ANÁLISE DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL UTILIZANDO ESTATÍSTICA ESPACIAL

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1 ANÁLISE DA MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL UTILIZANDO ESTATÍSTICA ESPACIAL Dese de Mrada e Slva Correa Vâa Barcellos Gouvêa Campos Isttuto Mltar de Egehara Resumo Neste trabalho apreseta-se uma aálse espacal da Mobldade Sustetável (MS) detro de uma regão urbaa. Para tato, foram utlzados dcadores de MS a partr dos quas foram defdos os ídces de mobldade sustetável (IMS) de cada sub-regão (setores) detro da regão de aálse. Com base estes ídces foram utlzadas ferrametas de estatístca espacal que permtram avalar a dstrbução espacal destes ídces em duas regões da cdade de Belo Horzote. Palavras chave: mobldade urbaa, dcadores, estatístca espacal. Abstract Ths work presets a spatal aalyss of the Sustaable Moblty (SM) sde of a urba area. For that, dcators of MS were used for defg the dces of sustaable moblty (ISM) of each sub-area (sectors) sde of the aalyss area. Based o these dces, methods of spatal statstc were used for evaluatg the spatal dstrbuto of these dces two areas of the Belo Horzote cty. Key words: urba moblty, dcators, spatal statstc

2 1- INTRODUÇÃO Atualmete, a abordagem da mobldade urbaa va além do smples cohecmeto do úmero de deslocametos por pessoas ou grupos, eglobado também o aspecto qualtatvo deste feômeo. Isto vem de sua relação com a melhora da qualdade de vda, a clusão socal, a efcêca da ecooma os cetros urbaos, além dos mpactos causados ao meo ambete. Assm, têm-se exgdo um coceto mas sustetável para a mobldade urbaa; como um mportate meo para o alcace do desevolvmeto socal, ecoômco e ambetal de forma equlbrada, gerado o coceto da mobldade urbaa sustetável. Neste coceto busca-se abrager os aspectos do desevolvmeto sustetável (ecoômco, socal e ambetal) a mobldade urbaa, promovedo polítcas de trasporte e de crculação para todos, cotrbudo para o bem-estar ecoômco e socal, sem prejudcar o meo ambete futuro. Nas pequeas e médas cdades a mobldade urbaa vem sofredo com a depedêca do trasporte dvdual por automóvel, efcêca do trasporte públco, falta de fra-estrutura que ateda a pedestres e cclstas, desrespeto às pessoas com dfculdade de deslocameto, ecessdade de deslocameto cada vez maor, cogestoametos, etre outros aspectos que prejudcam a qualdade de vda da socedade urbaa. Assm, segudo KRÜGER (2004),a busca pela mobldade sustetável se faz ecessára de forma que toda população teha acesso a bes e servços, sem comprometer o meo e cotrbur para o bom desempeho da socedade e da ecooma. Para melhor compreeder o comportameto da mobldade urbaa sustetável faz-se essecal a aplcação de ferrametas de aálse que permtam quatfcar a varação espacal dos dados observados. Essas ferrametas se referem às téccas de aálse espacal, cludo as téccas descrtvas e ferecas da estatístca espacal, que assocadas a uma plataforma de Sstema de Iformações Geográfcas (SIG), apresetam-se com um eorme potecal de aplcação a caracterzação e dagóstco dos feômeos urbaos e regoas relacoados ao sstema de trasportes (TEIXEIRA et al., 2003 apud HENRIQUE, 2004). Assm, este trabalho, apreseta-se uma aálse espacal da mobldade urbaa sustetável com base a estatístca espacal. Para tato, a seguda seção aborda-se o coceto de mobldade sustetável e a forma de med-la, a tercera seção são apresetados os cocetos de estatístca espacal utlzados e a quarta seção uma aplcação destes cocetos para aálse de duas regões da cdade de Belo Horzote. 2- A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL Coforme mecoado aterormete, o coceto de mobldade urbaa sustetável busca corporar aos precetos de sustetabldade ecoômca, socal e ambetal à capacdade de se ateder as ecessdades da socedade de se deslocar lvremete a fm de realzar as atvdades desejadas, vsado, em últma aálse, a melhora da qualdade de vda urbaa desta e das futuras gerações (MINISTÉRIO DAS CIDADES, 2006). Segudo XAVIER (2006), são desafos e dretrzes da polítca de mobldade urbaa sustetável: Reoretar o plaejameto urbao: já que ão é possível recostrur as cdades, são ecessáras e possíves a formação e a cosoldação de ovas cetraldades urbaas, com a descetralzação dos equpametos socas, com a formatzação e descetralzação dos servços públcos e, sobretudo, com a ocupação dos vazos urbaos potecalzado a fra-estrutura já mplatada, alterado os pólos geradores de vages e reduzdo a ecessdade das vages motorzadas. Moderar a crculação de veículos motorzados dvduas: ão se trata de se propor a elmação das vages motorzadas, porém de recusar o automóvel como elemeto prcpal da

3 orgazação vára e urbaa. A racoalzação do uso do automóvel passa por meddas restrtvas, a exemplo do mpedmeto para o tráfego de passagem em áreas resdecas e as áreas cetras; àquelas que vsam a prordade e a seguraça a crculação de pedestres, como a amplação de calçadas e alteração do deseho das vas para a redução da velocdade dos veículos. Coferr relevâca ao deslocameto de pedestres: os deslocametos a pé devem ser favorecdos pela melhora das calçadas, que devem torar-se parte tegrate e essecal da va públca, do pasagsmo do etoro, das codções de lumação e salzação. Proporcoar mobldade às pessoas com defcêca: sso exge a adequação de ambetes aturas e edfcados e dos sstemas de trasporte, covertedo-se em um estímulo às ovações tecológcas, à aplcação e ao aperfeçoameto da legslação específca e, ada, à mplemetação do coceto de deseho uversal os ovos projetos. Iserr o trasporte por bccletas a rede de trasportes: a bccleta é um elemeto essecal da mobldade para as cdades sustetáves, redesehado em ovos moldes a expasão urbaa, por meo da mplatação de cclovas e cclofaxas, tegrado-se à rede de trasporte coletvo e reduzdo o custo de mobldade das pessoas. Prorzar o trasporte coletvo: sgfca costrur um sstema tegrado que, as grades cdades, exge um úcleo de grade capacdade segregado do tráfego em geral, a modaldade adequada à realdade da área urbaa ôbus, bodes, tres, metrôs. Baratear as tarfas de trasporte: o barateameto das tarfas pode ser alcaçado por meo de um cojuto de ações, que cotemplem meddas que assocem subveções ao custeo, evetuas reúcas fscas, amplação do facameto à fra-estrutura e moderzação admstratva. Adequar as redes de trasporte e reestruturar a gestão local: essa postura requer a regularzação dos cotratos com os operadores, proporcoado um ambete estável que permta o cotrole da formaldade e cladestdade a operação; a gestão compartlhada etre os mucípos e estados, vsado a racoalzação das redes de áreas metropoltaas. Elaborar plaos dretores de mobldade urbaa: os mucípos brasleros com população superor a 500 ml habtates são obrgados por le a elaborarem e sttuírem plaos de trasporte e trâsto, com base as dretrzes da polítca de mobldade urbaa. Desevolver ovas fotes eergétcas: desevolvmeto e aplcação em larga escala de fotes eergétcas alteratvas, como bodesel, gás atural e hdrogêo. Amplar as possbldades de facameto: estímulo para a cração de parceras públcoprvadas para a prestação de servços para que a terra urbaa possa desempehar sua fução socal. De acordo com CAMPOS e RAMOS (2005a), os prcpas objetvos da mobldade sustetável seram: Aumetar o uso do trasporte públco e do trasporte ão motorzado, tegrado trasporte e uso do solo; Melhorar a qualdade ambetal; Racoalzar o uso do automóvel; Promover a ecooma urbaa. Estes mesmos autores propõem um cojuto de 26 dcadores de mobldade urbaa sustetável, tedo como base as três dmesões da sustetabldade (socal, ecoômca e ambetal) e a relação destas dmesões com a estrutura urbaa e o trasporte. Na defção do cojuto, os autores aalsaram projetos e pesqusas em adameto, desevolvdos prcpalmete em cdades européas, e que buscam estratégas e polítcas de ocupação do terrtóro e de trasportes que possam cotrbur para o desevolvmeto sustetável. Também, procuraram cojugar as característcas da ocupação urbaa e uso do solo, que cetvam o uso de camhadas e bccletas assocadas com meddas que propcem a

4 utlzação destes meos para satsfazer as ecessdades e as atvdades dáras da população e a utlzação do trasporte públco quado estas ão puderem ser fetas detro de um lmte de uso do trasporte ão motorzado. O objetvo prcpal da formulação da lsta de dcadores de CAMPOS e RAMOS (2005a) fo a defção de um Ídce de Mobldade Sustetável (IMS) para uma regão. Para a defção deste ídce, fo desevolvdo um modelo com base a técca de avalação multcrtéro deomada Processo Aalítco Herárquco (Aalytc Herachy Process AHP), que compreede a obteção de um peso para cada dcador e grupo de dcadores. A metodologa formulada com base o Processo Aalítco Herárquco fo aplcada a um grupo de téccos e especalstas relacoados com o problema em aálse, ode foram aalsados os dcadores por tema e os temas separadamete, de forma a se obter o peso relatvo de cada dcador, utlzado-se a comparação Par a Par, desevolvda por Saaty a década de 70 (Saaty, 1991) Após o desevolvmeto de todas as etapas de pesqusa com os especalstas e aálse das respostas, foram obtdos os pesos de cada dcador assm como de cada tema (CAMPOS e RAMOS, 2005b),. Os dcadores e temas, com seus respectvos pesos e fluêcas (postva ou egatva sobre a mobldade), são apresetados a Tabela 1. TAB.1 - dcadores e pesos (Campos e Ramos,2005) Tema Peso Idcador Peso Ifluêca - Oferta de TPU (oferta de lugares) 0,28 - Freqüêca de TPU 0,22 Icetvo ao - Oferta de trasporte para pessoas de mobldade reduzda 0,19 uso do 0,26 - Tempo médo de vagem o TPU para o úcleo cetral de - trasporte 0,13 atvdades e comérco públco - População resdete com dstâca méda de camhada 0,18 feror a 500 metros das estações / paradas de TPU - População resdete com acesso a áreas verdes ou de lazer 0,09 detro de um rao de 500 metros das mesmas - Parcela de área de comérco (uso msto) 0,10 Icetvo ao trasporte ão motorzado Coforto ambetal e seguraça Cojução trasporte e atvdade ecoômca 0,25 0,29 0,11 - Dversdade de uso comercal e servços detro de um 0,13 bloco ou quadra de 500 x 500 metros - Extesão de cclovas 0,13 - Dstâca méda de camhada para as escolas 0, Número de lojas de varejo por área desevolvda líquda 0,11 - População detro de uma dstâca de 500 metros de vas 0,18 com uso predomate de comércos e servços - Extesão de vas com traffc calmg 0,11 - Parcela de veículos (oferta de lugares) do TPU utlzado 0,08 eerga lmpa - Parcela de vas com calçadas 0,22 - Acdetes com pedestres / cclstas por 1000 habtates 0, Parcela de terseções com faxas para pedestres 0,21 - Parcela de veículos de carga com uso de eerga meos 0,07 poluete - Custo médo de vagem o trasporte públco para o - 0,29 úcleo cetral de atvdades - Reda méda da população / custo mesal do trasporte 0,38 públco - Baas para carga e descarga 0,07 - Tempo médo de vagem TPU versus tempo médo de 0,26 vagem por automóvel

5 Itesdade de uso do automóvel 0,09 - Veículos-vages / comprmeto total da va ou corredor 0, Total de veículos prvados-vages / per capta 0, Demada de vages por automóves a regão 0, Horas de cogestoameto os corredores de trasportes - 0,41 próxmos ou de passagem a regão Fote: CAMPOS e RAMOS (2005b) A partr da formulação dos pesos para os dcadores, CAMPOS e RAMOS (2005b) propuseram uma equação para o cálculo do ídce de mobldade sustetável para cada regão (r) de aálse, que é apresetada a segur: IMS = m wt t= 1 = 1 a w X ode: IMS = ídce de mobldade sustetável; w t = peso resultate atrbuído ao tema t; a = parâmetro que recebe o valor 1 ou -1, depededo se o dcador cotrbu (fluêca) postvamete ou egatvamete para a mobldade sustetável; w = peso resultate atrbuído ao dcador ; X = valor ormalzado do dcador, para cada regão r aalsada; t = tema relacoado com os prcpas objetvos da mobldade sustetável; m = úmero de temas; = úmero de dcadores cosderados por tema. O valor resultate deste ídce permte avalar de forma comparatva a mobldade urbaa sustetável em dferetes regões a partr dos valores dos dcadores em cada regão. 3- ESTATÍSTICA ESPACIAL A estatístca espacal é uma das vertetes prcpas da aálse espacal, abragedo todo o ferrametal matemátco destado a forecer ao plaejador a capacdade de estabelecer crtéros quattatvos de agrupameto ou dspersão dos dados espacas, determado o grau de depedêca espacal etre as observações. A técca da estatístca espacal asce da ecessdade de quatfcação da depedêca espacal presete um cojuto de geodados, dstgudo-se das demas téccas empregadas em aálse estatístca por cosderar explctamete as coordeadas dos dados o processo de coleta, descrção ou aálse. Na estatístca espacal, a correlação pode ser etedda como a tedêca a que o valor de uma ou mas varáves assocadas a uma determada localzação assemelhe-se mas aos valores de suas observações vzhas do que ao restate das localzações do cojuto amostral. Ela também pode ser deomada autocorrelação, quado medr o grau de fluêca que uma dada varável tem sobre s mesma. Se a ocorrêca de um dado eveto flueca para que outros semelhates acoteçam ao seu redor, tem-se autocorrelação postva, ou atração, o que mplca em uma dstrbução aglomerada de evetos. Se a ocorrêca deste mesmo eveto dfculta ou mpede a ocorrêca de outros em seu etoro, tem-se autocorrelação egatva, ou repulsão, resultado em uma dstrbução aproxmadamete eqüdstate dos evetos (QUEIROZ, 2003). As estatístcas locas e globas objetvam caracterzar a dstrbução relatva dos evetos observados o espaço, ou seja, o arrajo espacal destes evetos. Esta caracterzação objetva detectar padrões de aglomerados espacas, verfcado se os evetos observados apresetam algum tpo de padrão sstemátco, ao vés de estarem dstrbuídos aleatoramete. Estas duas estatístcas dferecam-se pela udade de aálse, sedo que as globas cosderam todas as (1)

6 observações, e as locas, apeas os evetos que ocorrem até uma dstâca cosderada sgfcatva, coforme o crtéro usado. As estatístcas de autocorrelação espacal global possuem como objetvo caracterzar a depedêca espacal mostrado como os valores estão correlacoados o espaço, forecedo uma medda geral da assocação espacal. O ídce global de Mora (I) é um dos dcadores que realzam esta fução, sedo calculado pela segute expressão: I = 1 j= 1 = = 1 w z z z j 2 j ode: = quatdade de áreas; z = dfereça etre o valor do atrbuto o local e a méda de todos os atrbutos; z j = dfereça etre o valor do atrbuto dos vzhos do local e a méda de todos os atrbutos; w j = pesos atrbuídos coforme a relação topológca etre os locas e j. O ídce de Mora compara a dstrbução observada do atrbuto em relação a dstrbução esperada um padrão aleatóro. A hpótese ula é a de completa aleatoredade espacal, quado o atrbuto se dstrbu ao acaso etre as áreas, sem relação com a posção. De uma forma geral, embora sto ão seja estrtamete verdadero, este ídce tede a ter valores etre -1 e 1, quatfcado o grau de autocorrelação exstete, sedo postvo para correlação dreta e egatvo quado versa (CARVALHO, 1997 apud QUEIROZ, 2003). Valores próxmos de zero dcam a exstêca de autocorrelação espacal sgfcatva etre os valores dos objetos e seus vzhos. Valores postvos para o ídce dcam autocorrelação espacal postva, ou seja, o valor do atrbuto de um objeto tede a ser semelhate aos valores dos seus vzhos. Valores egatvos para o ídce dcam autocorrelação espacal egatva. O dagrama de espalhameto de Mora fo proposto por Asel em 1992, objetvado comparar os valores ormalzados do atrbuto uma área com a méda dos valores ormalzados dos seus vzhos, costrudo um gráfco bdmesoal de Z (valores ormalzados) por W Z (méda dos vzhos). É uma maera adcoal de vsualzar a depedêca espacal e dcar os dferetes regmes espacas presetes os dados. O dagrama é dvddo em quatro quadrates (Fgura 1)Fgura1, com o objetvo de dcar potos de assocação espacal postva, caracterzado que um local possu vzhos com valores semelhates (Q1: valores postvos e médas postvas, e Q2: valores egatvos e médas egatvas) e de dcar potos de assocação espacal egatva, o setdo de que um local possu vzhos com valores dsttos (Q3: valores postvos e médas egatvas, e Q4: valores egatvos e médas postvas); estes quadrates se terceptam o poto zero. (2) Fote: CÂMARA et al., 2000b Fgura1 - Gráfco do dagrama de espalhameto de Mora

7 Uma maera de detfcar valores extremos (outlers) é localzar potos o dagrama de Mora que são extremos em relação à tedêca cetral, refletda pela clação da reta de regressão. A outra maera cosste em localzar os potos cujos valores estão acma de dos desvos padrões da méda. Estes, etão, podem ser cosderados bolsões de ão-estacoardade. A preseça de valores extremos pode ada sgfcar problemas com a especfcação da matrz de proxmdade ou com a escala espacal de observação dos dados. Eles também podem dcar regões de trasção etre regmes espacas dsttos, os quas geralmete pertecem aos quadrates Q3 e Q4 (QUEIROZ, 2003). Os dcadores locas produzem um valor específco para cada área, permtdo a detfcação de agrupametos (clusters), de valores extremos (outlers) e a exstêca de város regmes espacas, que ão são detfcados pelo cálculo dos dcadores de assocação espacal global. Detre os dcadores mas dfuddos, está o ídce local de Mora, que é represetado pela equação: I z j= 1 = = 1 w z j 2 z j ode: = quatdade de áreas; z = dfereça etre o valor do atrbuto o local e a méda de todos os atrbutos; z j = dfereça etre o valor do atrbuto dos vzhos do local e a méda de todos os atrbutos; w j = pesos atrbuídos coforme a relação topológca etre os locas e j. A autocorrelação do ídce local de Mora é calculada a partr do produto dos desvos em relação à méda, como uma medda de covarâca. Dessa forma, valores sgfcatvamete altos dcam altas probabldades de que haja locas de assocação espacal, tato de polígoos com altos valores assocados, como com baxos valores assocados. Por outro lado, baxos valores apotam para um padrão que pode ser eteddo como locas de comportameto mas errátco da varável observada etre um polígoo e seus vzhos (QUEIROZ, 2003). Uma vez determada a sgfcâca estatístca deste ídce é útl elaborar um mapa dcado as regões que apresetam correlação local sgfcatvamete dferete do resto dos dados. Estas regões podem ser vstas como bolsões de homogeedade, o caso regões de cocetração de valores elevados dos atrbutos e regões com valores reduzdos dos atrbutos, separadas por uma regão de trasção que ão dca uma cosa em outra. Essas áreas possuem dâmca espacal própra e merecem aálse detalhada. Este mapa é chamado de Lsa Map e, a sua geração, os valores do ídce local de Mora são classfcados em quatro grupos: ão sgfcates (valor zero a legeda), com sgfcâca de 95% (classe 1), 99% (classe 2 ) e 99,9% (classe 3 ). A segur apreseta-se uma aálse da mobldade sustetável em duas regões da cdade de Belo Horzote segudo a estatístca espacal. (3) 4 - ANÁLISE DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL NUMA REGIÃO DE BELO HORIZONTE A partr dos dcadores e do ídce propostos por Campos e Ramos (2005(a) e (b)) e fazedo uso das ferrametas de Estatístca Espacal realzou-se uma aalse da mobldade urbaa sustetável em Belo Horzote. Como suporte a esta aálse foram utlzadas as ferrametas dos softwares GeoDa 0.95 (ANSELIN, 2003) e Trascad 4.5 (CALIPER CORPORATION, 2002).

8 Foram selecoadas duas regões da cdade de belo Horzote que apresetam dsttas redas famlares. Assm, a área de estudo é composta pelas regões: Regão A, que compreede os barros Acheta, Belvedere, Cruzero e Magaberas, e Regão B, que compreede os barros Calafate e Padre Eustáquo, sedo que a prmera regão possu uma reda relatvamete maor que a seguda. A tabela 2 apreseta as áreas de cada um destes barros e úmero de setores cestáros que fazem parte de cada regão. Tabela 2 - Característcas da área de estudo Regão Barro Área (ha) Nº de setores A Total B Total Acheta 0,71 17 Belvedere 2,30 6 Cruzero 0,52 11 Magaberas 7, ,62 41 Calafate 0,92 8 Padre Eustáquo 3, ,10 50 Do cojuto de dcadores de mobldade urbaa sustetável proposto por CAMPOS e RAMOS (2005a), foram selecoados 16 dcadores para aálse do feômeo a área de estudo, esta seleção se fez ecessára porque em todos os dcadores puderam ser meddos e em fução dsto foram seus pesos foram recalculados. Com os valores e pesos de cada dcador foram defdos os ídces de Mobldade sustetável de cada um dos setores das regões A e B, apresetados a Tabela 3. Regão Regão A Setor Cestáro Tabela 3 - Ídces de mobldade sustetável por regão/ setor cestáro Ídce Regão Setor Cestáro Ídce Regão Setor Cestáro Ídce Regão Setor Cestáro , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,12869 Regão A , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,47255 Méda 1, , ,08602 Desvo padrão Regão B Ídce 0, , ,46034 Regão B , , , , , ,71509 Méda Desvo padrão 1, ,74667

9 A partr da aálse da tabela 3, verfca-se que os valores máxmos dos ídces de mobldade sustetável ecotrados para as regões A e B são 2,29 e 3,72, e os valores mímos, 0,14 e 0,51, respectvamete. Para a Regão A, fo ecotrado um valor médo de 1,37, com um desvo padrão de 0,42, e para a Regão B, os valores foram 1,74 e 0,75, respectvamete. Os ídces globas de Mora das regões A e B foram calculados o GeoDa, sedo ecotrados os valores de -0,0985 e 0,6539, respectvamete. O valor postvo do ídce global de Mora da Regão B dca que a autocorrelação espacal é postva, ou seja, o valor da mobldade de um setor tede a ser semelhate aos valores dos seus vzhos. Já o valor egatvo ecotrado para a Regão A, dca autocorrelação espacal egatva, quer dzer, que o valor do ídce de mobldade sustetável de um setor cestáro ão flueca os valores de seus vzhos. Para verfcar a valdade estatístca dos ídces, o software dspoblza o teste de pseudosgfcâca (técca de permutação), sedo possível escolher o úmero desejado de permutações o programa, etre as opções 99, 999 e Cada permutação produz um ovo arrajo espacal dos valores do atrbuto. O valor do ídce global de Mora ecotrado os dados orgas, tato da Regão A, quato da Regão B, correspode ao extremo da dstrbução smulada, tratado-se assm, de evetos com sgfcâca estatístca. As Fgura 1 (a)e 1(b) apresetam os dagramas das regões A e B, respectvamete. Segudo SERRANO e VALCARCE (2000), quado a uvem de potos está dspersa os quatro quadrates do dagrama de Mora, é díco de ausêca de correlação espacal, como pode ser observado o dagrama da Regão A (FIG.1(a)). Se os valores ecotram-se cocetrados sobre a dagoal que cruza os quadrates 1 e 2, como o caso da Regão B (FIG. 1(b)), exste uma elevada correlação espacal postva da varável. Esta afrmatva é comprovada pelos valores dos ídces globas de Mora ecotrados. Q3 Q1 Q3 Q1 Q2 Q4 Q2 Q4 (a) - Regão A (b) - Regão B FIG. 1 Dagrama de espalhameto de Mora para a Regão A e B Na Regão B, 68,0% das suas observações estão os quadrates Q1 e Q2, sso comprova a preseça da autocorrelação espacal postva, sedo estes quadrates também resposáves por ocupar a maor área desta regão e possur o maor úmero de habtates. Os dagramas de espalhameto possbltaram o desevolvmeto de um Box Map de cada regão, sedo possível aalsar as tedêcas espacas. Cada polígoo é represetado por uma cor

10 de acordo com o valor do seu quadrate, sedo possível vsualzar a correlação etre o atrbuto meddo para determada zoa e o mesmo atrbuto meddo para seus vzhos. Este mesmo mapa salza separadamete as observações atípcas (outlers) das demas. Os mapas gerados o Geoda podem ser observados a Fgura 2 (a) e (b). (a) Regão A (b) Regão B Valores baxos atípcos (lower outlers) < 0,25% 25% a 50% 50% a 75% > 75% Valores altos atípcos (upper outlers) Fgura - 2 Box Map da Regão A e B A porcetagem a legeda dca a relação do ídce de mobldade sustetável de uma observação com a méda dos valores de seus vzhos. Por exemplo, se um setor cestáro possu um ídce com o valor de 1,20, e seus vzhos possuem valores de 1,27, 1,66, 1,30, 2,36, 1,48 e 1,39, a méda dos vzhos sera 1,58, etão o valor do ídce possu uma defasagem de 24% em relação a méda, sedo esta observação localzada o segudo quadrate (<25%) do Box Map. A partr do cálculo dos ídces de autocorrelação espacal local é possível detfcar clusters, outlers e a exstêca de város regmes espacas. Com o auxílo do software GeoDa, fo possível elaborar um Lsa Map para cada regão de aálse, sedo dcada a sgfcâca de cada setor cestáro. Os mapas da Fgura 3 (a) e (b) represetam o Lsa Map da Regão A e da B, respectvamete. Neste tpo de mapa, os valores do ídce local de Mora são classfcados em quatro grupos: ão sgfcates ou com sgfcâca de 95% (valor 0,05 a legeda), com 99% (valor 0,01 a legeda), 99,9% (valor 0,001 a legeda) e 99,99% (valor 0,0001 a legeda). Observado os mapas, pode-se perceber que ehuma das duas áreas possu valores com sgfcâca de 99,9% e em de 99,99%. A Regão A possu ses setores cestáros com sgfcâca de 95%, e somete um com 99%. Já a Regão B, possu ses valores com sgfcâca de 95% e sete com 99% de sgfcâca. Estas áreas são setores que possuem altos ou baxos valores de ídces de mobldade sustetável em relação aos outros setores. São áreas que possuem depedêca espacal sgfcatva, ou seja, setores que possuem o ídce local de Mora com sgfcâca e que requere uma aálse mas aprmorada para etederem o feômeo postvo ou egatvo.

11 (a) Regão A Legeda P = 0,05 P = 0,01 (b) Regão B P = 0,001 P = 0,0001 Fgura3 - Lsa Map para a Regão A e B 5- CONCLUSÕES Procurou-se mostrar, através de uma aplcação, uma aálse da mobldade sustetável utlzado as ferrametas da estatístca espacal e com o auxílo das ferrametas SIG (Trascad) e estatístca espacal (GeoDa). Foram aalsadas espacalmete duas regões com redas dsttas o mucípo de Belo Horzote. Após a aálse espacal realzada a área de estudo, observou-se que as varáves reda e mobldade sustetável podem estar versamete relacoadas. Isto se comprova pelo comportameto observado da Regão B, de reda meor, em relação à Regão A, já que a prmera apresetou ídces de mobldade sustetável maores que a seguda e uma dstrbução mas homogea deste ídce. Pode-se coclur, as pesqusas loco para medção dos dcadores, que os setores de classe méda possuem uma maor mobldade sustetável, devdo ao fato de possuírem: Dversdade de trasporte públco: metrô e ôbus; Melhor atedmeto do trasporte públco (úmero de paradas e freqüêca); Meor úmero de automóves crculates, com meos cogestoametos e polução ambetal; Área comercal expressva, dmudo as vages ao cetro da área urbaa. As aálses realzadas, utlzado a estatístca espacal, também permtram detfcar o cojuto de setores que precsam sofrer algum tpo de ação para melhorar o ível de mobldade sustetável detro de cada regão. REFERÊNCIAS ANSELIN, L. Explorg spatal data wth GeoDa TM : a workbook [o le] Dspoível: [capturado em 04 out. 2006] CAMPOS V. B. G. e RAMOS R. A. R. Proposta de dcadores de mobldade urbaa sustetável relacoado trasporte e uso do solo. 2005a. Aas Eletrôcos do I Cogresso Luso Braslero para o Plaejameto, Urbao, Regoal, Itegrado, Sustetável PLURIS 2005, São Carlos, 2005.

12 CAMPOS, V. B. G e RAMOS, R. A. R. Proposta de ídce de mobldade sustetável para áreas urbaas. 2005b. I: SILVA A. N. R. et al. Plaejameto urbao, regoal, tegrado e sustetável: desevolvmetos recetes o Brasl e em Portugal. 1 Ed. São Carlos, p HENRIQUE, C. S. Dagóstco espacal da mobldade e da acessbldade dos usuáros do sstema tegrado de trasporte de fortaleza [o le] p. Dssertação (Mestrado em Egehara de Trasportes) Uversdade Federal do Ceará, Dspoível: [capturado em 01 dez. 2005]. KRÜGER, E. I. Mobldade urbaa e trasporte alteratvo: um estudo de caso do barro de Bagu p. Dssertação (Mestrado em Egehara de Trasportes), Uversdade Federal do Ro de Jaero, MINISTÉRIOS DAS CIDADES. Curso de capactação: gestão tegrada da mobldade urbaa. Brasíla: MCdades, p. l. QUEIROZ M. P. Aálse espacal dos acdetes de trâsto do mucípo de Fortaleza [o le] Dspoível: [capturado em 14 jul. 2006]. SAATY, T.L. (1991) Método de Aálse Herárquca. São Paulo: McGraw-Hll, Makro,1991. SERRANO, R. M. e VALCARCE, E. V. Téccas ecoométrcas para el tratameto de datos espacales: la ecoometría espacal. 1 ed. Barceloa: Edcoes de la Uverstat de Barceloa, p. ISBN TRANSCAD 4.5 (CALIPER CORPORATION, 2002). XAVIER J. C. A ova polítca de mobldade urbaa o Brasl: uma mudaça de paradgma. Revsta dos Trasporte Públcos, ANTP. São Paulo, v. 1,. 111, p , 3º trmestre 2006.

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