ANÁLISE ESTRATÉGICA DE INVESTIMENTO NA INDÚSTRIA DE SHOPPINGS

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2 1. Introdução O atual ambiente de negócios tem impulsionado as empresas a se diferenciarem dos seus concorrentes para alcançar maior vantagem competitiva. A estratégia surge como ferramenta eficaz, mostrando a organização qual o caminho a ser seguido para alcançar as metas e os objetivos almejados. Porém, para a elaboração da estratégia a empresa além, de outros fatores, deve estabelecer Unidades Estratégicas de Negócios (UEN s). Cada UEN estabelecerá suas estratégias gerais de negócios, através do mix estratégico (estratégia de competitividade, de utilização dos meios e estratégia de produto/mercado). Assim, quando a empresa define sua estratégia, é necessário que a tomada de decisão seja um processo que envolva todas os níveis organizacionais, principalmente quando o processo de decisão envolve investimento. Os investimentos devem ser feitos de acordo com as necessidades da empresa, porém para a sua implementação faz-se necessário um estudo mais detalhado, ou seja, a elaboração do projeto de investimento. O projeto constará todos os aspectos considerados relevantes do investimento como, por exemplo, custos iniciais, entradas de caixa (receitas ou economias), saídas de caixa (custos e despesas), taxa mínima de atratividade (TMA), valor residual, depreciação e imposto de renda. Os métodos determinísticos analisaram se o projeto investimento deve ser implementado, isto acontece quando gerar valor para empresa. Assim, qualquer setor da economia necessita fazer algum tipo de investimento seja para expandir ou manter o seu negócio. O shopping é um empreendimento que agrupa diversos estabelecimentos comerciais, centralizados arquitetônica e administrativamente. As lojas geram aluguéis fixo e variável a seus proprietários de acordo com o desempenho de seus locatários. O crescimento das vendas gera o lucro de todos. Sua natureza e finalidade é o comércio varejista. Portanto, o objetivo geral desse estudo foi análise estratégica de investimento na indústria de shopping e para alcançar esse objetivo foi necessário estabelecer objetivos específicos que foram: identificou-se a necessidade de investimento a longo prazo; elaborou-se o fluxo de caixa da alternativa de investimento em capital fixo; aplicou-se às alternativas listadas os métodos determinísticos de análise de investimentos apropriados; e, verificou-se a alternativa economicamente viável. 2. Fundamentação Teórica 2.1 A Análise Estratégica de Investimentos A estratégia empresarial tem como meta buscar critérios para a tomada de decisão sobre alternativas de investimentos, principalmente os investimentos à longo prazo dos negócios da empresa (aqueles que envolvem implementação, expansão, relocalização, verticalização ou outros reposicionamento estratégicos) e com isso indicar a ligação entre os campos da Estratégia Empresarial e Análise de Investimento. Segundo Casarotto e Kopittke (2000, p. 289), o Planejamento Estratégico visa à análise sistemática da situação atual e das ameaças e oportunidades futuras, e com base nisso à formulação de estratégias. Os componentes de um plano estratégico essenciais à análise estratégica de investimentos determinam as metas da empresa e seus pontos fortes, além de aproveitar as oportunidades, a fim de alcançar os seus objetivos. A idéia e fragmentar a empresa em Unidades Estratégicas de Negócios (UEN s).os componentes principais que 2

3 devem ser definidos numa UEN são: Como competir, quanto investir e como desenvolver uma UEN. Essa três estratégias podem ser chamadas de Estratégias Globais ou de Mercado. A Estratégia de Competitividade determina que a empresa deve competir por liderança de custo ou por diferenciação,isto é, enfatizando processos automatizados e contínuos ou enfatizando o produto ou mercado diferenciado ou especifico. Para a estratégia de quanto investir podemos definir três opções: investimento, manutenção e desinvestimento. As UEN podem ser classificadas em quatro campos, em função do binômio Crescimento de Mercado x Fatia Relativa de Mercado: Estrela, Vaca Leiteira, Interrogação e Cão. O processo ideal é que o produto passe de Interrogação para Estrela e, após, para Vaca Leiteira. A posição Cão Vadio deve ser evitada. As Estratégias Quanto a Produto/Mercado podem ser divididas em seis: Penetração, desenvolvimento do mercado, desenvolvimento do produto, diversificação lateral, diversificação a montante e diversificação a jusante. As políticas determinam os parâmetros, princípios ou orientação para conduta, procedimento ou tomada de decisão na empresa. Cada UEN possui uma política geral de negócios, que é responsável por estabelecer os princípios, as prioridades de atuação da empresa. A política geral está diretamente ligada à estrutura de capital e ao controle acionário,assim como situação jurídica, pagamentos de dividendo e abertura de capital. Há também as prioridades relativas ao âmbito atual e imediatamente futuro da empresa, tais como retorno do investimento, prazos de pagamentos e recebimentos, relacionamento com os clientes, riscos, endividamento e outros. Podemos citar como política de gestão o relacionamento entres as pessoas e a participação nas decisões, além da delegação de responsabilidade. A estratégia de produção é um tipo especifica e derivada das estratégias globais, onde é importante a definição com base na matriz produto/processo de ciclos, tecnologias e investimento e qualidade e gerência da produção e custos. É diretamente influenciada pela Estratégia de Competitividade, que defini o ciclo de vida do produto e na flexibilidade do processo. O mix estratégico é a base criterial para a análise estratégica de investimentos, possibilitando que essa análise não se restrinja aos tradicionais aspectos econômico-financeiros, mas que realmente reflita a intenção empresarial. Para determinarmos o mix estratégico, analisaremos o fator de competitividade, apontando ameaças e oportunidades externas e a situação da UEN da empresa. Posteriormente, avaliaremos a resposta de cada estratégia de competitividade e de produto/mercado a cada fator de competitividade, levando em conta a síntese da Análise Externa e Interna. Inicialmente, e escolhida a Estratégia Competitiva, parte-se para a Estratégia de Produto/Mercado. Após escolhidas as estratégias, temos que realizar uma análise de portfólio, em conjunto com todas as UEN s e com isso determinar quanto investir. A idéia é transformar negócios de baixa vantagem competitiva em negócios altamente competitivos, aplicando estratégias bem fundamentadas. 2.2 Conceitos Financeiros Essenciais à Análise Estratégica de Investimentos As decisões de investimentos envolvem a elaboração, avaliação e seleção de propostas de aplicações de capital efetuadas com o objetivo, normalmente de médio e longo prazo, de produzir determinado retorno aos proprietários de ativos. São fundamentalmente decisões que podem promover alterações de volume de capital voltado para a produção de bens e serviços. Para Santos (2001) o projeto de investimento é uma aplicação de capital com o objetivo de obtenção de um benefício econômico compensador na forma de lucro ou redução de custos. 3

4 Normalmente estão associados à implementação de um novo empreendimento, expansão de um empreendimento já existente, relocalização, verticalização, substituição de máquinas e equipamentos ou mudanças nos processos de operação. O projeto de investimento é muito importante para a tomada de decisão porque pode ser considerado uma simulação da decisão de investir. Quanto à tipologia, os projetos de investimentos podem ser classificados como mutuamente excludentes, independentes ou dependentes. Projetos de investimentos são mutuamente excludentes quando a escolha de um projeto elimina os demais. São independentes se a escolha de um não interfere na escolha de outro. E pode ser dependente, quando a seleção de um deles alterar a decisão com respeito aos demais projetos da carteira. O fluxo de caixa do projeto é fundamental para a avaliação de sua viabilidade econômicofinanceiro. Os cálculos para a análise de investimentos são efetuados com base no fluxo de caixa. O Fluxo de Caixa do projeto é fundamental para a avaliação de sua viabilidade econômico financeira. A linha de tempo é a representação gráfica que ilustra o resultado do fluxo de caixa do projeto. O Fluxo Esperado de Benefícios Futuros (CFj) é obtido por meio de estimativas de prováveis valores para cenários, isto é, deve ser obtido em termos de distribuição de probabilidade. Assim, um projeto será atrativo se o Fluxo Esperado de Benefícios, mensurado em valores monetários, superar o valor do investimento que se originou esse fluxo. O valor do dinheiro decresce progressivamente através do tempo devido a fatores como a inflação, risco e preferência pela liquidez. Para se ter sucesso em um investimento, é necessário à obtenção de taxas positivas de retorno sobre seus fundos. Decisões e valores financeiros podem ser avaliados por técnicas do valor do dinheiro no tempo. Essas técnicas medem os fluxos de caixa em determinados períodos de tempo, e podem ser calculados bidirecionalmente, ou seja, para o futuro e para o presente. No exercício de sua profissão, os engenheiros e técnicos da área econômico-financeira frequentemente se deparam com a escolha de alternativas que envolvem estudos econômicos. Não raro, a escolha é feita sem que o custo do capital empregado seja considerado adequadamente. Somente um estudo econômico pode confirmar a viabilidade de projetos tecnicamente corretos (Casarotto e Kopittke, 2000). As técnicas do valor do dinheiro no tempo são usadas para tomar decisões de investimentos seguras. Segundo Gitman e Madura (2003), as técnicas permitem igualar os fluxos de caixa, que ocorrem em diferentes pontos do tempo, a investimentos em ações ou em títulos, a fim de estimar seus valores e retornos potenciais. O conceito de valor futuro reside no cálculo de juros compostos para medir somas futuras. O valor presente de um montante futuro é o montante de dinheiro hoje, equivalente ao montante dado no futuro, considerando o retorno que pode ser obtido do dinheiro atual. De acordo com Casarotto e Koppitke (2000), uma nova proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. Esta é a Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Ela é uma estimativa mínima de lucro ou crescimento que as pessoas físicas ou jurídicas buscam obter em um investimento. A TMA se compõe de custo de oportunidade, riscos e liquidez. Ela é a base para a decisão dos projetos de investimentos quando submetidos à análise pelos métodos determinísticos. 4

5 2.3 Métodos Determinísticos de Análise de Investimentos Para Ross, Westerfield e Jordan (2002) determina-se a atratividade de um projeto de investimento aplicam-se métodos determinístos, segundo diversos autores da área: Método do Valor Presente Líquido (VPL); Método do Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE); Método da Taxa Interna de Retorno (TIR). Esses três métodos são os mais utilizados por considerar o valor do dinheiro no tempo, conforme observado abaixo. - Método do Valor Presente Líquido (VPL): este método consiste em calcular o Valor Presente dos termos do fluxo de caixa, para somá-los ao investimento inicial de cada alternativa de investimento. A taxa utilizada para descontar o fluxo (trazer ao Valor Presente) é a TMA (1). Um investimento deverá ser aceito se seu VPL for positivo, e rejeitado se for negativo (2). Existem dois tipos de fluxos de caixa: uniforme e não uniforme. - Método do Valor Anual Uniforme Equivalente (VAUE): este método consiste em achar a série uniforme anual equivalente ao fluxo de caixa dos investimentos à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), ou seja, acha-se a série uniforme equivalente a todos os custos e receitas para cada projeto utilizando-se a TMA. O critério de decisão será: o melhor projeto é aquele que tiver o maior saldo positivo, ou seja, VAUE > 0. Existem dois tipos de fluxos de caixa: uniforme e não uniforme. - Método da Taxa Interna de Retorno (TIR): A TIR de um investimento é a taxa exigida de retorno que, quando utilizada como taxa de desconto, resulta em VPL igual a zero. Ela serve para sintetizar os méritos de um projeto. Um investimento deverá ser aceito se a TIR é maior do que a TMA. Caso contrário deve ser rejeitado. 2.4 Aspectos sobre o Shopping Centers De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) os shopping centers brasileiros apresenta um nível de qualidade que se equipara ao dos países desenvolvidos. Desde a inauguração da primeira unidade, em 1966, o setor brasileiro de shopping centers apresenta um notável crescimento em termos de ABL, faturamento e empregos gerados. A Indústria de Shopping Centers conta hoje com 263 shoppings, sendo 246 em operação e 17 em construção. Em 1983, somente 15% dos empreendimentos estavam no interior do país. Hoje, este percentual se elevou para 49%. Os 263 shoppings totalizam ABL (Área Bruta Locável) superior a 6.4 milhões de m², compreendendo lojas-satélite, 946 lojas-âncora e salas de cinema e teatro. O conjunto dos shoppings em operação apresentou a seguinte evolução de vendas nos últimos dois anos: R$ 36,6 bilhões em 2004 e alcançando R$ 40,0 bilhões em As vendas dos shoppings em 2005 representaram 18% do faturamento de todo o varejo nacional, excluídos os setores automotivo e de derivados de petróleo. A indústria de shopping centers vem demonstrando grande vitalidade, contribuindo para o progresso da qualidade de vida no Brasil. O Shoppings tornaram-se pontos de encontro, pólo de entretenimento, aliando praticidade e segurança. Desempenhou também importante papel na economia, como geradora de cerca de empregos diretos e com expressiva integração com a comunidade. 3. Metodologia De acordo com as definições de Beuren (2003), esse trabalho é caracterizado como uma pesquisa exploratória e os seus dados foram obtidos através do procedimento de estudo de 5

6 caso. Para o tratamento dos dados foram utilizados os métodos quantitativo e qualitativo, partindo das definições de Richardson (1999). Quantitativo, à medida que se aplica os métodos determinísticos de análise de investimentos. Todavia, aplicou-se também o método qualitativo, visando destacar características não observadas por meio de um estudo quantitativo, haja vista a superficialidade deste último. O ambiente estudado foi o Shopping Centers em geral. 4. Apresentação e Análise dos Resultados 4.1 Conhecendo o Ambiente De acordo com a Associação Brasileira de Shopping Centers (ABRASCE) os Shopping Centers brasileiros apresenta um nível de qualidade que se equipara ao dos países desenvolvidos. Desde a inauguração da primeira unidade, em 1966, o setor brasileiro de Shopping Centers apresenta um notável crescimento em termos de ABL, faturamento e empregos gerados. A Indústria de Shopping Centers conta hoje com 263 shoppings, sendo 246 em operação e 17 em construção. Em 1983, somente 15% dos empreendimentos estavam no interior do país. Hoje, este percentual se elevou para 49%. Os 263 shoppings totalizam ABL (Área Bruta Locável) superior a 6.4 milhões de m², compreendendo lojas-satélite, 946 lojas-âncora e salas de cinema e teatro. O conjunto dos shoppings em operação apresentou a seguinte evolução de vendas nos últimos dois anos: R$ 36,6 bilhões em 2004 e alcançando R$ 40,0 bilhões em As vendas dos shoppings em 2005 representaram 18% do faturamento de todo o varejo nacional, excluídos os setores automotivo e de derivados de petróleo. A indústria de shopping centers vem demonstrando grande vitalidade, contribuindo para o progresso da qualidade de vida no Brasil. O Shoppings tornaram-se pontos de encontro, pólo de entretenimento, aliando praticidade e segurança. Desempenhou também importante papel na economia, como geradora de cerca de empregos diretos e com expressiva integração com a comunidade. 4.1 Descrição do Projeto de Investimento Analisando esse ramo de atividade varejista, percebeu-se que ele vem se a expandindo devido a diversos fatores, tais como: centralização das compras, de atividades, gerando agilidade e economia de tempo para o consumidor, além de oferecer segurança e estacionamento; e a tendência recente mais forte tem sido de ampliar sua função social e comunitária, ofertando variados tipos de serviço, lazer e cultura. Dessa forma, dependendo do porte do shopping diversos tipos de custos e despesas existirão, desde gastos administrativos, com marketing, recursos humanos até com o consumo de água e energia. Os gastos com energia terão uma grande representatividade nas saídas de caixa, pois os shoppings funcionam das 10 horas até as 22 horas, de segunda a domingo. Como o ambiente é fechado, utiliza-se a energia em todo o horário de funcionamento, estimando-se um consumo de 12 horas por dia e 4320 horas por ano. Assim, diante do exposto, percebe-se o quanto se faz necessário a redução dessa despesa para esse tipo de empresa, cabe ressaltar também a fragilidade existente em relação a falta de energia, o quanto prejudicará o desempenho e bom funcionamento do shopping. Verificando-se essas necessidades, um investimento provável que poderá supri-las, consiste 6

7 na instalação de grupos geradores em 3 x 350DFCG potência 438kVA (motor Cummins NTA855G3) somando 1,3 MVA, todos equipados com Cummins Power Command Control - PCC 3100 paralleling. Esses geradores funcionarão durante os períodos de ponta, de falta de energia por parte da Concessionária ou Standby com transferência fechada e controle de demanda de carga. O fornecimento acontece da seguinte forma no Bloco de Escritórios do a instalação do conjunto gerador automático prevê suprimento de energia apenas na área de circulação. Já as lojas, são integralmente supridas durante os períodos de ponta ou ausência de fornecimento por parte da Concessionária. O Bloco Estacionamento também é suprido integralmente (iluminação, insufladores e exaustores responsáveis pela renovação de ar ambiente). A grande vantagem desse projeto de investimento é a possibilidade de renegociação dos Shopping com as concessionárias de energia local o valor do kwh, no horário de ponta, podendo economizar 80% do valor do kwh neste período. Além disso, ganha-se outro enorme benefício: a segurança de estar imune aos apagões que vêm acontecendo em diversas regiões do país. - Investimento Inicial: Valor referente ao desembolso inicial para a efetivação de determinado projeto. Na tabela abaixo consta todos os gastos iniciais para a implementação do projeto, custando um total de R$ ,00. Equipamentos em Geral Quantidade Preço (R$) Total (R$) Gerador , ,00 Chave de Transferência , ,00 Sistema de Paralelismo , ,00 Outros TOTAL XXXXXXXX , , ,00 Fonte: Pesquisa de Campo Tabela 1 - Gastos Inicias para a implementação do Projeto de Investimento. - Receitas: Equivalente às entradas de caixa durante o período do projeto. Como esse projeto de investimento tem o objetivo de economia nos Shoppings, as suas entradas derivaram do não consumo, ou seja, da economia feita durante a utilização do gerador. Como esse gerador vai ser utilizado no horário de pico (17 horas as 22 horas) a economia mensal é de 80%, isto é, é a economia do consumo de energia assim,ou seja, kwh/mês. Dessa forma, a economia gerada pelo não consumo é R$ ,00 por ano, sendo variável a tarifa para grandes clientes. - Despesas: Referem-se às saídas de caixa durante a vida econômica do projeto. Ao implementar esse projeto de investimento as empresas terão gastos com manutenção e diesel, totalizando cerca de R$ ,00 por ano. - Depreciação e Vida Útil: A depreciação de bens do ativo imobilizado corresponde à diminuição do valor dos elementos classificáveis, resultantes do desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência normal. Já a vida útil é o tempo necessário para que os bens percam seu valor. Para esse estudo foi considerada a vida útil igual à vida econômica, sendo de 10 anos. E depreciação linear de 10% ao ano. 7

8 - Tributos: ao implementar esse projeto de investimento, os shoppings pagarão imposto que incide sobre a renda, para prestadora de serviço tributação é 32% e 15% e adicional de 10%. - Valor Residual: valor que se poderá apurar pela venda do ativo após o tempo de vida útil. Ao término dos 10 anos, o shopping que implementar esse projeto poderá vender os geradores por 30% do seu valor, sendo igual a R$ ,00. - TMA: como a taxa mínima de atratividade é a melhor taxa, com baixo risco, estabeleceu-se uma taxa de 5%a.a, pois esse projeto não sofre muitas variações representando pouco risco ao ser implementado. 4.2 Resultados e Discussões Após encontrar o Fluxo de Caixa Líquido do Projeto de Investimento, calculou-se o Fluxo de Caixa após o Imposto de Renda, estando representado no diagrama abaixo: ANO Fluxo de Caixa antes o IR (R$) Fluxo de Caixa após do IR (R$) , ,00 1 a , , , ,00 Fonte: Pesquisa de Campo Tabela 2 - Fluxo de Caixa antes e após o Imposto de Renda. Sendo assim, diante dessas informações, aplicou-se os métodos determinísticos de análise de investimentos para avaliar se esse é atrativo para esse ramo, obtendo os seguintes resultados: Métodos Determinísticos Resultados VPL R$ ,41 VAUE R$ ,96 TIR 8,23% a.a. Fonte: Pesquisa de Campo Tabela 3 - Resultados dos Métodos Determinísticos de Análise de Investimentos 5. Considerações Finais Observando o cenário econômico, percebe-se que todos os dias as empresas travam uma batalha para sobreviver em um mercado altamente competitivo. Novas estratégias são traçadas ou readaptadas a realidade do mercado. Sendo assim, para se obter maior vantagem competitiva é necessário que a 8

9 tomada de decisão faça parte de um processo que envolva todas as áreas da organização. Percebe-se, portanto, a importância das decisões financeiras nas empresas, principalmente quando se refere aos investimentos de longo prazo, uma vez que envolve grande soma de recursos por grandes períodos de tempo. Os métodos determinísticos de análise de investimentos são bastante eficientes pois determinam a atratividade dos mesmos. Sendo assim, a estratégia detectará as necessidades de investimentos. O projeto de investimento será elaborado de acordo com essa estratégia, onde serão aplicados os métodos deterrminísticos de análise de investimentos para saber a viabilidade do projeto e administração financeira dirá como será feito o financiamento. Diante do setor estudado, a indústria de shoppings, nota-se que é um setor que está em crescimento, pois além de ter o varejo como atividade principal, oferece também ao público entretenimento, conforto, segurança e comodidade. O projeto de investimento que foi estudado para esse setor, a compra de geradores de energia, possibilita as empresas economia no consumo, visto que esse tipo de gasto é uma relevante saída de caixa. Assim, economizando no consumo, paga - se menos, refletindo em entradas de caixa futuras. Quando aplicado o VPL, o VAUE e a TIR, percebe-se que esse projeto é atrativo e viável para os shoppings, pois o VPL e VAUE foram maior que zero e a TIR maior que a TMA. Sendo também um projeto com baixo risco visto que suas entradas não depende das vendas em geral, e sim do consumo de energia que é independente do fluxo de pessoas no local (no shopping). Referências ABRASCE em: <http: // Acesso em: 02 mai BEUREN, Ilse Maria; SOUSA, Marco Aurélio Batista de. Como elaborar trabalhos monográficos em contabilidade: teoria e prática.são Paulo: Atlas, CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Análise de investimento: matemática financeira, engenharia econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 9. ed. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 7. ed. São Paulo: Harbra, SANTOS, Edno Oliveira dos. Administração Financeira na Pequena e Média Empresa. São Paulo: Atlas, RICHARDSON, Robert Jarry. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JORDAN, Bradford D. Princípios de Administração Financeira. 2 ed..são Paulo: Atlas,

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