NOTA DE INFORMAÇÃO RELATÓRIO ANUAL ORÇAMENTO DA UE RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2007



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Transcrição:

O TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU É A INSTITUIÇÃO DE AUDITORIA EXTERNA INDEPENDENTE DA UE. O TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU É A INSTITUIÇÃO DE AUDITORIA EXTERNA O Tribunal de Cntas inclui tds s ans n seu relatóri anual uma piniã u declaraçã INDEPENDENTE DA UE. de fiabilidade - sbre a fiabilidade das cntas e a legalidade e regularidade das perações subjacentes a rçament da UE. A presente nta de infrmaçã destina se a cmpletar relatóri anual, expnd as O Tribunal nssas principais de Cntas cnclusões inclui tds e frnecend s ans n infrmações seu relatóri e explicações anual uma piniã u declaraçã cmplementares. Para infrmações de fiabilidade mais - sbre prmenrizadas, a fiabilidade das leitr cntas deverá e a legalidade cnsultar e text regularidade das perações cmplet d relatóri anual, subjacentes bem cm a rçament as respstas da das UE. instituições. A presente nta de infrmaçã destina se a cmpletar relatóri anual, expnd as nssas principais cnclusões e frnecend infrmações e explicações cmplementares. Para infrmações mais prmenrizadas, leitr deverá cnsultar text cmplet d relatóri anual, bem cm as respstas das instituições. PARA MAIS INFORMAÇÕES: Cur des cmptes eurpéenne 2, rue Alcide De Gasperi L-65 luxemburg e-mail : euraud@eca.eurpa.eu www.eca.eurpa.eu PARA MAIS INFORMAÇÕES: Cur des cmptes eurpéenne 2, rue Alcide De Gasperi L-65 luxemburg e-mail : euraud@eca.eurpa.eu www.eca.eurpa.eu QJ-8-08-282-PT-C TRIBUNAL DE CONTAS EUROPEU RELATÓRIO ANUAL ORÇAMENTO DA UE RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2007 Inclui igualmente infrmações sbre Relatóri Anual relativ as Funds Eurpeus de Desenvlviment NOTA DE INFORMAÇÃO

GRUPOS DE DOMÍNIOS DE POLÍTICAS DO TRIBUNAL GRUPOS DE DOMÍNIOS DE POLÍTICAS LISTA DAS SECÇÕES (S) E TÍTULOS (T) CORRESPONDENTES DO ORÇAMENTO DE 2007 AGRICULTURA E RECURSOS NATURAIS T 05 - Agricultura e desenvlviment rural T 07 - Ambiente T - Pescas e assunts marítims T 7 - Saúde e defesa d cnsumidr COESÃO T 04 - Empreg e assunts sciais T 3 - Plítica reginal Inclui igualmente parte ds dmínis de plíticas ds T05 e T INVESTIGAÇÃO, ENERGIA E TRANSPORTES T 08 - Investigaçã T 06 - Energia e transprtes T 09 - Sciedade da infrmaçã e meis de cmunicaçã T 0 - Investigaçã directa AJUDA EXTERNA, DESENVOLVIMENTO E ALARGAMENTO T 9 - Relações externas T 2 - Desenvlviment e relações cm s países ACP T 22 - Alargament T 23 - Ajuda humanitária EDUCAÇÃO E CIDADANIA T 5 - Educaçã e cultura T 6 - Cmunicaçã T 8 - Liberdade, segurança e justiça ASSUNTOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS T 0 - Assunts ecnómics e financeirs T 02 - Empresa T 03 - Cncrrência T 2 - Mercad intern T 20 - Cmérci QUADRO FINANCEIRO 2007 203 QUE MELHOR CORRESPONDE AO GRUPO 2 Preservaçã e gestã ds recurss naturais Cresciment sustentável Cresciment sustentável 4 A UE enquant agente mundial 3 Cidadania, liberdade, segurança e justiça Cresciment sustentável 3 Cidadania, liberdade, segurança e justiça DESPESAS ADMINISTRATIVAS E OUTRAS 5 Administraçã 6 Cmpensações SI - Parlament SVI - Cmité Ecnómic e Scial SII - Cnselh SVII - Cmité das Regiões SIII - Cmissã SVIII - Prvedr de Justiça Eurpeu SIV - Tribunal de Justiça SIX - Autridade Eurpeia para a Prtecçã de Dads SV - Tribunal de Cntas O dmíni de plíticas 4 (Fiscalidade e uniã aduaneira) está integrad n grup de plíticas Receitas. Para infrmações cmplementares sbre cnteúd exact d dmíni Despesas administrativas e utras, queira cnsultar Capítul d relatóri.

INTRODUÇÃO O Tribunal de Cntas Eurpeu é auditr extern d rçament da Uniã Eurpeia. Tds s ans auditams as cntas e as receitas, bem cm s prgramas de despesas da UE que financiam s pagaments a milhares de beneficiáris em tda a Uniã e para além dela. Os resultads desta auditria sã apresentads às autridades plíticas da UE, Parlament e Cnselh, n nss relatóri anual. Nã só cmunicams s resultads desta auditria as decisres plítics cm também prcurams infrmar s cidadãs da Uniã sbre a gestã financeira ds funds da UE. A presente nta de infrmaçã expõe as nssas principais cnclusões e frnece infrmações e explicações cmplementares. Para infrmações mais prmenrizadas, leitr deverá cnsultar text cmplet d relatóri anual. A nta de infrmaçã cmeça cm as principais mensagens e cm um quadr sb a frma de semáfrs que indica a situaçã em diferentes dmínis das receitas e das despesas da UE, prprcinand assim uma rápida visã de cnjunt d relatóri. A parte restante da nta está dividida em cinc secções: Sbre Tribunal de Cntas e rçament da UE Esta secçã apresenta infrmações gerais de base sbre Tribunal e rçament que auditams. Opiniã de auditria relativa a exercíci de 2007 - rçament da UE Nesta secçã sã apresentadas infrmações relativas às nssas piniões de auditria sbre a fiabilidade das cntas e a legalidade e regularidade das perações subjacentes a rçament da UE.

Situaçã em dmínis específics Sã frnecidas infrmações cmplementares especialmente sbre s dmínis nde as despesas sã mais elevadas e aqueles em que s sistemas de supervisã e de cntrl sã mais susceptíveis de serem aperfeiçads. Evluçã futura: melhria da supervisã e d cntrl A Cmissã é respnsável pela gestã ds funds da EU e está a tmar várias medidas n sentid de melhrar essa gestã. Infrmams sbre essas medidas, cntextualizams s prblemas existentes e indicams futuras vias de prgress pssíveis. Opiniã de auditria relativa a exercíci de 2007 - s FED Nesta secçã sã apresentadas infrmações relativas às nssas piniões de auditria sbre a fiabilidade das cntas e a legalidade e regularidade das perações subjacentes as Funds Eurpeus de Desenvlviment (FED). Esper que a presente nta de infrmaçã se revele de utilidade. Se pretender dar-ns a saber a sua piniã sbre nss trabalh u se tiver sugestões de melhria ds nsss relatóris, nã hesite em cntactar-ns. Para dispr de infrmações mais prmenrizadas sbre a gestã ds funds da UE, recmend-lhe que leia igualmente s relatóris especiais que publicams, ns quais avaliams grau de ecnmia, eficiência e eficácia cm que esses funds sã utilizads. Tdas as nssas publicações se encntram dispníveis n síti Internet d Tribunal: www.eca.eurpa.eu. Vítr Manuel da Silva Caldeira Presidente d Tribunal de Cntas Eurpeu 2

Opiniã sem reservas sbre a fiabilidade das cntas, mas verificam-se determinadas insuficiências O Tribunal cnclui que as cntas ds FED relativas a exercíci de 2007 reflectem fielmente, em tds s aspects materialmente relevantes, a situaçã financeira ds FED. Embra nã frmule reservas, Tribunal chama a atençã para determinadas insuficiências. Há uma sbreavaliaçã d mntante das garantias, que representa cerca de 4% d seu valr ttal. A mair parte d passiv (83%) baseia-se em estimativas estatísticas cuja validade ainda nã fi demnstrada, que pde dar rigem a uma subavaliaçã das despesas a pagar. Opiniã cm reservas sbre a legalidade e regularidade das perações subjacentes O Tribunal cnclui que, cm excepçã das perações subjacentes as pagaments, as perações ds FED estã isentas de errs materiais. Segund a avaliaçã d Tribunal, s sistemas de supervisã e de cntrl relativs as FED sã parcialmente eficazes. O Tribunal cnsidera que as perações subjacentes às receitas e às autrizações ds FED estã isentas de errrs materiais, sb reserva da incidência de váris cass de errs nas autrizações relativas as prjects e de váris cass em que as dispsições das cnvenções de financiament relativas a api rçamental eram incmpletas u puc claras. O Tribunal chama ainda a atençã para elevad risc fiduciári ligad a arranque de prgramas de api rçamental em países que nã atingem um nível mínim de gestã das finanças públicas. PRINCIPAIS MENSAGENS OPINIÃO DE AUDITORIA RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2007 O ORÇAMENTO DA UE Recmendações O Tribunal frmula uma série de recmendações n sentid de melhrar a cncepçã e/u aplicaçã ds sistemas de cntrl d EurpeAid, incluind um mair desenvlviment da sua estratégia de cntrl, um melhr prcessament das infrmações de auditria e a prestaçã de um mair api à gestã ds rganisms de execuçã. Deverá igualmente avaliar-se se s serviçs centrais d EurpeAid e as delegações dispõem da quantidade e d tip de recurss humans necessáris para garantir a qualidade ds cntrls. Em relaçã a api rçamental, Tribunal recmenda que, antes da sua cncessã, respeit pel Acrd de Ctnu seja apreciad relativamente a exigências mínimas, cm a publicaçã e a auditria das cntas em temp prtun. O Tribunal frmula ainda um determinad númer de recmendações suplementares relativas as indicadres de desempenh, à estruturaçã adequada das cnclusões, à realizaçã de avaliações claras e cmpletas, bem cm à melhria da qualidade das cnvenções de financiament. As piniões de auditria d Tribunal sbre as cntas da UE e as perações subjacentes a essas cntas sã semelhantes às ds ans anterires. As taxas estimadas de errs diminuíram em determinads dmínis de despesas, nmeadamente ns anterirmente abrangids pelas rubricas plíticas internas e acções externas, mas essa reduçã nã fi suficiente para afectar a imagem glbal. As cntas em geral apresentam fielmente, em tds s aspects materialmente relevantes, a situaçã e s resultads financeirs da UE. As reservas emitidas n relatóri anual d an passad, relativ às cntas d exercíci de 2006, deixaram, devid às melhrias verificadas, de ser necessárias em relaçã a 2007. O Tribunal frmula piniões sem reservas (favráveis) sbre a legalidade e a regularidade em determinads dmínis, cm a administraçã da Uniã. Cntud, n que se refere à mairia ds dmínis de despesas, Tribunal nã pde frmular uma piniã favrável. Embra a mair parte ds pagaments cntrlads pel Tribunal se efectue em cnfrmidade cm as regras, Tribunal cntinua a cnstatar que s pagaments efectuads as beneficiáris finais, tais cm agricultres e prmtres de prjects financiads pela UE, apresentam um nível de errs demasiad elevad. Except n que se refere às plíticas de cesã, nível de errs nestes grups de dmínis de plíticas situa-se entre 2% e 5%. Este resultad nã implica que s cass de incumpriment tenham rigem em fraudes nem que a mair parte das perações nestes dmínis seja ilegal e/u irregular. 38 3

SITUAÇÃO EM DOMÍNIOS ESPECÍFICOS Em três dmínis - despesas administrativas e utras, assunts ecnómics e financeirs e receitas - s resultads ds testes efectuads pel Tribunal a amstras representativas das perações revelam reduzids níveis estimads de errs. N principal dmíni de despesas da Uniã a agricultura e s recurss naturais a taxa estimada glbal de err cntinua a ser significativa. O dmíni d desenvlviment rural, cm as suas regras frequentemente cmplexas, é respnsável pr uma parte desprprcinalmente elevada dessa taxa de err. N que se refere às despesas d Fund Eurpeu Agrícla de Garantia (FEAGA), Tribunal estima a taxa de err num valr ligeiramente inferir à materialidade. Tal cm ns exercícis anterires, as plíticas de cesã, que representam mais de um terç d rçament, sã dmíni mais afectad pr errs. Segund a estimativa efectuada pel Tribunal cm base numa amstra, pel mens % d valr das declarações de custs reemblsadas nã deveriam ter sid pags. As medidas tmadas n sentid de tentar reduzir nível de errs neste dmíni nã tiveram temp de ser eficazes. EVOLUÇÃO FUTURA: MELHORIA DA SUPERVISÃO E DO CONTROLO O elevad nível de errs em dmínis cm a cesã deve-se em parte a risc inerente assciad as muits beneficiáris que se candidatam a funds da UE segund regras e regulaments cmplexs. As insuficiências da cncepçã e d funcinament ds sistemas cntribuem igualmente para s prblemas assinalads. A mair parte ds prgramas financiads pela UE prevê medidas crrectivas para recuperar errs detectads numa base plurianual. Existe, cntud, uma falta de infrmaçã sbre impact dessas medidas, que significa que nã é pssível cncluir se elas sã eficazes na sua tentativa de reduzir nível de despesas ilegais e/u irregulares. A Cmissã está a desenvlver, desde an 2000, um prgrama de refrmas destinad a melhrar a gestã d rçament da UE, incluind em 2006 um plan de acçã cm esse bjectiv. Até a final de 2007 a Cmissã já intrduzira dis terçs das subacções n plan de acçã. É, cntud, demasiad ced para avaliar impact destas medidas. A melhria ds cntrls de alt nível cm a supervisã pela Cmissã ds cntrls efectuads pels Estads-Membrs nã pde cmpensar s cntrls de nível mais reduzid inadequads, cm as verificações n própri lcal. Os benefícis prprcinads pel aument d númer destes últims têm, cntud, de ser pnderads em relaçã as respectivs custs. O Tribunal recmenda que as autridades plíticas da Uniã definam um nível de risc de err razável. OPINIÃO DE AUDITORIA RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2007 OS FED 3 mil milhões de eurs destinads à ajuda a desenvlviment fra d rçament geral da UE Os Funds Eurpeus de Desenvlviment (FED) resultam de cnvenções u de acrds internacinais entre, pr um lad, a Cmunidade e s seus Estads-Membrs e, pr utr, alguns Estads de África, das Caraíbas e d Pacífic (ACP), bem cm de decisões d Cnselh relativas à assciaçã de Países e Territóris Ultramarins (PTU). A Cmissã é respnsável pela gestã da mair parte das despesas ds FED em assciaçã cm s países ACP, em parte através d EurpeAid (ver grup de dmínis de plíticas das relações externas, desenvlviment e alargament) e em parte através das delegações ns países destinatáris. O Banc Eurpeu de Investiment (BEI) gere mecanism de investiment ds FED, que nã está incluíd n mandat de auditria d Tribunal. Cerca de um terç das despesas em 2007 destinu-se às infra-estruturas sciais, incluind a educaçã, a saúde, a água ptável e saneament básic, lg seguidas pel sectr ds transprtes, das cmunicações e da energia. O dmíni da ajuda alimentar e d api geral as prgramas representu igualmente uma parte substancial das despesas, sbretud na frma de prgramas de api rçamental. As cndições aplicáveis a api rçamental estã previstas n Acrd de Ctnu, que estabelece a cncessã deste api quand a gestã das despesas públicas seja suficientemente transparente, respnsável e eficaz. Cerca de um décim d ttal ds pagaments de ajuda em 2007 fi executad em estreita cperaçã cm as rganizações das Nações Unidas e Banc Mundial. Cm vista a reduzir nível de errs ns pagaments da UE, Tribunal recmenda que se simplifiquem as regras e a legislaçã, que se ptimizem as dispsições relativas a cntrl intern e que se melhre acmpanhament e a cmunicaçã. Estes funds nã estã incluíds n rçament da Uniã Eurpeia e sã, pr cnsequência, bject de uma declaraçã de fiabilidade (DAS) separada d Tribunal. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas, bem cm text exact da declaraçã de fiabilidade, pdem encntrar-se n Relatóri Anual relativ as Funds Eurpeus de Desenvlviment. 4 37

OPINIÃO DE AUDITORIA RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2007 OS FED As cntas ds Funds Eurpeus de Desenvlviment (FED) apresentam fielmente, em tds s aspects materialmente relevantes, a situaçã e s resultads financeirs ds FED. A piniã sbre a legalidade e regularidade das perações ds FED cntém uma reserva n que se refere as pagaments. Caixa Interpretaçã das piniões de auditria Os auditres pdem frmular s seguintes tips de piniões: - piniã sem reservas (também designada pr favrável ) quand há prvas de que as cntas sã fiáveis u as perações subjacentes, u seja s pagaments, sã legais e regulares em tds s aspects materialmente relevantes; - piniã adversa quand nível de errs das perações subjacentes é significativ e generalizad, u as cntas nã sã fiáveis; - impssibilidade de frmular uma piniã quand s auditres nã cnseguem bter prvas de auditria suficientes e adequadas cm base para a sua piniã e s pssíveis efeits de tal resultantes sã significativs e generalizads; - piniã cm reservas quand nã é pssível frmular uma piniã sem reservas, mas s efeits de um eventual desacrd u limitaçã de âmbit de tal resultantes nã sã suficientemente significativs u generalizads para justificar uma piniã adversa u para que seja impssível frmular uma piniã. 5

UMA IMAGEM MISTA cncluir um acmpanhament adequad das medidas pertinentes d plan de acçã, incluind as referentes as sistemas de recuperaçã. O Tribunal faz ainda várias recmendações sbre melhrias, especialmente das infrmações sbre as crrecções plurianuais e seu impact. Avaliaçã ds sistemas Escala da taxa de err Cesã: 42 mil milhões de eurs Regras e regulaments simplificads O Tribunal pede igualmente que se preste a devida atençã à simplificaçã. A existência de regras e regulaments bem cncebids, de interpretaçã clara e aplicaçã simples, diminui risc de errs, harmniza s cntrls necessáris e, pr cnseguinte, também diminui s respectivs custs. Em dmínis cm desenvlviment rural e a investigaçã, Tribunal tem acnselhad repetidamente as autridades plíticas a pnderarem a simplificaçã ds quadrs regulamentares. Agricultura e recurss naturais: 5 mil milhões de eurs 2 3 Ajuda externa, desenvlviment e alargament: 6 mil milhões de eurs Investigaçã, energia e transprtes: 4,5 mil milhões de eurs Educaçã e cidadania:,5 mil milhões de eurs Despesas administrativas e utras: 8 mil milhões de eurs Assunts ecnómics e financeirs: 0,5 mil milhões de eurs 4 4 Receitas 4 Avaliaçã ds sistemas de supervisã e de cntrl Escala em que se situa a taxa de err (TE) Ineficazes TE > 5% Parcialmente eficazes 2%< TE < 5% Eficazes TE < 2% (inferir à materialidade) O quadr resume a avaliaçã geral ds sistemas de supervisã e de cntrl, descrita ns capítuls respectivs d Relatóri Anual relativ a exercíci de 2007, e apresenta s resultads gerais ds testes efectuads pel Tribunal a amstras representativas das perações. Para infrmações cmplementares sbre a metdlgia d Tribunal, queira cnsultar a secçã Cm efectua Tribunal as suas auditrias?. 2 Ver a secçã Agricultura e recurss naturais para uma avaliaçã da eficácia cntinuada d Sistema Integrad de Gestã e de Cntrl (SIGC), que abrange a mairia das despesas. 3 O dmíni d desenvlviment rural é respnsável pr uma parte desprprcinalmente grande da taxa glbal de err. N que se refere a Fund Eurpeu Agrícla de Garantia (FEAGA) nde se verifica a mair parte das despesas a taxa de err é ligeiramente inferir a 2%. 4 Sã descritas determinadas insuficiências nas respectivas secções. 6 35

RECOMENDAÇÕES Decisã plítica sbre um nível tlerável de risc Cm indicad anterirmente, uma supervisã e cmunicaçã melhradas a um nível superir, embra imprtantes, nã cnseguem cmpensar s cntrls inadequads de nível inferir. N entant, as vantagens de aumentar númer de cntrls n lcal têm de ser cmparadas cm s respectivs custs. Para se atingir este bjectiv, é necessári que tds s participantes n prcess rçamental recnheçam que: 34 nã é pssível cntrlar n lcal tds s beneficiáris finais, pel que existirá sempre um risc residual de err. O mais imprtante é definir esse risc a um nível adequad (tlerável); s custs ds cntrls sã uma questã imprtante, tant para rçament da UE cm para s Estads-Membrs u países beneficiáris. O mesm acntece cm as despesas administrativas efectuadas pels beneficiáris finais das ajudas da UE; equilíbri entre s custs e risc ns dmínis específics é de tal frma imprtante que deverá ser aprvad a nível plític (u seja pela autridade rçamental/de quitaçã) em nme ds cidadãs da Uniã; se nã fr pssível aplicar de frma satisfatória um regime cm um nível aceitável de custs e um risc tlerável, mesm deverá ser recnsiderad. Harmnizaçã das dispsições de cntrl intern Criar um quadr de cntrl intern basead nestes princípis permitiria definir s sistemas de cntrl em terms ds resultads a alcançar (metas de realizações), bem cm critéris que fram acrdads e se destinam a avaliar e auditar s seus resultads. O Tribunal incentiva a Cmissã a cncluir a sua análise sbre s custs ds cntrls e s diferentes níveis de risc inerente ns dmínis de despesas. D pnt de vista d Tribunal, um métd de gestã ds riscs realista, transparente, racinal e cm uma ba relaçã cust-eficácia beneficiaria tant s cntribuintes cm s beneficiáris. Melhr acmpanhament e cmunicaçã O Tribunal recmenda que a Cmissã cntinue a desenvlver esfrçs n sentid de melhrar acmpanhament e a cmunicaçã. A Cmissã deverá garantir que s relatóris anuais de actividade e as declarações apresentam uma avaliaçã cerente ds sistemas, cmpatível cm as reservas apresentadas. Deverá igualmente clabrar cm s Estads-Membrs para melhrar as infrmações prestadas nas sínteses anuais e mstrar cm estas infrmações sã utilizadas para bter mair garantia u valr acrescentad ns relatóris anuais de actividade. Além diss, deverá Pdem encntrar-se infrmações mais prmenrizadas sbre as recmendações d Tribunal principalmente n Capítul d relatóri. As recmendações relativas a acmpanhament e à cmunicaçã pdem encntrar-se principalmente n Capítul 2, except sbre as crrecções plurianuais a que Capítul 3 dedica uma secçã específica. Várias recmendações apresentadas anterirmente fram inicialmente e de frma mais prmenrizada apresentadas n parecer d Tribunal sbre mdel de auditria única (single audit) em 2004 (Parecer nº 2/2004). SOBRE O TRIBUNAL DE CONTAS E O ORÇAMENTO DA UE AUDITOR EXTERNO DO ORÇAMENTO DA UE Tribunal de Cntas O Tribunal de Cntas Eurpeu é a instituiçã independente de auditria externa da Uniã Eurpeia e está sedead n Luxemburg. Através ds seus trabalhs, tem pr bjectiv cntribuir para a melhria da qualidade da gestã financeira. As três principais realizações d Tribunal sã: s relatóris anuais, que incluem s resultads ds seus trabalhs de auditria financeira e de cnfrmidade relativs a um exercíci específic; s relatóris especiais, publicads a lng d an, que apresentam s resultads das suas utras auditrias, principalmente auditrias de resultads que avaliam a ecnmia, a eficiência e a eficácia das despesas da UE; e s pareceres sbre prpstas de legislaçã cm impact na gestã financeira. O que é a declaraçã de fiabilidade d Tribunal (DAS)? Os relatóris anuais d Tribunal, sbre rçament da UE e sbre s Funds Eurpeus de Desenvlviment (FED), incluem piniões anuais, designadas pr declarações de fiabilidade. O Tratad CE exige que Tribunal de Cntas emita essas declarações sbre a fiabilidade das cntas e a legalidade e regularidade das perações subjacentes. Esta declaraçã de fiabilidade é geralmente designada pel seu acrónim francês DAS (déclaratin d'assurance). O bjectiv principal da DAS é frnecer às partes interessadas - nmeadamente Parlament Eurpeu e Cnselh, e ainda tds s cidadãs da UE - uma piniã de auditria que indique se as receitas e as despesas da UE sã registadas nas cntas de frma cmpleta e exacta e se fram btidas u efectuadas em cnfrmidade cm tdas as brigações cntratuais e legais. O Tribunal efectua uma apreciaçã geral da legalidade e da regularidade das perações subjacentes a cnjunt das despesas rçamentais. Também efectua apreciações de partes específicas d rçament cnstituídas pr grups estruturads de dmínis de plíticas (ver caixa 3). As cnclusões destas apreciações cnstituem a declaraçã de fiabilidade d Tribunal. Para infrmações cmplementares sbre Tribunal de Cntas, queira cnsultar nss Relatóri Anual de Actividade relativ a exercíci de 2007. 7

Cm efectua Tribunal as suas auditrias? A auditria d Tribunal à fiabilidade das cntas da UE é efectuada em cnfrmidade cm as nrmas internacinais de auditria. Embra essas nrmas internacinais nã abranjam especificamente a auditria da legalidade e regularidade tal cm é efectuada pel Tribunal, sã aplicadas pr analgia. Para frnecer a garantia de que s pagaments estã em cnfrmidade cm s quadrs jurídics e regulamentares, Tribunal baseia-se ns resultads d seu exame tant ds sistemas de supervisã e de cntrl cm de uma amstra das próprias perações (pagaments) (ver caixa 2). O Tribunal efectua as suas auditrias das perações seleccinadas na mair parte ds cass até a nível ds beneficiáris finais, incluind visitas a própri lcal. Se s sistemas frem testads e cnsiderads fiáveis, Tribunal necessitará auditar mens perações para pder chegar a uma cnclusã válida sbre a sua legalidade e regularidade. Sã igualmente utilizadas utras fntes em api das cnclusões d Tribunal, cm a análise ds relatóris anuais de actividade e s trabalhs de utrs auditres. O que é um err de legalidade e/u de regularidade, segund Tribunal? Um err é um desvi, identificad pel auditr, ds requisits da legislaçã aplicável. Alguns errs sã quantificáveis, u seja revestem-se de um impact financeir direct e mensurável n mntante pag a partir d rçament da UE, pr exempl uma sbredeclaraçã de terras u de animais de criaçã u beneficiáris que slicitam subvenções da UE para tips de despesas nã elegíveis para ajuda. Outrs errs revestem-se de um impact nã quantificável ns pagaments, pr exempl a falta de uma garantia bancária. O Tribunal cmpara a taxa estimada de err cm que se cnsidera um limite tlerável u limiar de materialidade para determinar a natureza da piniã a frmular. Na ausência de uma decisã plítica que defina um nível tlerável de err, u seja qual nível aceitável de ilegalidade e/u irregularidade, Tribunal aplica um limite de dis pr cent da ppulaçã auditada. A calcular a taxa de err (ver caixa 2), Tribunal apenas inclui s errs quantificáveis. A taxa estimada de err é, prtant, uma indicaçã da percentagem ds funds que nã deveriam ter sid pags. O Tribunal indica igualmente a frequência cmbinada de errs quantificáveis e nã quantificáveis detectads nas amstras das perações cntrladas. Os errs pdem dever-se à deficiente aplicaçã u cmpreensã das regras frequentemente cmplexas ds regimes de despesas da UE. Apenas sã cnsiderads cm fraude s cass em que tenham sid intencinalmente slicitads funds da UE em circunstâncias inadequadas. Se Tribunal tiver razões para suspeitar que se verificaram actividades fraudulentas, cmunicá-l-á a OLAF (Organism Eurpeu de Luta Antifraude), que é respnsável pela realizaçã das cnsequentes investigações. Ns últims quatr ans, númer médi de cass relatads pel Tribunal cm base nas suas auditrias fi de 3,5. ESTÃO A SER TOMADAS MEDIDAS A Cmissã envidu esfrçs significativs desde an 2000 Têm sid envidads esfrçs significativs n sentid de dar respsta às insuficiências existentes na supervisã e n cntrl. A Cmissã está a desenvlver, desde an 2000, um prgrama de refrmas destinad a melhrar a gestã d rçament da UE, centrad principalmente nas suas próprias respnsabilidades. O Tribunal acmpanha este prcess, tend incluíd n seu últim relatóri anual um capítul específic n qual resumiu s prgresss alcançads. N iníci de 2006 a Cmissã lançu um plan de acçã cm bjectiv de prsseguir na melhria ds sistemas de supervisã e de cntrl da Uniã. Evluçã psitiva em 2007 Em 2007 Tribunal cntinuu a assinalar prgresss ns sistemas de supervisã e de cntrl da Cmissã, especialmente n dmíni da cmunicaçã. 2007 fi primeir an em que se exigiu que s Estads-Membrs apresentassem uma síntese anual das auditrias e declarações dispníveis. A Cmissã fiscalizu adequadamente prcess; cntud, devid pr exempl à disparidade da sua apresentaçã, as sínteses anuais ainda nã frnecem uma apreciaçã fiável d funcinament e da eficácia ds sistemas. N que se refere as relatóris específics das Direcções-Gerais da Cmissã, a mair parte ds relatóris anuais de actividade e das declarações, incluind s relativs à cesã e à agricultura, está actualmente mais de acrd cm as próprias apreciações d Tribunal. O impact financeir das reservas é mair d que anterirmente. Cntud, âmbit e a dimensã de algumas reservas parece cntinuar a subestimar s prblemas. Apenas ns dmínis das despesas administrativas e ds assunts ecnómics e financeirs, Tribunal cnsidera que s relatóris anuais de actividade frnecem prvas claras e inequívcas para as suas cnclusões n âmbit da DAS. N seu relatóri de síntese, a Cmissã cncrda que é necessári envidar esfrçs suplementares n sentid de reslver determinadas insuficiências ds sistemas de cntrl intern, nã apenas as assinaladas pelas suas Direcções-Gerais mas igualmente utras pertencentes a dmínis que Tribunal nã cnsidera satisfatóris. A melhria da supervisã e da cmunicaçã de alt nível ainda nã prduziu um impact cmprvad ns errs A avaliaçã feita pela Cmissã as prgresss registads quant à melhria ds sistemas de cntrl difere, cntud, da d Tribunal, principalmente pr Tribunal se cncentrar na eficácia das medidas e nã na sua intrduçã. Pr exempl, embra a Cmissã tenha demnstrad um nível cada vez mais elevad de aplicaçã de nrmas de cntrl intern desde 2004, Tribunal cntrariamente à Cmissã nã cnsidera esse bjectiv cumprid, dad a eficácia de alguns sistemas de supervisã e de cntrl nã pder ainda ser demnstrada. N que diz respeit a plan de acçã da Cmissã para 2006, Tribunal nã cncrda inteiramente cm a avaliaçã da Cmissã, publicada n iníci de 2008, sbre seu impact. Até a final de 2007 a Cmissã já executara dis terçs das subacções d plan. Cntud, Tribunal afirma ser demasiad ced para avaliar impact ptencial destas medidas. Para infrmações cmplementares sbre a metdlgia DAS, queira cnsultar a brchura sbre este assunt, dispnível n nss síti Internet. Esta parte dá cnta ds prgresss realizads pela Cmissã em 2007 n sentid de melhrar a eficácia ds sistemas de supervisã e de cntrl nas suas Direcções-Gerais. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 2 d relatóri. Para infrmações cmplementares relativas às bservações d Tribunal sbre as sínteses anuais, queira cnsultar Parecer nº 6/2007. 8 33

A mairia ds errs só pde ser detectada pr cntrls n lcal Existem váris níveis de supervisã e de cntrl ds funds da UE (ver a secçã Cm é gerid rçament? ). Uma vez que a mairia ds errs crre a nível d beneficiári final, apenas se cnseguem detectar cm fiabilidade através de cntrls de primeir nível (n lcal). Os cntrls n lcal abrangem frequentemente apenas uma pequena prprçã ds pedids de pagament individuais, em grande parte devid as custs envlvids. O Tribunal detectu insuficiências relativas as cntrls ns dmínis da agricultura e das plíticas de cesã, que crrespndem a insuficiências a nível das autridades nacinais. Detectaram-se igualmente cass de cntrls de primeir nível de fraca qualidade n cas da gestã directa, incluind cntrls a nível da Cmissã de reemblss a beneficiáris n dmíni da investigaçã que nã funcinavam de frma satisfatória e auditrias de fraca qualidade realizadas pr auditres independentes a pedids de pagament individuais. Um resultad frac ds cntrls de primeir nível nã pde ser directamente cmpensad através ds cntrls de segund nível. A eficácia destes últims é assim determinada pela sua capacidade de prmver dispsitivs de cntrl adequads a primeir nível, e nã pela capacidade de detectar e crrigir errs individuais. Os trabalhs de auditria d Tribunal relativs a exercíci de 2007 detectaram mais uma vez que s cntrls de segund nível realizads pels Estads-Membrs e s cntrls de supervisã efectuads pela Cmissã nã atingem nível de eficácia desejad. Pr exempl, Tribunal detectu insuficiências n apurament de cnfrmidade da Cmissã n dmíni da agricultura (nde as crrecções sã efectuadas cm base na legalidade e regularidade de despesas anterires), nas auditrias das despesas n dmíni da cesã e nas auditrias financeiras ex pst n dmíni da investigaçã, energia e transprtes. A fraca qualidade ds cntrls de primeir e segund nível nã pde ser cmpensada pela supervisã da Cmissã. A finalidade desta supervisã é garantir que existem, e funcinam de frma eficaz, dispsitivs de cntrl de primeir e segund nível. As insuficiências existentes ns níveis inferires deverã ser identificadas (pr exempl ns relatóris anuais de actividade) e deverã ser tmadas medidas para reslver prblema. Os mecanisms de recuperaçã nã sã suficientes e têm utrs bjectivs além de impedir s errs 2 Em muits dmínis rçamentais existem mecanisms para recuperar pagaments incrrects junt ds beneficiáris u, ns cass em que s Estads-Membrs geriram incrrectamente regimes de despesas, para excluir algumas despesas, u seja para recusar seu financiament pel rçament da UE. A Cmissã afirmu pr vezes que, a praz, estas medidas crrectivas crrigem u cmpensam s errs ns pagaments detectads pel Tribunal. A auditria d Tribunal salientu uma séria falta de infrmaçã sbre impact destas medidas crrectivas. A Cmissã ainda nã dispõe de infrmações cmpletas e/u ttalmente fiáveis sbre as suas cnsequências para s beneficiáris das despesas da UE, bem cm para s rçaments cmunitári e nacinais. As infrmações prestadas sbre s mecanisms de crrecçã aplicads às plíticas de cesã a nível ds Estads-Membrs nã sã cmpletas nem fiáveis. N que se refere à agricultura, Tribunal tem dúvidas sbre a fiabilidade das infrmações frnecidas. Devid à falta de prvas, Tribunal cnclui que actualmente nã pdem ainda ser tmadas medidas crrectivas que reduzam eficazmente s errs de legalidade e/u regularidade. Além diss, a recusa de financiar as despesas a partir d rçament da UE nrmalmente leva a que ónus seja transferid para s cntribuintes nacinais. Caixa 2 - Cntrl efectuad pel Tribunal a uma amstra de pagaments d rçament da UE O Tribunal nã pssui recurss para auditar prmenrizadamente tdas as perações d rçament da UE, pel que utiliza técnicas de amstragem estatística para frnecer resultads que sejam representativs da ppulaçã em questã. Essas técnicas cnsistem em seleccinar aleatriamente uma amstra representativa de perações subjacentes, pr exempl n dmíni da agricultura, para testes prmenrizads. O Tribunal identifica as perações até as beneficiáris finais da ajuda, pr exempl um agricultr na Dinamarca, após que realiza cntrls para verificar se s pedids crrespndem à realidade, em muits cass n lcal (pr exempl mediçã das dimensões da explraçã agrícla). A natureza representativa da amstra d Tribunal significa que s resultads pdem ser extraplads à ppulaçã ttal, u seja um dmíni específic de receitas u de despesas, send utilizads, juntamente cm as infrmações prvenientes da avaliaçã ds sistemas e cm utras fntes, cm base para as suas apreciações. Despesas agríclas da UE: aprximadamente 50 mil milhões de eurs Ppulaçã de tds s pagaments agríclas Selecçã aleatória de uma amstra representativa Exempl de cm Tribunal identifica as perações para testes prmenrizads. Pagament a uma explraçã agrícla na Dinamarca 2 Infrmações mais prmenrizadas sbre s váris níveis ds sistemas de supervisã e de cntrl, as insuficiências detectadas pel Tribunal e respectiv efeit destas insuficiências n própri nível de err pdem encntrar-se n Capítul d relatóri. As cnstatações de auditria relativas à plurianualidade e à recuperaçã ds funds pdem encntrar-se principalmente n capítul 3 d relatóri (relativ à gestã rçamental), mas também n capítul 2 (n cntext d plan de acçã da Cmissã para melhrar cntrl intern) e ns capítuls relativs as dmínis de despesas específics. 32 9

ORÇAMENTO DA UE Os pagaments financiads pela UE em 2007 elevaram-se a 4 mil milhões de eurs, que equivale a cerca de % d RNB da Uniã. Este valr é cmparável cm s rçaments d sectr públic ds Estads-Membrs, que em muits cass se elevam a cerca de metade d RNB ttal. De nde prvêm s funds? O rçament geral da UE - cuja auditria representa a principal tarefa d Tribunal - é cnstituíd pr receitas e despesas. As receitas da Uniã Eurpeia sã principalmente cmpstas pr cntribuições ds Estads-Membrs baseadas n seu rendiment nacinal brut (RNB 63%) e numa medida relativa a impst sbre valr acrescentad cbrad pels Estads-Membrs (IVA 7%). Os direits aduaneirs e agríclas (s chamads recurss própris tradicinais 4%) representam igualmente uma parte significativa das receitas. EVOLUÇÃO FUTURA: MELHORIA DA SUPERVISÃO E DO CONTROLO Recurss própris tradicinais 4,% Outras receitas 6,5% NÍVEL ELEVADO DE RISCO INERENTE E INSUFICIÊNCIAS DA CONCEPÇÃO E DO FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS Milhões de declarações de custs baseadas em aut-declarações Recurs IVA 6,5% Recurs RNB 62,9% A auditria d Tribunal tem mstrad a lng ds ans que sã despendids de md irregular mntantes significativs de funds ns dmínis de gestã partilhada. Os elevads níveis de errs em dmínis cm a cesã pdem ser parcialmente explicads pel fact de s funds da UE serem pags a milhões de beneficiáris em tda a Uniã apenas cm base nas aut-declarações de quem s recebe. O principal risc de err bem cm a mairia ds errs detectads encntram-se a esse nível. Regras e regulaments cmplexs 0 Para infrmações financeiras cmplementares sbre rçament geral, queira cnsultar Anex I d relatóri. O Capítul 3 d relatóri inclui resultads de auditria relativs à execuçã d rçament da UE, bem cm infrmações da Cmissã a esse respeit. Os errs crrem geralmente pr s beneficiáris finais sbredeclararem s custs sem que tal seja detectad a nível das autridades de gestã nacinais u eurpeias que reemblsam as declarações de custs. Se s beneficiáris finais declararem mntantes nã existentes, inelegíveis u incrrectamente calculads, essa declaraçã pde ser intencinal. Cntud, muits errs verificam-se pr beneficiári ter dificuldades em cmpreender u aplicar as regras e regulaments cmplexs que regem s funds da UE. Esta cmplexidade pde igualmente levar a errs pr parte de quem prcede a pagament ds funds. As auditrias efectuadas pel Tribunal em 2007 ns dmínis da agricultura e recurss naturais, da cesã, da investigaçã, energia e transprtes e da educaçã e cidadania mstram que essa cmplexidade se reveste de um impact cnsiderável para a legalidade e regularidade ds pagaments. 3

Em que sã despendids s funds? O principal dmíni de despesas da Uniã Eurpeia é da agricultura e d desenvlviment rural - principalmente sb a frma de pagaments as agricultres - que representa quase metade d rçament. Outra parte significativa diz respeit às despesas cm a cesã - desenvlviment reginal e scial - que se destinam a c-financiar uma vasta gama de prjects, da cnstruçã de estradas na Rménia a frmações destinadas as desempregads n Rein Unid. Estas despesas cnstituem cerca de um terç d rçament. Educaçã e cidadania,3% Ajuda externa, desenvlviment e alargament 5,5% Assunts ecnómics e financeirs 0,4% Despesas administrativas 7,2% Agricultura e recurss naturais 44,8% Investigaçã, energia e transprtes 3,9% Cesã 36,9% Pagaments ttais em 2007: 4 mil milhões de eurs Cm é gerid rçament? O rçament é adptad em cada an - n cntext de quadrs financeirs de sete ans - pel Cnselh e pel Parlament. A garantia de que rçament é adequadamente despendid cmpete à Cmissã. Em cerca de 80% das despesas cesã e agricultura a sua execuçã é partilhada cm s 27 Estads-Membrs da Uniã. Cnsante s regimes de despesas, as administrações nacinais pdem ser respnsáveis pela definiçã de estratégias de despesas, pela selecçã de beneficiáris e prjects, pela realizaçã de pagaments e pel cntrl das despesas. Cntud, em tds s cass a Cmissã tem a respnsabilidade glbal pela execuçã d rçament, devend diss dar cntas a Parlament Eurpeu e a Cnselh. O rçament da Uniã Eurpeia implica a realizaçã de pagaments a milhões de beneficiáris finais individuais. Os pagaments efectuads baseiam-se na cnfrmidade ds beneficiáris finais cm as cndições legais u regulamentares, bem cm na exactidã e existência das actividades e/u custs subjacentes. Os pagaments sã legais e regulares quand estas cndições sã preenchidas e s beneficiáris crrects recebem s mntantes crrects na altura crrecta.

O cntrl intern através ds sistemas de supervisã e de cntrl é a gama de prcediments e prcesss (pr exempl cntrls) através ds quais a Uniã administra e gere s seus rçaments e garante que s funds sã recebids e despendids adequadamente e em cnfrmidade cm as regras. Os cntrls de primeir nível verificam a cnfrmidade ds beneficiáris finais cm as suas brigações regulamentares. Os cntrls de segund nível verificam a eficácia ds cntrls de primeir nível. A supervisã glbal pela Cmissã destina-se a garantir que s Estads-Membrs e/u as Direcções-Gerais da Cmissã cumprem as suas brigações e respnsabilidades. Os recurss própris RNB e IVA prvêm de cntribuições directas ds Estads-Membrs. Em ambs s cass, a Cmissã utiliza as declarações ds Estads-Membrs cm base para as receitas devidas. Estas ficam, n entant, abertas a eventuais crrecções pr um praz que pde alcançar quatr ans. Se a Cmissã u s Estads-Membrs detectarem elements duvidss nas declarações, pdem emitir uma reserva, mantend-as abertas para além desse limite estatutári. O Tribunal cnclui (ver a limitaçã de âmbit) que as perações relativas às receitas estã isentas de errs materiais. Os sistemas de supervisã e de cntrl a elas relativs sã cnsiderads eficazes, embra Tribunal chame a atençã para determinadas insuficiências. O Tribunal recmenda que s Estads-Membrs refrcem s cntrls subjacentes a regime de entrepst aduaneir e que a Cmissã cntinue a envidar esfrçs para que a cntabilidade B seja adequadamente utilizada. A Cmissã deverá igualmente cntinuar a cnsiderar eventuais pssibilidades de pressinar s Estads-Membrs que mantêm há bastante temp reservas pendentes em matéria de recurss própris IVA, bem cm melhrar métd de cntrl nas suas visitas n própri lcal para a verificaçã ds inventáris, btend desse md uma melhr imagem da cmparabilidade, fiabilidade e exaustividade ds dads RNB ds Estads-Membrs. Sã s seguintes s factres que determinam se se verificam u nã errs nas perações numa primeira fase e se estes sã u nã psterirmente evitads u detectads e crrigids pels sistemas de cntrl: cmplexidade das regras e brigações de elegibilidade que s beneficiáris devem respeitar e sua familiaridade cm essas regras; md de apresentaçã e prcessament ds pedids de ajudas; númer e alcance ds cntrls efectuads;! Limitaçã de âmbit Neste cntext, as perações relativas às receitas abrangem as declarações e s pagaments de recurss própris tradicinais pels Estads-Membrs, cálcul efectuad pela Cmissã das cntribuições ds Estads-Membrs cm base ns dads IVA e RNB recebids desses Estads-Membrs e utrs tips de receitas. N cas ds recurss própris tradicinais, a auditria nã pde abranger as imprtações que tenham iludid a fiscalizaçã aduaneira. N cas das cntribuições baseadas n IVA e n RNB, Tribunal nã cntrla directamente s dads subjacentes as agregads e às estatísticas macrecnómics. alcance das sanções impstas as beneficiáris que apresentam sbredeclarações, quand sã detectads errs; visibilidade e efeit dissuasr assciad ds prcediments de cntrl. Cm é divulgada a gestã d rçament? A Cmissã está a desenvlver, desde an 2000, um prgrama de refrmas destinad a melhrar a gestã d rçament da UE, centrad principalmente nas suas próprias respnsabilidades. Um element essencial deste prgrama fi a melhria da cmunicaçã, pr exempl através da intrduçã de relatóris anuais de actividade ds diferentes serviçs da Cmissã as Direcções-Gerais (DG) - acmpanhads pr declarações ds respectivs Directres-Gerais. Os relatóris anuais de actividade e as declarações sã, em seguida, cmpilads num relatóri de síntese assinad pr tda a Cmissã. As cntas d rçament geral da UE fram igualmente mdernizadas, tend exercíci de 2007 sid terceir em que a Uniã elabru as suas demnstrações financeiras cm base na cntabilidade de exercíci. Na cntabilidade de exercíci - a cntrári d sistema mais tradicinal da cntabilidade de caixa - as receitas e as despesas sã cntabilizadas n exercíci a que dizem respeit e nã quand s funds sã recebids u pags. 2 29

AS RECEITAS E DOIS DOMÍNIOS DE DESPESAS ESTÃO ISENTOS DE ERROS MATERIAIS Despesas administrativas e utras 8 mil milhões de eurs As despesas administrativas sã cnstituídas pels venciments, subsídis e pensões, bem cm pels pagaments de rendas, aquisições e despesas diversas d Parlament Eurpeu, d Cnselh, da Cmissã, d Tribunal de Justiça Eurpeu, d Cmité Ecnómic e Scial Eurpeu, d Cmité das Regiões, d Prvedr de Justiça Eurpeu, da Autridade Eurpeia para a Prtecçã de Dads e d própri Tribunal de Cntas. O Tribunal cnclui que as perações deste dmíni estã isentas de errs materiais e que s sistemas de supervisã e de cntrl em vigr estã em cnfrmidade cm as exigências d Regulament Financeir. Recmenda, cntud, às instituições que cmecem a interpretar e aplicar da mesma maneira as dispsições relativas a determinads aspects que cntribuem para estabeleciment ds venciments d pessal da UE, pssibilitand assim igual tratament desse pessal. Assunts ecnómics e financeirs 0,5 mil milhões de eurs 2 Esta parte abrange um ttal de quase 40 prgramas de investiment e de assistência ns dmínis de plíticas relativs às empresas e as assunts ecnómics e financeirs, de várias dimensões e natureza, tais cm segurança e investigaçã espacial e Fund de Garantia relativ às acções externas. Uma parte das despesas refere-se as mesms Prgramas-Quadr de Investigaçã e Desenvlviment Tecnlógic (PQ) abrangids pel dmíni da investigaçã, energia e transprtes. O Tribunal cnclui que este grup de plíticas nã cntém errs materiais, embra chame a atençã para determinads errs. Os sistemas de supervisã e de cntrl a ele relativs sã cnsiderads eficazes, embra Tribunal apnte determinadas insuficiências. O Tribunal recmenda à Cmissã que tme as medidas adequadas n que tca à gestã ds pagaments que efectua n âmbit ds cntrats de investigaçã para, entre utrs aspects, aplicar regras financeiras simplificadas n que se refere as custs elegíveis. As cntas sã cnstituídas pelas demnstrações financeiras e pels mapas sbre a execuçã d rçament. As demnstrações financeiras incluem balanç, nde é expst activ e passiv da Uniã n final d exercíci, uma cnta ds resultads ecnómics, cntend prmenres sbre as receitas e as despesas d exercíci, um mapa ds fluxs de caixa e uma demnstraçã de variações d activ líquid. Os mapas sbre a execuçã d rçament apresentam as receitas e as despesas d exercíci cm base na cntabilidade de caixa (alterada). O cntabilista da Cmissã elabra as cntas anuais cnslidand s resultads das várias instituições e rganisms da UE. Envia, além diss, a Tribunal uma declaraçã (management representatin) cnfirmand que, cm algumas restrições, as cntas cnslidadas sã cmpletas e fiáveis. Os cntabilistas das utras instituições e rganisms enviam declarações semelhantes. Caixa 3 Cm está rganizad rçament da EU e cm Tribunal divulga a sua execuçã A parte principal d rçament geral está dividida em 3 dmínis de plíticas que abrangem diferentes bjectivs de plíticas u questões administrativas. Os dmínis de plíticas cnstituem a frma de planear e registar as actividades da Uniã e de levar s respnsáveis pr cada dmíni a prestarem cntas pela gestã que efectuam ds funds da UE. As despesas da UE sã igualmente planeadas em cicls de sete ans, designads pr quadrs financeirs, s quais cntêm um cnjunt separad de rubricas. Cada dmíni de plíticas crrespnde aprximadamente a uma destas rubricas, mas alguns dividem-se pr várias. 2007 é primeir exercíci n qual s relatóris d Tribunal se encntram estruturads segund grups de dmínis de plíticas. Estes crrespndem aprximada mas nã exactamente às rubricas d quadr financeir de 2007-203. As infrmações apresentadas na presente nta crrespndem, se nã huver indicações em cntrári, as grups de dmínis de plíticas d Tribunal. A guarda interna da presente nta de infrmaçã especifica quais s dmínis de plíticas incluíds ns grups de dmínis de plíticas d Tribunal, bem cm a crrespndência entre estes grups e s quadrs financeirs. As principais alterações da plítica de cmunicaçã d Tribunal, em cmparaçã cm s exercícis anterires, sã cnstituídas pela intrduçã de duas nvas apreciações específicas, uma sbre educaçã e cidadania e utra sbre assunts ecnómics e financeirs (anterirmente abrangidas pelas plíticas internas), bem cm a fusã de duas apreciações anterires (ajudas de pré-adesã e acções externas) numa única sbre ajuda externa, desenvlviment e alargament. Receitas principalmente cntribuições directas ds Estads-Membrs 3 Os recurss própris tradicinais sã cbrads pelas administrações nacinais principalmente as administrações aduaneiras - ds Estads-Membrs, em nme da Uniã. Sã lançads ns tesurs nacinais (a chamada cntabilidade A) e psterirmente clcads à dispsiçã das Cmunidades. Se ficarem pr pagar direits u qutizações e nã existir qualquer cauçã u n cas de as cauções existentes serem cntestadas, s Estads-Membrs pdem suspender a clcaçã à dispsiçã destes recurss, lançand-s numa cntabilidade separada (cntabilidade B). Além diss, existe um regime suspensiv de entrepst aduaneir que permite armazenament de mercadrias nã cmunitárias sem estarem sujeitas a direits de imprtaçã u medidas de plítica cmercial enquant estiverem armazenadas em instalações u inscritas num sistema de inventári autrizads cm entrepst aduaneir. 2 3 As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul d relatóri. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 0 d relatóri. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 4 d relatóri. 28 3

NÍVEL SIGNIFICATIVO DE ERROS NAS DESPESAS RELATIVAS AO DOMÍNIO DA EDUCAÇÃO E CIDADANIA Funds destinads à educaçã e cidadania e à cmunicaçã,5 mil milhões de eurs A mair parte das despesas n dmíni da educaçã e cidadania é gerida pela Cmissã segund princípi da gestã centralizada indirecta u da gestã partilhada. A ajuda cncedida pela UE neste dmíni caracteriza-se pr uma grande diversidade de sistemas de financiament para s váris dmínis temátics e tips de prjects, cm as subvenções cncedidas a acções de api à cidadania u à mbilidade ns sectres da educaçã e da frmaçã. Os prjects sã realizads nã só pr rganizações vcacinadas para ensin, mas igualmente pr empresas privadas e administrações públicas. Os beneficiáris finais sã s particulares, geralmente cidadãs da UE. Cnclusã: nível significativ de errs O Tribunal cnclui que s pagaments subjacentes a grup de plíticas relativ à educaçã e cidadania estã afectads pr um nível significativ de errs de legalidade e regularidade. Segund a avaliaçã d Tribunal, s sistemas de supervisã e de cntrl sã apenas parcialmente eficazes n cnjunt d grup de plíticas. Recmendações O Tribunal recmenda: que a Cmissã melhre a sua avaliaçã preliminar ds sistemas estabelecids pels Estads-Membrs n âmbit d Prgrama de Aprendizagem a Lng da Vida e d Fund Eurpeu para s Refugiads; que a Cmissã refrce a qualidade ds cntrls ex ante das despesas de cmunicaçã. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 9 d relatóri. 27

Os certificads de auditria nã reslveram s prblemas, nã send aplicadas sanções As declarações de custs ds beneficiáris sã certificadas pr um auditr independente antes de serem apresentadas à Cmissã. Cntud, em metade ds cass auditads pel Tribunal, fram emitids certificads de auditria cntend piniões sem reservas, a pass que Tribunal detectu errs graves nas declarações de custs. Verificam-se igualmente determinadas insuficiências ns cntrls dcumentais efectuads pela Cmissã a essas declarações de custs antes d reembls. Para além diss, embra a cbertura das auditrias financeiras efectuadas pela Cmissã tenha sid alargada, sã ainda necessáris esfrçs para melhrar seu funcinament, pr exempl n sentid de recuperar sem atrass excessivs s mntantes sbredeclarads ainda pr liquidar. O Tribunal bserva ainda que, embra principal prgrama de investigaçã actualmente em curs ( 6º PQ) esteja a aprximar-se d seu term, a Cmissã nã utilizu as pssibilidades de que dispõe a abrig d 6º PQ para impr sanções pecuniárias as beneficiáris que tenham recebid uma cntribuiçã financeira injustificada da UE. Recmendações O Tribunal recmenda: que se cntinue a simplificar e clarificar as regras aplicáveis a cálcul ds custs e à sua declaraçã pels beneficiáris, sempre que pssível passand a um sistema de financiament basead ns resultads e nã ns recurss utilizads; que se tmem várias medidas n quadr actual de um sistema de reemblss basead na declaraçã de custs pels beneficiáris, pr exempl a Cmissã deverá recrrer as seus mecanisms de sançã e cntinuar a envidar esfrçs n sentid de melhrar prcess de certificaçã de auditria. OPINIÃO DE AUDITORIA RELATIVA AO EXERCÍCIO DE 2007 - O ORÇAMENTO DA UE CONTAS DE 2007 OPINIÃO FAVORÁVEL Opiniã sem reservas sbre a fiabilidade das cntas O Tribunal cnclui que as cntas anuais das Cmunidades Eurpeias relativas a 2007 reflectem fielmente, em tds s aspects materialmente relevantes, a situaçã financeira das Cmunidades Eurpeias, bem cm s resultads das suas perações e fluxs de caixa. Sem clcar em causa esta piniã, Tribunal cnstata que cntinuam a existir insuficiências ds sistemas cntabilístics de determinadas Direcções-Gerais da Cmissã e de rganisms descentralizads cujas cntas estã sujeitas a cnslidaçã (em especial n que diz respeit as activs fixs da Autridade Eurpeia Supervisra d GNSS) que clcam em risc a qualidade das infrmações financeiras, devid em parte a cmplex quadr legal e financeir. Prgresss verificads na transiçã para a cntabilidade de exercíci A Cmissã tmu várias medidas para melhrar a qualidade das cntas, entre as quais a intrduçã de declarações (management representatins) apresentadas pels cntabilistas, nde se recnhece, a nível da gestã, que as demnstrações financeiras sã suficientes e adequadas. Verificaram-se igualmente prgresss na transiçã ttal para a cntabilidade de exercíci. O text exact da declaraçã de fiabilidade, assim cm as cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas, pdem encntrar-se n Capítul d relatóri. 26 5

LEGALIDADE E REGULARIDADE EM 2007 OPINIÕES ADVERSAS NA MAIORIA DOS DOMÍNIOS DE DESPESAS 2007 é 4º an em que Tribunal tem de apresentar uma declaraçã de fiabilidade sbre a legalidade e regularidade das perações subjacentes às cntas d rçament da UE. Até à data, s níveis demasiad elevads de ilegalidade e irregularidade na mairia ds dmínis rçamentais levaram a que Tribunal emitisse piniões adversas. Opiniões sem reservas em determinads dmínis Em 2007, Tribunal emite piniões sem reservas relativamente às receitas, às autrizações e as pagaments ns dmínis das despesas administrativas e utras e ds assunts ecnómics e financeirs. Nestes dmínis, Tribunal cnclui que as perações estã isentas de errs materiais. Os sistemas de supervisã e de cntrl sã aplicads de md a garantir uma adequada gestã d risc de ilegalidade e irregularidade. Necessárias mais melhrias em utrs dmínis O Tribunal emite piniões adversas ns dmínis da agricultura e recurss naturais, da cesã, da investigaçã, energia e transprtes, da ajuda externa, desenvlviment e alargament e da educaçã e cidadania. Nestes dmínis, Tribunal cnclui que s pagaments cntinuam a estar materialmente afectads pr errs, embra a níveis diferentes. Os sistemas de supervisã e de cntrl que abrangem estes dmínis sã cnsiderads apenas parcialmente eficazes. É necessári que a Cmissã, s Estads-Membrs e s utrs Estads beneficiáris aumentem s esfrçs para melhrar a gestã ds riscs. Semelhante as ans anterires, mas cnstataram-se algumas melhrias As piniões sbre a legalidade e regularidade das perações subjacentes às cntas d rçament da UE para 2007 sã semelhantes às ds ans anterires. N dmíni da investigaçã, energia e transprtes Tribunal verifica algumas melhrias ns sistemas de supervisã e de cntrl. O mesm acntece, a nível da Cmissã, n cas ds sistemas de supervisã e de cntrl que abrangem dmíni da ajuda externa, desenvlviment e alargament. N entant, ns dis cass, estas alterações nã sã suficientemente significativas para fazer alterar tip de piniã emitida. Caixa 4 - Agências piniões de auditria publicadas em relatóris separads As agências da Uniã abrangem uma variedade de funções em diferentes lcalizações da Uniã. Os rçaments anuais das 27 agências auditadas pel Tribunal relativamente a 2007 ttalizaram,2 mil milhões de eurs. Cada agência tem um mandat específic e gere seu própri rçament. As auditrias às agências da Uniã Eurpeia e utrs rganisms descentralizads sã apresentadas em relatóris anuais específics, publicads separadamente. O Tribunal emitiu piniões sem reservas sbre a fiabilidade das cntas e a legalidade e regularidade das perações subjacentes relativamente a tdas as agências, except a Academia Eurpeia de Plícia e a Autridade Eurpeia Supervisra d GNSS. INVESTIGAÇÃO, ENERGIA E TRANSPORTES: NECESSIDADE DE SIMPLIFICAÇÃO Funds destinads a refrçar a cmpetitividade através da investigaçã e da tecnlgia 4,5 mil milhões de eurs O dmíni da investigaçã, energia e transprtes abrange um ampla gama de actividades, cm bjectiv de refrçar a cmpetitividade e cresciment. O essencial das despesas destina-se à investigaçã e a desenvlviment tecnlógic. Os funds para a investigaçã prvêm de Prgramas-Quadr (PQ) plurianuais, que dispõem de uma multiplicidade de esquemas de financiament destinads a apiar váris tips de prjects. Os prjects de investigaçã sã realizads pr instituts e universidades, bem cm pr particulares, empresas u administrações públicas. Integram geralmente parceirs de investigaçã prvenientes de váris Estads-Membrs da UE e de países assciads. Embra cada parceir assine uma cnvençã de subvençã cm a Cmissã, um ds parceirs é nmead crdenadr, ficand respnsável pela supervisã ds aspects financeirs e administrativs, bem cm pels cntacts cm a Cmissã. As subvenções cncedidas pela UE as prjects variam entre algumas centenas e dezenas de milhões de eurs. As despesas relativas a prgrama das Redes Transeurpeias (RTE) de Energia e Transprtes destinam-se a api de grandes prjects ns dmínis da energia e ds transprtes, beneficiand em média de subvenções superires a 2 milhões de eurs. Os beneficiáris sã geralmente autridades ds Estads-Membrs. Cnclusã: nível significativ de errs O Tribunal cnclui que s pagaments efectuads em 2007 n grup de plíticas relativ à investigaçã, energia e transprtes estã afectads pr um nível significativ de errs de legalidade e/u regularidade. Segund a avaliaçã d Tribunal, s sistemas de supervisã e de cntrl neste grup de plíticas sã apenas parcialmente eficazes. Errs principalmente devids à sbredeclaraçã de despesas de pessal e custs indirects A mair parte ds errs verifica-se pr a Cmissã reemblsar custs elegíveis sbredeclarads pels beneficiáris nas suas declarações de custs. Os errs referem-se sbretud à sbredeclaraçã de custs indirects (despesas gerais) e despesas de pessal, pr exempl temp despendid pr um investigadr num prject financiad. Uma das razões para tal situaçã reside n quadr jurídic cmplex, cm um grande númer de critéris de elegibilidade, incluind a brigaçã de prvar que se trata de custs reais e elegíveis necessáris para a execuçã d prject. A amstra de pagaments seleccinada pel Tribunal incluía váris beneficiáris imprtantes, cada um participand num grande númer de prjects da UE. As regras de financiament permitem que estes beneficiáris apliquem mesm métd de custs médis a tdas as suas declarações de custs. Os errs detectads pela auditria ds pagaments a esses beneficiáris, pr exempl a sbreavaliaçã ds custs elegíveis na rdem ds 0%, pdem prtant ser sistemátics. Tal fact significa que existe risc de reembls irregular ds pagaments as restantes prjects destes beneficiáris que ttaliza um mntante cnsiderável de despesas ptencialmente irregulares. O text exact da Declaraçã de Fiabilidade pde encntrar-se n Capítul d relatóri. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 7 d relatóri. 6 25

Os errs cmetids a nível ds rganisms de execuçã sã frequentemente devids a insuficiências ds seus prcediments financeirs, registand-se as principais ns sistemas cntabilístics e ns prcediments de dcumentaçã. O Tribunal detectu melhrias n sistema de auditria de prjects d EurpeAid, embra a qualidade dessas auditrias ainda nem sempre seja suficiente. Os prcediments devem ser mais desenvlvids de md a se pder beneficiar inteiramente das auditrias de prjects cmplementares cm base numa análise de risc. Em relaçã às despesas canalizadas através de rganizações das Nações Unidas, Tribunal nã está em cndições de avaliar a cntribuiçã integral das missões de verificaçã efectuadas pela Cmissã, já que apenas quatr prduziram um relatóri final até à data da auditria d Tribunal. Registaram-se alguns atrass n seguiment das auditrias de encerrament n dmíni da plítica de alargament. Em relaçã à DG ECHO, a mairia das auditrias das despesas canalizadas através de ONG fi realizada apenas ns serviçs centrais, nde nem tds s aspects pdem ser verificads. Recmendações O Tribunal recmenda: que EurpeAid intensifique acmpanhament d pessal respnsável pelas perações financeiras ds prjects e lhes prprcine melhres acções de frmaçã e um mair api; prmvend igualmente planeament, a realizaçã e a utilizaçã das auditrias. Além diss, a DG ECHO deverá refrçar as suas auditrias, neste cas, pr exempl, garantind uma melhr cbertura das perações a nível ds rganisms de execuçã; que a Cmissã melhre a sua gestã ds prgramas de ajuda rçamental n que respeita a indicadres de desempenh, exigind melhres prvas desses indicadres e refrçand a ligaçã entre financiament e desempenh; que se tmem cm urgência medidas suplementares a fim de crrigir as insuficiências verificadas na gestã ds funds da UE na Bulgária. SITUAÇÃO EM DOMÍNIOS ESPECÍFICOS COESÃO: O DOMÍNIO MAIS AFECTADO POR ERROS Funds destinads a prmver a cesã ecnómica e scial 42 mil milhões de eurs As despesas da UE n dmíni da cesã sã planeadas em "períds de prgramaçã" plurianuais; s pagaments relativs a cada períd cntinuam durante pel mens dis ans depis de este terminar. As cnstatações da auditria d Tribunal relativas a exercíci de 2007 dizem respeit a pagaments relativs a períd 2000-2006, uma vez que as despesas efectuadas em 2007 relativas a períd 2007-203 fram cnstituídas apenas pr adiantaments. Para períd 2000-2006, s dis maires Funds Estruturais sã Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal (FEDER), que financia, pr exempl, infra-estruturas e actividades das pequenas e médias empresas, e Fund Scial Eurpeu (FSE), cm prjects típics relativs a desempreg e à integraçã n mercad de trabalh. Existe ainda um Fund de Cesã, que apia as acções visand a melhria d ambiente e das infra-estruturas n dmíni ds transprtes ns Estads-Membrs mens desenvlvids. O financiament pela UE das plíticas de cesã assume a frma de c-financiament, cntribuind s Estads-Membrs cm uma parte ds funds. A unidade de financiament n dmíni da cesã é um prject, baseand-se reembls numa declaraçã de despesas apresentada pel prmtr d prject. Os Estads-Membrs têm a brigaçã de aplicar sistemas de cntrl, destinads a evitar u detectar e crrigir reembls incrrect de despesas relativas as prjects e utras irregularidades. Definem rganisms respnsáveis independentes: autridades de gestã para cntrl qutidian das perações d prject; autridades de pagament para a certificaçã das despesas d prject; rganisms de auditria para cntrl d funcinament eficaz ds sistemas; e rganisms de encerrament para a validaçã da declaraçã final de despesas d prject. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 6 d relatóri. 24 7

Cnclusã: nível significativ de errs O Tribunal cnclui que reembls das despesas ds prjects n dmíni das plíticas de Cesã está afectad pr um nível significativ de errs de legalidade e/u regularidade. Cnstatu que a mairia ds sistemas de supervisã e de cntrl, tant na Cmissã cm ns Estads-Membrs, é apenas parcialmente eficaz para garantir a legalidade e regularidade ds reemblss das despesas. Despesas inelegíveis, falhas graves na adjudicaçã de cntrats públics e prblemas cm despesas gerais e de pessal O Tribunal definiu uma estimativa cm base numa amstra, que lhe permitiu cncluir que pel mens % d mntante ttal reemblsad nã deveria ter sid. Ns cass auditads pel Tribunal n crrente an, as causas mais frequentes de reembls de despesas incrrectas ns Funds Estruturais fram a inclusã de despesas inelegíveis, sbredeclarações de funds utilizads e falhas graves n cumpriment das regras aplicáveis à adjudicaçã de cntrats públics. Caixa 5 Adjudicaçã de cntrats públics: exempl de um err n Fund Eurpeu de Desenvlviment Reginal Os prprietáris de um aldeament turístic nã realizaram um cncurs públic para adjudicaçã de trabalhs de renvaçã relativamente as quais recebiam subvenções num mntante ttal de 63% ds custs, incluind uma subvençã d FEDER de 25%. Uma vez que as regras relativas as prcediments de cncurss públics da UE se aplicam a prjects de empresas privadas cm um financiament públic a partir de 50%, esta infracçã trnu prject inelegível para api da UE. Insuficiências ns sistemas ds Estads-Membrs, supervisã da Cmissã apenas parcialmente eficaz O Tribunal detectu várias insuficiências ns sistemas de cntrl a nível ds Estads-Membrs. As principais insuficiências a nível das autridades de gestã fram s cntrls qutidians insuficientes da realidade das despesas, a incapacidade de identificar declarações de despesas nã apiadas pr elements de prva adequads e a incapacidade de identificar insuficiências ns prcediments de adjudicaçã de cntrats. O principal prblema a nível das autridades de pagament fi a incapacidade de identificar quand as autridades de gestã nã efectuaram cntrls qutidians adequads. A insuficiência mais imprtante detectada ns rganisms de auditria fi fact de nã terem btid garantias suficientes sbre funcinament eficaz ds sistemas de cntrl, devid a verificações insuficientes. As auditrias da Cmissã examinadas pel Tribunal fram, na mair parte ds cass, planeadas e efectuadas de frma crrecta, mas em mais de um terç ds cass as medidas crrectivas adequadas fram tmadas tarde u a dcumentaçã da auditria trnu difícil a avaliaçã. A supervisã exercida pela Cmissã destina-se a garantir que s sistemas de cntrl ds Estads-Membrs existem e funcinam cm necessári e atenuam risc de falhas de cntrl ns Estads-Membrs. As cnstatações d Tribunal indicam que este bjectiv nã fi ttalmente alcançad. AJUDA EXTERNA, DESENVOLVIMENTO, ALARGAMENTO: DIFICULDADES EM EVITAR INSUFICIÊNCIAS AO NÍVEL DOS PROJECTOS Funds destinads a desenvlviment, cperaçã e ajuda humanitária, bem cm a alargament 6 mil milhões de eurs As despesas em matéria de relações externas e de desenvlviment, que representam cerca de dis terçs das despesas deste grup de plíticas, incluem a assistência e a cperaçã cm utrs países em geral, mas igualmente prgramas específics cm a segurança alimentar e Instrument Eurpeu para a Demcracia e s Direits Humans. As restantes despesas destinam-se a alargament (27%), u seja, ajuda à transiçã e a refrç das instituições, bem cm à ajuda humanitária. A mairia das despesas é gerida pr uma de três Direcções-Gerais: a Direcçã-Geral da Ajuda Humanitária (ECHO), a EurpeAid (relações externas e prjects de desenvlviment) u a Direcçã-Geral d Alargament. Para além das despesas abrangidas pr esta secçã, sã igualmente significativas as canalizadas através ds Funds Eurpeus de Desenvlviment (ver secçã "Opiniã de auditria relativa a exercíci de 2007 - s FED"). Uma grande parte das despesas é gerida pelas delegações da Cmissã ns países em que a UE financia prjects. Os rganisms que executam s prjects pdem ser rganizações internacinais, ONG lcais e internacinais e instituições gvernamentais. Parte da ajuda a desenvlviment é cncedida sb a frma de ajuda rçamental, send s funds incrprads n rçament d país parceir, mediante determinadas cndições. Cnclusã: nível significativ de errs O Tribunal cnclui que as perações subjacentes às despesas d grup de plíticas relativ à ajuda externa, desenvlviment e alargament estã afectadas pr um nível significativ de errs de legalidade e/u de regularidade. Segund a avaliaçã d Tribunal, s sistemas de supervisã e de cntrl sã apenas parcialmente eficazes. Errs relativs à elegibilidade e falta de dcuments justificativs O Tribunal detectu errs de elegibilidade, cm a aplicaçã incrrecta de prcediments para a adjudicaçã de cntrats e a inclusã de despesas efectuadas fra d períd previst para a execuçã ds prjects u relativas a categrias de custs inelegíveis. Em utrs cass, nã existiam s dcuments justificativs ds pagaments (pr exempl, facturas, recibs e extracts bancáris). As delegações cntinuam a nã cnseguir evitar as insuficiências a nível ds prjects O sistema de cntrl da Cmissã relativ as seus pagaments e cntrats fi glbalmente eficaz. Cntud, n cas específic da Bulgária, s sistemas nacinais cntinham insuficiências significativas. Em matéria de ajuda rçamental, a Cmissã elabru linhas directrizes específicas que cndicinam pagament a uma evluçã satisfatória. Tdavia, s indicadres de desempenh utilizads nã estavam definids n temp e nã eram clars, isents de ambiguidades e realizáveis em tds s cass examinads. As cnstatações de auditria cmpletas e prmenrizadas pdem encntrar-se n Capítul 8 d relatóri. 8 23