EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO"

Transcrição

1 EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO De acordo com a Teoria de Lewis, ácidos são espécies receptoras de pares de elétros e bases são espécies doadoras de pares de elétros. De acordo com as reações e abaixo, ota-se que esta teoria é complemetar à teoria de Arrheius e de Brosted-Lowry. Equação Equação Na equação, houve a traserêcia de elétros da molécula de água (base de Lewis) para molécula de ácido acético (ácido de Lewis). Já a equação, houve a traserêcia de elétros da molécula de amôia (base de Lewis) para molécula de água (ácido de Lewis). Em ambas, os coceitos de Brosted-Lowry são obedecidos, porém, a teoria de Lewis os permite estudar reações evolvedo espécies metálicas a orma de íos, por meio de reações de complexação, ode o ío metálico atua como um ácido de Lewis que recebe um par de elétros de uma base de Lewis, que é deomiada como Ligate. Como exemplo, tem-se a reação abaixo, ode cada molécula de amôia atua como uma base de Lewis cotribuido com um par de elétros isolado para o ío Cu +, levado à ormação de uma ligação covalete coordeada. O produto resultate é um complexo costituído de moléculas de amôia coordeadas ao ío cetral Cu +. Dizemos etão que o complexo possui úmero de coordeação igual a (NC = ).

2 + NH Cu + + N H N Cu NH H H H NH Os complexos ormados são classiicados em ução de sua carga. Se or um composto eutro, são deomiados Compostos de Coordeação. Caso cotrário, os íos complexos são classiicados como Catiôicos ou Aiôicos. Ni H O Ni(H O) 6 + Hexaquaíquel(II) ío complexo catiôico Z + + Cl - Z(Cl) - Tetracloreto de Zico(II) ío complexo aiôico Co NH + NO Co(NH ) (NO ) Composto de coordeação Triamitriitrocobalto(III) Na química aalítica, a maior parte dos complexos de iteresse são mooucleares, ou seja, possuem apeas um átomo cetral. Existem porém espécies poliucleares como o Ag I - (triiodoargeato(i)) e o Fe PO - (µ-osatoerro(iii)). Os ligates são classiicados em ução do úmero de pares de elétros dispoíveis para a reação. Assim os ligates moodetados dispõem de apeas um par de elétros, como a NH, Cl -, H O e outros. Já os ligates polidetados possuem dois ou mais pares de elétros, como a etileodiamia NH CH CH NH e a dietilamia NH(CH CH NH ). Os ligates polidetados são deomiados agetes quelates e seus complexos são deomiados quelatos, cuja estabilidade é superior aos complexos obtidos a partir de ligates moodetados. Nos estudos de equilíbrios evolvedo complexos, o iteresse é calcular as cocetrações de todas as espécies evolvidas as reações de complexação. Para tal, vamos azer as cosiderações: os complexos mais usados em química aalítica são

3 estáveis, ou seja, em codições adequadas, as reações são praticamete completas e istatâeas. Para is didáticos, iicia-se os estudo com ligates moodetados seguidos pelos ligates polidetados. Ligates Moodetados As reações de complexação evolvedo ligates moodetados ocorrem em etapas cuja quatidade é determiada pelo úmero de coordeação do ío metálico. Cosidere por exemplo a reação de um ío metálico, M, com um ligate moodetado, L. M + L ML; ML [ M[ L ML + L ML ; ML [ [ ML[ L : : : ML - + L ML ; [ ML [ ML[ L Ode é a costate de ormação ou costate de estabilidade do complexo. O iverso da costate de ormação ( ) é deomiado de costate de est istabilidade ( ist ). Nas etapas mecioadas acima em todo texto a espécie metálica será desigada por M sem qualquer carga a título de simpliicação. Também será omitido o equilíbrio da água, mas sabe-se que ele existe e que, em algumas reações, ele deve ser cosiderado. como: Somado todas as reações acima, obtemos a reação global que pode ser escrita M + L ML [ ML [ M [ L Este tipo de otação é importate, porque em determiadas situações é ecessário escrever a equação total ao ivés das equações por etapas:

4 [ ML M + L ML; [ M [ L [ML M + L ML ; x β [M[L.. [ML M + L ML ; x x...x β [M[L Nestas, as costates,,... são deomiadas costates globais. Cosidere o exemplo abaixo para ajudar a assimilação do coteúdo. Exemplo : Qual é a cocetração em equilíbrio de todas as espécies em,0 litro de solução cotedo o complexo ML a cocetração de,0 x 0 - mol/l? Dados: est =,0 x 0 + Resolução: ML M + L ist [ M [ L [ ML Iício,0 x Equilíbrio,0 x 0 - x Note que a a [ML =,0 x 0 - x mol L -. Cotudo,,0 x 0 - >>> X, assim, [ML ~,0 x 0 - mol L -. Além disso, temos que [M = X mol L - e [L = X mol L -. Resolvedo, temos: X,00 ist X 0 mol / L,00,00,00 Testado a seguite simpliicação: [ML >>> [M ou [L.,0 x 0 - mol L % 0 - mol L X% = 50%; ou seja, a simpliicação NÃO é válida. Neste caso, devemos usar a equação de grau.

5 ist,00 X,00 X que rearrajado ica: (. 0 ) X + X (. 0 - ) = 0. = + [( ) = 7 ; etão, b a 7 0 X 7,80. Assim, temos que [M = [L = 7,8 x 0 - mol L -, equato a [ML = (,0 x 0 - ) (7,8 x 0 - ) =, x 0 - mol L -. Exemplo : Qual é a cocetração de metal livre em,0 litro de solução cotedo o complexo ML a cocetração de,0 x 0 - mol/l? Dados: =,0 x 0 8 Resolução: ML M + L Iício Equilíbrio 0 - x ist [ M [ L [ ML Note que a a [ML = 0 - x mol L -. Cotudo, 0 - >>> X, assim, [ML ~ 0 - mol L -. Além disso, temos que [M = X mol L - e [L = X mol L -. Resolvedo, temos: X 0 6 ist X 50 mol / L 8 8,00 0,00 Testado a seguite simpliicação: [ML >>> [M ou [L. 0 - mol L % 5 x 0-6 mol L X% = 0,05%; ou seja, a simpliicação é válida. Exemplo : A 0,0 ml de uma solução 5,0 x 0 - mol/l de amôia adicioa-se 5,0 ml de uma solução,0 x 0 - mol/l de sulato de cobre(ii). Calcular a [Cu +. Dados: β =,0 x 0 Resolução: Deve-se azer as seguites observações:

6 ª observação: O sulato de cobre é um eletrólito orte, ou seja: CuSO Cu + + SO -. ª observação: Se oi dado β, etão trata-se de uma reação global evolvedo ligates. Assim, temos: Cu + + NH [Cu(NH ) + [ Cu( NH) [ Cu NH = (0 x 0 - L) x (5 x 0 - mol L - ) = 0 - mol. N Cu+ = (5 x 0 - L) x ( x 0 - mol L - ) = 5 x 0 - mol. Cu + + NH [Cu(NH ) + Iício mol Reação 5 x 0-6 x 5 x 0-6 Equilíbrio ,8 x 0-5 x 0-6 [NH = (9,8 x 0 - ) mol (5 x 0 - ) L =,9 x 0 - mol L -. [Cu(NH ) + = (5 x 0-6 ) mol (5 x 0 - ) L = x 0 - mol L -. [ NH Cu + + NH [Cu(NH ) + X,9 x X x 0 - Note que a a [NH =,9 x x mol L -. Cotudo,,9 x 0 - >>> X, assim, [NH ~,9 x 0 - mol L -. Além disso, temos que [Cu + = X mol L - e [[Cu(NH ) + = x 0 - mol L X (,9 0 ) ode X =, x 0 - mol L -. Testado a seguite simpliicação: [NH >>> [Cu +.,9 x 0 - mol L %, x 0 - mol L X% =~ 0-7 %; ou seja, a simpliicação é válida. Distribuição das espécies Do poto de vista aalítico, as reações de complexação em diversas etapas são muito iteressates. Sob uma dada codição, a cocetração do ligate ará com que uma espécie predomie etre os demais complexos. Assim, para is aalíticos, o

7 cohecimeto da cocetração de cada espécie evolvida os equilíbrios de complexação se az ecessário. Cosiderado uma solução de um ío metálico M, de cocetração aalítica C M, reagido com um ligate moodetado L, de cocetração aalítica C L, tem-se os seguites equilíbrios. M + L ML; ML [ [ M[ L ML + L ML ; ML [ [ ML[ L ML - + L ML ; [ ML [ ML[ L Como o objetivo é a determiação da cocetração de todas as espécies, iiciaremos pelo balaço de massa em ução do ío metálico e do ligate. C M = [M + [ML + [ML [ML () C L = [L + [ML + [ML [ML () De modo geral, a cocetração do ligate é suicietemete elevada, tal que, após todas as reações, sua cocetração permaece aproximadamete a mesma, ou seja, o cosumo do ligate se tora desprezível. Assim C L ~ [L. Rearrajado o balaço de massa em relação ao metal para deixar em ução da [M, a equação, [ML = β [L[M; [ML = β [L [M e [ML = β [L [M. Assim, a equação tora-se: C M = [M + β [L[M + β [L [M β [L [M (5) Rearrajado a equação 5, tem-se:

8 C M = [M ( + [L + [L [L ) (6) Agora é possível calcular a cocetração de M em equilíbrio, desde que se coheça a cocetração aalítica do metal ou do ligate. É possível também calcular a cocetração em equilíbrio das outras espécies, mas para isso, az-se ecessário itroduzir o coceito de Fração das Espécies (), que correspode a relação etre a cocetração de uma dada espécie em equilíbrio e a cocetração aalítica do ío metálico. Assim, temos: 0 = = [M ; ração correspodete ao ío metálico livre C M [ML ; ração correspodete ao complexo ML C M = [ML ; ração correspodete ao complexo ML C M.. [ML = C M ; ração correspodete ao complexo ML Estas rações podem ser expressas em ução das costates globais e da cocetração do ligate livre. Assim, dividido a expressão (5) por C M, tem-se: [M ( β[l β C M [L β [L ) Isolado 0, tem-se: o β [L β [L β [L Aqui é possível obter a ª ração em ução da cocetração do ligate o equilíbrio e das costates globais. Para se coseguir as demais rações em ução da cocetração do ligate o equilíbrio e das costates globais az-se o seguite:

9 Substitui-se [M por 0 C M e [ML por C M a expressão de, e obtêm-se: = 0 [L Substitui-se [ML por C M a expressão de, e = 0 [L, e obtêm-se: Substituições similares levam a: = 0 [L = 0 [L = 0 [L.. = 0 [L Assim, é possível calcular a cocetração de cada espécie somete em ução da cocetração do ligate livre e das costates de ormação ou costates globais. Cosidere o exemplo abaixo para ajudar a assimilação do coteúdo. Exemplo : Calcule a cocetração de cada espécie em uma mistura de íos Hg + e Cl - para cocetrações de Cl - livre igual a,0 mol/l. Dados: = 5,5 x 0 6 ; =,0 x 0 6 ; = 7,08 ; = 0 Resolução: Observem que os ligates cloretos se ligam ao mercúrio em etapas, segudo as reações abaixo. Hg + + Cl - HgCl + ML [ [ M[ L ; HgCl + + Cl - HgCl [ ML [ M [ L HgCl + Cl - HgCl - [ ML - ; HgCl [ M [ L + Cl - HgCl - [ ML [ M [ L Assim, o primeiro passo é achar os respectivos valores de β. β = = 5,5 x 0 6 β = x =,66 x 0 β = x x =,8 x 0

10 β = x x x =,8 x 0 5 Cosiderado a equação o [ Cl [ Cl [ Cl [ Cl e sabedo que [Cl - =,0 mol L-, tem-se: o,0 6,60 5. Esta ração correspode a [Hg +. As demais rações são calculadas coorme as equações abaixo. = 0 [Cl - = 7,6 x 0-6 x 5,5 x 0 6 x =,8 x 0-9 = 0 [Cl - = 7,6 x 0-6 x,66 x 0 x =,6 x 0 - = 0 [Cl - = 7,6 x 0-6 x,8 x 0 x = 8,99 x 0 - = 0 [Cl - = 7,6 x 0-6 x,8 x 0 5 x = 8,99 x 0 - Assim, é possível obter a cocetração de todas as espécies em ução da cocetração do ligate em equilíbrio e das costates globais. Isto é muito iteressate uma vez que uma determiada espécie pode apresetar uma característica distita, como, por exemplo, sua toxidez acetuada. Etão, para veriicar as codições ode há a predomiâcia de uma determiada espécie, que é ução da cocetração do ligate, az-se o uso do Gráico de Distribuição das Espécies. Este trata-se de um gráico das rações das espécies em ução do logaritmo egativo da cocetração em equilíbrio do ligate. Utilizado este gráico o Exemplo, ode a cocetração de cloreto varia de,0 a 0,0 mol/l, pode-se observar a Figura a aixa de pcl ode uma dada espécie é predomiate.

11 Figura : Curva da distribuição das espécies de mercúrio em ução do pcl Na Figura, pode-se observar que em baixas cocetrações de cloreto, há a predomiâcia de Hg + que vai dimiuido à medida que a cocetração de Cl - vai aumetado, bem como a cocetração de [HgCl +. Observa-se aida uma aixa bem diereciada das demais para a espécie HgCl, com um itervalo de pcl bem maior. Este itervalo é de grade iteresse em química aalítica para o desevolvimeto de métodos para a determiação, por exemplo, de cloreto em uma amostra azedo-se uso de uma solução padrão de Hg(NO ). Por im, em elevadas cocetrações de Cl -, há a predomiâcia de [HgCl -. Equilíbrios de Complexação Evolvedo Ligates Polidetados Dieretemete das reações que evolvem ligates moodetados, as reações evolvedo ligates polidetados apresetam um grade iteresse para a química aalítica, pois, além dos quelatos apresetarem uma maior estabilidade e serem solúveis em água, de modo geral, a proporção do metal : ligate é :, idepedete da carga do ío. Os quelates mais comus, são os ácidos amiocarboxílicos como o ácido tras, diamiocicloexaotetracético (DCTA), ácido dietileotriamiopetacético (DTPA), ácido etileodiamiotetracético (EDTA), e outros. O mais importate em química aalítica é o EDTA, cuja reação geérica é dada por: M + + Y - MY - [ MY [ M [ Y O EDTA, represetado por H Y é um ligate hexadetado e, coorme pode ser visto em sua estrutura abaixo, trata-se de um ácido poliprótico raco.

12 Como se trata de um ácido tetraprótico raco, tem-se: H Y H + + H Y - [ HY [ H a,00 [ H Y H Y - H + + H Y - [ H Y [ H a,0 [ H Y H Y - H + + HY - [ HY [ H 7 a 6,90 [ H Y HY - H + + Y - [ Y [ H a 5,500 [ HY OBSERVAÇÃO: Sabe-se que em solução ão existe H +, mas H O +. Cotudo, adotaremos este material a otação H + com o objetivo de usar a mesma otação adotada em livros didáticos reeretes à matéria e devida uma maior praticidade. De acordo com as equações acima, para se obter a orma do EDTA completamete desprotoada, Y -, o meio deve ser bem básico. A espécie Y - é uma base cojugada com elevada carga e, como tal, está sujeita a reações com íos hidrôio presetes o meio. As reações paralelas etre a espécie Y - e os íos H + podem ser descritas da seguite maeira: Y - + H + HY - ; HY - + H + H Y - ; a a H Y - + H + H Y - ; H Y - + H + H Y ; a a Pode-se observar que as reações paralelas ocorrem em etapas, como acotece as reações de complexação evolvedo ligates moodetados cujas costates de ormação são iversas às costates de dissociação. Assim pode ser ecessário escrever as reações globais, que podem evolver qualquer quatidade de ligates. Y - + H + HY - ; [HY β a [H [Y

13 Y - + H + HY - ; a a β [H Y [H [Y Y - + H + H Y - ; a a a β [H Y [H [Y Y - + H + H Y; a a a a β [H Y [H [Y Ates de dar prosseguimeto ao estudo das reações paralelas, é iteressate que se saiba como calcular a cocetração de cada espécie de EDTA uma determiada codição de ph. Cosiderado as reações abaixo: Y - + H + HY - HY - + H + H Y - H Y - + H + H Y - H Y - + H + H Y Da mesma maeira que as reações de complexação evolvedo ligates moodetados, para se calcular a cocetração de cada espécie iicia-se pelo balaço de massa que é dado por: C Y = [Y - + [HY - + [H Y - + [H Y - + [H Y Rearrajado o balaço de massa acima em ução da [Y -, az-se as seguites substituições: [HY - = β [Y - [H + [H Y - = β [Y - [H + [H Y - = β [Y - [H + [H Y = β [Y - [H + Assim, evideciado [Y -, o balaço de massa ica: C Y = [Y - (+ β [H + + β [H + + β [H + + β [H + ) E, as rações de cada espécie são dadas por:

14 o [ Y ; C Y [ HY ; C Y [ H Y ; C Y ; [ HY C Y [ C Y H Y Lembrado que o [ H [ H [ H [ H Para se coseguir as demais rações em ução do ph e das costates globais az-se o seguite: Substitui-se [HY - por 0 C Y e [Y - por C Y a expressão de, e obtêm-se: = 0 [H + Substitui-se [H Y - por C Y a expressão de, e = 0 [H +, e obtêm-se: = 0 [H + Substituições similares levam a: = 0 [H + e = 0 [H + um exemplo. Novamete, para ajudar a compreesão dos coceitos trabalhados utilizou-se Exemplo 5: Calcule a ração de cada espécie presete em uma solução 0,0 mol/l de EDTA, em ph = 0. Dados: a =,0 x 0 - ; a =, x 0 - ; a = 6,9 x ; a = 5,50 x 0 - Resolução: As reações evolvidas o exemplo são: H Y H + + H Y - a ; H Y - H + + H Y - a H Y - H + + HY - a ; HY - H + + Y - a Para calcular as rações, precisamos dos valores de β e etão dos valores de.

15 ; a ; a ; a a,80 0 ; a,0 9 ; a a a 6,60 a a a a a a,00 Calculado etão as rações, temos: o ; [ H [ H [ H [ H Ode [H + = 0-0 mol L -, assim: o [0 0 [0 0 [0 0 [0 0,80 0,5 = 0 [0-0 = 0,6 ; = 0 [0-0 = 9, x 0-5 = 0 [0-0 =, x 0 - ; = 0 [0-0 =, x 0-0 Observa-se assim que a espécie predomiate é a espécie Y -. É possível aida obter um gráico de distribuição das espécies de EDTA em ução do ph, como mostra a Figura. Figura : Curva da distribuição das espécies de EDTA em ução do ph

16 Do gráico, pode-se perceber que a espécie Y - é predomiate em ph superiores a 0. Em química aalítica, esta é a espécie de maior iteresse, etão o cohecimeto do quato de Y - está dispoível para reagir com o metal. Cosiderado a seguite reação ode algumas observações devem ser eitas: Cu + + Y - CuY - ª Observação: Ao se escrever a reação com Y -, o meio é suicietemete básico para que toda esta espécie esteja desprotoada. Este ph pode ser matido costate por meio do uso de um tampão, como por exemplo NH /NH +. Porém, a amôia pode reagir com o cobre segudo a reação: Cu + + NH [Cu(NH ) +, azedo com que a cocetração de cobre dispoível para reagir com o ligate e ormar o complexo dimiua. precipitação. ª Observação: Se o meio é suicietemete básico, o metal pode sorer ª Observação: Ao cotrolar a acidez do meio para se evitar a reações paralelas com o ío metálico, o Y - é aetado pela preseça de H +, o que também az com que sua cocetração dispoível dimiua. Estas reações paralelas ilueciam diretamete a extesão da reação pricipal, daí a importâcia de se cohecer todas as reações evolvidas. Costate Codicioal Cosiderado uma solução uma solução de um ío metálico M, de cocetração aalítica C M, reagido com um ligate moodetado L, de cocetração aalítica C L, tem-se a seguite reação pricipal. M + L ML [ ML [ M [ L

17 As reações secudárias (ou paralelas) que ocorrem com o ío metálico são: M + X MX; MX + X MX ; MX - + X MX ; [ MX [ M [ X [ MX [ MX [ X [ MX [ MX [ X Já as reações secudárias que ocorrem com o ligate são: L + H LH; [ LH [ L[ H LH + H LH ; [ LH [ L[ LH : : : : LH - + H LH ; [ LH [ LH [ H Pode-se observar que o ío metálico e o ligate L dispoível ão são mais os da cadeia pricipal, mas o que restou após todas as reações. Assim: M + L ML [ ML ' [ M '[ L' Ode M represeta a soma da cocetração de todas as espécies cotedo M, exceto ML, L represeta a soma da cocetração de todas as espécies cotedo L, exceto ML e é deomiado Costate de Formação Codicioal. Cabe lembrar que a ocorrêcia das reações paralelas ão altera a estabilidade do complexo ormado, mas sim, a extesão com que ele se orma. O balaço de massa em ução do ío metálico e do ligate é dado por: [M = [M + [MX + [MX [MX e [L = [L + [LH + [LH [LH

18 As duas equações represetam a quatidade total de metal e de ligate, porém, levado em cosideração as quatidades dispoíveis após as reações paralelas. Em outras palavras, as duas equações os orecem a cocetração aalítica do ío metálico e do ligate, ode C M = [M + [ML e C L = [L + [ML. A gradeza da iluêcia destas reações paralelas a reação pricipal é medida pela Coeiciete da Reação Paralela (α). ' [ M M ( X ) ; [ M L( H ) [ L ' [ L Que rearrajado, tem-se [M = M(X) [M e [L = L(H) [L Existem tatos coeicietes de reações paralelas quatos orem ecessários para descrever todas as reações que aetam a extesão da reação pricipal. Substituido [M por α M(X) [M o balaço de massa para a espécie metálica após as reações paralelas, obtêm-se: M ( X ) [ M [ MX [ MX [ M...[ MX Aalisado a expressão acima, tem-se a possibilidade de duas situações: ª Situação: Se o ío metálico reagir somete com o ligate L, sem reações paralelas, etão α M(X) =. ª Situação: Se o ío metálico participar de reações paralelas, etão α M(X) >. Acerca desta situação, quato maior o valor de α M(X), maior será a iluêcia das reações paralelas a reação pricipal. Em outras palavras, a quatidade de íos metálicos livres, M, para reagir com o ligate será meor. Etão, substituido a expressão da costate de ormação codicioal ( ), [M por α M(X) [M e [L por α L(H) [L, chega-se a seguite expressão: ' [ ML [ ML M ( x) [ M L( H ) [ L [ M [ L M ( x) L( H )

19 ' M ( x) L( H) são somados. Caso haja mais de um tipo de reações paralelas os coeicietes das reações (α) Pode-se observar que ' < o caso de ocorrêcia de reações paralelas, o que ão quer dizer que a estabilidade do complexo ormado seja aetada, e sim a extesão com que este é ormado. A gradeza da costate codicioal só pode ser obtida se os coeicietes das reações paralelas orem cohecidos, assim, a expressão: M ( X ) ' M [ M [ M [ MX [ MX [ M ' [...[ MX obtedo-se: Substitui-se [MX por [M[X ; [MX por [M[X e [MX por [M[X, M ( X ) [ M( [ X [ X [ M... [ X ) α M(X) = + [X + [X [X A partir da expressão acima, é possível calcular α M(X) cohecedo-se somete a [X e, assim, calcular '. Para o ligate (L), o raciocíio é aálogo e a expressão é: α L(H) = + [H + [H [H Assim, para ializar, cosiderem os seguites exemplos para ajudar a compreesão dos coceitos trabalhados.

20 Exemplo 6: Calcular a costate codicioal do complexo AgEDTA em uma solução cotedo [NH = 0,0 mol/l e em ph = 0. Dados: AgY - =,0 x 0 7 Ag-NH log =, EDTA-H a =,0 x 0 - log =,9 a =, x 0 - a = 6,9 x 0-7 a = 5,50 x 0 - Resolução: Neste exemplo, temos as seguites reações: Reação pricipal: Ag + + EDTA Ag-EDTA ou Ag + + Y - AgY - ode [ AgY 0 [ Ag [ Y 7 Reações paralelas: Ag + + NH [Ag(NH ) + = 0, [Ag(NH ) + + NH [Ag(NH ) + = 0,9 Y - + H + HY - 0,8 0 a HY - + H + H Y - 6,5 0 a H Y - + H + H Y -,67 0 a H Y - + H + H Y 9,8 0 a Pode-se agora calcular as costates globais (β) para o EDTA.,80 0 ; a,690 6 ; a a a 9,0 a a a a a a,00 Como ph = 9, a equação α Y(H) = (+ β [H + + β [H + + β [H + + β [H + ), assume α Y(H) = + β [0-9 + β [0-9 + β [0-9 + β [0-9 =,9 x 0.

21 Calculado as costates globais (β) para a amôia, temos: 0, ; a a a,70 7 Como [NH = 0,0 mol L -, a equação α Ag(NH) = + β [NH + β [NH + β [NH + β [NH, assume α Y(H) = + β [0,0 + β [0,0 + β [0,0 + β [0,0 =,76 x 0. Fialmete, ' 0 7 ( ) Ag NH Y( H),760,90 5,90 Exemplo 7: Calcular a cocetração de íquel ão complexado em uma mistura de 00 ml de solução 0,0 mol/l de cloreto de íquel com 00 ml de solução 0,0 mol/l de EDTA em ph = 0, cotedo 0,00 mol/l de amôia livre. Dados: log (NiY - ) = 8,6 ; α M(X) = 5, em ph = 0 Ni-OH log = 7,00 Ni-NH log =,67 log = 7,7 log = 8,55 log =,79 log 5 = 8,0 log =, log = 6,0 log 6 = 8,0 Resolução: Neste exemplo, deve-se calcular iicialmete a cocetração de íquel em solução devido a dissociação do cloreto de íquel: NiCl 00mL 0,mol/ L [ Ni 0, mol / L [ EDTA 00mL Ni + + EDTA Ni EDTA Iício 0, mol/l 0, mol/l Reação , mol/l Equilíbrio X X 0, X H O Ni + + Cl -. As reações evolvedo as espécies Ni + e OH - são: Ni + + OH - [Ni(OH) + ; [Ni(OH) + + OH - [Ni(OH)

22 Etão, a equação α Ni(OH) = + β [OH - + β [OH - + β [OH -, assume a seguite orma: α Ni(OH) = + β [0 - + β [0 - + β [0 - =,06. As reações evolvedo as espécies Ni + e NH são: Ni + + NH [Ni(NH ) + ; [Ni(NH ) + + NH [Ni(NH ) + [Ni(NH ) + + NH [Ni(NH ) + ; [Ni(NH ) + + NH [Ni(NH ) + [Ni(NH ) + + NH [Ni(NH ) 5 + ; [Ni(NH ) NH [Ni(NH ) 6 + Etão, a equação α Ni(NH) = + β [NH + β [NH + β [NH + β [NH + β 5 [NH 5 + β 6 [NH 6, assume a seguite orma: α Ni(NH) = + β [0, + β [0, + β [0, + β [0, + β 5 [0, 5 + β 6 [0, 6 = 7,9 x 0. Tem-se agora os dados para se calcular, para posterior cálculo de Ni e Ni. ' ',70 8 ( ) ( ) Ni OH Ni NH Ni( H) (,06 7,90 ) 5,,0 [ NiY 0, X 8 ode [Ni = [Y. Assim, [ Ni' 6,70 mol / L. [ Ni'[ Y ', 0 Note que a equação acima, X <<< 0,, por isso oi cosiderado desprezível. ' 8 [ Ni 6,70 Fialmete: Ni [ Ni 8,960 mol / L [ Ni 7,90,06 Reerêcias. A. Arroio,.M. Hoório, P. Homem-de-mello,.C. Weber e A.B.F. da Silva. Química Nova. (008) Alvim, Tereziha Ribeiro e Adrade, João Carlos. Química Nova. 9 (006) Harris, Daiel C., Aálise Química Quatitativa, 6ª edição, Livros Técicos e Cietíicos Editora, acessado em /07/00.

23 5. acessado em Modiicações da Proposta de Disciplia Secretaria de Pós-Graduação da Química - UFMG 7. Ohlweiler, Otto Alcides, Química Aalítica Quatitativa, Volume, ª edição, Livros Técicos e Cietíicos Editora, Skoog, Douglas A., West, Doald M., Holler F. James, Crouch, Staley R., Fudametos de Química Aalítica, 8ª edição, Editora Thomso Learig, 007.

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE ORDEM N Estudaremos este capítulo as equações diereciais lieares de ordem, que são de suma importâcia como suporte matemático para vários ramos da egeharia e das ciêcias.

Leia mais

(1) E que a força contra-eletromotriz é dada por: (2)

(1) E que a força contra-eletromotriz é dada por: (2) Resolução da questão 3 Para respoder essa questão é ecessário veriicar que o motor já está operado e que em determiado mometo algum gradeza do motor irá variar. Frete a essa variação, deve-se determiar

Leia mais

AULA 9 EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO

AULA 9 EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO Uiversidade Federal de Mias Gerais ICEx - Departameto de Química Fudametos de Química Aalítica (009) Ioe Maria F de Oliveira, Maria José de S F da Silva, Simoe de F B Tóai AULA 9 EQUILÍBRIO DE COMPLEXAÇÃO

Leia mais

SOLUÇÕES e GASES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

SOLUÇÕES e GASES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS rof. Vieira Filho SOLUÇÕES e GSES- EXERCÍCIOS RESOLVIDOS SOLUÇÕES. em-se 500g de uma solução aquosa de sacarose (C O ), saturada a 50 C. Qual a massa de cristais que se separam da solução, quado ela é

Leia mais

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos

Análise de Projectos ESAPL / IPVC. Critérios de Valorização e Selecção de Investimentos. Métodos Estáticos Aálise de Projectos ESAPL / IPVC Critérios de Valorização e Selecção de Ivestimetos. Métodos Estáticos Como escolher ivestimetos? Desde sempre que o homem teve ecessidade de ecotrar métodos racioais para

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem

VII Equações Diferenciais Ordinárias de Primeira Ordem VII Equações Difereciais Ordiárias de Primeira Ordem Itrodução As equações difereciais ordiárias são istrumetos esseciais para a modelação de muitos feómeos proveietes de várias áreas como a física, química,

Leia mais

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br

A seguir, uma demonstração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagina10.com.br A seguir, uma demostração do livro. Para adquirir a versão completa em papel, acesse: www.pagia10.com.br Matemática comercial & fiaceira - 2 4 Juros Compostos Iiciamos o capítulo discorredo sobre como

Leia mais

somente um valor da variável y para cada valor de variável x.

somente um valor da variável y para cada valor de variável x. Notas de Aula: Revisão de fuções e geometria aalítica REVISÃO DE FUNÇÕES Fução como regra ou correspodêcia Defiição : Uma fução f é uma regra ou uma correspodêcia que faz associar um e somete um valor

Leia mais

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização

Curso MIX. Matemática Financeira. Juros compostos com testes resolvidos. 1.1 Conceito. 1.2 Período de Capitalização Curso MI Matemática Fiaceira Professor: Pacífico Referêcia: 07//00 Juros compostos com testes resolvidos. Coceito Como vimos, o regime de capitalização composta o juro de cada período é calculado tomado

Leia mais

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li

O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li O QUE SÃO E QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL EM ESTATÍSTICA PARTE li Média Aritmética Simples e Poderada Média Geométrica Média Harmôica Mediaa e Moda Fracisco Cavalcate(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA

5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.1- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA 5- CÁLCULO APROXIMADO DE INTEGRAIS 5.- INTEGRAÇÃO NUMÉRICA Itegrar umericamete uma fução y f() um dado itervalo [a, b] é itegrar um poliômio P () que aproime f() o dado itervalo. Em particular, se y f()

Leia mais

Problema de Fluxo de Custo Mínimo

Problema de Fluxo de Custo Mínimo Problema de Fluo de Custo Míimo The Miimum Cost Flow Problem Ferado Nogueira Fluo de Custo Míimo O Problema de Fluo de Custo Míimo (The Miimum Cost Flow Problem) Este problema possui papel pricipal etre

Leia mais

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares

Introdução ao Estudo de Sistemas Lineares Itrodução ao Estudo de Sistemas Lieares 1. efiições. 1.1 Equação liear é toda seteça aberta, as icógitas x 1, x 2, x 3,..., x, do tipo a1 x1 a2 x2 a3 x3... a x b, em que a 1, a 2, a 3,..., a são os coeficietes

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/05/09

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/05/09 P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 16/05/09 Nome: GABARITO Nº de Matrícula: Turma: Assiatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 4 a 2,5 Total 10,0 Costates: R 8,314 J mol -1 K -1 0,0821 atm

Leia mais

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011

Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização. Prof a Lilian Silva 2011 Química Analítica Avançada: Volumetria de Neutralização Prof a Lilian Silva 2011 INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução

Leia mais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais

Testes de Hipóteses para a Diferença Entre Duas Médias Populacionais Estatística II Atoio Roque Aula Testes de Hipóteses para a Difereça Etre Duas Médias Populacioais Vamos cosiderar o seguite problema: Um pesquisador está estudado o efeito da deficiêcia de vitamia E sobre

Leia mais

Prof. Eugênio Carlos Stieler

Prof. Eugênio Carlos Stieler http://wwwuematbr/eugeio SISTEMAS DE AMORTIZAÇÃO A ecessidade de recursos obriga aqueles que querem fazer ivestimetos a tomar empréstimos e assumir dívidas que são pagas com juros que variam de acordo

Leia mais

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com

Analise de Investimentos e Custos Prof. Adilson C. Bassan email: adilsonbassan@adilsonbassan.com Aalise de Ivestimetos e Custos Prof. Adilso C. Bassa email: adilsobassa@adilsobassa.com JUROS SIMPLES 1 Juro e Cosumo Existe juro porque os recursos são escassos. As pessoas têm preferêcia temporal: preferem

Leia mais

Séries de Potências AULA LIVRO

Séries de Potências AULA LIVRO LIVRO Séries de Potêcias META Apresetar os coceitos e as pricipais propriedades de Séries de Potêcias. Além disso, itroduziremos as primeiras maeiras de escrever uma fução dada como uma série de potêcias.

Leia mais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais

O erro da pesquisa é de 3% - o que significa isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim O erro da pesquisa é de 3% - o que sigifica isto? A Matemática das pesquisas eleitorais José Paulo Careiro & Moacyr Alvim Itrodução Sempre que se aproxima uma eleição,

Leia mais

Projetos de Controle

Projetos de Controle Projetos de Cotrole EA7 - Prof. Vo Zube Cotrole do Pêdulo Ivertido com Carro.... Modelo matemático (pg. 7 das Notas de Aula).... Cotrole por realimetação de estados supodo acesso a todos os estados (CASO

Leia mais

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2

Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciência da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2 Faculdade Campo Limpo Paulista Mestrado em Ciêcia da Computação Complexidade de Algoritmos Avaliação 2. (2,0): Resolva a seguite relação de recorrêcia. T() = T( ) + 3 T() = 3 Pelo método iterativo progressivo.

Leia mais

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente;

2.1 Dê exemplo de uma seqüência fa n g ; não constante, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamente crescente; 2.1 Dê exemplo de uma seqüêcia fa g ; ão costate, para ilustrar cada situação abaixo: (a) limitada e estritamete crescete; (b) limitada e estritamete decrescete; (c) limitada e ão moótoa; (d) ão limitada

Leia mais

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia

ActivALEA. ative e atualize a sua literacia ActivALEA ative e atualize a sua literacia N.º 29 O QUE É UMA SONDAGEM? COMO É TRANSMIITIIDO O RESULTADO DE UMA SONDAGEM? O QUE É UM IINTERVALO DE CONFIIANÇA? Por: Maria Eugéia Graça Martis Departameto

Leia mais

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa

Conceito 31/10/2015. Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uniformes. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Módulo VI Séries ou Fluxos de Caixas Uiformes Daillo Touriho S. da Silva, M.Sc. SÉRIES OU FLUXOS DE CAIXAS UNIFORMES Fluxo de Caixa Coceito A resolução de problemas de matemática fiaceira tora-se muito

Leia mais

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode

J. A. M. Felippe de Souza 9 Diagramas de Bode 9 Diagramas de Bode 9. Itrodução aos diagramas de Bode 3 9. A Fução de rasferêcia 4 9.3 Pólos e zeros da Fução de rasferêcia 8 Equação característica 8 Pólos da Fução de rasferêcia 8 Zeros da Fução de

Leia mais

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 21/10/06

P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 21/10/06 P2 - PROVA DE QUÍMICA GERAL - 21/10/06 Nome: Nº de Matrícula: Gabarito Turma: Assiatura: Questão Valor Grau Revisão 1 a 2,5 2 a 2,5 3 a 2,5 a 2,5 Total 10,0 Costates: R = 8,31 J mol -1 K -1 = 0,0821 atm

Leia mais

Estatística stica para Metrologia

Estatística stica para Metrologia Estatística stica para Metrologia Aula Môica Barros, D.Sc. Juho de 28 Muitos problemas práticos exigem que a gete decida aceitar ou rejeitar alguma afirmação a respeito de um parâmetro de iteresse. Esta

Leia mais

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu

Faculdade de Engenharia Investigação Operacional. Prof. Doutor Engº Jorge Nhambiu Programação Diâmica Aula 3: Programação Diâmica Programação Diâmica Determiística; e Programação Diâmica Probabilística. Programação Diâmica O que é a Programação Diâmica? A Programação Diâmica é uma técica

Leia mais

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil

Carteiras de Mínimo VAR ( Value at Risk ) no Brasil Carteiras de Míimo VAR ( Value at Risk ) o Brasil Março de 2006 Itrodução Este texto tem dois objetivos pricipais. Por um lado, ele visa apresetar os fudametos do cálculo do Value at Risk, a versão paramétrica

Leia mais

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS

PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS PARECER SOBRE A PROVA DE MATEMATICA FINANCEIRA CAGE SEFAZ RS O coteúdo programático das provas objetivas, apresetado o Aexo I do edital de abertura do referido cocurso público, iclui etre os tópicos de

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ASSUNTO: INTRODUÇÃO ÀS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS, EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE PRIMEIRA ORDEM SEPARÁVEIS, HOMOGÊNEAS, EXATAS, FATORES

Leia mais

Eletroquímica. Capítulo 10. 1. Dadas as reações de meia célula: Cu 2+ + e Cu + I 2 E 0 = 0,336 V. + 2e 2I E 0 = 0,536 V

Eletroquímica. Capítulo 10. 1. Dadas as reações de meia célula: Cu 2+ + e Cu + I 2 E 0 = 0,336 V. + 2e 2I E 0 = 0,536 V Capítulo 0 Eletroquímica. Dadas as reações de meia célula: Cu + + e Cu + E 0 = 0,53 V I + e I E 0 = 0,536 V pede-se: a) escrever a equação que represeta a reação global da célula; b) calcular o potecial

Leia mais

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt

defi departamento de física www.defi.isep.ipp.pt defi departameto de física Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt stituto Superior de Egeharia do Porto- Departameto de Física Rua Dr. Atóio Berardio de Almeida, 431 4200-072 Porto. T 228 340 500.

Leia mais

RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES LABORATORIAIS

RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES LABORATORIAIS RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES LABORATORIAIS NOME DA ACTIVIDADE LABORATORIAL 1.4. - Determinação de Ca²+ e Mg²+ em alimentos por formação de complexos OBJECTIVOS Pretende- se com esta actividade determinar

Leia mais

Estequiometria. Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira

Estequiometria. Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Bacharelado em Ciência e Tecnologia Diamantina - MG Estequiometria Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira -A palavra estequiometria deriva das palavras

Leia mais

O oscilador harmônico

O oscilador harmônico O oscilador harmôico A U L A 5 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial de um oscilador harmôico simples, V( x) kx. objetivos obter a solução da equação de Schrödiger para um oscilador

Leia mais

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x.

Definição 1.1: Uma equação diferencial ordinária é uma. y ) = 0, envolvendo uma função incógnita y = y( x) e algumas das suas derivadas em ordem a x. 4. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS 4.: Defiição e coceitos básicos Defiição.: Uma equação diferecial ordiária é uma dy d y equação da forma f,,,, y = 0 ou d d ( ) f (, y, y,, y ) = 0, evolvedo uma fução icógita

Leia mais

O poço de potencial infinito

O poço de potencial infinito O poço de potecial ifiito A U L A 14 Meta da aula Aplicar o formalismo quâtico ao caso de um potecial V(x) que tem a forma de um poço ifiito: o potecial é ifiito para x < a/ e para x > a/, e tem o valor

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa

PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa PROVA DE QUÍMICA - 1998 Segunda Etapa QUESTÃO 01 Num laboratório químico, havia três frascos que continham, respectivamente, um alcano, um álcool e um alqueno. Foram realizados experimentos que envolviam

Leia mais

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais.

Neste capítulo, pretendemos ajustar retas ou polinômios a um conjunto de pontos experimentais. 03 Capítulo 3 Regressão liear e poliomial Neste capítulo, pretedemos ajustar retas ou poliômios a um cojuto de potos experimetais. Regressão liear A tabela a seguir relacioa a desidade (g/cm 3 ) do sódio

Leia mais

Secção 9. Equações de derivadas parciais

Secção 9. Equações de derivadas parciais Secção 9 Equações de derivadas parciais (Farlow: Sec 9 a 96) Equação de Derivadas Parciais Eis chegado o mometo de abordar as equações difereciais que evolvem mais do que uma variável idepedete e, cosequetemete,

Leia mais

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante

1.5 Aritmética de Ponto Flutuante .5 Aritmética de Poto Flutuate A represetação em aritmética de poto flutuate é muito utilizada a computação digital. Um exemplo é a caso das calculadoras cietíficas. Exemplo:,597 03. 3 Este úmero represeta:,597.

Leia mais

Capitulo 6 Resolução de Exercícios

Capitulo 6 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Cojutos Equivaletes o Regime de Juros Simples./Vecimeto Comum. Descoto Racioal ou Por Detro C1 C2 Cm C1 C2 C...... 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 i 1 2 m 1 2 m C Ck 1 i 1 i k1 Descoto Por Fora ou Comercial

Leia mais

TITULAÇÃO DE ÁCIDO-BASE

TITULAÇÃO DE ÁCIDO-BASE Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Introdução a Analise Química - II sem/2012 Profa Ma Auxiliadora - 1 Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química

Leia mais

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA

CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA CAPÍTULO 5 - INTRODUÇÃO À INFERÊNCIA ESTATÍSTICA 5. INTRODUÇÃO É freqüete ecotrarmos problemas estatísticos do seguite tipo : temos um grade úmero de objetos (população) tais que se fossem tomadas as medidas

Leia mais

Capitulo 9 Resolução de Exercícios

Capitulo 9 Resolução de Exercícios FORMULÁRIO Empréstimos a Curto Prazo (Juros Simples) Taxa efetiva liear i l i ; Taxa efetiva expoecial i Empréstimos a Logo Prazo Relações Básicas C k R k i k ; Sk i Sk i e i ; Sk Sk Rk ; Sk i Sk R k ;

Leia mais

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física

Universidade Federal do Maranhão Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Física Uiversidade Federal do Marahão Cetro de Ciêcias Exatas e Tecologia Coordeação do Programa de Pós-Graduação em Física Exame de Seleção para Igresso o 1º. Semestre de 2011 Disciplia: Mecâica Clássica 1.

Leia mais

Demonstrações especiais

Demonstrações especiais Os fudametos da Física Volume 3 Meu Demostrações especiais a ) RLAÇÃO NTR próx. e sup. osidere um codutor eletrizado e em equilíbrio eletrostático. Seja P sup. um poto da superfície e P próx. um poto extero

Leia mais

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 9 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista 9 - Itrodução à Probabilidade e Estatística Desigualdades e Teoremas Limites 1 Um ariro apota a um alvo de 20 cm de raio. Seus disparos atigem o alvo, em média, a 5 cm

Leia mais

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b

JUROS COMPOSTOS. Questão 01 A aplicação de R$ 5.000, 00 à taxa de juros compostos de 20% a.m irá gerar após 4 meses, um montante de: letra b JUROS COMPOSTOS Chamamos de regime de juros compostos àquele ode os juros de cada período são calculados sobre o motate do período aterior, ou seja, os juros produzidos ao fim de cada período passam a

Leia mais

Exercícios de Matemática Polinômios

Exercícios de Matemática Polinômios Exercícios de Matemática Poliômios ) (ITA-977) Se P(x) é um poliômio do 5º grau que satisfaz as codições = P() = P() = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, etão temos: a) P(0) = 4 b) P(0) = 3 c) P(0) = 9 d)

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS

CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 60 Sumário CAPÍTULO 5 CIRCUITOS SEQUENCIAIS III: CONTADORES SÍNCRONOS 5.1. Itrodução... 62 5.2. Tabelas de trasição dos flip-flops... 63 5.2.1. Tabela de trasição do flip-flop JK... 63 5.2.2. Tabela de

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ...

INTRODUÇÃO. Exemplos. Comparar três lojas quanto ao volume médio de vendas. ... INTRODUÇÃO Exemplos Para curar uma certa doeça existem quatro tratametos possíveis: A, B, C e D. Pretede-se saber se existem difereças sigificativas os tratametos o que diz respeito ao tempo ecessário

Leia mais

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2012, 2.ª fase, versão 1. constante

Proposta de Resolução do Exame Nacional de Física e Química A 11.º ano, 2012, 2.ª fase, versão 1. constante Proposta de Resolução do Exame Nacioal de Física e Química A 11.º ao, 01,.ª fase, versão 1 Sociedade Portuuesa de Física, Divisão de Educação, 18 de julho de 01, http://de.spf.pt/moodle/ Grupo I 1. (D)

Leia mais

http://www.rumoaoita.com / - Material escrito por: Marlos Cunha (ITA T-12) Métodos de Balanceamento

http://www.rumoaoita.com / - Material escrito por: Marlos Cunha (ITA T-12) Métodos de Balanceamento Métodos de Balanceamento Conteúdo Introdução... 1 Método das tentativas... 1 Método algébrico... 1 Método do íon-elétron... 2 Método da oxi-redução... 3 Auto oxi-redução... 3 Balanceamento dependendo do

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I JIRibeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção É uma ciêcia

Leia mais

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina

Tabela Price - verdades que incomodam Por Edson Rovina Tabela Price - verdades que icomodam Por Edso Rovia matemático Mestrado em programação matemática pela UFPR (métodos uméricos de egeharia) Este texto aborda os seguites aspectos: A capitalização dos juros

Leia mais

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é:

Matemática. Resolução das atividades complementares. M10 Progressões. 1 (UFBA) A soma dos 3 o e 4 o termos da seqüência abaixo é: Resolução das atividades complemetares Matemática M0 Progressões p. 46 (UFBA) A soma dos o e 4 o termos da seqüêcia abaio é: a 8 * a 8 ( )? a, IN a) 6 c) 0 e) 6 b) 8 d) 8 a 8 * a 8 ( )? a, IN a 8 ()? a

Leia mais

Gabarito Química - Grupo A. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor

Gabarito Química - Grupo A. 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor VESTIB LAR Gabarito Química - Grupo A 1 a QUESTÃO: (1,0 ponto) Avaliador Revisor Muitos álcoois, como o butanol (C 4 H 10 O), têm importância comercial como solventes e matériasprimas na produção industrial

Leia mais

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( ) Física 0 Duas partículas A e, de massa m, executam movimentos circulares uniormes sobre o plano x (x e representam eixos perpendiculares) com equações horárias dadas por xa ( t ) = a+acos ( ωt ), ( t )

Leia mais

ERROS ERRO DE ARREDONDAMENTO

ERROS ERRO DE ARREDONDAMENTO ERROS Seja o valor aproimado do valor eacto. O erro de deie-se por ε ε erro absoluto de Aálise N um érica 4 ERRO DE ARREDONDAENTO Seja o valor aproimado do valor eacto tedo eactamete k dígitos após o poto

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES E GESTÃO TERRITORIAL PPGTG DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL ECV DISCIPLINA: TGT410026 FUNDAMENTOS DE ESTATÍSTICA 8ª AULA: ESTIMAÇÃO POR INTERVALO

Leia mais

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística

Lista 2 - Introdução à Probabilidade e Estatística UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Lista - Itrodução à Probabilidade e Estatística Modelo Probabilístico experimeto. Que eveto represeta ( =1 E )? 1 Uma ura cotém 3 bolas, uma vermelha, uma verde e uma azul.

Leia mais

Química Analítica IV TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO

Química Analítica IV TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO Química Analítica IV 1 semestre 2012 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE COMPLEXAÇÃO 1 TITULAÇÕES POR COMPLEXAÇÃO Titulometria de complexação ou titulações por complexação são titulações

Leia mais

A letra x representa números reais, portanto

A letra x representa números reais, portanto Aula 0 FUNÇÕES UFPA, 8 de março de 05 No ial desta aula, você seja capaz de: Saber dizer o domíio e a imagem das uções esseciais particularmete esta aula as uções potêcias; Fazer o esboço de gráico da

Leia mais

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo.

a taxa de juros i está expressa na forma unitária; o período de tempo n e a taxa de juros i devem estar na mesma unidade de tempo. UFSC CFM DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA MTM 5151 MATEMÁTICA FINACEIRA I PROF. FERNANDO GUERRA. UNIDADE 3 JUROS COMPOSTOS Capitalização composta. É aquela em que a taxa de juros icide sempre sobre o capital

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO Notas de aulas Gereciameto do Empreedimeto de Egeharia Egeharia Ecoômica e Aálise de Empreedimetos Prof. Márcio Belluomii Moraes, MsC CONCEITOS BÁSICOS

Leia mais

Equações Diferenciais (ED) Resumo

Equações Diferenciais (ED) Resumo Equações Difereciais (ED) Resumo Equações Difereciais é uma equação que evolve derivadas(diferecial) Por eemplo: dy ) 5 ( y: variável depedete, : variável idepedete) d y dy ) 3 0 y ( y: variável depedete,

Leia mais

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST

Sistema Computacional para Medidas de Posição - FATEST Sistema Computacioal para Medidas de Posição - FATEST Deise Deolido Silva, Mauricio Duarte, Reata Ueo Sales, Guilherme Maia da Silva Faculdade de Tecologia de Garça FATEC deisedeolido@hotmail.com, maur.duarte@gmail.com,

Leia mais

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança.

Portanto, os juros podem induzir o adiamento do consumo, permitindo a formação de uma poupança. Matemática Fiaceira Deixar de cosumir hoje, visado comprar o futuro pode ser uma boa decisão, pois podemos, durate um período de tempo, ecoomizar uma certa quatia de diheiro para gahar os juros. Esses

Leia mais

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples.

1. Objetivo: determinar as tensões normais nas seções transversais de uma viga sujeita a flexão pura e flexão simples. FACULDADES NTEGRADAS ENSTEN DE LMERA Curso de Graduação em Egeharia Civil Resistêcia dos Materiais - 0 Prof. José Atoio Schiavo, MSc. NOTAS DE AULA Aula : Flexão Pura e Flexão Simples. Objetivo: determiar

Leia mais

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos

Anexo VI Técnicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Manutenção na Gestão de Activos Físicos Aexo VI Técicas Básicas de Simulação do livro Apoio à Decisão em Mauteção a Gestão de Activos Físicos LIDEL, 1 Rui Assis rassis@rassis.com http://www.rassis.com ANEXO VI Técicas Básicas de Simulação Simular

Leia mais

MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I

MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I 00 MATEMÁTICA APLICADA À GESTÃO I TEXTO DE APOIO MARIA ALICE FILIPE ÍNDICE NOTAS PRÉVIAS ALGUNS CONCEITOS SOBRE SÉRIES6 NOTAS PRÉVIAS As otas seguites referem-se ao maual adoptado: Cálculo, Vol I James

Leia mais

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGRAÇÃO TRAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS

APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGRAÇÃO TRAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTRICOS AT49-07 - CD 6-07 - PÁG.: APLICAÇÃO DO MÉTODO DE INTEGAÇÃO TAPEZOIDAL EM SISTEMAS ELÉTICOS J.. Cogo A.. C. de Oliveira IEE - EFEI Uiv. Taubaté Artigo apresetado o Semiário de Pesquisa EFEI 983 ESUMO Este

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

ELETROQUÍMICA TÓPICOS EXTRAS

ELETROQUÍMICA TÓPICOS EXTRAS ELETROQUÍMCA TÓPCOS EXTRAS trodução Este artigo tem por fialidade tratar de assutos relacioados com a Eletroquímica que têm sido largamete cobrados os vestibulares do ME e do TA. remos tratar e mostrar

Leia mais

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA

APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA APONTAMENTOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (III ) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Ídice Itrodução Aplicação do cálculo matricial aos

Leia mais

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS

INTRODUÇÃO A TEORIA DE CONJUNTOS INTRODUÇÃO TEORI DE CONJUNTOS Professora Laura guiar Cojuto dmitiremos que um cojuto seja uma coleção de ojetos chamados elemetos e que cada elemeto é um dos compoetes do cojuto. Geralmete, para dar ome

Leia mais

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS Miistério do Plaejameto, Orçameto e GestãoSecretaria de Plaejameto e Ivestimetos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

ESTEQUIOMETRIA. Prof. João Neto

ESTEQUIOMETRIA. Prof. João Neto ESTEQUIOMETRIA Prof. João Neto 1 Lei de Lavoisier Leis Ponderais Lei de Dalton Lei de Proust 2 Fórmula molecular Fórmula mínima Tipos de Fórmulas Fórmula eletrônica ou de Lewis Fórmula Centesimal Fórmula

Leia mais

IME QUÍMICA. Questão 01

IME QUÍMICA. Questão 01 00 IME QUÍMIC matemática é o alfabeto com que Deus escreeu o mudo Galileu Galilei Questão 0 Calcule a cocetração de uma solução aquosa de ácido acético cujo ph é 3, sabedo que a costate de dissociação

Leia mais

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

Lista de Exercícios Espectrometria de Absorção Molecular ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO. 1 Um estudante dissolveu devidamente, 0,519 g de amostra e diluiu para 50,0 ml. Em seguida, tratou uma alíquota

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL

MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL MATEMÁTICA FINANCEIRA COM MICROSOFT EXCEL 2 OBJETIVO Trasmitir ao participate as formas de evolução do diheiro com o tempo as aplicações e empréstimos e istrumetos para aálise de alterativas de ivestimetos,

Leia mais

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013

ANDRÉ REIS MATEMÁTICA. 1ª Edição NOV 2013 ANDRÉ REIS MATEMÁTICA TEORIA 6 QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS GABARITADAS EXERCÍCIOS RESOLVIDOS Teoria e Seleção das Questões: Prof. Adré Reis Orgaização e Diagramação: Mariae dos Reis ª Edição NOV 0

Leia mais

B) (até três pontos) Para os pares de espécies apresentados em i, ii e iii, tem-se, respectivamente, Al +, F - e Li.

B) (até três pontos) Para os pares de espécies apresentados em i, ii e iii, tem-se, respectivamente, Al +, F - e Li. Química 1. O raio atômico (ou iônico) é uma propriedade periódica que exerce grande influência na reatividade dos átomos (ou dos íons). A) Explique, em termos de carga nuclear efetiva, a variação apresentada

Leia mais

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE

TITULAÇÃO ÁCIDO-BASE Introdução a Analise Química - II sem/2013 Profa Ma Auxiliadora - 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química

Leia mais

5 Análise de sistemas no domínio da frequência. 5.1 Resposta em regime estacionário a uma onda sinusoidal

5 Análise de sistemas no domínio da frequência. 5.1 Resposta em regime estacionário a uma onda sinusoidal 5 Aálise de sistemas o domíio da frequêcia O termo resposta a frequêcia utiliza-se para desigar a resposta de um sistema, em regime estacioário, a uma oda siusoidal. Esta resposta, para o caso de um sistema

Leia mais

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra.

1- REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudança do meio de propagação. refração do meio em que o raio se encontra. REFRAÇÃO - LENTES - REFRAÇÃO LUMINOSA é a variação de velocidade da luz devido à mudaça do meio de propagação. - Ídice de refração absoluto: é uma relação etre a velocidade da luz em um determiado meio

Leia mais

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio?

a) Qual a configuração eletrônica do cátion do alumínio isoeletrônico ao gás nobre neônio? Questão 1: O Brasil é o campeão mundial da reciclagem de alumínio, colaborando com a preservação do meio ambiente. Por outro lado, a obtenção industrial do alumínio sempre foi um processo caro, consumindo

Leia mais

Modelo de Nuvens: Modelo de Parcela e unidimensional de tempestades

Modelo de Nuvens: Modelo de Parcela e unidimensional de tempestades Modelo de Nuves: Modelo de Parcela e uidimesioal de tempestades Descrição geral da modelagem umérica Equações básicas que descrevem a parcela de ar: equação movimeto primeira lei termodiâmica equação da

Leia mais

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt:

1.1 Comecemos por determinar a distribuição de representantes por aplicação do método de Hondt: Proposta de Resolução do Exame de Matemática Aplicada às Ciêcias Sociais Cód. 835-2ª 1ª Fase 2014 1.1 Comecemos por determiar a distribuição de represetates por aplicação do método de Hodt: Divisores PARTIDOS

Leia mais

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa

A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shine - Colégio Etapa A TORRE DE HANÓI Carlos Yuzo Shie - Colégio Etapa Artigo baseado em aula miistrada a IV Semaa Olímpica, Salvador - BA Nível Iiciate. A Torre de Haói é um dos quebra-cabeças matemáticos mais populares.

Leia mais

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD

Teste de Hipóteses VÍCTOR HUGO LACHOS DÁVILAD Teste de ióteses VÍCTOR UGO LACOS DÁVILAD Teste De ióteses. Exemlo. Cosidere que uma idustria comra de um certo fabricate, ios cuja resistêcia média à rutura é esecificada em 6 kgf (valor omial da esecificação).

Leia mais

PG Progressão Geométrica

PG Progressão Geométrica PG Progressão Geométrica 1. (Uel 014) Amalio Shchams é o ome cietífico de uma espécie rara de plata, típica do oroeste do cotiete africao. O caule dessa plata é composto por colmos, cujas características

Leia mais

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço

Matemática Alexander dos Santos Dutra Ingrid Regina Pellini Valenço 4 Matemática Alexader dos Satos Dutra Igrid Regia Pellii Valeço Professor SUMÁRIO Reprodução proibida. Art. 84 do Código Peal e Lei 9.60 de 9 de fevereiro de 998. Módulo 0 Progressão aritmérica.................................

Leia mais

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO AMORTIZAÇÃO Amortizar sigifica pagar em parcelas. Como o pagameto do saldo devedor pricipal é feito de forma parcelada durate um prazo estabelecido, cada parcela, chamada PRESTAÇÃO, será formada por duas

Leia mais