ECONOMIA. 1 o. ANO ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS REFERENTE MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULAS PARA OS CURSOS: A 2 A.
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1 ECONOMIA 1 o. ANO MATERIAL DE ACOMPANHAMENTO DE AULAS PARA OS CURSOS: ADMINISTRAÇÃO E CIÊNCIAS CONTÁBEIS REFERENTE A 2 A. AVALIAÇÃO PROFESSOR FIGUEIREDO SÃO PAULO 2006
2 2 DEMANDA E OFERTA A Teoria Microeconômica ou teoria dos preços, analisa o comportamento das unidades econômicas individuais. Analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de um determinado bem ou serviço. MERCADO PREÇO DEMANDA E OFERTA MERCADO: quem determina aos membros de uma sociedade de mercado o que fazer, é o preço. PREÇO: através dos preços, os indivíduos, verificam que curso de ação vai maximizar suas rendas ou minimizar suas despesas. DEMANDA: a demanda (ou procura) são as quantidades de vários bens que as pessoas desejam e podem comprar durante um certo período de tempo, dadas as alternativas disponíveis (PASSOS e NOGAMI, 2005). FATORES QUE INTERFEREM NA DEMANDA 4 O preço do bem; 4 A renda do consumidor; 4 O gosto do consumidor; 4 Os preços dos bens substitutos; 4 Os preços dos bens complementares.
3 3 Então: Qdx = f (Px, R, G, Pbs, Pbc,... n) Critério Coeteris Paribus, expressão Latina - os outros fatores permanecem constantes. Assim: Qdx = f ( P ) OBS: iremos analisar o enfoque, da maneira pela qual consumidores reagem somente à variação dos preços dos produtos. Desta Forma: haverá uma tendência a um comportamento inversamente proporcional entre a demanda e o preço do bem. A DEMANDA INDIVIDUAL Nos mostra a quantidade demandada, por um certo produto, individualmente na economia, dado os vários preços alternativos. Segundo Passos e Nogami (2005), a DEMANDA INDIVIDUAL por um determinado bem ou serviço refere-se à quantidade desse bem que ele deseja e está capacitado a comprar, por unidade de tempo. A lista a seguir nos mostra, hipoteticamente, a quantidade máxima de CAMISAS que os consumidores (João, José, Joaquim) estão dispostos a comprar a cada preço.
4 4 Escala de Demanda por Camisas Quantidade Demandada (Camisas/Mês) Outros Demanda de Pontos Preço João José Joaquim Consumidores Mercado A 100, B 90, C 80, D 70, E 60, F 50, G 40, H 30, I 20, J 10, Trace as curvas de demanda, mostrando o comportamento individual de consumo de Camisas/mês ao preço de R$ 30,00.
5 5 Esta característica de comportamento diante das variações do preço, ilustra a Lei Geral da Demanda, a qual se aplica praticamente a todos os bens. LEI GERAL DA DEMANDA P : Quantidade Demandada P : Quantidade Demandada DEMANDA DE MERCADO Trace a curva de demanda de mercado, mostrando o comportamento dos consumidores com relação ao consumo total de Camisas neste mercado.
6 6 Assim: A curva de demanda de mercado é obtida somando-se horizontalmente as quantidades demandadas das curvas de demanda individuais a cada possível preço. A curva de demanda de mercado, nos mostra a relação entre as quantidades de refrigerantes que os consumidores estão dispostos a comprar a todos os possíveis preços (PASSOS E NOGAMI, 2005). OFERTA A OFERTA, de um determinado bem será a quantidade desse bem que o produtor deseja vender no mercado, durante um dado período de tempo, aos vários preços (PASSOS E NOGAMI, 2005). FATORES QUE INTERFEREM NA OFERTA O Preço do Bem; O Preço dos Fatores de Produção; A tecnologia; O clima; Preço dos bens substitutos na produção; Preço dos complementares na produção. Então: QSx = f ( P, Pfp, T, C, Pbsp, Pbcp,...n) Coeteris Paribus: QSx = f ( P )
7 7 OBS: iremos realizar uma análise de como o preço interfere na oferta de um determinado bem. Desta forma: Haverá uma tendência a um comportamento diretamente proporcional entre preço e quantidade ofertada. A OFERTA INDIVIDUAL É a quantidade de um bem ou serviço que um produtor deseja vender no mercado, por unidade de tempo, aos preços alternativos. A lista abaixo nos mostra a quantidade máxima de CAMISAS que os produtores (individualmente) estão dispostos a oferecer à diferentes preços possíveis. Escala de Oferta de Camisas Quantidade Ofertada (Camisas/mês) Pontos Preço Produtor Produtor Produtor Outros Oferta de Produtores Mercado A 100, B 90, C 80, D 70, E 60, F 50, G 40, H 30, I 20, J 10,
8 8 Trace as curvas de oferta, mostrando o comportamento individual de produção de Camisas ao preço de R$ 70,00. Esta característica de comportamento diante a variações do preço, ilustra a Lei Geral da Oferta, a qual se aplica praticamente a todos os bens.
9 9 LEI GERAL DA OFERTA P : Quantidade Ofertada P : Quantidade Ofertada OFERTA DE MERCADO Trace a curva de oferta de mercado, mostrando o comportamento dos produtores com relação a oferta total de Camisas nesta economia. Assim: A curva de oferta de mercado é obtida somando-se horizontalmente as quantidades ofertadas pelos produtores individuais a cada possível preço. A curva de oferta de mercado, nos mostra a relação entre as quantidades ofertadas de camisas que os produtores estão dispostos a produzir a todos os possíveis preços.
10 10 O EQUILÍBRIO EM UM MERCADO COMPETITIVO Mercado competitivo é aquele em que existem muitos compradores e muitos vendedores, de forma tal que nenhum deles, agindo individualmente, consegue influencia significativa sobre os preços e quantidades praticadas no mercado. A análise abaixo, nos mostrará a situação de equilíbrio de mercado para um determinado produto (Camisas). Pontos Escalas de Demanda e Oferta de mercado (Camisas) Preço das Camisas Quantidade Demandada Camisas/Mês Quantidade Ofertada Camisas/Mês Excessos de Oferta (+) e Demanda (-) Pressão Sobre o Preço A 100, B 90, C 80, D 70, E 60, F 50, G 40, H 30, I 20, j 10, Exemplo formulado por Passos e Nogami (2005) O equilíbrio de mercado ocorre, ocorre quando as quantidades que os compradores comprarão ao preço de equilíbrio igualarão exatamente às quantidades que os produtores desejam vender.
11 11 ANÁLISE GRAFICA DO EQUILÍBRIO Trace graficamente as curvas de demanda e oferta (linear), mostrando a situação de equilíbrio encontrada na tabela. Em termos gráficos, o equilíbrio ocorre na intersecção das curvas de oferta e demanda de mercado.
12 12 Excesso de Oferta, ou escassez da demanda, é o excesso da quantidade ofertada sobre a quantidade demandada, quando o preço está acima do equilíbrio. Excesso de Demanda, ou escassez da oferta, é o excesso de quantidade demandada sobre a quantidade ofertada, quando o preço está abaixo do equilíbrio. Equilíbrio de Mercado: o preço de equilíbrio é aquele em que coincidem os planos dos consumidores e dos produtores. OBS: vale ressaltar que este equilíbrio só ocorre em um mercado competitivo. Um mercado onde existem muitas empresas produzindo o mesmo produto para muitos consumidores. Quando ocorre ausência desta condição, os preços dos produtos não são determinados, em uma economia, desta forma.
13 13 DISTINÇÃO ENTRE MUDANÇAS NA DEMANDA E NA QUANTIDADE DEMANDADA MUDANÇAS NA QUANTIDADE DEMANDADA Decorre de variações no preço desse bem e representam movimentos ao longo da curva de demanda. A quantidade demandada de um bem é influenciada por seu preço. P de um bem, provoca, Qd. P de um bem, provoca, Qd. Demonstre graficamente esta relação entre o preço e a quantidade demandada. Uma variação no preço provoca uma variação na quantidade demandada.
14 14 MUDANÇAS NA DEMANDA Quando analisamos os outros fatores que permaneceram constantes, na análise anterior, ocorre um deslocamento por inteiro de toda a curva de demanda. Ocorre quando qualquer um dos fatores que influenciam a demanda varia, fazendo com que uma quantidade diferente seja demandada a cada preço. Desta forma, ou a curva de demanda se desloca para a direita ou para a esquerda, dependendo da interferência do fator que está sendo analisado. Vamos então, analisar a influência destes fatores. Os fatores que serão analisados são os mais citados pelos autores. Não esquecer que podemos identificar muitos outros fatores de interferência da demanda.
15 15 A DEMANDA E A RENDA DO CONSUMIDOR Para analisarmos o que mudanças na renda do indivíduo provoca no consumo de determinado bem ou serviço, precisamos conhecer alguns tipos de bens: BENS NORMAIS: uma elevação na renda do consumidor provoca uma elevação nas quantidades compradas desses bens. Suponha um consumidor, onde diante de um salário mensal de R$ 1.000,00, consumia 3 latas de cerveja por semana ao preço de R$ 1,50. Quando obteve um aumento salarial, passando a ganhar R$ 2.000,00, passou a consumir 5 latas de cerveja por semana. Demonstre graficamente esta situação, para se verificar a interferência do fator renda no consumo deste bem. Um aumento na renda provoca um deslocamento para a direita da curva de demanda. Uma diminuição na renda provoca um deslocamento para a esquerda da curva de demanda. Ex: a maioria dos alimentos, roupas, aparelhos de som, aparelhos domésticos etc.
16 16 BENS INFERIORES: são bens cuja demanda varia inversamente a variações na renda do consumidor. Suponha um consumidor, onde com um salário de R$ 2.000,00, consumia 5 Kg de acém por mês. Quando obteve um aumento salarial para R$ 4.000,00, passou a consumir 2 Kg de acém por mês. Obviamente que a quantidade de acém (carne de segunda) diminuiu, pois agora o consumidor possui renda para consumir carne de primeira. Demonstre esta situação graficamente Um aumento na renda provoca um deslocamento para a esquerda da curva de demanda. Uma diminuição na renda provoca um deslocamento para a direita da curva de demanda. Ex: o pão, a batata, a carne de segunda, roupas usadas.
17 17 BENS DE CONSUMO SACIADO: são bens que cujo desejo do consumidor, se encontra satisfeito após um determinado nível de renda. Suponha um consumidor que diante uma renda mensal de R$ 1.500,00, consegue satisfazer a necessidade de consumo de sua família, por produtos básicos. Quando passou a ganhar R$ 1.700,00, o consumo destes bens não sofreram alteração. Demonstre esta situação graficamente Assim, dada uma variação na renda, a demanda não se altera, pois a necessidade ou desejo do consumidor está completamente satisfeito após este determinado nível de renda. Ex: arroz, farinha, sal.
18 18 A DEMANDA E O GOSTO DO CONSUMIDOR A quantidade demandada de um determinado bem depende dos hábitos e preferências do consumidor. Esta relação depende: idade religião sexo educação tradições culturais Neste sentido, poderão ocorrer mudanças favoráveis e desfavoráveis no consumo do bem. As campanhas publicitárias normalmente exercem grande influência no comportamento do consumidor. açúcar é energia fumar é prejudicial à saúde A campanha favorável ao consumo de açúcar provoca um aumento na demanda. A campanha desfavorável ao consumo de cigarro provoca uma diminuição da demanda.
19 19 A DEMANDA E O PREÇO DOS BENS SUBSTITUTOS (CONCORRENTES) São bens que cujo consumo de um pode substituir o consumo do outro. um P do bem - provoca - da demanda do outro bem uma P do bem - provoca - da demanda do outro bem Ex: manteiga e margarina. Coca-Cola e Pepsi-Cola. Suponha uma situação onde o preço da garrafa de Coca-Cola (2 litros) é de R$ 2,80, e o consumo é de 8 garrafas por semana. O preço da garrafa de Pepsi-Cola (2 litros), é de R$ 2,20, e o seu consumo é de 4 garrafas por semana. Num determinado momento, ocorreu um aumento no preço da Coca- Cola para R$ 3,50 e o preço da Pepsi-Cola, permanece constante. Demonstre esta situação graficamente. Deslocamento da curva de demanda para a direita. Deslocamento da curva de demanda para a esquerda.
20 20 A DEMANDA E O PREÇO DO BEM COMPLEMENTAR São bens que são consumidos em conjunto a fim de satisfazer a mesma necessidade. Há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro. um P de um bem - provoca - na demanda do outro bem Ex: Pão e manteiga Automóveis e gasolina. Suponha que quando o preço do pãozinho francês era de R$ 0,10, a unidade, uma família consumia 20 pães por semana. Para complementar, necessitavam de 4 potes de manteiga por mês, quando seu preço é de R$ 3,00. Quando o preço do pãozinho aumentou para R$ 0,30, esta família passou a consumir 10 pães por semana, e coeteris paribus o preço da manteiga, seu consumo caiu para 2 potes por mês. Demonstre esta situação graficamente. Assim, um aumento no preço do pão, provoca uma queda no consumo de manteiga, e a curva de demanda de manteiga se desloca para a esquerda.
21 21 Demonstre graficamente a situação inversa, onde o preço do pão sofre uma diminuição: Assim, uma queda no preço do pão, provoca um aumento no consumo de manteiga, e a curva de demanda de manteiga se desloca para a direita.
22 22 DISTINÇÃO ENTRE MUDANÇAS NA OFERTA E NA QUANTIDADE OFERTADA MUDANÇAS NA QUANTIDADE OFERTADA: Decorrem de variações no preço do bem, e representam movimentos ao longo da curva de oferta. Demonstre graficamente esta relação entre o preço e a quantidade ofertada. Uma variação no preço provoca uma variação na quantidade ofertada.
23 23 MUDANÇAS NA OFERTA: ocorre um deslocamento por inteiro de toda acurva de oferta. Ocorre quando qualquer um dos fatores que influenciam a oferta varia, fazendo com que uma quantidade diferente seja ofertada a cada preço. Desta forma, ou a curva de oferta se desloca para a direita ou para a esquerda, dependendo da interferência do fator que está sendo analisado. Vamos então, analisar a influência destes fatores. Os fatores que serão analisados são os mais citados pelos autores. Não esquecer que podemos identificar muitos outros fatores de interferência da oferta.
24 24 RELAÇÃO ENTRE A OFERTA E O PREÇO DOS FATORES DE PRODUÇÃO Aumentos nos preços dos fatores de produção, causarão aumentos nos custos e, ocasionado uma oferta menor a cada preço. Um aumento no custo de produção provoca um deslocamento da curva de oferta para a esquerda. Uma diminuição no custo de produção provoca um deslocamento da curva de oferta para a direita.
25 25 RELAÇÃO ENTRE A OFERTA DE UM BEM E A TECNOLOGIA As inovações tecnológicas, geralmente, provocam uma elevação da produção. Uma inovação tecnológica favorável provoca um aumento na oferta, e a curva de oferta se desloca para direita. Deslocamento da curva de oferta para a esquerda. Diminuição da oferta devido à inovação tecnológica desfavorável (pouco provável).
26 26 RELAÇÃO ENTRE A OFERTA E O PREÇO DOS BENS SUBSTITUTOS (CONCORRENTES) NA PRODUÇÃO Quando na produção de dois bens se usa os mesmos fatores de produção, um aumento no preço de um deles provocará uma tendência a aumentar a produção desse bem, em detrimento da produção do outro. Custo de oportunidade. Um aumento no preço da soja, coeteris paribus o preço do milho, provoca um deslocamento da curva de oferta de milho para a esquerda. Uma diminuição no preço da soja, coeteris paribus o preço do milho, provoca um deslocamento da curva de milho para a direita.
27 27 RELAÇÃO ENTRE A OFERTA E O PREÇO DOS BENS COMPLEMENTARES NA PRODUÇÃO São bens que, dado um aumento na sua produção, provoca aumento na produção de outro bem. Se ocorrer um aumento no preço da carne, aumenta-se o abate de boi gordo, provocando um aumento na oferta de carne e, conseqüentemente, um aumento da oferta de couro. Desta forma, Coeteris Paribus o preço do couro, ocorre um deslocamento da curva de oferta de couro para a direita devido ao aumento do preço do bem complementar. Uma diminuição no preço da carne provoca um deslocamento da curva de oferta de couro para a esquerda.
28 28 A OFERTA E AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS As condições climáticas exercem grande influência na oferta de alguns produtos, especialmente nos produtos agrícolas. A ocorrência de uma geada nos cafezais provoca um deslocamento da curva de oferta de café para a esquerda. Se o clima é favorável, no período da colheita da soja, provoca um deslocamento a curva de oferta de soja para a direita.
29 29 ESTRUTURAS DE MERCADO O MERCADO é uma forma de intercâmbio na qual se realizam compras e vendas de bens e serviços, colocando em contato compradores e vendedores. Desta forma, podemos identificar as várias maneiras pela qual uma ou mais empresas podem atuar em uma economia. CONCORRÊNCIA PERFEITA: é uma situação de mercado onde existem muitas empresas produzindo o mesmo produto para vários consumidores. COMPRADORES VENDEDORES Neste mercado, o número de compradores e vendedores e tão grande que nenhum deles agindo individualmente, consegue afetar o preço do produto. Assim, o preço do produto é determinado pelo próprio mercado, ou melhor, pela intersecção da curva de demanda e oferta.
30 30 A empresa, nesta estrutura de mercado, subordina-se aos preços resultantes do livre jogo das forças de mercado, tornando-se assim, uma tomadora de preços. Curva de demanda de uma empresa atuando num mercado competitivo Para que este mercado exista, deve estar ocorrendo as seguintes hipóteses: um elevado número de compradores e vendedores. O elevado número de empresas atuando, permite ser considerado um mercado atomizado; produtos homogêneos; transparência de mercado; liberdade de entrada e saída de empresas; a não ocorrência de rivalidade entre compradores e vendedores.
31 31 MONOPÓLIO É uma situação de mercado onde a empresa possui um amplo domínio sobre o mercado em que atua, não há concorrentes nem substitutos para seu produto. COMPRADORES VENDEDORES Desta maneira, a empresa monopolista se torna uma formadora de preços, pois não há um preço de mercado ao qual ela deva subordinar-se. Para a ocorrência de um monopólio, as seguintes hipóteses devem existir: um determinado produto é suprido por uma única empresa; não há substitutos próximos para esse produto; existem obstáculos (barreiras) à entrada de novas empresas no mercado. ALGUMAS BARREIRAS QUE IMPEDEM A ENTRADA DE CONCORRENTES Monopólio Natural: quando uma empresa atua suprindo a oferta de mercado a custos mais baixos do que qualquer outra empresa. Ex: Cias. de energia elétrica, Cias telefônicas, de transporte ferroviário etc.
32 32 Controle sobre o Fornecimento de Matéria-prima: atuando desta forma, a empresa bloqueia a entrada de novas empresas no mercado. Monopólio Legal: é quando uma empresa atua mediante a concessão e licenças concedidas pelo governo, como também, através de patentes. Desta forma, exclui-se legalmente a competição por outras empresas. Ex: Serviços de água, eletricidade, transporte coletivo, concessões de rádio e televisão etc. São empresas que geralmente são de propriedade privada, sendo, porém, regulamentadas pelo governo. Monopólios Estatais: são empresas que geralmente pertencem ao governo, como também, são regulamentadas por ele. Ex: Exploração de recursos minerais e petróleo etc. Devido a estas atuações, do monopólio, a empresa exerce grande influência na determinação do preço a ser cobrado pelo seu produto. Curva de Demanda de um Monopólio
33 33 A curva de demanda do monopolista é a própria curva de demanda do mercado. Verificamos as várias formas de atuação de empresas monopolistas atuando pelo lado da oferta de um determinado bem ou serviço. MONOPSÔNIO Podemos verificar também, empresas que podem atuar, pelo lado da demanda de um determinado bem ou serviço. O Monopsônio é exatamente o oposto do monopólio - é um mercado com muitos vendedores, mas apenas um comprador. COMPRADORES VENDEDORES O Monopsonista tem controle significativo sobre o preço que paga por um insumo, tornando-se assim um definidor de preço.
34 34 OLIGOPÓLIO É uma situação de mercado onde existe um número reduzido de vendedores, diante de uma grande quantidade de compradores, de forma que os vendedores podem exercer algum tipo de controle sobre o preço. COMPRADORES VENDEDORES ACORDOS ENTRE EMPRESAS OLIGOPOLISTAS CARTEL É um agrupamento de empresas que procura limitar a ação das forças da livre concorrência para estabelecer um preço comum e/ou alcançar uma maximização conjunta dos lucros. Curva de Demanda do Oligopólio: como podemos identificar várias formas de atuação de oligopólios, analisa-se um tipo de curva de demanda. A chamada curva de demanda quebrada.
35 35 Hipóteses Básicas do Oligopólio: existência de poucas empresas detendo uma fatia significativa da oferta do produto; produtos homogêneos: são substitutos perfeitos entre si; Ex: indústria de cimento, de alumínio, cobre, aço etc. São os chamados oligopólios puros. Produtos diferenciados: embora semelhantes não são idênticos. Ex; indústria automobilística, de cigarros etc. existência de dificuldades para entrar no mercado. Desta forma, identificamos de que forma estas empresas oligopolistas, atuam em um mercado pelo lado da oferta de um determinado bem ou serviço. OLIGOPSÔNIO É uma situação de mercado onde existem poucos compradores e muitos vendedores. É o inverso do oligopólio. COMPRADORES VENDEDORES Assim, o cartel, poderá ter poder de influenciar no preço de compra de uma mercadoria. Identificamos desta forma, de que forma o cartel também, pode aturar pelo lado da demanda de um determinado bem ou serviço.
36 36 CONCORRÊNCIA MONOPLÍSTICA É uma estrutura de mercado que contém elementos da Concorrência Perfeita e do Monopólio. COMPRADORES VENDEDORES Hipóteses Básicas deste Mercado: existência de um grande número de compradores e vendedores; cada empresa produz e vende um produto diferenciado, embora substituto próximo. Como exemplo, podemos verificar que não existe um tipo homogêneo de perfumes, de aparelhos de televisão, de restaurantes, de automóveis, de DVD s etc. Desta forma, cada produtor procura diferenciar seu produto a fim de torná-lo único. diferenciação real do produto: as empresas procuram diferenciar seu produto através da composição química dos perfumes, serviços oferecidos por vendedores etc. diferenciação ilegítima do produto: as diferenças são superficiais, através da marca, embalagem, design etc.
37 37 Desta forma, cada produtor possui alguma liberdade para fixar preços. Os consumidores são convencidos a pagar um preço prêmio pelo produto, diante da atuação da empresa. existência de livre entrada e saída de empresas. Segundo Passos e Nogami (2005), a Concorrência Monopolística é muito comum no setor de serviços, tais como os serviços prestados por academias de ginástica, salões de beleza, padarias, bares etc. CONCORRÊNCIA PERFEITA Muitos Produtores X Muitos Consumidores Não determinam os preços dos produtos CONCORRÊNCIA IMPERFEITA Monopólio Oligopólio Monopsônio Oligopsônio Concorrência Monopolística Determinam os preços dos produtos Os mercados em concorrência imperfeita são aqueles na qual o produtor ou produtores são suficientemente grandes para ter efeito notável sobre o preço do produto.
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