Caldas Country Fest REPORTAGEM. Karyne Lins

Transcrição

1 Caldas Country Fest O investimento no primeiro festival de música sertaneja em Caldas Novas, interior de Goiás, confirma o crescimento no segmento de áudio e na música da região. Nesse novo cenário musical, as empresas do CentroOeste buscam profissionalizar cada vez mais os seus trabalhos. Karyne Lins karynelins@backstage.com.br C Fest. Esses festivais recebiam bandas de menor expressão no cenário nacional, daí a dificuldade de implantar uma mentalidade profissional de festival, porque, como sempre, o contratante tem uma grande preocupação com os custos, mas, com muito trabalho e chegando a valores que atendessem ao interesse dos contratantes, a Pazini conseguiu implantar esse tipo de trabalho. Hoje é notória a importância dada à qualidade de estrutura de som e luz para esse tipo de evento, disse Edilson Pazini. Fotos: Rubens Cerqueira / Divulgação aldas Novas, uma cidade turística e berço das águas quentes, tem como principal atrativo passar o dia nas águas quentes, seja em um dos condomínios com piscina, seja em chalés, pousadas ou hotéis da cidade, que geram uma infra-estrutura para cerca de 42 mil leitos. Foi pensando em atingir a esse público, e também a quem vem de Minas Gerais, São Paulo e Brasília, que Edilson Pazini, diretor e sócio-proprietário da Pazini Som & Luz, trabalhou no projeto do Primeiro Caldas Country 104

2 Detalhe da torre de P.A. da EAW, uma das últimas aquisições da empresa para atender às solicitações dos riders dos artistas A equipe de som da Pazini sonorizou os camarotes com quatro clusters de três KF 850 e quatro SB 850 em cada torre O primeiro Caldas Country Fest foi realizado por duas produtoras de Goiânia: a Audio Mix e a GBM Produções, de propriedade de Leandro Garcia, e recebeu artistas de expressão da música sertaneja no Brasil, como Guilherme & Santiago, César Menotti & Fabiano, Nechiville e Cuiabano, que se apresentaram na abertura do evento, dia 3 de novembro, e Edson & Hudson, João Bosco & Vinícius, o trio elétrico Tradição e Jorge & Mateus fechando a programação no dia seguinte. Segundo Edilson, a realização do Caldas Country Fest abriu mais um estilo de festival na cidade, já que existem os de rock e axé. Fazer o evento com artistas conhecidos no Brasil possibilitou que o festival tivesse uma divulgação maior e isso foi importante, pois se não tivesse um bom produto, o festival não seria interessante, disse Pazini. Som e luz em Caldas Novas A Pazini Som & Luz forneceu toda a estrutura de som, luz, palco e projeção de vídeo para o evento e, por ser um festival, isso Lista de equipamentos Pazini Sonorização Console Heritage 1000 Midas Console Venue D Show Digidesign Console Series Five 56 Soundcraft Duas consoles SM 16 Soundcraft Console M7CL Yamaha Dois periféricos com cada um Nove compressores dbx canais de gates Drawmer DS 201 e efeitos Lexicon PCM modelos 70, 80 e 81 Equalizadores Klark Teknik no monitor Dois equalizadores xta no P.A. Processador do Rack Drive EAW Iluminação Duas mesas Avolite Pearl moving heads 180 lâmpadas Par Atomic 3000, da Martin 52 ACL 600 e 16 elipsoidais ETC 8 minibruts 120 metros de Ground Suport Q30 Técnicos Agvan Vieira (P.A.) Abdiel Araújo Cabelo, (monitor) Atayde Marcili Cabeção (luz) Valdnei Alves Dinei (luz) Robson Martins (gerente operacional) facilitou para que houvesse uma maior integração entre as equipes, tanto as da própria empresa como as equipes de produção. O sistema de P.A. utilizado foi o EAW Line Array, sendo composto pelas seguintes caixas: 12 KF 760 para cobertura de longo alcance, seis KF 761 para cobertura de médio e curto alcance e 18 KF 850 para cobertura das laterais do palco. Como o show foi ao ar livre, foram levados em conta ambiente, direção e velocidade do vento, temperatura, perda em distância, absorção do som pelo ar, etc. Esse sistema da EAW possui um programa de posicionamento das caixas no fly, que exige que todos estes dados sejam fornecidos e os delays são acertados com processadores, que, além da distância, exige também a média da temperatura. O estudo da área a ser sonorizada, em todas as dimensões, foi feito por Robson Martins e Agvan Vieira. Como chegaram dias antes da montagem do evento, puderam analisar com tranqüilidade as dimensões da área, que tinha capacidade para Como o show foi ao ar livre, foram levados em conta ambiente, direção e velocidade do vento, temperatura, perda em distância, absorção do som pelo ar receber cerca de 15 mil pessoas em cada dia. O Caldas Park Show é uma área menos profunda e mais larga e existiam complicações de se ter um camarote muito grande atrás da house mix. Chegamos à conclusão que o mais satisfatório seria colocarmos torres laterais; e no camarote colocamos várias torres de delay dentro 105

3 artistas foi tranqüila. Analisamos todos os mapas de luz, mantivemos todas as quantidades de materiais e montamos um mapa que atendesse à expectativa de todos. Em relação a existir um conceito particular de iluminação para esse tipo de evento, Robson disse que é preciso partir do princípio de que certos pontos de iluminação para o sertanejo não podem ser alterados de lugar Toda a estrutura de som, luz, palco e projeção Detalhes da estrutura Geo Tunel montada para os pertence a Pazini Som & Luz, que foi responsável camarotes e iluminação interna e externa porque fazem parte de cenas do show, e isso também por esse projeto complica um pouco quando se cria um mapa de iluminação para esse tipo de festide cada geotunel (cobertura em forma de utilizaram seus próprios equipamentos, val, que no Brasil não é tão comum. Visto arco usada para montar os camarotes), porém, a empresa tinha um sistema de que o sertanejo em geral quase sempre viaja atendendo assim às expectativas do públioito vias de porta pro, da Koss, à disposição. com cenários e iluminação próprios, e semco, que mesmo com pouca visão do palco, Quanto às mesas, a Pazini ofereceu pre são estruturas grandes, temos o desafio por estar no fundo do camarote, pôde consoles analógicas e digitais para o festide atender a essas necessidades das cenas sentir quase a mesma sensação de estar val. No primeiro dia, foi utilizada a Yamaha de cada show com o nosso material. Para a em frente ao palco, explicou Agvan. A M7CL no P.A. e uma Digidesign Venue no platéia, os iluminadores da empresa optaram equipe de som posicionou quatro clusters monitor. No segundo dia, a pedido de alpor uma luz que atendesse a todo o ambiencom três KF 850 e quatro SB 850 em guns técnicos de bandas, Agvan Vieira trote. Foram utilizados oito minibruts e 48 lâmcada torre. Todos os amplificadores focou as mesas de lugar, enquanto que na padas Par 64 posicionados na boca do palco, ram da Crest Audio 9001 PRO, CA 12, reserva a empresa disponibilizou também nas estruturas de Fly e telões. Pela necessidaca 9 e CA 4 e os processadores foram uma Soundcraft Series Five, Heritage de de trocas rápidas e pelo tamanho das xta DP 224 e equalizadores também xta, 1000 e duas SM 16 Soundcraft. bandas, optaram também por não usar nemodelo GE nhum aparelho ou iluminação no chão. Levando em consideração o local do Iluminação Nos camarotes, a equipe trabalhou evento, o Caldas Park Show, a Pazini fez a Valdinei Alves e Robson Martins ficaram com a luz de acordo com os acontecicobertura central com o line array e, usando responsáveis pelo mapa de iluminação para mentos dos shows. Foram utilizadas este como referência, ajustou as torres de o palco do Caldas Country Fest e, segundo lâmpadas Par 64 de focos variados, Set P.A. laterais e os delays, obtendo uma resposvaldinei, a negociação com os técnicos dos Light, Laser Luz Neta de freqüência e SPL gra, Colorado, lâmhomogêneo. Quanto padas de vapor, meraos subgraves, foram 44 cúrio e sódio Par 38, SB 1000 EAW no P.A. e Par 56, moving Sport, mais 16 subs SB 850 para Wash e Strobos Atomic delays. Não foi utilizada 3000, Tubo Led inflável monitoração de chão e (que foram distribuídos sim side fill, composto em quatro pistas, quapor duas KF 850 e dois tro portarias e uma SB 850 por lado. cabine central para A empresa tinha os DJs) e montaram 14 monitores EAW uma iluminação exsm 400 de reserva, terna que difundisse mas não foram usados com a iluminação inem nenhum momenterna para valorizar to. Em relação a retorno último dia do Caldas Country Fest, o grupo Tradição tocou música sertaneja em seu trio elétrico o ambiente. nos, todas as bandas para fechar a programação do evento 106

4 Empresas do Centro-Oeste investem em tecnologia para se manterem no mercado D iferentemente da proposta das empresas de locação do eixo RioSão Paulo, que são específicas para áudio ou luz profissional, o mercado do Centro-Oeste exige que as empresas de ponta da região trabalhem com dois segmentos: som e luz. Nos últimos anos, essas empresas têm investido para atender aos clientes fornecendo também estruturas de palco e vídeo. Pazini Som & Luz (Goiânia-GO) São dez anos de existência e um crescimento que se deu de acordo com o próprio capital da empresa. Edilson Pazini já começou a reformular a parte de pessoal para assinar carteira de funcionários, como qualquer empresa de outro segmento. Material, muita gente tem, o nosso diferencial é o serviço, porque muitas empresas pecam na qualidade de execução destes serviços, disse. A tendência do mercado é sempre inovar com tecnologia e qualidade de equipamentos e essa área de trabalho, a do áudio profissional, não lhes deixa muitas opções para ficar fora dessa regra básica. Seguindo essa tendência mundial de line array, a Pazini procurou um sistema que fosse da aprovação da maioria dos técnicos: o EAW. Junto com esta aquisição, a Pazini com- Edilson Pazini vem reformulando a empresa prou uma Console Venue D Show Digidesign. Assim, a empresa conseguiu ficar em dia com a evolução da tecnologia correspondendo à expectativa dos técnicos. Sempre que a empresa pensa em fazer um investimento o Edilson reúne todos 107

5 os técnicos da Pazini, como os das bandas locais também, que participam das escolhas das compras de equipamentos da empresa, porque não podemos esquecer que quem vai usá-los na maior parte do tempo são eles. A preocupação maior é ter um nível alto de satisfação com cada equipamento adquirido e, para isso, nada melhor que fazer uma pesquisa de mercado levando em conta também a preferência de alguns ícones da área técnica no Brasil, disse Agvan Vieira, técnico responsável pelo P.A. da Pazini. Depois da aquisição do novo sistema de P.A., Agvan comentou sobre a diferença de se trabalhar com sistema antigo de P.A. e o line array. No quesito técnico há uma grande diferença, pois podemos prever o resultado com o software, visualizamos a posição das caixas e do SPL tridimensional. Já na prática, há uma grande facilidade na montagem, pois existe somente um modo de agrupar, obtendo uma ampla cobertura, sem os problemas dos comb-filters, com resposta de freqüência uniforme perto e longe, explicou. Em relação aos técnicos dos artistas, é sabido que muitos têm suas particularidades em relação a marcas e modelos de equipamentos e isso tem sido levado em consideração pela equipe de áudio e luz, além de toda a montagem dos sistemas ser de responsabilidade do próprio Edilson Pazini. Studio K (Goiânia-GO) São 16 anos no mercado de som e luz para eventos em Goiânia e adjacências. Cláudio e Carlos, sócios da empresa, se firmaram no mercado e têm como filosofia sempre investir em novas tecnologias de som e luz para servir melhor. A Studio K possui um consultor em Barcelona (Espanha), Sandro, do SAE Institute Audio Engineering, que passa todas as informações sobre as últimas novidades em equipamento antes de a empresa comprar qualquer coisa do gênero. Recentemente, a empresa comprou um Cláudio Melo sabe das novas tendências do mercado com a ajuda do consultor técnico Sandro, em Barcelona sistema line array da D.A.S., além de uma mesa analógica Soundcraft Series Five e digitais Midas e Yamaha PM5D. Segundo Cláudio, valeu a pena a aquisição da nova analógica, pois vai continuar atendendo ao rider de quem prefere o uso deste tipo de mesa e o resultado positivo junto ao cliente é o que valoriza o investimento no equipamento. Na parte de iluminação, a Studio K comprou moving lights DTS e está pesquisando vários modelos de LED para determinar qual atenderá às propostas de eventos da região. Cláudio comentou sobre a exigência de se ter uma empresa que forneça palco, luz, som, estrutura e áudio visual. É conseqüência também do comportamento dos produtores de shows. Acredito que esse conceito de empresa aqui na região é a necessidade da rapidez no atendimento. Está tudo centrado em um contratado somente. O produtor quer fechar com uma empresa que ele confia, que fornecerá toda a estrutura do evento. Em certas ocasiões funcionamos até como agência produtora, com recepcionistas, segurança, impostos, as liberações de ECAD, etc., e, por outras empresas atenderem da mesma forma, gera essa competição. Ou elas são completas, ou ficam fora do mercado. Marc Systems (Brasília) Marconi está envolvido com o mercado de som e luz há 15 anos e é diretor da Foto: Arquivo / Divulgação Marc Systems. A empresa, em seus 23 anos, já atendeu a cantores nacionais e internacionais, como Alanis Morrisset, Live e Pretenders, em Brasília, e no Brasil, como a turnê de Lenny Kravitz, Rebelde, Black Eyed Pears e New Order. De acordo com Marconi, existe necessidade de investir nas duas áreas ao mesmo tempo, som e luz, para atender ao tipo de sistema de mercado da região. A empresa adquiriu recentemente um P.A. line array da Adamson e já ampliou o sistema que hoje comporta 32 caixas. Semelhante às demais empresas, que também estão optando por esse tipo de sistema de P.A., o investimento no line array foi devido não só à exigência das atrações de fora da região mas pelo fato de os próprios técnicos das bandas e artistas já pedirem line array em seus riders. A empresa também continua investindo em estrutura de palco, equipamentos de iluminação, como os moving lights da DTS, enfim, em todos os segmentos do show business. Pretendo comprar ainda este ano uma console Wholehog (iluminação), pois nos últimos anos tenho atendido através da Marc Systems muitas atrações internacionais que não trabalham com a Avolites e têm utilizado essa mesa. A prioridade é sempre atender ao rider do artista, explicou Marconi, que acredita ser fundamental o investimento na qualificação de pessoal, o que a empresa também se empenha em fazer sempre. Marconi, diretor da Marc Systems, está no mercado de áudio profissional há 15 anos Foto: Arquivo / Divulgação 108

6 Foto: Arquivo / Divulgação BGR Som & Luz (Brasília) A empresa iniciou suas atividades a partir de março de 1991 com a proposta de procurar atender aos artistas e produtores com maior profissionalismo e equipamentos da melhor qualidade. Bosco, diretor da empresa, disse que hoje, em Brasília, a empresa já dispõe de estrutura para a realização de qualquer evento sem a necessidade de importar nada de outros estados. Atualmente, a BGR Som & Luz atende aos mais diversos segmentos do mercado, desde som para reuniões, exposições, eventos esportivos, teatro e shows. Entre os trabalhos de destaque estão o som de avenida do carnaval, o desfile de 7 de Setembro, shows evangélicos na Esplanada dos Ministérios, entre vários outros. Além de trabalhar com sistemas de P.A. EAW, Bosco adquiriu recentemente o line array da D.A.S., que, segundo o diretor da empresa, tem apresentado um resultado satisfatório em termos de custo-benefício. Para manter seus técnicos informados sobre o que acontece no mercado, Bosco procura dar condições para que haja essa qualificação por meio de cursos, workshops, visitas a São Paulo e a feiras e muita leitura. Infelizmente, em Brasília não possuímos escola permanente em aperfeiçoamento em áudio e iluminação e em 2007 pretendemos estreitar a nossa política de investir no profissional, tanto em sua área técnica como na relação interpessoal. João Bosco, por meio da BGR Som & Luz, atende a importantes eventos em Brasília A prioridade, hoje, para se manter no mercado, já que nessa região ele já se mostra muito competitivo, é sem dúvida oferecer um diferencial, seja na qualidade do equipamento merecido, pontualidade e especialmente no atendimento ao cliente. Para Bosco, a primeira qualificação que a empresa exige de seus técnicos é o profissionalismo. Não adianta você trabalhar com um técnico que diz que sabe tudo, mas tem um comportamento inadequado para as exigências do mercado hoje. Muitas vezes, preferimos formar um bom operador de som ou iluminador dentro da própria empresa, junto aos mais experientes, a contratar técnicos que se acham os senhores da razão, disse. HB Som e Luz (Cuiabá-MT) Há 28 anos, a empresa atende a eventos de música sertaneja e rasqueado cuiabano (ritmo popular matogrossense), que são propostas de estilos musicais da região. Nicola Baranjak, diretor da HB Som e Luz, começou fazendo festas de aniversário e com o crescimento natural de eventos diferentes na capital e adjacências surgiu a necessidade de montar uma empresa em meados de Segundo Nicola, o estado do Mato Grosso começou a crescer em termos de áudio e luz profissional no momento em que foi aberta uma empresa voltada exclusivamente para a prestação de serviço de som e luz profissional para várias bandas e duplas sertanejas entre elas Chitãozinho e Xororó, Christian e Ralf, RPM e Raul Seixas. Havia uma necessidade no mercado, que era a falta de uma empresa capaz de executar os serviços. Hoje, a empresa atende a outros segmentos, como o Festival de Pesca Internacional de Cáceres (a maior competição de pesca embarcada do mundo, segundo o Guiness Foto: Divulgação Baranjak trabalha há 28 anos sonorizando eventos de música sertaneja e rasqueado cuiabano Book), Carnaval do Bloco do Mingau (maior e mais antigo bloco carnavalesco do estado), Circuito Nacional de Pagode e Circuito Cultural Banco do Brasil. A empresa hoje possui um sistema de P.A. com caixas KF 850, SB 850 e SB 1000 e está adquirindo outro P.A., que estará em breve na empresa, que até o fechamento desta edição não decidiu o modelo. Nicola disse que hoje o que se destaca em uma empresa a cada ano é a qualidade da prestação de serviços (mão-deobra). Pensando sempre na qualificação de seus funcionários e colaboradores, a HB Som e Luz leva, regularmente, seus técnicos a São Paulo para visitar lojas a fim de saber o que está chegando, em termos de novos equipamentos e tecnologia, e fazer cursos para se atualizarem em suas áreas de atuação. A dificuldade de chegar coisas novas à região ainda existe hoje em função de distância, competitividade e carência de quantidade de bons eventos, o que nos leva a concluir que a relação custo-benefício fica comprometida em função da quantidade escassa de serviços. No entanto, quem trabalha com o áudio na região está mostrando o empenho para mudar esse quadro. Para saber mais

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