Perspectivas Alexandre Schwartsman
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- Lucinda da Rocha Costa
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1 Perspectivas 2014 Alexandre Schwartsman
2 Desaceleração cíclica ou estrutural? Fonte: IBGE
3 Pistas do mercado de trabalho 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% Taxa de desemprego anual ,5% 54,0% 53,5% 53,0% 52,5% 52,0% 51,5% 51,0% 50,5% 50,0% 49,5% Emprego/Pop. Idade Ativa Fonte: IBGE
4 A produtividade vem perdendo fôlego Source: S&A estimates from IBGE data
5 Desemprego baixo, sem solução mágica Fonte: IBGE
6 Emprego é agora limitado pela população Fonte: IBGE
7 Baixo desemprego pressiona salários Fonte: IBGE
8 Superando em muito a produtividade... Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
9 Com impactos visíveis sobre inflação Fonte: S&A ( com dados do IBGE)
10 O padrão inflacionário é revelador Fonte: IBGE
11 Perda de competitividade industrial Fonte: S&A (com dados do IBGE e MTE)
12 Explicando o padrão de crescimento Fonte: IBGE
13 Reação governamental 1 - fiscal Fonte: S&A (com dados da STN)
14 Reação governamental 2 - parafiscal Fonte: BCB
15 Reação governamental 3 - monetária Fonte: S&A (com dados do BCB)
16 Reação governamental 4 - cambial Fonte: BCB
17 A demanda interna cresce acima do PIB Fonte: S&A (com dados do IBGE)
18 Mas investimento é baixo e poupança menor Fonte: BCB
19 Principalmente em infraestrutura Investimento em infraestrutura - % PIB Fonte: CSFB
20 Mesmo assim a poupança não basta Fonte: CSFB
21 Daí a piora nas contas externas Fonte: BCB
22 Também refletindo os termos de troca Fonte: Funcex
23 (Mas perfil do passivo externo é positivo) Fonte: BCB
24 Dívida, porém, parou de cair Fonte: BCB
25 A fronteira final Fonte: IBGE
26 Utilização Núcelo de inflaão (t+6) Inflação vs utilização de recursos Núcleo de inflação vs utilização 90,5% 90,0% 89,5% 89,0% 88,5% 88,0% 87,5% 87,0% 86,5% Utilização Inflação 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% 7,0% 6,5% 6,0% 5,5% 5,0% 4,5% 4,0% 3,5% Núcleo de inflação vs utilização 86,0% 3,0% 3,0% 86,0% 87,0% 88,0% 89,0% 90,0% Utilização (t) Fonte: S&A (com dados do IBGE e CNI)
27 Utilização Taxa real de juros Utilização Utilização de recursos vs taxa real de juros 90,5% 90,0% 89,5% 89,0% 88,5% 88,0% 87,5% 87,0% 86,5% 86,0% 85,5% Taxa real de juros vs utilização Utilização Taxa real de juros (t-12) 1,0% 3,0% 5,0% 7,0% 9,0% 11,0% 13,0% Taxa real de juros vs utilização 91,0% 90,5% 90,0% 89,5% 89,0% 88,5% 88,0% 87,5% 87,0% 86,5% 86,0% 85,5% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% Taxa real de juros (t-12) Fonte: S&A (com dados do IBGE, CNI e BCB)
28 Inflação vs taxa real de juros Fonte: S&A (com dados do IBGE, CNI e BCB)
29 Daí a desancoragem das expectativas Fonte: S&A (com dados do BCB e Anbima)
30 E a curva de juros finalmente entendeu Fonte: Anbima
31 Principais conclusões Desaceleração recente, ao contrário da observada em , não parece ser cíclica, mas sim convergência à capacidade potencial de crescimento Crescimento potencial é baixo, entre 2-2,5 aa, já que está baseado no aumento do emprego, ao invés da produtividade, ao mesmo tempo que a expansão da população em idade ativa (PIA) decresce O padrão de política econômica, porém, sugere que o governo vê o problema de forma distinta, ajustando as variáveis de política como fez em , colhendo, contudo, um resultado distinto O aumento dos custos unitários do trabalho e assimetria entre setores mais ou menos expostos à concorrência internacional favorecem o desempenho dos serviços relativamente à indústria Assim o aumento da demanda relativamente ao produto implica ampliação do déficit externo, não mais amenizado pela melhora de termos de troca
32 Principais conclusões A combinação de políticas de estímulo à demanda com gargalos de oferta implicou aceleração da inflação, alimentada por políticas expansivas de gastos, crédito e juros Banco Central perdeu o controle das expectativas, que não mais permanecem ao redor da meta (4,5%), mas persistentemente acima O Copom tem conduzido um ciclo (tardio) de aperto monetário, com o objetivo de ancorar novamente as expectativas de inflação, mas enfrenta descrença (por conta da condução desastrada de política), assim como possíveis restrições de ordem político-eleitorais, sugerindo não ser possível aumentar a Selic tanto quanto necessário para trazer a inflação de volta Temos assim um cenário de crescimento baixo e inflação perto do topo da meta, mas probabilidade baixa de crise (fiscal ou de balanço de pagamentos) A rota mais promissora para escapar desta armadilha envolve políticas de incentivo ao investimento e produtividade, em particular o programa de concessões de infraestrutura
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