Decomposição da desigualdade de renda brasileira em fatores educacionais e regionais * Márcio Antônio Salvato

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1 Decomposção da desgualdade de renda braslera em fatores educaconas e regonas * Márco Antôno Salvato Paola Fara Lucas de Souza Palavras-chave: Desgualdade; Educação; Decomposção; Thel-T Resumo: Observa-se uma queda da desgualdade braslera a partr da década de 90, o fato ocorrdo de 2002 pra cá também é o que aponta a equpe do IPEA. A lteratura vê na queda da desgualdade mportante fator para contrbur para a queda da pobreza. Pessoa et all (2007) snalzam que a desgualdade de renda entre as regões brasleras é muto mas um problema de desgualdade de recursos produtvos, com ênfase na desgualdade educaconal entre as regões, que aspectos puramente regonas. Salvato et all (2007) a partr de um exercíco contrafactual reforça que 1/3 da desgualdade entre o Sudeste e Nordeste é explcada pelo aspecto educaconal. Neste trabalho, a partr de uma adaptação da metodologa de Atka (2000), estmamos a decomposção do Thel-T entre componentes nter-regonal, nter-grupo educaconal e ntra-grupo educaconal. Além dsso, fo estmada uma medda de dspardade de educação conforme Ramos (1991). Para as estmações, foram utlzadas as nformações da PNAD-IBGE de 1990, 1995, 1999 e de 2002 a Como prncpas resultados podem-se ctar: ) alta desgualdade de renda, porém em queda no período; ) baxo componente nterregonal para explcar a desgualdade de renda; ) componente nter-grupos educaconas explca aproxmadamente 30% da desgualdade braslera; v) maor componente da desgualdade é o ntra-grupos educaconas; v) desgualdade educaconal reduz no período analsado. Abstract: A nequalty declne of Brazlan ncome was observed snce 1990 as showed by IPEA studes. The Lterature evdences that the fall of the nequalty s an mportant factor to contrbute for the fall of the poverty. Pessoa et all (2007) tells that the nequalty of ncome between the Brazlan regons s much more a problem of nequalty of productve resources, wth emphass n the educatonal nequalty between the regons, that purely regonal aspects. Salvato et all (2007) from a contrafactual exercse strengthens that 1/3 of the nequalty between the Southeast and Northeast are explaned by the educatonal aspect. In ths work, wth an adaptaton of the methodology of Atka (2000), we estmate the decomposton of the nterregonal Thel-T among your components, wthn and between educatonal groups. Moreover, a measure of dsparty n educaton as Ramos (1991) was estmated. It had been used the PNAD-IBGE data of 1990, 1995, 1999 and from 2002 untl Results: ) hgh nequalty of ncome, however n fall n the perod; ) low nterregonal component to explan the ncome nequalty; ) component between educatonal groups explan about 30% of the Brazlan nequalty; v) the most mportant component of the nequalty s the wthn educatonal groups; v) educatonal nequalty reduces n the perod. Classfcação JEL: C43, D31, I21 * Trabalho apresentado no Semnáro População, Pobreza e Desgualdade, realzado em Belo Horzonte-MG Brasl, de 05 a 07 de novembro de 2007 ; PUC Mnas, IBMEC MG e professor convdado do mestrado da EPGE PUC Mnas

2 Decomposção da desgualdade de renda braslera em fatores educaconas e regonas Márco Antôno Salvato Paola Fara Lucas de Souza 1 INTRODUÇÃO Um dos maores problemas brasleros é a má dstrbução de renda, problema esse constante em sua hstóra. A lteratura aponta que dentre os determnantes desta dspardade, além de fatores hstórcos e regonas, a educação merece destaque, que por sua vez também é má dstrbuída no Brasl. Além do problema econômco da desgualdade de renda braslera, convvemos também com um problema de dstrbução de oportundades de nclusão econômca e socal, que caracterza uma baxa mobldade socal, colocando a questão educaconal novamente em extrema relevânca para explcar essa questão. Veloso e Ferrera (2003), Bourgugnon, Ferrera e Menéndez (2003) e Cogneau e Ggnoux (2005) mostram que as restrções de crédto e nível de educação dos pas são varáves relevantes para determnar as desgualdades de oportundades e de renda. A redstrbução da educação é destacada por mutos autores como prncpal fator para poder alcançar uma melhor dstrbução de renda. Dhareshwar (2001) destaca que nenhum país conseguu desenvolvmento sustentado sem nvestr substancalmente e efcentemente na educação e na saúde de seu povo. Países em desenvolvmento geralmente vêm nvestndo mas recursos públcos na educação (DHARESHWAR, 2001, p.19). A desgualdade no Brasl é anda um dos fatores que levam baxo efeto do crescmento sobre a redução da pobreza. Segundo Barros, Henrques e Mendonça (2000d, p.34), [...] o extraordnáro grau de desgualdade de renda braslero encontra-se no núcleo da explcação do porque o grau de pobreza no Brasl é sgnfcatvamente mas elevado do que em outros países com renda per capta smlar. Nessa lteratura de estmação da elastcdade crescmento da redução da pobreza a varável educação é sempre usada para controlar os dferencas entre os países ou regões na estmação da elastcdade. O mesmo resultado pode ser observado em Salvato, Araújo jr. e Mesquta (2007) ao estmar uma elastcdade crescmento da redução da pobreza negatvamente correlaconada com nível ncal de desgualdade de renda. A lteratura de Desenvolvmento Econômco aponta o nível de captal humano como um mportante fator para explcar os dferencas de renda per capta entre as nações e a varável anos médos de educação é sempre ndcada como uma boa proxy para medr o nível de captal humano. Segundo Wang (2001), os benefícos do nvestmento em captal humano, prncpalmente em educação, ajudam a atngr outras dmensões do desenvolvmento como a segurança, justça socal (prncpalmente na melhora da nclusão socal), melhor aprovetamento de recursos naturas, maor produtvdade e sustentabldade. Assm um aumento do nível de escolardade proporcona, no longo prazo, uma maor produtvdade, dada a rápda adaptação aos novos processos produtvos; um maor nível de renovação tecnológca, dado o empreendedorsmo que o nvestmento em captal humano pode levar e promove anda a nclusão socal. Assm, quando o nvestmento em educação é mas bem dstrbuído à população, a alocação da renda nessa deve melhorar consderando-a como prncpal determnante da dspardade de renda e com sso o desenvolvmento do país deve ser mas sustentável e benéfco para a socedade como um todo. Pessoa et all (2007) snalzam que a desgualdade de renda entre as regões brasleras é muto mas um problema de desgualdade de recursos produtvos, com ênfase na desgualdade educaconal entre as regões, que aspectos puramente regonas. Salvato, Duarte

3 e Ferrera (2007) realzam um exercíco contrafactual para avalar o quanto que a educação explca da dstânca entre as dstrbuções de renda do nordeste e sudeste. Consderando que o nível educaconal dos habtantes no nordeste fosse aquele verfcado no sudeste, os autores concluem que pelo menos 1/3 da dferença entre as dstrbuções pode ser atrbuída às dferenças educaconas de seus habtantes. O presente trabalho se propõe a analsar o mpacto da educação sobre a dstrbução de renda, decompondo as meddas de desgualdade de renda para efetos lgados à desgualdade de educação e desgualdade regonal, no sentdo de contrbur para a lteratura que dscute porque o nível de renda méda das regões no Brasl é tão grande. Duas são as respostas possíves: prmero, há aqueles que defendem a tese de que as regões são muto desguas por questões meramente regonas de dferenças de acesso aos benefícos do desenvolvmento e, portanto, polítcas vertcas de desenvolvmento local (como SUDENE) são muto relevantes; segundo, aqueles que defendem que o problema são as desgualdades de captal humano de seus resdentes, de modo que polítcas horzontas são sufcentes, como por exemplo, polítca de expansão do acesso à educação básca e que fxem as cranças na escola. Para tanto será aproprada, com lgeras modfcações, a metodologa de Atka (2000) para decompor o índce de Thel em 3 níves, destacando os componentes ntra-grupo educaconal, nter-grupo educaconal e nter-regonal para explcar a desgualdade de renda. Pretende-se analsar se o componente nter-grupo educaconal é mas relevante que o componente nter-regonal. Complementam-se os resultados com a estmação da dspardade educaconal e perfl de renda, conforme Ramos (1991). Como base de dados, utlza-se a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos do IBGE, dos anos de 1990, 1995, 1999 e de 2002 a Fundamenta-se a escolha dos anos pelo resultado dos trabalhos da equpe de pesqusadores do IPEA que apontam a redução da desgualdade ocorrda neste período, utlzando a mesma base de dados. Como prncpas resultados podem-se ctar: ) alta desgualdade de renda, porém em queda entre 1990 e 2005; ) baxo componente nter-regonal para explcar a desgualdade de renda; ) componente nter-grupos educaconas explca aproxmadamente 30% da desgualdade braslera; v) maor componente da desgualdade é o ntra-grupos educaconas; v) desgualdade educaconal reduz no período analsado. Na próxma seção serão apresentados os aspectos que fundamentam a relação entre educação e dstrbução de renda. Na seção 3 dscute-se a abordagem metodológca. Na seção 4 aplca-se o método proposto de decomposção de desgualdade, apresentando as prncpas conclusões na últma seção. 2 A EDUCAÇÃO E A DESIGUALDADE DE RENDA A educação ganhou destaque na lteratura de desenvolvmento econômco na segunda metade do século XX, colocando o captal humano como uma das prncpas fontes do desenvolvmento econômco e fator de grande relevânca na estrutura de renda de uma população. Schultz (1973) contrbu fortemente para a chamada teora do captal humano, estabelecendo relações entre o captal humano e crescmento econômco, abordando as capacdades adqurdas pelas pessoas como fator de aumento de produtvdade. Para o autor, o captal humano é humano porquanto se acha confgurado no homem, e é captal porque é fonte de satsfações futuras, ou de futuros rendmentos, ou ambas as cosas (SCHULTZ, 1973, p.53). Neste sentdo, muto do que se coloca como consumo são nvestmentos em captal humano como os gastos dretos com educação, e saúde, por exemplo. Pela teora do captal humano, este tpo de nvestmento aumenta a produtvdade e a renda do trabalhador, o qual adqure capacdades e conhecmentos com valor econômco. 1

4 Segundo Schultz (1973), esses fatores que fazem com que países tecncamente avançados sejam superores, dado o mpressonante crescmento dos rendmentos reas por trabalhador. Uma análse da relação entre o nível educaconal e a desgualdades de renda pode ser encontrada em Barros e Mendonça (2000a). Os autores estudaram os dferencas salaras a partr dos níves educaconas, sendo o foco a regão Nordeste e o nível fundamental de escolardade. Partem da hpótese de que as desgualdades salaras são uma tradução de desgualdades educaconas. Os resultados revelam um grande ganho advndo do cclo básco: os ganhos relatvos às 1ª e 4ª séres do cclo fundamental foram elevados, podendo ser comparados com os ganhos do ensno médo e superor. Por outro lado, os últmos anos do ensno fundamental são apenas uma ponte para se alcançar o ensno médo, dado o mpacto pequeno desses anos sobre o saláro, observa-se concentração de evasão na 4º sére. Quanto à regão, os autores observaram que os ganhos no Nordeste para uma sére adconal do cclo fundamental eleva os saláros, em méda, entre 12% e 13%. Em comparação com São Paulo, os ganhos dos prmeros anos do ensno fundamental são smlares, sendo os ganhos do ensno fundamental menores para o Nordeste, já os ganhos do ensno superor e médo se encontram mas concentrados no Nordeste. Avalando aspectos da dstrbução de renda, város autores destacaram a péssma dstrbução que ocorre no Brasl prncpalmente por causa da alta assmetra à dreta, denotando a alta concentração da renda nas mãos de poucos brasleros. Ferrera e Ltchfeld (2000) apresentam algumas meddas de desgualdade para renda, tas como o coefcente de Gn e o Coefcente de Thel-L e Thel-T, e anda a méda e medana para o período de 1981 a Os autores mostram que a renda medana é metade da renda méda, o que caracterza um vés à dreta, ou seja, 50% das pessoas recebem menos que a metade da méda artmétca da renda. Anda é observado um aumento da desgualdade no período pelos coefcentes de Gn e Thel e pelo coefcente de varação. Nér (2003) destaca que no Brasl a desgualdade socal, explcada por dferencas regonas, de gênero, raça e educação têm grandes efetos sobre condções de vda, saúde e mortaldade da população. Esse trabalho procura a contrbução de defcentes físcos para a desgualdade de renda, usando o índce Thel-T e decompondo-o. Os resultados encontrados pelo autor foram, tendo em vsta a população entre 15 e 65 anos e taxa bruta, que portadores de defcênca têm pouca contrbução à desgualdade de renda braslera, tendo o índce de Thel varando de 0,10% a 1,13%; já a educação comparatvamente tem um efeto muto maor, tendo um índce de Thel varando de 36,5% a 42,07%. Hoffmann (2000) apresenta váras meddas de mensuração de desgualdade, mostrando que para escolher uma medda é necessáro consderar a varável e a população analsada. Dentre tas meddas, destacam-se os percents, curvas de quants, relações entre porcentagens de rcos e pobres, além dos habtuas coefcentes de Gn e Thel-T e Thel-L, e anda uma medda exponencal, com uma combnação do índce de Gn e o coefcente de varação. Segundo Ferrera (2000) o Brasl se destaca negatvamente no contexto nternaconal pela sua grande dspardade de renda. O coefcente de Gn para a renda famlar per capta me manteve por volta de 0,59 durante as últmas duas décadas. Após uma establdade na década de 1980, o coefcente de Gn aumentou com o fracasso do Plano Cruzado, atngndo 0,62, voltando em 1996 para 0,58. As prncpas causas destacadas pelo autor são: (1) dferenças entre ndvíduos em suas característcas natas (raça, gênero, ntelgênca ou rqueza ncal); (2) dferenças entre característcas ndvduas adqurdas (nível educaconal, experênca profssonal); (3) mecansmos em que o mercado de trabalho age sobre os tpos de ndvíduos ctados acma em 1 e 2, transformando as dferenças ndvduas em dferenças no rendmento do trabalho, estes mecansmos são dscrmnação (raça, gênero), segmentação (entre postos de trabalhos dstntos ocupados por trabalhadores dêntcos), projeção (retorno 2

5 de acordo com as característcas observadas no trabalhador como escolardade e experênca); (4) os mercados de captal que ao serem mperfetos, são segmentados por exemplo no acesso ao crédto; (5) fatores demográfcos como formação de domclo, de fertldade, coabtação ou separação domclar. Esta grande desgualdade, segundo Ferrera (2000), tem efetos negatvos sobre o desempenho agregado da economa. Anda observou que o mercado de trabalho desempenha papel amplfcador da desgualdade educaconal ao passo que a transforma em desgualdade salaral, gerando anda mas desgualdades através da segmentação e descrmnação empregatíca. Em suas conclusões o autor destaca que: [...] se o nosso objetvo é entender a geração e reprodução da desgualdade de renda no Brasl, o centro de nossas atenções deve estar voltado para o processo de formação e dstrbução das oportundades educaconas no país. (FERREIRA, 2000, p.155). Portanto, além da relação entre educação e nível de renda, os autores também destacam a dstrbução da educação com a dstrbução de renda, ou seja, as rendas são muto desguas em parte por que as pessoas possuem níves educaconas também muto desguas. E vce versa, uma vez que quanto maor a renda também maor é a oportundade de se educar. Nesse sentdo, Ferrera (2000) demonstra um modelo em que a desgualdade educaconal gera alto nível de desgualdade de renda, o que por sua vez pode levar a uma dstrbução desgual do poder polítco, ao passo que a rqueza tem nfluênca sobre o poder polítco. Esta desgualdade do poder polítco rá reproduzr a desgualdade educaconal, pos o sstema públco de educação não é utlzado pelos mas rcos que assm não se nteressam pela sua qualdade, então a desgualdade é aprofundada na medda em que os pobres não têm acesso a escolas partculares e nem tão pouco têm poder polítco para melhorar as escolas públcas. Ramos e Vera (2000) destacam anda alguns fatores que levam a dspardades salaras: (a) forma de compensação, por postos de trabalho que tem dferenças como rsco de acdente, nsalubrdade, mas ocupados por trabalhadores com gual potencal produtvo; (b) heterogenedade de trabalhadores como educação e experênca; (c) segmentação no mercado entre trabalhadores gualmente produtvos sem base em crtéros tangíves; (d) atrbutos não produtvos, dscrmnatóros, como cor e sexo. Assm sendo, o mercado de trabalho é tanto gerador quanto revelador de desgualdades. Como medda de dspardade os autores utlzaram o índce Thel-T e anda uma medda de desgualdade sugerda por Shorrocks (1980) analsando o desempenho na década de 1990 no Brasl. O resultado revela que a educação, tanto em nível de contrbução bruta quanto em nível de contrbução margnal, se mostra como grande determnante da desgualdade: em 1995, a contrbução bruta da educação para a desgualdade chegou a 30,3% sendo a contrbução margnal de 23,4%. Os autores destacam que a heterogenedade crada devdo à educação é o prncpal fator responsável pela desgualdade de rendmentos. Barros, Henrque e Mendonça (2000c) defendem que para um desenvolvmento econômco seja sustentável deve haver uma contnudade no processo de expansão educaconal. Os autores colocam que as defasagens tanto a nível absoluto quanto relatvo explcam de forma sgnfcatva a grande desgualdade de rendmentos no país, prncpalmente no que dz respeto ao mercado de trabalho onde a dferença de escolardade entre os trabalhadores e o valor de um ano a mas de estudo têm sdo determnantes de dferencas salaras. A educação anda é consderada como um atvo reproduzível e ofertado à população pobre pela esfera públca. Assm é demonstrado que, do ponto de vsta econômco, uma expansão educaconal é de extrema mportânca para reduzr a desgualdade e ajudar no crescmento, essa expansão leva a um aumento na produtvdade do trabalho o que gera um maor crescmento. Os autores anda afrmam que a educação, por meo dos mpactos dretos 3

6 sobre crescmento populaconal ambente famlar e partcpação polítca, pode levar a um aumento da efcênca econômca, a uma redução da pobreza e anda servr como facltadora da mobldade socal. Barros, Henrques e Mendonça (2000c) afrmam, anda, que a prncpal fonte de desgualdade salaral corresponde a dferenças de produtvdade ocasonadas de dferenças educaconas. Para os autores, não é descartada a nfluênca da dscrmnação de gênero e raça na dferencação de saláros, mas a educação é apontada como prncpal determnante e uma polítca públca que conduza a uma redução da desgualdade salaral deve buscar uma queda sgnfcatva da heterogenedade educaconal. Além dsso, com uma menor heterogenedade educaconal, a desgualdade sera mas nfluencada por outras dmensões de dscrmnação. A nfluênca da educação na desgualdade salaral, segundo Barros, Henrque e Mendonça (2000c), depende de dos fatores: nível de desgualdade educaconal e como a desgualdade educaconal é traduzda na desgualdade salaral pelo mercado de trabalho. Prmero, Quanto maor a heterogenedade da força de trabalho, maor o nível de desgualdade salaral [...]. Segundo, [...] qual o valor monetáro que o mercado de trabalho atrbu a cada ano adconal de escolardade (BARROS et al, 2000c, p.411). Quanto maor for a remuneração por um ano a mas de escolardade, maor será a dspardade salaral ocasonada por cada nível de desgualdade educaconal. A educação e sua nfluênca sobre a dspardade de renda do trabalho fo foco do trabalho de Salvato et all (2007), comparando as densdades para as regões mas pobre e mas rca do País: Sudeste e Nordeste. Para sto os autores construíram densdades contrafactuas, colocando para análse na regão mas pobre o nível educaconal da mas rca, ou seja, estmaram a dstrbução de renda do trabalho reponderando as amostras dsponíves de forma que possam compor uma população com o perfl de escolardade que se deseja. Desta forma os autores estmaram a dstrbução de renda de uma população com a escolardade da outra chegando à conclusão de que pelo menos 30% do dferencal de renda do trabalho pode ser explcado pela dferença de escolardade. Barros e Mendonça (1994) fzeram um estudo onde compararam os países ndustralzados com o Brasl encontrando no nível educaconal prncpal explcação entre a dferença entre o nível de renda per captal braslera e a desses países. Fato levantado e de grande relevânca é a dstrbução da educação, que é um aspecto mportante, pos um captal humano melhor dstrbuído pode levar a uma dstrbução melhor da renda. Segundo Thomas (2001) uma dstrbução mas eqütatva do captal humano, da terra e outros bens produtvos leva a uma dstrbução mas eqütatva de remuneração acentuando a capacdade de pessoas trarem proveto das tecnologas e gerarem resultados. Ramos (1991) destaca que a dstrbução da educação como nfluencador do nível de desgualdade do país, fazendo sua análse segundo a teora do cclo econômco. O autor descreve a construção do índce de dspardade educaconal, obtendo como resposta que o nível educaconal médo da força de trabalho braslera no período em que ele analsou (1977, 1981,1985). Anda observou que a desgualdade maor entre os níves educaconas é do grupo que tem entre 5 e 11 anos de estudo. Por fm, observa-se então que a escolardade pode ter uma grande capacdade para explcar o dferencal de renda regonal, nos permtndo conclur que uma dstrbução da educação menos desgual tende a conduzr a uma melhor dstrbução de renda. 3 A DESIGUALDADE DE RENDA E EDUCACIONAL: aspectos metodológcos Serão aqu abordados os métodos adotados para análse do nível salaral e o mpacto da educação sobre esse, sendo prmeramente destacado o índce Thel-T de dspardade de renda e sua decomposção em fatores educaconas e regonas. Logo depos será abordado o 4

7 método de Ramos (1991) para medr a dspardade educaconal que é uma dervação do índce Thel-T. A base de dados utlzada para os cálculos será a Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos PNAD, do IBGE para os anos de 1990, 1995, 1999 e 2002 a Como o objetvo é destacar o perfl educaconal da população, consdera-se, para a prmera metodologa, o grupo educaconal de acordo com os anos de estudo, ou seja, de 0 a 15 anos. Para a segundo metodologa, restrnge-se aos grupos de nível educaconal, a saber: sem nstrução (0 anos de estudo), nstrução prmára (1 a 4 anos de estudo), nstrução gnasal (5 a 8 anos de estudo), nstrução secundára (9 a 11 anos completos de estudo); nstrução superor (12 anos ou mas anos de estudo). Para o cálculo desses índces de dspardade educaconal serão fltros de amostra: pessoas ocupadas na força de trabalho; ambos os sexos; ocupados; entre 15 e 65 anos de dade; com renda de trabalho postva; com todos os atrbutos de nteresse claramente dentfcáves. 3.1 Decomposção do Índce de Dspardade de Renda Thel-T O coefcente de Thel, segundo Barros et all (2000a), é uma medda de desgualdade utlzada em grande escala para mensurar a desgualdade de renda e dervam da noção de entropa. Quanto maor o índce de Thel, maor a concentração de renda na amostra. As prncpas vantagens do índce de Thel em relação a outros índces de desgualdade é sua sensbldade aos dferencas de observações na varável verfcados nas proxmdades da cauda nferor da dstrbução e sua possbldade de ser decomposto por grupos populaconas. É baseada nessa propredade de decomposção que Akta (2000) propõe uma decomposção herárquca de 3 níves da dstrbução regão-provínca-dstrto, que aqu será adaptada para regão-escolardade-ndvíduo. Neste sentdo, busca-se a análse de componentes de desgualdade vnculados à questão educaconal e regonal. A adequação feta pode ser descrta pelo segunte índce de Thel-T: Y jk Yjk T = ln (1) Y Y j k N em que Y jk é a renda do ndvíduo k no grupo j de escolardade na regão, Y é a renda agregada de todas as regões, Y = e N é o total da população, N. j k Y jk = j k Defnndo T como sendo a desgualdade de renda entre os ndvíduos resdentes na regão temos: Yjk Yjk T = ln j k Y Y / N (2) Dessa forma a prmera equação pode ser decomposta em: Y Y Y T = T + ln Y Y Y / N (3) Y T = T + TBR = TWR + TBR Y (4) em que Y é o total da renda na regão, N = é o total da população na = Y jk j k n jk j k Y Y regão, TBR = ln mensura a desgualdade de renda entre as regões. Observe Y Y / N anda que o prmero termo da equação representa a desgualdade dentro das regão, T WR, n jk 5

8 calculado por uma méda ponderada dos T. Desta forma, temos uma prmera decomposção do índce de Thel-T em desgualdade ntra-regnal (T WR ) e nter-regonal (T BR ). Defnndo T j para mensurar a desgualdade de renda dentro dos grupos educaconas j na regão, teremos: Y jk Yjk T j = ln (5) k Yj Yj / Nj em que Yj = Y jk é o total de renda do grupo de escolardade j na regão, Nj é o total da k população no nível de escolardade j na regão. Assm a desgualdade dos ndvíduos na regão, T, pode ser decomposta em: Yj Yj Yj T = + Tj ln (6) j Y j Y Y / N Yj T = Tj + TBE = T WE + T BE j Y (7) A desgualdade entre os grupos de escolardade na regão é medda por Yj Yj T = BE ln. É possível observar anda que o prmero termo da equação (7) j Y Y / N representa a desgualdade de renda devdo a desgualdade dentro dos grupos educaconas na regão, ou seja, é uma méda ponderada dos T j, o qual chamaremos de Se substturmos o T da equação (7) no T da equação (4), teremos: Y Y j T = Tj + TBE + TBR (8) Y j Y Observe que o termo entre colchetes representa a desgualdade nter e ntra-grupos educaconas para cada regão. Logo, o prmero termo é smplesmente a méda ponderada para estes efetos, usando as proporções da renda aproprada pela regão como ponderador, podendo ser reescrto por, Yj Y T = Tj + TBE + TBR (9) j Y Y T = TWE + TBE + TBR (10) A equação (10) é a equação de decomposção do índce de Thel-T em três componentes: desgualdade ntra-grupos educaconas (T WE ), desgualdade nter-grupos educaconas (T BE ) e desgualdade nter-regões (T BR ). Observe que o componente de desgualdade ntra-grupos educaconas é um peso médo da desgualdade de renda ntragrupo educaconal (T j ), enquanto o componente de desgualdade entre grupos educaconas é um peso médo da desgualdade entre grupos educaconas (T ). 3.2 Índce de Dspardade de Educação Analogamente ao índce de Thel para a renda, Ramos (1991) descreve um índce de dspersão educaconal. Segundo o autor, o sstema educaconal braslero é nefcente, pos além da escolardade méda ser modesta, a dstrbução da educação é bem mas desgual, comparando a países com desenvolvmento smlar ao do Brasl. Mesmo que haja evdêncas de melhoras no nível educaconal, o mesmo não se pode afrmar com respeto à sua dstrbução. Para a construção do índce de dspardade educaconal, como não se pode comparar dretamente um ano a mas de estudo prmáro com um ano a mas de estudo superor, por T WE 6

9 exemplo, torna-se necessáro transformar anos de estudo em conteúdo educaconal, através de uma ponderação. Com este ntuto de transformar os anos de estudo em conteúdo educaconal, o fator de ponderação será o mesmo adotado por Ramos (1991), que é um fator de padronzação de renda chamado de α*. Tal fator é obtdo ao se gualar a 1 a renda relatva (renda da categora dvdda pela renda méda da força de trabalho - α ) da últma categora que no caso é nstrução superor e então tomando as demas rendas relatvas como proporção desta, assm teremos um α* para cada grupo educaconal. Esse fator (α* ) é tomado em um ano base para que se possa comparar a evolução real da educação. Então é defndo o nível educaconal para o ano t, pós-ponderação, que é obtdo através da fórmula t m n = α = 1 * t β, em que, β é a fração da força de trabalho no -ésmo grupo educaconal no ano t, α* é a renda padronzada da categora no ano base. O somatóro engloba todos os grupos de educação. Assm pode-se chegar ao índce de dspardade de educação que é dado, como se pode observar, muto próxmo, ao índce Thel-T para a renda: n n t t Te 1 * * * =. n α β logα log α β (11) t * = 1 = 1 α β = 1 Segundo Ramos (1991), se ocorrer uma pora na dstrbução da educação, essa tem grande contrbução para a dstrbução da renda, porém suas conseqüêncas sobre a renda podem ser valdadas ou reforçadas através do perfl de renda assocado a cada grupo educaconal, no período. Assm, segundo ele é necessára a análse da evolução das rendas médas relatvas das categoras, pos desta forma sera possível observar os efetos advndos de outras varáves, que não a educação, sobre a renda. Nesse ponto a renda méda relatva é obtda através da evolução, consderando sempre o prmero estrato como 1 e os demas em relação a este. Aqu a varável base é a renda relatva, que como já dto é obtda através da dvsão da renda méda da categora pela renda méda da força de trabalho. Como forma de sumarzar as varações do perfl de renda relaconada a educação é crada, em Ramos (1991), a medda de Inclnação do Perfl de Renda (PR t ), que é dada por: n n t t t t PR 1 =. n α β logα log α β (12) t = 1 = 1 α β = 1 sendo β a fração da força de trabalho no -ésmo grupo educaconal no ano base. Observe t aqu o α é a renda relatva, obtda através da renda méda da categora dvdda pela renda méda da força de trabalho do ano t. Se a dstrbução de educação de um ano é base para avalação da varação de ano a ano, então esse ndcador será a desgualdade entre grupos educaconas por ano caso a alocação de trabalho permaneça a mesma do ano base. 4 RESULTADOS Os dados utlzados são da Pesqusa Naconal por Amostra de Domcílos (PNAD), realzada anualmente pelo Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). A população referente para o estudo será da faxa etára de 15 a 65 anos, para os anos de 1990, 1995,

10 e de 2002 a Consderou-se como saláro a soma de todos os rendmentos do trabalho. 1 Foram consderados os ndvíduos segundo sua UF e grande regão braslera, elmnando da amostra aqueles com rendmento, horas de trabalho, dade, raça e escolardade não declarado. A Tabela 1 mostra a evolução da amostra usada neste exercíco para os anos estudados, de 1990,1995,1999 e 2002 a TABELA 1 Evolução da amostra Brasl, Fltro Pessoas pesqusadas Saláro não nformado ( ) Renda não trabalho não nformada Horas de trabalho não nformadas Idade não menconada Idade entre 15 e 66 anos Raça declarada Escolardade não declarada Total Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE. 4.1 Decomposção do Thel-T de renda O Brasl é realmente um país muto desgual quando falamos em renda. A decomposção do índce de Thel-T será utlzada para analsar se a educação contrbu sgnfcatvamente para a desgualdade de renda no país, além dos fatores regonas, já destacados na lteratura. Pessoa et all (2007) e Salvato et all (2007), por outro lado, já enfatzam o papel da desgualdade educaconal em explcar as dspardades de rendas no Brasl. Estes últmos mostram num exercíco contrafactual que, se o perfl de renda do Sudeste fosse aproprado pelos resdentes do Nordeste, a desgualdade regonal ra reduzr em torno de 30%. Ou seja, uma evdênca a favor desta lteratura sera uma decomposção que mostrasse uma baxa contrbução do termo T BR, desgualdade entre regões, que será analsado abaxo. Prmeramente são destacados os índces de Thel-T para o Brasl e suas regões na Tabela 2, a segur. TABELA 2 Índce Thel-T por Regão 2002 a Brasl Regão Nordeste Regão Norte Regão Sul Regão Sudeste Regão Centro Oeste Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE.. Observa-se uma queda na desgualdade braslera no que dz respeto à desgualdade a nível salaral. As regões seguem a mesma tendênca de queda de desgualdade de renda do país no período como um todo, a despeto do aumento da desgualdade de 1999 relatvamente a 2002 de cerca de 1,8% a nível braslero que chegou a marca de 8,15% na regão Norte, 1 Ressalta-se que em todos os cálculos fo consderado o ndvíduo de referênca ponderado pela varável peso do ndvíduo na amostra, usando a função fweght do STATA. 8

11 também observado nas regões Sudeste e Centro Oeste. A regão Nordeste a despeto de ter apresentado uma aumento em 2004 relatvamente a 2003 o saldo do período anda contnua demonstrando dmnução de desgualdade, que fo de cerca de 11,41% na década de noventa e 5,56% nos prmeros anos do século 21, enquanto o Brasl apresentou uma queda de 11,64% nos anos 90 e 4,64% de 2002 a Fato contrastante é o da regão Norte que apresenta grande queda da desgualdade, uma dmnução de 21,36% de 2002 a 2005 e de 16,41% na década de 90. Observe que, em 2002 a regão Norte apresentava um nível de dspardade próxmo ao braslero, chegando em 2005 com uma desgualdade 16,8% menor que a braslera. A análse dreta da Tabela 2 nos mostra apenas o nível de desgualdade dentro de cada regão, mas não nos fala nada sobre a contrbução de cada regão em explcar a desgualdade braslera, ou anda, como outros fatores por exemplo, a educação podem nfluencar. Para ncar esta questão, observe na Tabela 3(a e b) a desgualdade dentro de cada regão (T j ) de acordo com o grupo de escolardade, medda aqu em anos de estudo. Note que assm como os valores agregados, tem-se uma queda de desgualdade em todos os grupos de escolardade no Brasl. De 2002 a 2005, temos um aumento da desgualdade apenas para os grupos educaconas de 8, 13, 14 e 15 anos de escolardade. Interessante observar que concdem exatamente com o fm do ensno fundamental e pós-ensno médo, quando a pessoa está fazendo o ensno superor. Por outro lado, os grupos com níves nferores de educação reduzram sensvelmente sua desgualdade de renda no Brasl. Nas regões, o resultado não é smlar à méda braslera. Entre 2002 e 2005, o Nordeste reduz a desgualdade para todos os grupos educaconas, exceto para: 4, 7, 10, 13 e 14 anos. No Norte, o aumento da desgualdade ocorreu para 1, 3, 14 e 15 anos de escolardade. 2 Para o Sul a desgualdade cresce nos grupos de 0, 1, 6, 9, 14 e 15 anos de escolardade. No Sudeste a desgualdade aumenta nos grupos de 2, 4, 6, 8, 10, 13, 14 e 15 anos de escolardade. Para o Centro Oeste os índces de dspardade de renda crescem para os grupos de 11, 13 e 15 anos de escolardade. TABELA 3a Índce Thel-T por Regão, ano e grupo educaconal (T j ) 1990 a 2005 Anos de Brasl Nordeste estudo ,49 0,41 0,34 0,36 0,33 0,32 0,32 0,43 0,36 0,32 0,3 0,32 0,32 0,3 1 0,65 0,39 0,34 0,35 0,35 0,34 0,31 1,02 0,38 0,3 0,32 0,39 0,32 0,32 2 0,45 0,43 0,37 0,33 0,41 0,33 0,31 0,55 0,35 0,44 0,37 0,38 0,31 0,37 3 0,5 0,42 0,4 0,33 0,38 0,34 0,32 0,55 0,42 0,43 0,37 0,37 0,34 0,33 4 0,55 0,46 0,42 0,35 0,39 0,41 0,42 0,57 0,64 0,44 0,33 0,43 0,41 0,49 5 0,54 0,43 0,39 0,42 0,35 0,35 0,33 0,52 0,45 0,5 0,38 0,37 0,38 0,37 6 0,44 0,42 0,38 0,36 0,37 0,36 0,35 0,62 0,46 0,47 0,37 0,35 0,36 0,32 7 0,48 0,43 0,37 0,39 0,37 0,39 0,34 0,48 0,47 0,45 0,4 0,48 0,45 0,38 8 0,48 0,43 0,4 0,39 0,41 0,4 0,39 0,57 0,5 0,48 0,36 0,46 0,67 0,46 9 0,5 0,42 0,4 0,38 0,37 0,38 0,36 0,61 0,54 0,51 0,46 0,41 0,46 0,4 10 0,4 0,46 0,4 0,5 0,43 0,39 0,4 0,48 0,57 0,5 0,41 0,46 0,39 0,51 11 *** 0,48 0,41 0,47 0,42 0,4 0,39 *** 0,56 0,47 0,38 0,46 0,45 0,44 12 *** 0,42 0,41 0,43 0,39 0,4 0,39 *** 0,45 0,61 0,44 0,52 0,52 0,44 13 *** 0,41 0,47 0,44 0,41 0,36 0,43 *** 0,53 0,46 0,71 0,53 0,37 0,61 14 *** 0,35 0,38 0,39 0,35 0,36 0,46 *** 0,53 0,54 0,47 0,43 0,49 0,53 15 *** 0,39 0,35 0,38 0,39 0,41 0,42 *** 0,42 0,42 0,42 0,42 0,44 0,44 Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE. 2 Deve-se levar em consderação alguns dados dscrepantes na regão para o grupo educaconal de 6 anos de escolardade. Estes resultados dzem respeto a baxa proporção de pessoas com esse nível educaconal declarado na amostra de

12 TABELA 3b Índce Thel-T por Regão, ano e grupo educaconal (T j ) 1990 a 2005 Anos de Norte Sul estudo ,46 0,48 0,36 0,36 0,33 0,33 0,30 0,43 0,37 0,26 0,32 0,26 0,27 0,34 1 0,55 0,49 0,31 0,35 0,41 0,32 0,31 0,54 0,31 0,45 0,26 0,29 0,29 0,28 2 0,42 0,45 0,47 0,33 0,23 0,39 0,32 0,40 0,50 0,32 0,35 0,72 0,30 0,26 3 0,65 0,50 0,39 0,33 0,39 0,36 0,40 0,40 0,45 0,48 0,35 0,42 0,40 0,26 4 0,46 0,55 0,47 0,35 0,33 0,43 0,38 0,44 0,39 0,40 0,40 0,42 0,42 0,36 5 0,54 0,43 0,70 0,42 0,45 0,42 0,34 0,50 0,42 0,38 0,41 0,38 0,32 0,29 6 0,64 0,44 0,46 0,36 0,25 0,39 0,35 0,36 0,39 0,36 0,39 0,26 0,32 0,32 7 0,44 0,47 0,35 0,39 0,40 0,55 0,40 0,43 0,39 0,34 0,28 0,32 0,36 0,27 8 0,59 0,56 0,46 0,39 0,40 0,38 0,37 0,45 0,45 0,35 0,35 0,36 0,34 0,32 9 0,48 0,39 0,43 0,38 0,37 0,40 0,29 0,50 0,39 0,44 0,33 0,34 0,30 0, ,55 0,42 0,32 0,50 0,41 0,46 0,35 0,41 0,42 0,38 0,34 0,38 0,47 0,30 11 *** 0,42 0,39 0,47 0,43 0,34 0,38 *** 0,44 0,41 0,48 0,41 0,40 0,35 12 *** 0,33 0,39 0,43 0,33 0,44 0,39 *** 0,34 0,35 0,40 0,34 0,45 0,36 13 *** 0,58 0,23 0,44 0,48 0,47 0,32 *** 0,37 0,61 0,39 0,40 0,42 0,38 14 *** 0,40 0,43 0,39 0,34 0,27 0,44 *** 0,26 0,33 0,44 0,31 0,33 0,43 15 *** 0,39 0,33 0,38 0,34 0,41 0,37 *** 0,42 0,37 0,33 0,42 0,42 0,45 Anos de Sudeste Centro Oeste estudo ,38 0,39 0,29 0,27 0,27 0,25 0,24 0,91 0,32 0,32 0,57 0,25 0,23 0,24 1 0,38 0,34 0,25 0,34 0,26 0,29 0,24 0,49 0,32 0,28 0,35 0,27 0,29 0,25 2 0,37 0,38 0,28 0,22 0,26 0,28 0,25 0,47 0,40 0,29 0,40 0,28 0,25 0,27 3 0,46 0,35 0,28 0,22 0,31 0,24 0,25 0,58 0,40 0,51 0,40 0,31 0,30 0,28 4 0,54 0,41 0,37 0,27 0,32 0,35 0,38 0,56 0,51 0,51 0,35 0,39 0,40 0,43 5 0,55 0,40 0,29 0,37 0,27 0,27 0,28 0,56 0,45 0,32 0,54 0,29 0,46 0,30 6 0,39 0,39 0,31 0,28 0,38 0,33 0,31 0,50 0,41 0,45 0,36 0,31 0,28 0,31 7 0,46 0,40 0,32 0,31 0,32 0,32 0,31 0,52 0,40 0,37 0,35 0,36 0,33 0,31 8 0,45 0,39 0,37 0,34 0,38 0,35 0,38 0,47 0,49 0,57 0,52 0,48 0,34 0,39 9 0,45 0,38 0,35 0,35 0,36 0,35 0,33 0,47 0,43 0,39 0,42 0,31 0,41 0, ,37 0,41 0,38 0,55 0,44 0,32 0,39 0,38 0,58 0,37 0,42 0,38 0,41 0,40 11 *** 0,47 0,37 0,33 0,39 0,35 0,35 *** 0,40 0,47 1,07 0,42 0,55 0,53 12 *** 0,40 0,37 0,39 0,36 0,35 0,38 *** 0,45 0,42 0,47 0,45 0,39 0,41 13 *** 0,38 0,41 0,40 0,36 0,31 0,40 *** 0,38 0,39 0,48 0,44 0,38 0,46 14 *** 0,35 0,35 0,35 0,33 0,32 0,46 *** 0,30 0,35 0,39 0,43 0,46 0,39 15 *** 0,38 0,33 0,37 0,37 0,40 0,40 *** 0,33 0,36 0,44 0,38 0,45 0,46 Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE. De manera geral, a desgualdade de renda aumenta com o maor nível educaconal. Para analsar como essa desgualdade nfluenca no índce de Thel agregado, prmeramente devemos calcular o efeto ntra-grupo educaconal para cada regão,, para então gerar o efeto médo, T WE pelas equações (7) e (9), respectvamente. Y Usando a razão de renda j pode-se gerar a decomposção Thel-T por regão em Y efeto ntra-grupo educaconal e nter-grupo educaconal de acordo com a equação (7), apresentada na Tabela 4. Ou seja, a parte da desgualdade na regão que é causada pela desgualdade dentro dos grupos educaconas ( ), e aquela devda à dferença de níves educaconas ( T BE ). É possível observar que a desgualdade na regão depende em maor parte da desgualdade dentro do grupo educaconal, e menos da dferença de renda entre os grupos educaconas. O que não quer dzer que a educação tenha pouca mportânca sobre a desgualdade de renda, observe que para o Nordeste, cerca de 60% da desgualdade medda pelo índce Thel-T em 1990 pode ser explcada pela desgualdade dentro dos grupos educaconas e 39,14% é explcado pela educação, o que é um valor auto se consderar-se que é apenas um nfluencador. Mas observe que para a regão Nordeste mesmo com a queda da T WE T WE 10

13 desgualdade do fator ntra-grupo educaconal anda cresce, enquanto a mportânca da desgualdade entre os grupos educaconas dmnu. O componente de desgualdade ntragrupo educaconal passa para 62,65% da desgualdade nordestna em TABELA 4 Decomposção do Índce Thel-T regonal em desgualdade ntra e nter grupos educaconas, 2002 a 2005 Regão Nordeste Norte Sul Sudeste Centro Oeste Ano Componente T 0, , ,7425 0,7199 0, , ,67991 TWE 0, , , , , , , T 0, , , , , , , BE T 0, , , , ,5486 0, ,50339 TWE 0, , , , , , , T 0, , , , , , , BE T 0, ,6146 0, , , , ,52674 TWE 0, , , , , , , T 0, , , , , , , BE T 0, , , , , , ,56616 TWE 0, , , , , , , T 0, , , , , , , BE T 0,7312 0, , , , , ,65542 TWE 0, , , , , , , T 0, , , , , , , BE Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE.. A desgualdade na regão Norte também apresenta como maor componente a desgualdade ntra-grupo educaconal, este fator representa 73,47% em 1990, 70% da em 2002 e em 2005 e apesar da queda sgnfcatva da desgualdade, a qual ambos os componentes acompanharam, chega a representar 72,07% da desgualdade do norte em A queda da desgualdade do Norte fo de cerca de 28,71% nesses 15 anos, queda que pode ser observada em maor parte no fator de desgualdade nter-grupos educaconas, enquanto a desgualdade ntra-grupos educaconas cresce. Observe que dessa queda de 28,71 %, 16,41% ocorreu na década de noventa e os outros 12,3% ocorreram nos últmos 5 anos, apesar da pequena elevação de 1999 para A queda ocorrda nos últmos anos do período é de grande relevânca. Na regão sul ao todo temos uma queda de desgualdade de menos de 16,62% no período sendo que na década de 90 esta queda fo de 7,78% e os outros 8,84% nos últmos 4 anos. A representatvdade do fator de desgualdade ntra-grupos educaconas passou de 71,15% no níco do período para 70,59%, mas que acompanhando a queda da desgualdade na regão. Já o fator de desgualdade nter-grupos de escolardade, apesar de menor que o outro componente, passa de 29,1% em 2002 para 29,69% em 2005, ou seja, mesmo com a queda da desgualdade a o fator que representa o dferencal entre os grupos educaconas apresentou aumento. Quanto à regão Sudeste, a decomposção mostra que há uma maor relevânca da desgualdade ntra-grupos educaconas na dspardade de renda, sendo que a queda do índce de 11,34% sendo que a desgualdade ntra-grupos educaconas teve uma queda de 15,68% enquanto a desgualdade nter-grupos educaconas permaneceu pratcamente constante. Observe anda que a queda da desgualdade ntra- grupos educaconas ocorreu somente na 11

14 década de noventa sendo que nos prmeros anos do século 21 apresentou aumento. Observe que a proporção da mportânca da desgualdade nter-grupos educaconas aumentou passando de 31,57% da desgualdade total em 1990 para 34,93% em A regão Centro Oeste apresenta a mesma tendênca de queda na representatvdade do fator ntra-grupo educaconal apesar de ser em pequena proporção passa de 67,47% em 1990 para 65,64% em O componente nter-grupos educaconas aumentou 1,82% relatvamente à desgualdade total. Em termos geras o componente ntra-grupo educaconal é sempre maor que o componente nter-grupo educaconal, reduzndo sua partcpação, entre 1990 e 2005, para todas as regões, exceto o nordeste do país. Observe que a queda desse fator ocorre prncpalmente na década de 90, sendo que de 2002 a 2005 observamos o contráro ocorrer, ou seja, em quase todas as regões a desgualdade ntra-grupo educaconal teve um aumento exceto na regão Sul do país. Neste sentdo, dada a maor mportânca do fator e anda sua elevação nos últmos anos devem ser prorzadas polítcas públcas que vsem a redução da desgualdade ntra-grupo educaconal para todas as regões. Observe anda que o fator de desgualdade entre os grupos educaconas obteve um aumento na década de 90, exceto para o Nordeste braslero e uma queda de 2002 a Para decompor o índce de Thel-T naconal da economa braslera, prmeramente remos tomá-lo em dos níves, reportando apenas os fatores nter e ntra-regonal, usando a equação (4). Os resultados estão apresentados na Tabela 5, a segur. TABELA 5 Decomposção do Índce Thel-T naconal em desgualdade ntra e nter-regões, 2002 a 2005 Componentes da Ano decomposção Inter regonal (TWR) Intra regonal (TBR) Thel (T) ,6781 0,0330 0, ,6446 0,0363 0, ,5964 0,0319 0, ,6072 0,0325 0, ,5863 0,0327 0, ,5833 0,0283 0, ,5802 0,0298 0,6100 Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE.. Os resultados encontrados quanto à decomposção em fatores regonas da desgualdade braslera mostram que o componente de desgualdade dentro da regão (T WR ) é muto mas mportante em todos os anos na composção da desgualdade de renda, representando cerca de 95% da dspardade de renda. Além dsso, a queda da desgualdade entre 1990 e 2005 em cerca de 14% fo pratcamente gualmente devda aos dos componentes, sendo o componente de desgualdade entre as regões representatvo de cerca de 5% da desgualdade braslera durante todo o período de analse. A segunda decomposção do índce Thel-T braslero, será feto em três níves, a partr da equação (9), entre os componentes ntra-grupo educaconal (T WE ), nter-grupo educaconal (T BE ) e nter-regonal (T BR ). Esta decomposção está representada na Tabela 6 abaxo. 12

15 TABELA 6 Decomposção do Índce Thel-T naconal em desgualdade ntra e nter-grupos educaconas e desgualdade nter-regonal 2002 a 2005 Componentes da decomposção Ano Thel (T) 0,7111 0,6809 0,6283 0,6397 0,6190 0,6116 0,6100 Inter grupo educaconal (TWE) 0,4579 0,4158 0,3744 0,3831 0,3796 0,3810 0,3824 Intra grupo educaconal (TBE) 0,2202 0,2288 0,2220 0,2241 0,2067 0,2023 0,1978 Inter regonal (TBR) 0,0330 0,0363 0,0319 0,0325 0,0327 0,0283 0,0298 Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE.. Pode-se observar que a desgualdade é melhor explcada por outros fatores que não a regão de morada, sendo o fator T BR o que menos explca. Este resultado refuta a déa básca de que a desgualdade é explcada grandemente por questões regonas. A desgualdade ntragrupo educaconal, ou seja, dentro de cada grupo educaconal é o fator que mas explca a desgualdade no período de referênca, representando 64,39% em 1990, 61,06% em 1995 e 59,6% em 1999, apresentando assm uma queda na década de 90, já nos anos posterores é possível observar um aumento, sendo o fator ntra-grupo educaconal representatvo de 59,6% em 2002 e passando para 62,55% em 2005, tendo dessa forma, mesmo com a queda da desgualdade, aumentado sua representatvdade dentro do índce em quase 5% só nos anos de 2002 a Apesar de no período como um todo ter apresentado uma queda de 1,84%. A desgualdade nter-grupo educaconal fo de 30,97% em 1990, passando para 1999 para 35,33%, ou seja, a desgualdade de renda devdo ao dferencal educaconal aumentou nos anos de 90, já nos posterores observamos uma queda, sendo que o fator passa de 35% em 2002 para 32,42% em 2005 da desgualdade, ou seja, 11,73%, enquanto a queda do índce de dspardade fo de menos de 5% nesses anos. Dessa forma a queda da desgualdade que ocorreu no período fo dstrbuída entre os dos fatores, porem na década de noventa o fator de desgualdade ntra-regonal contrbuu mas para a queda da desgualdade do que o fator de desgualdade nter-grupos educaconas, sendo este últmo o prncpal responsável pela queda da desgualdade entre os anos de 2002 a Este resultado é mportante em mostrar que a educação contrbu para explcar aproxmadamente 30% do dferencal de renda no Brasl (componente nter-grupo educaconal), corroborando os resultados de Salvato et all (2007). Por outro lado, o componente nter-regonal explca muto pouco desta desgualdade. Por fm, o prncpal componente, desgualdade ntra-grupo educaconal, reforça que outros aspectos além da educação e posção geográfca são relevantes para explcar a desgualdade de renda na socedade braslera. Dentre estes fatores podem-se ctar dferenças de gênero, raça e setor produtvo, aspectos culturas, hstórcos, dentre outros. Outro fato relevante a ser salentado é que as polítcas aplcadas na década de noventa prorzaram a queda da desgualdade ntragrupos educaconas, sendo que nos demas anos as polítcas aplcadas resultaram na dmnução da desgualdade devdo a fatores puramente educaconas Índce de Dspardade da Educação Para complementar o resultado acma de que os dferencas de educação são mportantes para explcar os dferencas de renda, calcula-se o índce de dspardade da educação, no sentdo de avalar a sua evolução nos últmos anos. Como mostrado na metodologa, esse índce tem como ponderador o saláro. Analsaremos prmero a estrutura da renda e mercado de trabalho de acordo com os níves educaconas defndos na metodologa. A Tabela 7 reúne estas nformações. 13

16 TABELA 7 - Rendas relatvas, partcpação na força de trabalho e Índce de Thel (T) BRASIL T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor NORDESTE T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor NORTE T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor SUL T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor SUDESTE T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor CENTRO OESTE T T T T T T T sem nstrução nstrução prmára nstrução gnasal nstrução secundára nstrução superor Fonte: Cálculo dos autores, PNAD s 1990, 1995, 1999, 2002, 2003, 2004, e 2005 IBGE.. 14

DECOMPOSIÇÃO HIERÁRQUICA DA DESIGUALDADE DE RENDA BRASILEIRA 1

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