ANÁLISE DO INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX-JENKINS

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1 Mesrado em Conabilidade e Finanças Insiuo Superior de Conabilidade e Adminisração do Poro ANÁLISE DO INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX-JENKINS Ana Caarina Pino Ribeiro Março de 2012 Orienadora: Professora Douora Parícia Ramos I

2 Mesrado em Conabilidade e Finanças ANÁLISE DO INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO EM PORTUGAL UTILIZANDO A METODOLOGIA DE BOX-JENKINS Realizado por: Ana Caarina Pino Ribeiro Disseração para obenção do Grau de Mesre em Conabilidade e Finanças Orienadora: Professora Douora Parícia Ramos Poro, 2012 I

3 RESUMO O invesimeno direo esrangeiro (IDE) orna-se uma imporane fone de financiameno exerna, promovendo o desenvolvimeno e o crescimeno económico do país onde o invesimeno é realizado. Para os países de acolhimeno, o invesimeno direo esrangeiro é um fore gerador de emprego e um fornecedor de capial e ecnologia, ransferindo recursos em ermos de compeências, conhecimeno e acesso aos mercados de bens e serviços que concorrem para uma uilização mais eficiene e uma produividade mais elevada. Ao afear a compeiividade do país de acolhimeno aravés do aumeno da produividade do capial, o invesimeno direo esrangeiro cria condições favoráveis para os países araírem novos capiais. O presene rabalho em como principal objeivo a modelização da série emporal dos fluxos de IDE em Porugal, endo como objeivo a previsão do monane deses fluxos a um curo prazo. O esudo recorre à meodologia de Box-Jenkins para esimação de um modelo ARIMA que permie alcançar esse objeivo. O modelo foi esimado com base na série emporal mensal dos fluxos de IDE em Porugal durane o período de Janeiro de 1996 a Novembro de 2011, recolhida juno das publicações esaísicas do Banco de Porugal. A precisão dos modelos selecionados foi esada aravés da realização de diferenes eses de diagnósico, por forma a assegurar a precisão dos resulados obidos. Os resulados do esudo mosram que o modelo ARIMA obido é eficiene para a previsão do IDE em Porugal. Os resulados de previsão evidenciam uma endência crescene dos fluxos do IDE ao longo do período previso ( ), perspeivando-se assim que o IDE provoque um impaco posiivo nas variáveis macroeconómicas da economia Poruguesa a curo prazo. Palavras- chave: Invesimeno Direo Esrangeiro, Compeiividade, Previsão, Análise Univariada, Meodologia Box- Jenkins II

4 ABSTRACT The foreign direc invesmen has become an imporan source of exernal financing, promoing developmen and economic growh in he counries in which he invesmen is made. For he receiving counries, foreign direc invesmen is a major source of employmen, capial and echnology, ransferring resources in erms of skills, knowledge and access o goods and services markes, which compee for higher efficiency and produciviy. While affecing he hos counry s compeiiveness, by increasing he produciviy of is capial, foreign direc invesmen creaes favourable condiions for he hos counries o arac new capial. This sudy aims o build a model for he ime series of flow of FDI in Porugal o be able o forecas i during he period of The sudy uses he Box-Jenkins mehodology o build an ARIMA model in order o achieve hese objecives. The esimaed model was based on he FDI monhly sample from he period of , gahered from he saisical publicaions of Banco de Porugal. The accuracy of he seleced model was esed by carrying ou differen diagnosic ess o ensure he resuls accuracy. The resuls obained in he sudy show ha he esimaed ARIMA model is efficien o forecas he flow of FDI in Porugal. The forecas resuls shows ha FDI follows a growing rend hroughou he period in analysis ( ), which poins o a posiive impac of he FDI flows on he Poruguese economy s macroeconomic variables in he shor erm. Key Words: Foreign Direc Invesmen, Compeiiveness, Forecasing, Univariae Analysis Box-Jenkins Mehodology, ARIMA III

5 AGRADECIMENTOS A realização dese rabalho não seria possível sem a conribuição e o apoio direo ou indireo de algumas pessoas. Inicialmene gosaria de agradecer ao Luís, pelo apoio incondicional que me deu em odos os momenos dese longo caminho, pelo amor, carinho e compreensão. Agradeço odas as horas que foram dedicadas a ese projeo, oda a paciência e força que me foram ransmiidas permiindo que eu nunca desisisse dese objeivo. O meu profundo agradecimeno à Douora Parícia Ramos, por er aceie ese desafio, por oda a disponibilidade que sempre manifesou e ambém pela sua enorme ajuda e conhecimeno que em muio conribuíram para o enriquecimeno dese rabalho. Agradeço à minha mãe, que à sua maneira sempre me apoiou e me deu forças para vencer os momenos mais difíceis com que me deparei. Agradeço ambém à minha amiga Teresa, pelas sugesões e críicas que foram uma mais-valia para o aperfeiçoameno desa disseração. A odos os que conribuíram para a conclusão dese projeo. Muio Obrigado! IV

6 ABREVIATURAS E SÍMBOLOS ADF AIC AR ARIMA ARMA BIC CEE E&Y EA EAM EFTA EM EMN EMN s EPA EPAM EPM EQM FAC FACP FMI IDE MA OCDE OLI PIB REQM SAR SARIMA Augmened Dickey - Fuller Akaike Informaion Crierior AuoRegressive AuoRegressive Inegraed Moving Average (Modelo Auo - regressivo inegrado na média móvel) AuoRegressive Moving Average Bayesian Informaion Crierior Comunidade Económica Europeia Erns & Young Erro Absoluo Erro absoluo médio European Free Trade Associaion (Associação Europeia do Comércio Livre) Erro médio Empresa Mulinacional Empresas Mulinacionais Erro Percenual Absoluo Erro Percenual Absoluo Médio Erro Percenual Médio Erro Quadráico Médio Função de AuoCorrelação Função de AuoCorrelação Parcial Fundo Moneário Inernacional Invesimeno Direo Esrangeiro Moving Average Organização de Cooperação e Desenvolvimeno Económico Ownership, Localizaion and Inernalizaion Produo Inerno Bruo Raiz Quadrada do Erro Quadráico Médio Seasonal AuoRegressive Seasonal AuoRegressive Inegraed Moving Average V

7 SARMA SMA TIC UE UNCTAD WEF Seasonal AuoRegressive Moving Average Seasonal Moving Average Tecnologias de Informação e Comunicação União Europeia Unied Naions Conference on Trade and Developmen Word Economic Forum VI

8 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1: Vanagens do Paradigma OLI Tabela 2: Figurinos das FAC e FACP dos modelos de séries esacionárias Tabela 3: Resulados da previsão denro do período de reino (em milhares de euros) Tabela 4: Resulados da previsão denro do período de ese (em milhares de euros) Tabela 5: Resulados globais da previsão para o período de reino (em milhares de euros) Tabela 6: Previsão do IDE para Dezembro de 2011 e para o ano de 2012 (em milhares de euros) VII

9 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Evolução do IDE mundial, de , a preços e axas de câmbio correnes Figura 2: Os dez principais desinos do IDE em Figura 3: Evolução do IDE na Europa enre 1990 e 2010 a preços e axas de câmbio correnes Figura 4: O que pode ornar a Europa mais compeiiva? Figura 5: Evolução do Invesimeno Direo Esrangeiro em Porugal Figura 6: Invesimeno bruo e invesimeno líquido Figura 7: Percenagem do IDE na Europa e em Porugal enre 1990 e Figura 8: Quais as principais ameaças à capação do IDE? Figura 9: Faores mais problemáicos para a realização de negócios em Porugal Figura 10: Evolução do IDE por seores de aividade Figura 11: IDE em Porugal por seores Figura 12: IDE no capial das empresas Figura 13: Conjuno de países invesidores em Porugal Figura 14: IDE em Porugal por países invesidores Figura 15: IDE em Porugal por países de origem Figura 16:Os cincos países com maior peso de IDE em Porugal Figura 17: Disribuição do IDE pelos 5 países que mais invesem em Porugal Figura 18: Seores de aividade do IDE da Alemanha em Porugal Figura 19: Seores de aividade do IDE de Espanha em Porugal Figura 20: Seores de aividade do IDE de França em Porugal Figura 21: Seores de aividade do IDE da Holanda em Porugal Figura 22: Seores de aividade do IDE do Reino Unido em Porugal Figura 23: Cronograma da série mensal do IDE em Porugal enre Janeiro de 2006 aé Novembro de Figura 24: Cronograma da série relaiva ao período enre Janeiro de 2000 e Novembro de 2011, com os respeivos meses idenificados Figura 25: FAC e FACP da série de reino Figura 26: FAC e FACP da série diferenciada Figura 27: Série do IDE após diferenciação simples e diferenciação sazonal Figura 28: FAC e FACP da série obida após diferenciação simples e diferenciação sazonal. 50 Figura 29: Diagnósico do modelo esimado Figura 30: Evolução do IDE esimado (a vermelho) versus observado (a preo) Figura 31: Previsão do IDE denro do período de reino (Janeiro 1996 a Novembro 2011) VIII

10 Figura 32: Previsão do IDE denro do período de reino (Janeiro 2008 a Novembro 2011) Figura 33: Previsão do IDE em Porugal para Dezembro de 2011 e para o ano de 2012 (em milhares de euros) IX

11 ÍNDICE RESUMO... II ABSTRACT... III AGRADECIMENTOS... IV ABREVIATURAS E SÍMBOLOS... V ÍNDICE DE TABELAS... VII ÍNDICE DE FIGURAS... VIII 1.INTRODUÇÃO Enquadrameno Objeivos do Trabalho Esruura do documeno INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO Revisão da lieraura Teorias do invesimeno direo esrangeiro A auação das EMN s e as imperfeições do mercado As vanagens de localização e a eoria do ciclo de vida do produo A eoria da inernacionalização A eoria ecléica do IDE ESTUDOS EMPÍRICOS Conexo Global Conexo Europeu O IDE EM PORTUGAL Perpesciva hisórica Conexo Económico Caraerização do IDE Seores de aividade e ipo de operação Países Invesidores em Porugal Disribuição do IDE pelos países invesidores em Porugal Alemanha Espanha França Holanda Reino Unido MODELAÇÃO ARIMA DE SÉRIES TEMPORAIS X

12 4.1-Conceios Fundamenais Processo Esocásico Função de auocorrelação Função de auocorrelação parcial Processo ruído branco Esimação das FAC e FACP Processos Esacionários Modelo ARMA Modelo AR(1) Modelo AR(2) Modelo AR(p) Modelo MA(1) Modelo MA(2) Modelo MA(q) Modelo ARMA (1,1) Modelo ARMA (p,q) Modelo SARMA (P,Q)s Modelo SARMA (p,q) (P,Q)s Comporamenos Teóricos Processos Não Esacionários Não esacionaridade em média Não esacionaridade em variância Modelo ARIMA(p,d,q) Modelo ARIMA (p,d,p) (P,D,Q)s Meodologia de análise Idenificação Esimação Avaliação do diagnósico Seleção de modelos Previsão Erros de previsão Modelo empírico Análise e resulados Esacionaridade dos resulados de ese XI

13 4.6.2 Verificação de diagnósico Previsão CONCLUSÃO REFERÊNCIAS XII

14 1.INTRODUÇÃO 1.1 Enquadrameno De acordo com a definição da Organização de Cooperação e Desenvolvimeno Económico (OCDE, 2008), o Invesimeno Direo Esrangeiro (IDE) é um ipo de invesimeno inernacional, realizado por uma enidade residene num deerminado país (invesidor direo) com a finalidade de esabelecer um relacionameno de longa duração, com uma empresa residene num país diferene daquele onde se enconra regisado o invesidor (a empresa de invesimeno direo). Os fluxos do IDE êm sido fundamenais para o grau de desenvolvimeno dos países, sobreudo para aqueles que apresenam maiores fragilidades económicas. Os países menos desenvolvidos são os mais sedenos em arair invesimeno para ajudarem no crescimeno da sua economia e na superação das dificuldades exisenes em deerminadas áreas. Nesa verene, o IDE fornece uma imporane fone de financiameno exerno e raz consigo vanagens ao nível da ecnologia e do know-how, induzindo o aumeno da produividade. Para os países conseguirem gerar o capial proveniene dos fluxos de IDE por via da poupança inerna, seria uma aividade difícil, mas mesmo que assim não fosse, ornava-se muio complexo e dispendioso imporar a ecnologia necessária a parir do esrangeiro que permiisse às empresas locais aingirem o mesmo nível de capiais. As vanagens que os fluxos do IDE provocam na economia dos países de desino são de al ordem significaivas que os próprios governos aleram as suas políicas de modo a ornarem os países mais araivos para o invesimeno. O cuidado em compreender as diferenes necessidades dos invesidores e o que de mais relevane e esraégico consideram num país, gerou uma preocupação aiva por pare dos próprios governos que êm odo o ineresse em canalizar os fluxos do IDE para o seu país. Desde longa daa o IDE assumiu um papel de relevo na economia poruguesa, embora o seu rimo de crescimeno enha variado ao longo dos anos. A inexisência de um padrão consane em definido os fluxos do IDE em Porugal, que se caracerizam por duas siuações oposas, ou seja, um invesimeno seguido de um desinvesimeno (mas de menor significado). Esas oscilações, junamene com clima de insabilidade macroeconómica, políica e de mercado que se vive em Porugal, assombram os economisas e os políicos, que emem pelo desinvesimeno significaivo dos fluxos do IDE, agravando ainda mais a siuação 1

15 económica do país. O aumeno do desinvesimeno raduz-se numa redução de financiameno exerno, pondo em causa o alcance de uma rajeória susenável de crescimeno económico. 1.2 Objeivos do Trabalho A previsão desempenha um papel primordial no processo de planeameno, omada de decisão e conrolo em qualquer organização. A exisência de previsões fuuras é deerminane em áreas ais como gesão operacional, markeing, finanças e gesão de risco, economia, conrolo de processos indusriais, demografia, ec. Com o objeivo de anecipar as endências de evolução de curo prazo do IDE em Porugal, de modo a conrair a endência do desinvesimeno quer seja por via da aleração das políicas governamenais e fiscais, pela disponibilidade de recursos naurais, ou cusos de mão de obra, foi desenvolvida uma previsão com base na meodologia de Box-Jenkins (Box-Jenkins, 1970). A meodologia de Box-Jenkins consise na uilização de modelos lineares ARIMA (AuoRegressive Inegraded Moving Average) para descrever o comporameno e efeuar previsão de séries emporais. 1.3 Esruura do documeno O presene rabalho esá esruurado em cinco capíulos. No primeiro capíulo é realizada uma breve apresenação do esudo em causa, dos objeivos que se preendem aingir e a sua imporância. No segundo capíulo é feia ainda uma breve abordagem ao ema, apresenando-se a resenha dos rabalhos empíricos nesa área, alguns dos esudos empíricos sobre o impaco do IDE nos países de acolhimeno bem como a evolução dos fluxos de IDE numa perspeiva global e europeia. No erceiro capíulo efeua-se uma abordagem hisórica e económica do invesimeno direo esrangeiro em Porugal, fazendo-se uma análise ao ipo de operações, de seores de aividade e dos países que invesem em Porugal. O quaro capíulo apresena a aplicação da meodologia de Box-Jenkins à amosra que foi uilizada para prever os fluxos do IDE em Porugal, sendo apresenados poseriormene os resulados da previsão. Finalmene o quino capíulo apresena as principais conclusões do rabalho. 2

16 2- INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO O Invesimeno Direo Esrangeiro assume um papel preponderane nas economias dos mais diversos países conribuindo de forma direa ou indirea no seu desenvolvimeno. Economisas, políicos e insiuições inernacionais consideram que o IDE é um faor gerador de crescimeno económico e uma solução para os problemas económicos dos países em desenvolvimeno, Mencinger (2003). A OCDE afirmou em 2002, que os países mais fragilizados consideravam o IDE como a única fone de crescimeno e modernização da economia, havendo aé quem o referi-se como o meio mais eficiene para ober o crescimeno económico, Lee e Tcha (2004) Revisão da lieraura Teorias do invesimeno direo esrangeiro Apesar de muios serem os esudos desenvolvidos na verene dos benefícios que o IDE despolea nos países, nem odos comparilham da mesma linha de pensameno, exisindo uma conrovérsia enre aqueles que defendem posiiva e negaivamene o impulso que o IDE proporciona não só à economia do país de origem como ambém à do país de desino. Para Baranson (1978) o IDE afea negaivamene as economias do país de origem quer ao nível de emprego, económico e da liderança ecnológica. Já McCulloch e al. (1982) defendem que o invesimeno das empresas mulinacionais (EMN s) raz grandes benefícios para o país de origem. Como o invesimeno é feio em países menos desenvolvidos, o país de origem consegue irar proveio e ganhar vanagem compeiiva ao nível das ecnologias e da mão de obra baraa do país receor. Embora exisam muios rabalhos que corroboram os efeios posiivos do IDE, alguns auores defendem que coninua a não exisir um enendimeno consensual quano ao grau dos efeios provados pelo IDE no país receor, Blomsrom e al. (1998) e Lim (2001). O debae a eses dois níveis dá origem a duas correnes disinas: uma que defende que o IDE raz grandes vanagens compeiivas para o país de origem, e oura que obsa que o IDE prejudica o desenvolvimeno das economias dos países receores de IDE. Ao nível do país de origem Caves (1974) e Samli (1985) argumenam que o IDE impulsiona significaivamene a sua economia na medida em que: i. Permie a dinamização das aividades produivas e a geração de emprego; ii. Gera criação de capial nos países receores; 3

17 iii. Abre acessos às exporações e ao comércio inernacional; iv. Conribui para a redução do défice comercial nacional. v. Possibilia a uilização de ecnologias avançadas por pare dos países receores, os quais de oura forma nunca eria acesso; vi. Conribui para a redução do desfasameno ecnológico dos países receores com relação a países ecnologicamene mais desenvolvidos. Por ouro lado, Samli (1985) e Reddy e al. (1990) aponam as principais desvanagens que o invesimeno das EMN s raduz para o seu próprio país: i. Manipulação dos lucros aravés dos preços de ransferência; ii. Desruição das ecnologias locais; iii. Pagameno de dividendos, royalies e juros de emprésimos que são muio caros para países não desenvolvidos; iv. Elevado pagameno exigido pela ecnologia ransferida. São muios os faores exernos ou inernos às empresas, que influenciam a sua escolha e a forma de acesso ao mercado inernacional. É com base nessas escolhas que consise ese rabalho. Em fazer uma sinopse de alguns esudos elaborados sobre os principais faores que influenciam as empresas mulinacionais a oparem por ceros países em derimenos de ouros A auação das EMN s e as imperfeições do mercado Hymer (1976) 1 deu um imporane conribuo para o esudo das empresas mulinacionais que invesem nouros países. Segundo Hymer, para que as empresas possam compeir e operar eficazmene com as empresas locais é necessário que esas possuam algum ipo de vanagem ao nível financeiro ou ecnológico, da gesão, do markeing ou da produção, resulane essencialmene nas falhas dos mercados envolvenes. Esas vanagens vão permiir às EMN s, compeirem com sucesso com as empresas locais, apesar desas úlimas deerem vanagens a ouros níveis, por exemplo, a proximidade, o conhecimeno das preferências dos consumidores, o enquadrameno legal, a culura e os respecivos mercados. Esa eoria foi corroborada por Kindleberger (1969) que defendia que para exisir invesimeno direo esrangeiro o mercado de bens e serviços para a sua venda em que ser imperfeio ou enão em que exisir uma inerferência na compeição por pare do governo, 1 A ese de Hymer, publicada em 1976 foi a primeira grande conribuição ao esudo das EMN s. 4

18 dado que as empresas locais eriam vanagens sobre as empresas mulinacionais, devido à sua proximidade aos cenros de omada de decisão. Segundo Kindleberger (1969), a esruura de ceros mercados é que diava o surgimeno do invesimeno direo esrangeiro. A esruura era a base deerminaiva do rumo da produção das empresas que decidiam inernacionalizar-se. Caves (1971) reiera a mesma posição defendida por Kindleberger no que respeia à imporância da esruura dos mercados. Para Caves (1971) o aparecimeno do IDE esava inrinsecamene ligado à diferenciação do produo, ao conhecimeno paeneado e às barreiras à enrada de novas empresas. Para Nonnenberg e Mendonça (2004) os rabalhos desenvolvidos por Hymer, Kindleberger & Caves, passaram a assumir na lieraura a radição de HKF 2, ao defenderem que a empresa mulinacional necessiava er em sua posse alguns aivos específicos para poder compeir com as empresas locais. Nesa mesma linha, Markusen e Venables (1995) elaboraram um modelo que evidenciou que o surgimeno das EMN s num deerminado país impulsiona a economia de ambos os países (de desino e origem) desde que os mesmos fossem consensuais em ceros faores de renda, ecnologia e cusos de ranspore relaivamene elevados As vanagens de localização e a eoria do ciclo de vida do produo Tendo presene as vanagens de localização dos países e a sua relação enre a produção de ceros ipos de bens, em cada uma das fases do seu ciclo de vida, surge uma segunda correne explicaiva do IDE. Esa correne ficou conhecida como a eoria do ciclo de vida do produo, a qual se pode dividir em rês eságios, Vernon (1966). Vernon (1966) inha presene que a inovação dos produos é uma condição eminene, sobreudo nos países de grande desenvolvimeno económico e de capiais. Aendendo ao fao que os EUA seriam uma boa referência sobre bens de consumo procurados por deenores de rendimenos elevados e de bens de produção, com o propósio de subsiuir rabalho por capial, Vernon decidiu uilizar os EUA para a sua análise. A decisão de se lançar um novo produo nos locais onde surgem as novas necessidades ou nos locais onde os cusos conseguem ser reduzidos, como por exemplo a mão de obra, 2 HKC- Hymer, Kindleberger e Caves 3 Se os cusos de ranspore fossem baixos, a presença das EMN s iria impulsionar apenas a economia do país de desino, ou seja a economia do país onde a EMN esivesse insalada. 5

19 assena num conjuno de muios ouros faores que vão para além da simples minimização dos cusos. Inicialmene, o lançameno do produo- 1º eságio, é direcionado para o mercado local, dado que a produção ainda não esá padronizada (enenda-se como mercado local, o mercado dos EUA). Esa fase é caracerizada sobreudo pela diferenciação do produo, conduzindo a que os consumidores exponham uma menor sensibilidade ao preço, apresenando uma elasicidade procura-preço baixa e uma elasicidade procura-rendimeno elevada. Assim, dada a incereza aliada ao novo produo, a produção ende a localizar-se próximo de um grande mercado, caracerizado essencialmene por sofisicação, por forma a compensar os cusos elevados. À medida que a procura inerna e exerna crescem, aumena ambém o nível de padronização com a fixação de um design dominane que vem esabilizar as écnicas de produção, conribuindo para a redução dos cusos, para a difusão do produo e para uma concorrência acrescida, dando-se assim uma passagem para uma nova fase do ciclo de vida - a mauridade. Ese segundo eságio é caracerizado por uma preocupação redundane com os cusos, que impõe à empresa a necessidade de invesir a longo prazo nas ecnologias de produção. 4 Com o aumeno da procura em derimeno de uma maior preocupação com os cusos, não se orna aconselhável concenrar oda a produção num só país com cusos elevados de mão de obra, pelo que o invesimeno no exerior, nouros países desenvolvidos, orna-se uma possibilidade doravane. Na úlima fase do ciclo de vida do produo - a esandardização- assise-se a uma ransposição referene à fase anerior dado que os países menos desenvolvidos afiguram-se como poenciais escolhas para as empresas mulinacionais localizarem as suas unidades de produção. Muio embora nem odos os produos ainjam elevados níveis de esandardização, ou seja elevada elasicidade procura-preço, há ouros exemporâneos a eses que conseguem juno de países menos desenvolvidos uma elevada elasicidade procura-preço. Como nesa fase a redução dos cusos afirma-se como um faor clamado pelas empresas mulinacionais, exise uma deslocalização das aividades de produção para os países menos desenvolvidos mas predominanes em mão de obra baraa. Com base nesa 4 Em relação ao ciclo anerior, no segundo eságio a elasicidade procura-preço aumena, ao passo que a elasicidade procura-rendimeno diminui. 6

20 deslocalização, cria-se a oporunidade de as empresas exporarem para odo o mundo a parir dos países onde realizaram esse invesimeno direo A eoria da inernacionalização Uma oura linha de esudos sobre o invesimeno direo exerno, esá baseada na eoria da inernacionalização. Os fluxos de bens e serviços que os países rocam enre si, assim como os invesimenos inernacionais que realizam muuamene, ornam a EMN numa presença consane na economia inernacional. Enre os rabalhos desenvolvidos nesa eoria, desacam-se Buckey e Casson (1976) que defendem a necessidade da exisência de quaro grupos de faores: i. faores específicos da indúsria, relacionados com a naureza do produo e a esruura do mercado exerno; ii. faores específicos da região, decorrenes das suas caracerísicas sociais e geográficas; iii. faores específicos dos países, associados às suas relações políicas e fiscais; iv. faores específicos da empresa, os quais refleem a habilidade das esruuras de gesão para organizar um mercado inerno. Para Buckey e Casson (1976) a inegração dos mercados de produos inermediários, aravés do IDE, permiiria a redução dos cusos A eoria ecléica do IDE A eoria ecléica do IDE é explanada aravés da abordagem de Dunning (1977) que consise numa classificação das vanagens comparaivas que a empresa mulinacional possui. Esa classificação divide-se em rês caegorias: 1) Vanagens de propriedade, específicas da empresa, (ownership advanages - vanagens O); 2) Vanagens de localização (locaion advanages - vanagens L); 3) Vanagens de inernalização (inernalizaion advanages - vanagens I). Enende-se por vanagens de propriedade os benefícios deidos em exclusivo pela empresa e que lhe concedem vanagem compeiiva sobre os concorrenes nos mercados exernos. Conribuem para a formação dessas vanagens, os bens angíveis e inangíveis, embora eses úlimos assumam maior relevo, ao nível da ecnologia e do know how. No que concerne às vanagens de localização, Dunning defende que se referem aos faores que se enconram numa deerminada localização e que só aí podem ser uilizados. São exemplos de faores de localização, o ipo de recursos naurais, a proximidade dos 7

21 mercados finais, o cuso da mão de obra, as condições de ranspore, os graus de inervenção do governo, a disância culural e a exisência ou não de barreiras comerciais que endem a limiar as imporações, favorecendo o invesimeno direo. As vanagens de inernalização resulam da exploração das vanagens inernas da própria empresa, ao invés de esa ransacionar no mercado. Esas vanagens derivam da escolha das EMN s inernalizarem-se em mercados que não funcionam, ou que funcionam mal, permiindo desa maneira a redução dos cusos de ransação. Na Tabela 1, apresena-se um breve resumo das principais vanagens do Paradigma de OLI, que caraerizam a eoria ecléica de Dunning. Tabela 1: Vanagens do Paradigma OLI. Vanagens de propriedade (O) Vanagens de localização (L) Vanagens de inernalização (I) Diferenciação dos produos Diferenças nos preços dos Diminuição dos cusos de inpus câmbio Doações específicas (mão de obra, capiais, organização) Acesso aos mercados, produos e faores Diversificação dos riscos Maior dimensão, economias de escala Cusos dos ranspores, Redução dos cusos das comunicações e infraesruuras ransações Disância espacial dos inpus e Proeção do direio de mercados propriedade Qualidade nos preços dos inpus Informação assimérica enre fornecedor e comprador Disância física, língua e culura Conrolo da ofera em qualidade e quanidade Fone: Adapado de Dunning, J. (Dunning, 1988) ESTUDOS EMPÍRICOS Exisem diversos rabalhos empíricos que se debruçam sobre a influência do IDE no crescimeno económico do país de desino. As principais meodologias uilizadas neses rabalhos são os dados de painel, os esudos de caso e os esudos economéricos. A grande maioria dos rabalhos efeuados recorre preferencialmene à meodologia com dados de painel, em que a amosra reúne um conjuno de países em desenvolvimeno para um período emporal mais ou menos vaso, sendo selecionadas para o modelo variáveis comuns a cada país. A maioria dos esudos empíricos sobre esa emáica demonsra um efeio posiivo no crescimeno económico do país de desino devido ao IDE. 8

22 Segundo um esudo preconizado pela OCDE (2002), 11 em cada 14 esudos concluíram que o IDE conribui posiivamene para o crescimeno económico. O mesmo sucede com a UNCTAD - Unied Naions Conference on Trade and Developmen (1999), que numa análise a 183 esudos para uma amosra de 30 países desde 1980, concluiu que na maioria (55% a 75%) foram enconrados efeios posiivos na economia do país de desino devido ao IDE. Janicki & Wunnava (2004) invesigaram 9 países no ano de 1997, com o propósio de avaliar o impaco do IDE no crescimeno económico do país de desino. As variáveis uilizadas foram o IDE, as imporações, o PIB, o cuso de rabalho e o risco políico do país. Os resulados obidos demonsram que o IDE provoca impacos posiivos no crescimeno económico, no enano os ganhos obidos pelos países anfiriões de IDE não são aingidos facilmene. Nesa mesma linha de esudos, e endo por base países mais e menos desenvolvidos para o período de , surgem ambém as conribuições de Li e Liu (2005) e Duaray e al. (2008), que aravés da uilização de diversas variáveis, concluíram que exise um efeio posiivo na economia dos países de desino devido ao IDE. No caso de Li e Liu (2005) ese efeio posiivo verifica-se somene a parir da década de Numa oura verene nese caso, para rabalhos empíricos com resulados individualizados por país emos dois esudos recenes realizados por Vu (2008) e Baharumshah e al. (2009). Vu (2008) realizou uma análise empírica ao Viename enre uilizando o IDE, o rabalho, o capial físico e humano como variáveis, endo concluído o mesmo efeio posiivo reraado nos esudos aneriores. O mesmo sucedeu a Baharumshah e al. (2009) que, embora enha feio o seu esudo à Malásia para o período de , sugere o mesmo efeio posiivo provado pelo IDE. Borenszein e al. (1998) realizaram um esudo empírico a 69 países em desenvolvimeno para examinar o IDE no crescimeno da economia. Os resulados dese esudo sugerem que o IDE é um veículo imporane para a ransferência de ecnologia, conribuindo fundamenalmene mais para o crescimeno exerno, do que para o invesimeno domésico. Nunnenkamp e Spaz (2002) analisaram os faores deerminanes do IDE de 28 países em desenvolvimeno uilizando os dados de painel. O principal objeivo do esudo foi analisar se a globalização conduzia a uma mudança nos deerminanes de IDE, ou seja, se os faores radicionais se ornariam menos imporanes e os não radicionais mais 9

23 imporanes, na deerminação dos invesimenos exernos. Nunnenkamp e Spaz (2002) concluíram que a imporância das variáveis não radicionais aumenou de forma modesa ao passo que os faores radicionais coninuaram a ser os principais deerminanes do IDE. Nonnenberg e Mendonça (2004) analisaram os principais deerminanes do invesimeno exerno em 33 países em desenvolvimeno no período de Para além disso realizaram um ese de casualidade no inuio de perceber se o invesimeno direo exerno em efeio sobre o PIB (Produo Inerno Bruo). O objeivo principal dese esudo foi esar a exisência de faores macroeconómicos para arair invesimeno esrangeiro. Os resulados obidos sugeriram que ceros faores, como o amanho e o rimo de crescimeno do produo, a qualificação da mão de obra, o risco políico, o desempenho do mercado de capiais e o grau de aberura da economia, são os principais deerminanes do IDE, apresenando os sinais esperados e sendo significaivos. No que concerne aos eses de casualidade, o esudo demonsrou que o IDE não possui efeio posiivo sobre o PIB. Lipsey (2001) efeuou um esudo sobre os fluxos do IDE nos EUA, endo por base rês regiões que foram afeadas pela crise cambial. O esudo efeuado a essas regiões, nomeadamene a América Laina em 1982, o México em 1994 e a Ásia em 1997, permiiu concluir que a quanidade de IDE aí realizada foi muio mais esável durane essas crises do que ouros fluxos de capiais. Singhania e Gupa (2011) analisaram a variação dos fluxos do IDE na Índia, aravés da aplicação de um modelo de ajuse ARIMA (p,d,q) no período de 1991 a Os auores uilizaram variáveis macroeconómicas como o PIB, a axa de inflação, a axa de juro, as paenes, o crescimeno moneário e o comércio exerno. Os resulados obidos revelam que enre odas as variáveis macroeconómicas consideradas, apenas o PIB, a axa de inflação e a pesquisa cienífica são esaisicamene significaivas, razão pela qual os auores sugerem que o governo da Índia aribua um maior número de recursos a esas variáveis por forma a ornar a sua economia mais abera ao exerior. O esudo revelou ainda que as alerações políicas do IDE durane os anos de iveram um impaco significaivo sobre a capação dos fluxos do IDE para a Índia. Bashier e Talal (2007) enaram consruir um modelo de uma série emporal univariada para prever os fluxos de IDE para a Jordânia, no período de A aplicação empírica dese esudo assenou na meodologia de Box-Jenkins, conhecida por meodologia de ARIMA. Os resulados do esudo mosraram que o modelo ARIMA assume-se como o melhor modelo para a previsão do IDE na Jordânia. 10

24 Com base numa meodologia diferenciada surge o rabalho desenvolvido por Gulamhussen e Aguiar (2009) que avaliaram o impaco do risco políico no IDE endo como país de desino o Brasil. Os auores recorreram à modelação de uma regressão linear pelo Méodo dos Mínimos Quadrados, uilizando como variável dependene o valor do IDE no Brasil em 2001, por país de origem. As políicas governamenais são um faor-chave que inceniva o IDE, pelo que a liberalização das políicas assume-se como um fore moivador para canalizar os fluxos de IDE no país receor Conexo Global A economia mundial enfrena um momeno problemáico e duvidoso num cenário onde a crise da dívida em ameaçado o sisema financeiro global. No início de 2011, a recuperação da economia era quase cera em odo o mundo, segundo as projeções do Fundo Moneário Inernacional (FMI) que previam para 2011 e 2012 um crescimeno económico global médio enre 4,3% e 4,5%. No enano a meio do ano de 2011, as incerezas do fuuro económico reemergiram, devido às dispuas políicas exisenes nos EUA e na Europa, que despolearam a desconfiança aribuída à capacidade dos governos omarem as medidas necessárias para resabelecer o crescimeno económico. Aualmene os EUA e a Europa enfrenam uma desaceleração da economia, um crescimeno elevado de desemprego e uma vulnerabilidade financeira coninuada, que êm definido sobreudo algumas das economias europeias. As axas de crescimeno do PIB para economias consideradas avançadas em 2011, deverão afear níveis, que na maioria dos países, não são suficienemene fores para reduzir as elevadas axas de desemprego consruídas durane o período de recessão. Nesa verene, os governos políicos enfrenam em odas as regiões, desafios difíceis na gesão da sua própria economia. Paricularmene preocupane é a siuação económica de algumas das economias periféricas da zona euro, onde os planos públicos de recuperação dos elevados níveis de défice e de dívida pública, junamene com a reração do crescimeno, êm conduzido a um aumeno da vulnerabilidade da economia e a um sofrimeno nos mercados financeiros. Muias das dificuldades enfrenadas pelas economias avançadas, nomeadamene na zona euro, esão inimamene relacionadas com performances de compeiividade despreensiosas que limiam a longo prazo o crescimeno da produividade. Nese conexo os esforços promovidos para reduzir os encargos da dívida, devem ser complemenados por reformas 11

25 que permiam aumenar a compeiividade, como forma de melhorar o poencial de crescimeno no médio e longo prazo. O Word Economic Forum 5 (WEF) define compeiividade como, um conjuno de insiuições, políicas e faores que deerminam o nível de produividade de um país (WEF, 2010). Para o WEF o nível de produividade define o nível de prosperidade que pode ser conquisada por uma economia. Por sua vez o nível de produividade deermina igualmene as axas de reorno obidas pelos invesimenos efecuados numa economia, edificando-se como os faores fundamenais das suas axas de crescimeno. Dio de oura forma, uma economia mais compeiiva é aquela que é expecável crescer mais rapidamene ao longo do empo. O conceio de compeiividade assena, assim, num pressuposo a seguir como forma a conrair o efeio da recessão que minora os invesimenos a efeuar nos países onde a desconfiança e a incereza das perspeivas económicas a curo prazo, são uma realidade eminene. As EMN s não se senem confianes a invesir em países com insabilidade políica e económica, dado que iriam er dificuldade redobradas em conseguir ober o reorno dos invesimenos efeuados nos países de desino. A crise económica acaba por influenciar negaivamene os fluxos de IDE, não só por pare do países receores como ambém por pare do países de origem, que enconrando-se em recessão endem a reduzir subsancialmene o seu invesimeno. A nível global, o IDE subiu moderadamene para milhões de USD em 2010, um aumeno de cerca de 5%, ficando ainda 37% abaixo do nível máximo observado em Os fluxos de IDE represenaram em 2010 cerca de 2% do PIB mundial, ficando ainda longe dos 3,5% aingidos em Em finais desse ano houve uma descida significaiva dos fluxos de IDE a qual eve origem na crise financeira do subprime verificada nos Esados Unidos. Só a parir de 2009 é que se verifica uma pequena inversão relaivamene a essa endência de decréscimo. A UNCTAD (2009) esima que somene em 2013 o IDE possa aingir os níveis pré-crise, aproximando o seu pico de 2007 em Ese cenário posiivo só se maném se não surgirem inesperadamene, choques económicos globais provenienes dos muios faores de risco que assombram a economia da maioria dos países. 5 WEF

26 ,0% 4,5% 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% Milhões USD (eixo esquerdo) %PIB (eixo direio) Figura 1: Evolução do IDE mundial, de , a preços e axas de câmbio correnes. (Fone: UNCTAD- Unied Naions Conference on Trade and Developmen) O abrandameno na capacidade de arair IDE esendeu-se ambém à União Europeia (UE) que em 2010 capou menos 12% dos fluxos de IDE, raduzindo uma diminuição de cerca de 42 milhões de euros comparaivamene a Para ese decréscimo conribuíram o desempenho negaivo de algumas das economias como a Iália (-53%), o Reino Unido (-35%) e a Alemanha (-23%). Ese cenário vem reafirmar a necessidade da Europa volar a criar expecaivas de prosperidade, dado que em 2010 os fluxos de IDE mundial caíram para 26%, uma diminuição expressiva quando comparada com a úlima década, em que a Europa foi responsável pela capação de cerca de 43% dos fluxos mundiais de IDE. Por ouro lado o Brasil desaca-se pelo aumeno significane na capação de mais 87% dos fluxos de IDE comparaivamene a 2009, siuação inversa à da Índia, que em 2009 era responsável por cerca de 60% dos fluxos mundiais e nese momeno decresceu para 32% ressenindo-se pelo impaco da crise económica. 13

27 EUA $228,2b +49% Brasil $48,4b +87% Rússia $41,2b +13% China $105,7b +11% Hong Kong $68,9b +32% RU $45,9b -35% Bélgica $61,7b -16,2% França $33, 9b 0% Alemanha $46,1b -23% Índia $24,6b -31,5% Figura 2: Os dez principais desinos do IDE em (Fone: UNCTAD - Unied Naions Conference on Trade and Developmen.) 2.4 Conexo Europeu As economias europeias êm enfrenado uma série de desafios nos úlimos anos. Depois de superar as dificuldades significaivas provocadas pela crise económica global, uma recuperação provisória começa a ser ameaçada pelo aumeno das preocupações sobre a susenabilidade da dívida soberana na Grécia e numa série de ouros países europeus, levanando quesões sobre a própria viabilidade do euro. O clima de incereza que se vive nos países bem como a própria urbulência dos mercados financeiros começa a gerar cada vez mais enraves para a capação dos fluxos de IDE, dado que as economias em recessão reduzem o invesimeno no exerior. A desaceleração na capacidade de capar e suser IDE, chega ambém à Europa que em ermos de PIB em vindo a regisar uma quebra expressiva desde Nese período os fluxos de IDE represenavam 7% do PIB europeu conrariamene aos 2% regisados em

28 ,0% 8,0% 6,0% 4,0% 2,0% 0,0% Milhões USD (eixo esquerdo) %PIB(eixo direio) Figura 3: Evolução do IDE na Europa enre 1990 e 2010 a preços e axas de câmbio correnes. ( Fone: UNCTAD- Unied Naions Conference on Trade and Developmen.) Para conrair o efeio do abrandameno dos fluxos de IDE, a Europa deve reforçar a sua compeiividade, aposar na diferenciação e na inovação, de modo a ornar os seus países araivos para o invesimeno. Não basa aposar na compeiividade/preço para produos e serviços de ala qualidade, afirmam os analisas da Erns e Young 6 (2011) no rabalho E&Y Porugueses Araciveness Survey 2011, realçando a imporância de aposar nas cidades como forma de capar mais IDE, Aualmene são os desinos, mais do que países, que concorrem pela capação de invesimeno.. A E&Y é asseriva ao pono de afirmar que a fiscalidade pode ser um faor inibidor do invesimeno, pelo que a redução da carga fiscal e dos cusos de rabalho são dois faores primordiais para a susenação da reoma económica, como é demonsrado na Figura 4. Reduzir a carga fiscal 34% Redução cusos com mão-de-obra 28% Apoiar as PME's 21% Apoiar as indúsrias de ala ecnologia e inovação 16% Flexibilizar a regulação da concorrência 12% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Figura 4: O que pode ornar a Europa mais compeiiva? (Fone: E&Y- Erns & Young). 6 E&Y

29 3. O IDE EM PORTUGAL 3.1-Perpesciva hisórica Ao longo da sua evolução hisórica o invesimeno direo esrangeiro em Porugal assumiu sempre um papel de relevo na economia. No enano, esa evolução endo sido pauada por oscilações com picos e quebras influenciados por cero ipo de aconecimenos que não permiem a exisência de um padrão consane. Simões e al. (1993) idenificam como cinco, as fases da enrada do IDE em Porugal: 1. Nacionalismo ( ) - fase caracerizada por uma fraca aberura dos mercados ao exerior. Evidencia-se uma políica deliberada do afasameno políico e económico face aos grandes movimenos inernacionais do pós-guerra; 2. Aberura ao exerior ( ) - período marcado pela flexibilização da políica económica, no senido de esimular o IDE. Nesa fase verifica-se um aconecimeno relevane: a adesão à EFTA (European Free Trade Associaion) em 1959, dando-se inicio à liberalização da enrada do IDE mediane o Decreo-Lei nº , de 28 de Abril de 1965; 3. Pós-25 de Abril ( ) fase marcada por profundas alerações a nível políico e económico, coincidenes com uma crise económica inernacional. A ocorrência deses aconecimenos em paralelo originou uma desaceleração dos fluxos de enrada do IDE; 4. Início dos anos 1980 ( ) - período caracerizado por uma reconciliação ano em Porugal como no mundo, com o invesimeno inernacional. A nível nacional esa é fase de preparação para a adesão plena à CEE (Comunidade Económica Europeia). A nível inernacional, ese período raz consigo a globalização dos negócios, o incremeno dos acordos de cooperação inerempresas e a inernacionalização do seor de serviços; 5. Pós-adesão (a parir de 1986) - fase que marca o riunfo da inernacionalização face os argumenos de ipo nacionalisa, condicionadores da maioria das decisões políicas e económicas dos úlimos 50 anos. A aberura da economia poruguesa verifica-se essencialmene com a adesão de Porugal à EFTA e mais arde à CEE. Só no final da década de 1970 é que os países começam a desenvolver medidas para promover a capação de IDE, aravés de benefícios financeiros e fiscais. O ineresse desenvolvido em orno desa capação deu origem à 16

30 criação de dois códigos, por um lado o Decreo-lei n.º 239/76 de 6 de Abril, iniulado como o primeiro código do IDE que serviria de apoio aos poenciais invesidores esrangeiros, no que respeia às regras que os mesmos eriam que respeiar em erriório poruguês. Por ouro lado surge o Decreo-Lei n.º 348/77 de 24 de Agoso que junamene com o Dec. Regulamenar n.º 52, de 24 de Agoso de 1977, insiuído pelo novo Insiuo do Invesimeno Direo Esrangeiro, esipulava as condições de aração do IDE. Ese novo Insiuo permiiu que no final de 1979 os fluxos de enrada do IDE em Porugal recuperassem em consequência das melhorias graduais das condições de acesso do invesimeno esrangeiro. O seor preferencial de desino do IDE ao nível da indúsria ransformadora, foi a química, seguido pelo seor eleromecânico e de maerial de ranspore. Os principais invesidores em Porugal eram, nesse período, a França, a Alemanha, a Suíça e os EUA, responsáveis por mais de 70% dos fluxos de enrada do IDE, Simões e al. (1993). Apesar do progresso alcançado nos finais de ( ), o grande fluxo do IDE em Porugal só se fez senir a parir do momeno em que o nosso país passou a ser membro da CEE. Após a década de 1980, Porugal assumiu-se como um desino favorável ao IDE, em grande pare resulane do acesso a um mercado único em consolidação, com cusos de rabalho baixos e esabilidade políica e económica do país. No início da década de 1990 assise-se uma fore expansão em ermos de invesimeno esrangeiro de onde provêm dois projeos de relevo no seor auomóvel como o caso da Renaul e do Projeo Auoeuropa. Eses projeos foram parocinados pelo Esado aravés de incenivos, dado o ineresse em criar um complexo indusrial renável e compeiivo no quadro da CEE. Em comparação à década de 1970, o IDE manifesa nesa fase, uma quebra acenuada na indúsria ransformadora e um peso significaivo nas aividades exporadoras e rabalho-inensivas. O principias invesidores em Porugal, são países da CEE, responsáveis por cerca de 50% do fluxo do IDE no nosso país. Fora da CEE, os EUA ocupam o primeiro lugar, seguidos do Reino Unido, Simões e al. (1993). A parir de meados da década de 1990 verificam-se alerações significas ao nível dos fluxos do IDE em Porugal, assisidos por um desinvesimeno não ão oscilane, conforme se pode verificar no Figura 5. A esas oscilações não são alheios ceros faores de localização, de cuso de mão de obra, das caracerísicas do mercado que inciam os países a oparem por ouros com condições mais vanajosas e araivas. As EMN s invesem preferencialmene em países onde possam ober vanagem compeiiva relaivamene aos mercados locais. Nos úlimos cinco anos o IDE em evidenciado um comporameno 17

31 posiivo em ermos bruos, com valores enre os 30 e os 35 mil milhões de euros. Em ermos líquidos, a evolução em sido menos favorável. Após a crise financeira inernacional, o ambiene de negócios manem-se incero, levando os invesidores a uma aiude de maior ponderação. Em 2010, o invesimeno em Porugal aingiu um monane oal de 35 milhões de euros, raduzindo-se num crescimeno de 9,6% face ao ano anerior. Em ermos líquidos a conração foi expressiva aingindo os 43,7% provenienes de um aumeno do desinvesimeno em cerca de 13,0% em comparação a Invesimeno Desinvesimeno Saldo Figura 5: Evoluçãoo do Invesimeno Direo Esrangeiro em Porugal (Fone: Banco de Porugal). Em relação ao rês primeiros rimesres de 2011, podemos concluir que o efeio de conração do IDE manem-se face ao período homólogo de 2010, com uma redução de 4,7% em ermos bruos. Todavia em ermos líquidos, regisa-se um crescimeno de 17,0% Jan/Se 2011 Jan/Se Invesimeno Bruo Invesimeno Líquido Figura 6: Invesimeno bruo e invesimeno líquido. (Fone: Banco de Porugal). 18

32 3.2 Conexo Económico Tendo presene a siuação financeira do país, que moivou a um plano de recuperação no início do ano de 2011, e não obsane as previsões económicas negaivas para os próximos dois anos, Porugal melhora ligeiramene a sua compeiividade e desempenho, subindo uma posição no ranking onde ocupa aualmene o 45º lugar do índice global de compeiividade de do WEF. Esa evolução posiiva resula, em grande pare, do aumeno na uilização das ecnologias de informação (TIC) por oda a economia e de uma melhoria geral na qualidade das infraesruuras, principalmene das esradas. Apesar deses progressos moderados, o país sofre de graves deficiências manendo uma das posições compeiivas mais indigenes enre as economias avançadas. Para além das dificuldades macroeconómicas, pauadas por uma axa de poupança nacional abaixo dos 10%, e por um elevado défice e dívida pública que dificulam a disponibilidade dos recursos financeiros para as empresas locais, a economia padece de uma desconexão enre salários e produividade, que êm dificulado a capacidade de Porugal se maner compeiivo inernacionalmene. A evolução dos faores económicos, como o PIB e o crescimeno económico são dependenes das políicas económicas e das reformas esruurais que promovam a eficiência, a compeiividade e a consequene aração do invesimeno para o país. A capação dos fluxos de IDE em Porugal não ulrapassou os 1,1 mil milhões de euros em 2010, o que raduz uma quebra de 46% face a 2009 e o valor mais baixo desde ,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% 4,0% 3,0% 2,0% 1,0% 0,0% Porugal Europa Figura 7: Percenagem do IDE na Europa e em Porugal enre 1990 e (Fone: UNCTAD - Unied Naions Conference on Trade and Developmen).. 19

33 Apesar da conribuição do IDE para o PIB na Europa er vindo a decrescer desde 2007, esa coninua a ser superior à de Porugal em cerca de 1,2%. O mau desempenho de Porugal esá ligado fundamenalmene ao desinvesimeno ocorrido nos seores da consrução e nas indúsrias ransformadoras. Porugal jusifica ese desempenho com a ausência de crescimeno económico, o aumeno de imposos e os níveis elevados de dívida pública. De acordo com o esudo preconizado pela E&Y, o crescimeno económico reduzido (33,0%) e a elevada carga fiscal (30,0%) consiuem as principais ameaças à capação dos fluxos de IDE. Os resulados sugerem que a redução, por cada pono percenual da axa de imposo, aumena aproximadamene 3,1% a probabilidade de Porugal arair um projeo de IDE. Com uma percenagem inferior mas basane considerável surgem ouras ameaças como o elevado nível de dívida pública (25,0%) e a ausência de governação políica e económica europeia. Crescimeno económico reduzido Aumeno de imposos Elevado Nível de dívida pública Ausência de governação políica e económica europeia 33% 30% 25% 23% Reduzido nível de consumo 14% Ausência de invesimeno privado Ausência de incenivos públicos para I&D Imagem de região em declínio Não sabe 9% 9% 8% 10% 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% Figura 8: Quais as principais ameaças à capação do IDE? (Fone: E&Y- Erns & Young). Um ouro esudo relacionado com as dificuldades na capação dos fluxos de IDE é desencadeado pelo WEF que reúne um conjuno de 15 faores como os mais problemáicos à realização de negócios em Porugal. 20

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