A Política Macroeconômica Atual

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1 A Política Macroeconômica Atual Ministrante: Prof. Ms. Alexandre Roberto Lages Especialista em administração pública UEPG/UFPR Mestre em economia industrial - UFSC

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3 Crise de 1929

4 John Maynardes Keynes Os Clássicos: A longo prazo o próprio mercado se cura Keynes: A longo prazo estaremos mortos

5 Crises Papel do Governo

6 Brasil O capitalismo de Estado à brasileira fracassou?

7 Crises Crise de 2008

8 Gastos do Governo e a Inflação A maneira mais eficiente para Keynes é com os gastos do Governo na construção de estradas, escolas, aeroportos, etc. Este Governo passa a ser um novo consumidor importante (pode gerar inflação) que cria empregos diretos e indiretos.

9 Renda Mercado Interno; Demanda reprimida; Redução de Impostos IPI Reservas.

10 Propensão Marginal à Consumir Renda; Consumo; Poupança; Investimento;

11 Efeito Multiplicador Propensão Marginal à consumir; Pleno emprego; E.U.A.

12 Y=C+I+G+(X-M)

13 Consumo

14 Inflação Laspeyres Modificado II (Bureau) Índices; POF; Indexação; Planos Econômicos; Plano Real; Ganho Social.

15 Mudança - POF

16 Juros Produtividade X Financeira; Capital especulativo; Bancos e suas diferenças; Risco país; Spread bancário.

17 Copom Taxa de Juros - SELIC ATA Principais pontos: Evolução recente da economia; 13,25% a.a. (sem viés) Avaliação prospectiva das tendências da inflação; Implementação da política monetária; (mercado de trabalho, preços, atividade econômica, dinamismo, crescimento, conjuntura internacional)

18 1º. Lugar Juros Reais acima dos maiores pagadores nominais [sem o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses] da atualidade, a Venezuela e a Argentina Juros reais de 5,28% ao ano Está bem acima do segundo e terceiros colocados, a China e a Índia, que possuem juros reais de 3,18% e de 3,17% ao ano, respectivamente.

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20 Dólar Cambio Fixo X Cambio Variável; Reservas; Paridade (crises); Frustração Governo (Lula); Comparativo China; Guerra Cambial.

21 Dólar Aspecto Inflacionário $ X I $ X I

22 Dólar Previsão Fim de Ano 3,25%

23 Bolsa

24 Exportação / Importação

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26 Analistas Analistas projetam a Inflação para 8% este ano; (justificativa eletricidade e câmbio); O Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 1,3% para a América Latina em 2015;

27 Com o consumo crescendo mais do que a capacidade de produção do país, aumentam os preços internos _inflação_ e as compras de produtos estrangeiros _deficit nas transações com o exterior. Nas palavras do FMI: No Brasil e na Índia, gargalos na infraestrutura e na regulação [dos investimentos privados] frearam a capacidade de oferta diante de uma demanda doméstica ainda forte. O governo gasta mais do que arrecada e acumula dívidas que estão entre as maiores do mundo emergente. A contabilidade nacional apura valores menores por descontar da dívida pública o valor das reservas em dólar do Banco Central, além de outros artifícios mais heterodoxos, mas o documento do FMI mostra que os truques não enganam mais.

28 Salvo breves interrupções, a economia do Brasil cresce abaixo da média dos emergentes desde os anos 80, devido, em grande parte, à escolha política de criar o maior aparato de proteção social fora do mundo desenvolvido. O marco oficial dessa opção é a Constituição

29 Futuro Infraestrutura? Brasil perde para México posto de maior produtor de veículos da América Latina (revista Época Negócios 5/mar/2015) Custo país? Eletricidade; Rodovias; Portos.

30 Desemprego Curva de Philips; Crise de 2008; Posição do Brasil até o segundo semestre de 2014; Previsão 2015.

31 Desemprego

32 Orçamento Público

33 reservas Posição em 25 de maio de 2015: US$ milhões.

34 Privatizações

35 Superávit Primário Meta de superávit:

36 Superávit Primário

37 Superávit Primário

38 Índice de Opacidade Tem a finalidade de mensurar a transparência econômica e institucional dos países: Nível percebido de corrupção; Sistema legal; Política econômica do governo; Práticas e relatórios contábeis; Regime de regulação.

39 Superávit Primário

40 Superávit Primário

41 Investement Grade Grau de investimento pelas três principais agências; 2008 conseguiu a última; Sistema stand by; Acesso a financiamento externo; IED e dólar Petrobrás.

42 Investement Grade

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44 Evolução dos fluxos de entrada e saída de IDE, 1990 a 2010 (1990 a 2010, em milhões de dólares)

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46 Metas (tripé Macroeconômico) Meta de Inflação; Superávit primário; Cambio flutuante.

47 Política Monetária Politica Monetária Expansiva; Política Monetária Restritiva; Taxa de juros; Crédito; Títulos; Compulsório.

48 Política Fiscal Política Fiscal expansiva; Política Fiscal restritiva;

49 IPI Automotivo; Linha Branca; Setor moveleiro; Material de Construção

50 Política Fiscal

51 Mercosul? Blocos Argentina? Venezuela? Uruguai? Paraguai? (...) Grandes Blocos

52 BRICS Crescimento; Mercado de trabalho; Tecnologia; IED; Política.

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54 BRICS

55 BRICS

56 BRICS

57 Previsão? Concretizou? Caso Brasil

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66 Análise de Conjuntura Metas; Expectativa do mercado; Impacto Externo; Capacidade de IED; Mercado de trabalho; Indicadores Inflação, juros, PIB, dólar, renda, superávit, ações, emprego, etc.

67 Expectativa Futura Mercado aumenta previsão de inflação, baixa de PIB e vê mais juros Previsão de inflação em 2015 vai a 8,13% e de retração do PIB para 1,18%. Analistas passam a prever que juros terminarão 2015 em 13,50% ao ano.

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69 Longo prazo Mas nem todos veem com pessimismo esse novo momento. Um editorial do jornal britânico Financial Times afirma que "as transformações econômicas nos países emergentes [nas últimas décadas] são profundas demais para que possam ser desfeitas por uma mera tempestade nos mercados". O jornal destaca que os países aprenderam as lições de crises passadas, como a asiática dos anos 1990, e acumularam reservas para lidar com momentos de grande saída de capitais. Há quem veja na crise até mesmo uma oportunidade. Markus Jaeger, do Deutsche Bank, diz que os emergentes podem ter perdas no curto prazo com a atual volatilidade, mas ganhos no longo prazo. "Existe um perde-e-ganha. Por um lado, as condições financeiras ficarão mais apertadas nos mercados emergentes. Mas por outro lado, isso estará acontecendo em um contexto de crescimento mais vigoroso e mais sustentável nos Estados Unidos", explica Jaeger.

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72 Teoria do Deslocamento Descolamento às avessas Em 2008, muitos economistas debatiam a tese do "descolamento" - a ideia de que o mundo emergente estava imune à grave crise que começava a atingir os países desenvolvidos. Com o tempo, economias como China e Brasil também desaceleraram o seu ritmo, e a tese perdeu força. No entanto, a ideia voltou à discussão no último mês, mas agora com notícias de recuperação econômica na Europa e nos Estados Unidos, e turbulências nos mercados emergentes. "Isso [o 'descolamento'] certamente é o que os números mostram. A Europa parece estar se recuperando e os números saindo dos Estados Unidos são surpreendentemente bons", disse Markus Jaeger, analista de risco global do Deutsche Bank Research, à BBC Brasil. "Você tem dificuldades de achar alguma economia emergente que está com bom desempenho. Todos esses países estão com desempenho abaixo do potencial. Imagino que isso é uma espécie de 'descolamento às avessas', mas temos que esperar para ver o quão sustentável essas recuperações serão e o que acontecerá nos mercados emergentes. Mas certamente houve um ajuste nas expectativas."

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