Sistemas Econômicos e o Mercado Sob a Ótica do Consumidor - a Demanda

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1 Sistemas Econômicos e o Mercado Sob a Ótica do Consumidor - a Demanda Unidade 2 Wiliam Rangel 36

2 Sumário Introdução Objetivos Estrutura da Unidade Unidade 2: Tópico 1: Necessidades Humanas e Tipos de Bens Os Agentes Econômicos As Necessidades Humanas Tipologia e Classificação dos Bens e Serviços Tópico 2: Sistemas Econômicos Tópico 3: Mercados e Concorrência Tópico 4: Mercado Competitivo Tópico 5: Demanda de Mercado Lei Geral da Demanda Outras Variáveis que Afetam a Demanda de um Bem Efeito Substituição e Efeito Renda Choques de Expansão ou Contração da Demanda Resumo Leitura Complementar Referências Bibliográficas

3 Olá, seja bem-vindo(a) à Segunda Unidade de Aprendizagem de Economia! Nesta unidade, você vai conhecer a classificação dos agentes econômicos que interagem entre si numa economia, percebendo que esses agentes atuam visando à satisfação de suas necessidades pessoais. Verá que os bens que você deseja podem ser adequadamente agrupados para facilitar o seu estudo, sem ignorar a importância que tem o sistema econômico que está vigente em nosso país e de como ele organiza o processo produtivo para administrar a escassez. Assim são criadas as condições para que você participe ativamente do mercado, demandando os bens e serviços de acordo com as suas exigências e restrições. Você vai perceber que o ambiente externo exerce papel fundamental sobre as suas expectativas e, junto com as interações com o mercado, você começará a conhecer os comportamentos dos agentes, identificando-os com casos reais da Economia. Bons estudos! 38

4 Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de: Objetivos 1. Identificar corretamente o seu papel na sociedade, enquanto agente econômico, e também a tipologia das necessidades humanas; 2. Reconhecer os tipos de bens e serviços existentes e suas classificações; 3. Conhecer o conceito de sistema econômico, seus três tipos principais, e as suas características básicas; 4. Conhecer o mercado pelo enfoque do consumidor, identificando a demanda por bens e serviços e as variáveis que a afetam a demanda, incluindo os choques de expansão e contração. Estrutura da Unidade Para melhor compreensão das questões que envolvem este tema, esta unidade está dividida nos seguintes tópicos: 1. Necessidades Humanas e Tipos de bens 2. Sistemas econômicos 3. Mercados e concorrência 4. Mercado competitivo 5. Demanda de mercado 39

5 1. Necessidades Humanas e Tipos de Bens 1.1 Os agentes econômicos Vimos, na unidade anterior, que existe um fluxo monetário e um fluxo de bens e serviços e de fatores da produção, que fazem com que a economia de um país funcione. Essa atividade econômica se concentra na produção de uma enorme quantidade de bens e serviços, cujo destino final é a satisfação das necessidades humanas. Vimos, também, que nesse fluxo circular da renda há três intervenientes, a que chamamos de agentes econômicos: As famílias Cumprem uma dupla função, pois são as donas dos fatores de produção, principalmente o capital e o trabalho, e por outro lado demandam bens e serviços para a satisfação de suas necessidades. Supomos que você procura maximizar a satisfação (também chamada de utilidade 5 ) que você vai obter dos bens que você compra, respeitando a sua disponibilidade de renda. As empresas Elas se destinam exclusivamente a produzir bens e serviços. Para esta produção, as empresas necessitam dos fatores de produção, que lhes são ofertados pelas famílias. As famílias, por sua vez, recebem a devida remuneração pelos fatores que cedeu às empresas. Os bens e serviços produzidos pelas empresas são ofertados às famílias em troca de um preço. 5 Utilidade: grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Ao comprar uma bicicleta, por exemplo, você espera que ela seja bonita, robusta, confortável, silenciosa, duradoura, que não apresente defeitos, e acima de tudo, barata! A este conjunto de atributos nós chamamos de função utilidade. 40

6 Governo ou setor público Atua no mercado como demandante de bens e serviços, e também como ofertante de serviços à sociedade, em áreas onde a iniciativa privada não vê incentivos para atuar. O governo tem o poder de arrecadar tributos das empresas e das famílias, e estabelece a política industrial do país e os marcos regulatórios 6 para os setores econômicos. É o responsável pela condução da política econômica, e também atua como empresário, especialmente no caso dos bens públicos e dos investimentos em infraestrutura. Em todas as ações, os agentes econômicos buscam a maximização de seus benefícios, e por isto, tomam as suas decisões de forma racional, de forma que suas escolhas sejam consistentes com os custos e com os benefícios de cada escolha. Essas escolhas são motivadas pelas necessidades humanas, que são consideradas o ponto de partida e o principal motivador da atividade econômica. As necessidades derivam do desejo do homem e se manifestam de maneiras diferentes: às vezes para que sejam atendidas imediatamente e em outras vezes para que sejam atendidas gradativamente, sem pressa, aos poucos. 1.2 As Necessidades Humanas As necessidades humanas podem ser definidas como exigências, carências ou falta de bens e serviços sejam eles públicos ou privados necessários para satisfazerem as necessidades de um único indivíduo, como você, ou as necessidades de um grupo, ou da sociedade como um todo. Podemos classificar as necessidades humanas em: 6 Marco regulatório: o Estado regula o funcionamento da economia mediante um conjunto de leis, normas e regulamentos, como por exemplo, as que definem a propriedade privada, os contratos de sociedades, os contratos de serviços com preços administrados pelo governo, o uso do solo urbano e industrial, a legislação trabalhista, dentre outros. Através das agências de regulação, como a ANAC Agência Nacional de Aviação Civil, ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações, ANS Agência Nacional de Saúde Complementar, ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica, e a ANP Agência Nacional de Petróleo, o governo exerce algum controle sobre o mercado e as empresas, de forma a proteger o consumidor e regular a atividade econômica. Lembre-se do exemplo da BRF Brasil Foods! 41

7 Primárias básicas ou biológicas Educação Higiene Transporte Saneamento Vestuário Moradia Lazer Alimentação Etc. Secundárias Automóveis Telefone celular Produtos de informática Etc. Terciárias, coletivas ou sociais Fiscalização Justiça Manutenção da ordem pública 42

8 1.3 Tipologia e Classificação dos Bens e Serviços Os produtos que satisfazem as necessidades humanas são divididos em bens e serviços, e você os adquire segundo seus gostos e preferências, respeitando a sua disponibilidade de recursos. Um bem é tudo o que possui utilidade e pode satisfazer as necessidades humanas. É encontrado com escassez e requer o trabalho humano na sua produção ou elaboração. Ex.: alimentos, roupas, medicamentos, etc. Os serviços são as atividades destinadas direta ou indiretamente à satisfação das necessidades humanas, ligadas ao terceiro setor da economia 7. De uma maneira generalizada, os bens podem ser classificados nos seguintes tipos: Tipos Bens econômicos Bens materiais Bens não materiais Bens primários Bens intermediários Bens finais Bens de capital Bens de consumo duráveis Bens de consumo não duráveis Bens públicos Características São os bens escassos ou muito escassos, que demandam esforço humano para sua produção e possuem um preço de mercado. É a definição básica de um bem comercializável; São os bens que possuem forma física, podem ser tocados, são tangíveis, e podem ser estocados para consumo posterior. Exemplo: automóvel, tablet, computador, móveis, etc.; São os bens intangíveis, imateriais, que não podem ser estocados ou medidos. Exemplo: serviço, marcas e patentes, etc. São os bens que utilizamos como matéria prima ou fonte de energia para produção de outros bens, em seu estado puro, sem terem sido beneficiados, ex.: minério de ferro, petróleo, etc. São os bens que são consumidos no processo produtivo, mas que ainda precisam de transformação para atingir a sua forma definitiva, ou para serem utilizados na fabricação de outros bens. Exemplo: chapas de aço, componentes. Bens que são vendidos para o consumo ou para utilização final. São os bens empregados no preparo ou na produção de outros bens, como máquinas e equipamentos pesados, ou instalações. Exemplo: tratores, máquinas utilizadas na fabricação de automóveis, guindastes, etc. São bens que se destinam ao atendimento imediato das necessidades humanas, e não se esgotam no primeiro uso por possuírem longa durabilidade. Exemplo: fogão, automóvel, TV de plasma, etc. São bens que possuem pouca durabilidade, ou que se esgotam logo no primeiro uso, e por isto, são rapidamente consumidos. Exemplo: medicamentos, alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza, etc. São os bens gerais supridos pelo setor público. Exemplo: justiça, educação, segurança, transportes, etc. 7 Setores da Economia: o setor primário trabalha com os recursos da natureza, como a agricultura, pesca, mineração, e a pecuária. O setor secundário é o que transforma as matérias primas em produtos industrializados, como roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, etc. O setor terciário está relacionado aos serviços, como o comércio, a educação, seguros, transportes, turismo, telecomunicações, etc. 43

9 2. Sistemas Econômicos Por ser um agente econômico, você está cercado por um sistema econômico muito bem estruturado que facilita a convivência na sociedade. Um sistema econômico é a estrutura econômica, política e social adotada por uma sociedade, ou por sua maioria, que define como se organiza a produção, distribuição e consumo dos bens e serviços que seus membros utilizam. Num sistema econômico define-se o tipo de propriedade (pública ou privada), os níveis de consumo, de desenvolvimento econômico e tecnológico e o tipo de gestão da economia. Resumidamente, é a maneira adotada por uma nação para resolver seus problemas econômicos fundamentais. São elementos de um sistema econômico: O estoque de recursos produtivos, ou fatores de produção, como a terra, o capital, o trabalho, a tecnologia e a capacidade empresarial, itens já vistos na Unidade 1. As empresas, que são as unidades de produção de bens e serviços, que geram emprego, renda, e geram a arrecadação de tributos para o governo. As Instituições jurídicas, políticas, sociais e econômicas que formam a base dos direitos e deveres dos participantes de um sistema econômico. 1- Fatores de produção (capital, terra, recursos naturais e tecnologia). 2- Complexo de unidades de produção (empresas). 3- Instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais. Elementos básicos Sistemas Econômicos Sistema capitalista (ou econômica de mercado) Regido pelas forças de mercado; Livre iniciativa; Propriedade privada dos fatores de produção. Sistema socialista (ou economia centralizada ou economia planificada) Órgão central de planejamento; Propriedade pública dos fatores de produção. Sistema capitalista (ou econômica de mercado) O Estado exerce alguma interferência nos mercados através dos preços, contratos, valor do salário mínimo, das estatais. 44

10 Para fins de nosso estudo, veremos mais sobre estes três tipos de sistemas econômicos: Sistema capitalista Você é brasileiro, e vive num país que adotou o sistema capitalista, que também é chamado de economia de mercado. É um sistema onde as forças do mercado atuam com pouca intervenção governamental. Nele, os fatores de produção pertencem à iniciativa privada, que administra e controla o funcionamento da economia, da produção de bens e serviços; determina os métodos de emprego dos fatores de produção; controla os custos da produção e organiza a distribuição dos bens produzidos. O governo deve apenas promover os itens básicos à sociedade, como saúde, educação, transporte, segurança e saneamento. A economia de mercado é um dos pilares do liberalismo econômico, fundamentado nas ideias de Adam Smith, com as seguintes características: respeito à propriedade privada; livre concorrência; livre mercado; livre iniciativa dos empresários para abrir e fechar empresas; produção e consumo determinados pela lei da oferta e da demanda; baixo grau de intervenção governamental, que atua apenas através de estatais em setores considerados estratégicos ou essenciais; comércio exterior com poucos obstáculos ao comércio internacional 8. Os Estados Unidos são o melhor exemplo deste tipo de sistema. Sistema socialista Também conhecido como economia centralizada ou planificada, o sistema defende a organização de uma sociedade igualitária e livre das relações de exploração entre as classes sociais. Nele, há total intervenção do Estado na economia, como a definição do valor dos salários ou os preços dos bens e serviços. Um órgão central é quem determina como serão resolvidos os problemas econômicos, quais serão os métodos de emprego dos fatores de produção, os custos da produção, os preços dos produtos, a distribuição e o consumo. Não existe a propriedade privada ou particular dos fatores de produção, e toda a renda da produção é socializada entre os trabalhadores. Atualmente, Cuba, China, Vietnã e a Coréia do Norte são os países que ainda adotam este sistema, que na visão de muitos economistas está completamente ultrapassado 9. 8 Este tema será aprofundado na disciplina de Relações Internacionais. Ele se refere às medidas protecionistas em relação ao comércio internacional, tais como as barreiras tarifárias, os subsídios governamentais, as quotas de importação de bens, e as salvaguardas. 9 Para saber mais, leia o artigo do economista Rodrigo Constantino, comentando as transformações que estão em curso na China, país notoriamente comunista em seu aspecto político, mas capitalista na gestão da economia. Desde 2012 a China desbancou o Japão, e já é dona do 2º maior PIB do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. 45

11 Sistema de economia mista Com a crise de e a grande depressão dos anos 30, ficou evidente que o sistema capitalista baseado no livre mercado não era capaz de, por si só, garantir o pleno emprego dos fatores de produção. Vieram outras crises no sistema capitalista, oriundas, por exemplo, do aumento da especulação financeira, da abertura ao comércio internacional, das forças dos sindicatos, e desde então, passaram a predominar as ideias de economia mista. Neste sistema, o livre mercado e as demais premissas liberais continuam predominando, mas os agentes econômicos concordam em que deve existir certo grau de intervenção do Estado na economia. O Estado aparece para resolver as chamadas falhas de mercado e promover o emprego e a renda, através da injeção de dinheiro público na economia e também pelo aumento da participação de empresas estatais no desenvolvimento e na infraestrutura do país, complementando a atuação das empresas privadas em investimentos que demandam elevado montante de recursos e longo prazo de maturação dos projetos. O Estado atua sobre a formação de preços, através de impostos e subsídios, aplica tabelamentos e interfere nos contratos, fixa o valor do salário mínimo, compra bens e serviços em larga escala, dado que o governo é o maior agente do sistema. 10 Crise de 1929: se refere à quebra da Bolsa de Nova Iorque, que mergulhou o mundo numa grande recessão, tal e qual a crise de 2008, iniciada nos Estados Unidos. Veja artigo em Leituras complementares. 46

12 3. Mercados e Concorrência Os termos oferta e demanda se referem ao comportamento das pessoas quando interagem nos mercados. Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço. Por um lado, os compradores, em conjunto, determinam a demanda pelo produto, e desejam maximizar a função utilidade. De outro lado, os vendedores, em conjunto, determinam a oferta dos bens e serviços, e desejam maximizar o lucro. Como vimos no fluxo circular da renda, você exerce um papel muito importante na economia, ora como consumidor, ora como fornecedor. Do embate entre estes agentes antagônicos e seus interesses também opostos, vai resultar o equilíbrio dos mercados, tema que trataremos na Unidade 3. Veja um exemplo de oferta e demanda na figura abaixo. EQUILÍBRIO DE MERCADO OFERTA DEMANDA 47

13 Economia Um mercado competitivo é um mercado em que há um número elevado de compradores e também um número elevado de vendedores, de modo que cada um deles exerce um impacto insignificante sobre os preços de mercado11. Cada vendedor de determinado bem tem um controle limitado sobre o preço pelo qual outros vendedores oferecem um produto similar. Assim, um vendedor não tem muitos motivos para cobrar mais ou menos do que o preço de um concorrente, cobrando menos deixará de ganhar e cobrando mais, perderá clientes. Da mesma maneira, um único comprador de determinado produto não tem como influenciar o preço do produto, pois compra apenas uma pequena fração do total que é comercializado. Mas este seria o melhor dos mundos, porque algumas vezes são detectadas as chamadas falhas de mercado, e este ideal de igualdade de condições e de mercado justo para todos pode não acontecer. São os casos de identificação de monopólios, oligopólios, cartéis, dentre outras falhas que prejudicam ao consumidor12. Vamos a um exemplo: pense no mercado de queijo muçarela! Se um produtor deste tipo de queijo fechar a empresa, os demais fornecedores vão cobrir a produção, e não vai faltar muçarela no mercado. Este produtor, sozinho, é incapaz de influenciar na formação de preços para este produto. Com os consumidores o raciocínio é o mesmo: mesmo que uma grande pizzaria decida nunca mais vender pizza de muçarela, o mercado não entrará em colapso, pois este consumidor, sozinho, não tem poder para alterar os preços do queijo. O mesmo se aplica para a entrada de mais um fornecedor ou de mais um consumidor no mercado Falhas em mercados competitivos: este tema será contemplado na Unidade 4 de nosso curso Mercado Competitivo

14 5. Demanda de Mercado Todos os dias, logo após acordar, você, como agente econômico por excelência, começa a demandar produtos e serviços: bebe um copo de água, toma banho, troca de roupa, toma o café da manhã, e sai de casa para se dirigir ao local de sua primeira atividade. Água disponível nas torneiras, sabonete, shampoo, toalha, roupas lavadas e passadas, pão, café, leite, manteiga, bolo, frutas, serviço de transporte. Você nem se dá conta disto, mas o fato é que você demandou produtos e serviços da sociedade! A demanda por um bem ou por um serviço, também chamada de procura, pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado momento. Ela trata do comportamento dos consumidores. Importante A demanda depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor, como o preço do produto, o preço dos outros produtos, a renda do consumidor, os preços dos bens relacionados (substitutos ou complementares), as expectativas, e a preferência individual. As propagandas e campanhas de marketing procuram incentivar e aumentar a procura dos bens e serviços influenciando as preferências e hábitos dos consumidores. 49

15 De modo simples, você pode pensar assim: Você trabalha, e ao final do mês recebe o seu salário. Este montante de dinheiro você usa para adquirir bens e serviços, de acordo com a sua disponibilidade de dinheiro, seus gostos, suas preferências, suas necessidades. É, portanto, a esta necessidade, a esta vontade, esta intenção, este desejo de adquirir bens e serviços que nós chamamos de demanda. Posteriormente você vai ao mercado e demanda, de fatos, estes bens e serviços: você vai ao mercado e gasta o seu dinheiro, demandando os bens de sua escolha. Para saber como cada uma das variáveis econômicas afeta separadamente as decisões dos consumidores, é utilizado o artifício da hipótese coeteris paribus, que quer dizer tudo o mais constante. Por exemplo, quando estamos estudando o comportamento do consumidor em relação aos preços, assumimos que todas as outras variáveis não se alteraram: a renda do consumidor é a mesma, não há sazonalidades 13 a serem consideradas, não houve mudança na taxa básica de juros, etc. 13 Sazonalidade: está presente, por exemplo, nas vendas de roupas de praia, que atinge picos no verão, ou na venda de agasalhos e acessórios para o frio, que atinge os picos nos meses de inverno. 50

16 5.1 Lei geral da demanda Para entender sobre a Lei geral da demanda, veja o exemplo prático abaixo. Imagine que um Kg de filé mignon custe 30 Reais. Trata-se de uma carne nobre, e a este preço você estaria disposto a comprar dois Kg por mês para seu consumo. Se este preço subisse para 35 Reais, certamente que você reduziria a quantidade, devido à sua restrição orçamentária, coeteris paribus. Mas se o preço cair para 25 Reais, você aumentaria o consumo para três Kg no mês. Melhor ainda, seria se o preço fosse reduzido para 20 Reais, e você aumentaria o seu consumo para cinco Kg no mês, aproveitando o preço baixo. 51

17 Neste exemplo, você percebeu que há uma relação inversa entre a quantidade demandada e o preço do bem, coeteris paribus, ou seja, se o preço do bem aumenta, a quantidade demandada diminui, mas se o preço diminui, a quantidade demandada aumenta. A relação inversa entre preço e quantidade demandada faz parte da chamada lei geral da demanda. O processo é bem simples e pode ser entendido com a ajuda desta tabela e deste gráfico: Curva de demanda Escala de demanda P Preço ($) Quantidade demanda 11,00 2, D 4, , , ,00 11, Q No gráfico da demanda, os vários preços (P) estão indicados no eixo vertical, e as quantidades demandadas (Q) aparecem no eixo horizontal. A função demanda expressa matematicamente a relação entre a quantidade demandada e o preço do produto: Q d = ƒ(p), onde é a Q d é a quantidade demandada e P é o preço do produto. Observe que na tabela estão indicados os possíveis preços de um bem qualquer, variando entre $2,00 e $11,00. Para cada nível de preço, há uma quantidade de produtos que será demandada pela sociedade. Observando apenas os extremos, veja que, para o menor preço ($2,00) a quantidade será de 12 mil unidades. Mas se o preço subir para $11,00, a quantidade demandada cairá para apenas três mil unidades. Este conjunto de pontos, constituídos por pares ordenados (preço, quantidade) são plotados no gráfico da curva de demanda, e foi gerada uma curva de demanda, que revela a reação dos consumidores quanto às variações no preço do produto, bem como as suas preferências, considerando que eles estejam maximizando a satisfação pelo consumo do produto No Brasil, há pouquíssimos automóveis elétricos rodando... Tudo é uma questão de preços, hoje muito elevados, não só por ser uma tecnologia em desenvolvimento, mas também pela elevada carga tributária. Lembre-se: preço muito elevado implica em baixas quantidades demandadas. À medida que o preço for reduzido, as quantidades demandadas serão maiores. Assista ao vídeo do programa Cidades e Soluções da Globo News, disponível em (ver no item leituras complementares). 52

18 Importante ATENÇÃO: quando o preço é de $ 2,00 a quantidade demandada é de unidades. Quando o preço é de $11,00 a quantidade demandada é de apenas unidades. Portanto, quantidade demandada é um valor específico da quantidade de bens para um determinado nível de preços. Em outras palavras, quantidade demandada é um ponto qualquer da curva de demanda, dado o nível de preço. E a curva de demanda é o conjunto de todos os pontos de pares ordenados (preço, quantidade) que formam a função demanda. Assim, você percebe que a curva da demanda é negativamente inclinada, pois se inclina de cima para baixo, partindo da esquerda para a direita, demonstrando o comportamento inversamente proporcional entre as duas variáveis, preço e quantidade, coeteris paribus. Precisamos ver, agora, outra classificação de bens, que nos ajuda a compreender melhor a natureza destes bens e o comportamento dos consumidores frente às oscilações dos preços dos bens, ou variações em sua renda. 53

19 5.2 Outras variáveis que afetam a demanda de um bem Como mencionado no item anterior, a demanda por um produto também será afetada por outras variáveis, como a renda dos consumidores, pelo preço dos bens substitutos (ou concorrentes), pelo preço dos bens complementares e pelas preferências ou hábitos dos consumidores. Esta outra classificação de tipos de bens que apresentamos a seguir está diretamente relacionada com as variações da quantidade de bens e serviços, demandada pelos consumidores. Veja agora os tipos de bens: 01 BEM NORMAL Tipo de bens em que a quantidade demandada varia diretamente com as variações na renda do consumidor, coeteris paribus. Assim, se a renda aumenta, a quantidade demandada aumenta. Se a renda diminui, a quantidade demandada diminui. Exemplo: ingressos para o teatro. Se sua renda aumenta, você irá mais vezes ao teatro, coeteris paribus. Tipo de bem em que a quantidade demandada varia no sentido inverso às variações da renda. 02 BEM INFERIOR Exemplo: se a sua renda aumenta, certamente que você diminuirá o consumo de carne de segunda (pá, lombinho, carne moída) e aumentará o consumo de carne de primeira (contrafilé, alcatra, mignon). Neste caso, sua renda aumentou, e o consumo de carne de segunda diminuiu: logo, neste contexto, a carne de segunda é um bem inferior. 03 Tipo de bens que apresentam variação na quantidade demandada maior do que a variação na renda do consumidor. São também chamados de bens supérfluos. Este item será aprofundado na Unidade 3. BEM SUPERIOR OU DE LUXO 54

20 04 Tipo de bem em que a demanda do bem não é afetada pela renda dos consumidores, pois existe uma quantidade máxima que o consumidor demandará, mesmo que a renda continue aumentando. BEM DE CONSUMO SACIADO Exemplo: arroz, farinha, sal, insulina, etc. 05 BENS SUBSTITUTOS OU CONCORRENTES A demanda de um bem é influenciada pelo preço de outro bem. Exemplo: Um exemplo típico é a variação no consumo de manteiga proporcionada por variações no preço da margarina: se o preço da margarina sobe muito, os consumidores passam a consumir a manteiga. São os bens cujo consumo é feito em conjunto, simultaneamente. Uma variação de preços em um dos bens vai afetar a demanda do outro bem. 06 BENS COMPLEMENTARES Exemplo: Pense nos fabricantes de automóveis e nos fabricantes de pneus. Se o governo aumenta a alíquota do IPI Imposto sobre Produtos Industrializados para os automóveis, o preço dos carros vai subir, e como você já sabe, se o preço aumenta, a quantidade demandada vai diminuir. Se menos automóveis serão vendidos, menor também será a quantidade de pneus produzidos. Isto porque carros e pneus são bens complementares. 55

21 5.3 Efeito Substituição e Efeito Renda Nós vimos nesta Unidade que, quando o preço de um bem aumenta, coeteris paribus, o consumidor diminui o consumo deste bem. Mas nem sempre o consumidor fica privado do consumo de um bem, pois pode passar a adquirir o bem substituto. Se o preço da manteiga sobe, o consumidor pode reduzir o consumo de manteiga, e passar a consumir mais margarina. O mesmo se dá entre o café e o chá, entre o óleo de soja e o azeite, entre o açúcar e o adoçante. A este processo chamamos de efeito substituição. O efeito substituição explica a relação negativa entre preço de um bem e a quantidade demandada deste bem, tal como vimos na curva de demanda. Outro processo que explica a relação inversa entre preço e quantidade demandada é o chamado efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, porém, coeteris paribus, as demais variáveis permanecem iguais, como a renda do consumidor e o preço de outros bens, o consumidor perde poder de compra e a demanda por esse produto diminui. Vamos ver um exemplo prático? Pense comigo! 01 Se o seu salário é de Um Mil Reais, e um Kg de carne custa 20 Reais, se você quisesse usar todo o seu salário para comprar carne, você poderia comprar (R$ 1.000/R$ 20) = 50 Kg de carne. Mas se o preço subir para R$ 25, a sua quantidade demandada de carne cairá para (R$ 1.000/R$ 25) = 40 Kg. Assim, o efeito renda explica que se o preço de um bem sobe, a quantidade demandada deste bem vai cair, porque o seu poder aquisitivo diminui (neste exemplo, caiu de 50 para 40 Kg de carne)

22 5.4 Choques de Expansão ou Contração da Demanda Até agora, vimos que alterações nos preços fazem com que haja um deslocamento da quantidade demandada ao longo da curva da demanda. Porém, é muito importante que você tenha em mente que a demanda é uma variável dinâmica, que pode constantemente estar mudando, em função de alterações nos fatores que a afetam, sejam para que esta demanda aumente (choque de expansão), ou para que ela diminua (choque de contração). Aumento da demanda (choque de expansão) Diminuição da demanda (choque de contratação) Entenda melhor sobre este assunto no exemplo abaixo: Veja este exemplo de choque de expansão: imagine que estamos no inverno, época do ano em que o consumo de sorvetes cai bastante. Para este produto e para época do ano, você, como sabe que os sorvetes podem ser vendidos a $2 e que a este preço, a sorveteria vende cerca de três mil sorvetes por mês. Isto está representado na linha azul do gráfico. P 2,00 1 o 2 o D 1 D Q 57

23 Chamemos a esta demanda conhecida de D 0. Porém, vamos considerar que, por um efeito climático, este período de inverno se mostra atípico, com um mês inteiro de temperaturas elevadas e sem chuvas. O que você imagina que deve acontecer? Claro! O consumo de sorvetes vai subir: mais e mais pessoas vão sentir a necessidade de tomar sorvete. Dizemos que está havendo um choque de expansão da demanda, e agora, a curva da demanda se deslocou para a direita, de D 0 para D 1. Os empresários percebem este movimento, e sabem que a demanda agora será de unidades de sorvetes, em vez das unidades anteriormente esperadas. Como você acha que este empresário vai reagir? Vejamos agora uma situação oposta, de contração da demanda. Imagine que o empresário está vendendo sorvetes em pleno verão, e espera vender unidades ao preço de $ 3,50. Esta é a demanda D 0, linha vermelha no gráfico. P 3,50 2 o 1 o D 0 D Q Mas acontece um imprevisto: fortes chuvas durante todo o mês fizeram cair a temperatura, e provocaram deslizamentos de barreiras. Muitos turistas que estariam visitando a cidade naquele mês cancelam as viagens. Você percebeu que há um nítido choque de manda, só que de contração da demanda Você tem razão: menos consumidores estarão dispostos a comprar sorvetes, e em vez de vender cinco mil sorvetes, o empresário só vai vender unidades. Finalizando, choques de expansão e contração de demanda acontecem em vários mercados, a todo tempo, e por motivos diversos: choques climáticos, variações na renda dos trabalhadores, exportação de bens, importação de bens, mudanças nos gostos e preferências dos consumidores, resultados de pesquisas científicas, dentre outros. 58

24 Nesta Unidade vimos que o estudo da Microeconomia nos dá a possibilidade de identificar as forças presentes no mercado, e como estas forças vão afetar o comportamento dos três agentes econômicos principais, que são os consumidores, as empresas e o governo, que interagem constantemente nos mercados. Aprendemos que o ser humano tem diferentes necessidades que precisam ser saciadas, e que a sociedade se organiza em três sistemas econômicos distintos, que podem ser: capitalista, socialista ou de economia mista, que é o mais usual, e na visão dos consumidores, o ambiente econômico ideal é aquele em que vigora o mercado perfeitamente competitivo, com muitos fornecedores e muitos consumidores. Vimos que a lei geral da demanda estabelece uma relação inversa entre o preço dos bens e as respectivas quantidades demandadas para cada nível de preço. Estas quantidades variam em função dos fatores que alteram a demanda, como a renda, os preços dos produtos substitutos ou complementares entre si, os efeitos climáticos, ou por alterações bruscas no ambiente econômico (choques) podem provocar tanto a expansão como a contração da demanda. 59

25 Com relação ao item Sistemas Econômicos Socialismo, leia o artigo que aborda a inauguração de uma zona franca na China, junto com outra série de medidas que evidenciam a abertura total deste país à iniciativa privada, ou seja, rumo ao capitalismo de mercado. CONSTANTINO, Rodrigo; China se rende cada vez maisao capitalismo. < Acessado em: 04 jan. 2014, às 15:50. Ainda neste item, sobre o sistema de economia mista, sugerimos a leitura do seguinte texto: PÁDUA, Luciano; 1929 e especialistas analisam efeitos da crise econômica na sociedade, editado pelo Jornal do Brasil. < noticias/2012/06/16/1929-e-2008-especialistas-analisam-efeitos-da-crise-economica-nasociedade/>. Acessado em , às 16:00. Sobre o item 5.1: No Brasil, há pouquíssimos automóveis elétricos rodando. Tudo é uma questão de preços, hoje muito elevados, não só por ser uma tecnologia em desenvolvimento, mas também pela elevada carga tributária. Leia a matéria a seguir: Altos impostos impedem aumento da demanda de carros elétricos no Brasil. < Acessado em , às 16:20. 60

26 Bibliografia básica: MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Tradução da 5ª Edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS. Marco A. S. de (org.) Manual de Economia. Equipe de professores da USP. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva, VASCONCELLOS, Marco A. S. de e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia. 3ª Edição. São Paulo: Saraiva, Bibliografia complementar: PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 5ª Edição. São Paulo: Cengage Learning, ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20ª Edição. São Paulo: Atlas, VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Economia: micro e macro. 4ª Edição. São Paulo: Atlas,

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