboratorial (hands on em Manequim)

Programa Laboratorial (hands on em Manequim) PROGRAMA DE CURSO DE EXCELÊNCIA EM ORTODONTIA COM 8 MÓDULOS DE 2 DIAS MENSAIS Prof. ROQUE JOSÉ MUELLER - Tratamento Ortodôntico de alta complexidade em adultos : diagnóstico, planejamento e plano de tratamento.

Leia mais

CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA. APROVADO: MEC e CFO

CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA. APROVADO: MEC e CFO CRONOGRAMA CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA APROVADO: MEC e CFO 1º. MÓDULO: 1º. DIA: Apresentação da Especialização / Aula teórica de Classificação das Más-oclusões 2º. DIA: Aula teórica de Etiologia

Leia mais

TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA

TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA Prémio Ortodontia 2015 TRAUMATISMO DENTÁRIO EM DENTIÇÃO DECÍDUA UM CASO CLÍNICO DE TRAÇÃO ORTODÔNTICA ARTIGO VENCEDOR RESUMO Os traumatismos em dentição decídua poderão afetar a dentição permanente, afetando

Leia mais

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar

Figura A - Linha horizontal de referência no plano oclusal, e perpendicular vertical passando no centro da fossa pterigomaxilar 1 PUCPR, ORTODONTIA GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO MUDANÇAS REGIONAIS DA FACE Camargo ES, Maruo H, Guariza-Filho O, Tanaka O. As mudanças de crescimento podem ser descritas, para melhor compreensão, como regiões

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR

DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR PREFEITURA DE BELO HORIZONTE SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE GERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES DE SAÚDE BUCAL NA REDE DE SERVIÇOS DA SMSA DOCUMENTO AUXILIAR COORDENAÇÃO TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL

Leia mais

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA!

SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! SORRISO BONITO E SAUDÁVEL PARA TODA A VIDA! INTRODUÇÃO Um sorriso bonito, saudável e harmônico faz toda a diferença! Na autoestima traz diversos benefícios, pois quem sorri abertamente acredita em si mesmo

Leia mais

Aula 9: Laudo Radiográfico

Aula 9: Laudo Radiográfico Aula 9: Laudo Radiográfico Autora: Profª. Rosana da Silva Berticelli Edição: Luana Christ e Bruna Reuter Definição: É a interpretação das imagens radiográficas, reconhecendo as estruturas e reparos anatômicos

Leia mais

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA

RADIOLOGIA EM ORTODONTIA RADIOLOGIA EM ORTODONTIA Sem dúvida alguma, o descobrimento do RX em 1.895, veio revolucionar o diagnóstico de diversas anomalias no campo da Medicina. A Odontologia, sendo área da saúde, como não poderia

Leia mais

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência

A gengivite é uma inflamação das gengivas provocada por acumulação de placa bacteriana e tártaro como consequência Periodontologia É a disciplina da medicina dentária que se dedica à prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças das gengivas e das estruturas de suporte dos dentes. A inflamação e o sangramento das

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração?

Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Qual o estado atual das reabilitações de maxilas atróficas com osseointegração? Hugo Nary Filho responde O tratamento do edentulismo maxilar, com a utilização de implantes osseointegráveis, vem experimentando

Leia mais

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico.

manter um dente recém- período suficientemente prolongado correção ortodôntica que se conceito polêmico. Introdução CONTENÇÕES EM ORTODONTIA em ortodontia é o procedimento para manter um dente recém- movimentado em posição por um período suficientemente prolongado para assegurar a manutenção da correção ortodôntica

Leia mais

2. Quando o implante dental é indicado?

2. Quando o implante dental é indicado? Dúvidas sobre implantodontia: 1. O que são implantes? São cilindros metálicos (titânio) com rosca semelhante a um parafuso que são introduzidos no osso da mandíbula (arco inferior) ou da maxila (arco superior),

Leia mais

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções:

Observa-se que nas três primeiras questões (n 91, 92 e 93), a ênfase do examinador recaiu nas seguintes Resoluções: Comentário Prova Auditor Fiscal SEFAZ-RJ 2011 Parte 1 Olá meus amigos! Irei, a partir deste toque, comentar as questões de Auditoria constantes da prova mais recente para Auditor Fiscal (Secretaria de

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral

Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Maio/Junho 2010 Caso Clínico Carga imediata de arco oclusal pleno com implantes Seven e Mistral Di Alberti L, Donnini F, Camerino M, Di Alberti C, Rossi G, Perfetti G, Dolci M, Trisi P do Department of

Leia mais

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS

CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS Informações ao paciente Contém: 1. Explicação geral sobre cirurgias ortognáticas, 2. Perguntas e respostas, A cirurgia ortognática, também chamada de ortodontia cirúrgica, é um tipo

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 2014/01 a 2014/02 APRESENTAÇÃO O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Tratamento Odontológico Versão eletrônica atualizada em Janeiro 2009 A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL NA UTMO Fernanda de Paula Eduardo Letícia Mello Bezinelli Pacientes que

Leia mais

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE PSQ 290.0339 - PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE APROVAÇÃO CARLOS ROBERTO KNIPPSCHILD Gerente da Qualidade e Assuntos Regulatórios Data: / / ELABORAÇÃO REVISÃO

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado

CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado CARTA DE OPINIÃO - IBGC 1 Comitê de Auditoria para Instituições Financeiras de Capital Fechado Em maio de 2004 foi publicada a Resolução 3.198 do Conselho Monetário Nacional, que trouxe, entre outras novidades,

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo

O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo O aparelho de Herbst com Cantilever (CBJ) Passo a Passo çã APARELHO DE HERBST COM CANTILEVER (CBJ) MAYES, 1994 Utiliza quatro coroas de açoa o nos primeiros molares e um cantilever,, a partir dos primeiros

Leia mais

Verticalização de Molares

Verticalização de Molares Curso de Aperfeiçoamento em Ortodontia Verticalização de Molares Prof.: Paulo César Principais causas 1. Perdas precoce de molares decíduos Principais causas 2. Anodontia de 2 pré-molares !"#$"$%&'()*(+,($%-"%.+/0.+"123!

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa.

27/05/2014. Dentística I. Classe III. Classe I. Classe V. Terapêutica ou protética; Simples, composta ou complexa. Mauro A Dall Agnol UNOCHAPECÓ mauroccs@gmail.com Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Classe I Classe II Classe III Classe IV Classe V Dentística I Terapêutica ou protética; Simples, composta

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

Princípios de OCLUSÃO

Princípios de OCLUSÃO Aperfeiçoamento em Prótese Convencional e sobre Implantes Bibliografia Recomendada HOBO, S. et al. Osseointegração e Reabilitação Oclusal. 1 ed. São Paulo: Quintessence, 1997. Princípios de OCLUSÃO Princípios

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE

AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando

Leia mais

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso

Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso Caso Clínico Tratamento da má oclusão de Classe II divisão 1 a, através de recursos ortodônticos e ortopédicos faciais (funcionais e mecânicos): relato de caso José Euclides Nascimento* Luciano da Silva

Leia mais

Serviço odontológico. normas e orientações

Serviço odontológico. normas e orientações 1 Serviço odontológico normas e orientações 2 3 Seja bem-vindo ao Serviço Odontológico do Sesc! 4 Normas e Orientações do Serviço Odontológico As normas e orientações a seguir garantem um tratamento mais

Leia mais

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL

ODONTO IDÉIAS Nº 07. As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL ODONTO IDÉIAS Nº 07 As 100 Melhores Idéias da Odontologia CALIBRADORES DE ESPAÇO INTERPROXIMAL Nossa intenção com esta coluna é reconhecer o espírito criativo do Cirurgião Dentista brasileiro, divulgando

Leia mais

SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM

SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM SEJA BEM-VINDO! AGORA VOCÊ É UM DENTISTA DO BEM Caro dentista, agora você faz parte da Turma do Bem! É com grande satisfação que preparamos esse manual com informações sobre o Projeto DENTISTA DO BEM.

Leia mais

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC

Art. 2º - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação. Professora Sandra Denise Kruger Alves Chefe do DEC RESOLUÇÃO DEC No 01/2013 Fixa normas para Elaboração e Apresentação dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. A Chefia do Departamento do Curso de Engenharia Civil, no uso de

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO Orientador Empresarial Dentistas-Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia-Alteração RESOLUÇÃO

Leia mais

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE

GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Fonte: http://www.testexpert.com.br/?q=node/669 1 GARANTIA DA QUALIDADE DE SOFTWARE Segundo a NBR ISO 9000:2005, qualidade é o grau no qual um conjunto de características

Leia mais

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9

PR 2 PROCEDIMENTO. Auditoria Interna. Revisão - 2 Página: 1 de 9 Página: 1 de 9 1. OBJETIVO Estabelecer sistemática de funcionamento e aplicação das Auditorias Internas da Qualidade, fornecendo diretrizes para instruir, planejar, executar e documentar as mesmas. Este

Leia mais

COMPORTAMENTO SEGURO

COMPORTAMENTO SEGURO COMPORTAMENTO SEGURO A experiência demonstra que não é suficiente trabalhar somente com estratégias para se conseguir um ambiente de trabalho seguro. O ideal é que se estabeleça a combinação de estratégias

Leia mais

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO

MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica

Leia mais

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)

CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes

Leia mais

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES

CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL POR EXPERIÊNCIA DE ADMINISTRADORES ANÁLISE DE REQUISITOS PARA RELATOR E AVALIADOR DA BANCA EXAMINADORA ESBOÇO ESQUEMÁTICO CONSIDERAÇÕES INICIAIS Esta breve análise pretende abordar

Leia mais

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS

ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

Gerenciamento de Incidentes

Gerenciamento de Incidentes Gerenciamento de Incidentes Os usuários do negócio ou os usuários finais solicitam os serviços de Tecnologia da Informação para melhorar a eficiência dos seus próprios processos de negócio, de forma que

Leia mais

Anatomia Individual dos Dentes

Anatomia Individual dos Dentes CAPÍTULO 2 Anatomia Individual dos Dentes OBJETIVOS Identificar e descrever os acidentes anatômicos de cada um dos dentes permanentes e decíduos típicos Descrever cada uma das faces da coroa de cada dente

Leia mais

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma

Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Artigo Os 6 Mitos Do Seis Sigma Celerant Consulting A metodologia do Seis Sigma a abordagem Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar (DMAIC) para resolução de problemas e as ferramentas a serem usadas

Leia mais

INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS

INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS Circular 275/2013 São Paulo, 3 de Julho de 2013. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) INCLUSÃO E ALTERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS Diário Oficial da União Nº 126,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de

ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL. radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de ASPECTO RADIOGRÁFICO DAS ALTERAÇÕES DA RAIZ DENTAL Neste tópico vamos descrever as principais alterações das imagens radiográficas da raiz dental. As ocorrências, em sua maioria, são provenientes de causas

Leia mais

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES

AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES AVALIAÇÃO DE INTERFACES UTILIZANDO O MÉTODO DE AVALIAÇÃO HEURÍSTICA E SUA IMPORTÂNCIA PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Rafael Milani do Nascimento, Claudete Werner Universidade Paranaense (Unipar)

Leia mais