Capítulo 4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS

Documentos relacionados
Sumário. Prefácio, xiii

FEA RP - USP. Matemática Financeira 3 - Séries e Avaliação de Investimentos

MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capítulo 3 Juros Compostos. Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira. Três objetivos do capítulo

EXERCÍCIOS FINANÇAS CORPORATIVAS E VALOR ASSAF NETO CAPÍTULO 2 CÁLCULO FINANCEIRO E APLICAÇÕES

PARTE 1 - JUROS SIMPLES CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. 1. Definições e nomenclatura 2. Conceito de capitalização simples 3. Fórmulas 4. Exercícios resolvidos

Matemática Financeira 5ª edição

Matemática Financeira

MÓDULO 1 - Exercícios complementares

FEA RP USP. Matemática Financeira 2 Capitalização composta

i i i i i i n - 1 n

O valor do dinheiro no tempo

FEA RP - USP. Matemática Financeira 3 - Séries e Avaliação de Investimentos

MATEMÁTICA FINANCEIRA AULA 01

MATEMÁTICA FINANCEIRA prof. Nivaldo Cândido de Oliveira Jr.

Cálculo da Taxa de Juros

PROCEDIMENTOS BÁSICOS DA HP 12C

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Solução dos Problemas Propostos CAPÍTULO 7 e CAPÍTULO 8

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. ÁTILA

05/06/2017. Representar graficamente uma análise econômica de investimentos;

Fundamentos de Finanças Curso de Ciências Econonômicas Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Matemática Financeira. Parte I. Professor: Rafael D Andréa

07/02/2015. Matemática Financeira 3º ADMINISTRAÇÃO. Prof. José Luiz Oliveira. Matemática Financeira 3º ADMINISTRAÇÃO. Prof. José Luiz Oliveira

Matemática Financeira e Análise de Investimentos

Solução dos Problemas Propostos - CAPÍTULO 5 e CAPÍTULO 6

Exercício Avaliativo

C (PV, Valor Presente Present Value), o capital aplicado; M (FV, Future Value Valor Futuro), o montante a receber.

PREPARATÓRIO EXAME CFC MATEMÁTICA FINANCEIRA

Empreendedorismo. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 09 Matemática Financeira. Cursos de Computação

Unidade I MATEMÁTICA FINANCEIRA. Prof. Maurício Felippe Manzalli

[Ano] Análise de Longo Prazo. Campus Virtual Cruzeiro do Sul

Apresentamos a você o conceito de capitalização composta por meio da Situação prática proposta a seguir.

Matemática Financeira Aula 1. 1 Profa. Msc. Érica Siqueira

Matemática Financeira Aplicada

Respostas Capítulo 3: Juros Simples Fórmulas Básicas

Prof.: Joni Fusinato. Juros Compostos

Matemática Financeira P RO FA. D R A. N ATÁ L I A D I N I Z MAGANINI

Avaliação de Investimentos e financiamentos

Matemática Financeira Aula 1. 1 Profa. Msc. Érica Siqueira

Matemática Financeira

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATRIZ - Matemática Financeira Aplicada - 11/05 a 03/06/2015

FINANÇAS EMPRESARIAIS

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO AO CÁLCULO ATUARIAL

Curso técnico Integrado de Administração

Fluxo de caixa, valor presente líquido e taxa interna de retorno 1

COM A HP 12 C. 8º encontro

ENGENHARIA ECONÔMICA. Capítulo 6 Séries Uniformes. Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira. Três objetivos do capítulo

MATEMÁTICA FINANCEIRA

RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DE INTRODUÇÃO AO CÁLCULO ATUARIAL

Matemática Financeira. Resumo Teórico

Matemática Financeira

Módulo 3 Gestão Econômica e Financeira

SUMÁRIO 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA Ementa: Carga horária total: Objetivos: Conteúdo programático...

Engenharia Econômica BC1711

Capítulo 8 Equivalência de Fluxos de Caixa

Matemática financeira. Prof. Walter Sousa

Matemática Financeira

Juros Compostos Capitalização e Desconto

JURO SIMPLES. Juro simples é aquele calculado unicamente sobre o capital inicial.

Lista 1 - Juros Simples

Investimento. Uso de recursos visando obter benefícios futuros. 4 Abertura de uma filial. amento de um novo produto / serviço

FEA RP - USP. Matemática Financeira Sistemas de Amortização. Prof. Dr. Daphnis Theodoro da Silva Jr.

JUROS COMPOSTOS. VERSÃO RÁPIDA orientação para leitura: 1º. Resumo (p. 61), 2º. Termos Importantes (p. 62) e 3º. Exemplos Desenvolvidos (p. 52).

Principais conceitos de Matemática Financeira

Cálculos Financeiros

Prof. Ronaldo Frederico

FACULDADE DE VIÇOSA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA I DAD 210 MATEMÁTICA FINANCEIRA

Unidade II MATEMÁTICA FINANCEIRA. Prof. Maurício Felippe Manzalli

Capítulo 6 Série Uniforme Prestações Iguais

08/08/2017 MATEMÁTICA FINANCEIRA. Capítulo 1 Conceitos iniciais e diagrama de fluxo de caixa. Prof. Msc. Roberto Otuzi de Oliveira

Fazer teste: AS_I MATEMATICA FINANCEIRA 5º PERIODO UNIFRAN

Matemática Financeira Aula 1 (manhã e tarde) 1 Profa. Msc. Érica Siqueira

MATEMÁTICA COMERCIAL MÓDULO 1 CONCEITOS INICIAIS

JUROS COMPOSTOS COMPARAÇÃO ENTRE JUROS SIMPLES E COMPOSTOS

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

FEA RP USP. Matemática Financeira

Matemática Financeira Aulas Introdutórias. 1 Profa. Msc. Érica Siqueira

FV = PV x (1+i) n = x (1 + i) 1 i= 13,64% ao mês 6) Calcular o montante acumulado ao final de 5 meses de uma aplicação financeira no

ROTEIRO DE ESTUDOS: conteúdo parcial da disciplina FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA

Aula 3. Planejamento de Custos em Projetos

Matemática Financeira. Aula 02 09/08

ADM-115 Gestão Financeira Curso de Administração. Aula 2 Valor do Dinheiro Administração Financeira. Prof. Cleber Almeida de Oliveira

Exercícios Resolvidos do livro de Matemática Financeira Aplicada

Métodos Quantitativos Aplicados a Gestão

Avaliação de Investimentos

Capítulo 11 Métodos de Análise de Investimentos

MATEMÁTICA FINANCEIRA

Matemática Financeira

Matemática Financeira e Análise de Investimentos

Contabilidade. Fluxo de Caixa. Professor Jacó Braatz.

Matemática & Raciocínio Lógico

Matemática Comercial

Sistemas de Amortização. Prof.: Joni Fusinato

JUSPODIVM

Técnicas de Avaliação. Técnicas BRUNI BRUNI BRUNI BRUNI. Comparar os parâmetros das Decisões de Investimentos. Tópico Novo. O segundo passo...

Gestão Financeira. Conceitos Gerais Juros Simples Regimes de Capitalização. Matemática Financeira Prof. Fabio Lima - fabionl.wordpress.

MATEMÁTICA FINANCEIRA - SUPERINTENSIVO 8 AULAS

Sistemas de Amortização. Prof.: Joni Fusinato

Transcrição:

Capítulo 4 CONCEITOS FINANCEIROS BÁSICOS 4.1 Juros simples 4.2 Juros compostos 4.3 Valor do dinheiro no tempo 4.4 Equivalência de capitais Administração Financeira: uma abordagem prática (HOJI)

4.1 Juros Simples

Equações dos juros simples 4.1 Juros Simples No regime de juros simples, o juro é calculado sobre o capital inicial, proporcionalmente ao número de capitalização. J = C i n (equação 4.1) onde: J = juros; C = capital inicial (ou principal); i = taxa de juros; n = número de capitalização durante o prazo da operação financeira.

4.1 Juros Simples Exemplo de cálculo. Calcular o juroproduzido por um capital de $ 100.000, aplicado durante 6 meses, à taxa de juros simplesde 2% a.m. J = C xi xn J = $ 100.000 x 0,02 x 6 = $ 12.000,00

4.1 Juros Simples A soma de Capital (C) e Juros (J) chama-se Montante(M), e pode ser calculado de duas formas (equação 4.2 ou 4.3). M = C + J (equação 4.2) M = C (1 + i n) (equação 4.3)

4.1 Juros Simples Exemplo de cálculo. Calcular o montantede um capital de $ 100.000, aplicado durante 6 meses, à taxa de juros simplesde 2% a.m. Forma de cálculo 1: M = C + J M = $ 100.000 + $ 12.000 = $ 112.000 Forma de cálculo 2: M = C x(1 +i xn) M = $100.000 x(1 +0,02 x6) M = $112.000

Taxas proporcionais 4.1 Juros Simples Taxas proporcionaissão típicas do sistema de capitalização linear (juros simples). EXEMPLO. 1% a.m. é proporcional a 3% a.t., que é proporcional a 6% a.s., que é proporcional a 12% a.a. n % 1% a.m. (ao mês) 3% a.t. (ao trimestre) 6% a.s. (ao semestre) 12% a.a. (ao ano) Mês 1% a.m. x 1 n = 1% a.m. 3% a.t. / 3 n = 1% a.m. 6% a.s. / 6 n = 1% a.m. 12% a.a. / 12 n = 1% a.m. Trimestre 1% a.m. x 3 n = 3% a.t. 3% a.t. x 1 n = 3% a.t. 6% a.s. / 2 n = 3% a.t. 12% a.a. / 4n = 3% a.t. Semestre 1% a.m. x 6 n = 6% a.s. 3% a.t. x 2 n = 6% a.s. 6% a.s. x 1 n = 6% a.s. 12% a.a. / 2 n = 6% a.s. Ano 1% a.m. x 12 n = 12% a.a. 3% a.t. x 4 n = 12% a.a. 6% a.s. x 2 n = 12% a.a. 12% a.a. x 1 n = 12% a.a.

4.2 Juros Compostos

Juros compostos 4.2 Juros Compostos No regime de juros compostos, os juros produzidos em um período de capitalização e não pagos são integrados ao capital no início do período seguinte, para produzirem novos juros, ou seja, os juros incidem sobre o capital inicial e sobre os próprios juros.

Equações dos juros compostos 4.2 Juros Compostos No regime de juros compostos, é indiferente que os juros sejam pagos a cada período de capitalização ou no final do prazo da operação financeira. Equação básica dos juros compostos J = C [(1 + i) n 1] (equação 4.4)

4.2 Juros Compostos Equações deduzidas da equação básica do Montante M = C (1 + i) n (equação 4.5) C = M ( 1 + i) n n = log ( M / C ) log ( 1 + i ) i = [(M / C) 1/n ] 1

4.2 Juros Compostos Exemplo de cálculo. Calcular o montantede um capital de $ 100.000 aplicado durante 6 meses, à taxa de juros compostos de 2% a.m. Forma de cálculo: M = C (1 + i) n M = 100.000 x(1 + 0,02) 6 M = 100.000 x 1,1261624 M = $112.616,24

4.2 Juros Compostos Taxa nominal e taxa efetiva Taxa nominalé a taxa de juro contratada. Taxa efetivaé a taxa de juro do período de capitalização, que efetivamente será paga ou recebida.

Quadro 4.1 Alternativas de aplicação financeira. Mês 0 1 2 ALTERNATIVA 1 Resgate em parcela única com capitalização de juros Resgate em parcela única com recebimento de juros mensais Aplicação: (100) Recebimento de juros: 10 Reaplicação: (10) Total: 0 4.2 Juros Compostos Resgate: 100 Recebimento de juros: 21 Total: 121 ALTERNATIVA 2 Aplica- Recebimento de Resgate: 100 ção: (100) juros: 10 Recebimento de Total: 10 juros: 10 ALTERNATIVA 3 Resgate intermediário com recebimento de juros mensais Aplicação: (100) Resgate: 50 Recebimento de juros: 10 Total: 60 Total: 110 Resgate: 50 Recebimento de juros: 5 Total: 55 Juro sobre aplicação do valor recebido no Mês 1 TOTAL RECE- BIDO 0 121 10 110 1 121 60 55 6 121

4.2 Juros Compostos Taxas equivalentes Taxas equivalentes produzem taxas idênticas no mesmo período, mesmo que estejam expressas em unidades de tempo diferentes.

Taxas equivalentes podem ser calculadas com a equação 4.9 ou 4.10. q 4.2 Juros Compostos i q = 1 + i 1 (equação 4.9) i q = (1 + i) 1/q 1 (equação 4.10) onde: i q = taxa de juros equivalente a uma fração de determinado intervalo de tempo; q = número de frações do intervalo de tempo considerado.

4.2 Juros Compostos EXEMPLOS. Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 12% a.a. q = 12 meses i q = (1 + 0,12) 1/12 1 = 0,948879% a.m. Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 5,830052% a.s. q = 6 meses i q = (1 + 0,05830052) 1/6 1 = 0,948879% a.m. Taxa mensal equivalente à taxa nominal de 0,948879% a.m. q = 1 mês i q = (1 + 0,00948879) 1/1 1 = 0,948879% a.m.

Períodos não inteiros 4.2 Juros Compostos Se i = taxa de juro nominal de um período inteiro, n = número de períodos inteiros em que é expressa a taxa de juros, e p/q = fração de um período, a taxa de juros efetiva do prazo da operação (i e ) pode ser calculada mediante a seguinte fórmula: ie = (1 + i)n + p/q - 1 (equação 4.11)

4.2 Juros Compostos Comparação de capitalização simples com capitalização composta Montante Espaço vazio M = C + J Principal Figura 4.1 Principal e montante.

4.2 Juros Compostos M = C + J A diferença entre a capitalização simples e a capitalização composta está na "velocidade" com que o espaço vazio da caixa é preenchido. Montante M = C + J => capitalização simples e composta Espaço vazio M = C (1 + i n) => capitalização simples Principal M = C (1 + i) n => capitalização composta

4.2 Juros Compostos 160,00% Taxa acumulad da do período (%) 140,00% 120,00% 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% Capitalização s im ples com taxa anual Capitalização compos ta com taxa anual Capitalização s im ples com taxa mensal equivalente Capitalização compos ta com taxa mensal equivalente Acima de um ano, a capitalização composta com taxa anual gera taxa acumulada maior do que a capitalização simples. 20,00% 0,00% 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 Tempo (meses) Figura 4.2 Taxas acumuladas pelos diferentes regimes de capitalização

4.2 Juros Compostos Revisão de propriedades de potenciação e radiciação a) 1,10 3 = 1,10 x 1,10 x 1,10 = 1,331 b) 1,10 3 1 = 1,10 3 c) 1,10 6 = 1,10 3 x 1,10 3 = 1,10 4 x 1,10 2

4.2 Juros Compostos 1,10 6 d) = 1,10 6 3 1,10 3 = 1,10 3 e) 1,10 2 x 1,10 3 = 1,10 2 + 3 = 1,10 5 3 f) 8 = 8 1 / 3

4.2 Juros Compostos Utilização de calculadoras financeiras VP ou PV = valor presente (capital); VF ou FV = valor futuro (montante); N = número de capitalização da taxa i; I = taxa de juros; PMT = prestações em valor uniforme.

4.3 Valor do dinheiro no tempo

Valor do dinheiro no tempo 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo J = VF VP (equação 4.12) Fator de Juros = VF / VP (equação 4.13) VF = VP x Fator de juros (equação 4.14) VF = VP (1 + i) n (equação 4.15) VP = VF / (1 + i) n Equação 4.16

Valor presente Valor futuro 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo VF = VP + J Montante Espaço vazio Principal Valor presente Juros ( C, n, i) Valor futuro 0 1 2... n

Fluxo de caixa 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Fluxo de caixa é um esquema que representa as entradas e saídas de caixa ao longo do tempo. Deve existir pelo menos uma saída e pelo menos uma entrada. Fluxo de caixa convencional: a) uma entrada e várias saídas, ou b) uma saída e várias entradas. Fluxo de caixa não convencional: várias entrada e várias saídas.

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Exemplo de representação de fluxo de caixa (1/2) REPRESENTAÇÃO ANALÍTICA DO FLUXO DE CAIXA (1) Em Colunas Separadas (2) Em Coluna Única Meses Entradas Saídas Entradas / Saídas 0 11.000 11.000 1 2 4.000 + 4.000 3 5.000 1.000 + 4.000 4 5 2.144 2.144 6 6.000 + 6.000

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Exemplo de representação de fluxo de caixa (2/2) REPRESENTAÇÃO GRÁFICA (DIAGRAMA DE FLUXO DE CAIXA) Entradas 0 4.000 4.000 0 6.000 Eixo do tempo 0 1 2 3 4 5 6 Saídas 11.000 2.144 Por convenção, a flecha no sentido para baixo representa uma saída de caixa, e no sentido para cima representa uma entrada de caixa.

Taxa interna de retorno 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Taxa interna de retorno (TIR)é uma taxa de juros implícita numa série de pagamentos (saídas de caixa) e recebimentos (entradas de caixa). É conhecida também como taxa de desconto do fluxo de caixa. Ao descontar os valores correntes aplicando a TIR, a soma das saídas deve ser igualà soma das entradas, em valor presente ou em valor da data focal, anulando-se.

4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Cálculos da TIR do fluxo de caixa apresentado Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C Mês Fluxo de Digitação caixa 0 (11.000) 11000 CHS g CF 0 1 0 0 g CF j. 2 4.000 4000 g CF j. 2 g N j. 3 4.000 4 0 0 g CF j. 5 (2.144) 2144 CHS g CF j. 6 6.000 6000 g CF j. f IRR = 2,00% a.m.

Comprovação da exatidão da TIR calculada 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo COMPROVAÇÃO DO CÁLCULO DA TIR, ÀTAXA DE 2,0% a.m. Mês Movimentação Juros Saldo 0 (11.000) (11.000) 1 - (220) (11.220) 2 4.000 (224) (7.444) 3 4.000 (149) (3.593) 4 - (72) (3.665) 5 (2.144) (73) (5.882) 6 6.000 (118) 0

Perpetuidade 4.3 Valor do Dinheiro no Tempo Quando um capital "nunca vence" e rende juros periódicos indefinidamente, a forma de remuneração chama-se perpetuidade. Pode-se calcular o Valor Presente da Perpetuidade (VPP), dividindo o fluxo de rendimentos futuros (PMT) pela taxa de juros (i). VPP = PMT i

4.4 Equivalência de capitais

Cálculo de valor presente 4.4 Equivalência de Capitais Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A / B) Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,02)0 $ 11.000 $ 2.144 (1,02)5 $ 1.942 Total $ 12.942 Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,02)2 $ 3.845 $ 4.000 (1,02)3 $ 3.769 $ 6.000 (1,02)6 $ 5.328 Total $ 12.942

4.4 Equivalência de Capitais Capitais equivalentes em uma data focal Se os conjuntos de capitais são equivalentes a valor presente, eles são também em qualquer outra data focal. VE = VN (1 + i) df dc (equação 4.18) ou VE = VN / (1 + i) dc df (equação 4.19) Onde: VE = valor equivalente; VN = valor nominal (ou valor corrente); df = data focal; dc = data corrente.

4.4 Equivalência de Capitais Cálculo de capitais equivalentes em data focal 4, a 2% a.m. Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A x B) Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,02)4-0 $ 11.907 $ 2.144 (1,02)4-5 $ 2.102 Total $ 14.009 Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,02)4-2 $ 4.162 $ 4.000 (1,02)4-3 $ 4.080 $ 6.000 (1,02)4-6 $ 5.767 Total $ 14.009

4.4 Equivalência de Capitais Valor presente líquido e valor futuro líquido Se a taxa de juros aplicada aos valores correntes for diferente da TIR, haverá diferença entre a soma dos capitais 1 e 2. O Valor Presente Líquido (VPL)é a soma das entradas e saídas de um fluxo de caixa na data inicial. O Valor Futuro Líquido (VFL)é a soma das entradas e saídas de um fluxo de caixa na data final.

4.4 Equivalência de Capitais Cálculos de VPL a 3% a.m. Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A / B) Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,03)0 $ 11.000 $ 2.144 (1,03)5 $ 1.849 Total $ 12.849 Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,03)2 $ 3.770 $ 4.000 (1,03)3 $ 3.661 $ 6.000 (1,03)6 $ 5.025 Total $ 12.456 VPL $ (393)

4.4 Equivalência de Capitais Cálculos de VFL a 3% a.m. Valor corrente (A) Fator de juros (B) Valor equivalente (A x B) Conjunto de capitais 1: $ 11.000 (1,03)6 $ 13.135 $ 2.144 (1,03)1 $ 2.208 Total $ 15.343 Conjunto de capitais 2: $ 4.000 (1,03)4 $ 4.502 $ 4.000 (1,03)3 $ 4.371 $ 6.000 (1,03)0 $ 6.000 Total $ 14.873 VFL $ (470)

Séries uniformes equivalentes 4.4 Equivalência de Capitais TRANSFORMAÇÃO DE UM VALOR EM UMA SUE VP= -$ 60.000,00 i= 15% a.p. (ao período) N= 4 PMT=? A SUE (tecla PMT) deste fluxo de caixa é de $ 21.015,92.

4.4 Equivalência de Capitais Séries não uniformes equivalentes Série uniforme equivalente (SUE) 0 1 2 3 4 35.015,92 35.015.92 35.015.92 35.015.92 Transformação de SUE em SNUE (SNUE) Série não uniforme equivalente 0 1 2 3 4 35.015,92 35.015.92 20.000,00 52.284,22