INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO

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1 INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL Potencal de dversfcação das empresas dentfcadas e de seus grupos econômcos, suas estratégas de negócos e trajetóras tecnológcas Mudança Estrutural no Brasl e Intensdade Tecnológca na Indústra Manufaturera 2000 a 2009 VOLUME 8-2 1

2 2 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

3 INDÚSTRIA E DESENVOLVIMENTO INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL 3

4 2014 Agênca Braslera de Desenvolvmento Industral ABDI Qualquer parte desta obra pode ser reproduzda, desde que ctada a fonte. Agênca Braslera de Desenvolvmento Industral - ABDI Presdente da ABDI Mauro Borges Lemos Dretora Mara Lusa Campos Machado Leal Dretor Otávo Slva Camargo Cândda Beatrz de Paula Olvera Chefe de Gabnete Jackson de Ton Gerente de Planejamento Roberto Sampao Pedrera Coordenador de Polítca Industral Gerente de Comuncação Oswaldo Buarm Jr. Revsão, projeto gráfco e dagramação G3 Comuncação ABDI - Agênca Braslera de desenvolvmento Industral Setor Bancáro Norte, Quadra 1 - Bloco B Ed. CNC / Brasíla DF Tel.: (61) CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

5 Contrato de Prestação de Servços Contratante: Agênca Braslera de Desenvolvmento Industral Número do contrato ABDI: 01/2011 Contratada: Fundação Insttuto de Pesqusas Econômcas, Admnstratvas e Contábes de Mnas Geras IPEAD, Unversdade Federal Mnas Geras Execução: Centro de Desenvolvmento e Planejamento Regonal e Faculdade de Cêncas Econômcas da Unversdade Federal de Mnas Geras. Coordenação: Fabana Santos (Pesqusadora do Cedeplar/UFMG) Frederco Gonzaga Jayme Jr. (Professor do Cedeplar/UFMG) Prncpas Pesqusadores: Bernardo Campolna Dnz (Professor do Cedeplar/UFMG) Fernanda Fara (Pesqusadora do Cedeplar/UFMG) Gustavo Brtto (Professor do Cedeplar/UFMG) Camla Petrell (Doutoranda Cedeplar/UFMG) Rosa Líva Gonçalves Montenegro (Doutoranda do Cedeplar/UFMG) Carla Polana Santos (Mestranda do Cedeplar/UFMG) Paloma Luíza Neves Slva (Auxlar de Pesqusa do Cedeplar) Tomás Loïck Tadeu T. F. Neves (Auxlar de Pesqusa do Cedeplar) 5

6 6 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

7 Sumáro 1. Introdução Delmtando o objeto Breve Hstórco das Polítcas de Promoção às Exportações no Brasl Objetvo dos nstrumentos públcos de promoção de exportações Identfcação e avalação dos nstrumentos de promoção de exportações Instrumentos Fnanceros de Promoção de Exportações BNDES-EXIM Modaldades Exm Pré-Embarque Programa de Fnancamento às Exportações - PROEX PROGER Exportação Instrumentos Fscas de Promoção de Exportações Regme Aduanero Especal Drawback Regme Especal de Trbutação para a Plataforma de Exportação de Servços de Tecnologa da Informação - REPES Regme Especal de Aqusção de Bens de Captal para Empresas Exportadoras RECAP Zonas de Processamento de Exportação - ZPE Regme Aduanero Especal de Importação de Petróleo Bruto e seus Dervados - REPEX Regme Aduanero Especal De Entreposto Industral Sob Controle Informatzado - RECOF Regme Especal de Rentegração de Valores Trbutáros para as Empresas Exportadoras - Rentegra Levantamento de séres hstórcas de utlzação dos nstrumentos Breve caracterzação da base de dados BNDES EXIM PROEX Fnancamento PROEX Equalzação Drawback Drawback Verde Amarelo Elaboração e análse dos ndcadores dos nstrumentos de promoção de exportações Valor médo por empresa Grau de Cobertura Fnancera Global e Setoral Indcador de Efetvdade Intensdade de apoo dos nstrumentos de promoção de exportações à ndústra de transformação

8 5. Mapeamento da abrangênca, recorrênca e complementardade dos nstrumentos Indcador de abrangênca numérca dos nstrumentos de promoção de exportações Indcador de recorrênca na utlzação dos nstrumentos de promoção de exportações Complementardade na utlzação dos nstrumentos Perfl e característcas dos benefcáros dos nstrumentos Detalhamento da metodologa utlzada para a avalação quanttatva Lteratura teórca sobre persstênca e permanênca na atvdade exportadora Metodologa Econométrca e dados utlzados Persstênca (hysteress) Permanênca Elaboração do Relatóro Parcal com Avalação Quanttatva Resultados Teste para a hpótese de hysteress nas exportações brasleras Determnantes das frmas estreantes para a permanênca da frma no mercado externo Conclusões Bblografa CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

9 Introdução A presente seção tem o objetvo de avalar o processo de mudança estrutural da economa braslera entre os anos 2000 e Para tal, fo realzado um exercíco de desagregar os componentes do crescmento da produtvdade no período em questão, segundo a lteratura nternaconal (McMllan e Rodrk, 2011). Além dsso, tendo em vsta a mportânca do crescmento do mercado nterno para o crescmento total do País a partr de 2003, a metodologa de análse fo amplada para dstngur a mportânca do crescmento do mercado nterno e do mercado externo. A metodologa empregada dstngue o crescmento da produtvdade total da economa, em um componente relaconado ao crescmento da produtvdade dentro dos setores e outro relaconado à mudança estrutural (realocação do emprego entre os setores). Como dto, dferentemente das aplcações tradconas, a decomposção utlzada nesse trabalho dscrmnará o crescmento da produtvdade também em função das fontes de demanda, o que possblta analsar a partcpação dos mercados nterno e externo na realocação do emprego entre setores. A decomposção fo realzada em três estágos. Incalmente, adotou-se uma classfcação mas agregada, que permte comparações nternaconas. Em seguda, procedeu-se com um maor nível de desagregação possível a partr do Sstema de Contas Naconas do IBGE, que compreende 56 setores. Fnalmente, tendo em vsta os resultados obtdos para a ndústra manufaturera, a metodologa fo repetda para os subsetores da ndústra, que também foram classfcados de acordo com sua ntensdade tecnológca, conforme classfcação utlzada pela PINTEC-IBGE. A mportânca da mudança estrutural para o crescmento econômco possu uma longa hstóra na lteratura econômca. Em lnhas geras, essa dea está lgada à percepção de que, ao longo do tempo, o crescmento de alguns setores específcos pode ser mas mportante para o crescmento econômco do que o crescmento de outros. Mas especfcamente, a realocação de trabalho entre setores pode levar a ganhos de produtvdade desde que essa se faça de setores de baxa produtvdade para aqueles de maor produtvdade. Em termos teórcos, essa dea leva dretamente a Lews (1954), Kuznets (1955) e Kaldor (1966), autores que, dentre outros, ressaltaram a mportânca da manufatura como o motor de crescmento da economa. A explcação da correlação entre o crescmento da ndústra de transformação e o desempenho geral da economa se basea em dos efetos. O prmero, se refere ao fato de que a expansão do captal e do emprego na manufatura nduz à transferênca de mão de obra dos setores menos produtvos para as atvdades ndustras, as quas apresentam níves mas elevados de produtvdade. O resultado desse processo é um crescmento geral da produtvdade na economa e um mpacto negatvo ou pequeno no produto dos setores tradconas, os quas, em economas menos desenvolvdas, normalmente apresentam excesso de trabalho. Segundo Kaldor, tal processo é marcado por um amadurecmento das economas em que uma economa matura sera aquela com grande volume de mão de obra em setores de baxa produtvdade. A segunda razão para a relação entre o crescmento da manufatura e produtvdade é a exstênca de retornos crescentes de escala estátcos e dnâmcos no setor ndustral. Os retornos crescentes de escala estátcos são devdos, prncpalmente, às economas nternas de escala das frmas. Já os retornos de escala dnâmcos se referem ao crescmento da produtvdade relaconado com o learnng by dong, ndução de mudança tecnológca, economas externas de produção, entre outros. Analsando-se a lteratura mas recente, Hausmann, Hwang e Rodrk (2007) argumentam que a produção de alguns bens está assocada a maores níves de produtvdade do que a de outros, e que os países que comercalzam produtos de elevada produtvdade vão expermentar melhor desempenho econômco. Nesse sentdo, polítcas econômcas, partcularmente aquelas que enfatzam o comérco exteror desses bens, teram um efeto postvo sobre o produto ao nduzrem nvestmentos no setor moderno. 9

10 O trabalho recente de McMllan e Rodrk (2011) evdenca que, no período de , os países latno-amercanos e afrcanos apresentaram um padrão de transformação estrutural prejudcal ao crescmento da produtvdade geral da economa. Os autores apontam que na Amérca Latna, a contrbução do crescmento setoral da produtvdade para o crescmento da produtvdade total da economa, ao longo do período de , fo semelhante ao verfcado durante o período de cerca de 1,8% ao ano. Entretanto, no período de , o crescmento da produtvdade geral da economa fo superor a 3,7% anuas, enquanto no período de tal crescmento fo de cerca de 1,55%. Isso sgnfca que entre 1950 e 1975, além do crescmento da produtvdade dentre os setores, ocorreu um processo de mudança estrutural progressvo, na medda em que os setores mas produtvos amplaram sua partcpação relatva no PIB. A partr dos anos 90, o processo de mudança estrutural se torna francamente regressvo, uma vez que parte dos ganhos de produtvdade ntra-setoras, cuja contrbução era tão grande quanto a do crescmento setoral da produtvdade no período de (1,8%), passou a ser negatva no período de (aproxmadamente -0,25%). A contrbução desses dos componentes (ganho de produtvdade ntra-setoral e mudança estrutural pode ser vsta no Gráfco 1 abaxo). Gráfco 1: Decomposção da produtvdade na Amérca Latna em dferentes períodos (taxas de crescmento anuas) Fonte: McMllan e Rodrk (2011), adaptado de Pagés (2010). Os autores realzaram a decomposção da varação da produtvdade total da economa para 38 países (29 em desenvolvmento e 9 de renda elevada). A análse do Gráfco 2 ndca que a mudança estrutural fez pouca dferença (postva ou negatva) para o crescmento geral da produtvdade do trabalho, no caso dos países de alta renda. Isso é esperado, segundo os autores, pos as dferenças ntersetoras são reduzdas à medda que os países se desenvolvem. Já para as três regões em desenvolvmento, as mudanças estruturas tveram papel relevante. Na Amérca Latna e na Áfrca, a mudança estrutural teve efetos adversos para o crescmento total, ao passo que para a Ása o efeto fo postvo. Com base nesses resultados, os dferentes padrões de mudança estrutural parecem responder pelas dferenças nas taxas de crescmento das regões analsadas. Também são encontradas evdêncas de que países que possuíam grande volume de mão de obra na agrcultura no níco do período (1990) e que não possuem vantagens comparatvas em produtos prmáros apresentam melhor desempenho em relação à mudança es- 10 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

11 trutural. Destaca-se que a maora dos países asátcos se encaxa nesse perfl. Gráfco 2: Decomposção do crescmento da produtvdade por grupo de países, de Fonte: Elaboração própra a partr de McMllan e Rodrk (2011) Com base no espaço de tempo em que esse processo fo observado, os autores propõem que essa reversão de snal possa ser explcada em parte pela abertura comercal, que tera provocado uma queda na partcpação da ndústra na economa dos países latno-amercanos. Contudo, de manera geral, a teora econômca propõe que uma lberalzação comercal levara a um crescmento da produtvdade em vrtude da especalzação dos países na produção de bens nos quas possu vantagem comparatva, e não à sua redução. De fato, as polítcas de lberalzação comercal empreenddas a partr do fnal da década de 1980 levaram ao aumento da produtvdade na ndústra em város países subdesenvolvdos. Entretanto, a elmnação de empresas menos produtvas nesses setores, sobretudo nos setores mas avançados, tera dmnuído a partcpação dos mesmos no emprego, com elevação da partcpação dos setores menos produtvos. É relevante menconar que países desenvolvdos apresentam uma maor homogenedade, em termos de produtvdade, entre setores, de forma que a mudança estrutural causada por uma abertura comercal causara pouco efeto sobre a produtvdade. Entretanto, em países subdesenvolvdos, é grande o gap de produtvdade entre setores e dentro de um própro setor. Dessa forma, a abertura comercal, no caso de países subdesenvolvdos, gerara um efeto aparentemente contradtóro: ao elmnar as empresas menos efcentes nos setores mas modernos, causara uma redução geral do nível de produtvdade. Isso ocorrera na medda em que a mão de obra dsponblzada por tal elmnação se transferra aos setores tradconas, anda menos produtvos que as empresas menos produtvas do setor moderno. No caso do presente estudo, o foco dexa de ser a polítca comercal e passa a ser os efetos da mudança estrutural ocorrda concomtantemente à retomada do crescmento mas sustentado do crescmento econômco. Assm, o período seleconado fo dvddo em subperíodos que permtem dstngur uma mudança qualtatva no padrão de crescmento da economa braslera. Mas uma vez, cabe ressaltar a decomposção dos efetos do mercado nterno e externo, que será dscutda mas detalhadamente a segur. 1 HI é o grupo de países de renda elevada, LAC é a Amérca Latna e ASIA representa os países do contnente asátco. 11

12 2. Metodologa 2.1 Dervação da Decomposção da Produtvdade Total A produção de um determnado bem pode se dar com vstas ao abastecmento do mercado nterno ou à exportação. Logo, a mudança da composção setoral da economa dependerá do perfl da demanda nterna por produtos naconas (consumo total menos mportações) e da composção das exportações. Nesse sentdo, é possível, na equação de McMllan e Rodrk (2011), decompor o termo da mudança estrutural em dos, um relaconado à dnâmca do mercado nterno e outro relaconado à dnâmca do mercado externo. Como apresentado a segur: A produção total da economa é dada por Q = q, em que q representa a produção em cada setor. Dvdndo-se a equação anteror pelo total de mão de obra o ocupada na economa q Q obtém se a dentdade Y =, sendo Y = a produtvdade da economa como um todo. Multplcando-se e L L dvdndo-se cada q porl, sendo esse últmo a mão de obra ocupada no setor, obtém-se: Y s y (1) s l Em que L representa a partcpação do setor na mão de obra ocupada total e mão de obra no setor. Dferencando-se (1) totalmente tem-se: = q y = l é a produtvdade da Y s y s y (02) A equação (2), utlzada por McMllan e Rodrk (2011), tem dos termos fundamentas. O prmero, à dreta, a parcela do crescmento da produtvdade total que é explcado pelo aumento da produtvdade dos dferentes setores produtvos, que tende a ser dstrbuído de manera heterogênea. Esse crescmento da produtvdade setoral pode ocorrer devdo ao acúmulo de captal, mudança tecnológca, melhora da alocação entre plantas, dentre outros. O segundo termo representa o efeto da realocação do emprego entre os dferentes setores da economa sobre o crescmento da produtvdade total, sto é, do efeto do aumento relatvo de alguns setores em detrmento de outros sobre a produtvdade total. Assm, sendo esse termo pode ser nterpretado como o efeto da mudança estrutural da economa. Dto de outra forma, a equação (2) mostra como o crescmento da produtvdade total pode vr: () Do aumento da efcênca produtva dos setores; () Do aumento da partcpação relatva dos setores mas produtvos; () Dacombnação vrtuosa entre os dos tens anterores. 12 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

13 Contudo, embora já forneça uma dferencação mportante dos termos que explcam o crescmento do produto, a equação (2) não dferenca a produção destnada ao mercado doméstco daquela destnada ao mercado externo. Para se adaptar (2) para abordar o xmercado nterno c e externo, pode-se reescrever Q = q repartndose q em relação aos mercados externo ( q q ) e nterno ( ): c Q = q + q x (3) Dvdndo-se a equação (3) pelo total de mão de obra o ocupada na economa obtém se a dentdade. Multplcando-se e dvdndo-se cada e, respectvamente, por e, que representam a partcpação no emprego em cada setor em relação aos mercados nterno e externo obtém-se: Y = s y + c c s x y x (4) c c l s = Onde L x representa a partcpação do setor na mão de obra ocupada total em relação ao mercado c s nterno e c q é defndo de forma semelhante, mas relacona-se com o mercado externo. O termo y = c é l x a produtvdade da mão de obra no setor no mercado nterno e x q y = é a produtvdade da mão de obra x do setor no mercado externo. l Assm, a equação (4) representa o efeto dos mercados nterno e externo no crescmento da produtvdade total da economa. Entretanto, através de dados agregados, não é possível saber o percentual da força de trabalho que cada setor utlza na produção para o mercado nterno e para exportação. Por outro lado, assumndo-se que a produtvdade relatva à produção para os mercados nterno e externo seja a mesma, o emprego utlzado na produção para o mercado nterno (externo) será proporconal c à partcpação do mercado nterno (externo) no valor da produção. Dessa forma, pode-se substtur x s s e, respectvamente, por s c e s x x. Onde c é partcpação do mercado nterno no valor da produção e é a partcpação do mercado externo no valor da produção. Desta forma a equação (4) passa a ser escrta como: Y = s c y + s x y (5) Dferencando-se totalmente essa equação obtemos: ΔY = s c Δy + s x Δy + Δs c y + Δs x y + s Δc y + a b c d e f s Δx y (6) A partr da equação (6), os seguntes componentes que contrbuem para o crescmento da produtvdade total podem ser dscerndos: O termo a representa o crescmento da produtvdade setoral relatvo à partcpação dos setores no emprego e a relevânca no mercado nterno como destno de sua produção. Ele será maor quando, em méda, a produtvdade crescer mas em setores com grande partcpação no emprego mas voltados ao mercado nterno. 13

14 O termo b da equação é análogo ao prmero, mas se refere à mportânca do mercado externo. Ele será maor quando, em méda, a produtvdade crescer mas em setores com grande partcpação no emprego dreconados ao mercado externo. Dessa forma, os dos prmeros termos da equação, somados representam o efeto do crescmento setoral da produtvdade, como na equação utlzada (2), sto é, s c y + sx y = s y, dado que c x = 1 por defnção. Dessa forma, esses dos termos podem ser agrupados. + O termo c representa a contrbução para o crescmento da produtvdade total advnda do crescmento relatvo ao emprego em atvdades que produzem para o mercado nterno. Analogamente, o termo d representa a contrbução para o crescmento da produtvdade total advnda do crescmento relatvo ao emprego em atvdades que produzem para o mercado externo. O termo e, por sua vez, representa a contrbução para a varação da produtvdade que tem orgem na mudança na parcela da produção que é destnada ao mercado doméstco. Fnalmente, o termo f representa a contrbução para a varação da produtvdade que tem orgem na mudança na parcela da produção que é destnada ao mercado externo. Os quatro últmos termos correspondem ao efeto de mudança estrutural presente na equação (2). Os termos e e f da equação se anulam ( s c + y s x y = 0), pos dado que c + x = 1, o aumento de um mplca em gual e f redução do outro. Dessa forma, exstem duas possbldades: () e>0 e f<0 mplca que os setores de maor mpacto sobre a produtvdade e/ou partcpação no emprego estão mas dependentes do mercado nterno; () e<0 e f>0, mplca que os setores de maor produtvdade e/ou partcpação no emprego estão se voltando ao mercado externo. O efeto da mudança estrutural sobre a produtvdade relaconada ao mercado nterno é dado pela soma dos termos c e e, sto é, ( s c y + s c y ). Esse termo será postvo quando os setores mas voltados ao mercado nterno e/ou de maor c produtvdade e estverem ganhando trabalhadores e/ou quando os setores de maor produtvdade e/ou partcpação no emprego estverem se voltando ao mercado nterno. Percebe-se que esses termos representam, portanto, a varação total de s c, mantendo-se y constante. ( s ) Os termos d e f somados x y + s x y representam o efeto da mudança estrutural relaconado ao mercado externo. Analogamente d ao caso f anteror, esse termo será postvo quando os setores mas voltados ao mercado externo e/ou de mao produtvdade estverem ganhando partcpação no emprego e/ ou quando os setores de maor produtvdade e/ou partcpação no emprego estverem se voltando mas ao mercado externo. Rearranjando a equação anteror com os agrupamentos descrtos anterormente, tem-se: ΔY = s Δy + Δ(s c )y + Δ(s x )y a+b c+e d+ f (7) Sendo os três termos à dreta, respectvamente, o crescmento setoral da produtvdade, mudança estrutural relaconada à dnâmca do mercado nterno e externo (especalzação externa). Para o cálculo da decomposção, os resultados serão apresentados em termos de taxa de crescmento, ou seja, serão dvddos pelo nível de produtvdade geral da economa no níco de cada período, e multplcados por Consequentemente, cada termo da decomposção será nterpretado em função de sua contrbução para a taxa de crescmento da produtvdade da economa. 2 Além dsso, de manera a facltar os cálculos, a demonstração das fórmulas fo realzada em termos contínuos. Entretanto, os dados utlzados varam em tempo dscreto (anual) e não em termos contínuos. Dessa forma, o resultado em termos contínuos é aproxmado utlzando-se o valor médo dos anos ncal e fnal, exceto para o termo que vara em cada uma das partes da decomposção. Dessa forma, na parte a + b da equação (7), por exemplo, o termo s se refere à méda dos valores ncal e fnal do período consderado. 14 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

15 2.1 Decomposção com nove setores Descrção da Base de dados: Para a construção da base de dados, fo utlzada a mesma metodologa de Tmmer e Vres (2007, 2008), quando da elaboração da base de dados 10- Sector Database. 3 As nformações sobre valor da produção, exportação, mportação, número de trabalhadores por setor (fator trabalho) foram retradas do Sstema de Contas Naconas do IBGE de 2000 a No caso da decomposção de nove setores, as taxas de crescmento real do valor adconado para a estmação do valor adconado setoral a preços do ano de 2000, foram obtdas a partr de dados do CEPALSTAT. Já os dados de emprego, exportações e valor da produção foram retrados da TRU (Tabela de Recursos e Usos - 12 setores). Para facltar a comparação com o trabalho McMllan e Rodrk (2011), optou-se por trabalhar com nove setores, os quas são os mesmos da base da CEPAL Estmatva das varáves A partcpação das exportações de cada setor é calculada a partr da dvsão do valor total das exportações pelo valor da produção total para cada setor. A partcpação do mercado nterno na produção nterna é dada pelo valor da partcpação das exportações subtraído de um. O valor adconado setoral (em mlhões de reas), usado para estmar a decomposção, é calculado através da multplcação do valor adconada do ano de 2000 por (1+ r st ), em que r st é a taxa de crescmento (em proporção) do valor adconado setoral em cada ano Defnção das varáves segundo o IBGE A segur, é apresentada resumdamente, a defnção das varáves utlzadas no modelo, segundo o Sstema de Contas Naconas, Sere Relatóros Metodológcos (2008). O fator trabalho nas contas naconas é determnado pelo número de ocupações para cada um dos setores anterormente menconados, abrangendo empregadores, empregados, trabalhadores por conta própra e trabalhadores não remunerados. As nformações de bens mportados são dvulgadas a preços CIF 4 e são fornecdas pela Secex. São ncluídos dados da balança de servços do Balanço de Pagamentos, fornecdos pela dvsão do Balanço de Pagamentos do Banco Central. As exportações de bens e servços são calculadas a preço FOB (free on board) e são obtdas da Secex e da Dvsão do Balanço de pagamentos do Banco Central. O valor adconado bruto a preços básco é calculado através da subtração do consumo ntermedáro do valor bruto da produção. 3 Para mas detalhes ver 4 São ncluídos os valores dos fretes e seguros realzados por resdentes e não resdentes até a frontera alfandegára do País. 15

16 2.2 Decomposção desagregada Para a decomposção mas desagregada, os dados também foram retrados da TRU, sendo analsadas as tabelas de 56 setores para o período de , , e Esses setores são desagregações dos nove setores menconados anterormente e estão ndcados no Anexo 1. As varáves exportação e fator trabalho, como defndas anterormente, também foram utlzadas. Para estmar o valor adconado da sére em valores de 2000, fo utlzada a varação em volume do valor adconado bruto a preços báscos. As fontes dos dados são as tabelas snótcas, presentes no sto do IBGE, para o período de , e IBGE (2011), para o período de CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

17 3. Decomposção com nove setores A segur, é apresentado um quadro com os nomes dos setores e os respectvos códgos: Quadro 1: Nomenclatura - 9 setores AGR MIN MAN PU CON WRT TSC FIRE CSPSGS Agropecuára Indústra Extratva Indústra de Transformação Produção e dstrbução de eletrcdade e gás, água, esgoto e lmpeza urbana Construção Cvl Comérco Transporte, armazenagem e correos Servços de nformação Intermedação fnancera, seguros e prevdênca complementar e servços relaconados Atvdades mobláras e alugués Admnstração, saúde e educação públcas e segurdade socal Outros servços 3.1 Análse descrtva dos dados. Nessa seção, realza-se uma análse descrtva dos dados utlzados na decomposção, apontando-se as prncpas tendêncas recentes quanto à composção setoral da economa braslera. A Tabela 1 a segur apresenta ndcadores seleconados, relatvos aos noves setores consderados na análse 5. Tabela 1 - Indcadores seleconados. SETORES PRODUTIVIDADE (R$, A PREÇOS DE 2000, POR PESSOA OCUPADA) VARIAÇÃO (ANUAL) PARTICIPAÇÃO NO EMPREGO TOTAL PARTICIPAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES NO VALOR DA PRODUÇÃO AGR 3.250, ,99 4.3% 22.3% 17.4% 8.1% 13.2% MIN , ,53 1.8% 0.3% 0.3% 19.3% 36.7% MAN , ,77-1.2% 12.0% 12.7% 13.5% 12.8% PU , ,92 0.7% 0.4% 0.4% 0.0% 1.1% CON , ,80-1.0% 6.7% 7.1% 0.9% 0.5% WRT 8.706, ,94 0.5% 15.7% 16.5% 0.7% 0.6% TSC , ,30 0.5% 5.7% 6.0% 1.1% 1.5% FIRE , ,44 2.5% 1.8% 1.7% 0.8% 1.1% CSPSGS , ,62-0.2% 35.0% 38.0% 2.2% 2.5% TOTAL , ,12 0.8% 100.0% 100.0% 5.9% 6.5% Fonte: elaboração própra a partr de IBGE contas naconas. Como se observa na Tabela 1, os setores de maor produtvdade, ao longo do período consderado, foram 5 O Anexo 7 apresenta a tabela completa com os valores adconados, produtvdade, fator trabalho, partcpação no emprego, partcpação das exportações e do mercado nterno na produção, para os 9 setores, no período

18 FIRE, PU e MIN, os quas apresentam níves de produtvdade muto superores aos demas 6. Esses setores são também aqueles que apresentaram menores partcpações no emprego total. Tal partcpação é partcularmente baxa no caso dos setores MIN e PU, que respondem, respectvamente, por 0,3% e 0,4% da mão de obra empregada na economa. No outro extremo, o setor AGR possu nível de produtvdade muto nferor aos demas, a qual corresponde, em méda, a menos que 3% da produtvdade do setor FIRE. Setores tradconalmente ntensvos em trabalho, CSPSGS possu a maor méda de partcpação no emprego, segudo por AGR e WRT. Quanto ao crescmento da produtvdade, as trajetóras setoras foram relatvamente heterogêneas, destacando-se nesse questo o setor AGR, cuja produtvdade cresceu, em méda, 4,3% ao ano. É mportante ressaltar que o crescmento da produtvdade ocorreu paralelamente à redução do pessoal ocupado 7. Nesse setor, a correlação entre as taxas anuas de crescmento da produtvdade e as taxas de varação do emprego fo de -0,78%, ndcando um processo de elmnação do excedente de mão de obra na agrcultura. Por outro lado, o por desempenho fo o da manufatura (MAN), no qual a produtvdade do trabalho decresceu à taxa de 1,2% ao ano, de forma que, em 2009, a produtvdade desse setor era 10,4% menor, relatvamente a É mportante destacar que sso se deve em parte, à crse ocorrda naquele ano. De fato, apenas em 2009, a produtvdade da ndústra cau 6,7% 8. Entretanto, ndependentemente da crse, o nível de produtvdade na ndústra já apresentava trajetóra descendente desde o pco apresentado em CSPSGS, AGR, WRT e MAN são os setores que apresentam as maores partcpações no emprego para a economa braslera. Ao longo do período consderado, a agrcultura (AGR) apresentou uma perda sgnfcatva de sua partcpação, que se reduzu de 22,3% em 2000 para 17,4% em Entretanto, os mpactos dessa mudança estrutural sobre a produtvdade foram reduzdos pelo fato de que os setores que mas ganharam partcpação no emprego foram CSPSGS e WRT, os quas também apresentam baxo nível de produtvdade. Os demas setores apresentaram varações pouco sgnfcatvas em sua partcpação no emprego. Os setores nos quas a produção fo mas dreconada ao mercado externo são MIN, MAN e AGR. Entretanto, cabe destacar que, embora as exportações apresentem pequena partcpação no valor da produção dos setores de servços, alguns desses setores exportam valores consderáves. Nesse questo, destaca-se o setor CSPSGS, cujas exportações representaram quase 10% do total exportado em A mportânca relatva do mercado externo na produção dos setores consderados apresentou mudanças sgnfcatvas ao longo do período analsado. A partcpação do mercado externo na produção do setor AGR cresceu de 8% para 13% entre 2000 e 2009, enquanto, para o setor MIN, a partcpação do mercado externo fo de 19% para quase 37% em um período de apenas nove anos. Por outro lado, MAN passou a orentar-se relatvamente mas para o mercado doméstco. Em função desse processo, a pauta exportadora do País apresentou mudanças relevantes, mesmo tendo-se em conta o pequeno ntervalo de tempo consderado. O Gráfco 1 a segur apresenta a partcpação relatva de cada setor nas exportações totas do País. 6 O gap de produtvdade entre os setores permaneceu relatvamente constante no período, dado que o coefcente de varação do logartmo da produtvdade dos setores fo de aproxmadamente 0,12 para todos os anos. 7 Entre 2000 e 2009, o setor AGR perdeu mas de 800 ml trabalhadores, passando de 17,6 mlhões de pessoas ocupadas, em 2009, para 16,8 mlhões em Entre , a queda de produtvdade na manufatura fo de 3,9%, enquanto, consderando-se o período pré-crse, entre 2000 e 2007, a produtvdade cau 3,4%. 9 A título de exemplo, o setor CSPSGS respondeu por 9,8% das exportações totas, enquanto a AGR respondeu por 10,3%. Como um todo, as exportações de servços representam cerca de 14% das exportações totas. 18 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

19 Gráfco 1 - Partcpação dos setores nas exportações totas de bens e servços. Fonte: elaboração própra a partr de dados do IBGE Contas Naconas. O setor que mas contrbu para as exportações brasleras é o de manufatura (MAN). Entretanto, a partcpação desse setor, que responda por 73,5% das exportações totas de bens e servços em 2000, reduzu-se para 60,9% em De manera semelhante ao que ocorreu com a produtvdade, a partcpação de MAN nas exportações também fo seramente afetada pela crse embora, também nesse caso, uma trajetóra descendente também pudesse ser observada. Dos 12,6 pontos percentuas perddos, em termos de partcpação, mas de 60% se deveram à crse 10. Por outro lado, a extração mneral (MIN) mas que dobrou a sua partcpação ao longo do período consderado, partndo de 5,7% em 2000 para 13,5% em Entretanto, tal mudança fo mas drástca quando se consdera não apenas as exportações, mas sm os saldos comercas por setor, como apresentado no Gráfco A partcpação de MAN nas exportações totas se reduzu em 4,8 pontos percentuas entre 2000 e Com a crse, tal partcpação cau 3,9 pontos percentuas em 2008 e 3,8 pontos percentuas em 2009, resultando em uma perda agregada de 12,6 (a dferença da soma se deve ao arredondamento). 19

20 Gráfco 2 - Saldo comercal setoral relatvamente ao valor da produção 11. (%) Fonte: elaboração própra a partr de dados do IBGE Contas Naconas. Percebe-se através do gráfco anteror que a MIN, embora fosse o setor mas defctáro da economa braslera em 2000, transformou-se, apenas nove anos depos, no setor mas superavtáro, superando a AGR, cujo saldo comercal também se expandu fortemente no período. O gráfco anteror revela, portanto, que em termos relatvos, acentuou-se no período o vés prmáro exportador da economa braslera. Como se verá na análse mas desagregada, a reversão do défct em MIN se deveu prncpalmente à redução das mportações de petróleo, somadas a uma também sgnfcatva expansão das exportações de mnéro de ferro. Já o setor MAN osclou entre superavtáro e defctáro no período. Por se tratar do setor com maor partcpação tanto nas exportações quanto nas mportações, o saldo comercal da economa como um todo tendeu a segur o snal do saldo nesse setor. Percebe-se, anda, que os setores TSC e FIRE são fortemente defctáros, e esse últmo apresentando tendênca de expansão do défct. Os demas setores apresentam pouca relevânca sobre as transações nternaconas. Em suma, recentemente, a economa braslera tem apresentado, em termos de sua estrutura, três tendêncas prncpas. Em prmero lugar, observou-se uma sgnfcatva redução da partcpação da agrcultura no emprego, paralelamente a uma elevação da partcpação dos servços. Em segundo lugar, ocorreram mportantes mudanças quanto à nserção da economa braslera, com crescmento da partcpação da agrcultura e, prncpalmente, da extração mneral nas exportações. Esse últmo setor, em especal, passou do setor mas defctáro para o mas superavtáro da economa. Por fm, destaca-se o fraco desempenho da manufatura, tanto em termos de produtvdade a qual decresceu em 10% na década passada quanto em termos de exportações cuja partcpação cau de 73% para 61%. De manera a subsdar a decomposção do crescmento da produtvdade realzada na próxma seção, as análses anterores podem ser sntetzadas nos quadros a segur: 11 O saldo comercal fo calculado subtrando-se a razão do valor das mportações sobre o valor da produção da partcpação das exportações para cada setor e para o total da economa. 20 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

21 Quadro 2: Classfcação dos setores em relação à produtvdade e aos mercados nterno e externo Setores de baxa produtvdade mas voltados ao mercado nterno CON, WRT, CSPSGS Setores de alta produtvdade mas voltados ao mercado nterno PU, TSC, FIRE Setores de baxa produtvdade mas voltados ao mercado externo AGR Setores de elevada produtvdade mas voltados ao mercado externo MIN, MAN Quadro 3: Classfcação dos setores em relação à partcpação no emprego Setores de elevada partcpação no emprego AGR, MAN, WRT, CSPSGS Setores de baxa partcpação no emprego MIN, PU,COM,TSC,FIRE Na economa braslera, os setores que podem ser consderados de baxa produtvdade são AGR, CON, WRT, CSPSGS. Os demas setores apresentam produtvdade acma da méda. Já os setores de elevada produtvdade e baxa partcpação no emprego são ndcados no Quadro 2. Em lnha com a decomposção do crescmento da produtvdade realzada nesse trabalho, os setores podem ser anda classfcados em termos de seu mpacto sobre a produtvdade total da economa, tomando-se como ndcador a multplcação entre a produtvdade e a partcpação de cada setor no emprego. O ndcador é apresentado na tabela a segur. Tabela 2: Classfcação dos setores quanto ao seu mpacto sobre a produtvdade total da economa-2009 SETOR PARTICIPAÇÃO NO EMPREGO X PRODUTIVIDADE CSPSGS 4.021,4 FIRE 2.382,2 MAN 2.186,1 WRT 1.379,3 TSC 1.129,1 AGR 797,5 CON 665,3 PU 435,1 MIN 234,2 Fonte: elaboração própra a partr de dados do IBGE Contas Naconas. De manera geral, as mudanças ocorrdas nos setores com maores valores para esse ndcador 12 apresentam maor mpacto sobre a produtvdade total da economa. Nesse questo, destaca-se, prmeramente, o setor CSPSGS, que, embora possua baxa produtvdade, apresenta uma elevada partcpação no emprego, nfluencando fortemente o nível de produtvdade da economa. Em segundo lugar, tem-se o setor FIRE, com o maor nível de produtvdade e cuja partcpação no emprego, embora reduzda, anda é superor à soma dos setores PU e MIN. 12 Como apresentado na equação (1). 21

22 O tercero lugar, é ocupado pelo setor MAN. Ao contráro dos demas, esse setor apresenta tanto produtvdade quanto partcpação no emprego acma da méda. Além dsso, é mportante destacar que, embora apareça em tercero lugar, o setor MAN está mas sujeto a choques de produtvdade ou de demanda, por exemplo do que os setores CSPSGS e FIRE. Esses últmos, normalmente apresentam pequena varação da produtvdade ao longo do tempo, ao passo que são pouco afetados pela taxa de câmbo. Dessa forma, na prátca, o setor MAN tende a apresentar o maor mpacto sobre a economa. O mesmo racocíno vale para AGR, quando comparado a WRT e TSC. Por outro lado, os setores com menor mpacto são PU e MIN, os quas, embora possuam alta produtvdade, apresentam partcpações no emprego extremamente reduzdas e, portanto, normalmente têm mpacto reduzdo sobre a economa como um todo. 3.2 Decomposção 9 Setores: Análse dos Resultados Decomposção do crescmento agregado da produtvdade em relação ao crescmento da produtvdade no nteror dos setores e à mudança estrutural A Tabela 3 e o Gráfco 3 mostram os resultados da decomposção para cada período. Os valores são apresentados em percentuas da produtvdade total no níco de cada período. Tabela 3: Decomposção da produtvdade PERÍODO CRESCIMENTO SETORIAL DA PRODUTIVIDADE (%) MUDANÇA ESTRUTURAL (%) ,49 0,45-0, ,29 0,00 1, ,08 1,79 5, ,92 2,28 7,20 Fonte: Elaboração própra CORESCIMENTO TOTAL DA PRODUTIVIDADE (%) Gráfco 3: Decomposção do crescmento da produtvdade no Brasl em dferentes períodos Fonte: Elaboração própra. 22 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

23 A mudança estrutural é benéfca para o crescmento da produtvdade da economa agregada (possu efeto postvo) quando, em meda, a mão de obra se desloca para setores de maor nível de produtvdade. Como afrma Tmmer (2008), alguns autores, ao utlzarem esse método, nterpretam os termos sy como a contrbução de cada setor para a mudança estrutural e, consequentemente, para o crescmento da produtvdade total da economa. Entretanto, esse não é um procedmento correto, vsto que qualquer setor em expansão (partcpação no emprego crescente) apresenta snal postvo para sy, mesmo possundo produtvdade abaxo da méda. Na prátca, um setor com produtvdade abaxo da méda reduz a produtvdade méda quando aumenta sua partcpação, mesmo apresentando valor postvo para sy. Entretanto, os valores para sy, podem ser nterpretados no caso dos setores de alta produtvdade, ou seja, quanto maor esse valor para um determnado setor, maor terá sdo a sua contrbução para a elevação da produtvdade. A Tabela 4, apresentada abaxo, fo elaborada levando-se em consderação essa questão. Ou seja, para efetos de nterpretação dos resultados, se um setor de produtvdade acma da méda naconal se expandu, consdera-se que ele contrbuu de forma postva para o crescmento agregado da produtvdade (valores destacados em cnza). Tabela 4: Contrbução para a mudança estrutural SETORES Setores de baxa produtvdade CONTRIBUIÇÃO PARA A MUDANÇA ESTRUTURAL AGR CON WRT CSPSGS Setores de alta produtvdade MIN MAN PU TSC FIRE Fonte: Elaboração própra Como pode ser vsto na Tabela 3 acma, durante o período de , verfcou-se a queda da produtvdade total da economa. A mudança estrutural e a varação da produtvdade dentro dos setores apresentaram resultados opostos, tendo o efeto postvo da mudança estrutural sdo compensado pelo decréscmo da produtvdade setoral. O segundo pode ser explcado pela sgnfcatva redução da produtvdade na maora dos setores, com exceção de AGR, MIN e FIRE. O snal postvo da mudança estrutural (Tabela 3) ndca que, em méda, houve realocação de trabalhadores dos setores menos produtvos para os mas produtvos. Os setores que mas contrbuíram para a elevação da produtvdade agregada va mudança estrutural nesse período foram MIN e TSC, de alta produtvdade. Paralelamente ocorreu uma queda de partcpação dos setores de baxa produtvdade AGR e CON. 23

24 Durante esse período observa-se uma reversão mportante da tendênca anteror, uma vez que a varação da produtvdade total da economa braslera fo postva, determnada quase que totalmente pela amplação da produtvdade dentro dos setores. FIRE fo o setor que mas contrbuu para esse percentual. MAN, TSC e CSPSGS foram os úncos setores em que a produtvdade decresceu. Com relação à pequena mudança estrutural ocorrda no período, MAN e TSC, ambos de elevada produtvdade, contrbuíram de forma postva para elevar a produtvdade total. Ou seja, houve aumento na partcpação no emprego nesses setores O período de , comparando-se com os anterores, fo de crescmento mas acentuado da produtvdade total (5,88%), devdo majortaramente à varação postva da produtvdade dentro dos setores (4,08%). Apenas MIN, MAN e CON apresentaram redução da produtvdade, logo partcparam de forma negatva para essa componente. Os setores FIRE e WRT mostraram os maores percentuas postvos para essa componente. A mudança estrutural também colaborou para a elevação da produtvdade agregada, de forma que o crescmento da partcpação dos setores de alta produtvdade MIN, MAN, PU e FIRE contrbuu postvamente para o crescmento da produtvdade total va mudança estrutural. É mportante ressaltar que 2009 fo um ano de recessão, em função da crse nternaconal. Dessa forma, o bom resultado do período relatvamente aos anterores deveu-se prncpalmente aos desempenhos de 2007 e O período completo apresentou pequeno crescmento da produtvdade agregada em que a varação total fo gual a 7,20% em 9 anos, o que representa, aproxmadamente 0,78% ao ano. Tal resultado se deveu prncpalmente ao melhor desempenho apresentado pela economa no período de , apesar da crse ocorrda nesse últmo ano. O crescmento setoral da produtvdade fo o maor responsável por esse valor, em que FIRE apresentou a maor contrbução. Destaca-se que MAN apresentou o maor decréscmo de produtvdade, comparando-se com os demas setores da economa.sobre a mudança estrutural, a qual apresentou snal postvo para o período, MAN, MIN e TSC, os quas são de elevada produtvdade, contrbuíram de forma postva, vsto que aumentaram suas partcpações no mercado de trabalho e possuem alta produtvdade. Dos 2,28% de crescmento da produtvdade causados pela mudança estrutural, 0,89% se devem a MAN, 0,46% a TSC e 0,045% a MIN. No grupo dos setores de baxa produtvdade, apenas AGR perdeu partcpação no emprego. Entretanto, essa redução fo compensada pelo crescmento do emprego em CSPSGS. O únco período em que a varação setoral da produtvdade fo negatva fo entre 2000 e Deve-se ressaltar que o crescmento da produtvdade total observada nos períodos fo determnado prncpalmente pelo crescmento setoral da produtvdade. A mudança estrutural não chegou a ser negatva em nenhum período, embora tenha apresentado valor sgnfcatvo apenas no período de , como pode ser vsto no Gráfco CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

25 3.2.2 Análse da mudança estrutural em relação à partcpação dos mercados nterno e externo Tendo avalado os efetos da varação da produtvdade setoral e da mudança estrutural para o crescmento da produtvdade total, cabe avalar o efeto da partcpação dos mercados nterno e externo. Assm, o efeto da mudança estrutural sobre o crescmento da produtvdade fo decomposto em dos termos que refletem a contrbução dos mercados nterno e externo para o crescmento da mudança estrutural. Os resultados são apresentados na Tabela 5 e Gráfco 4 em termos de taxa de crescmento, ou seja, são dvddos pela produtvdade da economa no ano ncal de cada período. Tabela 5: Termos da mudança estrutural PERÍODO c(σ scy) e(σs cy) MERCADO INTERNO (C + E) d(σ sxy) f(σs xy) MERCADO EXTERNO (D + F) Fonte: Elaboração própra. TOTAL MUDANÇA ESTRUTURAL Gráfco 4: Decomposção da mudança estrutural em relação aos mercados nterno e externo Fonte: Elaboração própra Na decomposção tradconal, o termo de mudança estrutural é postvo se, em méda, os setores de maor produtvdade aumentaram sua partcpação no emprego total. No caso da decomposção da mudança estrutural entre contrbução do mercado nterno e do mercado externo a nterpretação é semelhante, mas cada setor é dvddo em duas partes: uma referente à produção para o mercado nterno e outra referente à produção para o mercado externo. O mercado nterno contrburá postvamente se, em méda, na produção para o mercado nterno, os setores de maor produtvdade aumentarem sua partcpação no emprego. De manera análoga, o mercado externo contrburá postvamente se, em méda, na produção para o mercado externo, os setores de maor produtvdade aumentarem sua partcpação no emprego. 25

26 Nesse sentdo, esses termos refletem varações na composção setoral das produções para o mercado nterno e externo, corrgdas pela varação do peso relatvo dos mesmos na economa como um todo. A varação da composção setoral se reflete nos termos c e d, enquanto a varação do peso relatvo se reflete nos termos e e f. No período de , por exemplo, a varação na composção setoral tanto da produção para o mercado nterno quanto da produção para o mercado externo foram postvas, resultando em termos c e d postvos. Entretanto, nesse mesmo período, o mercado externo perdeu peso relatvo termo f negatvo prncpalmente em função da crse, resultando em uma contrbução agregada negatva para o mercado externo. Por outro lado, para o período completo ( ), tanto o mercado nterno quanto o mercado externo contrbuíram postvamente para a mudança estrutural, ndcando que, em ambos os casos, ocorreu, em méda, uma aumento da partcpação dos setores de maor produtvdade. A contrbução de cada setor para a mudança estrutural é realzada como na seção anteror. Um setor contrbu postvamente para a mudança estrutural, va mercado nterno (mercado externo) se c + e (d+f) possu snal postvo para os setores de elevada produtvdade e negatvamente caso apresente snal negatvo. A Tabela 6 apresenta os resultados por setor, na qual os termos destacados em cnza representam os setores que detveram contrbução postva para a mudança estrutural. Tabela 6: Contrbução para a mudança estrutural com relação aos mercados nterno e externo SETORES Setores de baxa produtvdade CONTRIBUIÇÃO DO MERCADO INTERNO PARA A MUDANÇA ESTRUTURAL (%) CONTRUBUIÇÃO DO MERCADO EXTERNO PARA A MUDANÇA ESTRUTURAL (%) AGR -0,49-0,36-0,82-1,67 0,14-0,04 0,03 0,15 CON -0,24-0,05 0,57 0,31-0,01-0,01 0,00-0,02 WRT 0,55 0,00-0,07 0,51-0,01 0,01-0,01-0,01 CSPSGS 0,32 0,73 1,28 2,37 0,27-0,08-0,03 0,16 Setores de alta produtvdade MIN -0,14-0,08-0,06-0,27 0,16 0,02 0,16 0,32 MAN -0,96 0,84 0,95 0,90 0,76 0,00-0,70 0,00 PU -0,08-0,12 0,12-0,09 0,00 0,00 0,04 0,04 TSC 0,28 0,15-0,02 0,42 0,07 0,00-0,02 0,04 FIRE -0,19-1,01 0,37-0,92 0,04 0,00 0,00 0,04 Fonte: Elaboração própra A mudança estrutural total apresentou snal postvo devdo, em grande parte, ao efeto do mercado externo (aproxmadamente 1,41% da varação percebda na produtvdade total da economa) ter superado o efeto negatvo do mercado nterno sobre a mudança estrutural (aproxmadamente -0,96%). Destaca-se que MAN fo o prncpal responsável pelos valores e pelo snal dos efetos dos mercados nterno e externo sobre a mudança estrutural no período. Pos, estando entre os setores de maor produtvdade, perdeu partcpação no emprego e se dreconou mas ao mercado externo. Como pode ser analsado na Tabela 6, o setor através do qual o mercado nterno contrbu postvamente fo TSC, o qual é um setor de elevada produtvdade e com grande partcpação no mercado nterno, que elevou sua partcpação no emprego e se dreconou menos para o mercado nterno. Com relação ao mercado externo, MIN, MAN, TSC e FIRE de elevada produtvdade contrbuíram de forma postva. 26 CRESCER TRANSFORMANDO: O PAPEL DOS INSTRUMENTOS DE POLÍTICA INDUSTRIAL NO BRASIL

27 Nesse período, observou-se uma pequena recuperação do mercado nterno. A mudança estrutural total fo mínma, devdo ao efeto do mercado nterno (aproxmadamente +0,10) ter sdo quase que totalmente compensado pelo efeto negatvo do mercado externo sobre a mudança estrutural. Os setores MAN e TSC, de elevada produtvdade, contrbuíram de forma postva para o efeto postvo do mercado nterno sobre a mudança estrutural. Com relação ao mercado externo contrbuíram de forma postva MAN e MIN, com destaque para o segundo Nesse período, se aprofunda a tendênca de recuperação do mercado nterno. A mudança estrutural total fo muto superor àquela dos períodos anterores (1,79%%), devdo ao efeto do mercado nterno sobre a mudança estrutural que fo de 2,31%. Os setores de alta produtvdade MAN, PU e FIRE contrbuíram postvamente para o efeto do mercado nterno sobre a mudança estrutural. Já MIN e PU, de elevada produtvdade, contrbuíram de forma postva para a mudança estrutural em relação ao mercado externo. Destaca-se que MAN fo o prncpal responsável pelo efeto negatvo do mercado externo, em que, sendo um setor de elevada produtvdade e partcpação no emprego, reduzu consderavelmente o valor de sua produção destnado às exportações no período. Deve-se acrescentar que PU, nos períodos anterores, não exportou, passando a fazê-lo a partr de 2008 e em percentual reduzdo (em méda 0,57% do valor de sua produção) Para o período completo, o efeto da mudança estrutural fo relatvamente baxo, gual a 2,28%, dependendo prncpalmente do mercado nterno, que respondeu por 1,55%. Isso sgnfca que, dos ganhos de produtvdade relaconados à mudança estrutural, cerca de 68% se devem ao mercado nterno, e o restante ao mercado externo. Entretanto, o resultado fo heterogêneo entre os três períodos consderados. De 2000 a 2003 o cenáro externo fo favorável, embora o mercado nterno tenha apresentado desempenho fraco. No período segunte, de , o desempenho fo rum tanto do ponto de vsta nterno quanto externo. No período de , ncou-se um processo de recuperação, embora o desempenho externo tenha se tornado desfavorável. MAN apresentou um desempenho externo melhor entre 2000 e 2003, mas com fraco desempenho nterno. No período de , o desempenho nterno melhorou, paralelamente a uma perda do ponto de vsta externo. Já entre 2006 e 2009, o desempenho nterno se manteve, ao passo que o desempenho externo tornou-se anda por, prncpalmente em função da crse. MIN teve desempenho externo postvo em todos os anos. Entretanto, teve pouco mpacto sobre o resultado agregado da economa, em função de sua baxa partcpação no emprego. Do ponto de vsta do mercado nterno, destacou-se a contrbução postva de MAN. Quanto ao mercado externo, destacaram-se a contrbução postva de MIN e a contrbução negatva de MAN. 27

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