Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil



Documentos relacionados
Tráfego de Carga e Passageiros na Malha Ferroviária da RMSP. Tem Solução?

Fórum Regional de Campinas. Desafios e Oportunidades em Logística e Infraestrutura Jurandir Fernandes Secretário dos Transportes Metropolitanos

Considerações sobre Infraestrutura Logística, Transporte Sustentável de Cargas, e Mobilidade Urbana no Brasil

Seminário: Terminais, Ferrovias e Contêineres

O Desafio das Grandes Cidades e Regiões Metropolitanas

Secretaria de Logística e Transportes DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM

GERALDO ALCKMIN 18/10/2011

Mobilidade e Logística na Região Metropolitana de SP (Parte 2) Frederico Bussinger

Mobilidade e Sustentabilidade: Desafios para a RMSP no Séc. XXI

Secretaria de Logística e Transportes DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM. ARSESP - Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo

TRANSPORTES: REDES MATERIAIS

Bruno Batista Diretor Executivo da CNT Brasília, Abril de 2009

Infraestrutura: situação atual e investimentos t planejados. Setembro 2011 Paulo Fleury

Projetos de Expansão e Modernização

A IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

TREM DE GUARULHOS EXPRESSO AEROPORTO

TREM DE ALTA VELOCIDADE - TAV


Projetos de Expansão e Modernização

PESQUISA FERROVIÁRIA CNT 2006

UM DIAGNÓSTICO DA LOGÍSTICA DO. Maria Inês Faé Marcílio Rodrigues Machado

Planejamento da Mobilidade Urbana em Belo Horizonte

Plano Diretor de Logística e Transportes PDLT Aspectos Metodológicos Gerais e Abordagem Ambiental ATIVIDADE EM DESENVOLVIMENTO

Projeto 018 : Dragagem no porto de Rio Grande. Portuária. TIPO: Eixo Estruturante. LOCALIZAÇÃO: Rio Grande - RS. Categoria: Dragagem / Derrocamento

Mobilidade urbana, infra-estrutura e a Copa de 2014

Como a ferrovia pode contribuir com as operações no Porto de Santos

FÓRUM REGIONAL DE CAMPINAS

ESPELHO DE EMENDA INICIATIVA

MRS Logística. Seminário Logística, Infraestrutura e Agronegócio. Famasul SENAR. Claudenildo dos Santos Chaves. 20 de julho de 2012 Campo Grande - MS

O Desenvolvimento do Transporte de Contêineres na Cabotagem Brasileira

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO. Infraestrutura necessária para realização da Copa do Mundo FIFA 2014

LOGÍSTICA. O Sistema de Transporte

Processo Brasileiro de Privatização dos Modais de Transporte

PARA MUDAR DE VERDADE

Desafios para Melhoria da Mobilidade Urbana

São Paulo: múltiplas oportunidades que impulsionam seus negócios

Ferrovias e o Impacto na Gestão de Transporte de Cargas. Adriana Silva Jéssica Alves PEU/POLI/UFRJ

PESQUISA DE MOBILIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRINCIPAIS RESULTADOS PESQUISA DOMICILIAR DEZEMBRO DE 2013

Perspectivas do Trem de Alta Velocidade

PANORAMA DA LOGÍSTICA NO BRASIL

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES TRANSPORTE NO BRASIL. Fórum Intermodal FGV-CELog São São Paulo, abril de de 2006

CÂMARA DE COMÉRCIO ARGENTINO BRASILEIRA. Palestra Logística Ferroviária. Vicente Abate - Presidente da ABIFER São Paulo, 09 de dezembro de 2014

A experiência da EMTU no emprego do pavimento de concreto

Projeto 010 : Construção de contorno ferroviário de Tutóia. Ferroviária. TIPO: Eixo Estruturante. LOCALIZAÇÃO: Araraquara - SP

CONDOMÍNIO FECHADO DE GALPÕES MODULARES

Cidades e Aeroportos no Século XXI 11

COPA DO MUNDO FIFA 2014 BRASIL. Oportunidades e Desafios

QUESTÕES FUNDAMENTAIS DA LOGÍSTICA NO BRASIL. Agosto de 2013

OBRAS DE INFRAESTRUTURA NO BRASIL

MBA em Logística. Distribuição e Transportes DTA04 sala 22

As atuais condições da infraestrutura de transporte e logística do Brasil têm

MODAL FERROVIÁRIO DE CARGA

Fundação Institut o de Pesquisa e Planejamento para o Desenvolvimento Sustentável de Joinville, Instituto de Trânsito e Transporte e

Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires

Infraestrutura: O Brasil Precisa de Logística

O AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DO POLO INDUSTRIAL DE CUBATÃO. Marco Paulo Penna Cabral Effectio, associada a Fundação Dom Cabral na Baixada Santista

IV Brasil nos Trilhos

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

FOCO NA EFICIÊNCIA DA OPERAÇÃO

O Papel do Governo no Transporte Ferroviário. Atuação do Ministério dos Transportes

Armazenagem, Controle e Distribuição. Aula 6. Contextualização. Modais de Transporte. Instrumentalização. Modais de Transporte

CORREDOR GUARULHOS-SÃO PAULO CORREDOR METROPOLITANO GUARULHOS - SÃO PAULO

Mobilidade urbana: realidade e perspectivas

Mobilidade Urbana Planos e Estratégias do GESP

PROGRAMA PRÓ CABOTAGEM POTENCIAL DA CABOTAGEM PARA O AGRONEGÓCIO

Superintendência de Serviços de Transporte de Cargas SUCAR Gerência de Transporte Ferroviário de Cargas - GEFER EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO

DISCIPLINA: DOWNSTREAM TRANSPORTE Prof. Mauro Ferreira

Eixo de integração Centro-Oeste - Logística ABDE

PLANO SETORIAL DE TRANSPORTE E DE MOBILIDADE URBANA PARA MITIGAÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS - TRANSPORTE DE CARGAS

Seminário: Mobilidade Urbana e Transportes Públicos no Estado de São Paulo

O Processo de Adensamento de Corredores de Transporte. Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba

RESULTADO DEFINITIVO DA SELEÇÃO DE PROPOSTAS Após o julgamento dos recursos administrativos segue a lista final dos projetos.

DEFINIÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS E DOS DESAFIOS DO TRANSPORTE URBANO DE CARGA.

Apoio do BNDES a Concessões e PPPs em Infraestrutura. Rio de Janeiro Abril de 2012

Painel 4 - Mobilidade Urbana: Transporte e Soluções. Marcio Lacerda Prefeito de Belo Horizonte

Objetivo 3.2. Melhorar a infra-estrutura de transporte e logística do Estado. As prioridades estaduais, segundo a visão da indústria, estão na

Apresentação sobre a Reestruturação do Setor de Transportes no Brasil, com Ênfase para o Modal Rodoviário

CUSTOS LOGÍSTICOS NO BRASIL Logística, Supply Chain e Infraestrutura. Núcleo de Logística, Supply Chain e Infraestrutura

Plano de Mobilidade Urbana de BH

TRANSPORTE FERROVIÁRIO

Renato Ferreira Barco

RIO DE JANEIRO INFRA-ESTRUTURA METRO-FERROVIÁRIA EM 2016

PLATAFORMA LOGÍSTICA Instrumento Importante para maior eficiência logística dos Portos Brasileiros O Caso do Porto de Santos

BALANÇO DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL DE 2012

Ciclo de Debates sobre Mobilidade Urbana e Transportes Públicos no Estado de São Paulo

I conferência Estadual de Desenvolvimento Regional de São Paulo A Logística Paulista e sua Importância para o Desenvolvimento Regional

A NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM COMO SOLUÇÃO DE LOGÍSTICA COSTEIRA PARA O BRASIL Thiago Gonçalves Maio de 2014

GILMAR TADEU ALVES RIBEIRO. (Secopa São Paulo)

INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA

Wallenius Wilhelmsen Logistics. Making a Multimodal Brazil

Trem de Alta Velocidade e Trens Intercidades. Guilherme Quintella Presidente ADTrem Chairman UIC Latin America

PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS. Instituto de Engenharia

A importância estratégica da Logística na Siderurgia Brasileira

MRS, uma Ferrovia com Selo ISO de Qualidade

CONDOMINIO INDUSTRIAL MARITIMO

Seminário Terminais, Ferrovias e Contêineres

1

Pesquisa CNT de Ferrovias 2011

. CONSUMO DE ÓLEO DIESEL

Transcrição:

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional Milton Xavier 08/dez/2011

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional Caracterização da Socioeconomia e da Infraestrutura de São Paulo

As proporções da socioeconomia regional BRASIL BRASIL Área: 8,5 milhões km² População: 191 milhões PIB: R$ 3.032 bilhões Frota: 45 milhões SP Estado de São Paulo Área: 248 mil km² (3%) População: 41 milhões (22%) PIB: R$ 1.003 bilhões (33%) Frota: 15 milhões MM Macrometrópole Área: 21 mil km² (8%) População: 27 milhões (66%) PIB: R$ 762 bilhões (76%) Frota: 10 milhões FONTE: IBGE 2011 / DENATRAN RMSP Região Metropolitana de São Paulo Área: 8 mil km² (3%) População: 20 milhões (49%) PIB: R$ 563 bilhões (56%) Frota: 7,5 milhões

PIB do Estado de São Paulo 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 64% 64% 64% 65% 66% 67% 66% 66% 66% 36% 36% 36% 35% 34% 33% 34% 34% 34% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 PIB - Restante do Brasil PIB - Estado de SP Participação de SP na economia estável nos últimos 5 anos 100% 80% 60% 40% 20% 0% Composição do PIB do Estado de São Paulo 22% 22% 23% 24% 23% 24% 23% 23% 23% 51% 50% 50% 49% 48% 46% 49% 50% 50% 26% 27% 25% 25% 27% 28% 27% 25% 25% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 PIB - Adm. Pública PIB - Serviços PIB - Indústria PIB - Agropecuária Fonte: IBGE. CONAC/DPE: Produto Interno Bruto dos Municípios (ref. 2002). Acesso em 18 Ago. 2010

Regionalização do PIB do Estado de São Paulo Região De 99 a 2007 100% 80% 21% 22% 21% 22% 22% 21% 21% 22% 22% Estado de SP (sem a Macrometrópole) Estado de SP + 1% 60% 40% 20% 0% 19% 20% 20% 22% 20% 22% 23% 23% 23% 22% 22% 22% 21% 22% 22% 21% 21% 21% 39% 37% 37% 36% 36% 35% 35% 34% 34% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Macrometrópole (sem a RMSP) RMSP (sem a cidade de São Paulo) Cidade de São Paulo Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP + 4% - 1% - 5% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 22% 22% 22% 23% 23% 23% 22% 22% 21% 16% 17% 16% 17% 16% 17% 16% 16% 16% 18% 18% 18% 17% 18% 19% 20% 21% 21% 44% 43% 44% 43% 42% 41% 42% 41% 42% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estado de SP (sem a Macrometrópole) Macrometrópole (sem a RMSP) RMSP (sem a cidade de São Paulo) Cidade de São Paulo Estado de SP Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP - 1% 0% + 3% - 2% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 24% 24% 23% 26% 27% 26% 25% 27% 25% 22% 24% 24% 24% 23% 24% 24% 24% 25% 21% 21% 22% 21% 21% 22% 23% 22% 23% 33% 31% 31% 29% 28% 27% 28% 27% 26% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Estado de SP (sem a Macrometrópole) Macrometrópole (sem a RMSP) RMSP (sem a cidade de São Paulo) Cidade de São Paulo Estado de SP Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP + 1% + 3% + 2% - 7%

Fonte: IBGE. CONAC/DPE: Produto Interno Bruto dos Municípios (ref. 2002). Acesso em 18 Ago Competitividade O processo de desconcentração da economia paulista PIB - Adm. Pública Estado de SP Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP + 1% + 4% - 1% - 5% PIB - Serviços Relocação das atividades produtivas saindo da cidade de SP para a RMSP e Macrometrópole Estado de SP Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP PIB - Indústria Estado de SP Macrometrop. Região Metrop. Cidade de SP - 1% 0% + 3% - 2% + 1% + 3% + 2% - 7%

A RMSP transformou-se numa metrópole de serviços Variação da Quantidade de Empregos Setoriais (1991-2009) milhões de empregos 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00-0,50 Indústria -120 mil -240 mil RMSP Comércio e Serviços 3,3 milhões 2,5 milhões Macrometrópole FONTE: PDET / RAIS / MTE

Caracterização da Infraestrutura Logística Rodovias 22.100 km Pista Simples 14.500 km Pista Dupla 5.500 km Dispositivos 2.100 km Ferrovias 5.100 km Dutos 7.850 km Hidrovias 2.400 km Aeroportos 36 aeroportos Portos 2 portos Rodovias (km/mil km²) SP 133 Brasil 23 México 55 Argentina 23 EUA 390

Infraestrutura de Transportes Comparativo com Outros Países Malha Rodoviária Pavimentada Malha Ferroviária

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional Os Gargalos e Pontos Críticos do Sistema Logístico Paulista

Matriz de Transportes Desbalanceada Concentração no Modo Rodoviário Estado de São Paulo Matriz de Transportes MODO / ANO 2000 10 9 TKU % Rodovia 108,2 93,1% Ferrovia 6,1 5,2% Hidrovia 0,6 0,5% Dutovia 0,9 0,8% Cabotagem - - Aerovia 0,4 0,3% TOTAL 116,2 100% FONTE: PDDT 2000/2020

Sistema de Transportes Incompleto Falta de Conexão dos Eixos Rodoviários Bandeirantes Anhanguera Fernão Dias Presidente Dutra Castello Branco Ayrton Senna Raposo Tavares S. B. CAMPO Anchieta Imigrantes Rodovias Anéis Viários Régis Bittencourt Rodoanel Oeste em operação Rodoanel Sul em operação Rodoanel Leste em construção Rodoanel Norte em projeto

Sistema de Transportes Incompleto Falta de Conexão dos Eixos Ferroviários Campo Limpo Amador Bueno Eng. Manuel Feio Calmon Viana Mairinque S. B. CAMPO Paranapiacaba Evangelista de Souza Paratinga Perequê Ferrovias CPTM Ferroanel

Sistema de Transportes Incompleto Acesso ao Porto de São Sebastião Tamoios Campos do Jordão Guaratinguetá Joanópolis Monteiro Lobato Taubaté Cunha Nazaré Paulista Igaratá Jacareí São J. dos Campos Planalto São Luis do Paraitinga Paraibuna Arujá SP 088 SP Mogi das Cruzes 099 Serra SP 055 Ubatuba Caraguatatuba Mauá São Sebastião Ilha Bela Bertioga Santos Guarujá

Sob o Enfoque Operacional Acesso à Região Metropolitana de São Paulo RMSP Anhangüera / Bandeirantes Raposo Tavares Fernão Dias Anchieta Dutra Evolução no Nível de Serviço Os congestionamentos em São Paulo vão além dos RODOVIA limites da capital. 2010 Há 2015 gargalos 2020de 2025 tráfego 2030 em dezenas 2035 Ayrton Senna 2040 Castello Branco Anhanguera de grandes rodovias D Dno interior F paulista, F como F nas F F Bandeirantes proximidades Cde Campinas, D ESão José F dos Campos, F F F Anchieta Santos, Sorocaba D e São D Bernardo F do F Campo. F F F Imigrantes C C D D F F F Castello Há filas de veículos C todos D os D dias nas F rodovias F F F Raposo Anhanguera, C Dutra, D Anchieta, D Bandeirantes, F F Raposo F F S. B. CAMPO Ayrton Senna Tavares, Régis C Bittencourt, D E Dom Pedro F I, F entre outras. F F Dutra D E F F F F F Imigrantes Régis Bittencourt

Sob o Enfoque Operacional Acesso ao Porto de Santos Anchieta Imigrantes 5 8 2 SP 041 6 3 SP 055 1 9 4 7 SP 059

Sob o Enfoque Logístico Ineficiência Logística Modelo Fragmentado 900 mil viagens/dia Tipo de Viagem 73% automóvel 27% carga Perfil das Viagens 88% internas 11% externas 1% de passagem Em cerca de 46% das viagens os caminhões estão vazios, indicando baixo grau de eficiência sistêmica FONTE: Pesquisa OD Rodoviária 2005

Intercâmbios Inter-regionais Movimentação Anual VIAGENS EXTERNAS Rodovia: 26 milhões de viagens de auto 10 milhões de viagens de carga Ferrovia: 25 milhões de TU Hidrovia: 1 milhão de TU VIAGENS INTERNAS Rodovia: 212 milhões de viagens de auto 78 milhões de viagens de carga Ferrovia: 6 milhões de TU Hidrovia: 3 milhões de TU VIAGENS DE PASSAGEM Rodovia: 3 milhões de viagens de auto 1 milhão de viagens de carga Ferrovia: 21 milhões de TU Hidrovia: 2 milhões de TU

Sob o Enfoque Jurisdicional São Paulo não tem jurisdição sobre importantes elementos da sua infraestrutura Rodovias Federais Hidrovia Ferrovias (jurisdição federal) Dutos (jurisdição federal) Aeroportos (jurisdição federal) Porto de Santos (jurisdição federal) Porto de Santos

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional As Diretrizes Estratégicas para o Sistema Logístico

Objetivo Estratégico da Política de Transportes O objetivo O estratégico da da política de de transportes de do SP: Buscar Estado um Matriz de São de Paulo Transportes é buscar mais um Matriz Equilibrada de Transportes mais no Longo Equilibrada Prazono Longo Prazo Estado de São Paulo Matriz de Transportes MODO / ANO 2000 2020 10 9 TKU % 10 9 TKU % Rodovia 108,2 93,1% 164,1 65,4% Ferrovia 6,1 5,2% 78,2 31,3% Hidrovia 0,6 0,5% 1,3 0,5% Dutovia 0,9 0,8% 4,3 1,7% Cabotagem - - 2,0 0,8% Aerovia 0,4 0,3% 0,8 0,3% TOTAL 116,2 100% 250,7 100%

O que fazer? Diagnóstico Amplificado Com crescimento moderado da economia a demanda de transportes duplicará em 20 anos. Isso ocorrerá muito antes, se a economia deslanchar. Em qualquer hipótese, o sistema rodoviário estará saturado a curto prazo na Macrometrópole O Sistema Logístico estadual é disperso e fragmentado. A coleta e distribuição de cargas na RMSP é uma das causas do congestionamento urbano. A mobilidade urbana na RMSP já é bastante baixa. 1 Expansão radical do Sistema Rodoviário Alternativas ou... 2 Mudança de Paradigma O CUSTO São Paulo A decisão deve ser tomada logo

A Intermodalidade e a Transferência de Carga para os Modos não Rodoviários Requisitos Exigências da carga geral (alto valor agregado) Velocidade, pontualidade, confiabilidade Exigências econômicas dos modos não rodoviários Concentração dos fluxos Regularidade Contratos de longo prazo Distância Exigências da logística urbana Redução dos percursos na malha urbana Exigências na interação com o porto de Santos Coordenar fluxos terrestres e marítimos Reconfigurar o Sistema Logístico Substituir o modelo logístico disperso pelo modelo estruturado Uma rede regional de Plataformas Logísticas

Requisitos para a Intermodalidade Infraestrutura Rodoanel Ferroanel Trem Expresso Terminais de Transferência Plataformas Logísticas Operacionais Velocidade Confiabilidade Transferências nas Pontas Custo Competitivo Unitização

Conceito: Passar do Modelo Logístico Fragmentado para o Estruturado Modelo Fragmentado Problemas análogos já foram detectados em outros países, onde a reestruturação dos transportes caminhou para substituir o modelo fragmentado por configurações do tipo hubs and spokes, onde cada hub é uma plataforma logística. Modelo Hub & Spokes Esse modelo permite a concentração de fluxos e, se for provido de terminais intermodais poderá ensejar a transferência de cargas para vagões ferroviários ou para a hidrovia, que realizarão o transporte nas pernas mais extensas que ligam os hubs.

Plataforma Logística: Esquema Funcional A Plataforma Logística é essencial para o intermodalismo e para a mudança na matriz modal: sem ele não há transferência de carga geral para a ferrovia... ou hidrovia. Terminal Intermodal Caminhão - Trem Plataforma Logística = Centrais de Distribuição + Serviços de Apoio Portarias controladas, Sistemas de Informação, etc A Localização é Muito Importante!!

Implantação da Rede de Plataformas Logísticas Integrar Rodovia e Ferrovia através de Plataformas Logísticas

Plataforma Logística: Esquema Funcional CLI Norte Nota: O sistema ferroviário deve permitir que as composições de qualquer origem acessem diretamente qualquer CLI. RMSP CLI Oeste Guarulhos TIC Leste 160 Ha CLI Leste Pres Wilson Jacú Pêssego Ferrovia Ferrovia a definir Ferroanel Norte Ferroanel Sul Rodovia RMBS CLI periférico (microlocalização a definr nas propostas) Plataforma urbana Porto Plataforma urbana (a definir)

A Questão de Preços PRINCIPIO BÁSICO DA EFICIÊNCIA ECONÔMICA DE UM SISTEMA DE TRANSPORTES REGRA DE OURO P = CMg t ou seja: Cada usuário deve pagar o CUSTO SOCIAL MARGINAL TOTAL do deslocamento por ele provocado. Quais são estes custos??? custo operacional custo de infraestrutura custo das externalidades (acidentes, poluição, congestionamentos)

Isonomia Competitiva entre os Modos Custos Percebidos pelos Usuários Criar condições competitivas isonômicas entre os modos de transporte Custos Operacionais Mão de Obra Veículo Combustível Outros Infraestrutura Via Sistemas Terminais Externalidades Acidentes CUSTOS Rodo Ferro Hidro Duto Aéreo Poluição sonora e emissões Congestionamentos X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X

Competição Intramodal Malha Ferroviária - Situação Anterior à Privatização RFFSA SR 2 RFFSA SR 3 RFFSA SR 4 RFFSA SR 5 RFFSA SR 6 RFFSA SR 8 RFFSA SR 10 FEPASA

Competição Intramodal Malha Ferroviária - Situação Após à Privatização FCA MRS PORTOFER CPTM ALL RFFSA SR 8 NOVOESTE FERROBAN

Competição Intramodal Malha Ferroviária - Situação Atual FCA MRS CPTM ALL

Proposta para a Logística Urbana de Cargas Integração Rodoanel Ferroanel Plataformas Logísticas Campo Limpo Eng. Manuel Feio Amador Bueno Calmon Viana Mairinque Rio Grande da Serra Paranapiacaba Evangelista de Souza S. B. CAMPO Perequê Paratinga Plataforma Logística

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional Logística para o Transporte de Passageiros

A Emergência de um Projeto de Mobilidade Sustentável para São Paulo A competitividade de São Paulo expressa-se: pelo porte de seu mercado interno; pela sua base produtiva diversificada; pela sua infraestrutura; pelo seu nível tecnológico, e pela competência de sua base empresarial. Podemos ser otimistas com relação ao futuro de São Paulo... Mas a manutenção desta posição competitiva no longo prazo depende da criação de condições de MOBILIDADE SUSTENTÁVEL nos seus aspectos sociais, econômicos e ambientais.... mas não podemos desperdiçar oportunidades.

Proposta para a Aumento da Mobilidade Urbana de Pessoas Considerando-se o Cenário: Saturação dos Eixos Rodoviários O custo financeiro e ambiental proibitivos de ampliação da capacidade Número Diário de Deslocamentos que Chegam à RMSP 38 milhões de viagens diárias na RMSP, apenas 3 milhões de viagens diárias sobre trilhos Mudança de Paradigma: Retorno ao uso da Ferrovia no Transporte de Passageiros na Macrometrópole...... como forma de indução à criação de pólos regionais na Macroemetrópole, desconcentrando a oferta de empregos e domicílios, atualmente concentrados na região central da RMSP.

População x Empregos na RMSP Anhanguera Bandeirantes Fernão Dias Dutra Ayrton Senna Castelo Branco Raposo Tavares Régis Bittencourt Anchieta Imigrantes POPULAÇÃO EMPREGOS

População x Empregos na Macrometrópole Efeitos da Indução pelo Aumento da Acessibilidade Campinas Jundiaí São José dos Campos Sorocaba Santos Simulação: Emprego Descentralização Repolarização e População Emprego em dos 2007 Emprego centros em 2007 urbanos da RMSP

Desafios e Perspectivas em Transporte e Logística no Brasil Logística em São Paulo: Desafios da Integração Modal e Regional Milton Xavier 08/dez/2011