Ano X - Mai / Jun n 67. Obesidade infantil é tema do Prêmio Saúde UNIDAS 2013
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- Isabel Dreer Laranjeira
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1 Ano X - Mai / Jun n 67 º Obesidade infantil é tema do Prêmio Saúde UNIDAS 2013
2 EDITORIAL Tempo de renovação As organizações precisam parar de pensar em saúde como despesa e passar a considerá-la uma estratégia de valor. Foi com esse foco que realizamos, em Brasília, o 4º Seminário UNIDAS - Autogestão, modelo ideal para a saúde corporativa. O tema foi escolhido para mostrar a gestores, representantes do governo e deputados presentes ao encontro o segmento como parâmetro para o sistema de saúde suplementar. O evento é a reportagem de capa desta edição. Em ritmo de novidade, a entrevista especial do jornal é com o vice-presidente da UNIDAS, Sérgio Francisco da Silva, que fala sobre a criação da Postal Saúde Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios. Também temos uma matéria que trata da prevenção de câncer de mama, realizada no Instituto Paulista de Cancerologia (IPC). Calendário de cursos Esta edição traz outras novidades: a eleição da diretoria e dos conselhos deliberativo e fiscal da UNIDAS, a eleição das superintendências, a aprovação da agenda regulatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a conquista da UNIDAS para suas filiadas em relação à Instrução Normativa nº 49. Além disso, o jornal conta com a cobertura do 44º Encontro Nacional com Superintendentes Estaduais e com mais informações sobre o Prêmio Saúde UNIDAS 2013, cujo tema é A obesidade infantil e seus reflexos na qualidade de vida. Por fim, é com muita satisfação que anuncio a realização do 16º Congresso UNIDAS - 3º Congresso Internacional de Gestão em Saúde. Será realizado nos dias 2 e 3 de dezembro, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Agende-se! Seguimos juntos na luta pelo fortalecimento das autogestões! Denise Eloi, presidente da UNIDAS DATA TEMA INSTRUTOR CARGA HORÁRIA VALOR FILIADA VALOR NÃO FILIADA AGOSTO 23 Auditoria de medicamentos de alto custo 30 Treinamento TISS 3.0 Dr. Nelmer Rodrigues e Dr. Luiz Fernando Feijó 8 horas (8 às 17h) Anderson A. M. Mendes 8 horas (8h às 17h) até 9/8 - R$ 560,00 até 16/8 - R$ 560,00 R$ 650,00 R$ 650,00 até 9/8 - R$ 830,00 até 16/8 - R$ 830,00 R$ 940,00 R$ 940,00 SETEMBRO a 27 Auditoria e Análise de Contas Médico-Hospitalares e Controles em Sistemas de Saúde Curso Intensivo de Direito da Saúde Suplementar Dra. Miyuki Goto 8 horas (8h às 17h) Dr. José Luiz Toro 16 horas (8h às 17h) até 6/9 - R$ 560,00 até 13/9 - R$ 790,00 R$ 650,00 R$ 1.000,00 até 6/9 - R$ 830,00 até 13/9 - R$ 1.260,00 R$ 830,00 R$ 1.450,00 4 Sustentabilidade da Saúde Suplementar: o que estamos fazendo e o que devemos fazer Dr. Hênio Braga 8 horas (8h às 17h) até 20/9 - R$ 560,00 R$ 650,00 até 20/9 - R$ 830,00 R$ 940,00 OUTUBRO 25 Utilização de Indicadores na Regulação, Negociação com prestadores de serviços e Gestão de planos de saúde Dra. Alba Valéria Eira Fleury 8 horas (8h às 17h) até 11/10 - R$ 560,00 R$ 650,00 até 11/10 - R$ 830,00 R$ 940,00 11 Contratualização da Rede de Prestadores Análise Prática das Normas da ANS Dr. José Luiz Toro 8 horas (8h às 17h) até 27/9 - R$ 560,00 R$ 650,00 até 27/9 - R$ 830,00 R$ 940,00 NOVEMBRO 11 a 12 Projeto de capacitação gerencial curso de gestão de custos hospitalares Afonso José de Matos, Marcelo Tadeu Carnielo e Sérgio Lopez Bento 16 horas (8h às 17h) até 13/10 - R$ 790,00 R$ 1.000,00 até 13/10 - R$ 1.260,00 R$1.450,00 22 Jornal UNIDAS EXPEDIENTE JORNAL UNIDAS Publicação bimestral da União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde. Alameda Santos, º andar Cerqueira César - SP - CEP: Tel.: (11) Fax: (11) DIRETORIA NACIONAL PRESIDENTE: Denise Rodrigues Eloi de Brito VICE-PRESIDENTE: Sérgio Francisco da Silva DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO: Cleudes Cerqueira de Freitas DIRETOR DE COMUNICAÇÃO: Marcos Neles Anacleto DIRETOR DE INTEGRAÇÃO: Rodrigo de Andrade Vasconcelos DIRETOR DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO: Alexandre Pires Carvalho Melo DIRETOR TÉCNICA: Luís Carlos Saraiva Neves Reportagem e edição: Kreab Gavin Anderson Diagramação: Leoart Design & Comunicação Tiragem: exemplares
3 ENTREVISTA Criação da Postal Saúde Arquivo UNIDAS gestão, principalmente na questão da informatização dos processos. Podemos citar, como exemplo, a implantação completa do padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) 3.0, além da emissão de extratos online, que permitirão controle maior das despesas por parte dos beneficiários. Não posso deixar de comentar que esse modelo fará com que os beneficiários participem mais ativamente das decisões relacionadas à gestão do plano. Essa modernização, sem sombra de dúvida, possibilitará que os recursos financeiros sejam mais bem aproveitados e revertidos em melhorias nos serviços prestados. O dia 30 de abril marcou a criação da Postal Saúde Caixa de Assistência e Saúde dos Empregados dos Correios, operadora de autogestão que trará melhorias para os 395 mil beneficiários do plano CorreiosSaúde. Já foram definidos o Estatuto Social, os membros da diretoria e os dos conselhos deliberativo e fiscal. Agora, o próximo passo é conseguir o registro de operadora na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para que a Postal Saúde passe, efetivamente, a administrar o plano, como sucessora da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Para explicar mais sobre a novidade, o jornal UNIDAS entrevistou Sérgio Francisco da Silva, presidente da Postal Saúde e vice-presidente da UNIDAS. O intuito da conversa é saber um pouco mais sobre essa transição e sobre a Postal Saúde, cuja sede será em Brasília. Toda mudança traz expectativas e anseios. O que, de fato, muda com a criação da Postal Saúde? Os empregados da ECT e seus dependentes beneficiários do plano CorreiosSaúde - podem ficar tranquilos quanto à cobertura e à qualidade do plano oferecido atualmente. Ou seja, o CorreiosSaúde não vai mudar. A modificação será em relação à operadora que o administra. Hoje, temos a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), autogestão em Recursos Humanos, que, gradativamente, passará o gerenciamento do plano para a Postal Saúde, operadora de autogestão em saúde. Nosso principal objetivo é realizar melhorias que facilitem a utilização do plano por parte de nossos colaboradores No início do anúncio, alguns funcionários ficaram assustados, por acreditar que o plano seria privatizado. Haverá algum aumento ou alguma mudança de atendimento? É extremamente importante esclarecer que a Postal Saúde é uma autogestão em saúde, ou seja, trata-se de uma instituição sem fins lucrativos. Sua aprovação e fundação foram decididas em assembleia, assim como o estatuto que norteará todas as nossas ações. Os colaboradores dos Correios não precisam se preocupar, pois não haverá mudanças na regra de custeio adotada no CorreiosSaúde, na atual rede credenciada, nas coberturas, no sistema de coparticipação e nas garantias atuais. Apenas aqueles que optarem pelos novos planos que serão formatados, cuja cobertura será ampliada em relação ao plano atual, é que terão algum tipo de cobrança diferenciada. A Postal Saúde já está administrando o plano? Ainda não. Estamos reunindo toda a documentação necessária para atender às exigências estabelecidas pela ANS, conforme preveem as resoluções normativas vigentes. Até que todas as determinações sejam cumpridas, a ECT continua a administrar o CorreiosSaúde. É preciso ressaltar que a gestão da Postal Saúde será totalmente transparente. Além da diretoria e dos conselhos fiscal e deliberativo, teremos também auditoria independente e ouvidoria. O que podemos destacar como grande objetivo dessa transição? Nosso principal objetivo é realizar melhorias que facilitem a utilização do plano por parte de nossos colaboradores. Queremos conquistar grandes avanços relacionados à Qual é o próximo passo para a implantação da Postal Saúde? Nosso próximo e principal passo é o registro da operadora na ANS e a absorção da carteira CorreiosSaúde. A partir daí, começaremos a atuar. Jornal UNIDAS 3
4 Notícia Superintendências têm novos diretores Além da UNIDAS Nacional, as superintendências também elegeram suas diretorias. Veja algumas delas: UNIDAS Ceará UNIDAS Espírito Santo UNIDAS Rio Grande do Norte Cristiana Caetano (diretora de integração), Ivan Amorim (diretor de comunicação), Carlos Barroso (superintendente), Ana Cláudia Mota (diretora administrativo-financeira), Paulo Pena (diretor de treinamento e desenvolvimento) e Marcus Ferreira (vice-superintendente) UNIDAS Roraima Eliana Rocha (diretora de integração), Ricardo Ruz (superintendente), Leia Correa (diretora administrativo-financeira) e João Ghiotto (diretor de comunicação). Também foi eleita Cristiane Scandian (diretora de treinamento e desenvolvimento) UNIDAS Paraíba Eliscristina Gomes (diretora administrativofinanceira), Dulcinéia Brandão (diretora técnica e de comunicação), Eliana Maria dos Santos (diretora-superintendente) e Flávio Almeida Vinhaes (diretor de integração e treinamento) UNIDAS Piauí Jaite Bohadana (superintendente), Márcia Cristina Gomes (vice-diretora superintendente), Yara Marques (diretora de integração) e Assunta Stuani (diretora administrativo-financeira) Aluízio Nascimento (diretor de treinamento e desenvolvimento), Maria de Fátima Ramalho (diretora técnica), Angelina Carvalho (diretora administrativofinanceira), Séfora Durand (diretora de integração) e Pedro Lima Quinto (diretor-superintendente) Marcos Carvalho (diretor de treinamento e desenvolvimento), Maria Helena Boavista (diretorasuperintendente), Maria Lúcia Barbosa (diretora administrativo-financeira) e José da Silva Pacheco (diretor de integração) UNIDAS Bahia UNIDAS Minas Gerais Anderson Mendes Diretor-superintendente Fernando Vieira Diretor técnico Humberto Henriques Diretor de integração Daniel Bonfim (diretor-superintendente), Esmeralda Lisboa Pereira (diretora de integração), Maria das Graças Mendonça (diretora técnica), Maria Socorro. Fonseca (vice-diretor superintendente), Nércia Maria Souza (diretora administrativo-financeira), Ciro Campos Mendes (diretor de comunicação) e Joubert Miranda Almeida (diretor de treinamento e desenvolvimento) Marcos Roberto Ribeiro Diretor de treinamento e desenvolvimento Mirna Rocha Diretora administrativo financeira Sebastião Generoso Vice-diretor superintendente 4 Jornal UNIDAS
5 Novidade UNIDAS tem nova diretoria Dos sete membros eleitos para compor a nova diretoria da UNIDAS Nacional, cujo mandato vai até abril de 2015, quatro são novos nos cargos. Houve mudanças na vicepresidência e nas diretorias técnica, de integração e de treinamento e desenvolvimento. A eleição ocorreu no mês de abril, em Brasília. Foram reeleitos a presidente Denise Eloi; o diretor de comunicação, Marcos Neles Anacleto, e o diretor administrativo-financeiro, Cleudes Cerqueira de Freitas. Além disso, os participantes também escolheram os novos representantes dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Denise Eloi Presidente Marcos Anacleto Diretor de comunicação Cleudes Freitas - Diretor administrativo-financeiro Vice-presidente Sérgio Francisco da Silva Quero ajudar o fortalecimento da autogestão. Para mim, o assunto mais importante e inicial é a regulamentação do segmento. Perfil: psicólogo com mestrado em economia e previdência é coordenador geral dos Correios Saúde. Foi do Conselho Estadual de Saúde, em São Paulo, militou no Sindicato dos Bancários da Secretaria da Saúde e foi diretor de seguridade e administrativo da Funcef (Fundação dos Economiários Federais), onde passou dois anos no Departamento de Governança e Controle das Estatais. Diretor técnico Luís Carlos Saraiva Neves Quero participar das novas estratégias estabelecidas pela nova gestão, de forma coletiva. Pretendo, também, dar continuidade às ações e contribuir para a implantação das novas estratégias. Perfil: médico e cirurgião, ele está há quase 20 anos na Geap - Fundação de Seguridade Social. Hoje, trabalha na assessoria especial do interventor e foi gerente estadual em Pernambuco. Neste momento, quer se dedicar para manter o patamar alcançado pela antiga diretoria. Diretor de treinamento e desenvolvimento Alexandre Pires Carvalho Melo Quero, antes de qualquer coisa, conhecer a carteira de cursos. Depois, pesquisarei com as filiadas quais são as expectativas de curso. Meu objetivo é realizar diversas modalidades, tanto presencial quanto à distância, em parceria com outras instituições. Perfil: administrador, está na Petrobras desde Atualmente, é gerente de gestão da Assistência Multidisciplinar de Saúde (AMS) e da autogestão da empresa. Agora, pretende dar continuidade ao trabalho que está sendo realizado. Diretor de integração Rodrigo de Andrade Vasconcelos Um dos principais objetivos para a gestão é trabalhar o benchmarking entre as superintendências da UNIDAS, proporcionando uma troca positiva entre as unidades. Além disso, faremos o acompanhamento das rotinas de cada Estado, facilitando a coordenação, orientação e apoio a todas unidades. Perfil: É advogado e atuou como gerente nacional de administração da Assefaz (Fundação de Assistência dos Servidores do Ministério da Fazenda). Atualmente, é superintendente executivo da empresa. Conselho deliberativo Conselho fiscal Aderval Paulo Filho André Lourenço Corrocher Anibal de Oliveira Valença Danielita Pinto de Moraes Emanuella Faheina Chaves Ferreira Geraldo Henrique de Oliveira Nogueira José Gomes Soares Omar de Carvalho Gomes Filho Roberto Kupski (presidente) Samuel Albernaz Alexandre José Lima Sousa Hugo Avelino dos Anjos Lima (presidente) Octacílio de Albuquerque Jornal UNIDAS 5
6 CAPA Seminário UNIDAS reúne especialistas, dirigentes e parlamentares em Brasília Saúde tem de ser tratada pelas instituições e empresas como estratégia de valor. Esse foi o consenso ao qual chegaram os participantes do 4º Seminário UNIDAS - Autogestão como modelo ideal para a saúde corporativa, realizado nos dias 15 e 16 de abril, em Brasília. Programas-exemplo Para especialistas, parlamentares e gestores da área de saúde ainda há um longo caminho a percorrer, mas existem algumas ações fundamentais a priorizar para gerar economia para as operadoras e garantir melhora da qualidade da assistência prestada aos beneficiários. Atingir esses objetivos é possível se as organizações conseguirem traçar um perfil epidemiológico detalhado da população assistida, possibilitando a implantação de programas eficazes de prevenção de doenças, entender que é preciso cuidar da saúde, não da doença, e fortalecer ações de controles internos. Panorama empresarial Durante o seminário, os palestrantes expuseram um cenário das organizações para mostrar a importância de entender as necessidades dos colaboradores e de transformar a saúde corporativa em estratégia de valor. Segundo o doutor em economia e professor de Gestão e Recursos Humanos Pedro Carbone, hoje, as pessoas se sentem isoladas, reprimidas e estão mais propensas a ter doenças físicas e psíquicas. As empresas precisam fazer gestão de um clima saudável e se preocupar com a saúde do indivíduo, afirmou. Ao detalhar o perfil de cada trabalhador, a instituição começa a entender quais são as iniciativas que deve adotar e os programas que precisa criar para solucionar problemas. O médico Ricardo de Marchi, fundador e presidente do CPH Health, acredita que o modelo de assistência à saúde atual é arcaico, pois o foco das empresas ainda é a doença. Isso precisa mudar, mas se existe um modelo que pode ser considerado ideal e servir como exemplo é o de autogestão, acrescentou. Iniciativas das autogestões melhoram qualidade de vida dos beneficiários Para mostrar que as autogestões estão um passo à frente quando o assunto são programas de promoção à saúde e prevenção de doenças, Neusa Pellizzer, gerente do Departamento de Promoção à Saúde da Associação Brasileira dos Empregados em Telecomunicações (ABET); Vilma Dias, gerente de unidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), e Elizabeth Esperante, da gerência de Auditoria Médica e Assistência Domiciliar da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo (Cabesp) revelaram iniciativas que têm proporcionado resultados econômicos animadores para as empresas. Apesar de cada programa ter suas particularidades, as três acreditam que é necessário investir neles cada vez mais para aprimorar o que está sendo realizado. Dados revelados por Vilma Dias mostram que 28,5% das hospitalizações poderiam ter sido resolvidas com outro tipo de atendimento. Os programas de promoção à saúde resultam não só em economia para a empresa, mas em melhora da qualidade de vida dos beneficiários, fato demonstrado por representantes de duas filiadas da UNIDAS. Fernando Coelho, gerente de saúde corporativa da Vale, contou que a empresa adota uma estratégia de saúde integrada, unindo as diversas pontas: saúde ocupacional, saúde pessoal e saúde da comunidade. Controles internos Obter bons resultados é primordial para toda instituição, e seguir parâmetros estabelecidos no manual de melhores de práticas governança auxilia esse processo. De acordo com o professor Fábio Coimbra, membro da Comissão de Gestão de Riscos do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), os controles internos não se encerram em si mesmos. Servem para dar suporte ao negócio e à estratégia. O foco tem de ser no risco, não no controle. O sistema deve fazer parte da gestão e ser incorporado aos processos diários, ressaltou. 6 Jornal UNIDAS
7 CAPA Completando o pensamento, Leandro Fonseca, diretor adjunto da Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (Diope/ANS), destacou que a regulação econômica é um processo de amadurecimento da gestão da operadora, e somente modificando o cenário atual é possível garantir a sustentabilidade do setor de saúde. Especialistas explicam importância de bem-estar no ambiente de trabalho projeto de lei nº 2734/2011, que define como competência da ANS regular aspectos relevantes dos contratos dos prestadores de serviços médicos e hospitalares, medida considerada essencial para os gestores. Empresas precisam aprimorar controles internos Saúde do colaborador A saúde mental dos funcionários pode refletir diretamente em sua produtividade, aumentando o presenteísmo e o absenteísmo, além de causar prejuízo à empresa. Essa questão deve ser acompanhada de perto pelos gestores para não se agravar. O psiquiatra Eduardo Aquino alertou para a necessidade de treinar os médicos com conceitos básicos, evitando, assim, que o setor de saúde entre em falência. Saúde nada mais é que paz de espírito. A cura não é só melhorar o erro bioquímico, é mudar também a forma de pensar o mundo, integrando saúde, educação e meio ambiente, completou. Para o psicólogo Hênio Braga Junior, superintendente da UNIDAS-DF, as práticas de gestão podem transformar as ações e gerar benefícios para quem é atendido e melhorar índices. Ele lembrou que 40% das causas de mortalidade são provocadas pelo estilo de vida. De acordo com a deputada estadual Cida Diogo é preciso introduzir um debate sobre a situação da autogestão no país, que pode ser aliada na redução da sobrecarga no Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, é necessário que a discussão envolva Ministério da Saúde, Judiciário, Ministério Público e Congresso Nacional. A estratégia para sensibilizar os parlamentares é uma meta da diretora executiva da Fassincra, Maria de Jesus Santana. Segundo ela, ainda que o governo não contemple a diferenciação dos idosos, a autogestão tem procurado quebrar essa barreira e fortalecer o segmento, que está diretamente ligado à tranquilidade do trabalhador. Em relação à importância das reivindicações, Miriam Fochi, diretora de plano de saúde e relacionamento da Cassi, destacou a importância dos sindicatos e lembrou que o movimento foi essencial para a não privatização do Banco do Brasil e terceirização da Cassi. Legislação específica Um dos debates mais intensos do seminário tratou da participação concreta de parlamentares na luta para uma legislação específica para as autogestões e na construção de uma política de saúde de qualidade. Contudo, para trazer mudanças, a discussão deve envolver todas as esferas, incluindo a ANS e o Ministério da Saúde. Entre os convidados para o painel, estavam os deputados federais Erika Kokay e João Dado e a deputada estadual do RJ, Cida Diogo. Para Erika Kokay, o governo tem papel fundamental para solucionar as questões atuais relacionadas ao segmento. Assim, sugeriu à Comissão de Seguridade Social e Família que fosse criada uma subcomissão para propor alternativas que viabilizem os planos de autogestão. Uma dessas alternativas é a gestão verticalizada, já praticada pela instituição Sepaco, citada pelo deputado João Dado. Outro exemplo de mudança citada pelo parlamentar é o Para finalizar, Sérgio Riede, da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (Anabb), lembrou que autogestão é uma gestão compartilhada entre empresas e empregados. Saúde não tem preço, mas tem custo. E temos que gerenciá-la de maneira adequada, afirmou Riede. Jornal UNIDAS 7
8 CAPA Regulação de planos O setor de saúde vive, atualmente, a era da insegurança jurídica. Portanto, é fundamental que, além do governo, haja integração entre os segmentos. Para discutir o tema, foi formada uma mesa redonda com representantes de todos os segmentos UNIDAS, Unimed do Brasil, Abramge (Associação Brasileira de Medicina de Grupo), Rede de Saúde Filantrópica, FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar) e ANS. Normativa nº 49 traz efeito contrário e dará reajuste para todos, incluindo beneficiários. Encerrando o painel, o advogado José Luiz Toro, assessor jurídico da UNIDAS, enfatizou a importância de os segmentos se aproximarem dos magistrados, para explicar como funcionam as operadoras de plano de saúde. Além disso, o advogado reforçou que a ANS deve ter participação efetiva em relação às súmulas do Tribunal de Justiça de São Paulo, que contrariam as resoluções da agência. Inovação Quem participou do encontro teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Laboratório de Inovação em Saúde Suplementar, desenvolvido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela ANS, apresentado por Elisandréa Kemper, consultora técnica da Opas Brasil. Segundo ela, um dos objetivos na nova gestão é a discussão da cobertura universal. Entidades de saúde suplementar devem se unir para encontrar soluções aos problemas comuns O principal ponto defendido pelos debatedores foi a reafirmação do papel das agências reguladoras, e as alternativas para solucionar essas questões devem ser encontradas no Fórum das Entidades de Saúde Suplementar. Edibaldo Santa Brígida, procurador federal e assessor especial do gabinete da ANS, concordou com os relatos, mas acrescentou que é preciso criar uma perseguição das boas práticas para todas as operadoras, com mediação, arbitragem e ouvidorias. Luiz Celso Lopes, da FenaSaúde, defendeu a reafirmação do papel das agências, pois acredita que a ANS tem de dar possibilidade de a operadora ser comparada a si mesma. Também sou a favor da implantação do Instituto de Análise Regulatório, que poderá, previamente à decisão de normas, avaliar impactos financeiros e jurídicos que elas gerarão, acrescentou. De acordo com o coordenador do laboratório e presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida, Alberto Ogata, os programas de promoção à saúde e prevenção de riscos e doenças desenvolvidos pelo segmento privado são o foco principal. Nesse sentido, a autogestão é vista como modelo, pois tem potencial inovador quando integra as ações da medicina ocupacional com as de promoção e prevenção de doenças. Complementando o tema, a gerente-geral de Regulação Assistencial da ANS, Martha Oliveira, comentou que também é competência do laboratório traduzir e validar a metodologia desenvolvida pelo Center for Disease Control and Prevention, a fim de avaliar programas de promoção e prevenção. Martha lembrou que a inscrição de novos programas na ANS é obrigatória e ressaltou que, atualmente, o problema da maior parte deles é a cobertura, por ser limitada. Outra questão que merece atenção especial, segundo José Claudio Ribeiro de Oliveira, da Unimed, é a judicialização. Uma pesquisa da entidade revelou que, em 80% dos casos em que a justiça alegou risco de morte e decidiu contra os planos de saúde, não havia risco. A necessidade de trabalhar em conjunto para mudar a panorama atual é um consenso. Contudo, para Luiz Nivaldo da Silva, coordenador da Rede de Saúde Filantrópica, o governo tem transferido responsabilidade para hospitais e operadoras. Temos realidades diferentes a serem vistas pelo órgão regulador de formas diferentes. No Fórum das Entidades de Saúde Suplementar precisamos buscar soluções para os problemas comuns, ressaltou. Em seguida, o assessor jurídico da Abramge, Dagorberto José Steinmeyer Lima, recordou que o que de fato preocupa é a politização das decisões da agência. Para ele, a Instrução Próximo passo Após a riqueza de informações trocadas no 4º Seminário, a presidente Denise Eloi observou que a autogestão tem muito a contribuir para discussões futuras sobre o sistema de saúde, especialmente no que se refere à saúde corporativa. Destacou a importância de implementar estratégias que garantam a sustentabilidade das operadoras de autogestão e a melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários. 8 Jornal UNIDAS
9 Evento Workshop debate TISS 3.0 Para auxiliar suas filiadas a se adequarem ao Padrão TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar) 3.0, a UNIDAS realizou, no dia 6 de maio, um workshop que trouxe exemplos positivos de implantação do sistema. O evento ocorreu em São Paulo, na sede da entidade, e contou com mais de 60 participantes.informação em Saúde Suplementar (TISS) e a nova Notificação de Investigação Preliminar (NIP), entre outros. Cronograma As ações da ANS também são fundamentais para o sucesso de implantação do novo padrão e devem ser destacadas. Júlio César Laurentino Di Maio, da gerência de padronização da Agência, apresentou um histórico da TISS, desde sua idealização até a criação da última versão, a Para finalizar, ao falar do Copiss, Di Maio ressaltou que o grupo tem procurado enxergar o sistema de informação para a saúde como um todo. Teremos uma lista de processos padronizados, que têm de estar implementados até 30 de novembro. A partir da data, a versão 2.0 deixará de existir e a RN 153 deixará de ter validade, reforçou. Ferramentas compartilhadas Com a experiência de quem já começou a implantação, Eduardo Mugai, gestor de Tecnologia da Informação (TI) da SPA Saúde, comentou que os investimentos para a instalação da TISS 3.0 são bastante impactantes, já que é uma versão completamente diferente das anteriores. Ele exibiu um sistema de trabalho específico da informática para a saúde, que cria um banco de dados e facilita a utilização do novo padrão. Como a adaptação ao sistema ainda é vista como uma dificuldade, Anderson Mendes, superintendente da UNIDAS-MG, colaborador da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e representante da UNIDAS no Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss), apresentou aos participantes o olhar da operação. A TISS 3.0 foi criada para diminuir o grande volume de guias de papel e permitir maior controle das informações. É preciso que entendamos que haverá grande impacto no processo de trabalho, mas a TISS não nos trará mais problemas. Ela nos possibilitará a vinculação de guias e uma padronização, ressaltou Mendes. De acordo com ele, para concretizar o projeto, é necessário criar um cronograma reverso até 30 de novembro, com os pontos macro. Ao encontrar questões que possam ser melhoradas, é preciso documentá-las para executá-las no futuro. Para que o objetivo seja atingido, toda a diretoria da filiada tem de estar envolvida. Ações da ANS Para auxiliar o processo, esclarecer dúvidas e estimular ainda mais a troca eletrônica, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) convidará operadoras, inclusive as de autogestão, para oficinas em diversos Estados. Por sua expertise no assunto, Mugai apresentou às filiadas a possibilidade de compartilhar com elas essas ferramentas de Business Inteligence, criando grande base de conhecimento para a saúde suplementar. Essa é uma solução que garante segurança muito grande. Segurança da informação e confiabilidade. Para obter o software TISS, o investimento das operadoras seria por vida. A duração do projeto seria de 36 meses, incluindo capacitação de pessoal para a manutenção de códigos, explicou. As operadoras que tiverem interesse em participar da ideia podem entrar em contato com a UNIDAS, pelo unidas@unidas.org.br. Jornal UNIDAS 9
10 Inscreva - se Prêmio Saúde UNIDAS 2013 As inscrições para o Prêmio Saúde UNIDAS 2013 já estão abertas. Neste ano, o tema é A obesidade infantil e seus reflexos na qualidade de vida. Podem se inscrever profissionais dos setores de saúde pública e privada, por meio de trabalhos de pesquisa relacionados ao tema. Os três primeiros colocados receberão diploma, troféu e prêmio em dinheiro de, respectivamente, R$ 10 mil, R$ 5 mil e R$ 2,5 mil, com impostos e retenções previstos em lei. Os interessados devem entregar a inscrição e o material, por carta registrada ou pessoalmente, na sede da UNIDAS, até o dia 1º de outubro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) ou por institucional@unidas.org.br. Serviço A UNIDAS fica na Alameda Santos, nº 1.000, 8º andar. O CEP é , bairro Cerqueira César, São Paulo. Em foco Informação, a melhor prevenção contra câncer de mama Quando a atriz norte-americana Angelina Jolie revelou ter realizado uma dupla mastectomia para prevenir o surgimento de câncer de mama, o assunto virou pauta de diversas conversas ao redor do mundo. Fato é que essa atitude corajosa, além de abrir espaço para discussão, revelou uma opção a mais de prevenção para as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente surgem, em média, 49 mil novos casos da doença. Hoje, o câncer de mama é a principal causa de morte entre as brasileiras. A melhor maneira de evitá-lo? Conhecer todas as alternativas oferecidas pela medicina, incluindo a profilaxia. Opinião médica Em entrevista ao jornal UNIDAS, o médico oncologista Francisco Marziona, do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), explica por que é a favor da mastectomia em situações comprovadas de risco de aparecimento da doença. Segundo ele, quando os exames apontam mutação dos genes BRCA1 e BRCA2, as chances de desenvolver a doença passam de 80%. Geralmente, esses tumores são mais agressivos, tanto na mama quanto no ovário. Na maioria das vezes, eles são descobertos já em fase avançada, pois se desenvolvem rapidamente. Além disso, aparecem em mulheres mais jovens, que têm entre 30 e 45 anos, comenta o médico. O oncologista acredita que a cirurgia, quando corretamente indicada, é bem recebida pela mulher e pela família. Marziona conta que para garantir o acolhimento adequado, o IPC conta com equipes multidisciplinares. O apoio de um psicólogo e de um nutricionista, e até de dentista para aumentar a autoestima, são fundamentais para que a mulher tome a melhor decisão. Claro, em consenso com seu médico e seus familiares, afirma. Amor próprio Para a psicóloga Vera Anita Bifulco, que também atua no IPC, prevenção abrange consciência maior do que a pessoa quer na vida. É preciso melhorar o autocuidado. Todos sabemos que, para prevenir doenças, inclusive o câncer, mudar o estilo de vida é fundamental. Essa orientação é passada há anos, mas poucos entendem o perigo insistir em manter hábitos ruins, assegura a psicóloga. Não é incomum que as pessoas só comecem a se preocupar com a saúde após o aparecimento do câncer. Os efeitos nocivos que surgem em 20 ou 30 anos não são cogitados. Trabalhamos para provocar essa mudança. Mudança de pensamento, que só acontece através da educação. Não há como envelhecer bem sem mudar o estilo de vida. É necessário entender que se gasta menos com prevenção do que com tratamento, conclui Vera. Sobre o IPC O Instituto Paulista de Cancerologia atende, mensamente, 2 mil pessoas. É referência no atendimento a pacientes oncológicos e privilegia o tratamento multidisciplinar aos seus pacientes, por meio do apoio médico, de enfermagem, de psico-oncologia, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, odontologia e assistência social. O IPC fica na Avenida Angélica, 2.503, em São Paulo. 10 Jornal UNIDAS
11 44º ENSE discute importância dos controles internos Programa de controles internos é apresentado por Deusdalmo, da Cassi No dia 13 de abril, Brasília sediou o 44º Encontro Nacional com Superintendentes Estaduais (ENSE). O objetivo da reunião foi alinhar mudanças estratégicas no âmbito de mercado, para em conjunto alcançar os melhores resultados. O principal assunto exposto na reunião foi a importância da aplicação eficaz de controles internos. Para falar sobre o tema, a UNIDAS convidou o gerente executivo de riscos e controles internos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), Deusdalmo David de Oliveira. notícia Novidades A UNIDAS aproveitou o encontro para apresentar o novo sistema integrado de gestão financeira, que permite maior controle e análise de despesas. Ele já está em funcionamento em todas as superintendências. O diretor administrativo-financeiro da UNIDAS, Cleudes Cerqueira de Freitas, explicou que os relatórios gerados por meio da ferramenta facilitam o trabalho dos colaboradores. Lilian Ferreira Freitas e Conceição Bassi, analista contábil e gerente administrativo-financeira da UNIDAS, respectivamente, fizeram simulações no sistema e reforçaram a importância de atualizá-lo diariamente. Deusdalmo apresentou resultados do programa que a operadora implantou há oito anos, provando que controles internos bem aplicados são aliados e geram grande economia. Para ele, a adoção de ações de controle não deve ser vista como gasto e, sim, como investimento, pois auxiliam a minimizar ou gerenciar possíveis riscos, com significativo grau de confiabilidade. De acordo com Deusdalmo, para obter sucesso é necessário que todas as pessoas da operadora estejam envolvidas e a cultura de controles internos torne-se um hábito. É necessário um trabalho de mapeamento dos processos, que possa ser consultado por toda organização, afirmou. IN 49: retroatividade ainda não pode ser aplicada A UNIDAS conseguiu importante vitória para suas filiadas, em relação à Instrução Normativa nº 49. Até que haja outra deliberação, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não pode aplicar a norma de forma retroativa. No encontro, superintendentes trocam experiências Outra informação anunciada durante o ENSE, pelo advogado José Luiz Toro, assessor jurídico da entidade, foi que a UNIDAS ganhou, em primeira instância, ação movida contra a ANS, conquistando a não aplicação da Instrução Normativa nº 49 de forma retroativa. Agradecimentos Os diretores da UNIDAS fizeram questão de apresentar um balanço das ações realizadas nos dois anos de mandato, antes da eleição que ocorreria no dia posterior. Foram pontuados os avanços alcançados no período e os novos desafios a enfrentar. Conquista No fim do mês passado, a Agência enviou recurso à Justiça, mas o documento tinha apenas efeito devolutivo. Com isso, a IN continua não valendo para as filiadas da UNIDAS. Apesar disso, a ANS ainda pode tentar, por meio de agravo de instrumento, obter o efeito suspensivo do recurso de apelação interposto contra a sentença, o que obrigaria as filiadas a cumprirem a IN, enquanto o processo permanecer sub judice. Jornal UNIDAS 11
12 ANS Nova Agenda Regulatória Agora é oficial. A ANS lançou a nova Agenda Regulatória para o biênio , que estabelece sete eixos temáticos. São eles: garantia de acesso e qualidade assistencial, sustentabilidade do setor, relacionamento entre operadoras e prestadores, governança regulatória, incentivo à concorrência, garantia de acesso à informação e integração da saúde suplementar com o SUS. Vale lembrar que os eixos estabelecidos definem as ações e os projetos prioritários, dando clareza às ações da ANS e proporcionando previsibilidade e acompanhamento dos compromissos preestabelecidos. A agenda passou por consulta pública, discussão na Câmara de Saúde Suplementar e análise interna na ANS. Durante o processo, a UNIDAS também encaminhou suas propostas para a Agência. FIliadas Melhores empresas para trabalhar A UNIDAS é uma das apoiadoras do primeiro Great Place to Work (GPTW) Saúde no Brasil. As inscrições já estão abertas e podem participar hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de saúde, indústrias farmacêuticas e empresas do segmento, exceto estética. O prêmio é organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A inscrição e outras informações podem ser obtidas no site Esta é uma excelente oportunidade para as empresas realizarem uma autoavaliação e descobrirem os pontos fortes ae fracos no tocante a clima e cultura organizacional. VIGILÂNCIA Governo fortalece ações contra influenza O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiram novas ações de vigilância da influenza no Brasil para Os materiais incluem informações relacionadas ao manejo clínico de pacientes de Síndrome Gripal (SG) e de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), além de protocolo de tratamento. Mais detalhes podem ser encontrados no site do Ministério da Saúde. Basta acessar exemplo Ouvidoria Fundação Copel já atende beneficiários No mês passado, a Fundação Copel implantou um canal direto com seus usuários, a ouvidoria. O objetivo da iniciativa é estreitar o relacionamento com o beneficiário, recebendo sugestões, elogios e opiniões sobre os produtos e os serviços oferecidos. O contato pode ser feito por , telefone, pelo portal da Fundação Copel ou presencialmente, na sede da entidade. O prazo para que o beneficiário receba uma resposta é de até dez dias úteis. AGENDA Cabefi filia-se à UNIDAS Com vidas, a Caixa Beneficente dos Funcionários do Grupo Iguaçu (Cabefi) passou a integrar a lista de autogestões filiadas à UNIDAS. Desde o fim de maio, a nova integrante conta com todos os benefícios oferecidos pela entidade. PROGRAME-SE Vem aí, a 16ª edição do Congresso UNIDAS A data e o local do 16º Congresso UNIDAS 3º Congresso Internacional de Gestão em Saúde já foram definidos. Ele será realizado nos dias 2 e 3 de dezembro, no Costão do Santinho, em Florianópolis. Programe-se! 12 Jornal UNIDAS
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