COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO.

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1 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA ELAINE APARECIDA FERNANDES; ANTÔNIO CARVALHO CAMPOS; ALEXANDRE BRAGANÇA COELHO. UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA, VIÇOSA, MG, BRASIL. eafernandes@ufv.br APRESENTAÇÃO ORAL COMÉRCIO INTERNACIONAL COMPETITIVIDADE DOS PRODUTOS SELECIONADOS PARA A ECONOMIA BRASILEIRA GRUPO DE PESQUISA: 3 - Comércio Inernacional Resumo Esa análise preende idenificar faores que conribuíram para o fraco desempenho das exporações brasileiras, por grupos de produos, no período de 974 a Consaandose que as séries emporais analisadas variam ao longo do empo, foram realizados eses de raiz uniária de Dickey e Fuller e eses de raiz uniária quando incorporados os efeios dos ouliers. Por meio da esimação das funções de demandas de imporação e de exporação, obiveram-se os respecivos coeficienes da elasicidade-renda e de elasicidade-preço, verificando-se que os valores dos coeficienes da elasicidade-renda foram maiores, para a grande pare dos produos analisados, para a demanda de imporação. Esse fao evidencia o compromeimeno do desempenho compeiivo do país diane de economias esrangeiras. Palavras-chave: Balança comercial, axa de câmbio, compeiividade. Absrac The acual analysis aims o idenify some facors conribuing o he weak performance of Brazilian expors, by se of producs, over he period 974 hrough 200. Afer being noed ha he emporal series analysed vary hrough ime, ess were done ha did no idenify he presence of uniarian roos when he srucural Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural

2 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" breakdowns' effecs are incorporaed. The mehod o deec expors' compeiive problems consiss in he esimaion expor demands' funcions o obain he elasiciies-income. The coeficiens of goods' impor demands' elasiciies-income (excep fuels) were larger han he impor demand elasiciy-income ones, evidencing he commimen of counry's compeiive performance before foreign economies. Key-words: Commercial balance, exchange rae, compeiiveness.. Inrodução A economia brasileira passou por grandes ransformações nos conexos macroeconômico e insiucional ao longo da década de 90. A aberura comercial, a inegração financeira e a esabilização de preços consiuíram evenos imporanes para essas ransformações, viso que essas mudanças aleraram o ambiene de auação das empresas nacionais e redefiniram a posição compeiiva dessas nos mercados inerno e exerno. Essa nova realidade econômica do país em resulado em maior preocupação com o desempenho exporador brasileiro, o que se jusifica pela imporância do aumeno das exporações para a reomada do crescimeno econômico nacional. Diane do fao de o crescimeno das exporações não esar aingindo nível desejável, orna-se evidene a fala de um diagnósico preciso das medidas que podem ser implemenadas para promoção das vendas exernas. Ese esudo preende fornecer as bases para a discussão de quesões relevanes acerca da melhoria do desempenho da balança comercial brasileira, procurando idenificar faores que esão impedindo o seu crescimeno e/ou desenvolvimeno. De forma geral, o rabalho busca avaliar, para a economia brasileira, o comporameno das variáveis deerminanes das demandas de imporação e de exporação de grupos de produos, por caegoria de uso, no período de 974 a Especificamene, preende-se avaliar a sensibilidade das exporações e das imporações brasileiras às variações nos níveis de renda exerna e domésica e aos preços relaivos dos bens; e deerminar a compeiividade do seor exporador brasileiro, no que se refere aos grupos de produos considerados. É imporane ressalar que ese esudo é baseado em BLECKER (996), que esimou as elasicidades-renda da demanda de imporação e exporação para compuadores nos Esados Unidos, verificando a presença de problemas relacionados com a compeiividade desse seor. Enreano, exisem ouros auores que ambém rabalharam com esimações de demanda de exporação e imporação como CASTRO e CAVALCANTI (998), AZEVEDO e PORTUGAL (998), RESENDE (997) CAVALCANTI e RIBEIRO (998), denre ouros, para a economia brasileira. A inovação presene no presene arigo refere-se à uilização do ese de raiz uniária incorporando a presença de quebra esruural para as séries analisadas, já que, o período analisado é basane longo e reflee diferenes medidas de políica econômica voladas para o comércio exerior. Os rabalhos aneriores concluíram, uilizando o ese de raiz uniária padrão de Dickey-Fuller, que as séries foram esacionárias em primeira diferença, o que significa que em nível, não se comporam de maneira esável ao longo do empo. Na verdade, isso é o que se espera, enreano, deve-se observar que essas séries Essa caegoria engloba bens de capial, de consumo durável, de consumo não-durável, inermediários e combusíveis. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 2

3 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" possuem ouliers que podem, provavelmene, esar afeando o padrão normal de comporameno dos dados. Nesse senido, é uilizado o ese de VOGELSANG (999) e PERRON e RODRIGUES (200) que idenificam o oulier, verifica a esacionariedade incorporando-o e corrige seu efeio de modo a eviar relação espúria enre as variáveis. O arigo é composo, além desa inrodução, de mais rês seções. Na próxima, será dealhado o méodo de análise uilizado; na erceira, serão apresenados os resulados; e, na úlima, as conclusões. 2. Referencial Teórico Adam Smih, em 776, no livro a Riqueza das Nações, foi o primeiro a enar eorizar o que seria o comércio inernacional enre os países. Segundo Smih, o comércio inernacional era o mecanismo que propiciava o aproveiameno das vanagens absoluas e, com isso, poderia empregar odos os faores abundanes de produção, desinando o excesso de produção para o exerior. Ao mesmo empo, poderia adquirir produos, no exerior, não produzidos ou produzidos de maneira insuficiene inernamene. Assim, diz-se que um país possui vanagem absolua na produção de um bem, quando puder produzir uma unidade desse bem uilizando menos rabalho que ouro país. Mais arde, Rober Torrens, em 85, e David Ricardo, em 87, expandiram o raciocínio de Smih e desenvolveram a eoria das vanagens comparaivas, que explicava a naureza dos fluxos de mercadorias enre países e o equilíbrio comercial enre as nações. Segundo os auores, um país em vanagem comparaiva na produção de um bem se o cuso de oporunidade da produção do bem em ermos de ouros bens, nesse país, é mais baixo que em ouros países. A eoria clássica preocupava-se apenas com o lado da ofera não levando em consideração o efeio da demanda no comércio inernacional (WILLIAMSON, 989). Apesar de essa esruura eórica er sido aperfeiçoada pelos economisas neoclássicos e ouras varianes explicaivas das causas do comércio enre países, essas abordagens não foram suficienes para explicar o padrão de comércio na aualidade. John Suar Mill, em 848, por exemplo, lançou a chamada eoria da demanda recíproca, onde procurou mosrar que a ampliude das rocas inernacionais não dependeria apenas das possíveis vanagens resulanes da especialização, mas das elasicidades de um país pela produção desenvolvida pelo seu parceiro comercial. Assim, os ermos de roca reais de dois produos enre dois países dependeriam ambém da inensidade da procura de cada país pelo produo do ouro. Dese modo, fluuações no PIB e no desemprego podem, ambém, ser resulanes de choques na demanda (WILLIAMSON, 989). Surge, nese conexo de evolução das eorias, um novo paradigma da compeição denominado eoria da vanagem compeiiva, que vai além das eorias das vanagens comparaivas, pois funde os conceios da eoria do comércio inernacional com a eoria da organização indusrial. Esa eoria pare do princípio de que a compeição é dinâmica e evolui, esando esa visão fundamenada na inovação e na mudança ecnológica como elemenos chaves do desenvolvimeno da capacidade compeiiva das empresas. O domínio do conhecimeno cienífico e ecnológico consiui um faor imporane para a manuenção da compeiividade, ao passo que a criação de novas ecnologias, novas abordagens na comercialização, mudanças na regulação governamenal ec., são caracerísicas causadoras de inovação que criam e manêm vanagens compeiivas. Deve-se observar que as diferenças sócio-culurais, de esruura econômica, hisóricas e insiucionais influenciam no sucesso compeiivo. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 3

4 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" Para ESTEVES FILHO (99), há duas maneiras de se esudar compeiividade. A primeira é uma abordagem ex-pos que diz respeio a posições, em ermos de poder de compeição, nos mercados domésico e inernacional. Essa abordagem é avaliada a parir dos resulados obidos e é medida por indicadores como marke-share, desempenho exporador e coeficiene de proeção. Por ouro lado, exise ambém a abordagem ex-ane que associa compeiividade com a capacidade de compeir no longo-prazo. Ela permie evidenciar a análise dos faores deerminanes da compeiividade e, assim, avaliar a capacidade das empresas de maner, ampliar e conquisar novas posições compeiivas nos mercados domésico e inernacional. Em adição, as vanagens compeiivas das firmas podem advir de conseqüências de faores que lhes são próprios e específicos, como a uilização de uma ecnologia mais avançada, o aproveiameno de economias de escala, uma melhor capaciação da mão-deobra ou uma gerência empresarial mais eficiene. Conudo, a capacidade compeiiva das empresas pode resular ambém, da presença de faores exernos à firma. Nesse senido, o governo pode propiciar o foralecimeno da eficiência das empresas, ano pelo exercício de políicas macroeconômicas e seoriais, quano por inermédio da geração de economias exernas (CHUDNOVSLY e PORTA, 990). Segundo COUTINHO e FERRAZ (994), além dos faores mencionados, exisem ouros, de caráer esruural, que esão parcialmene fora da área de influência das empresas e que são condicionanes do desempenho compeiivo das mesmas. Pode-se ciar como exemplo, as caracerísicas dos mercados consumidores (oporunidade de acesso a mercados inernacionais ec.), configuração da indúsria em que a empresa aua (grau de vericalização e diversificação seorial ec.) e concorrência (sisema fiscal-ribuário incidene sobre as operações indusriais denre ouros). Um enfoque mais radicional defendido por alguns auores, denre eles CORDEN (994) diz que uma indúsria é compeiiva se produz bens radeables e renáveis. Nese senido, uma redução da compeiividade pode ser descria como uma redução na renabilidade de algumas ou mesmo de odas as indúsrias produoras de bens radeables. Para esse auor, a renabilidade de uma indúsria depende do preço dos produos e dos salários. Assim, quando os salários aumenam mais rapidamene que o preço dos produos, a renabilidade da indúsria ende a cair junamene com a produção e o emprego. Ao melhorar a produividade, manendo consanes os preços dos produos, aumena a renabilidade. De forma inversa, se aumena os preços dos insumos, manendo consanes os preços dos produos, os salários e a produividade, a renabilidade da empresa diminui. Nessa visão, podem-se disinguir rês casos de compeiividade. O primeiro se refere à compeiividade seorial, que resula de problemas de compeiividade em alguns seores da produção de bens radeables, sem que isso possa vir a ser um problema generalizado da produção de bens. O segundo diz respeio à apreciação real da axa de câmbio que significa queda na renabilidade da produção de bens radeables, sem redução na renabilidade da economia em seu conjuno. Finalmene, o problema da queda da renabilidade global da economia. Ese úlimo caso significa leno crescimeno da produividade seja em ermos absoluos ou relaivos a ouros países. O desempenho compeiivo é favorável para empresas que obêm economias de escala, lideranças ecnológicas e alo grau de diferenciação de produos. Essas caracerísicas são resulanes dos efeios ineraivos das condições de demanda do produo, das condições de ofera dos faores, da esruura e rivalidade enre as empresas, do desenvolvimeno das indúsrias correlaas e de apoio e das esraégias empresariais. A combinação desses quaro elemenos modela o ambiene econômico que as empresas Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 4

5 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" operam, promovendo ou impedindo a criação da vanagem compeiiva. PORTER (993) ilusra a iner-relação enre esses elemenos que consiuem os deerminanes da compeiividade em um sisema. Segundo PORTER (993), quando se fala em condições de demanda, referem-se às demandas exernas e inernas de produos e/ou serviços por uma deerminada indúsria. A ação da demanda sobre o processo de criação das vanagens compeiivas ocorre mediane a idenificação e aendimeno da composição dessa demanda, saisfazendo às necessidades do consumidor final, o engajameno empresarial no senido de conquisar parcelas crescenes do mercado, a adequação da ofera ao padrão de crescimeno do mercado e o domínio dos mecanismos pelos quais as preferências inernacionais são inernalizadas nos diferenes sisemas de produção domésicos. A presença das indúsrias correlaas e de apoio favorece a criação de vanagens às demais empresas indusriais como resulado do acesso eficiene e rápido aos insumos economicamene renáveis, possibiliando o surgimeno de novas indúsrias compeiivas. A presença de cero grau de rivalidade enre as empresas é fundamenal para a criação e persisência da vanagem compeiiva em uma indúsria. Em adição, a esruura ambém deve ser adequada ao desenvolvimeno de fones de vanagens compeiivas. Oura variável imporane que influencia o sisema de Porer é o acaso que é represenado por aconecimenos que fogem ao conrole da firma como guerras, desconinuidade ecnológica ec. O papel do governo é ouro iem imporane e é raado como um deerminane em si, pois deve influenciar a ação dos quaro deerminanes acima, de modo a faciliar a obenção das vanagens compeiivas pelas empresas. Pode-se observar com base no exposo, que a compeiividade não é somene uma quesão de balança comercial, ela em impacos ano em nível macroeconômico quano em nível microeconômico. Dese modo, a compeiividade esá relacionada ano ao valor da axa de câmbio, quano à capacidade do país de arair invesimeno esrangeiro e, ambém, quano à posição compeiiva da firma individual, na forma como ela expora ou como compee com as imporações. Assim, uma economia será ão mais compeiiva inernacionalmene, quano mais as suas empresas forem compeiivas. Enfim, a imporância do comércio inernacional e da compeiividade para a economia de um país é fundamenal, pois pode proporcionar condições favoráveis ao crescimeno econômico inerno e aumenar a eficiência na alocação de recursos. 3. Meodologia Em razão do longo período considerado, as séries poderiam não ser esacionárias. Para eviar esse problema, os dados são submeidos, inicialmene, aos eses de raiz uniária. Foram uilizados, nesse rabalho, rês eses de raiz uniária. O primeiro e o mais simples deles, por não englobar a presença de ouliers, é o ese de Dickey-Fuller-Expandido. O segundo, consise no procedimeno enconrado em VOGELSANG (999). Esse ese, por sua vez, já engloba o oulier, mas ainda apresena uma simplificação imporane, considera a exisência de apenas um oulier. Por úlimo, é uilizado o ese presene em PERRON e RODRIGUEZ Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 5

6 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" (200). Esse ese é mais compleo por levar em consideração a possibilidade de mais de um oulier 2. Poseriormene, as elasicidades (renda e preço) da demanda de imporação e exporação foram calculadas, no inuio de deecar problemas referenes à compeiividade. A compeiividade pode ser afeada ano por faores macroeconômicos (axa de câmbio, axa de juros ec.) quano por faores esruurais (infra-esruura, renda, esruura arifária ec.). Ese rabalho leva em consideração essas duas quesões, procurando idenificar, por meio do cálculo das elasicidades (renda e preço) da demanda de imporação e exporação, qual delas exerce maior influência na deerminação do equilíbrio na balança comercial brasileira. 3.. Tese de Raiz Uniária ADF A idenificação da ordem de inegração das variáveis é de fundamenal imporância por permiir que se deermine se a série possui raiz uniária ou se é esacionária em nível. Dese modo, o comporameno espúrio enre as variáveis pode ser eviado. É de suma imporância observar que os pressuposos esaísicos usuais de que a média e a variância são consanes, ao longo do empo, somene permanecem válidos quando as variáveis em nível são esacionárias. Recenemene, o ese de raiz uniária de DICKEY e FULLER (979) se ornou popular na lieraura economérica. Esse ese caraceriza-se por ser simples e, muias vezes, suficiene para deecar problemas de não-esacionariedade das séries (GUJARATI, 2000). Considere o seguine modelo: Y T = YT + ut, () em que Y T é o valor da variável na aualidade, Y T é o valor defasado em um período dessa variável e u T é o ermo de erro esocásico, conhecido como ruído branco. Rearranjando os ermos, em-se: Y T YT = u. (2) Logo, por meio da equação (3) pode-se esar a hipóese de nulidade da esacionariedade dessa série. Seja, Y = ρ Y + u. (3) A hipóese nula a ser esada, nesse caso, é Ho : ρ =. De forma alernaiva: Y Y = ρy Y + u Y Y = δy = ( ρ ) Y + u + u Agora, a hipóese a ser esada é Ho : δ = 0 (hipóese nula) conra H : δ < 0 (hipóese alernaiva). É ineressane noar que, a esaísica de suden não pode ser 2 Para maiores dealhes, ver FERNANDES, E. A. (2003). Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 6

7 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" uilizada. Nesse caso, uiliza-se o τ (au) 8, cujos valores críicos foram abulados por Dickey e Fuller com base em simulações de Mone Carlo. O ese de DICKEY e FULLER (979), que uiliza modelos esimados pelo méodo dos mínimos quadrados ordinários, é aplicado nas seguines formas: a) Y = δ Y + u, nese caso, o modelo é sem inercepo e sem endência; b) Y = β o + δy + u, nese caso, o modelo é com inercepo e sem endência; c) Y = β o + β T + δy + u, nese caso, o modelo possui inercepo e endência; Expandido. k d) Y = β o + βt + δy + α i Y i + u, que é o modelo de Dickey-Fuller- i= 3.2. Tese de Raiz Uniária na Presença de Ouliers O méodo delineado por VOGELSANG (999) e PERRON e RODRIGUES (200) é uilizado para deecar a presença de Addiive Oulier e consise na esimação da equação: Y T = µ + θd( Tao ) T + ut, (4) em que µ represena o inercepo; D é a dummy colocada, esraegicamene, no insane de ocorrência do oulier, sendo que, D(T ) = AO, para = T AO, e zero, em caso conrário; e θ ( T ao ) represena o esaísico para esar se θ = 0. A única diferença apresenada para o caso de mais de um oulier é a presença de um m somaório na equação (4): Y = d + = ω D( T ) + e. j Após a esimaiva da equação (4), compara-se à esaísica de suden enconrada com o valor críico apropriado. Se exceder o valor críico, exisirá a presença do disúrbio oulier no pono analisado. Com o oulier deecado, variáveis dummies apropriadas são adicionadas à equação de Dickey-Fuller exapandido, dando origem à equação: Y AO k k + + β i Y i + ω i D( Tao ) i + i= i= 0 = µ + αy e, (5) em que a influência do oulier poderá ser eliminada. Para o caso de mais de um oulier, em-se: Y p+ m p + δ ij D Tao, j ) i + di + T i i= 0 j= i= = µ + β ( ε i. Quano à esacionariedade da série, basa esar o parâmero α e seu correspondene nível de significância na úlima equação. Se α for maior que o α calculado apropriado, a série é esacionária. Dese modo, em-se a hipóese nula α = ; e define-se a dummy D(T ) = AO, para = T AO, e zero, em caso conrário. Para maiores dealhes, ver FERNANDES (2003) Especificação do Modelo 8 Essa esaísica pode ser enconrada em DICKEY e FULLER (979). Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 7

8 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" Enre os vários modelos de compeiividade exisenes, selecionou-se, para ese rabalho, o enconrado em BLECKER (996). De acordo com esse auor, o problema de compeiividade inernacional de um país manifesa-se quando a elasicidade-renda da demanda de imporação for maior que a elasicidade-renda da demanda de exporação, em relação a deerminado grupo de produos. Em adição, será analisada a elasicidade-preço da demanda de imporação e exporação, sendo essa úlima um parâmero crucial quando as exporações são sensíveis aos cusos de produção local. Com o aumeno da produividade, os cusos podem diminuir, o que pode levar ao aumeno do produo oal, conribuindo para o processo de crescimeno dinâmico (TAYLOR, 996). A especificação do modelo relaciona a quanidade demandada de exporação D ( QX ) com a renda mundial ( PIB ) e ao relaivo dos índices de preços 3 de exporação e de imporação ( PR ), em que: D QX = F( PIB, PR ). (6) Segundo YOTOPOULOS e NUGENT (976), a relação enre os índices de preços pode ser obida pela seguine fórmula: X IP PR =, (7) M IP X em que PR é o preço relaivo no insane ; IP, índice de preço de exporação; e M IP, índice de preços de imporação. É ineressane noar que os preços relaivos (ou ermos de roca) refleem, direamene, o efeio da axa de câmbio. Assim, PR PX = PM *, (8) E em que PR é o preço relaivo no insane ; PX, preço de exporação; PM, preço de imporação; e E, axa de câmbio. Como os preços relaivos variam inversamene com a axa de câmbio, um aumeno no nível de preços de exporação, udo o mais permanecendo consane, em efeio equivalene ao da apreciação da axa de câmbio, ou seja, uma piora na balança comercial. Por ouro lado, diminuição dos preços relaivos em efeio conrário ao exposo, levando à melhora na balança comercial. Como mencionado aneriormene, o preço relaivo reflee, direamene, o efeio da axa de câmbio; assim, ao longo do rabalho, podem ser feias subsiuições dos ermos sem prejuízo da análise Modelo de Correção de Erro e as Relações de Co-inegração 3 Índices de preços nacionais fornecidos pelo IPEADATA. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 8

9 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" Como a maioria das séries não foram esacionárias em nível, faz-se necessário esimar um modelo de correção de erro para não incorrer em problemas de regressão espúria causados pelo uso do méodo dos mínimos quadrados ordinários. Quando exise relação de longo prazo esável enre duas ou mais séries econômicas diz-se que as mesmas são co-inegradas. Enreano, para não haver problemas de regressão espúria ou fala de confiabilidade dos resulados enconrados, as variáveis analisadas devem er a mesma ordem de inegração. Forças de equilíbrio endem a fazer com que essas variáveis caminhem junas, no longo prazo. Pode-se adoar, segundo JOHANSEN (988), a seguine forma para esimar as relações de co-inegração enre as variáveis, considerando um modelo de auo-regressão veorial VAR (P) 4 não esacionário: Y = θy + θ2y θpy p + BX + ε, (9) em que Y é um veor de varáveis esocásicas; X represena um veor de variáveis exógenas e ε é o veor de erros. Reparamerizando, ou seja, reescrevendo o modelo em-se: Y = Γ Y + Γ Y Γ Y + πy + BX + ε, (0) em que p j= i+ 2 Γi = θ j e π = θ i I 2 p i= p (p ). Deve-se observar que odos os ermos dessa equação são esacionários, exceo π Y, assim a mariz π conrola as propriedades ou caracerísicas de esacionariedade do sisema. Se exisirem combinações lineares esacionárias, as variáveis serão co-inegradas. Observa-se que o número de relações (veores) de co-inegração deve ser igual ao número de raízes caracerísicas (λ) esaisicamene diferenes de zero, possibiliando as seguines considerações: a) r = k, enão o veor Y é esacionário; b) r = 0, enão Y é / esacionário; e c) 0< r < k, enão, exisem marizes α e β ais que π = αβ. Quando se / faz a subsiuição de π por αβ obêm-se o modelo de correção de erro veorial (VEC) descrio abaixo: ' Y = Γ Y + Γ2 Y Γp Y (p ) + αβ Y + BX + ε, () em que o ermo β ' Y represena os r veores de co-inegração e definem o equilíbrio de longo prazo enre as variáveis, além de represenarem as elasicidadesrenda e preço de curo-prazo da demanda de exporação e imporação; α é um veor de coeficienes de ajusameno que força o equilíbrio enre as variáveis; e Γ i mosra a dinâmica de curo prazo enre as variáveis. O ese do raço e o ese do auo-valor máximo são uilizados para a idenificação da presença (quanificação) e ausência de relações de co-inegração enre as variáveis. Os valores críicos de ambos os eses são uilizados para verificar a exisência do número máximo de veores de co-inegração (JOHANSEN e JUSELIUS, 990). O ese esaísico do raço, segundo ENDERS (995), é dado pela expressão a seguir: n ro + P (ro) = T Ln( λ, (2) i ) 4 Para maiores dealhes ver RAPOSO (2000). Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 9

10 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" em que ro = 0,,..., k-, quando λ i é o i-ésimo auo-valor; P é a esaísica de raço e T é o número de observações. O ese de raço esa a seguine hipóese: H o : r ro H a : r > ro Ainda de acordo com o auor supraciado, o ese do auovalor máximo é dado pela seguine expressão: P (ro, ro + ) = T ln( - λ ro+ ), (3) em que se esa a hipóese: H o : r = ro H a : r = ro + No cálculo da elasicidade-renda e preço em relação às exporações, o veor de coinegração assume a forma: D lnqx = α + α 2 ln pib + α 3 ln pr +, (4) D em que ln QX é o logarimo naural da variável quanidade exporada; ln pib, logarimo naural do PIB esrangeiro; ln pr, logarimo naural da variável preço relaivo; α, inercepo; α 2, coeficiene de inclinação, que aqui represena a elasicidade-renda; e α 3, elasicidade-preço. Por um lado, espera-se que α 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for à renda mundial, maior será a quanidade demandada de exporação. Por ouro, espera-se que α 3 seja negaivo, pois quano maior for o preço relaivo (raduzido por um aumeno mais que proporcional do índice de preços das exporações), menor será a quanidade exporada desses bens. Para o cálculo das elasicidades renda e preço de imporação êm-se: D lnqm = β + β lnpib + β lnpr, (5) em que D ln QM é logarimo naural da variável quanidade imporada; ln pib, logarimo naural do PIB brasileiro; ln pr, logarimo naural da variável preço relaivo; β, inercepo; β 2, coeficiene de inclinação, que aqui represena a elasicidade-renda da demanda de imporação; e β 3, elasicidade-preço da demanda de imporação. Nesse caso, espera-se ambém que β 2 enha sinal posiivo, pois quano maior for a renda domésica, maiores serão as quanidades demandadas de imporação dos bens. Ao conrário da demanda de exporação, na demanda de imporação espera-se que β 3 seja posiivo, pois quano maior for o preço relaivo (esse aumeno é raduzido pela diminuição mais que proporcional no índice de preços das imporações), maior será a quanidade imporada desses bens Fone de Dados Os dados uilizados compreendem o período de 974 a A escolha desse período reflee disponibilidade de dados e conveniência economérica, já que a poência dos eses de raiz uniária aumena quando a série da variável esada é mais exensa; a análise econômica concenra-se no período de 990 a 2005 dada às peculiaridades da economia brasileira nesse período como a aberura comercial, crises inernacionais, depreciação cambial ec. Os dados de quanidades exporada e imporada, índices de preços de imporação e exporação e renda domésica (PIB) Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 0

11 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" foram obidos no IPEADATA, os da renda mundial, do no sie da Organização Mundial do Comércio (OMC). 4. Resulados e Discussão 4.. Teses de Raiz Uniária em Séries Temporais Foram muios os aconecimenos políicos e econômicos ocorridos no período analisado, os quais podem er influenciado o comporameno normal dos dados. Diane desse fao, faz-se necessária uma análise mais cuidadosa das séries que são objeo de esudo. Foram esadas odas as séries, a fim de verificar se essas são, ou não, esacionárias, anes de usá-las para o propósio desejado. Uilizando-se o ese de ADF, Tabela e 2, pôde-se observar que a maior pare das séries quanidade imporada e exporada e preço relaivo para as quanidades imporada e exporada dos produos analisados não foram esacionárias em nível, sendo esacionárias apenas na primeira diferença, além de não apresenarem problemas relacionados à ouliers. Uilizando-se como exemplo a série quanidade imporada de bens de consumo não-durável, em-se que seu ADF calculado foi igual a -2,37, valor não significaivo a % de probabilidade, o que indica que a série original não é esacionária (somene na primeira diferença a série é esacionária). A mesma análise pode ser feia para as demais variáveis, que ambém foram esacionárias apenas na primeira diferença. Tabela - Tese de raiz uniária ADF para as séries quanidade imporada e exporada das variáveis selecionadas ADF calculado Valores críicos (%) ADF na primeira diferença Valores críicos a % de significância Quanidade imporada Quanidade exporada BK BCND BCD BI CB BK BCND BCD BI CB -2,47-2,37-2,24 -,40-2,67-2,0 -,0-2,67-0,88-0,7-4,29-4,30-4,28-4,28-4,28-4,49-4,28-4,3-4,28-4, ,60-4,0-3,83-5,6-3,83-5,60-5, -5,28-4, ,67-3,67-3,67-4,29-2,64-4,29-4,3-4,3-4,29 Fone: Resulados da pesquisa. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural

12 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" Tabela 2 - Tese de raiz uniária ADF para as séries preço de imporação e exporação das variáveis selecionadas Preço de imporação Preço de exporação BK BCND BCD BI CB BK BCND BCD BI CB ADF calculado -,36 -,84 -,85-2,6-0,30 -,59-3,67-0,87-2,98 -,4 Valores críicos (%) -4,28-4,28-4,28-4,30-4,28-4,47-4,30-4,28-4,28-4,28 ADF na primeira diferença - -4,42-6,3 - -4, ,05-4,68-5,35 Valores críicos a % de significância - -4,33-4, , ,64-4,29-4,29 Fone: Resulados da pesquisa. A Tabela 3 mosra o ese de ADF para o PIB mundial e para o PIB nacional. O PIB mundial é esacionário em nível com ADF calculado igual a -5,37, significaivo a % de probabilidade. Por sua vez, o PIB nacional é esacionário apenas na primeira diferença com ADF calculado igual a -4,39 ao nível de % de significância. Nenhuma das duas variáveis apresenou problemas relacionados à ouliers. Tabela 3 Tese de raiz uniária ADF para as séries PIB mundial e PIB nacional PIB mundial PIB nacional ADF calculado -5,37-3,7 Valores críicos a % de significância -4,39-4,30 ADF na primeira diferença - -4,39 Valores críicos a % de significância - -4,29 Fone: Resulados da pesquisa. É imporane observar que as variáveis quanidade imporada de bens de capial, preço de imporação de bens de capial e de bens inermediários e preço de exporação de bens de capial e de bens de consumo não-durável apresenaram-se não esacionários em nível quando uilizado o ese de ADF. Enreano, deve-se ressalar que nesse caso, as séries exibiram a presença de ouliers. A Tabela 4 mosra os eses uilizados para idenificar a presença desse ipo de problema. Para ilusrar, cie-se a quanidade imporada de bens de capial. Essa variável manifesou a presença de dois picos que fugiram ao comporameno normal da série. Esses dois Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 2

13 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" picos são idenificados, com o nível de % de probabilidade, como ouliers e esão presenes nos anos de 984 e 985. Da mesma forma, pode-se proceder a análise para as ouras variáveis. Idenificados os ouliers, a próxima eapa consise em removê-los, de modo a observar como influenciavam o comporameno das séries. A Tabela 5 ilusra o ese de VOGELSANG (999) e PERRON e RODRIGUES (200) para a remoção de ouliers. Todas as variáveis analisadas apresenaram-se esacionárias em nível com a uilização desse ese. Uilizando-se como exemplo a quanidade imporada de bens de capial, em-se que seu valor calculado foi igual 0,80 e foi significaivo a % de probabilidade. Isso mosra que a série mesmo não sendo esacionária com o ese de ADF, quando considera a presença de ouliers, a mesma orna-se esacionária em nível. Raciocínio análogo pode ser feio para as demais variáveis que apresenaram o problema. Tabela 4 - Tese de VOGELSANG e PERRON e RODRIGUES para idenificar a presença de oulier Quanidade imporada de BK Preço de imporação para BK Preço de imporação para BI Preço de exporação para BK Preço de exporação para BCND Consane 3,83*** Consane 4,43*** Consane 4,48*** Consane 4,29*** Consane 4,37*** Dummy Dummy Dummy Dummy Dummy,35*** 0,50*** 0,30*** 0,50*** ,2*** Dummy - 85,35*** ***, significaivo a % de probabilidade. Fone: Resulados da pesquisa. Tabela 5 Tese de VOGELSANG e PERRON e RODRIGUES para a remoção de oulier Preço de Quanidade Preço de Preço de Preço de exporação imporada imporação imporação exporação para de BK para BK para BI para BK BCND Valor 0,80 0,4 0,5 0,4 0,75 calculado Esaísica 4,00*** 4,85*** 4,47*** 4,84*** 7,20*** ***, significaivo a % de probabilidade. Fone: Resulados da pesquisa Análise de Compeiividade para Grupos de Produos Selecionados Os resulados obidos para as esimaivas dos coeficienes das elasicidadespreço relaivo e renda, para os grupos de bens analisados, não foram odos de acordo com o preconizado pela eoria econômica (Tabela 6). As esimaivas para as Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 3

14 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" elasicidades-renda da demanda de imporações foram consisenes, exceo para bens inermediários. Os coeficienes de elasicidade-preço da demanda de imporação esimados para bens de consumo não-duráveis e combusíveis foram posiivos, o que caraceriza um comporameno esperado para a imporação dessas mercadorias. Para os demais grupos de produos, os sinais conrários ao esperado revelam que as imporações brasileiras não são sensíveis aos preços. Dese modo, pode-se enender que as imporações brasileiras de bens de capial, bens de consumo durável e de bens inermediários esão resrias a produos não produzidos domesicamene ou produzidos em quanidades aquém do consumo inerno. Na demanda de exporações, os valores negaivos dos coeficienes da elasicidade-renda sugerem que, exceo para combusíveis, o crescimeno das exporações brasileiras não segue os sinais advindos da economia mundial. Para os coeficienes de elasicidade-preço relaivo da demanda de exporação, os coeficienes para bens de capial e bens de consumo não-durável foram de acordo com o esperado, mas não significanes. Os demais coeficienes não apresenaram sinais de acordo com o esperado, sendo que o coeficiene da elasicidade-preço relaivo para bens de consumo durável não foi esaisicamene significane. Eses resulados mosram que o crescimeno das exporações brasileiras, no período considerado, não foi sensível às variações nos preços desses grupos de produos. Associando-se eses dois resulados pode-se concluir que as exporações brasileiras se inserem numa faixa do mercado mundial pouco favorável quando se analisa o crescimeno dessas exporações em ermos prospecivos. Os sinais negaivos associados com esses coeficienes de elasicidade-renda podem esar refleindo o relaivamene baixo coneúdo ecnológico de nossas exporações. Dessa forma, o adicional da demanda inernacional resulane do crescimeno da economia mundial pode esar sendo direcionado para ouros países. Esse resulado esá compaível com os diferenciais de endências observadas recenemene para as axas de crescimeno das economias mundial e brasileira. Os valores das elasicidades-renda da demanda de imporação são, para odos os grupos de bens, posiivos e maiores que a elasicidade-renda da demanda de exporação, exceo para bens inermediários, evidenciando, dessa forma, a fore propensão a imporar da economia brasileira nas suas relações comerciais com o exerior. Nesa perspeciva, a auação brasileira no mercado inernacional pode ser caracerizada como uma economia que apresena uma endência imporadora. Como se sabe, as caegorias de produos de bens de capial e bens de consumo durável incorporam, inensivamene, o desenvolvimeno ecnológico de um país. As maiores elasicidades-renda da demanda de imporação para esses bens com valores equivalenes a 4,32 e 8,49, respecivamene, indicam uma fore demanda domésica por bens inensivos em conhecimeno. Por sua vez, a ala elasicidade-renda para a imporação de bens de consumo não-durável reflee a longa rajeória de uma economia fechada aé meados da década de 990. Esse coeficiene negaivo para a elasicidade-renda de imporação de bens inermediários sugere que, no período considerado, o crescimeno da economia brasileira eseve pouco vinculado às imporações desses bens. Tal resulado poderia Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 4

15 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" ser plenamene jusificado quando vigorou o modelo de subsiuição de imporações no Brasil. Enreano, a aberura da economia brasileira, na primeira meade dos anos de 990, modificou esse comporameno e esa esimaiva não mais se aplica no momeno aual, face ao processo de inernacionalização produiva ocorrida a parir desse período. Na aualidade, exise uma fore inegração de vários seores da economia brasileira com os supridores exernos. O fao de as exporações brasileiras não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das imporações às modificações na renda nacional, gera discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial prevalecene na segunda meade dos anos de 990. A preferência do mercado domésico por imporações de bens caracerizados como de ala elasicidade-renda sinaliza que a produção nacional desses bens precisa se reesruurar com base em novas écnicas de produção indusrial. Seguindo essa reesruuração produiva, o crescimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o da economia mundial. É ineressane noar que as esimaivas obidas para combusíveis revelam uma nova siuação nese mercado. Após a quase auo-suficiência brasileira nessa fone de energia, o crescimeno econômico mundial ornou-se mais dependene em combusíveis do que a economia brasileira. No passado, essa siuação não seria observada dada a fore dependência do Brasil nas imporações de peróleo. As elasicidades-preço das demandas de imporação e exporação indicam uma baixa sensibilidade-preço para a economia brasileira face ao consumo de combusíveis e uma fore sensibilidade do crescimeno da economia mundial às variações nos preços dos combusíveis. As esimaivas das elasicidades-preço relaivo, ano para a demanda de imporação quano para a demanda de exporação, revelam que mudanças na axa de câmbio não influenciam as demandas de imporações e exporações brasileiras. No caso da demanda de imporações, o efeio-renda prevalece sobre o efeio-preço. Para a demanda de exporações, exceo para bens inermediários e combusíveis, o efeio-preço é nulo. Dese modo, as depreciações da axa de câmbio, ocorridas após 999, não influenciaram significaivamene o quanum exporado pela economia brasileira. Os resulados enconrados mosram que não exise uma relação definida enre a axa de câmbio e o quanum exporado para os grupos de produos analisados. Com isso, a manuenção de um nível de axa de câmbio capaz de preservar a renabilidade e a compeiividade do seor exporador não se consiui em condição necessária para a expansão das vendas exernas ao longo do empo. Esse resulado esá consisene com a argumenação de IGLESIAS (200) sobre as causas do baixo dinamismo das exporações de produos indusrializados no período de 985 a 998. O auor ressala a imporância das resrições imposas pela não reesruuração da capacidade produiva da indúsria nacional na deerminação de sua capacidade exporadora e como a aberura comercial auou no senido de aliviar as ensões exisenes na demanda domésica. Os valores obidos para as elasicidades-renda da demanda de imporação para bens de capial, bens de consumo duráveis e não-duráveis, em especial, foram surpreendenemene alos. Isso mosra que mudanças na renda nacional influenciam foremene o comporameno dos consumidores domésicos. Havendo crescimeno econômico, acompanhado de uma melhor disribuição da renda, os consumidores brasileiros esariam alamene propensos a imporar esses bens. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 5

16 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" Tabela 6 - Elasicidades-renda ( η R ) e preço ( η P ) da demanda dos bens analisados Demanda de imporação Demanda de exporação η η η η R Bens de capial 4,32-4,33-2,33 -,93 (,7) (0,99) (0,39) (3,2) Bens consumo durável 8,49 -,33-0,78 0,6 (3,2) (,52) (0,7) (,4) Bens consumo não-durável 6,55,60-0,27-0,22 (2,43) (0,79) (0,07) (0,38) Bens inermediários -2,6-5,02-0,09 0,24 (3,87) (2,04) (0,03) (0,8) Combusíveis,53 0,07 2,76 5,08 (0,52) (0,07) (0,48) (,5) Fone: Resulado da pesquisa. 5. Conclusões Os países de economias desenvolvidas, exceo a economia nore-americana, diminuíram sua paricipação relaiva no comércio mundial na década de 90. Em conraparida, várias economias emergenes, como México, Argenina, Coréia, Malásia, ec, aproveiaram e ampliaram essa paricipação. O Brasil, por sua vez, diane da sobrevalorização cambial e disúrbios inernos e exernos ocorridos pósplano real, não conseguiu resulados saisfaórios e não alerou, de modo significaivo, sua paricipação no comércio mundial. Os resulados mosraram que os valores das elasicidades-renda da demanda de imporação são, para odos os grupos de bens, posiivos e maiores que a elasicidade-renda da demanda de exporação, exceo para bens inermediários. Com isso, pode-se concluir que a economia brasileira possui uma fore propensão a imporar nas suas relações comerciais com o exerior. Nesa perspeciva, a auação brasileira no mercado inernacional pode ser caracerizada como uma economia que apresena uma endência imporadora. Como se sabe, as caegorias de produos de bens de capial e bens de consumo durável incorporam, inensivamene, o desenvolvimeno ecnológico de um país. As maiores elasicidades-renda da demanda de imporação para esses bens indicam uma fore demanda domésica por bens inensivos em conhecimeno. Por sua vez, a ala elasicidade-renda para a imporação de bens de consumo não-durável reflee a longa rajeória de uma economia fechada aé meados da década de 990. O fao de as exporações brasileiras não apresenarem as mesmas sensibilidades às variações da renda no exerior quando comparada com as sensibilidades das imporações às modificações na renda nacional, gera discussões sobre o ema do desequilíbrio da balança comercial prevalecene na segunda meade dos anos de 990. A preferência do mercado domésico por imporações de bens caracerizados como de ala elasicidade-renda sinaliza que a produção nacional desses bens precisa se reesruurar com base em novas écnicas de produção p R p Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 6

17 "Conhecimenos para Agriculura do Fuuro" indusrial. Seguindo essa reesruuração produiva, o crescimeno da economia brasileira esaria em maior sinonia com o da economia mundial. As esimaivas das elasicidades-preço relaivo, ano para a demanda de imporação quano para a demanda de exporação, revelam que mudanças na axa de câmbio não influenciam as demandas de imporações e exporações brasileiras. No caso da demanda de imporações, o efeio-renda prevalece sobre o efeio-preço. Para a demanda de exporações, exceo para bens inermediários e combusíveis, o efeio-preço é nulo. Dese modo, as depreciações da axa de câmbio, ocorridas após 999, não influenciaram significaivamene o quanum exporado pela economia brasileira. Os resulados enconrados mosram que não exise uma relação definida enre a axa de câmbio e o quanum exporado para os grupos de produos analisados. Com isso, a manuenção de um nível de axa de câmbio capaz de preservar a renabilidade e a compeiividade do seor exporador não se consiui em condição necessária para a expansão das vendas exernas ao longo do empo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZEVEDO, A. F. Z., PORTUGAL, M. S. Aberura comercial brasileira e insabilidade da demanda de imporações. Belo Horizone, Nova Economia, v. 8, n., p.37-63, jul BLECKER, R.A. The rade defici and U.S. compeiiveness. In: Rober A. Blecker. U.S. Trade policy and global growh. New direcions in he inernaional economy. ª edição. New York: M. E. Sharpe, 996, Cap. 6, p CASTRO, A.S.; CAVALCANTI, M.A.F.H. Esimação de equações de exporação e imporação para o Brasil 955/995. IPEA, mar.997. (Texo para Discussão n. 469). CAVALCANTI, M.A.F.H.; RIBEIRO, F.J. As Exporações brasileiras no período 977/996: desempenho e deerminanes. Rio de Janeiro: IPEA, fev p. (Texo para Discussão n. 545). CHUDNOVSKY, D.; PORTA, F. La compeiividad inernacional. Principales cuesiones concepuales y meodológicas, (0 nov de 200). (hp:// CORDEN, W.M. Econmy policy, exchange raes and he inernaional sysem. (0 nov de 200). (hp:// COUTINHO, L.G.; FERRAZ, J.C. Esudo da compeiividade da indúsria brasileira. 2ª ed. Campinas: Paripus, 994, 50p. DICKEY, D.A.; FULLER, W. Disribuion of he esimaors for auoregressive ime series wih uni roo. Journal of he American Saisical Associaion, Washingon, v. 74, n. 366, p , 979. Sociedade Brasileira de Economia, Adminisração e Sociologia Rural 7

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