Henrique de Campos Meirelles Novembro de 2009

Documentos relacionados
Política Monetária no Brasil: Um Caso de Sucesso

Estabilidade Macroeconômica e Crescimento

A Política Fiscal Brasileira em Tempos de Crise

Prestação de Contas - LRF Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

Recuperação Econômica e Geração de Empregos no Brasil Pós-Crise

Responsabilidade Macroeconômica para o Crescimento. Henrique de Campos Meirelles

Perspectivas para Economia Brasileira em 2009

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 20 a 24 de Agosto de Lucas Augusto (11)

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Agosto de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Setembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Seminário GVcev Tendências e Expectativas para o Varejo de 2010

Depois do pesadelo. Luís Paulo Rosenberg

Sistema Financeiro e os Fundamentos para o Crescimento

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Setembro de Lucas Augusto (11)

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Novembro de 2016

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Dezembro de 2016

DESAFIOS DO CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Março de 2016

Cenário macroeconômico e a construção civil 29/5/2012

Perspectivas Econômicas

BRASIL E A CRISE MUNDIAL

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO PARA O BRASIL E MUNDO. Janeiro de 2017

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Outubro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Anthero de Moraes Meirelles Diretor de Administração Banco Central do Brasil

Evolução Recente da Economia Brasileira

A RESPOSTA BRASILEIRA A CRISE

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Março de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Audiência Pública. Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Alexandre Tombini Presidente do Banco Central do Brasil.

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Desafios e Perspectivas da Economia Brasileira

CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Junho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

Banco Central: Objetivos das Políticas Monetária, Creditícia e Cambial e Impacto Fiscal de suas Operações

BRASIL E A CRISE MUNDIAL

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 16 a 20 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Painel: O desempenho econômico brasileiro no cenário mundial

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

CENÁRIO MACROECONÔMICO

A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 10 a 14 de Dezembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Economia Brasileira. Caio Prates 13 MAIO 2008

Apresentação Semanal. De 04 a 15 de abril de Matheus Rosignoli

Apresentação Semanal. De 04 a 15 de julho de Matheus Rosignoli

A economia brasileira em 2013 Guido Mantega Ministro da Fazenda

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Julho de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Macroeconomia Fernando Honorato Barbosa. Economista-Chefe Diretor DEPEC

Prof. Dr. Cláudio D. Shikida. Luiz André B. Miranda Marcelo Dolabella Mariana Ferreira Renato Byrro Rômulo Muzzi

CENÁRIO MACROECONÔMICO

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

EVOLUÇÃO DO CRÉDITO E JUROS EM 2002

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 11 a 15 de Junho de Rodolfo Margato (11)

A RECONSTRUÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA

Instrumentos de Política Macroeconômica

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Janeiro de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS.

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS.

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 17 a 21 de Setembro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Análise de Conjuntura

Perspectivas para a Inflação

Ilan Goldfajn. Economista-chefe e Sócio Itaú Unibanco. Novembro,

GRUPO DE CONJUNTURA CAIO PRATES 29 MAI 2012

Apresentação Semanal. De 12 a 16 de Março de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

ECONOMIA BRASILEIRA: NENHUM PROBLEMA INSOLÚVEL CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO EM UM AMBIENTE DE INCIPIENTE RECUPERAÇÃO GLOBAL

Economic Research - Brasil Apresentação Semanal. De 09 a 13 de Abril de Mirella Pricoli Amaro Hirakawa

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO : DESAFIOS E OPORTUNIDADES

MELHORA DA SINALIZAÇÃO DA POLÍTICA ECONÔMICA DEVERÁ GERAR CUSTOS DE CURTO PRAZO, MAS BENEFÍCIOS EM HORIZONTES MAIS DILATADOS.

Março/2012. NEPOM Núcleo de Estudos de Política Monetária do IBMEC/MG

Análise de Conjuntura Março / 2013

CRÉDITO E JUROS SETEMBRO DE 2002

Spread bancário no Brasil: Tendências de longo prazo, evolução recente e questões metodológicas

O Sistema de Metas de Inflação No Brasil. - Como funciona o sistema de metas e seus resultados no Brasil ( ).

Brasil: Respostas à Crise Financeira. Mario Torós. Março de 2009

CENÁRIO ECONÔMICO 2017:

CRÉDITO INDUSTRIAL, TAXA DE JUROS E SPREAD BANCÁRIO O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002

Brasil: Ventos mais favoráveis

Cenários Conselho Temático de Economia e Finanç

Apresentação Semanal. De 27 de junho a 08 de julho de Rodolfo Margato

Henrique de Campos Meirelles Outubro de 2008

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 8 a 12 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11)

PIB DO BRASIL (VARIAÇÃO ANUAL) FONTE: IBGE ELABORAÇÃO E PROJEÇÃO: BRADESCO

Apresentação Semanal. De 25 a 29 de Junho de Tatiana Pinheiro (11)

Perspectivas econômicas

Economic Research São Paulo - SP - Brasil Apresentação Semanal. De 1 a 5 de Outubro de Lucas Nobrega Augusto (11)

Perspectivas da economia brasileira Guido Mantega Ministro da Fazenda

PIB PAÍSES DESENVOLVIDOS (4 trimestres, %)

Análise de Conjuntura

Análise de Conjuntura

AGOSTO DE Fabiana D Atri Economista Sênior do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC

Análise de Conjuntura Novembro/2012

meses Maio 1,23 2,82 5,41 0,79 2,88 5,58 Jun. 0,96 3,81 5,84 0,74 3,64 6,06 Jul. 0,45 4,27 6,03 0,53 4,19 6,

Cenário macroeconômico

Transcrição:

Perspectivas para a Economia Brasileira e o Setor da Construção Civil Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 1

Como o Brasil Enfrentou a Crise 2

Diagnóstico Correto da Crise colapso do sistema internacional de crédito 1) escassez de crédito no Brasil cerca de 20% do crédito provinha de captação no mercado externo 2) deslocamento de demanda para o mercado doméstico por empresas do Brasil que captavam no exterior 3) exposição de empresas em derivativos deteriorou as condições de crédito 4) estagnação do mercado interbancário desestruturou os repasses entre bancos 3

Consequências colapso do sistema internacional de crédito 1) aperto generalizado de crédito em reais 2) forte restrição de crédito a exportadores 3) diminuição da atividade econômica em setores sensíveis a crédito 4) estresse severo de instituições pequenas e médias 5) bancos grandes com exposição de empresas expostas em derivativos 4

Medidas Anti-Crise Injeção de liquidez em moeda estrangeira Leilões a exportadores: US$ 24,4 bilhões Venda de dólares no mercado à vista: US$ 14,5 bilhões Leilões de swaps cambiais: US$ 33 bilhões Recente liquidação da posição em swap cambial do Banco Central Fonte: Banco Central 5

Medidas Anti-Crise Injeção de liquidez em moeda nacional Redução de depósitos compulsórios: R$ 99,8 bilhões Liquidez a instituições menores: R$ 42,2 bilhões Criação do recibo de Depósito bancário (RDB) com garantias de até R$ 20 milhões pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) Fonte: Banco Central 6

Concessões de Crédito (Média Diária) R$ bilhões 7,5 7,1 6,7 6,3 média diária -Set 7,1 6,8 média diária Mar-Out 7,1 7,4 5,9 5,5 Mar Mai Set Nov Mar Mai Out Fonte: Banco Central 7

Operações de Crédito 40 variação acumulada desde Set +41,2 variação % 30 20 10 0 +15,9 +10,0-4,5 bancos públicos privados grandes privados pequenos e médios +11,8 +3,0-10 Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Fonte: Banco Central 8

Política Monetária Acumulação de Reservas Internacionais Sistema de Metas para a Inflação Regime de câmbio flutuante Possibilitaram, pela primeira vez, o Banco Central realizar política monetária contra-cíclica diante da crise internacional 9

Taxa de Juros de Mercado 29 26 23 % ao ano 20 17 taxa 180 dias mínimos históricos 14 taxa 360 dias 11 8 03 04 05 06 24/Nov 9,93 8,94 Fonte: BM&F Bovespa 10

Taxa de Juros Real 18 16 14 taxa de juros descontadas as expectativas de inflação % ao ano 12 10 8 6 mínimos históricos 5,4% 4 03 04 05 06 Fontes: BM&F Bovespa e Banco Central (Focus) 11

Política Contra-Cíclica Medidas do Banco Central amenizaram as fortes pressões sobre câmbio, expectativas de inflação e demanda por liquidez Como resultado das medidas, as políticas fiscais e monetárias contra-cíclicas foram potencializadas Assim que as condições dos mercados foram normalizadas, iniciaram-se as políticas contra-cíclicas 12

Política Fiscal Medidas fiscais em bens duráveis sensíveis à oferta de crédito e acesso ao crédito para empresas Redução do IPI de automóveis em 11/dez Isenção de IPI da linha branca em 18/abr Injeção de R$100 bilhões no BNDES Estímulo fiscal temporário, mantendo a credibilidade de uma ação fiscal responsável no futuro 13

Os Desafios do Pós-Crise e Política Econômica 14

Cenário Macroeconômico Diminuição da vulnerabilidade externa Controle da inflação Criação de empregos Retomada do crescimento econômico Sistema financeiro resiliente Perspectivas de crescimento sem geração de passivos 15

Reservas Internacionais 250 200 ago/ 205,1 23/nov 236,1 patamar recorde US$ bilhões 150 100 50 0 02 03 04 05 06 Fonte: Banco Central 16

Inflação sob Controle IPCA acumulado em 12 meses e metas expectativas de mercado 8 Out 4,2% 20 4,3% 2010 4,4% 6 % ao ano 4 2 0 04 05 06 10 11 Fontes: Banco Central e IBGE 17

Dívida Pública Líquida 55 51,3 53,5 previsão de mercado 50 45 40 48,2 48,0 45,9 43,9 41,8 38,8 44,0 42,1 39,5 38,6 37,0 35 30 25 02 03 04 05 06 Ago Dez 10 11 12 13 Fonte: Banco Central 18

Crescimento com Distribuição de Renda e Acesso ao Crédito 19

Produção de Veículos 350 300 318 297 produção estoques 275 284 295 273 316 250 200 198 185 204 150 100 97 50 0 Mar Mai Set Nov Mar Mai Set Fonte: Anfavea 20

Vendas de Veículos 210 média móvel de seis meses 190 Brasil 2006 = 100 170 150 130 110 Japão Europa 90 70 Estados Unidos 50 06 06 Ago Fonte: Bloomberg 21

Confiança da Indústria índice de 0 a 100 65 60 55 50 45 40 35 58,5 54,4 dados dessazonalizados 60,1 59,4 60,4 65,9 62,0 Out : todos os setores 58,1 58,2 apresentaram índice acima 52,5 de 50 49,4 47,4 30 25 1T 06 2T 06 3T 06 4T 06 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T 1T 2T 3T 4T Fonte: IBGE 22

Produção Industrial dados dessazonalizados 130 120 110 126,3 127,0 125,9 128,4 128,2 118,8 103,9 1,6 112,3 114,4 119,2 118,3 100 90 80 70 60 50 Mar Mai Set Nov Mar Mai Set Fonte: IBGE 23

Antecedentes da Produção Industrial: Papelão Ondulado 110 105 média -Set 102,1 102,3 1,1 106,1 20 = 100 100 95 90 96,0 93,1 90,9 96,1 95,5 98,8 85 80 75 Mar Mai Set Nov Mar Mai Out Fonte: ABPO e Banco Central (ajuste sazonal) 24

Confiança do Consumidor 120 115 Nov : maior nível em 18 meses Set 05 = 100 110 105 100 média histórica 95 90 Mar Mai Set Nov Mar Mai Set Nov Fonte: FGV (ICC) 25

Massa Salarial 2004 = 100 135 130 125 120 115 110 105 100 massa salarial real ampliada Ago /Ago : +3,9% (massa salarial, programas de proteção social e benefícios previdenciários) massa salarial real Set /Set : +2,5% salário real Set /Set : +1,9% 95 04 04 05 05 06 06 Fonte: IBGE 26

Massa Salarial Ampliada e Vendas de Supermercados 120 vendas de supermercados 115 2006 = 100 110 105 massa salarial real ampliada 100 95 06 06 Fonte: ABRAS e Banco Central 27

Vendas no Comércio 125 vendas em Supermercados correspondem a 52% das vendas no varejo 120 115 110 105 100 PMC comércio varejista Set / Set : +5,0% Set / Ago : +0,3% 95 Abr Out Abr Out Abr Set Fonte: IBGE (com ajuste sazonal) 28

Taxa de Desemprego dados dessazonalizados 13 Brasil 11 9 9,7 Out 9,5 Set % 7 Estados Unidos Área do Euro 8,0 Set 5 Set 02 Set 03 Set 04 Set 05 Set 06 Set Set Set Fontes: IBGE, BLS, Eurostat e Statistics Bureau (Japão) 29

Criação de Empregos 250 242 253 recorde para outubro 231 200 milhares 150 100 50 0 9 35 106 132 119 138-50 -100-102 Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Fonte: MTE (Caged série iniciada em 1996) 30

Criação de Empregos Formais 8,9 milhões de empregos gerados desde janeiro de 2003 800 mil empregos perdidos durante a crise 1,3 milhão de vagas criadas desde fevereiro Fonte: MTE (CAGED) 31

Redução das Desigualdades de Renda classe de renda média classe de renda baixa 50 42,4 41,6 44,1 45,5 48,2 50,2 52,3 53,2 40 30 20 29,2 30,4 27,9 24,4 23,0 20,8 18,4 18,3 10 0 Jun 02 Jun 03 Jun 04 Jun 05 Jun 06 Jun Jun Jun Fonte: FGV-CPS 32

Redução das Desigualdades de Renda Entre 2003 e 20 25,9 milhões entraram na classe média 19,4 milhões de pessoas deixaram a classe baixa Fonte: FGV-CPS 33

0,5717 0,5680 0,5620 Redução das Desigualdades de Renda 0,60 0,6001 0,5937 0,5947 0,5957 índice de Gini 0,5886 0,5829 0,58 0,56 0,5546 0,54 0,52 0,50 98 99 00 01 02 03 04 05 06 Fonte: FGV-CPS 34

Crescimento da construção civil e do crédito habitacional 35

Construção Civil O setor de construção civil emprega 1,9 milhão de pessoas com carteira assinada ou 5% do total de empregos formais no Brasil Entre 2003 e 20, o setor criou 8 mil vagas de emprego formal, taxa de crescimento acima do conjunto da economia Em 20, o setor já criou 210 mil postos de trabalho ou 18% do total das novas vagas de emprego formal no Brasil Fonte: MTE (Caged) 36

Crédito Habitacional volume de crédito 104,8 100 80 crescimento real de 167% entre /04 e / 74,8 R$ bilhões 60 40 29,6 33,4 41,5 52,5 20 0 04 04 05 05 06 06 Fonte: Banco Central *deflacionado pelo IPCA 37

Crédito Habitacional distribuição do volume de crédito habitacional ( ) incorporadores R$ 14,3 bilhões construtoras R$ 11,1 bilhões Crédito Habitacional R$ 104,8 bilhões outros crédito habitacional à pessoa física R$ 76,9 bilhões Fonte: Banco Central 38

Crédito Habitacional 8,0 participação no volume total de crédito 8,0% 7,8 7,6 7,4 7,2 % 7,0 6,8 6,6 6,4 6,2 6,0% 6,0 06 06 Fonte: Banco Central 39

Perspectivas Para o Crédito Continuação da estabilidade macroeconômica propiciará crescimento de crédito com prazos mais longos, ampliando oportunidades em setores que requerem créditos de mais longo prazo, como habitação e infraestrutura Crescentes oportunidades na economia brasileira tendem a expandir ainda mais o mercado de crédito em geral Diminuição do prêmio de risco e a crescente confiança propiciarão maior disponibilidade de recursos 40

Resultado: Brasil sai mais forte da crise e sem passivos para o futuro 41

Crescimento do PIB na Saída da Crise 15 variação do 2º trimestre de 20 contra trimestre anterior dados dessazonalizados 10 5 % 0-5 Fonte: Global Data Watch (JP Morgan) e IBGE 42

Custo Fiscal da Crise 8 7 6 5 4 3 2 1 0 8,3 custo dos pacotes de estímulo fiscal (exceto setor financeiro) 6,8 5,8 5,4 5,1 4,9 4,2 3,8 3,6 3,6 2,5 2 1,6 1,5 1,5 1,2 1,2 1,1 0,3 Coreia do Sul Arábia Saudita China Rússia África do Sul Austrália Japão Estados Unidos Canadá Alemanha México Indonésia Reino Unido Argentina França Brasil Índia Turquia Itália % do PIB Fonte: FMI 43

Crescimento do PIB 105 PIB trimestral com ajuste sazonal 103 Brasil 4º trimestre de 20 = 100 101 99 97 95 93 91 89 Coreia do Sul Área do Euro Japão 87 85 1º trim. 20 2º trim. 3º trim. 4º trim. 1º trim. 20 Estados Unidos 2º trim. Fonte: Bloomberg 44

Produto Interno Bruto 6 5 4 taxa anual de crescimento real 5,0% (2006-20) 5,0% (Focus) % 3 2 1 0 2,1% (1999-2002) 3,3% (2003-2005) 0,8% (Rel. de Inflação) 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 20 20 20 2010 Fontes: IBGE, Banco Central e Focus 45

Henrique de Campos Meirelles Novembro de 20 46