Planejamento estratégico em ONGs e sustentabilidade econômico-financeira: o caso da Casa de Passagem*

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1 Planejameno esraégico em ONGs e susenabilidade econômico-financeira: o caso da Casa de Passagem* Jacyra Maria da Conceição Bezerra** Maria Arlee Duare de Araújo*** S UMÁRIO: 1. Inrodução; 2. O que é o erceiro seor?; 3. As organizações nãogovernamenais (ONGs); 4. As ONGs e a necessidade de um modelo de gesão; 5. Susenabilidade: o desafio das ONGs; 6. A Casa de Passagem; 7. Procedimenos meodológicos; 8. Avaliando o plano esraégico da Casa de Passagem; 9. Conclusões. S UMMARY: 1. Inroducion; 2. Wha is he hird secor?; 3. Non-governmenal organizaions (NGOs); 4. NGOs and he need for a managemen model; 5. Susainabiliy: he NGOs challenge; 6. Casa de Passagem; 7. Mehodological procedures; 8. Assessing Casa de Passagem s sraegic plan; 9. Conclusions. P ALAVRAS-CHAVE: susenabilidade; organização não-governamenal; planejameno esraégico; erceiro seor. K EY WORDS: susainabiliy; non-governmenal organizaion; sraegic planning; hird secor. Em um conexo de grandes mudanças ecnológicas, econômicas, culurais e sociais, as ONGs êm sido desafiadas a se foralecer insiucionalmene como condição para a sua susenabilidade. O objeivo dese arigo é avaliar a conribuição do plano esraégico implemenado na Casa de Passagem para a viabilização da sua susenabilidade. * Arigo recebido em dez e aceio em se ** Mesre em adminisração pelo PPGA/UFRN e professora da Faculdade Olindense de Ciências Conábeis e Adminisraivas. Endereço: Rua Visconde de Poro Seguro, 356 San Marin Recife, PE, CEP , Brasil. *** Douora em adminisração pela Eaesp/FGV e direora do Cenro de Ciências Sociais Aplicadas da UFRN. Endereço: Rua Nossa Senhora de Lourdes, 236/300 Tirol Naal, RN, CEP , Brasil. dfb@digi.com.br. RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

2 800 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo A Casa de Passagem é uma ONG que em por missão a promoção de direios de crianças e adolescenes, com base em uma proposa de formação que resule em cidadãos poliicamene aivos. O enfoque meodológico empregado na pesquisa apresenada nese arigo é o de uma pesquisa descriiva, uilizando dados coleados em enrevisas esruuradas e em regisros conábeis. O resulado da análise dos dados permiiu a descrição da siuação econômico-financeira e pode-se afirmar que a susenabilidade financeira da insiuição, por depender esraegicamene de donaivos públicos e inernacionais, esá compromeida, caso não sejam adoadas esraégias que gerem recursos próprios e que permiam dar prosseguimeno à efeivação de seus objeivos sociais. Sraegic planning in NGOs and economic and financial susainabiliy: he Casa de Passagem case Wihin a conex of grea echnological, economic, culural and social changes, NGOs have been challenged o become insiuionally srong as a requiremen for heir susainabiliy. The purpose of his aricle is o assess he conribuion of he sraegic plan implemened a Casa de Passagem aiming a is susainabiliy. Casa de Passagem is a non-governmenal organizaion whose mission is o promoe he righs of children and adolescens. This aricle presens a descripive research ha uses daa colleced during srucured inerviews and from accouning records. Daa analysis resuls have rendered a descripion of he economic and financial siuaion and revealed ha he financial susainabiliy of he insiuion is a risk, since i is sraegically dependen on public and inernaional donaions, hus demanding fund generaion sraegies ha will allow he accomplishmen of he organizaion s social objecives. 1. Inrodução A quesão da criança e do adolescene brasileiro se apresena como um problema social crescene que, direa ou indireamene, afea a sociedade como um odo. Analisando hisoricamene a consrução da agenda de políicas públicas desinadas às crianças e adolescenes, verifica-se que a primeira iniciaiva ocorreu em Anes desse marco não havia, por pare do Esado, nenhuma políica específica para essa parcela da população. Afirma Evangelisa (1989) que somene com a criação do Código de Menores, em 1927, se definiu um insrumeno legal de orienação da políica nacional do bem-esar do menor para o período Para formular e implanar esa políica foi criada, aravés da Lei nº de 1º de dezembro de 1964, a Fundação Nacional do Bem-Esar do Menor (Funabem), com um novo modelo de assisencialismo baseado nas ações de proeção, assisência e educação. RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

3 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 801 As novas direrizes para a políica nacional do bem-esar do menor consisiam em: assegurar prioridades aos programas que visem à inegração do menor na própria família ou em lares subsiuos; incremenar a criação de insiuições para menores que possuam caracerísicas aproximadas das que informam a vida familiar; respeiar as peculiaridades regionais, incenivando as iniciaivas locais, públicas ou privadas de aenção ao menor (Brasil, Minisério da Previdência e Assisência Social, Funabem, 1984). (Evangelisa, 1989:63) Finalmene, em 13 de julho de 1990, foi criado o Esauo da Criança e do Adolescene. Traa-se de uma lei que conempla a proeção inegral da criança e do adolescene, abordando desde os seus direios fundamenais aé a elaboração da políica de aendimeno, passando pelas respecivas linhas de ação e direrizes. No ocane à formulação da políica em esudo, o Esauo da Criança e do Adolescene, no seu ar. 86, dispõe que: a políica de aendimeno dos direios da criança e do adolescene far-se-á aravés de um conjuno ariculado de ações governamenais da visão dos Esados, do Disrio Federal e do Município (Brasil, 1990:19). É nesse conexo que a Casa de Passagem Cenro Brasileiro da Criança e do Adolescene, localizada em Recife, define uma políica de aendimeno aos direios da criança e do adolescene em diferenes graus de risco social. A missão da Casa de Passagem consise na defesa individual e social de meninas das classes subalernas, em siuação de risco, endo como proposa a compreensão da pobreza/dominação que se faz associada às condições de gênero e classe. Em 1997, a insiuição elaborou um plano esraégico para orienar as suas ações, levando em consideração, enre ouros, os seguines aspecos no ambiene exerno: reração do Esado em relação às políicas de emprego e renda, saneameno, educação e saúde ec., a muliplicação de iniciaivas não-governamenais gerando fragmenação das ações e dificuldades para obenção de financiameno das agências inernacionais. Na formulação do plano ambém foram considerados os seguines aspecos do ambiene inerno: gesão cenralizada, inexisência de um sisema de planejameno, moniorameno e conrole, elevado grau de dependência de financiameno das agências inernacionais e ausência de normas. Aualmene a Casa de Passagem coninua orienando suas ações pelo plano esraégico. Todavia, a insiuição ainda se ressene da carência de pesquisas que possam conribuir para responder à seguine quesão: Em que medida o plano esraégico, poso RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

4 802 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo em práica a parir de 1997, conribuiu efeivamene para a auo-susenabilidade da enidade? Assim, ese arigo em como objeivo geral avaliar a susenabilidade econômica e financeira da Casa de Passagem a parir da adoção do planejameno esraégico em Para responder ao problema formulado, foram definidas as inerrogações a seguir. Quais esraégias foram esabelecidas para resolver, com eficiência, os problemas de ordem econômica e financeira enfrenados? O plano esraégico da Casa de Passagem, poso em práica, garane recursos necessários ao desenvolvimeno das aividades? Qual a esruura de recursos financeiros capados exernamene no período ? Como se processa a negociação de recursos com os agenes financeiros nacionais e inernacionais? Quais as esraégias uilizadas para dar ransparência à capação e uilização dos recursos? Quais os mecanismos usados para reduzir o grau de dependência financeira à cooperação inernacional? Que ipo de presação de bens e serviços em reorno financeiro mais efeivo para a Casa de Passagem? Quais os mecanismos uilizados pela direoria para verificar o desempenho do planejameno financeiro? Como pode ser raduzido o compromisso de melhoria conínua? Qual o monane de recursos gerados com iniciaivas próprias? Ese arigo esá esruurado da seguine forma: a seção 2 descreve o erceiro seor, a seção 3 faz uma breve caracerização das organizações não-governamenais, a seção 4 discue as necessidades de um modelo de gesão para as ONGs e a seção 5 debae a quesão da susenabilidade. Em seguida, a seção 6 apresena a Casa de Passagem, objeo da invesigação, como uma organização não-governamenal (ONG). A seção 7 procura explicar a meodologia uilizada na pesquisa, enfocando o ipo de esudo, a unidade de análise, a colea e o raameno dos dados; a seção 8 avalia o RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

5 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 803 plano esraégico poso em práica e, finalmene, a seção 9 ece algumas conclusões e recomendações para ações gerenciais e fuuros rabalhos. 2. O que é o erceiro seor? O erceiro seor consiui um espaço amplo e diversificado de organizações sem fins lucraivos. O surgimeno de um erceiro seor não-governamenal e não-lucraivo redefine o Esado e o mercado. Por ouro lado, o erceiro seor ambém se vê confronado com o desafio de qualificar e expandir suas ações de promoção e solidariedade eficiene. Fernandes (1995:27) afirma que: a idéia de um Terceiro Seor supõe um primeiro e um segundo, e nesa medida faz referência ao Esado e ao Mercado (...) o conceio de organizações não governamenais é consiuído basicamene em função de duas negações NÃO GOVERNAMENTAL e QUE NÃO TEM FINS LUCRATIVOS que enfaizam a relação com ouros dois seores: a primeira negação significa que elas não fazem pare do governo, não se confundem com o Esado, embora visem um bem ou serviço de caráer público ou coleivo. A segunda negação significa que, embora arrecadem recursos, essas associações não são geridas a parir da lógica de mercado, seus dirigenes, de modo geral, presam serviços volunários, sem pagameno ou dividendos. É preciso visualizar correamene o papel do erceiro seor e definir sua idenidade, bem como os seus objeivos, não apenas para as próprias organizações ineressadas, mas para a definição das políicas sociais. Em linhas gerais, o erceiro seor explica a exisência de ariculação com a sociedade civil que em como objeivo e compromisso fomenar ações voladas para a melhoria da qualidade de vida da população, principalmene a mais carene. Facilmene localizam-se os benefícios desenvolvidos por vários projeos e em vários níveis, susenados, em pare, por financiamenos do seor público e/ou privado. Nesse senido, as organizações do erceiro seor podem ser parceiras eficazes na execução das políicas sociais, o que deve ser incenivado e apoiado para que possam crescer e melhorar seu desempenho. 3. As organizações não-governamenais (ONGs) RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

6 804 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo As ONGs nasceram sob a influência da caridade, da solidariedade e do assisencialismo. Na década de 1950 foram criados, pelos Esados Unidos, os primeiros fundos de assisência para as ONGs do Terceiro Mundo, desacando-se a Iner-American Foundaion e a Asia Foundaion, e, nos anos 1970, foi criada a Assisência Oficial para o Desenvolvimeno (ODA). Assim, as ONGs cidadãs nascem e crescem referidas ao campo das associações e dos movimenos sociais. Esse ipo de ONG surge no Brasil no momeno específico do processo de paricipação da sociedade civil insaurado a parir da meade dos anos Nos anos 1990, as organizações não-governamenais ganham grande represenaividade e, no Brasil, o ermo se populariza. Suas esraégias de ação ganham visibilidade social, principalmene por simbolizar o espaço de paricipação organizada da sociedade civil. De acordo com o Banco Mundial, as ONGs são grupos e insiuições que são, ineira ou largamene, independenes do governo e caracerizadas principalmene por objeivos humaniários ou corporaivos, em vez de comerciais. Por conseguine, possuem um amplo campo de auação, desenvolvendo aividades que vão desde o assisencialismo, defesa do meio ambiene, direios humanos, da criança e do adolescene, aé rabalhos volados para a mobilização popular. Com a Consiuição Federal de 1988, as ONGs que apresenam as caracerísicas auais enconram apoio insiucional para se organizar, sem emer serem censuradas, fechadas e vigiadas, como eram à época do regime miliar. O ar. 17 da Consiuição esabelece que é plena a liberdade de associação para fins lícios; vedada a de caráer paramiliar. Já o ar. 18 garane que a criação de associações e (...) a de cooperaivas independem de auorização, sendo vedada a inerferência esaal em seu funcionameno e o ar. 19 acrescena que as associações só poderão ser dissolvidas ou er suas aividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o rânsio julgado. Todos esses arigos são esendidos às ONGs. A auação das ONGs envolvidas com assisência social ao menor, ao idoso, à mulher e ao deficiene físico enconra apoio na Lei Orgânica de Assisência Social (Loas), promulgada em 7 de dezembro de 1993, a qual regulamena as bases da assisência social no país. 4. As ONGs e a necessidade de um modelo de gesão As organizações do erceiro seor buscam se esruurar melhor para permanecer em um ambiene compeiivo e globalizado. Assim, senem a necessidade de organizar suas aividades, orienar o rabalho, os seus recursos, sejam eses humanos ou finan- RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

7 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 805 ceiros, incorporando a idéia de planejar adequadamene sua esruura organizacional com o objeivo maior de aender sua missão. Aualmene, essas organizações percebem que sua forma radicional e seu formao de planejar não aendem suas necessidades relacionadas ao mercado exerno e, dessa forma, buscam ajusar-se eficazmene à realidade na qual esão inseridas. Sabe-se, hisórica e culuralmene, que as ONGs não cosumam se preocupar com as funções adminisraivas. No enano, os novos desafios com os quais se deparam na aualidade êm levado essas organizações a reconhecer a imporância da gesão esraégica. A insabilidade gerada pela crise de financiameno de seus projeos obrigou as ONGS a buscar a diversificação das fones de financiameno e a capar recursos que permeiam seu foralecimeno insiucional e lhes dêem condições de susenabilidade. Os problemas das ONGs vão desde o planejameno, a programação das aividades aé a adminisração orçamenária e financeira cenrada na direoria. É imporane uma gesão que possibilie melhorar a qualidade dos serviços, já que, de modo geral, só se percebe a imporância da área adminisraiva quando se precisa responder a uma série de exigências de conroles orçamenários feias pelos órgãos ou insiuições com que se relacionam. Por conseguine, a carência de uma adminisração de caráer profissional esá levando as ONGs a buscar uma ação mais planejada, com maior criaividade para arair recursos e a adoar, em sua gesão, profissionais capazes de realizar ações mais organizadas e preocupadas com cusos e benefícios. 5. Susenabilidade: o desafio das ONGs Observa-se que a cada ano cresce o número de organizações da sociedade civil que, em parceria com a iniciaiva privada e o seor público, criam e implemenam soluções inovadoras para aenuar as grandes demandas sociais exisenes. Nesse conexo de grandes mudanças, as ONGs êm sido desafiadas a se foralecer insiucionalmene, como condição para a sua susenabilidade. Apesar da grande variedade de conceios, podem ser idenificados dois enfoques básicos: o gerencial, que ende a privilegiar os desafios da gesão e das condições de eficácia e eficiência, preocupando-se com a sua profissionalização aravés do planejameno esraégico, moniorameno, avaliação, capação de recursos, markeing, gesão adminisraiva financeira, capaciação écnica dos recursos humanos; e o sisêmico, que se inegra à dimensão gerencial de forma mais ariculada, aravés da base social, da ransparência e credibilidade a sua ação é conjuna com organizações da sociedade civil e com o Esado, e sua capacidade se vola para oferecer serviços e promover processos de mudança social. RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

8 806 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo Um dos novos desafios que se em colocado às organizações não-governamenais é em ermos da sua visibilidade, legiimidade e responsabilidade pública. Ser capaz de consiuir-se e projear-se no espaço público como proagonisa relevane, seja aravés da mídia, da relação direa com a população e/ou aravés de parcerias com o poder público e ouras insiuições, passou a ser condição sine qua non para a susenabilidade de movimenos sociais e ONGs. Para ano, são decisivos faores como eficiência organizacional, capacidade de inovação, produção de impacos sociais demonsráveis e políica de comunicação adequada. Novas ambém são as exigências quano à implemenação de sisemas de planejameno, avaliação e moniorameno do rabalho. Praicamene odas as ONGs e muios movimenos sociais brasileiros enconram-se às volas com meodologias de planejameno esraégico e correspondenes écnicas de avaliação e moniorameno, a parir de indicadores de resulados. Diane de anas mudanças em seu conexo de auação, as organizações nãogovernamenais vêm sendo forçadas a rever sua esruura, organogramas, processo decisório, formas de relação com os beneficiários da base social e formas de coordenação do rabalho, além de aperfeiçoar os insrumenos de gesão adminisraiva e financeira. Fundamenal ainda é o desafio represenado pela busca de susenabilidade financeira. A reconfiguração da cooperação inernacional e as novas oporunidades de capação de recursos nacionais, públicos e privados, êm desafiado as organizações brasileiras a um processo crescene de nacionalização. Desenvolver a geração de recursos próprios é o desafio que em exigido enorme capacidade insiucional de inovação e flexibilidade que poderiam conribuir para o avanço da susenação das enidades. 6. A Casa de Passagem Os anos 1980 foram uma época marcane para o povo brasileiro devido ao érmino do regime miliar e à reomada de algumas práicas democráicas. Em meio à esperança de um Brasil mais juso, sem repressão, sem censura e com liberdade individual, via-se a explosão social da miséria. Nese cenário, pouca aenção se dava às meninas que esavam nas ruas. A população, as auoridades e o governo fechavam os olhos para o fenômeno das meninas de see a 17 anos que ocupavam as ruas, negociando sua sexualidade, drogando-se, roubando, pedindo esmolas, compeindo com os garoos por um espaço para sobreviver. Foi a parir desse quadro social que a advogada Ana Vasconcelos seniu necessidade de conhecer e enender melhor essas meninas de rua. O rabalho de inervenção de Ana somou-se ao de Crisina Mendonça e Nilvana Caselli. Em janeiro de 1989, após a promulgação da Consiuição Federal de 1988, concomianemene à RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

9 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 807 aprovação do Esauo da Criança e do Adolescene (ECA), a Casa de Passagem foi fundada. É a primeira organização não-governamenal brasileira a fazer um rabalho efeivo e sisemáico com as meninas de rua, buscando o foralecimeno da auo-esima, uilizando como referência a quesão de classe social. O Cenro Brasileiro da Criança e do Adolescene, ambém chamado de Casa de Passagem, é uma enidade civil sem fins lucraivos, reconhecida de uilidade pública, em nível municipal, com regisro no Conselho Nacional de Assisência Social (CNAS), com sede no foro da cidade de Recife. Siua-se no denominado erceiro seor, na condição de organização não-governamenal (ONG). A parir de sua criação, pôs-se em curso um processo operaivo permanene de apoio à menina em siuação de exremo abandono e grave risco social, vivendo nas praças e ruas do cenro da cidade. O Cenro Brasileiro da Criança e do Adolescene possui, hoje, rês unidades que foram obidas aravés de doações, das quais uma se enconra desaivada por moivo financeiro. A Casa de Passagem I primeiro núcleo da ONG, seu rabalho é o de aender às meninas de rua e adolescenes da periferia. Funciona como um espaço abero, onde as crianças podem omar banho, dormir durane o dia, alimenar-se, receber raameno odonológico, reforço escolar e colocar seus problemas para o grupo. A Casa de Passagem II núcleo onde se localiza o seor profissionalizane. Nesse espaço, são oferecidos cursos de compuação, are dramáica, core e cosura, baby-sier/recreadora, cabeleireira, aresanao, culinária ec. Também em a função de conaar empresas para inserir, no mercado de rabalho, as meninas que se desacaram nos cursos oferecidos. Em 1997, na Casa de Passagem, configurou-se uma crise de crescimeno com manifesações de impasses e falhas na gesão. Seu pono mais alo foi regisrado no segundo semesre daquele ano, quando coincidiram a necessidade de afasameno da sua presidene para raameno de saúde e a urgência de preparação de proposas, indispensáveis à negociação com os financiadores, com visas a garanir a coninuidade de vários projeos. Diane desse quadro, foi elaborado um plano esraégico com a finalidade de promover o crescimeno e a susenabilidade da insiuição, ou seja, sua capacidade de garanir ano a previsão quano a provisão de recursos que assegurassem o desenvolvimeno conínuo de suas ações em face de evenuais mudanças no cenário. Foram definidos os seguines princípios noreadores para a susenabilidade da Casa de Passagem: planejameno o planejameno financeiro ainda é a melhor forma de se eviar desperdícios, maximizando a possibilidade de sucesso da enidade; RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

10 808 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo economicidade a gesão financeira deve se pauar pelo uso racional e econômico dos recursos financeiros, uma vez que os mesmos são um dos recursos mais escassos; audioria a audioria como méodo de fiscalização e conrole enre o planejado e o execuado deve esar presene, fornecendo dados de desempenho do planejameno financeiro; publicidade ornar público e ransparene o uso dos recursos é fundamenal para uma maior credibilidade e confiança da enidade; compromisso com a melhoria conínua compromisso com o progresso conínuo para maner o esforço ao longo do empo, inclusive do funding de recursos; responsabilidade é fundamenal para garanir a execução desses princípios básicos e o real uso dos recursos com finalidade social. Em conseqüência, foram planejadas as seguines ações: negociação de recursos de longo prazo planejameno de ações e produos sociais e a negociação anecipada de recursos com agenes financiadores nacionais, inernacionais, esaais e privados gerando uma maior previsibilidade e recursos para a execução dos projeos; uilização de espaços próprios para geração de receia melhor uilização e exploração do quiosque insalado no shopping cener de Recife para geração de receias próprias; elaboração de um plano de markeing social um plano de markeing social orna-se fundamenal para a visibilidade dos resulados da enidade; aberura de um resaurane-escola além de servir ao ensino de um ofício, o resaurane-escola aenderá uma demanda crescene por resauranes no cenro de Recife, gerando receias próprias para a insiuição; aberura de um laboraório de informáica além de possibiliar conhecimeno profissionalizane, o laboraório de informáica servirá como espaço para cursos de compuação, aendendo à crescene demanda e gerando receias próprias para a insiuição; melhoria e ampliação no aendimeno social da Casa de Passagem com a ampliação e o reordenameno do seu espaço físico, a insiuição poderá aender melhor a um número maior de jovens e adolescenes em siuação de risco; RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

11 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 809 profissionalismo no aendimeno social e na adminisração novos equipamenos e espaços físicos darão supore para a realização de reinamenos e melhores condições de rabalho aos funcionários e volunários da Casa de Passagem; mobilização de recursos deflagração de um conjuno de ações para a mobilização de recursos direcionados para a susenabilidade da Casa de Passagem. 7. Procedimenos meodológicos O objeivo da pesquisa apresenada nese arigo foi avaliar a conribuição do plano esraégico implanado na Casa de Passagem em 1997 para a garania de sua susenabilidade econômico-financeira. O enfoque meodológico empregado foi o da pesquisa descriiva, uilizando os dados coleados por meio de enrevisas esruuradas e de regisros conábeis. Como o esudo consisiu em avaliar o plano esraégico, definiu-se como informane privilegiado o grupo gesor da Casa de Passagem: a direora-presidene, a gerene adminisraiva financeira e o coordenador execuivo, pois eram as pessoas mais adequadas para avaliar a funcionalidade do referido plano, idenificar suas dificuldades e analisar perspecivas. As enrevisas realizadas com os rês foram esruuradas a parir de um roeiro e raadas de forma qualiaiva. As informações foram analisadas, visando apresenar resposas à quesão geral e às quesões específicas e relevanes ao problema de pesquisa. Os dados que raam especificamene da capação de recursos e das despesas da Casa de Passagem foram deflacionados, uma vez que os valores da receia e da despesa da insiuição apresenados eram hisóricos. O índice geral de preços (IGP) da Fundação Geulio Vargas no período , que foi usado para deflacionar os valores hisóricos, 1 eve a seguine evolução: ,85; ,33; ,89; ,81; ,53. 1 O índice uilizado foi publicado na Conjunura Econômica, v. 6, n. 8. ago RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

12 810 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo 8. Avaliando o plano esraégico da Casa de Passagem As abelas 1 e 2 mosram os dados referenes a receias auferidas e despesas realizadas pela Casa de Passagem no período em valores deflacionados. Analisando os valores deflacionados (abela 1), podemos observar que a receia dos recursos próprios caiu em 61,14% no período e eve uma discrea recuperação no ano seguine, apresenando, em valores, a mesma ordem de grandeza observada em A queda da receia no que se refere aos recursos próprios foi acenuada em 1997, devido ao encerrameno das apresenações do Bolero de Raquel, que foi desaivado. A parir daí, a insiuição passou a conar apenas com os valores provenienes do quiosque, que, no momeno, esá sendo reesruurado. Tabela 1 Receias da Casa de Passagem, (deflacionadas em R$) Recursos Próprios , , , , ,88 Públicos , , , , ,85 Privados , , , , ,02 Inernacionais , , , , ,71 Toal , , , , ,46 Tabela 2 Despesas da Casa de Passagem, (deflacionadas em R$) Despesas Pessoal , , , , ,20 Maerial , , , , ,63 Geral , , , , ,88 Invesimeno , , , , ,70 Toal , , , , ,61 RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

13 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 811 Fone: Elaboração a parir dos dados hisóricos. Quano aos recursos públicos, eses apresenaram uma queda de 16,80% no período 1997/98 e um aumeno significaivo da ordem de 383,80% em O expressivo aumeno verificado enre 2000 e 2001 se explica pelo crescimeno do número de emprésimos provenienes do BNDE, FAT e Programa Comunidade Solidária, e de ouras enidades públicas que não paricipavam no período Em relação aos recursos privados, a perda de receia enre 1997 e 1999 foi da ordem de 51,91%, recuperando-se em 43,88% em 2000/01. Em relação ao volume expressivo de recursos privados observados em 1997, a explicação se deve ao número basane significaivo de doadores pessoas físicas e jurídicas. Em relação aos recursos inernacionais, observa-se uma queda de 26% no período 1997/98 e uma recuperação de 13,63% em 1998/99; caindo novamene em 43,05% enre 1999 e 2000, passando a recuperar-se em 86,08% no úlimo período de análise. As oscilações nos períodos são jusificadas pelo afasameno de algumas agências de cooperação inernacional. A parir de 2001, a Casa de Passagem vem esabelecendo parcerias com ouras agências de cooperação inernacional e os resulados alcançados foram as parcerias celebradas com a Oxfam e com OAK Foundaion. A abela 3 reraa a siuação da insabilidade financeira da receia da Casa de Passagem, onde se observa que, no período , os recursos próprios pariciparam precária e sisemaicamene com a menor paricipação percenual, se comparada à dos demais recursos que compõem a receia, em cada período. Da mesma forma, pode-se concluir a expressiva presença dos recursos inernacionais, na composição da receia no período, alcançando 70,7% em 1999, diminuindo nos anos seguines e equiparando-se à paricipação percenual dos recursos públicos em Tabela 3 Receia da Casa de Passagem: paricipação percenual por iem de recursos no período (R$ mil) Recursos 1997 % 1998 % 1999 % 2000 % 2001 % Próprios , , , , ,1 Públicos , , , , ,6 Privados , , , , ,0 Inernacionais , , , , ,3 RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

14 812 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo Toal Fone: Elaboração a parir dos dados da abela 1. No que se refere ao monane oal de receia por período, noa-se, na abela 3, uma queda expressiva da ordem de 38,02% enre os anos de 1997 e Essa redução pode ser explicada pela evasão dos recursos das agências de cooperação inernacional. No enano, no período 2000/01, percebe-se um crescimeno significaivo da receia da ordem de 106,63%. Ese crescimeno se jusifica pelo apore do BNDES, na forma de invesimeno em recursos a fundo perdido. Desse modo, fica evidenciada a esruura dos recursos financeiros capados exernamene no período , confirmando assim a dependência exerna, que ambém se evidencia pela insuficiência de recursos próprios, que não garanem a susenabilidade. Os dados permiem visualizar a disribuição percenual da receia por ipo de recurso, como mosra a figura 1. Observa-se a relevância dos recursos exernos da ordem de 58%, enquano os inernos paricipam com 42%, sendo 25% públicos e 15% privados. Percebe-se ambém a inexpressividade dos recursos próprios. Em relação aos privados, saliena-se ambém a precariedade dos mesmos, o que compromee o volume de recursos necessários ao cumprimeno dos objeivos sociais. Desaca-se a paricipação dos recursos públicos na composição dos recursos inernos. Figura 1 Fones de capação de recursos ( ) Fone: Elaboração a parir dos dados da abela 1. RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

15 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 813 Em relação às despesas da Casa de Passagem (abela 2), no que se refere ao iem pessoal, verifica-se uma redução da ordem de 33,07% enre 1997 e 1998, que se jusifica pelo fao de que odas as pessoas que rabalhavam na insiuição eram remuneradas e adoava-se a práica de remunerar alguns serviços evenuais. Em 1999 noase uma queda acenuada, da ordem de 88,7%, o que é explicado pela redução do quadro de pessoal medida adoada para conenção de cusos devido à evolução de um conjuno de despesas referene a pessoal, maerial de consumo, despesas gerais e invesimenos. Só a parir de 2000 as despesas reomaram os níveis aneriores ao ano de 1998, em decorrência da conraação de pessoal de nível superior, para as funções da coordenação, gerência adminisraiva financeira e assessoria écnica, odas remuneradas. No que se refere ao iem maerial de consumo, verifica-se uma queda acenuada enre 1997 e 2000, da ordem de 46,2%, em razão do recebimeno de doações, como alimenos e maerial de limpeza, provenienes da Prefeiura da Cidade do Recife e da empresa Bombril. Quano ao iem despesas gerais, as mesmas não apresenam variações significaivas enre os anos de 1997 e No enano, houve um acréscimo de 37,5% no período 2000/01, em função das despesas realizadas com equipamenos e máquinas de auxílio às aividades operacionais. Em relação aos invesimenos realizados, noa-se uma expressiva redução da ordem de 79,6% no período , explicada pela políica de uilização das doações recebidas para despesas correnes e ainda pela ausência de invesimeno nesse mesmo período. Apenas no ano de 2001, os invesimenos foram aplicados na reforma das insalações dos rês cenros da insiuição. Na figura 2, apresena-se a disribuição das despesas por iem de gasos realizados. Observa-se que as despesas com pessoal represenam 38% do oal, enquano as demais represenam 62%. Figura 2 RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

16 814 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo Despesas da insiuição ( ) Fone: Elaboração a parir dos dados da abela 2. Passando a analisar as enrevisas realizadas juno ao grupo gesor da Casa de Passagem, deeca-se uma necessidade fundamenal de ampliar as condições operacionais de susenabilidade, visibilidade e de gesão inegradas, de forma a promover o foralecimeno insiucional. Para consolidar a susenabilidade financeira da insiuição, observa-se que foram inensificadas ações de markeing para mobilização de recursos humanos, financeiros e serviços. Nese senido, a decisão é de invesir cada vez mais no Maracau Moda e Aresanao, a parir de um plano de negociação cenrado na produção e comercialização dos produos. No que se refere às ações desenvolvidas para dar ransparência à capação e uilização dos recursos financeiros, a Casa de Passagem apresena a odos os parceiros financeiros relaórios de presação de conas com dealhameno das aplicações de recursos. Da mesma forma, publica em jornais de grande circulação os resulados conábeis do seu exercício fiscal (1º de janeiro a 31 de dezembro), a fim de ornar público e ransparene o uso dos recursos, para dar maior credibilidade e confiança à insiuição. Eses foram os mecanismos uilizados para resolver os problemas de ordem econômica e financeira enfrenados e, conseqüenemene, os uilizados para reduzir a dependência financeira inernacional. Quano à negociação dos recursos com os agenes financeiros nacionais e inernacionais, esa esraégia é desenvolvida aravés de indicações de parceiros anigos e da busca por novos nos diversos seores, e ambém da procura conínua por agências de cooperação inernacional idenificadas com a problemáica da criança e do adolescene e a missão da Casa de Passagem. Ao longo da pesquisa, verificou-se que não exise acompanhameno, por pare da direoria, em relação ao planejameno financeiro e que a insiuição uiliza o sisema de fluxo de caixa. RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

17 Planejameno Esraégico em ONGs e Susenabilidade Econômico-Financeira 815 A preocupação com a melhoria conínua é noória. Aualmene, são desenvolvidas oficinas de capaciação exerna e aualização écnica da equipe, com enconros emáicos mensais que favorecem o envolvimeno de odos no desino da insiuição. A pesquisa realizada na Casa de Passagem salienou que o plano esraégico não rouxe os resulados esperados no que diz respeio à sua susenabilidade. As esraégias elaboradas, no enano, serviram para dar conhecimeno e orienar ações para a superação dos ponos fores e fracos enconrados. 9. Conclusões O objeivo geral dessa pesquisa foi o de fornecer informações e subsídios imporanes para avaliar em que medida o plano esraégico poso em práica a parir de 1997 conribuiu para a auo-susenabilidade da Casa de Passagem. Com o plano implemenado em 1997, foi desencandeado um processo de mudança organizacional que em modificado as relações adminisraivas e ornado a gesão mais paricipaiva e descenralizada. No enano, verifica-se que ainda não foi suficiene para sua consolidação, sendo preciso invesir no aperfeiçoameno de esraégias e insrumenos organizacionais para assegurar a sua susenabilidade. Fica evidenciada uma exrema dependência de agências de cooperação inernacional, que, diane dos sucessivos conflios bélicos, esão cada vez mais canalizando seus recursos para a África e o Oriene Médio, reduzindo, assim, a prioridade da América Laina. Quano a esa preocupação, percebe-se que o plano esraégico conemplava algumas ações que poderiam conribuir para a susenabilidade financeira da insiuição. No enano, verifica-se que foram insuficienes no senido de gerar receias próprias. É preciso salienar que apenas 2% da receia são próprios. Conclui-se, porano, que a susenabilidade financeira da Casa de Passagem, ao depender esraegicamene de donaivos públicos e inernacionais, esá compromeida, caso não sejam adoadas medidas que gerem recursos próprios e que permiam capar novos invesimenos, a fim de se dar prosseguimeno à efeivação de seus objeivos sociais. Referências bibliográficas BRASIL. Lei nº 6.069, de 13 de julho de Aprova o Esauo da Criança e do Adolescene. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 jul Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de Dispõe sobre a Lei Orgânica de Assisência Social (Loas). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 dez RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

18 816 Jacyra Maria da Conceição Bezerra e Maria Arlee Duare de Araújo CARDOSO, Ruh. O volunariado é uma espécie conemporânea de assisencialismo? Folha de S. Paulo, São Paulo, 17 abr Caderno Especial Volunariado. p. 3. CENTRO BRASILEIRO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Casa de Passagem. Relaório anual. Recife: jan./dez Plano operaivo. Recife, 1999/ Plano esraégico. Recife, 1999/2003. EVANGELISTA, Dalmo. Os resulados das ações da Funabem/RN dirigidas ao menor infraor: uma análise críica Disseração (Mesrado) Universidade Federal do Rio Grande do Nore, Naal, FERNANDES, Rubem César. Privado porém público: o erceiro seor na América Laina. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, RAP Rio de Janeiro 38(5): , Se./Ou. 2004

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