Brasil: Conjuntura e Perspectivas. Prof. Dr. Fernando Sarti
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- Octavio Casqueira Morais
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1 Brasil: Conjuntura e Perspectivas Prof. Dr. Fernando Sarti Centro Altos Estudos Brasil Século XXI - UNICAMP Fundação Desenvolvimento da Unicamp-FUNCAMP Brasília, Se da Andifes, 25 fevereiro 2016
2 Estrutura da Apresentação 1. Cenário Internacional: a saceleração da manda global 2. Brasil: diagnóstico equivocado e remédio amargo 3. Saída da crise: vetores possíveis manda 4. Comentários Finais
3 1. Cenário Internacional: a saceleração da manda e o aprofundamento da financeirização Baixo crescimento dos países avançados Desaceleração do consumo e do investimento apesar do excesso liquiz, baixa inflação e juros reduzidos; Aprofundamento da financeirização e a valorização dos ativos Crise bancária? Nova bolha ativos? Desaceleração chinesa Queda na taxa crescimento e do investimento; Impactos sobre a manda e preço das commodities; Acirramento da concorrência e da rentabilida dos produtos industriais
4 Países IE Indicadores Econômicos: Países selecionados 2016 PIB Variação anual do PIB (%) Variação trimestral do GDP (%) Taxa Juros (%) Taxa Inflação (%) Taxa Desemp (%) Déficit Público (% no PIB) Dívida Pública (% no PIB) Conta Corrente (% no PIB) Taxa Câmbio População (milhões) United States Euro Area China Japan Germany United Kingdom France Brazil Italy India Russia Canada Australia South Korea Spain Mexico Indonesia Netherlands Turkey Saudi Arabia Switzerland Swen Nigeria Poland Argentina Fontes: TradingEconomics
5 OCDE: Taxa média real crescimento do PIB e seus componentes (em %) Fonte: OCDE
6 Brasil: Taxa média real crescimento do PIB e seus componentes (em %) Fonte: OCDE
7 Brasil: Evolução do Comércio Exterior (em US$ bilhões) Fonte: MDIC-Secex
8 Brasil: Índice Exportação por Fator Agregado (base 1994 = 100) Fonte: MDIC-Secex
9 Índice do Valor Mercado das Empresas para Países Selecionados (Base 2007 = 100) Fontes: FMI
10 EUA: Estratégia Endividamento das Empresas Não-Financeiras (em US$ bilhões) Fonte: FMI
11 Mundo: Investimentos Empresas Não-Financeiras por Setores Ativida (em US$ bilhões) Fonte: S&P
12 Mundo: Participação dos Investimentos Empresas Não- Financeiras por Setores Ativida (em %) Fonte: S&P
13 2. Brasil: Diagnóstico equivocado e remédio amargo Expectativas negativas explicariam os baixos investimentos Necessida estabilizar e reduzir a relação dívida pública / PIB Controle preços e inflação represada Baixa rentabilida e câmbio valorizado O aumento dos salários, gastos (sociais) e das sonerações seria o responsável pela elevação e o scontrole da relação dívida pública e PIB; Solução: ajuste fiscal e elevação dos juros Resultado: forte impacto negativo e recessivo Queda real da receita e aumento nominal das spesas obrigatórias: aumento da dívida pública; Queda do PIB e recessão: aumento da relação Dívida pública / PIB
14 Evolução da Relação Dívida Pública / PIB (em %) Brasil e Países Selecionados Fontes: FMI e Banco Mundial
15 Evolução da Relação Dívida Pública / PIB (em %) Brasil e Países Selecionados Fontes: FMI e Banco Mundial
16 Evolução da Relação Dívida Pública / PIB (em %) Brasil e Países Selecionados Fontes: FMI e Banco Mundial
17 Brasil: Evolução da Taxa Selic jan-2011 a jan-2016 (em %) Fontes: Banco Central
18 Evolução do Estoque Dívida Pública Interna (em R$ milhões)
19 Resultado do Governo Central (em R$ milhões e % no PIB) 2013 (% no PIB) 2014 (% no PIB) 2015 (% no PIB) Receita líquida total (1) ,6% ,8% ,4% Despesa total ,2% ,1% ,4% Resultado Primário ,4% ,3% ,9% Juros ,5% ,4% ,7% Resultado Nomimal ,1% ,8% ,7% Déficit da Previdência ,9% ,0% ,4% Urbano ,5% ,4% ,1% Rural ,4% ,4% ,5% Pessoal e encargos ,8% ,9% ,0% Investimento da União ,2% ,4% ,9% Min. Educação ,2% ,2% ,1% Min. C&T&I 884 0,0% 881 0,0% 596 0,0% Benefícios assistenciais (LOAS e RMV) ,6% ,7% ,7% Min. da Saú ,4% ,5% ,4% Min. do Des. Social ,5% ,5% ,5% Min. da Educação ,6% ,6% ,6% Fonte: STN-Min.Fazenda (1) scontadas as transferências para Estados e Municípios
20 3. Saída da crise e vetores possíveis manda Exportação Câmbio mais competitivo para os bens industriais, mas câmbio não faz milagre; Desaceleração chinesa e queda dos preços das commodities; Desaceleração da manda dos países avançados Consumo Elevação do semprego; Inflação e queda do salário real; Crédito mais escasso e mais caro Gasto público Ajuste fiscal e meta flexível superávit primário; Estrutura tributária regressiva e irracional: necessida urgente reforma Investimentos Crise da Petrobras e da construção civil; Induzidos: baixa rentabilida e falta manda Autônomos: Infraestrutura
21 Demanda Mundial por Infraestrutura por Setor Atividas (em US$ trilhão) Demanda Mundial por Infraestrutura US$ 57 trilhões (a partir da estimativa 3,6% do PIB) Fontes: Mckinsey Global Institute e OCDE
22 Participação dos Investimentos em Infraestrutura no PIB por Países Selecionados (em %) Contribuição da Infraestrutura para a taxa investimento China: 18 a 20% Brasil: 10 a 13% Brasil: investe meta da média global em Infraestrutura (2,1% contra 3,6% do PIB) Fontes: BNDES, Bacen, IPEA, NEIT, Mckinsey Global Institute e National Bureau of Statistics China
23 Brasil: Gastos médios anuais realizados e previstos em Infraestrutura (em R$ bilhão) Programa Investimento em Logística (PIL) Investimentos previstos R$ 198,4 bilhões em vários anos +260% +112% +53% Fontes: BNDES, IPEA, NEIT, Mckinsey Global Institute e OCDE
24 Comentários Finais Desafio das economias avançadas e emergentes: recuperação da manda (consumo e investimento) no âmbito da crescente financeirização, maior crescimento e geração emprego; Brasil: ajuste fiscal sproporcional e política monetária restritiva (elevadas taxas juros): elevação da relação dívida pública / PIB e piora nas expectativas Brasil: reformas estruturais Redução spesas permanentes Reforma tributária Brasil: vetores manda restringidos: expansão do Investimento em Infraestrutura: fundamental para melhorar as condições oferta e manda da economia brasileira
25 Obrigado pela atenção Prof. Dr. Fernando Sarti
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