Teoria Econômica II: Macroeconomia. Economia Aberta. Além, A.C., Macroeconomia, SP: Elsevier, 2010 Capítulo 5
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- Betty Domingues
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1 Teora Econômca II: Macroeconoma Economa Aberta Além, A.C., Macroeconoma, SP: Elsever, 2010 Capítulo 5
2 Modelo IS-LM-BP O modelo IS-LM-BP expande a determnação do nível de produto consderando uma economa aberta e as relações comercas e fnanceras decorrentes nfluencadas pelo comportamento das taxas de câmbo e juros. Consdera-se, tal como no modelo orgnal, preços nternos fxos, portanto =0, logo, = r + = r, e ausênca de lmtações por parte da oferta agregada. Os efetos das polítcas econômcas dependem das dferentes confgurações de regme cambal e mobldade de captas. 25/07/2018 2
3 Produto e a Balança Comercal = C + I + G + X M Onde BC = X M e M = m BC = 0 X = M = m.bc X,M BC > 0 BC < 0 M = m X BC 25/07/2018 3
4 Produto, Pleno Emprego e Equlíbro da BC BC = 0 X = M = m.bc = Ca + c(1-t) + Ia + Ga + X m = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] p = n I) BC > 0 e < p II) BC < 0 e < p III) BC < 0 e > p I II III BC p 25/07/2018 4
5 Taxa de câmbo, preço relatvo e compettvdade A taxa de câmbo real (e = E. p*/p) é determnada pela razão entre o preço dos bens estrangeros em moeda local e os preços naconas. Uma desvalorzação/deprecação da taxa de câmbo real representa ganho de competttvdade, pos torna o produto mportado mas caro enquanto o produto exportado se torna mas barato. A valorzação/aprecação, por sua vez, pora a compettvdade nternaconal dos produtos naconas. 25/07/2018 5
6 Taxa de Câmbo e Balança Comercal O efeto da deprecação/desvalorzação sobre o comérco exteror não é nstantâneo, num prmero momento, paga-se mas pelas mportações e recebe-se menos pelas exportações, gerando pora na BC. Apenas num segundo momento o aumento da compettvdade reduz a quantdade mportada e aumenta a exportada, melhorando a BC, quando o efeto quantdade supera o efeto preço. 25/07/ BC tempo
7 Câmbo, Balança Comercal e a Condção de Marshall-Lerner A condção de Marshall-Lerner dz que a deprecação/desvalorzação do câmbo leva a uma melhora no resultado da Balança Comercal, ou seja, consdera apenas a parte ascendente da curva J vsta anterormente onde o efeto do câmbo sobre a Balança Comercal é postvo. Dto de outra forma, a desvalorzação/deprecação cambal, satsfeta a condção de Marshall-Lerner, permte manter o equlíbro da Balança Comercal com níves de renda mas altos. BC BC = p 25/07/2018 7
8 Modelo IS-LM-BP Balança Comercal IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r Desvalorzação A desvalorzação/deprecação pode contrbur para compatblzar objetvos nternos e externos ( BC = p) e polítcas fscas/monetára podem ser usadas para levar a economa ao ponto de equlíbro, tal que = BC = p. 25/07/ BC 0 1 = BC = p LM IS IS
9 Taxa de Juros e o Fluxo de Captas O fluxo de captas para um país depende do dferencal da taxa de juros naconal e nternaconal, supondo taxa de câmbo esperada constante. FC Quão maor a mobldade de captas, mas plana será a curva FC, retratando a ntensdade do fluxo que responde ao dferencal de juros. =* FC < 0 FC > 0 25/07/ FC
10 Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Nesta versão smplfcada, transações correntes é formada apenas pela BC e a conta captal e fnancera, apenas por nvestmento em cartera (Fluxo de Captas FC). A curva BP mostra a combnação do nível de produto e taxa de juros que mantém o BP equlbrado. BP 25/07/
11 Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Quão maor o nível de produto, maor a mportação, reduzndo o saldo da BC, para dada exportação, o que torna necessáro elevação da taxa de juros para maor atração de fluxo de captas. A nclnação de BP depende do coefcente de mportação (maor m, mas vertcal) e da mobldade de captas (maor mobldade, mas plana). 25/07/ BP
12 Modelo IS-LM-BP Balanço de Pagamentos IS: = (I + G + X) / [1-c(1-t)+m] LM: M/P = Md = l 0 + l 1. - l 2.r BP = BC (,E) + FC (r) Mudanças no câmbo deslocam a curva BP desvalorzação desloca para baxo, uma vez que melhora a condção da BC, permtndo equlíbro do BP com mesma renda e menor juros e FC ou, de outra forma, permte manter equlíbro do BP com maor renda e mesmo juros e FC. 25/07/ BP BP
13 Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Monetára Aumento da oferta de moeda reduz taxa de juros, estmula nvestmento e nível de renda. A elevação da renda e queda dos juros gera saída de captas, pressão por desvalorzação do câmbo, obrgando o banco central a vender dvsas, recebendo como pagamento moeda naconal, o que elmna o efeto da expansão ncal, mantendo a economa nalterada. 0=2 1 LM LM BP IS 25/07/
14 Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Fscal Aumento dos gastos públcos eleva a renda e os juros, atrando captal estrangero, o que pressona pela valorzação do câmbo e leva o Banco Central a comprar de dvsas, pagando com moeda naconal. Como resultado, há expansão da oferta de moeda, que provoca queda da taxa de juros, estmulando o nvestmento e anda mas a renda e elmnando o excesso de dvsas, com a redução do saldo da BC e do FC IS LM LM BP IS 25/07/
15 Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo fxo Polítca Cambal Desvalorzação gera melhora da BC, aumentando a renda e os juros. Ao mesmo tempo, permte um equlíbro do BP com nível maor de renda e/ou menor taxa de juros. A elevação dos juros e o afrouxamento da restrção do BP provoca excesso de oferta de dvsas, que leva o Banco Central a comprar moeda estrangera, pagando com moeda naconal. A expansão da oferta de moeda, pressona a taxa de juros para baxo, estmula o nvestmento e a renda e reequlbra o BP com a redução do saldo da BC e da entrada de FC. 25/07/ IS LM IS LM BP BP
16 Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo flexível Polítca Monetára Aumento da oferta de moeda reduz a taxa de juros, elevando nvestmento e a renda. A queda dos juros e elevação da renda pora o resultado do BP e gera saída de captas, levando à desvalorzação do câmbo, que melhora o resultado da BC e ao mesmo tempo afrouxa a restrção do BP, permtndo equlíbro com nível anda maor de renda LM LM BP BP IS IS 25/07/
17 Modelo IS-LM-BP mobldade mperfeta de captal e câmbo flexível Polítca Fscal Aumento dos gastos públcos eleva a renda e os juros, atrando entrada de captal estrangero e valorzando o câmbo. A valorzação pora o resultado da BC e ao mesmo tempo aumenta a restrção mposta pela condção de equlíbro do BP. Como resultado, a economa tende para uma posção ntermedára de renda e juros LM BP BP IS IS IS 25/07/
18 Pleno Emprego e Equlíbro do BP I) BP > 0 e < p II) BP > 0 e > p III) BP < 0 e > p IV) BP < 0 e < p O governo deve usar a combnação de polítcas econômcas adequadas buscando levar a economa o mas próxmo possível do ponto de pleno emprego com equlíbro no BP. 25/07/ I IV p II III BP
O modelo Mundell-Fleming
O modelo Mundell-Flemng ou IS-LM-BP 1 O Setor Externo: modelo IS-LM-BP O modelo mas completo, chamado de Mundell-Flemng, nclu a chamada curva BP, que, analogamente às curvas IS e LM, representa as combnações
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