Aula Lab. Transformação de coordenadas

Documentos relacionados
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

Eletromagnetismo Aplicado

Seção 8: EDO s de 2 a ordem redutíveis à 1 a ordem

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

Física II F 228 2º semestre aula 2: gravimetria, matéria escura, energia potencial gravitacional e a expansão do universo

Mecânica Técnica. Aula 4 Adição e Subtração de Vetores Cartesianos. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Carga Elétrica e Campo Elétrico

Lei de Gauss II Revisão: Aula 2_2 Física Geral e Experimental III Prof. Cláudio Graça

APOSTILA. AGA Física da Terra e do Universo 1º semestre de 2014 Profa. Jane Gregorio-Hetem. CAPÍTULO 4 Movimento Circular*

. Essa força é a soma vectorial das forças individuais exercidas em q 0 pelas várias cargas que produzem o campo E r. Segue que a força q E

Lei de Ampère. (corrente I ) Foi visto: carga elétrica com v pode sentir força magnética se existir B e se B não é // a v

CAPÍTULO 04 CINEMÁTICA INVERSA DE POSIÇÃO

Campo Gravítico da Terra

n θ E Lei de Gauss Fluxo Eletrico e Lei de Gauss

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

Mecânica Técnica. Aula 5 Vetor Posição, Aplicações do Produto Escalar. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

3.1 Potencial gravitacional na superfície da Terra

Movimentos dos Satélites Geostacionários

O perímetro da circunferência

7.3. Potencial Eléctrico e Energia Potencial Eléctrica de Cargas Pontuais

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

E = F/q onde E é o campo elétrico, F a força

a) A energia potencial em função da posição pode ser representada graficamente como

r r r r r S 2 O vetor deslocamento(vetor diferença) é aquele que mostra o módulo, a direção e o sentido do menor deslocamento entre duas posições.

ESCOAMENTO POTENCIAL. rot. Escoamento de fluido não viscoso, 0. Equação de Euler: Escoamento de fluido incompressível cte. Equação da continuidade:

CAPÍTULO 02 MOVIMENTOS DE CORPO RÍGIDO. TRANSFORMAÇÕES HOMOGÊNEAS

Lei de Gauss. Ignez Caracelli Determinação do Fluxo Elétrico. se E não-uniforme? se A é parte de uma superfície curva?

Matemática do Ensino Médio vol.2

O Jogo do resta-um num tabuleiro infinito

Electricidade e magnetismo

IF Eletricidade e Magnetismo I

Cap014 - Campo magnético gerado por corrente elétrica

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

CAPÍTULO 7: CAPILARIDADE

E nds. Electrostática. int erior. 1.4 Teorema de Gauss (cálculo de Campos). Teorema de Gauss.

Credenciamento Portaria MEC 3.613, de D.O.U

Exercícios Resolvidos Integrais em Variedades

TRABALHO E POTÊNCIA. O trabalho pode ser positivo ou motor, quando o corpo está recebendo energia através da ação da força.

Sempre que surgir uma dúvida quanto à utilização de um instrumento ou componente, o aluno deverá consultar o professor para esclarecimentos.

TUKEY Para obtenção da d.m.s. pelo Teste de TUKEY, basta calcular:

Exercício 1 Escreva as coordenadas cartesianas de cada um dos pontos indicados na figura abaixo. Exemplo: A=(1,1). y (cm)

Série II - Resoluções sucintas Energia

IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

Aula 3_2. Potencial Elétrico II. Física Geral e Experimental III. Capítulo 3. Prof. Cláudio Graça

PUC-RIO CB-CTC. P4 DE ELETROMAGNETISMO sexta-feira. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

Adriano Pedreira Cattai

ASPECTOS GERAIS E AS LEIS DE KEPLER

MECÂNICA DOS MEIOS CONTÍNUOS. Exercícios

TÓPICOS DE FÍSICA BÁSICA 2006/1 Turma IFA PRIMEIRA PROVA SOLUÇÃO

Grandezas vetoriais: Além do módulo, necessitam da direção e do sentido para serem compreendidas.

Aula 4 Equação do Radar. Capítulo 4 - Battan

Condução Unidimensional em Regime Permanente

1ªAula do cap. 10 Rotação

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Escola de Engenharia. 1 Cinemática 2 Dinâmica 3 Estática

Guia do Professor Objeto de aprendizagem: Fluxo e Lei de Gauss NOA UFPB

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

CPV O cursinho que mais aprova na GV

Influência do torque residual na deriva do eixo de rotação de satélites artificiais em órbitas circulares

DIVERGÊNCIA DO FLUXO ELÉTRICO E TEOREMA DA DIVERGÊNCIA

Algumas observações com relação ao conjunto de apostilas do curso de Fundamentos de Física Clássica ministrado pelo professor Ricardo (DF/CCT/UFCG).

SISTEMA DE COORDENADAS

Movimento unidimensional com aceleração constante

setor 1202 Aulas 39 e 40 ESTUDO DO CAMPO ELÉTRICO

2.1. Fluxo Eléctrico 2.2. Lei de Gauss 2.3. Aplicações da Lei de Gauss a Isolantes Carregados 2.4. Condutores em Equilíbrio Electrostático

Áreas parte 2. Rodrigo Lucio Isabelle Araújo

Quasi-Neutralidade e Oscilações de Plasma

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 2 VETORES NO PLANO E NO ESPAÇO

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

TICA MECÂNICA VETORIAL PARA ENGENHEIROS: ESTÁTICA. Nona Edição CAPÍTULO. Ferdinand P. Beer E. Russell Johnston, Jr.

MECÂNICA. F cp. F t. Dinâmica Força resultante e suas componentes AULA 7 1- FORÇA RESULTANTE

Prof. Dr. Oscar Rodrigues dos Santos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Engenharia Cartográfica Problemas Geodésicos pela Formulação de Puissant

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

Fundamentos da Eletrostática Aula 14 Expansão Multipolar I

XForça. Um corpo, sobre o qual não age nenhuma força, tende a manter seu estado de movimento ou de repouso. Leis de Newton. Princípio da Inércia

Lei de Gauss. Lei de Gauss: outra forma de calcular campos elétricos

o anglo resolve a prova da 2ª fase da FUVEST

3. Potencial Eléctrico

FGE0270 Eletricidade e Magnetismo I

Dinâmica de Gases. Capítulo 10 Escoamento cônico

Vetores Cartesianos. Marcio Varela

( ) ( ) ( ) Agora podemos invocar a simetria de rotação e de translação e escrever

Física e Química 11.º Ano Proposta de Resolução da Ficha N.º 3 Forças e Movimentos

Resolução da Prova de Raciocínio Lógico

20 Exercícios Revisão

Jun +20. Ma i +10. Ma r PONTEIRO AZIMUTAL

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

CPV - o cursinho que mais aprova na GV

2.5 Aplicações da lei de Gauss para distribuições de carga com simetria

Aula 2 de Fenômemo de transporte II. Cálculo de condução Parede Plana Parede Cilíndrica Parede esférica

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F =

Cap03 - Estudo da força de interação entre corpos eletrizados

Componente de Física

II MATRIZES DE RIGIDEZ E FLEXIBILIDADE

Escola Secundária/3 da Sé-Lamego Ficha de Trabalho de Matemática Ano Lectivo 2003/04 Geometria 2 - Revisões 11.º Ano

Geometria: Perímetro, Área e Volume

Transcrição:

Aula Lab Tansfomação de coodenadas

Os adaes ealizam vaeduas azimutais, potanto as medidas encontam-se em coodenadas polaes. q

Entetanto, além da vaedua azimutal os adaes também ealizam vaeduas em elevação, potanto temos na ealidade coodenadas esféicas.

Finalmente, temos que lemba que o ada esta instalado sobe a supefície da tea, o que implica que temos o efeito de cuvatua da tea. h φ= 5 φ= 2 φ= 0 lon0,lat0 S lon1,lat1

Coodenadas Polaes: Rada Po convenção, os adaes meteoológicos utilizam ângulos azimutais ou azimutes em elação ao Note geogáfico. Logo temos: Note 0 Leste 90 Sul 180 Oeste 270

Poém paa pojetamos sobe um plano, temos que faze uma convesão de ângulos, pois em tigonometia temos um sistema catesiano de ângulos.

Convesão Dieção Azimute (gaus) Sistema Catesiano Note 0 90 Leste 90 0 Sul 180 270 Oeste 270 180

Logo podemos convete de azimute paa catesiano atavés da seguinte tansfomação: ângulo-catesiano = 450 ângulo-azimutal Se o ângulo-catesiano fo maio que 360 então: ângulo-catesiano = 360 ângulo-catesiano

Pola Catesiana X = x0 + aio*cos(ang-catesiano) Y = y0 + aio*sin(ang-catesiano) * Obsevação impotante: Nos computadoes os ângulos estão sempe em adianos.

q Exemplo: Azimute = 20,5 gaus e = 48 km X,Y? Azimute = 140,5 gaus e = 48 km X,Y? Azimute = 210,5 gaus e = 48 km X,Y? Azimute = 298,5 gaus e = 48 km X,Y?

Amostagem de um aio (azimute) O ada ealiza amostas discetas no espaço, as quais epesentam um volume.

Amostagem de um aio (azimute) Estes volumes iluminados são definidos como BINS. Ao longo de uma adial também são definidos como GATES. Bins ou Gates Range/Distância

Vaedua O ada amosta divesos bins ou volumes iluminados ao longo de um azimute. A esolução do bin ou gate é dada pela lagua do pulso. Raio = num.bin x esolução do bin + esolução do bin/2 Nbins ao longo de uma adial

Raio Distância do Rada Raio = númeo do bin x esolução do bin + esolução do bin/2 R2 = # gate*es + es/2 R1 = # gate*es + es/2 R3 = # gate*es + es/2

Dados de ada: Indicado de Plano de Posição - PPI PPI pode se consideado um veto que tem as seguintes dimensões: nbins x nazimutes Exemplo.. Rada com 50 km de cobetua, 100 metos de esolução de gate e 1 gau de esolução azimutal.. O veto seá de 500 x 360

Catesiana Pola Note y1 Oeste Teta Leste x1 2 = (x1 xo ) +(y1 y0 ) 2 θ azimutal = 450 actan y x 1 1 y x 0 0 Sul

Exemplo: X1 = 27km e Y = 45km Azimute e R? X1 = 27km e Y = -49km Azimute e R? X1 = -37km e Y = -55km Azimute e R? X1 = -37km e Y = 35km Azimute e R? Note y1 Oeste Teta Leste x1 2 = (x1 xo ) +(y1 y0 ) 2 θ azimutal = 450 actan y x 1 1 y x 0 0 Sul

Roteio Dados do ada estão oganizados em um PPI(360,333) onde temos 360 azimutes com esolução de 1 gau e 333 bins com esolução de 750 metos Paa cia a matiz de navegação temos que defini dois vetoes com a mesma dimensão do PPI, ou seja, X(360,333) e Y(360,333)

A lógica paa a Navegação seia Loop azimute 0,359 gaus Convete azimute --> gaus catesiano Loop bins=1,333 Convete bins paa distância do ada Calcula coodenadas catesianas X,Y e amazena no veto X(azimute,bins) =... Y(azimute,bins) =... Fecha loop Fecha loop

Paa plota os dados de chuva utilizamos o comando contou. device,decompose=0 loadct,5 window,0,etain=2 lv1 = findgen(61) cc1 = findgen(61)*250/60 contou,ppi,x,y,levels=lv1,c_colos=cc1,/fill

Mas no caso de um PPI temos que o feixe vaia com a altua h= 2 + 2 ker + 2keRsinφ ker+ h0 1{ S= k e R sin cosφ k e R+h} h 0,0 S S,h X,Y φ= 5 φ= 2 φ= 0

Então temos que incopoa o efeito da Altua e Distância do feixe h= 2 + 2 ker + 2keRsinφ ker+ h0 1{ S= k e R sin cosφ R+h} k e R é o Raio da Tea em km, é a distância do feixe do ada, Ke constante do aio efetivo da Tea que leva em consideação a vaiação do índice de efação e cuvatua da tea.j é o ângulo de elevação, h0 a altua da antena e h a altua do feixe do ada.

Indica qual é ângulo de elevação do ada Loop azimute 0,359 gaus Convete azimute gaus catesiano Loop bins=1,333 Convete bins paa distância do ada Calcula a altua do Feixe do ada - h Calcula a distância do Feixe sobe a supefície da Tea - S Calcula coodenadas catesianas X,Y e coloca no veto X(azimute,bins) =... Y(azimute,bins) =... Fecha loop Fecha loop

Vamos plota o efeito paa um ângulo de elevação de 0,5 gaus e atmosfea padão. Calcula h(360,333) device,decompose=0 loadct,5 window,0,etain=2 lv1 = findgen(61) cc1 = findgen(61)*250/60 contou,ppi,x,y,levels=lv1,c_colos=cc1,/fill

E quando estamos com coodenadas geogáficas como calculamos e azimute?? N Latitude O 0,0 Lon0,Lat0 L Longitude S

N lat1 (lon1,lat1) =?? O lat0 Teta=?? lon0 lon1 L Gau ~ 111,195 km S

Rada Meteoológico de Salesópolis latitude: 23º 36 00 S longitude : 45º 58 20 W altitude: z = 916 metos USP Latitude = -23.559352 Longitude = -46.73334 Qual é a distância do ada e azimute?

Mas no caso de um PPI temos que o feixe vaia com a altua h= 2 + 2 ker + 2keRsinφ ker+ h0 1{ S= k e R sin cosφ k e R+h} h φ= 5 φ= 2 φ= 0 lon0,lat0 S lon1,lat1

Logo quando temos um PPI e estamos sobe o plano S, pecisamos convete a nossa distância S paa paa sabe qual é o bin/gate do ada que tem a infomação sobe nós. N lat1 S =?? O lon0 lon1 lat0 Teta=?? L Gau ~ 111,195 km S

cos( c)= cos(a)cos(b)+sin (a)sin (b)cos(c) h S 0 cos( )= cos(h)cos(s)+sin(h)sin (S)cos(90 o ) = cos 1 {cos(h)cos(s)}

Em esumo: A pati da posição (lon,lat1) calculamos a distância sobe a supefície (S) e o azimute em elação ao ada. Depois asssumimos uma altua de 0,5 1 km e calculamos qual é o aio do ada (distância do bin ao ada). De posse de (gate) e azimute sabemos qual é coodenada dento do PPI.

Lista de Execício 1: Entega: 19/03/2014 A pati das coodenadas (lat/lon) de sua casa, calcule qual é o azimute e distância do ada. Sabendo que o ada tem uma amostagem adial da seguinte foma, calcule qual é o gate do ada sobe a sua casa. Até 2013 0 60 km a esolução do gate = 0,5 km 60-120 km a esolução do gate = 1,0 km 120-240 km a esolução do gate = 2,0 km A pati de 2014 0 250 km a esolução do gate = 250 m 1