Cenário 2014 Perspectivas para os investimentos

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Transcrição:

Cenário 2014 Perspectivas para os investimentos

1. Retrospectiva Sumário Retrospectiva 2013 Perspectivas para 2014 2. Mundo 3. Brasil 4. Investindo 5. Fundos

Retrospectiva 2013

2013/Panorama internacional O ano de 2013 começou com o governo dos E.U.A perto do chamado abismo fiscal em um enfrentamento entre Democratas e Republicanos para definir os limites do endividamento público americano. Por sua vez, os membros do FOMC (Comitê do Banco Central Americano) estavam preocupados com o recémanunciado QE Infinity (programa de compra de títulos do Federal Reserve). Metade deles acreditava que o QE deveria terminar antes da metade de 2013, mas isso não ocorreu.

2013/Panorama internacional Os europeus, por sua vez, entravam em seu quinto ano de crise com a expectativa de que, em 2013, pudessem iniciar uma reversão rumo a um crescimento do PIB na região, ainda que modesto. Havia dúvidas se o Banco Central Europeu não deveria baixar a taxa básica de juros que, no início de 2013, estava em 0,75% 1 ao ano. 1 - Fonte: Banco Central Europeu

2013/Panorama internacional Para a China, o mercado acreditava em uma trajetória de recuperação moderada para a economia, e alguns analistas chegaram a fazer revisões do crescimento chinês para acima de 8%. Houve certa decepção quando o governo chinês acabou por indicar que previa um crescimento de 7,5% 2 e que iria priorizar o consumo interno. 2 - Fonte: Governo Chinês

2013/Panorama nacional No Brasil, o ano de 2013 iniciou com um resultado primário mais fraco do que o esperado para o final do ano. Acumulou-se um superávit primário de 1,93% 3 do PIB em 2012, abaixo da meta ajustada para o ano (2,6%, 4 abatendo 0,5% da meta cheia devido aos gastos do PAC). 3 - Fonte: Banco Central do Brasil. 4 - Fonte: Ministério do Planejamento

2013/Panorama nacional A taxa básica de juros (Selic) entrava, em 2013, no patamar histórico de 7,25% 5, e o mercado começava a questionar se não seria necessário elevá-la, pois as projeções acumuladas para o IPCA projetavam 5,73% para o consolidado de 2012 e, pelo menos, 5,49% para 2013 6. 5 - Fonte: Banco Central do Brasil. 6 - Fonte: Focus Banco Central do Brasil

2013/Panorama nacional A taxa de câmbio real / dólar havia fechado 2012 cotado a R$ 2,0325 e parecia, até aquele início de 2013, que haveria a continuidade da estabilidade nas cotações como nos meses anteriores.

2013 Comparação com índices 120 115 110 105 100 95 90 85 80 75 +14,64% +8,04% +5,91% -1,42% -10,02% -15,50% Dólar Comercial CDI IPCA IMA-Geral IMA-B Ibovespa 70 Dec-12 Jan-13 Feb-13 Mar-13 Apr-13 May-13 Jun-13 Jul-13 Aug-13 Sep-13 Oct-13 Nov-13 Dec-13 Fonte: Banco Central do Brasil, Cetip, IBGE, Anbima, BM&F Bovesp

2013 Desempenho dos principais índices de ações no mundo (US$) Nikkei 225 (Japão) 36.08% S&P 500 (EUA) 29.60% FTSE 100 (Inglaterra) 17.03% IPC (México) BSE Sensex (Índia) SSE Composite (China) -2.75% -3.17% -4.02% RTS (Rússia) -13.44% IPSA (Chile) Ibovespa IGBVL (Peru) -30.40% -26.29% -21.62% -40.00% -30.00% -20.00% -10.00% 0.00% 10.00% 20.00% 30.00% 40.00% Fonte: Blooomberg, BM&F Bovespa

Projeções para 2014 Mundo

Mundo O PMI* global da indústria, importante indicador do ciclo de atividade econômica, manteve a tendência positiva ao final de 2013, com destaque para o forte avanço nos EUA. *Em português: Índice dos Gerentes de Compras

Mundo As surpresas nos dados econômicos têm sido, em média, positivas nos EUA e, em menor escala, na Europa. Nos emergentes, as surpresas só voltaram a ser positivas no final do ano de 2013, embora ainda muito modestas. Projeções do FMI (%) 2012 2013 2014 2015 PIB Mundial 3.1 3.0 3.7 3.9 Economias Avançadas 1.4 1.3 2.2 2.3 EUA 2.8 1.9 2.8 3.0 Zona do Euro -0.7-0.4 1.0 1.4 Japão 1.4 1.7 1.7 1.0 Economias Emergentes 4.9 4.7 5.1 5.4 Rússia 3.4 1.5 2.0 2.5 China 7.7 7.7 7.5 7.3 India 3.2 4.4 5.4 6.4 Brasil 1.0 2.3 2.3 2.8 Fonte: FMI WEO, Jan/2014

Mundo EUA Zona do Euro Mercados Emergentes O Índice de Surpresa O Índice de Surpresa compara as tendências dos indicadores de atividade econômica com a expectativa de mercado formada antes da divulgação destes indicadores. Um resultado acima de zero significa surpresas positivas. Abaixo de zero significa que o resultado veio abaixo das estimativas de mercado. Surpresas em relação à atividade, frequentemente provocam revisão nas estimativas de crescimento do PIB.

Mundo Atividade econômica Estados Unidos

Mundo/Estados Unidos Nos últimos meses de 2013, houve uma mudança na composição do mercado de trabalho nos Estados Unidos, com o aumento de novos empregos na indústria e setor de construção compensando a moderação nas contratações do setor de serviços.

Mundo/Estados Unidos Apesar da criação de vagas em dezembro ter sido fraca, apenas 74 mil 8, o dado foi muito distorcido pelo mal tempo, pois 273 mil 9 empregados não trabalharam por causa do clima, bem acima do normal para o mês de dezembro. 8, 9 - Fonte: BLS

Mundo/Estados Unidos A taxa de desemprego caiu significativamente de 7% 10 em novembro para 6,7% 11 em dezembro, devido à diminuição da taxa de participação (que se encontra no nível mais baixo desde o início de 1978). Parte dessa redução da taxa de participação reflete fatores estruturais (envelhecimento da população americana). Variação mensal Média móvel de 3 meses 10, 11 - Fonte: BLS

Mundo/Estados Unidos Estes dados positivos estimularam o FOMC*, em novembro, a diminuir o ritmo de compra de ativos de U$85 bilhões para U$75 bilhões mensais 12, com nova redução para U$ 65 bilhões mensais em janeiro de 2014. É provável que novas reduções dessa magnitude voltem a ocorrer até o final de 2014, desde que a melhora no mercado de trabalho continue a evoluir. *Federal Open Market Committee. 12 - Fonte: FED

Política monetária Europa

Mundo/Europa O Banco Central Europeu (BCE) efetuou corte na taxa de juros de referência em 25 pontos percentuais para os atuais 0,25% e, além disso, estendeu os programas de liquidez ao longo do ano. O PMI global da indústria, importante indicador de atividade, subiu em dezembro, sugerindo uma expansão ainda frágil do PIB de 0,25%, quando comparados o terceiro e o quarto trimestre de 2013.

Mundo/Europa Para 2014, o quadro europeu revela sinais de recuperação incipiente e crescimento ligeiramente positivo do PIB. Mas, a fraqueza do mercado de crédito continuará restringindo o ritmo de recuperação da atividade econômica. O cenário de inflação baixa, por um período prolongado, e riscos baixistas para o crescimento mantêm a porta aberta para um novo corte na taxa de referência ou na taxa de depósito, bem como injeções de liquidez, em caso de novas surpresas negativas nos dados. PIB (% trimestral anualizada, lado direito) PMI Composto

Mundo/Europa DEFLAÇÃO É uma diminuição relativamente longa do nível geral de preços em uma economia. Isto significa que a moeda em circulação ganha valor relativamente às mercadorias, serviços e moedas estrangeiras. Os Bancos Centrais têm muito cuidado com os riscos de deflação porque os instrumentos de política monetária têm dificuldade para resolvê-la, e a deflação pode se prolongar por vários anos.

O temor da deflação Europa

Mundo/Europa A surpreendente queda da inflação na Zona do Euro foi disseminada entre os países, mas foi mais expressiva nos países periféricos. A Grécia já se encontra em deflação, desde março de 2013, e a Espanha pode entrar em deflação nos próximos meses. Apesar de menor, também houve queda na taxa de inflação dos países do núcleo.

Mundo/Europa O risco deflacionário deve manter o discurso do Banco Central Europeu de que está pronto para agir, mas a restrição de instrumentos em comparação com outros bancos centrais e os sinais de crescimento mais forte devem adiar uma nova ação. Núcleo (ex. alimentos, bebidas alcoólicas, tabaco e energia Inflação Meta

Recuperação cíclica da atividade China

Mundo/China O PIB da China cresceu 1,8% 13 no quarto trimestre de 2013, abaixo da expectativa de mercado de 2%. Com isso, o PIB de 2013 cresceu 7,7% 14, um pouco acima da meta de 7,5% do governo. Apesar do maior crescimento no curto prazo, as condições financeiras mais apertadas, a desaceleração em curso do crédito e uma reaceleração dos preços de imóveis sugerem crescimento mais baixo adiante. 13, 14 - Fonte: NBSC

Mundo/China Chama atenção o fato de o aumento recente do crédito não ter provocado o mesmo tipo de reação na atividade econômica observada em 2009, o que alimenta a percepção da ineficácia do crédito na China. Crédito total (TFS) Crédito bancária Fonte: CEIC, National Bureau of Statistics of China.

Mundo/China O governo chinês deve estimular a economia caso a desaceleração seja mais expressiva do que o esperado. A estratégia de atravessar o rio sentindo as pedras no chão sugere que o governo pode reagir para garantir a meta de crescimento em 2014 (ainda não conhecida), caso a desaceleração seja mais forte do que imaginado.

Mundo/China China: 3ª plenária do partido, apesar dos riscos de implementação, traz otimismo no longo prazo. Como resultado da 3ª plenária (que ocorre apenas a cada 10 anos) foi emitido um comunicado inicial genérico, mas o documento final trouxe mais detalhes a respeito das reformas para os próximos anos. Apesar de depender da velocidade e da qualidade de implementação, a mensagem final é forte e positiva. O documento enfatizou a relevância do mercado na alocação de recursos e deu indicações de mudança no sistema de propriedade rural e política do filho único.

Projeções para 2014 Emergentes

Mundo/Emergentes A discussão da redução do ritmo de compras pelo Banco Central Americano, em meados do ano passado, colocou em evidência as fragilidades de alguns países emergentes e resultou na depreciação das moedas dos cinco países identificados como os mais frágeis África do Sul, Turquia, Índia, Indonésia e Brasil. O ambiente de redução dos estímulos nos EUA e o risco de desaceleração na China devem manter a diferenciação e a pressão sobre as moedas emergentes ao longo desse ano. Além disso, os cinco países-frágeis terão eleições em 2014, o que pode aumentar a volatilidade.

Mundo/Emergentes Alguns países já mudaram de postura frente a esse novo cenário. O Presidente do Banco Central da Índia surpreendeu o mercado com elevações da taxa de juros para construir credibilidade no seu trabalho de controle da inflação e redução do déficit da conta corrente.

Mundo/Emergentes A Turquia, que sofreu com escândalos políticos, também mudou de tom na política monetária para conter a depreciação da moeda, apesar das intervenções no mercado de câmbio, frente ao baixo nível de reservas internacionais.

Mundo/Emergentes Na Argentina, o insustentável modelo econômico kirschnerista resultou em uma forte depreciação do peso argentino para tentar conter a queda das reservas internacionais. Entretanto, a falta de um anúncio de ajuste fiscal e o choque de taxa de juros, ainda deixam muita incerteza sobre os próximos eventos no país, o que pode ter um efeito negativo sobre o Brasil.

Mundo/Emergentes África do Sul Turquia India Brasil México Chile Argentina (lado direito)

Projeções para 2014 Brasil

Brasil A despeito da surpresa positiva do PIB no segundo trimestre de 2013, a retomada da atividade ocorreu em ritmo lento até o final do ano. Projeções para o PIB 2013-2014 2011 2012 2013 2014 Consumo 4.1% 3.2% 2.3% 2.4% Investimento 4.7% -8.1% 6.9% 1.1% Governo 1.9% 3.3% 2.0% 3.2% Exportações 4.5% 0.5% 3.0% 5.5% Importações 9.8% 0.2% 9.1% 7.0% PIB 2.7% 1.0% 2.3% 1.8% Investimento = FBKF + ΔEstoques. Elaboração: Vinci Partners.

Brasil Expectativas de mercado para o PIB 2013-2015 - Mediana - % O resultado do terceiro trimestre de 2013 e as revisões dos trimestres anteriores afetaram negativamente as projeções de crescimento do PIB para 2013 e 2014. No início de janeiro de 2014, as projeções indicavam um crescimento fechado de 2,3% para 2013 e, de 2,0%, para 2014. 3.3 3.8 3.6 3.0 3.5 3.5 2013 2014 2015 3.0 3.0 2.5 2.5 2.5 2.4 2.4 2.3 2.3 2.2 2.0 2.0 31 dezembro 12 28 março 13 28 junho 13 27 setembro 13 27 dezembro 13 17 janeiro 14 Fonte: Relatório de Mercado - Banco Central do Brasil

Brasil Inflação O IPCA de dezembro registrou variação de 0,92% 15, bem acima dos 0,82% esperados pelo mercado. Com isso, a inflação de 2013 ficou em 5,91% 16, acima da inflação de 2012 de 5,84% 17. A surpresa levou o Banco Central a aumentar o juro básico da economia brasileira em mais 0,5 ponto percentual na reunião de 15 de janeiro de 2014. IPCA: Inflação acumulada em 12meses - principais grupos - % 15, 16, 17 - Fonte: IBGE

Brasil Os riscos para a inflação estão associados à depreciação cambial e à necessidade de reajustes nos preços dos combustíveis ainda este ano. A partir de janeiro de 2014, a inflação acumulada em 12 meses pode voltar a subir, ficando acima de 6,0% 18 já no segundo trimestre. Projeções para IPCA 2014 2011 2012 2013 2014 Livres 6.6% 6.5% 7.3% 6.8% Comercializáveis 4.4% 4.5% 6.0% 5.6% Não-Comercializáveis 8.6% 8.5% 8.4% 7.3% Administrados 6.2% 3.6% 1.5% 3.8% IPCA 6.5% 5.8% 5.9% 6.1% Elaboração: Vinci Partners. 18 - Fonte: Vinci

Inflação: política monetária Brasil

Brasil/Inflação: política monetária Em 2013, o Banco Central iniciou um ciclo de aperto monetário (abril) quando elevou a taxa Selic que estava em 7,25% para 7,50%.

Brasil/Inflação: política monetária O processo continuou nas reuniões seguintes e, em novembro, a taxa Selic atingiu o patamar dos 10,0%. O ciclo de aperto monetário prossegue neste início de 2014 com a taxa atingindo 10,50% na primeira reunião do Copom em 2014 em janeiro.

Brasil/Inflação: política monetária O movimento feito pelo Banco Central corresponde à retirada do estímulo monetário, sem chegar a adotar uma postura restritiva. Com isso, a inflação não piora ou melhora apenas marginalmente. As próprias estimativas do Banco Central não projetam convergência do IPCA para 4,5% em 2014 e 2015 ficando, portanto, acima da meta.

O benefício da diversificação Investindo

Investindo A diversificação de uma carteira de investimentos, com a inclusão de diversas classes de ativos, é muito interessante, pois com ela é possível buscar rendimentos diferenciados no longo prazo e, ao mesmo tempo, reduzir a exposição a risco do portfolio. CARTEIRA DE INVESTIMENTO Quando o investidor estrutura uma carteira balanceada e a mantém por prazo adequado está mais protegido porque as tendências de longo prazo são mais evidentes e duradouras que os movimentos de curto prazo.

Investindo A diversificação é mais eficiente quando a correlação entre os ativos é baixa ou mesmo negativa. É importante notar que, em geral, não é provável observarmos ganhos concomitantes nas diversas classes de ativos. Como o cenário econômico é, muitas vezes, dinâmico, algumas classes são favorecidas em um determinado momento, tendo desempenho menos destacado em outro ambiente econômico. Mas, no longo prazo a diversificação é uma estratégia que permite a obtenção de uma melhor relação retorno/risco. CARTEIRA DE INVESTIMENTO O rebalanceamento é necessário sempre que houver desenquadramento relevante seja de forma ativa (produzido por aplicações e/ou resgates do investidor) ou passivo (produzido pela valorização ou desvalorização dos ativos). A composição da carteira nestas circunstâncias pode, eventualmente, deixar de refletir o perfil do investidor que serviu como base para o planejamento do investimento.

Investindo Na Apogeo, estimulamos os investidores a diversificar, considerando, na medida do possível, a posição total dos investimentos detidos.

Uma alocação diversificada: Fundos

Fundos Fundos referenciados DI Em um cenário de taxa de juros ascendente é interessante manter certa reserva em caixa, ou seja, aplicada em fundos com lastro em títulos públicos e com liquidez imediata (mesmo dia do pedido de resgate). SEMPRE INVESTIMENTO O cenário da economia pode mudar a todo momento. Mas, o desejo que você tem em fazer seu dinheiro crescer sempre se mantém.

Fundos Fundos com lastro em papéis de inflação O cenário econômico, neste início de 2014, indica que a inflação pode permanecer em patamares acima da meta de 4,5% por um bom tempo. Os fundos com lastro nas chamadas NTN-B alocam o patrimônio em títulos públicos corrigidos por IPCA (índice que mede a inflação oficial no Brasil) mais um cupom de juros fixos. Para esta modalidade de aplicação, o parâmetro a ser comparado não é o CDI (que em alguns períodos pode até perder da inflação) e sim o IMA-B ou IMA-B 5, caso estejamos falando apenas das NTN-B com prazo de até cinco anos.

Fundos Fundos de crédito privado Fundos que possuem títulos de crédito privado acima de 50% do patrimônio devem ser denominados fundos de crédito privado e estabelecer, via regulamento, a composição deste crédito. Esta classe de fundo tem como alvo superar o CDI. Os fundos que adquirem títulos de baixo risco de crédito são indicados para compor uma parte da parcela mais conservadora da carteira.

Fundos Fundos multimercado sem renda variável Os fundos nesta classe mantém certa descorrelação com a Bolsa e buscam no longo prazo retorno acima do CDI. Para este tipo de fundo, o fator de risco mais presente é o de risco de mercado de taxas de juros, inflação e câmbio. Em um cenário em que a taxa básica de juros voltou a subir é uma boa alternativa para a parcela sem renda variável da carteira de investimento. INVESTIMENTO CONSCIENTE. Reavaliar a composição da carteira de investimento, visando escolher as melhores oportunidades do momento, é bastante diferente da atitude puramente especulativa de antecipar-se à hora de virada dos mercados, partindo para um tudo ou nada (aplicando muito ou saindo completamente de uma classe de ativos específica).

Fundos Fundos multimercado com renda variável Os fundos multimercado com renda variável trabalham com um nível de risco superior aos multimercado sem renda variável, porém buscam oferecer, no longo prazo, retorno compatível com o nível de risco assumido, apresentando volatilidade inferior à da Bolsa. Devem compor a parcela em renda variável da carteira de investimento, desde que o perfil de risco do investidor permita. A utilização de fundos de investimento em cotas, onde vários fundos de gestores diferentes são adquiridos, pode contribuir significativamente para um menor risco em comparação a investimentos direcionais, ou seja, que apostam em uma só estratégia.

Fundos Fundos de ações: dividendos Os fundos de ações com foco em dividendos procuram investir em empresas maduras e com histórico de retorno consistente. Este tipo de fundo representa uma alternativa mais defensiva para investimentos em Bolsa. Tende a performar melhor do que o Ibovespa em momento de queda e, pior, em momento de alta.

Fundos Fundos de ações: Ibovespa ativo Os fundos de ações ativos têm como meta superar, no longo prazo, os benchmarks estabelecidos em seus regulamentos. Para isso, assumem um maior risco em relação aos demais fundos de ações passivos ou de dividendos. O gestor do fundo dimensiona e monitora a exposição de risco do fundo às circunstâncias de mercado, procurando superar o benchmark. Desta maneira, mesmo em cenários de desvalorização, os fundos de ações ativos buscam se manter acima do benchmark, ou seja, diminuindo o impacto da queda na Bolsa de valores. Também nesta categoria, podemos encontrar fundos de fundos de ações, que buscam mitigar o risco total utilizando a diversificação de gestores e estratégias de forma eficiente.

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