Envelhecimento Cardiovascular e suas Consequências. Ângela H. Sichinel angelahs@terra.com.br

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1 Envelhecimento Cardiovascular e suas Consequências Ângela H. Sichinel angelahs@terra.com.br

2 Envelhecimento Populacional TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA NO BRASIL Fertilidade Mortalidade Crescimento Fonte: IBGE 15, ,3 4 4,1 POPULAÇÃO IDOSA 9 6,1 4, A evolução tecnológica, o controle das doenças infecto parasitárias e a diminuição da natalidade causou uma inversão da curva de transição epidemiológica populacional no Brasil e no mundo.

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4 Envelhecimento Populacional O grupo de idosos é o que mais cresce em todas as regiões do mundo, sendo esse crescimento maior entre as mulheres e os muitos idosos (> 80 anos).

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6 O envelhecimento populacional traz conseqüências do ponto de vista social, econômico e de saúde, devendo todos os setores envolvidos se prepararem para o melhor atendimento desta população. MINISTÉRIO DA SAÚDE SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE SECRETARIAS MUNICIPAIS ESTADUAIS DE SAÚDE COMUNIDADE ACADÊMICA

7 Envelhecimento O envelhecimento é um fenômeno gradual e progressivo, que coincide ou não com a idade cronológica, caracterizado pela diminuição da reserva funcional dos órgãos, tornando o indivíduo mais vulnerável às doenças e aumentando sua possibilidade de morte

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9 Envelhecer é perder progressivamente a capacidade de adaptar-se as agressões internas ou externas

10 O envelhecimento é heterogêneo 62 anos 91 anos

11 Idosos tem participação financeira em 63% dos lares brasileiros

12 Velhice não e causa de morte O idoso é mais suscetível às doenças

13 Conceito de Idoso De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um idoso é uma pessoa com mais de 60 anos, independentemente do sexo ou do estado de saúde, porém os limites entre a idade adulta e a velhice não são muito bem definidos pois o envelhecimento é um processo contínuo o que torna difícil definir a partir de quando o individuo se torna idoso.

14 Envelhecimento bem sucedido ou frágil dependendo do grau de independência e capacidade funcional

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16 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO SCV PERICÁRDIO : espessamento fibroso- hialinização - aum taxa gordura epicardica MIOCÁRDIO : acum gordura subs por tec fibroso atrofia fosca ou parda - depósito de lipofuscina intracelul. hve por aum resist periférica depósito de subst. amilóide ENDOCÁRDIO espessamento por proliferação de fibras colágenas e elásticas fragmentação da camada elástica infiltração lipídica VALVULAS tec colágeno sob grande pressão- espessamento e degeneração aorta calcificação SITEMA DE CONDUÇÃO acentuada dim células do nó sinusal, nó av e feixe de his VASOS enrigecimento -deg tecido elástico-depósito de gordura - calcificações, alterações endoteliais e amiloidose

17 Envelhecimento Cardiovascular e suas Consequências HAS ICC ATEROSCLEROSE VALVULOPATIAS ARRITMIAS

18 Envelhecimento Cardiovascular Alterações arteriais Alterações cardíacas Alterações Autonômicas

19 Envelhecimento Cardiovascular Envelhecimento arterial Desgaste ao longo do tempo HAS Sistólica isolada no idoso HVE Aumento atrial Ruptura das fibras de elastina Retorno precoce das ondas refletidas na periferia Até a raiz da aorta,ainda durante a sístole leva a amplificação da PAS Substituição por fibras do colágeno

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21 Envelhecimento Cardiovascular Envelhecimento arterial Desgaste ao longo do tempo HAS Sistólica Isolada do idoso HVE Aumento atrial Ruptura das fibras de elastina Retorno precoce das ondas refletidas na periferia Até a raiz da aorta,ainda durante a sístole leva a amplificação da PAS Substituição por fibras do colágeno

22 Envelhecimento Cardiovascular Normal Alterações arteriais Aumento da rigidez Aumento da parede espessamento intimal Aum da pressão sistólica e da pressão de pulso Aum da velocidade da onda de pulso Disfunção endotelial Efeito final aumento da pós carga

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26 HAS no Idoso Hipotensão ortostática (dim sensibilidade baroceptores, uso de diuréticos,dim reflexos posturais,insuf vascular cerebral,etc) Hipotensão pós prandial disfunção baroreflexa * aferir em pé Hiato auscultatório desaparecimento som após o 1 ruido Pseudo hipertensão aterosclerose e calcificação da parede - Manobra de Osler Hipertensão de Consultório Diferença de PA entre os braços Hipertensão Secundária hipotireoidismo, lesões valvulares, medicamentos, lesões renais Gravina CF,Rosa RF,Freitas EV,Liberman A,et al.sociedade Brasileira de Cardiologia.II Diretrizes Brasileiras em Cardiologia.Arq Brás 2010;95(3 supl.2);1-112

27 Envelhecimento Cardiovascular Normal Alterações cardíacas A função bomba do coração(fe do VE e débito cardíaco ) não se altera em repouso com o envelhecimento. 1 -estruturais 2- função diastólica do VE no idoso 3 -função sistólica 4 -diminuição da resposta beta adrenérgica

28 Envelhecimento Cardiovascular Normal O débito cardíaco normal em repouso A contratilidade miocárdica não se altera significantemente com a idade Diminuição do relaxamento e o aumento da rigidez arterial esquerda levam a disfunção diastólica e consequentemente com IC com fração de ejeção preservada

29 Porcentagem do Volume Diastólico Final PORCENTAGEM DO VOLUME DIASTÓLICO FINAL DURANTE CADA FASE DA DIÁSTOLE Jovem Idoso Lipsitz et al, 1990 Fase da diástole

30 ALTERAÇÃO DO RELAXAMENTO DIASTÓLICO 1. do FLUXO na FASE de ENCHIMENTO RÁPIDO: da ONDA E 2. TEMPO de DESACELERAÇÃO da ONDA E 3. MAIOR FLUXO na SÍSTOLE ATRIAL: da ONDA A

31 Insuficiência Cardíaca HAS e DAC - alta prevalência Alterações estruturais Artérias mais rígidas - diminuição da complacência e da elasticidade Hipertrofia e fibrose intersticial Aumento da PA Sistólica e diminuição da diastólica Aumento da Pressão de Pulso Aumento da impedância a ejeção do VE DC é normal em repouso A FCMáx é menor no idoso- reduz a capacidade física Gravina CF,Rosa RF,Freitas EV,Liberman A,et al.sociedade Brasileira de Cardiologia.II Diretrizes Brasileiras em Cardiologia.Arq Brás 2010;95(3 supl.2);1-112

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33 Insuficiência Cardíaca Nos idosos, a limitação física e a elevada prevalência de comorbidades reduzem a sensibilidade e a especificidade desses critérios, com conseqüente maior dificuldade e menor confiabilidade do diagnostico clínico da insuficiência cardíaca. As apresentações atípicas, como fadiga, confusão mental, náuseas, dores abdominais e perda do apetite, são comuns nessa população. Portanto o diagnostico de IC estabelecidos pelos critérios clínicos é difícil, pouco confiável, freqüentemente associado a regimes terapêuticos subótimos e implicam maiores taxas de morbidade e mortalidade.

34 ATEROSCLEROSE é um estado inflamatório crônico que desencadeia eventos clínicos pela ruptura da placa aterosclerótica

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38 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS Doenças cardiovasculares Óbitos por DCV Intervalo de Tempo Por ano 820 Por dia 34 Por hora 1 Por dois minutos Lotufo, PA. RSOCESP 1996, 6: 541-7

39 Aumento Percentual de Mortes CV 2040 em Comparação a 2000 em 7 países 300% 250% 200% 150% 100% 50% 0% Brasil China Índia África do Sul Rússia Portugal EUA Leeder S et al A race against time: The challenge of cardiovascular disease in developing economies. Earth Institute at Columbia University. Available at:

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42 Aterosclerose Alterações Autonômicas Com a idade existe uma progressiva dessensibilização dos receptores betadrenérgicos Disfunção endotelial Dim da vasodilatação dependente do entélio Dim da resposta vasodilatadora que contribui para o aumento da pos carga e diminuição da resposta cronotrópica e inotrópica tornando o coração do idoso mais dependente do mecanismo de Frank-Sarling para o aumento do débito cardíaco em situações de maior necessidade Diminuição da variabilidade da FC maior morbidade e mortalidade

43 Cardiopatia Isquêmica A redução de atividade física e da capacidade cognitiva associada á consistência de morbidades pode dificultar o diagnostico clínico da DAC em idosos. Doença ósteo articulares reduzem as atividades físicas preciptadoras de angina limitando uma adequada avaliação dos sintomas. A coexistência de doenças que comprometem a motilidade esofágica e aumenta o refluxo gastresofágico freqüentemente mimetizam sintomas sugestivos de angina do peito. Os equivalentes anginosos resultantes da isquemia miocárdica podem ou não estar associados a angina do peito. Dispnéia é o equivalente anginoso mais freqüente e seus mecanismos fisiopatológicos incluem a disfunção ventricular isquemia crônica e / ou envelhecimento cardíaco. Coodley avaliou a prevalência de dispnéia em indivíduos com idade acima de 65 anos portadores de DAC. Conclui que 50% dos pacientes tinham angina e dispnéia, 25% a 43% apenas angina, e 8% a 25% somente dispnéia. Apesar da elevada prevalência de dispnéia de etiologia isquêmica, há necessidade do diagnostico diferencial com as dispnéias de causas pulmonares e metabólicas. O exame físico do idoso portador de DAC freqüentemente é normal, porém pode ser útil no diagnostico diferencial da cardiopatia isquêmica. A presença de xantomas, níveis elevados de pressão arterial, obstruções arteriais periféricas e aneurisma de aorta aumentam a probabilidade de DAC no idoso.

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46 Doença Carotídea A DA carotídea, sintomática ou não apresenta elevada prevalência na população idosa. Apesar disso não tem sido identificada e tratada adequadamente na pratica, o que resulta em elevada mortalidade e em grande numero de caso de AVC incapacitante. A hipertensão arterial é um fator de risco modificável mais importante para a AVC. A identificação precoce e o controle adequado da aterosclerose carotídea e dos fatores de risco e condições de comorbidade CV contribuirão para reduzir o risco de complicações CV maiores.

47 Doenças Vasculares Periféricas Doença Arterial Obstrutiva Periférica A história clinica e a palpação de pulsos periféricos apresenta baixa sensibilidade e especificidade para o diagnostico de DAOMI. O sintoma clássico da doença e claudicação intermitente, caracterizada por dor ou desconforto que surge na panturrilha, coxa ou região glútea durante o exercício e desaparece em até 10 minutos após a sua interrupção (critérios de Rose). Nos pacientes idosos a claudificação pode estar mascarada pela atividade física limitada e pelo maior numero de comorbidades, especialmente as osteoarticulares que podem se manifestar como dor em membros inferiores ao caminhar. A medida do índice tornozelo braquial (ITB) é o primeiro passo no diagnostico da DAOMI por se tratar de método não invasivo, de baixo custo, de fácil realização e que apresenta sensibilidade e especificidade superiores a 95% da detecção da doença.

48 Aneurisma de Aorta Abdominal Aneurisma é usualmente definido como dilatação localizada e permanente de uma artéria, com aumento do diâmetro de pelo menos 50% em relação ao diâmetro normal. O aneurisma de aorta abdominal (AAA) é, em sua maioria, uma doença degenerativa acometendo majoritariamente indivíduos com mais de 60 anos. A ruptura do aneurisma é acompanhada por alta taxa de mortalidade (maior de 50%), fazendo que o diagnostico precoce seja fundamental e possibilite sua correção de maneira eletiva. A cirurgia aberta convencional para o tratamento do AAA técnica consagrada e empregada á quase 50 anos, aliada a melhoria do suporte clinico dos pacientes, nos últimos 15 anos, o emprego da técnica endoluminal permitiram a possibilidade da correção segura em pacientes com idade avançada e com comorbidade graves. Os avanços da medicina preventiva e terapêutica proporcionaram aos idosos, e mesmo aos octogenários, boa qualidade e razoável expectativa de vida. Entretanto, com o envelhecimento, aumenta as comorbidades. Assim, a DM, HAS, e a IRC, insuficiência coronariana (ICO), dislipidemia, câncer, acidente vascular cerebral (AVC) e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam alta prevalência no idoso, aumentando o risco cirúrgico desses indivíduos.

49 ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS DO SCV PERICÁRDIO : espessamento fibroso- hialinização - aum taxa gordura epicardica MIOCÁRDIO : acum gordura subs por tec fibroso atrofia fosca ou parda - depósito de lipofuscina intracelul. hve por aum resist periférica depósito de subst. amilóide ENDOCÁRDIO espessamento por proliferação de fibras colágenas e elásticas fragmentação da camada elástica infiltração lipídica VALVULAS tec colágeno sob grande pressão- espessamento e degeneração aorta calcificação SITEMA DE CONDUÇÃO acentuada dim células do nó sinusal, nó av e feixe de his VASOS enrigecimento -deg tecido elástico-depósito de gordura - calcificações, alterações endoteliais e amiloidose

50 Valvulopatias Estenose aórtica Em idosos, o pulso parvus et tardus pode não estar presente, pois pode haver efeito pela idade sobre a vasculatura, deixando-a mais rígida e, portanto, transmitindo a onda de pulso com maior velocidade. Os portadores de EAo devem realizar rigorosamente exames laboratoriais, eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma Dopper (ECO). O ECO é exame importante, pois pode quantificar a estenose avaliando o gradiente transvalvar aórtico, assim como sua área.

51 Valvulopatias Insuficiência Aórtica A insuficiência aórtica pode ser aguda ou crônica As principais causas da insuficiência da aórtica aguda são endocardite infecciosa com ruptura folheto prótese biológica com ruptura, aneurisma dissecante de aorta com desabamento de válvula aórtica. O tratamento dessa emergência é a intervenção cirurgia para a correção do problema que está causando a regurgitação. A insuficiência aórtica crônica tem múltiplas causas, porém a degeneração valvar e a dissecção aórtica são as etiologias mais importantes.

52 Valvulopatias Estenose Mitral Idosos são mais propensos a apresentar calcificação e fibrose mais intensa promovendo maior fusão do aparelho subvalvar. A própria longevidade aumentada permite que lesões, em principio discretas, evoluam até estenose mitral significativa. Agentes com propriedades cronotrópicas negativas, como os beta bloqueadores ou os bloqueadores dos canais de cálcio, podem ser benéfico para os pacientes que estejam em ritmo sinusal que apresentem sintomas de esforço secundariamente á elevação da freqüência cardíaca. Pacientes idosos são mais propensos a apresentar fibrilação atrial e estão associados a pior prognóstico com sobrevida de 25% em dez anos, comparada a 46% dos pacientes que permanecem em ritmo sinusal. O risco de embolia arterial, embolia cerebral está significantemente aumentado em pacientes com fibrilação atrial.

53 Arritmias Cardíacas nos Idoso No idoso ocorre aumento do tecido colágeno e da substancia amilóide no miocárdio e redução das células do tecido especifico de condução e da sensibilidade a estímulos adrenérgicos A constituição do nó sinusal modifica-se com a diminuição das células sinoatriais, sem modificação do volume de tecido conjuntivo. Esse comportamento anatômico seria o responsável pela redução da freqüência cardíaca intrínseca. No nó atrioventricular (NAV) ocorrem mudanças que podem ser devida ao próprio envelhecimento, ou a doenças como aterosclerose coronária e a hipertensão arterial, as quais podem acelerar o processo normal decorrente apenas da idade. A linha divisória entre esses dois processos não é clara. Essas alterações anatomopatológicas freqüentemente se associam a disfunções autonômicas que, em geral, modificam as propriedades eletrofisiológicas do NAV: redução da velocidade de condução e aumento do período refratário.

54 Síndromes Bradicárdicas Doença do Nó Sinusal (DNS) A incidência das DNS aumenta com a idade em razão das modificações do nó sinoatrial, do tecido perinodal e do controle neurogênico da FC provocados pelo envelhecimento. Entretanto em idosos assintomáticos não portadores de doença cardíaca a bradicardia grave é incomum. Os distúrbios funcionais do nó sinusal são as principais causa de morbidade no idoso, e responsáveis por até 52% dos implantes de marca passo nessa população As mais freqüentes anormalidades eletrocardiográficas são: bradicardia sinusal persistente. pausas sinusais. síndrome da braditaquicardia A evolução clinica da disfunção do nó sinusal no idoso, em geral, é benigna. A associação de sintomas comprovadamente relacionados á disfunção do nó sinusal (doença do nó sinusal) tem importância clínica porque implica terapêutica especifica. O implante de marca-passo melhora consideravelmente a qualidade de vida dos portadores da doença do nó sinusal, sem, contudo, modificar a longevidade de seus portadores.

55 Cardiopatia no Idoso Bloqueio atrio e intraventriculares A prevalência do bloqueio átrio ventricular aumenta com a idade, embora o prognóstico e as repercussões clínicas não pareçam diferir da população jovem.

56 Cardiopatia no Idoso Hipersensibilidade do Seio Carotídeo (HSC) A hipersensibilidade do seio carotídeo (HSC) disfunção autonômica que em geral se manifesta por meio de modificações funcionais do nó sinusal, é causa freqüente de pré sincope e sincope nos idosos.

57 Envelhecimento Cardiovascular e suas Consequências Dim enchimento VE Dim resposta adrenérgica as catecolaminas Aumento rigidez da parede arterial

58 e suas Consequências... Doenças Cardiovasculares HAS, IAM, AVC,DAOP,Valvulopatias e Arrtimias cardíacas E portanto: Diminuição da Sobrevida Fragilidades Dependências Incapacidades

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60 Projeto AMI Atendimento Multidisciplinar ao Idoso

61 Caminho de Esperança Hospital São Julião

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63 Obrigada.

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