A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS SOBRE O AUMENTO DE RENTABILIDADE DE EMPRESAS PETROQUÍMICAS

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1 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de A INFLUÊNCIA DE EVENTOS EXÓGENOS SOBRE O AUMENTO DE RENTABILIDADE DE EMPRESAS PETROQUÍMICAS Selene de Souza Squera Soares (Ufscar) selene@dep.ufscar.br Marcelo Slva Pnho (Ufscar) mpnho@power.ufscar.br No Brasl, as empresas prvatzadas na fase manufaturera do Programa Naconal de Desestatcação (PND) expermentaram expressvo aumento de rentabldade na década de noventa. A maora dos autores que trataram do tema apontou como causa o aumento de efcênca nterna destas empresas, assocando-o à alteração de gestão. Neste trabalho, argumenta-se que o resultado postvo das empresas prvatzadas fo também nfluencado por eventos exógenos à mudança do controle aconáro, tendo estes fatores contrbuído decsvamente para a melhora dos resultados econômcos. O objetvo do artgo é avalar de forma quanttatva a nfluênca de eventos consderados exógenos à mudança de propredade no aumento de rentabldade das empresas petroquímcas prvatzadas durante o PND. Os resultados encontrados ndcam que estes eventos representaram cerca de 36% do total explcatvo do aumento de rentabldade, meddo pela varação em GOR entre os anos de 1991 e Palavras-chaves: prvatzação, rentabldade, petroflex, copesul e pqu,

2 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Introdução Os estudos que procuram analsar os resultados do PND têm apontado aumento de rentabldade em todos os segmentos prvatzados. Esta evdênca fo amplamente dfundda e consttu atualmente um dos prncpas argumentos em favor das prvatzações brasleras. Especfcamente para as petroquímcas, o lucro líqudo do conjunto de empresas estudadas era negatvo em mas de R$256 mlhões de reas em 1991, um ano antes da prvatzação, e passou para lucro de mas de R$171 mlhões já em O aumento, freqüentemente muto sgnfcatvo, na rentabldade das empresas prvatzadas, medatamente após a mudança do controle aconáro nduz a avalação de que apenas a mudança de gestão, de públca para prvada, fo capaz de promover todos os avanços percebdos, os quas, em últma nstânca, se refletem na lucratvdade, mas são orgnáros de duas fontes dstntas: - Internas à empresa: como o aumento de produtvdade e efcênca, melhor gerencamento de pessoal, alterações na gestão de nvestmentos e aplcações das empresas, melhora do relaconamento entre fornecedores e clentes; e - Externas à empresa: como alterações na confguração e oportundades do setor e no ambente macroeconômco naconal e nternaconal. Consderando todas as mudanças ocorrdas na economa braslera e no mercado petroquímco na década de 90, é necessáro estudar o mpacto de outros eventos no aumento de rentabldade das empresas prvatzadas. Neste trabalho, este tpo de evento será chamado exógeno. São consderados como exógenos todos aqueles eventos que não estão dretamente relaconados à propredade, como o aumento da demanda na ndústra, o aumento nas taxas de juros, varações cambas etc, que são eventos que afetam a rentabldade, contudo são fatos sobre os quas a admnstração não possu controle. De outro modo, elementos como aumento da produção, contratação ou demssão de pessoal, negocação com fornecedores são eventos endógenos à admnstração sobre os quas a admnstração das empresas possu nfluênca e capacdade de decsão. Este últmo não será abordado neste estudo, sendo a concentração do mesmo lmtada à avalação e mensuração dos efetos exógenos. O trabalho compreende cnco tópcos além desta ntrodução. Na prmera parte será feta revsão da lteratura sobre prvatzação, destacando seus prncpas motvadores e efetos esperados. Na segunda parte é feta uma breve descrção do processo de prvatzação braslero. Na tercera parte do trabalho será feta a descrção das empresas petroquímcas prvatzadas e dos eventos exógenos ntervenentes na rentabldade. Segue-se a este, o quarto tópco com a descrção da metodologa de cálculo. Na qunta e últma parte serão descrtos os resultados encontrados e as conclusões fnas do trabalho 1. Abordagens Teórcas da Prvatzação A prvatzação é um fenômeno que se dssemnou amplamente na economa mundal nos anos otenta e noventa. A ampltude das mplcações do processo de prvatzação estmulou a realzação de números estudos e análses. Dante da vasta lteratura sobre o assunto e da nfluênca da prvatzação nas economas naconas, o tema não podera dexar de ser controverso. 2

3 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Segundo Paula (1998:87), de um lado, exageram-se as vrtudes do processo, dealzando a prvatzação como uma panacéa que sempre resulta em benefícos de ordem mcro e macroeconômca e, de outro, superestmam-se suas conseqüêncas desastrosas, tomando a prvatzação como snônmo de descalabro fnancero e dlapdação do patrmôno públco. Schneder (1992:8) ndca anda que a polemzação do tema é aumentada pela desconfança e preocupações polítcas, já que há mutas formas de se usar recursos públcos para ganhos pessoas e também porque os valores de venda de estatas sempre parecem ser baxos. Surpreendentemente, a maora dos estudos brasleros sobre o tema tem se concentrado apenas na contrbução da prvatzação para o ajuste fscal. O oposto parece ocorrer na lteratura nternaconal, que dedca maor atenção à explcação do que causara mudanças de performance nas empresas após a prvatzação. No que se refere ao estudo das motvações e dos obstáculos enfrentados para a prvatzação. Almeda (1989), abordando os objetvos e argumentos das prvatzações nglesas, ndca que a análse da lteratura dsponível permte detectar a presença de objetvos de natureza varada, por vezes confltantes, alternando seus graus de predomnânca conforme a época e a empresa ou setor a ser prvatzado. De manera geral, a maora das nterpretações consderadas pelo autor ndcam cnco objetvos prncpas: a) melhora da efcênca econômca das empresas; b) redução da nfluênca polítco governamental no processo de tomada de decsão dessas frmas; c) obtenção de recetas por meo da venda de estatas; d) promoção do captalsmo popular com a venda de ações para a população e; e) enfraquecmento do poder dos sndcatos de trabalhadores. Partndo bascamente das mesmas motvações elencadas por Almeda (1989) e subdvdndoas em dos grandes grupos, Manzett (1993) estuda os componentes polítcos da prvatzação em economas em desenvolvmento, enfatzando o caso argentno. Para ele, a motvação para a prvatzação pode ser deológca ou pragmátca. A motvação deológca se relacona com o alnhamento entre a prvatzação e o projeto do líder polítco, enquanto a motvação pragmátca se relacona mas claramente com o consenso lberal de que a economa de lvre mercado é mas efcente que a ntervenção estatal. Segundo Schams (1993) apud Paula (1998), a mportânca da prvatzação e seu prncpal objetvo é redefnr o equlíbro públco/prvado na economa, bem como o desenho das nsttuções estatas. Além dsso, a prvatzação permtra quebrar coalzões polítcas antgas, aumentando a orentação para o mercado das antgas empresas estatas. Sua motvação estara, portanto na promoção de maor compettvdade e efcênca destas empresas. Desta manera duas prncpas motvações para prvatzação se destacam entre as demas. De um lado, países que convvem com problemas fscas e necessdades de ajustes das contas públcas, que justfcam a escolha pela prvatzação para redução do défct públco, fm dos gastos com estatas defctáras e provável aumento de recetas trbutáras no futuro e de outro, países sem problemas fscas expressvos, que vslumbram na prvatzação oportundades de aumento de efcênca para o setor produtvo e melhora de bem estar na economa como um todo. Entre estes argumentos, é comum a consderação de que empresas prvadas são mas efcentes e lucratvas que as empresas públcas. A expectatva de que as empresas prvadas sejam mas rentáves que as empresas públcas se sustenta na premssa de que a mudança de propredade altera o regme de ncentvos dos propretáros, e sso se reflete no modo como eles montoram os responsáves pela admnstração da empresa. Isso explcara os casos em que após a prvatzação, mesmo mantendo os mesmos admnstradores, a empresa apresenta desempenho melhor. Este 3

4 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de argumento mcroeconômco pode ser mas bem formalzado pelo problema da relação agenteprncpal ou problema de agênca (JENSEN e MECKLING (1976:5). O problema do agente-prncpal aparece sempre que há dos ndvíduos que estabelecem uma relação contratual tal que o bem-estar de um dependerá da ação do outro. O agente é o ndvíduo atuante e o prncpal é o afetado pelas atvdades desenvolvdas pelo agente. No caso da gestão empresaral, os funconáros são os agentes e o propretáro é o prncpal. Neste tpo de relação o agente dspõe de muto mas nformação sobre as ações que deve tomar do que o prncpal. Embora a decsão do agente mporte ao bem-estar de ambos, o prncpal não tem como montorá-lo perfetamente, seja por mpossbldade cogntva ou pelos altos custos que o montoramento possível demandara. O que resta ao prncpal é o acompanhamento dos resultados alcançados, supondo que os dos agente e prncpal - almejam a maxmzação de suas funções utldade. Desta manera, o mecansmo de controle necessáro para prncpal estará sustentado no estabelecmento de contratos que, por meo de ncentvos e sanções possam nortear as ações do agente. Há motvos para supor que, uma vez que empresas prvadas possuem objetvos mas claramente defndos que as empresas públcas, a elaboração de uma agenda que compatblze nteresses de propretáros e drgentes, estabelecendo ncentvos mas efcazes, é mas faclmente alcançada nas empresas prvadas, o que fara destas empresas mas rentáves que as estatas. 2. Prvatzação Braslera Durante os anos otenta e noventa, a retrada do governo da esfera produtva fo uma tendênca não apenas em economas latno-amercanas e em países subdesenvolvdos, mas em boa parte da economa mundal. No Brasl, o processo se ntensfcou a partr da década de noventa, com a nsttução do Programa Naconal de Desestatzação - PND e níco da fase manufaturera de desestatzação, na qual predomnaram as vendas de empresas da ndústra de transformação. No Brasl, de 1991 a 2001, fo transferdo o controle de mas de cem empresas ao setor prvado, além de partcpações mnortáras em váras companhas. Dados do BNDES ndcam até 2001 uma receta de US$ 67,9 blhões em lelões, além de US$ 18,1 blhões em dívdas transferdas. Foram também obtdos mas de US$ 10 blhões em novas concessões de servços públcos e US$ 1,1 blhão por meo da venda de partcpações aconáras do Banco Naconal de Desenvolvmento Econômco e Socal (BNDES) em empresas prvadas. (ANUATTI NETO et al, 2005:152). A prvatzação braslera fo uma das maores do mundo. Mas que o tamanho das empresas envolvdas e a receta obtda com a prvatzação, o que mpressona é a velocdade com que o governo mplementou o processo de prvatzação, de forma que em apenas poucos anos o governo se vu fora da esfera produtva em setores que por mutas décadas foram monopólos estatas. O processo de prvatzação braslero começou com a cração da Comssão Especal de Desestatzação em 1981, com objetvos declarados de fortalecer o setor prvado na economa, lmtar a cração de novas estatas e fechar ou transferr para o setor prvado empresas nas quas não se justfcasse o controle pelo setor públco. Esta prmera etapa se consttuu num processo de reprvatzação, vsto que as empresas venddas, em geral, havam sdo absorvdas pelo governo em vrtude de sua stuação falmentar. Nesta fase o prncpal objetvo era o saneamento fnancero da cartera de nvestmentos do BNDES (MENEZES e FONSECA, 2003). 4

5 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de A fase posteror nca-se com a nsttução do PND e esteve nserda numa estratéga do governo que contemplava a promoção das chamadas reformas de mercado : abertura comercal, desregulamentação da economa e redução do tamanho do Estado. Neste contexto, um dos objetvos prncpas da prvatzação passa a ser contrbur para a modernzação do parque ndustral do País e aumento da compettvdade da ndústra naconal. O PND apresenta duas fases dstntas: manufaturera e a prvatzação de setores estratégcos. Na fase consderada como manufaturera, foram prvatzadas empresas tradconalmente estatas, prvlegando setores como sderurga, petroquímca e fertlzantes. A escolha de começar a prvatzação por estes setores não fo casual. Por se tratar de empresas produtoras de bens, num contexto de abertura às mportações, a prvatzação dspensava mudanças substancas nos aparatos regulatóros já em vgor. O PND passa por sua segunda etapa nos dos governos Fernando Henrque, que dão prossegumento ao processo anteror, mas enfatzando as concessões de servços públcos à ncatva prvada e a prvatzação de monopólos estatas em setores de nfra-estrutura. Para este período autores como Pnho e Slvera (1998), Matas at al, (2000) e Pnhero (2000) ndcam que o comprometmento do Estado com a prvatzação apresentavam duas preocupações fundamentas: a reestruturação de mercado e a polítca monetára e fscal do governo. O programa progredu pouco depos de Entre as razões está o fato de que as prvatzações e outras meddas de lberalzação concdram com período de baxo crescmento do PIB, o que enfraqueceu o apoo polítco ao programa. Questonamentos quanto à lsura de membros do governo que tentaram estmular o nteresse de grupos nos lelões das telecomuncações provocaram forte reação polítca, levando o Mnstro das Comuncações a renuncar em Ademas, caso contnuasse, o programa podera atngr áreas poltcamente sensíves, tas como setor de geração elétrca, em que os estados são muto fortes, o setor de petróleo, no qual a ggante Petrobrás anda desperta fortes sentmentos naconalstas, e as nsttuções fnanceras Caxa Econômca Federal e Banco do Brasl, que além de sua vsbldade, desempenham papel fundamental no fnancamento agrícola e, assm, contam com forte apoo polítco. (ANUATTI NETO, 2005:155). Os resultados mcroeconômcos da prvatzação braslera podem ser analsados sob duas ótcas dstntas e complementares: a avalação dos resultados quanto à efcênca nterna das empresas e alterações nas estruturas ndustras dos setores. Entre os trabalhos que se concentram na avalação das alterações na efcênca nterna, PINHEIRO (1996) analsa os mpactos da prvatzação sobre o desempenho de cerca de 50 estatas brasleras, de város setores, que foram alenadas em dos períodos: 1981/89 e 1991/94. A metodologa adotada é a mesma utlzada por Meggson, Nash e Randenborg (1994) e Costa (1994). Os resultados encontrados no artgo sugerem evdêncas sgnfcatvas, em termos econômcos e estatístcos, de que a prvatzação levou a uma substancal melhora do desempenho das antgas estatas. Para o prmero grupo de empresas, os testes revelam sgnfcatvo crescmento de vendas, vendas por empregado, lucros, rentabldade do patrmôno, nvestmentos, razão nvestmento/vendas e do moblzado, acompanhados de queda no pessoal empregado. Os testes não ndcam mudanças sgnfcatvas no lucro por empregado, margens de lucro, endvdamento e atvo moblzado. Para as empresas prvatzadas no período 1991/94, os resultados apontam mudanças econômca e estatstcamente sgnfcatvas para todas as varáves consderadas. A efcênca destas pratcamente dobra quando a medda é vendas por empregado e aumento de 83% quando se usa produtvdade da mão-de-obra. 5

6 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Trabalho de Matas et al (2000) consstu na análse fnancera de 17 empresas prvatzadas entre 1991 e Foram analsadas a evolução das medanas dos índces fnanceros das empresas no período entre dos anos antes da prvatzação e três anos posterores. A prncpal conclusão dos autores é que as empresas melhoraram em lqudez e rentabldade e poraram em estruturas de captal. Olvera e Lma (2002) pesqusaram 42 empresas brasleras prvatzadas entre 1991 e 1997 de város setores (sderúrgco, petroquímco, elétrco, mneração e outros). Os autores desenvolveram um modelo de Demonstratvo de Valor Adconado DVA, que pudesse ser construído a partr apenas dos relatóros contábes-fnanceros ofcas das companhas Balanço Patrmonal, Demonstração de Resultado e Demonstração de Orgens e Aplcações de Recursos. Chegaram à conclusão de que, para os ndcadores de desempenho construídos (geração e dstrbução de rqueza), a performance comparatva das empresas analsadas é 17,2% superor entre os períodos pré e pós-prvatzação. A pesqusa também sugere que o aumento percebdo na geração de rqueza fo obtdo prncpalmente pela redução de despesas (-9,4%) e aumento das recetas (+5,8%). Contudo, não se nvestgam a causa do aumento nas recetas, se por aumento nas vendas ou se por aumento nos preços pratcados. Quanto à dstrbução de rquezas, o estudo observa que foram prvlegados os aconstas, com 67% do aumento da rqueza gerada e governos com 31%. Estes três trabalhos têm em comum o fato de não ncluírem em suas análses nenhum nstrumento que capte a nfluênca de eventos exógenos à alteração no controle aconáro na mudança de performance dessas empresas. Outros estudos consderam que a análse das mudanças na rentabldade das empresas estatas deve ser realzada com vstas a fltrar efetos que não se correlaconam exclusvamente com a propredade, quer setoralmente, quer numa mudança mas abrangente expermentada por toda a economa. A fm de solar os efetos de outras varáves sobre o desempenho das empresas prvatzadas, Chan, Corrar e Martns (2003), ctados em Slva, Santos e Chan (2004) avalaram os resultados das prvatzações ocorrdas no Brasl entre 1995 e Os autores analsaram ndcadores operaconas e fnanceros das empresas desestatzadas estabelecendo bascamente duas comparações: 1) o comportamento dos ndcadores da empresa em dos momentos - antes e depos da prvatzação e, 2) ndcadores da empresa desestatzada e os ndcadores médos de seus concorrentes que permaneceram estatas. Os resultados dos testes aplcados ndcam que após a alenação do controle aconáro, estas empresas reduzram o número de empregados, aumentaram a lucratvdade, a efcênca operaconal e o volume de vendas e mudaram o perfl de endvdamento. Entretanto, os autores alertam que com exceção do aumento de lucratvdade, comportamento smlar também ocorreu nas empresas que contnuaram estatas, o que leva a supor que os resultados foram decorrentes de fatores macroeconômcos e não podem ser atrbuídos somente às mudanças de controle aconáro. Estudo de Pnho e Valle (2000), crcunscrto à sderurga braslera, sustenta que, juntamente com as númeras ncatvas de aperfeçoamento da gestão e da efcênca nterna das empresas, outros fatores nterferram postvamente nas condções de rentabldade destas empresas. A metodologa desenvolvda e empregada no artgo procura captar o mpacto de cada varável, estmando-o com base em defnções alternatvas mas ou menos abrangentes. Segundo os autores, na consoldação menos abrangente de valor dos efetos dos eventos exógenos, a proporção explcada é de 25,6%, ao passo que para o resultado mas abrangente, 82% do aumento da rentabldade poda ser credtado a fatores como saneamento fnancero antecedente à prvatzação, lberação de preços nternos e recuperação do mercado nterno (PINHO e VALLE, 2000:592). 6

7 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Estudo realzado por Anuatt Neto et al (2005) pode ser consderado um dos mas abrangentes estudos sobre empresas prvatzadas brasleras. Os autores analsam balanços contábes de 102 empresas do setor produtvo prvatzadas entre 1987 e 2000 e de um grupo de controle de empresas lstadas em bolsa, formado por 20 empresas estatas e 158 empresas prvadas. O estudo examna um conjunto de 15 ndcadores de desempenho (5 de lucratvdade, 3 de nvestmento, 2 de efcênca operaconal, 2 ndcadores fnanceros, 1 ndcador de produto, 1 de dvdendos e 1 de pagamento de mpostos) submetdos a alguns controles, quas sejam: flutuações macroeconômcas, regulação, lstagem em bolsa, atuação em setores tradable, partcpações mnortáras do governo no bloco de controle e reestruturação anteror à prvatzação. Os resultados são expressvos para aumentos na lucratvdade, recetas líqudas, efcênca operaconal e lqudez corrente, bem como reduções do endvdamento de longo prazo e do atvo moblzado. Estes dos últmos, nas conclusões dos autores, dervam, em prncípo, do grande mpacto da perda de suporte fnancero do Estado sobre a estrutura fnancera das antgas estatas. Os efetos da prvatzação sobre nvestmento, nível de produção, pagamento de dvdendos e recolhmento de mpostos são menos claros e quanto a estes nenhuma conclusão taxatva pode ser feta. 3. Petroquímca A prvatzação do setor petroquímco braslero fo pratcamente toda consoldada no período de 1992 a Das 27 empresas desestatzadas em apenas três (Petroflex, PQU e Copesul) o governo possuía o controle aconáro e o transferu por meo das vendas; por esta razão somente estas três serão analsadas, pos foram de fato prvatzadas. Nas demas 24 empresas petroquímcas negocadas no âmbto do PND, o Estado se desfez apenas de sua partcpação mnortára. No tocante à prvatzação, a opção do governo fo pela venda solada do controle de cada empresa em vrtude dos acordos com os demas aconstas e pela alenação efetvada de forma ndvdualzada, por pólos, e não em bloco. A central de prmera geração do pólo de Camaçar, Copene, já era majortaramente prvada em seu controle (a empresa fo prvatzada em 1980); então, reduzu-se a partcpação do governo federal, por va da Petroqusa, tornando esta uma aconsta mnortára com 15% do captal votante. As centras PQU e Copesul, que eram estatas, foram prvatzadas, permanecendo a Petroqusa com 17% e 15% do captal votante, respectvamente. A partcpação estatal nas empresas de segunda geração das três centras, também fo vendda, mas com uma característca especal: devdo ao modelo trpartte e à exstênca de acordo de aconstas, os grupos prvados controladores exerceram seus dretos de preferênca, tendo sdo alenada somente a partcpação estatal. Ao contráro do que ocorreu em outros setores, como na sderurga, em que o governo controlava os preços pratcados pelas estatas, o que comprometa seus lucros, movmento contráro aconteceu na petroquímca, sendo o setor subsdado durante o período estatal. Esta especfcdade é uma das prncpas causas da dferença entre os resultados fnanceros destas empresas no período pós-prvatzação quando comparados com a sderurga, por exemplo. Não por acaso, muto se tem usado o setor sderúrgco como exemplo do sucesso do processo de prvatzação, uma vez que a melhora dos ndcadores é expressva, mas pouco se fala da ndústra petroquímca segundo esta ótca. A análse que se segue demonstrará o quanto mudanças no aparato regulatóro do setor afetaram as empresas petroquímcas prvatzadas e ajudam a explcar a percepção de melhora menos sgnfcatva dos ndcadores econômcofnanceros destas no período pós-prvatzação Empresas analsadas 7

8 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Petroflex: A Petroflex fo a prmera estatal do setor petroquímco a ser prvatzada, em A empresa é atualmente a maor produtora de borracha sntétca da Amérca Latna, operando três fábrcas no Brasl capactadas a produzr por ano toneladas de elastômeros. Copesul: A Copesul é a central de matéras-prmas do Pólo Petroquímco do Sul. A empresa processa nafta e condensado de GLP, para gerar os produtos báscos para ndústras de segunda geração da cadea petroquímca. A empresa fo prvatzada em mao de PQU Petroquímca Unão: É a central de matéras-prmas responsável pelo pólo petroquímco de São Paulo, possu capacdade produtva de 680 ml t/ano de eteno, 250 ml t de propeno, 80 ml t de butadeno e 527 ml t de aromátcos. O lelão de venda da empresa fo realzado em janero de Eventos Exógenos Identfcados Em 1993, o setor petroquímco naconal começou a dar snas de recuperação e, a partr de 1994, ncou-se uma nova etapa favorável, com o reaquecmento da economa (RMI) depos do Plano Real e a recuperação dos mercados nternaconas (RME) (MONTENEGRO, 2002). A ndústra químca e, em partcular, a petroquímca são atvdades econômcas dnâmcas dotadas de elevada elastcdade-renda, sto é, quando cresce a produção e o produto, essas atvdades crescem mas que proporconalmente A Abqum (Assocação Braslera da Indústra Químca) calcula que a elastcdade-renda do consumo de produtos petroquímcos é superor a 2,0. O fm do controle de preços pelo CIP, acompanhado pela posteror evolução do preço da borracha no mercado nternaconal (EPB) é outro fator exógeno à mudança de gestão que mpactou a rentabldade da empresa Petroflex. De 1992 a 1995 houve um aumento de 50% no preço nternaconal da esbr. 4. Metodologa de Cálculo A metodologa utlzada se nspra no método desenvolvdo em Pnho e Valle (2000), que teve como foco o setor sderúrgco no período de 1990 a O objetvo desses autores fo solar os efetos de cada um dos eventos dentfcados e, a partr daí, calcular sua partcpação na varação do ndcador de rentabldade adotado. Serão consderados como eventos exógenos os três defndos no tópco anteror O ndcador de rentabldade adotado no trabalho é a Geração Operaconal de Recursos (GOR), dscrmnada nos Demonstratvos de Orgem e Aplcação de Recursos (DOAR). A utlzação deste ndcador mnmza os efetos das alterações nas regras de elaboração dos demonstratvos contábes ao longo do período proposto, mudanças nos procedmentos contábes, conquanto afetam ndcadores tradconas de rentabldade, como o lucro líqudo, não exercem nenhuma nfluênca na GOR. O ntervalo de análse consderado para cada um dos setores é tão curto quanto possível a fm de favorecer a precsão dos resultados obtdos, evtando a ntercorrênca de efetos endógenos e exógenos sobre a acumulação de recursos pelas empresas ao longo de um período mas extenso. Será analsado o período de 1991 a 1995, um ano antes da prvatzação da Petroflex e Copesul até um ano depos da prvatzação da PQU, últma a ser prvatzada. O índce de preços escolhdo para deflaconar os balanços elaborados de acordo com a sstemátca da correção ntegral fo o IGP-DI (centrado), computado com base na méda geométrca do número índce do mês e do mês subseqüente. 8

9 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Recuperação do mercado nterno (RMI) Este ndcador procura evdencar os efetos da evolução dos preços nternos, consderando, entre outras cosas, a flutuação da pardade cambal em termos reas, já que os preços nternos também são dados em dólares. RMI t j PI PE QI QIA n 1 j, j, j, 1 j, j 1 QI, é a quantdade produzda e vendda dos j produtos no mercado nterno pela empresa no ano t; PI, é o preço médo pratcado no mercado nterno pela empresa no ano t; t j PE, é o preço médo pratcado no mercado externo pela empresa no ano t; t j QIA é a quantdade vendda em 1995 dstrbuída entre os mercados nterno e externo 96 1 j, segundo a repartção de 1991; (1) - Evolução do Preço Externo (RME) Este ndcador procura evdencar os efetos da evolução dos preços dos bens exportados. 91 RME1 VME VPE (2) RME 2 VME 95 VPE 1 VPE t VME é a receta líquda com vendas no mercado externo pela empresa no ano t; e VPE é a varação percentual real do índce de preços externos entre (3) - Evolução do preço da borracha (EPB) O ndcador EPB será calculado apenas para a Petroflex, únca produtora de borracha sntétca entre as petroquímcas analsadas. O ndcador será calculado de duas formas, de manera que o EPB1 reflete somente o efeto da lberação dos preços sobre as quantdades venddas no período anteror à prvatzação, enquanto que EPB2 capta efetos nas varações das quantdades venddas nos períodos anterores e posterores à prvatzação: EPB1 VMI VPI (4) EPB2 VMI VPI 1 VPI t VMI é a receta líquda de vendas no mercado nterno pela Petroflex no ano t; e VPI é a varação percentual real do índce de preços nternos da borracha (IPA-OG borracha) (5) 9

10 5. Análse dos Resultados XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de Os resultados encontrados descrtos na tabela 5.1 foram agregados segundo três crtéros. A agregação mínma é a soma algébrca das varantes de menor valor de cada um dos três ndcadores. A máxma corresponde ao exercíco oposto, ou seja, a soma das varantes de maor valor dos ndcadores. Uma tercera agregação, dta abrangente, que soma EPB2, RME1 e RMI1, as varantes de cada um dos ndcadores que são as mas adequadas do ponto de vsta dos objetvos do trabalho. Indcador Petroflex Copesul PQU Total Valor absoluto em R$ de GOR , , , ,38 EPB ,05 0,00 0, ,05 EPB ,92 0,00 0, ,92 RME , , , ,97 RME , , , ,53 RMI , ,09 111, ,33 Proporção GOR % EPB1 322,8 0,0 0,0 99,2 EPB2 199,5 0,0 0,0 61,3 RME1-2,6-113,5-3,8-28,4 RME2-10,8-119,0-6,9-33,6 RMI 1-29,0 53,3 0,1 3,3 Capacdade total de explcação Máxma 291,1% -60,3% -3,7% 74,0% Mínma 159,6% -65,7% -6,8% 30,9% Abrangente 167,9% -60,3% -3,7% 36,1% Fonte: Elaboração própratabela 4.1: Varação da Rentabldade e Indcadores de Efetos Exógenos à Pr Tabela Varação da Rentabldade e Indcadores de eventos Exógenos à Prvatzação Para a Petroflex, fca evdente os ganhos obtdos com os aumentos no preço da borracha esbr, seu prncpal produto. A empresa, até 1992 tnha como únca concorrente naconal no mercado de borrachas sntétcas a Coperbo, após a adqurr esta empresa em 1993 a empresa torna-se monopolsta o setor de elastômeros, com elevada partcpação no marcado naconal. Com o aumento dos preços da borracha no período estudado, que se manteve substancalmente acma das varações de preços do setor ndustral, a empresa adota a prerrogatva de reduzr as quantdades venddas no mercado nterno e contnuar aumentando suas margens de acordo com as altas de preços da borracha. Nem mesmo a abertura da economa e a progressva redução das tarfas de mportação, foram sufcentes para reduzr os ganhos advndos da alta dos preços de elastômeros, o que explca os elevados percentuas de partcpação destes na GOR, stuado em valores acma de 190%, por essa razão consderamos que a partcpação negatva de RMI (29%) fo uma decsão delberada da empresa em favor da redução de quantdade vendda no mercado nterno. Os valores de RME se mantém em patamares baxos, resultado da menor nclnação da empresa ao mercado nternaconal e também das perdas com a aprecação cambal ocorrdas no período. Na avalação dos resultados da Copesul, é nítda a baxa partcpação do evento RME (cerca de -113%) na GOR o que derva em sua maora da alta partcpação das exportações desta empresa, quando comparada com as duas outras estudadas, o que torna os efetos da 10

11 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de aprecação cambal do período mas expressvos para esta e não para aquelas já que a elevação dos preços em dólar não fo sufcente para compensar as perdas em moeda naconal agravada pela valorzação da moeda. Para a Copesul percebe-se a partcpação relatvamente alta de RMI (53%) enquanto que para a PQU as baxas partcpações de RMI ndcam nexstênca de uma recuperação do mercado nterno, de manera que não se percebe alterações sgnfcatvas nas quantdades venddadas e nos preços médos pratcados Embora a PQU tenha sdo a empresa de maor varação em GOR no período, os eventos exógenos calculados apresentaram baxo potencal explcatvo de seu aumento de rentabldade. 5.1 Consderações Fnas Neste artgo, procurou-se nvestgar a mportânca de eventos na revravolta das condções de rentabldade de empresas prvatzadas na fase manufaturera do PND. A lberação dos preços doméstcos e a recuperação do mercado nterno foram os fatores que mas contrbuíram para o aumento de rentabldade no período estudado. Em contrapartda a deteroração do mercado nternaconal e a aprecação cambal prejudcaram a rentabldade das empresas, deprmndo os preços de exportação por elas pratcados. Para o setor petroquímco, a varação da geração operaconal de recursos stuou-se em níves bastante modestos, quando comparados aos das demas empresas prvatzadas na mesma fase. As partcpações de eventos exógenos no potencal explcatvo da varação de GOR se mostrou sgnfcatvo para o conjunto de empresas analsadas, stuado em cerca de 36%, em nossa melhor avalação. Numa análse ndvdual, podemos conclur que para as centras petroquímcas PQU e Copesul, os eventos exógenos dentfcados chegam a ser, em seu conjunto, deletéros à rentabldade. Pode-se entender, portanto, porque a desestatzação do setor petroquímco não é tão habtualmente referda como exemplo de sucesso das prvatzações. Para a Petroflex, a lberação dos preços da borracha representaram o grande mpulso ao aumento de lucratvdade. Referêncas ALMEIDA, M.W. Uma reavalação das prvatzações em países europeus, Análse Econômca, ano 7, nº12, p.63-90, novembro de ANUATTI NETO, F. BAROSSI FILHO, M. CARVALHO, A. G. & MACEDO, R. Os efetos da prvatzação sobre o desempenho econômco e fnancero das empresas prvatzadas Revsta RBE, Ro de Janero 59(2): abrl/junho de 2005 CHAN, B. L. CORRAR L. J. & MARTINS G. A. Avalação da prvatzação braslera sob a ótca do desempenho operaconal e fnancero. Enanpad COSTA, C. Uma análse dos mpactos da prvatzação sobre o desempenho das empresas alenadas na década de 80. Ro de Janero: FEA/UFRJ, 1994 (Texto Dscente, 20). JENSEN, M.C. & MECKLING W.H. Theory of the frm: manageral behavor, agency costs and ownershp structure, Journal of Fnancal Economcs, vol 3, nº 4, p , outubro, MANZETTI, L. The poltcal economy of prvatzaton through dvestture n lesser developed economes, Comparatve Poltcs, vol 25, nº 4, p , julho de

12 Inovação Tecnológca e Propredade Intelectual: Desafos da Engenhara de Produção na Consoldação do Brasl no Cenáro Econômco Mundal Belo Horzonte, MG, Brasl, 04 a 07 de outubro de MATIAS, A. B, FIGUEREDO FILHO, A.D. & ROSIFINI Jr, V. Impactos da prvatzação na gestão fnancera da empresa, trabalho apresentado no III Semead, MEGGISON, W.L. NASH R.C. & RANDENBORGH, M. The fnancal and operatng performance of newly prvatzed frms: an nternatonal emprcal analyss. Journal of Fnance, v. 49, n.2, p , MEGGINSON, W. L. & NETTER, J. M. From state to market: A survey of emprcal studes of prvatzaton. Journal of Economc Lterature, 39: , 2001 MENEZES A. M. F & FONSECA M. J. M. A mundalzação do captal e seus rebatmentos na economa braslera: análse dos processos de abertura econômca e de prvatzação, In Baha Análses & Dados, v13 n1 p9-21, Salvador junho MONTENEGRO, R. S. P, Gerenca setoral petroquímca, O setor petroquímco, BNDES, Ro de Janero, OLIVEIRA F.L.J. & LIMA A. V. Estudo de empresas brasleras prvatzadas no período de sob a ótca do valor adconado, Semnáros USP, PAULA, G. M. Prvatzação e Estrutura de Mercado na Indústra Sderúrgca Mundal. IE-UFRJ, Ro de Janero, 1998, (tese de doutorado). PINHEIRO A. C. A experênca braslera de prvatzação:o que vem a segur? Texto apresentado na Segunda Conferênca Anual de Desenvolvmento Global, realzada em Tôquo de 10 a 13 de dezembro de 2000, BNDES, Ro de Janero (texto para dscussão 87).. Impactos mcroeconômcos da prvatzação no Brasl, Pesqusa e Planejamento Econômco, vol 26, nº3 p , Ro de Janero, dezembro de PINHO M. & SILVEIRA J. M. F. J. Os Efetos da Prvatzação sobre a Estrutura Industral da Sderurga Braslera. Economa e Socedade, n 10 p , junho 1998a.. Prvatzação e estratégas corporatvas: uma análse da experênca braslera no período Nova Economa, vol 8, n 2 p , dezembro 1998b. PINHO M. & VALLE M. R. Mudanças na Rentabldade da Sderurga Braslera após a Prvatzação: a nfluênca de eventos exógenos, Economa Aplcada v. 4 nº 3 p São Paulo, SCHAMIS, H.E. Economa polítca conservadora em Amérca Latna y Europa ocdental: los orígenes polítcos de la prvatzaton. In MUNÕZ, O. (org) Después de lãs prvatzacones haca el estado regulador. CIEPLAN, p , Santago, SCHEINDER, B. R. A prvatzação no governo Collor: trunfo do lberalsmo ou colapso do Estado desenvolvmentsta? Revsta de Economa Polítca, vol 12, nº 01, p. 5-18, janero-março de

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