CAPÍTULO XI DEPENDÊNCIA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAIS

Documentos relacionados
Para duas variáveis aleatórias X e Y define-se Função Distribuição Cumulativa CDF F XY (x,y)

CAPÍTULO 10 DINÂMICA DO MOVIMENTO ESPACIAL DE CORPOS RÍGIDOS

Breve Revisão de Cálculo Vetorial

ESPAÇO VETORIAL REAL DE DIMENSÃO FINITA

Aprendizagem em Física

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC

MATEMÁTICA - 3o ciclo

ESPAÇO VETORIAL REAL DE DIMENSÃO FINITA

CIRCULAR TÉCNICA N o 178 MAIO 1991 O ÍNDICE DE VARIAÇÃO, UM SUBSTITUTO VANTAJOSO DO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO

5 Implementação do Controle

do sistema. A aceleração do centro de massa é dada pela razão entre a resultante das forças externas ao sistema e a massa total do sistema:

Material Teórico - Módulo de Geometria Anaĺıtica 1. Paralelismo e Perpendicularidade. Terceiro Ano - Médio

Física e Química A 11.º Ano Proposta de Resolução da Ficha N.º 1 - Movimentos

MATEMÁTICA II - Engenharias/Itatiba SISTEMAS LINEARES

Modelos matemático das observáveis GNSS/GPS

Torque Eletromagnético de Máquinas CA. com Entreferro Constante

CARACTERÍSTICA CONJUGADO x ROTAÇÃO DA MÁQUINA ASSÍNCRONA. José Roberto Cardoso. Circuito equivalente da Máquina Assíncrona

Capítulo 7 ESCOAMENTO PERMANENTE DE FLUIDO INCOMPRESSÍVEL EM CONDUTOS FORÇADOS

CIV 2552 Mét. Num. Prob. de Fluxo e Transporte em Meios Porosos. Método dos Elementos Finitos Fluxo 2D em regime transiente em reservatório

Matemática. Atividades. complementares. FUNDAMENTAL 8-º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 8. uso escolar. Venda proibida.

./ :1%.0/$ $$;:<=0 &%0>086&0 :5&0501%7>:72?5 %087=029&0HF8$1%&%020578?5&0!

Matemática. 8 o ano. Caderno 1

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE 9º ANO ANO LECTIVO

CAPÍTULO 3 DEPENDÊNCIA LINEAR

Unidade Símbolo Grandeza

Aula 3 Trabalho e Energia - Bioenergética

CAPÍTULO 5. Dedução Natural

Versão 2 RESOLUÇÃO GRUPO I. = 0. Tal permite excluir a opção C.

Curso de Análise Matricial de Estruturas 1 II.6 FORMULAÇÃO DAS MATRIZES DE FLEXIBILIDADE E RIGIDEZ EM TERMOS DE ENERGIA

Quando a soma dos impulsos externos é nula, a equação anterior se reduz à equação seguinte, que expressa a. m dt m

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 11

Os fundamentos da Física Volume 3 1. Resumo do capítulo

MECÂNICA DOS FLUIDOS: NOÇÕES, LABORATÓRIO E APLICAÇÕES (PME 3332) Gabarito Terceira Prova

Solução da segunda lista de exercícios

Física. Física Módulo 1. Sistemas de Partículas e Centro de Massa. Quantidade de movimento (momento) Conservação do momento linear

PPNL. Conjuntos Convexos. Exemplos. Otimização e Conjuntos Convexos

Cinemática Direta. 4 o Engenharia de Controle e Automação FACIT / Prof. Maurílio J. Inácio

Curso: Engenharia de Produção PPNL. Min (Max) f(x)

4/10/2015. Física Geral III

Potencial Elétrico. Prof. Cláudio Graça 2012

Uma derivação simples da Lei de Gauss

4. VIBRAÇÃO FORÇADA - FORÇAS NÃO SENOIDAIS

Fundamentos da Eletrostática Aula 15 Expansão Multipolar II

Disciplina: FGE5748 Simulação Computacional de Líquidos Moleculares 1

Prof. Anderson Coser Gaudio Departamento de Física Centro de Ciências Exatas Universidade Federal do Espírito Santo

O perímetro da circunferência

4.4 Mais da geometria analítica de retas e planos

Prática VIII CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO DE UM SISTEMA DE DUAS ESFERAS

Instituto Tecnológico de Aeronáutica. Prof. Carlos Henrique Q. Forster Sala 121 IEC. ramal 5981

Colégio Santa Dorotéia Área de Matemática Disciplina: Matemática Ano: 8º - Ensino Fundamental Professores: Marcus e Wuledson

CAPÍTULO GENERALIDADES

Eletromagnetismo II 1 o Semestre de 2007 Noturno - Prof. Alvaro Vannucci. Ondas Esféricas (em vácuo)

Material Teórico - Sistemas Lineares e Geometria Anaĺıtica. Sistemas com Três Variáveis - Parte 2. Terceiro Ano do Ensino Médio

Curso: Engenharia de Produção PPNL. Min (Max) f(x)

ESTABILIDADE E SÍNTESE DE CONTROLADORES PARA SISTEMAS LINEARES INCERTOS

PARTE II EQUILÍBRIO DA PARTÍCULA E DO CORPO RÍGIDO

Noturno - Prof. Alvaro Vannucci. q R Erad. 4πε. q a

CONTROLE POR REALIMENTAÇÃO DOS ESTADOS SISTEMAS SERVOS

Ondas - 2EE 2003 / 04. Caracterização do canal de rádio

Geometria Analítica e Álgebra Linear

Matemática / Física. Figura 1. Figura 2

Modulações digitais. Espaços de sinal e regiões de decisão. Funções ortogonais. Ortogonalização de Gram-Schmidt

Matemática e suas Tecnologias

Sistemas Multivariaveis: conceitos fundamentais

7 Síntese de Filtros Ativos

Distribuições Discretas. Estatística. 6 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Discretas UNESP FEG DPD

Professoras: Lisiane e Suziene. Lista de Conteúdos e Exercícios Preparatórios para Exame Final 2018

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, novembro de Tânia -Din Estoc

Colégio Santa Dorotéia Área de Matemática Disciplina: Matemática Ano: 8º - Ensino Fundamental Professores: Marcus e Weslei

Processamento de Imagens

EQUAÇÕES DINÂMICAS DE MOVIMENTO PARA CORPOS RÍGIDOS UTILIZANDO REFERENCIAL MÓVEL

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 2 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 08/03/14 PROFESSOR: MALTEZ

4. TÉCNICA APLICADA A ANÁLISE BIDIMENSIONAL COM MEC

Apostila de álgebra linear

Complementação da primeira avaliação do curso

Departamento de Física - Universidade do Algarve FORÇA CENTRÍFUGA

Sobre a classe de diferenciabilidade de quocientes de polinômios homogêneos.

6 Modelagem do manipulador

Projeto do compensador PID no lugar das raízes

Com base na figura, e sendo a pressão atmosférica 700 mmhg, determine p gás_abs.

CAPÍTULO 02 MOVIMENTOS DE CORPO RÍGIDO. TRANSFORMAÇÕES HOMOGÊNEAS

Conteúdos Exame Final e Avaliação Especial 2016

setor 1214 Aulas 35 e 36

, para. Assim, a soma (S) das áreas pedida é dada por:

7 Síntese de Filtros Ativos

Sinais e Sistemas Mecatrónicos

PUC-RIO CB-CTC. P2 DE ELETROMAGNETISMO segunda-feira GABARITO. Nome : Assinatura: Matrícula: Turma:

CAPÍTULO 6. Exercícios 6.3

Campo Gravítico da Terra

( ) 10 2 = = 505. = n3 + n P1 - MA Questão 1. Considere a sequência (a n ) n 1 definida como indicado abaixo:

ELECTROMAGNETISMO. EXAME Época Especial 8 de Setembro de 2008 RESOLUÇÕES

3 Seleção de Variáveis Baseada em Informação Mútua sob Distribuição de Informação Uniforme (MIFS-U)

Resoluções dos exercícios propostos

',9(5*Ç1&,$'2)/8;2(/e75,&2 (7(25(0$'$',9(5*Ç1&,$

II MATRIZES DE RIGIDEZ E FLEXIBILIDADE

2.3 - Desenvolvimento do Potencial Gravitacional em Série de Harmônicos Esféricos

Estudo de Modelagem de Caixas Acústicas

Transcrição:

CAPÍTUO XI DEPENDÊNCIA E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAIS. Conceto báco Condee-e unçõe ea ( ) ( ) ( ) toda co doíno e ceto abeto A R n onde e upõe de clae C to é adte-e que a pea devada paca da ( ) ão unçõe contínua no abeto A. A unçõe e caua dze-e unconalente dependente e A e e ó e ete ua unção g (y y y ) de clae C nu abeto de R que contenha o conjunto (A) (A) (A) e tal que : {(y y y ) : y (A) y (A) y (A) } a) A unção g te pea devada paca não conjuntaente nula e qualque do ponto do conjunto (A) (A) (A) ; b) Qualque que eja A te-e g [ ( ) ( ) ( )]. E patcula e e eg adconalente que a unção g eja lnea to é g (y y y ) c y + c y + + c y co o coecente c contante dz-e que a unçõe ( ) ão lneaente dependente. Obeve-e que no cao da dependênca lnea a condção a) da denção equvale a e não nula pelo eno ua da contante c. Quando não et a unção g na condçõe ndcada dz-e que a unçõe ( ) ão unconalente ndependente (lneaente ndependente no cao de não et nenhua unção lnea na condçõe deejada). 364

Evdenteente que a dependênca lnea de unçõe plca a epect-va dependênca unconal a a ecípoca não é vedadea coo ota o eeplo egunte. A unçõe y ( y) e ( y) + y + y ão unconalente dependente no abeto A R - {()} po vê-e co acldade que co a unção g (y y ) y + y é ateta a epectva denção. Contudo a ea unçõe não ão lneaente dependente dado não ete contante c e c não aba nula e ta que y c + c + y + y qualque que eja ( y) A : co eeto paa e y a gualdade anteo ege que c ; paa e y a ea gualdade ege que c.. Teoea undaenta obe dependênca e ndependênca uncona O teoea egunte aclta o etudo da dependênca e ndependênca uncona de u tea de unçõe. Teoea : Dada a unçõe ea ( ) ( ) ( ) toda de clae C no abeto A R n e algua dela pode ep-e na etante po eeplo ( ) F [ ( ) ( )] A co F (y y ) de clae C e ceto abeto que contenha o conjunto (A) (A) então a unçõe dada ão unconalente dependente no abeto A Deontação : Sendo po eeplo ( ) F [ ( ) ( )] qualque que eja A bata condea g (y y y ) y - F (y y ) e atende à hpótee quanto à unção F paa e te pela denção a dependênca unconal da unçõe ( ). Teoea : Dada a unçõe ea ( ) ( ) ( ) toda de clae C no abeto A R n e oe unconalente dependente e A então paa qualque a A ete ua V ε ( a ) na qual algua da ( ) eja ( ) e pode ep na etante to é ( ) F[ ( ) - ( ) + ( ) ( )] V ε ( a ) e que F é de clae C e ceto abeto que conté o conjunto [V ε ( a )] - [V ε ( a )] + [V ε ( a )] [V ε ( a )] 365

Deontação : Vecada a hpótee ete ua unção g (y y y ) de clae C nu abeto de R que conté o conjunto (A) (A) (A) na egunte condçõe : g te devada paca não conjuntaente nula e nenhu ponto do enconado conjunto (A) (A) (A) ; e po outo lado g [ ( ) ( ) ( )] A. Fando u qualque a A no ponto coepondente b ( b b b ) co b ( a ) paa a unção g (y y y ) te ua da ua devada paca não nula. Adtae e peda de genealdade e po convenênca de notação que g ( b ) (). Po e g( b ) e g ( b ) o teoea etudado no Capítulo I obe unçõe y denda plctaente enna que a equação g (y y y ) dene plctaente e ceta V δ (b b ) ua únca unção contínua y F (y y ) tal que b F (b b ) e po outo lado ea unção é de clae C naquela V δ (b b ) ; te-e então paa cada (y y ) V δ (b b ) g[ F (y y ) y y ]. Coo a ( ) ão po hpótee contínua ete ua V θ ( a ) A tal que V θ ( a ) [ ( ) ( )] V δ (b b ) e então paa qualque V θ ( a ) te-e-á g { F[ ( ) ( )] ( ) ( )} o que ota e y F[ ( ) ( )] denda plctaente e V θ ( a ) pela equação g [ y ( ) ( )]. a eta últa equação adte coo olução y b ( a ) a e po outo lado nete ponto te-e g ( b ) ; a equação e caua dene então plctaente e ceta vznhança y V η ( a ) A ua únca unção contínua y h ( ) tal que b h ( a ). Oa coo vo anteoente a unção y F[ ( ) ( )] é tabé denda plctaente pela ea equação e V θ ( a ) é contínua (copoção de unçõe contínua) e é tal que b F[ ( a ) ( a )] ; te-e então () O aguento a deenvolve vale co adaptaçõe óbva e o não anulaento e veca paa qualque da devada paca da unção g (y y y ) y h ( ) F[ ( ) ( )] V θ ( a ) V η ( a ). 366

Repae-e agoa y ( ) é gualente denda plctaente pela equação g [ y ( ) ( )] e A e potanto po aoa de azão e V ε ( a ) co ε ín {θ η } ; é tabé contínua e tal que b ( a ). Deveá potanto e h ( ) F[ ( ) ( )] ( ) V ε ( a ) altando apena pova paa conclu a deontação que F (y y ) é de clae C e ceto abeto que conté o conjunto [V ε ( a )] [V ε ( a )]. Vu-e ante que F (y y ) é de clae C no conjunto abeto V δ (b b ) ; oa [V ε ( a )] [V ε ( a )] V δ (b b ) dede que o ε ín {θ η} eja toado ucenteente pequeno (devdo à contnudade da unçõe e a ). Relatvaente à deontação que acaba de e eta obeve-e anda que : ) Sendo g ( b ) é ( ) que e conegue ep na etante ( ) ; ) Paa y deente a A podeá e deente a ( ) que e epe na etante ( ). Teoea 3 : Dada a unçõe ea ( ) ( ) ( ) toda de clae C no abeto A R n e oe unconalente dependente e A então paa qualque A a caacteítca da atz Jacobana G [ / j ] ( ; j n) é neo a Deontação : Vecada a hpótee ete ua unção g (y y y ) de clae C nu abeto de R que conté o conjunto (A) (A) (A) na egunte condçõe : g te devada paca não conjuntaente nula e nenhu ponto do enconado conjunto (A) (A) (A) ; e po outo lado g [ ( ) ( ) ( )] A. Te-e então paa j n [ ( ) ( ) ( )] g j paa todo o ponto A. Utlzando a ega de devação de ua unção copota obté-e então 367

g y j g g + + + y y j j K n j e que a devada paca g / y deve e toada paa cada A no ponto [ ( ) ( )] (A) (A). Coo paa cada A pelo eno ua da g / y toada no ponto ndcado é não nula tal gnca que o tea hoogéneo ξ + ξ + + ξ j j j K n j de n equaçõe na ncógnta ξ ξ ξ adte (paa cada ponto A ) oluçõe não nula e tal obga a que a caacteítca da atz do tea ou eja da atz G [ / j ] tenha de e neo a coo e petenda pova. Do teoea pecedente decoe edataente o egunte cooláo: Cooláo : Dada a unçõe ea ( ) ( ) ( ) toda de clae C no abeto A R n e paa ceto A a caacteítca da atz Jacobana G [ / j ] ( ; j n) o gual a então a unçõe e caua ão unconalente ndependente e A Deontação : É evdente ace ao dpoto no teoea 3. Cooláo : Dada a unçõe ea ( ) ( ) n ( ) toda de clae C no abeto A R n ela ão unconalente ndependente e o detenante Jacobano não e anula dentcaente e A / j ( n ; j n) Deontação : Reulta edataente do cooláo anteo notando que e paa ceto A então paa ee a caacteítca da atz G [ / j ] ( n ; j n) é gual a n. Deonta-e egudaente aquele que pode e condeado o teoea undaental e atéa de dependênca e ndependênca unconal. Teoea 4 : Dada a unçõe ea ( ) ( ) n ( ) toda de clae C no abeto A R n paa cada A epeente-e po ( ) a caacteítca da atz Jacobana 368

G [ / j ] ( ; j n) e eja á { ( ) : A }. Então : a) Ete ente a unçõe ( ) que ão unconalente ndependente e A ; b) Cada ua da etante - unçõe ( ) epe-e na eeda e a) e ceta vznhança V ε (a ) de cada ponto a A onde eja gual a a caacteítca da atz Jacobana dea unçõe. Deontação : a) Na condçõe do enuncado ete u ponto tal que a atz G [ / j ] te caacteítca. Eta atz pou então lnha ndepen-dente e paa a unçõe coepondente a ea lnha a epectva atz Jacobana te caacteítca paa. ogo egundo o cooláo do teoea 3 (toado agoa co no luga de ) ea unçõe ( ) ão unconalente ndependente no abeto A. b) Vejao então que cada ua da etante - unçõe ( ) e pode ep na eeda e a) e ceta V ε ( a ) de cada ponto a A onde eja gual a a caacteítca da atz Jacobana dea unçõe. Se peda de genealdade e po convenênca de notação vao adt que a unçõe unconalente ndependente eeda e a) ão pecaente ( ) ( ) ( ). Paa elho teatzação vao dvd e alínea a deontação a eectua coeçando po obte do eultado aulae a utlza poteoente. ) Condee-e u ponto a A onde eja a caacteítca da atz Jacobana G n [ / j ] ( ; j n ) dea unçõe. Novaente e peda de genealdade e po convenênca de notação adteo que a ubatz quadada de ode contda e G n cujo detenante não e anula e a é G [ / j ] ( ; j ). Te-e-á então G e a e devdo à contnudade da / j conclu-e que tabé G paa V θ ( a ) A. a : pode e va ecolhe-e θ ucenteente pequeno po oa que toando a devada da pea lnha de G e V θ ( a ) a da egunda lnha e V θ ( a ) etc. eja tabé G. Contundo a pat de G o detenante 369

G ( ; ) co > e > ete detenante teá de e dentcaente nulo no abeto A. Co eeto e paa ceto A oe G ( ; ) a atz Jacobana da unçõe ( ) ( ) ( ) tea caacteítca upeo a e ceto A o que ea contáo à hpótee de e á { ( ) : A }. ) Condee-e agoa o tea ( K + K n ) y ( K + K n ) y que adte coo olução (a a n b b ) co b ( a ) paa. Coo o detenante Jacobano da unçõe do peo ebo da equaçõe do tea e elação a e toado e (a a n b b ) concde co G toado e a tal detenante é não nulo e potanto o tea dene plctaente e ceta vznhança V δ ( a + a n b b ) u únco tea de unçõe de clae C ϕ ( + K n y K ϕ ( + K y K n y ) y ) ta que a ϕ (a + a n b b ) paa ; o valo δ upõe-e ecolhdo ucenteente pequeno de oa que paa todo o e tenha ( + n y y ) V δ ( a + a n b b ) [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] V θ ( a ) A e que po plcação ( ) ( + n y y ) endo tal epe poível devdo à contnudade da unçõe ϕ. ) Toando ε θ ucenteente pequeno de oa que paa todo o ponto V ε ( a ) e tenha 37

[ + n ( ) ( )] V δ ( a + a n b b ) o que é epe poível devdo à contnudade da ( ) açao e eguda * ϕ [ + n ( ) ( )] ; o que e de na pate nal de ) obe a ecolha do valo δ pete conclu que ( * * + n ) V θ ( a ). Vao pova e eguda que paa todo o V ε ( a ) deveá e *. Co eeto po ubttução do * no tea que dene plctaente a unçõe ϕ pode obte-e : * * ( K + K n ) ( ) * * ( K + K n ) ( ) ; aplcando o teoea do acéco nto a cada u peo ebo da gualdade pecedente obté-e: * * ( ). ( ) + + ( ). ( ) * * ( ). ( ) + + ( ). ( ) co ceto K V θ ( a ). A condção que pedu à ecolha de θ gaante que ( ) ( ) ( ) ( ) pelo que a gualdade obtda ao aplcao o teoea do acéco nto plca que * * * coo e quea pova. Ou eja paa todo o V ε ( a ) te-e : ϕ [ + n ( ) ( )]. v) Condee-e agoa ua unção ( ) co > e paa aça-e a copoção ( + n y y ) V δ ( a + a n b b ) [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] 37

e que ( ) ( + n y y ). Subttundo neta unção copota y po ( ) paa V ε ( a ) obté-e ace ao eultado de ) e potanto e povao que ( + n ) ( ) [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] é ua unção Φ ( y y ) ó do y (contante e elação à vaáve + n ) conclu-e que ( ) Φ [ ( ) ( )] ou eja ( ) co > pode ep-e e teo da unçõe ( ) ( ) e V ε ( a ). v) Vejao então que a unção Φ ( + n y y ) [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] e que ( ) ( + n y y ) é contante e elação à vaáve + n e V δ ( a + a n b b ) o que coo e de no nal de v) concluá a deontação do teoea. O teoea do acéco nto gaante ete dedeato dede que eja Φ + Φ + Φ n naquela vznhança. Oa a devada ϕ / > da unçõe ϕ denda plctaente pelo tea de ) veca a elaçõe ϕ ϕ + + + ϕ ϕ + + + e po outo lado Φ ϕ ϕ + + + 37

devendo e toda a gualdade pecedente a devada ϕ / ee toada no ponto ( + n y y ) V δ ( a + a n b b ) e a / j no ponto coepondente [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] V θ ( a ) A. Retoe-e agoa o detenante G ( ; ) condeado da alínea ) e adcone-e à últa coluna o poduto da pea po ϕ / o poduto da egunda po ϕ / etc. a e obtendo G ( ; ) ϕ ϕ ϕ k k k k k k k k k ( ) ( ) ( ) + + +. Condeando no detenante anteo a devada ϕ / e / j toada no ponto anteoente eedo obté-e : G ( ; ) Φ Φ.. 373

Oa coo vo e ) ete detenante deve e nulo paa qualque A ; e co qualque te-e o que plca ( + n y y ) V δ ( a + a n b b ) [ ϕ ( ) ϕ ( ) + n ] V θ ( a ) A. Reulta então Φ a e conclundo que e ( + n y y ) V δ ( a + a n b b ) e te Φ ( + n) coo e quea pova. O teoea etá a copletaente deontado. Vejao do eeplo de aplcação do teoea anteo: ) Paa a unçõe denda e R y co + en y e y en + co y te-e en co co y en y en en y - co co y não dentcaente nulo e R ndependente e R. e potanto a unçõe dada ão unconalente ) Paa a unçõe denda e R a epectva atz Jacobana y + y - y - y + e y 3 374

y y 4 te caacteítca áa á { ( y) : ( y ) R }. Então dua da unçõe dada ão unconalente ndependente e R po eeplo coo acontece co y e y e a tecea (y 3 ) pode ep-e naquela e algua vznhança de cada (a b) R onde eja gual a do a caacteítca da atz Jacobana de y e y. No cao peente conegue eo ep-e a unção y 3 e teo de y e y atavé de ua elação globalente válda e R e não apena na vznhança de cada ponto na condçõe ndcada : y 3 y + y ( y ) R. 3. Devação de u detenante unconal Condee-e o detenante unconal D() ( ) ( ) ( ) n ( ) ( ) ( ) n ( ) ( ) ( ) n n nn e que cada j () é ua unção eal de vaável eal co devada nta no ntevalo I. Vao deduz ua ega que pete obte a devada de D() coo ua oa de detenante. Coo e abe po denção de detenante θ D() ( ). ( ). ( ). K. n ( ) e que θ degna o núeo de nveõe da peutação n elatvaente à peutação pncpal n. Uando a ega de devação de ua oa e de u poduto de unçõe te-e θ D () ( ). ( ). ( ). K. n ( ) + θ + ( ). ( ). ( ). K. n ( ) + + θ + ( ). ( ). ( ). K. n ( ) e conclu-e edataente que cada u do oatóo da epeão pecedente coeponde ao valo de u detenante obtdo a pat de D() devando cada ua da ua lnha ou eja n n n n 375

D () n ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) n ( ) ( ) ( ) n n nn + ( ) ( ) ( ) n ( ) ( ) n ( ) + + ( ) ( ) ( ) n n nn + ( ) ( ) ( ) n ( ) ( ) ( ) n n n nn ( ) ( ) ( ). Dado que a tanpoção de ua atz não altea o valo do epectvo detenante a ega de devação pecedente é tabé válda quando aplcada po coluna. Po eeplo endo D() te-e D () + + -4 3 + 6-3. E altenatva devando po coluna te-e ; D () + + Se calculao peo D() obté-e D() - 4 + 3 cona e D () -4 3 + 6-3. -4 3 + 6-3. - 3 + o que pete 4. Etudo epecal da dependênca lnea paa a unçõe ea de vaável eal Na lnha do que e vu anteoente dada unçõe ea de vaável eal denda nu ntevalo [ a b] y () y () y () 376

dze-e lneaente dependente no ntevalo quando ete contante c c c não toda nula e ta que qualque que eja [ a b]. c. () + c. () + + c. () Dze-e lneaente ndependente no cao contáo. Note-e que paa a denção de dependênca lnea equvale a dze que () é dentcaente nula no ntevalo [ a b]. Tendo e vta apeenta algun teoea obe dependênca lnea dene-e egudaente o chaado detenante Wonkano. Dada unçõe ea de vaável eal denda no ntevalo [ a b] () () () upota deváve no ntevalo até à ode - o eu detenante Wonkano é o detenante: W ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ). Podeo agoa deonta o teoea egunte : ( Teoea 5 : Sendo o copleento algébco de ) ( ) upondo a () deváve até à ode então te-e : no Wonkano W e j K ( j ) ( ). W j W j Deontação : Paa j - etá e caua a oa do poduto do eleento de ua lnha de W pelo copleento algébco de outa lnha que coo e abe é gual a zeo. 377

Paa j - etá e caua a oa do poduto do eleento da últa lnha de W pelo epectvo copleento algébco que coo e abe é gual ao valo do detenante (teoea de aplace). Vejao o cao j. Pela ega de devação de u detenante un-conal tee: W + ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) " " " ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) + + + + ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) e co ecepção do últo todo o detenante envolvdo na devada de W ão nulo (tê dua lnha gua). Deenvolvendo o últo detenante pelo teoea de aplace egundo o eleento da últa lnha obté-e então ( W ) ( ). que é a elação que e petenda etabelece. Relatvaente ao teoea que acaba de e deontado convé anda nota que a hpótee de a unçõe () ee deváve até à ode apena é neceáa paa etabelece a elação coepondente ao cao j. Paa o cao j - bata adt a devabldade da unçõe até à ode -. Etao agoa e condçõe de deonta do teoea undaenta obe dependênca lnea de unçõe ea de vaável eal. Teoea 6 : Se a unçõe () () upota deváve até à ode - no ntevalo [ a b] ão lneaente dependente nete ntevalo então o detenante Wonkano é dentcaente nulo no eo ntevalo 378

Deontação : Da denção c. () + c. () + + c. () e [ a b] obté-e po devação uceva tabé paa todo o [ a b] c. ( ) + c. ( ) + + c. ( ) " " " c. ( ) + c. ( ) + + c. ( ) ( ) ( ) ( ) c. ( ) + c. ( ) + + c. ( ). Foando u tea lnea co eta - gualdade a a que lhe deu oge teo paa cada [ a b] u tea hoogéneo na ncógnta c cujo detenante é pecaente o Wonkano W. Paa que o tea poa e vecado co c não todo nulo ( coo põe o conceto de dependênca lnea) deve te-e neceaaente W paa todo o [ a b] coo e quea deonta. Teoea 7 : Se o Wonkano W o dentcaente nulo e [ a b] e e nenhu ponto de ] a b[ e anula ultaneaente o copleento algébco ( ) do eleento da ua últa lnha então a unçõe () () ão lneaente dependente no ntevalo [ a b] Deontação : Sendo E o copleento algébco do eleento da penúlta lnha de W po u aguento eelhante ao uado na deontação do teoea 5 conclu-e que - E e que coo anteoente o ão o copleento algébco do eleento da últa lnha de W. Po outo lado dado não ee ultaneaente nulo e nenhu ponto ] a b[ todo o e ao eo tepo dado que W no ntevalo [ a b] conclu-e que paa qualque ] a b[ W te caacteítca gual a -. Note-e e eguda que o teoea 5 e u eultado análogo paa o copleento algébco E pete eceve ( ). + + ( ). ( ). + + ( ). ( ) ( ) ( ). + + ( ). ( ) ( ) ( ). + + ( ). W e tabé 379

( ). E + + ( ). E ( ). E + + ( ). E ( ) ( ) ( ). E + + ( ). E W ( ) ( ) ( ). E + + ( ). E A gualdade anteoe ota que ( ) e ( E E E ). ão dua oluçõe do eo tea hoogéneo cujo detenante é pecaente W. Coo paa qualque ]a b[ W te caacteítca gual a - paa ee valoe de o tea hoogéneo e caua é ndetenado de gau u ; dado que ( ) é ua olução não nula dee tea qualque outa olução e patcula ( E E E ) pode obte-e pela elaçõe paa qualque ] a b[. E β (). Atendendo agoa a que coo vo - E eulta - β (). paa qualque ] a b[. Fazendo e eguda + + + te-e no ntevalo ] a b[ e então donde e ta. β () β ( ). + β ( ). + + β ( ).... β () (. +. + +. ) ( + + + ) ( ). 38

Oa.. + β ( ). e ] a b[ ; então c (contante no ntevalo ] a b[ ) e clao que a contante c não ão toda nula (poque o eo acontece co o ). a pelo teoea 5 e a pat daqu a ucevaente ( ). ( ).. c e ( ). c ( po e ) paa ] a b[ co a contante c não toda nula. Pela contnudade da () e [a b] então tabé a últa gualdade e veca na etedade do ntevalo ou eja ( ). c paa qualque [a b] co a contante c não toda nula. Po outa palava a unçõe () ão lneaente dependente e [a b] coo e petenda deonta. 38

5. Eecíco 5. - ote que a unçõe () en e g() co ão unconalente dependente no ntevalo ] π/[. ote que no entanto ão lneaente ndependente. 5. - Etude a dependênca unconal e R 3 da egunte unçõe : y + + + y + + + e y 4. 3 3 5.3 - Deonte que não ão ndependente a unçõe u y e v y + y e ndque ua elação que a lga. 5.4 - Detene a caacteítca da atz Jacobana da egunte unçõe denda e R 3 : u + y v + z e w y + z - y z. Obtenha ua elação ente a unçõe. 5.5 - Deonte a dependênca lnea a unçõe u + v - e w -. 5.6 - Condee a unçõe u e v.. a) ote que o epectvo detenante Wonkano é dentcaente nulo e R e que no entanto a unçõe dada não ão lneaente dependente e qualque ntevalo que nclua a oge no eu nteo; b) A que e deve eta anoala elatvaente ao teoea que dá a condção ucente de dependênca lnea. 5.7 - a) Sendo () () () lneaente dependente e deváve no ntevalo [a b] ote que então ão tabé lneaente dependente a unçõe () () () ; b) Baeando-e no eultado da alínea anteo ote que endo a unçõe () () () lneaente dependente e deváve até à ode no ntevalo ( [ a b] então é nulo o detenante unconal ) ( ) ( ; j ) ; j 38

c) Utlzando coo eeplo a unçõe () 3 3 + () 3 + 3 e 3 () + ote que a popoção ecípoca de a) não é vedadea ; d) ote que não obtante c) endo () () () lneaente dependente e [a b] e etndo ptva F () da unçõe () nee ntevalo então toando paa toda a () ptva que e anule nu eo c [a b] eta patculae ptva ão tabé lneaente dependente no ntevalo e caua. 5.8* - Se a unçõe u () u () u n () ão contínua no nteva-lo [ a b] azendo b I j u ( ) u ( ) d a ote que a condção neceáa e ucente paa que a unçõe dada eja lneaente dependente é que e anule o detenante de Ga : j G I I I n I I I n I I I n n n n. Aplque ete eultado paa ota que ão lneaente ndependente a unçõe do eecíco 5.. RESPOSTAS : 5. - São unconalente dependente : y 3 y - y. 5.3 - (u + ) v - u +. 5.4 - A caacteítca é gual a. Eeplo de elação ente a unçõe : w (u - v). 5.6 - b) Deve-e ao acto de o copleento algébco do eleento da últa lnha do detenante Wonkano ee todo nulo paa. 383