Sidnei Pereira do Nascimento

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1 Guer r a Fscal: um a ava l ação com pa r at va entr e alguns Estados partcpantes* Sdne Perera do Nascmento Resumo Na década de 1990 mutas undades da Federação concederam senções trbutáras para atrar nvestmentos. No ambente compettvo da economa braslera após 1997, a pesqusa comparatva avala o mpacto da guerra fscal nas recetas do ICMS, na geração de postos de trabalho na ndústra e no PIB por setor, comparando-se o Estado de São Paulo com outros Estados da Federação. Foram utlzados dos modelos econométrcos, um que compara alterações nas varáves entre os Estados e entre os períodos, antes e após a guerra fscal, e o outro, que capta mudanças na taxa de crescmento das varáves entre os períodos. As estmatvas mostram que os Estados avalados, ndvdualmente ou em conjunto, apresentam alterações sgnfcatvas na taxa de crescmento do PIB ndustral, em comparação ao Estado paulsta, depos da ntensfcação da guerra fscal. Os mesmos resultados parecem não valer para a geração de empregos na ndústra e para as recetas do ICMS. Palavras-chave: guerra fscal, federalsmo, desenvolvmento econômco, sstema trbutáro, concentração ndustral. Abstr act Many states of the federaton have offered tax exemptons to enterprses, amng to attract nvestments n the nnetes. Consderng ths compettve envronment, ths study evaluates, comparatvely, the mpact of revenues from ICMS Tax on Goods and Servces on employment generaton n the ndustral sector and on the sectonal GDP, comparng the São Paulo state wth the other states of the federaton. Two econometrc models were utlzed, beng one the Dfferences n Dfferences, whch compares changes n the varables among the states and between the perods before and after the fscal war. The other model allows to analyze changes n the growth rate of the varables between the perods. Estmates show that the states evaluated, ndvdually or n group, present sgnfcant changes n the growth rate n ther share of the ndustral GDP natonwde, compared to the São Paulo state, after the fscal war augmentaton. The same results do not seem to apply to employment creaton, that s, there were not changes n the employment rate n the ndustral sector and n the ICMS revenue. Keywords: fscal war, federalsm, economc development, tax polcy, ndustral concentraton. JEL classfcaton: H20. * Artgo dervado de tese de doutorado nttulada Guerra Fscal: uma avalação com base no PIB, nas recetas de ICMS e na geração de empregos, comparando Estados partcpantes e não partcpantes, agracada com o premo CNI de Economa/2008. O autor gostara de agradecer a Rodolfo Hoffmann e Márca Regna Gabardo Câmara pelas precosas sugestões. Professor do Departamento de Economa da Unversdade Estadual de Londrna. Doutor pela Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz ESALQ USP. Endereço para contato: Rua das Garças, n. 411 Conj. Volm Londrna PR. Cep: E-mal: sdne@uel.br. Recebdo em janero de Aceto para publcação em julho de Econ. aplc., São Paulo, v. 12, n. 4, p , OUTUBRO-DEZEMBRO 2008

2 678 Guerra Fscal 1 Int roduç ão Com a Consttução de 1988, logrou êxto um movmento em prol da maor autonoma fscal dos Estados e muncípos. Na busca pelos nvestmentos prvados, estas Undades Federatvas (UF) estmularam as empresas a efetuarem o que se pode chamar de lelão para defnr o Estado e o muncípo que ra sedar suas novas plantas ndustras. Este lelão fo vencdo por quem ofereceu o maor pacote de benefícos à empresa. Estes benefícos vão desde a senção, ou postergação nos recolhmentos do ICMS, ou do Imposto sobre Servços (ISS), até a doação de terrenos, nfra-estrutura e fnancamentos de longo prazo. Esta dsputa entre os entes da Federação fo apeldada de guerra fscal e é assm chamada por ter como nstrumento de negocação a arrecadação futura de trbutos, normalmente, o ICMS para os Estados e o ISS para os muncípos. Não está pautada apenas em questões fscas, mas também contempla benefícos fnanceros. No cenáro naconal, passou a ter destaque a partr da abertura comercal e da establdade econômca, e ganhou notoredade com a concessão de um amplo conjunto de vantagens e benefícos, prncpalmente para o setor automoblístco. Seus mpactos podem gerar conseqüêncas postvas e negatvas; pela ótca do admnstrador públco, os aspectos postvos seram a geração de empregos e renda, o crescmento do PIB local, bem como da receta trbutára futura. Os ônus seram a desarmona entre os entes federados e a perda de receta presente, que poderá não ser compensada no futuro, pos as empresas poderão mgrar novamente para outros Estados, após o período de carênca, ou seja, antes de o Estado recuperar em sua totaldade os recursos aplcados. Os Estados avalados foram Paraná, Ro Grande do Sul, Ro de Janero, Baha, Ceará, Goás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Mnas Geras, Espírto Santo e Santa Catarna, que são comparados ao Estado de São Paulo, que não entrou na dsputa ou que, de certo modo, concedeu menos benefícos às empresas. As varáves utlzadas para a análse foram a partcpação porcentual de cada Estado na arrecadação do ICMS, na geração de empregos na ndústra de transformação e nos demas setores, no PIB ndustral, do comérco, servços e agrícola. Para avalar os possves efetos da dsputa trbutára nestas varáves, foram utlzados dos modelos econométrcos, sendo um deles o de dferenças em dferenças, que capta alterações comparatvas das varáves, entre o Estado que não partcpou da guerra (São Paulo) e os demas. O outro modelo consste no ajuste de polgonas que permte dentfcar mudanças de tendênca em dversas varáves econômcas, comparando Estados nos períodos anterores e posterores à deflagração da guerra fscal. O estudo está estruturado em quatro partes, nclundo esta ntrodução. A segunda seção do trabalho apresenta uma dscussão sobre o sstema federalsta, as vantagens e desvantagens da descentralzação trbutára, as dfculdades em harmonzar os confltos dstrbutvos, bem como suas formas e característcas. Desenvolve-se também, nesta seção, uma smulação comparatva dos custos de um determnado produto, para uma empresa benefcada trbutaramente, em

3 Sdne Perera do Nascmento 679 relação a uma não benefcada. A tercera seção destna-se à análse empírca, comparando-se os Estados que concederam benefícos com o que não concedeu. A seção fnal fo reservada às consderações fnas. 2 Teora do federalsmo fscal, da descentralzação fscal e da competção trbutára 2.1 Guerra fscal no Brasl Os Estados e as regões brasleras, ao longo do século XX, procuraram atrar nvestmentos geradores de emprego, produção, renda e crescmento econômco. Exstem regstros de dsputas fscas entre Estados desde a década de Na década de 1970, grande parte dos nvestmentos foram executados ou, pelo menos, dreconados pelo governo central para as regões Norte e Nordeste do País. (SUZIGAN; FURTADO, 2006) No níco da década de 1980, surge um movmento que busca o fortalecmento dos Estados e muncípos, alcançando êxto na Consttução de Houve, com sto, transferênca de maor fata do bolo trbutáro e, conseqüentemente, maor autonoma para as UF legslarem sobre suas fontes de receta. A maor lberdade fscal fo um dos elementos que propcou o desenvolvmento e o acrramento da chamada guerra fscal, que é um termo pejoratvo encontrado na lteratura para defnr a competção trbutára (HILLBRECHT, 1997; VARSANO, 1997). Por guerra fscal entende-se a dsputa entre as UF para atrar à sua esfera de domíno nvestmentos e/ou receta trbutára orundos de outros Estados. Esta prátca se dá com a concessão de benefícos fscas, fnanceros e de nfra-estrutura às empresas nteressadas em nvestr ou transferr seus nvestmentos para o Estado que concede o benefíco. A guerra é chamada de fscal por estar centrada no jogo com a receta e a arrecadação futura de trbutos, geralmente o ICMS (ARBIX, 2001). A guerra fscal pode ser entendda como um típco comportamento de rent seekng, onde a dsputa por novas rendas dsspa o valor da renda que se pretende obter (DEBACO; JORGE NETO, 1998). Ao longo do tempo, os Estados foram se aprmorando na tentatva de atrar novos nvestmentos e desenvolveram outras formas de benefícos às empresas. De acordo com Alves (2001) e Perus (2002), os ncentvos podem ser classfcados em três tpos: Tpo 1 Concessões prévas para o níco da atvdade produtva: doação de terrenos, obras, facldades de nfra-estrutura e outras formas de dspêndo fnancero que geram benefícos parcas ou totas para a empresa. Tpo 2 Benefícos credtícos assocados ao nvestmento ncal e à operação produtva: formas dversas de crédto para captal fxo ou de gro. O crédto pode ser oferecdo pelo governo estadual, antes do níco das operações da empresa, de uma só vez, ou em váras

4 680 Guerra Fscal parcelas, ao longo do processo de mplantação e/ou operação. Os fnancamentos são ofertados pelas nsttuções bancáras de nvestmento, com recursos de fundos estaduas ou de programas de desenvolvmento regonal. Tpo 3 Benefícos trbutáros relaconados à operação produtva: a renúnca fscal pode se dar por meo da redução ou postergação de recolhmento ou, anda, pela senção de mpostos. 1 O fenômeno guerra fscal abrange polítcas públcas pautadas em benefícos fscas, fnanceros e credtícos, que buscam atrar desenvolvmento para um Estado em detrmento de outras UF. Estas ações mostram que, enquanto um Estado se benefca, gera algum prejuízo para outro, evdencando, assm, que a guerra fscal não é Ótmo de Pareto. 2 Esta Guerra gera confltos na Federação. No curto prazo, o Estado que deflagra a guerra se benefca. No longo prazo, a generalzação do conflto faz com que os ganhos ncas desapareçam, pos os ncentvos fscas perdem o seu poder de estímulo e se transformam em meras renúncas de arrecadação (FERREIRA, 2000, p. 1); além dsto, os Estados que mas perderão serão os mas pobres, que, curosamente, são os que mas concedem ncentvos, uma vez que, paralelo ao desenvolvmento atraído para o seu terrtóro, desencadea-se a contrapartda natural, ou seja, o crescmento das demandas por servços públcos, tas como: educação, saúde, transporte, segurança, saneamento básco, entre outras despesas provenentes do crescmento populaconal e da elevação da renda per capta (LENGRUBER, 1999). As justfcatvas para tal prátca, sob a ótca do admnstrador públco, são: a geração de empregos e renda; o aumento do valor adconado ao longo das cadeas produtvas, devdo à maor transformação ndustral e, anda, o aumento da receta trbutára futura (HULTEN; SCHWAB, 1997). 2.2 As formas de dsputa trbutára A dsputa trbutára pode ser classfcada em vertcal ou horzontal. É denomnada vertcal aquela em que a Unão se contrapõe às UF. Com a amplação, em 1988, do bolo trbutáro recebdo por Estados e muncípos, sem a transferênca dos encargos nas mesmas proporções, agrava-se a crse fscal pela qual a Unão vnha passando desde o níco dos anos de Esta prorza, a partr daí, sua arrecadação por meo das contrbuções socas, que não estão sujetas 1 Para a concessão de alguns benefícos trbutáros lgados ao ICMS, como a senção de trbutos, a proposta deve ser aprovada pelo CONFAZ (Conselho Naconal de Polítca Fazendára), órgão que reúne os secretáros da Fazenda dos Estados e do Dstrto Federal, e que regulamenta a concessão destes benefícos. Como estes benefícos tendem a ser rejetados pelos membros dos outros Estados, foram desenvolvdas, para mascarar as senções fscas, prátcas de benefícos que proporconam resultados semelhantes, mas que não são classfcadas como benefícos fscas. O benefíco mas utlzado são os fnancamentos de longo prazo, que, na prátca, são recursos públcos transferdos para as empresas, os quas equvalem a uma proporção dos valores pagos de ICMS pela empresa benefcada. Em alguns casos, os Estados não cobram juros ou correção monetára pelo fnancamento. 2 Segundo Varan (1994, p. 33), uma stuação econômca é dta efcente de Pareto se não exstr nenhuma forma de melhorar a stuação de alguma pessoa sem porar a de outra.

5 Sdne Perera do Nascmento 681 a transferêncas. Portanto, a competção trbutára vertcal nada mas é do que uma dsputa por trbutos entre o poder central e as undades federadas (PRADO; CAVALCANTI, 1998). A Competção Trbutára Horzontal se desenvolve entre governos de mesmo nível herárquco. No caso braslero, ocorre entre Estados, va senções do ICMS, e entre muncípos, va senções do ISS, do IPTU e de outras taxas muncpas, além de cessão ou doação de terrenos. Pode ter como fnaldade estmular o desenvolvmento econômco ou smplesmente amplar a receta trbutára. Para exemplfcar estes casos, suponha-se que um muncípo conceda redução ou senção no ISS para um hotel que venha nstalar-se na cdade; a justfcatva para tal sera o desenvolvmento local e a geração de empregos e renda, que podera perfetamente ocorrer. Já para avalar a dsputa por trbutos, consdere-se o exemplo de uma empresa que presta servços de vglânca, sedada em uma metrópole e trbutada com uma alíquota de 5% de ISS e cujos clentes também estão sedados nesta metrópole. Admtndo-se que uma cdade vznha, normalmente de pequeno porte, estpule sua alíquota em 0,5% para esta atvdade, a empresa terá grandes ncentvos para deslocar a sua sede para a cdade vznha, em função da redução de 4,5% em seus custos fscas. O muncípo vznho realza um excelente negóco, passando a arrecadar uma alíquota de 0,5% sobre o valor dos servços prestados, em detrmento da metópole que perde toda a receta. A empresa, em alguns casos, não necessta deslocar-se para a cdade vznha, mantendo apenas um endereço para correspondênca. Para exemplfcar a dsputa entre os Estados, vamos supor que uma empresa de almentos transfra sua planta para um Estado com vocação agrícola. O Estado é um produtor de nsumos para essa ndústra, o que sugere que a transferênca não se deu exclusvamente devdo aos benefícos fscas. Outros crtéros técncos, como dsponbldade de nsumos e mão-de-obra, também foram consderados. Por fm, o Estado certamente será benefcado por estmular a geração de empregos e renda. Como exemplo da má utlzação da autonoma fscal, pode-se ctar o caso defndo pelo Dr. Clovs Panzarn 3 como pratara fscal, descrto em Sapenza et al. (1998, p. 41). O Estado do Espírto Santo, por meo do Fundo para o Desenvolvmento das Atvdades Portuáras (FUNDAP), propca ao mportador que operar pelo Porto de Vtóra um fnancamento do ICMS equvalente a 70% do mposto devdo com a venda do bem mportado, por 20 anos, com cnco anos de carênca. Em 1994, o Brasl mportou cerca de 300 ml automóves, 1990% dos quas entraram pelo Porto de Vtóra. Desses, 45% foram destnados ao Estado de São Paulo. Na prátca, crou-se um nstrumento legal para arrecadar 30% do mposto gerado na operação, pos prorrogar por 25 anos uma receta, sem corrg-la, é pratcamente abrr mão dela ou, pelo menos, de boa parte 3 Dr. Clovs Panzarn fo coordenador da Admnstração Trbutára da Secretara da Fazenda do Estado de São Paulo.

6 682 Guerra Fscal dela, prncpalmente se houver elevados índces de nflação no período. Dos 30% do mposto devdo pela mportadora e efetvamente recolhdo aos cofres estaduas, 75% fca para o Estado do Espírto Santo e 25% é repassado para a prefetura de Vtóra. Sem os ncentvos trbutáros, provavelmente, a maor parte dos automóves sera desembarcada no porto de Santos, e os trbutos recolhdos, na sua íntegra, para o Estado de São Paulo. 2.3 Dstorções na efcênca alocatva Com a dsputa para atrar novos nvestmentos, os Estados estmulam as empresas nteressadas em se transferr para outro Estado a efetuarem verdaderos lelões entre as UF prevamente escolhdas. De acordo com pesqusa da CNI/Cepal, 4 os ncentvos fscas possuem pesos menores na tomada de decsão pela mudança. Isto mostra que as empresas já se encontram estmuladas para o deslocamento, e que o ncentvo fscal é apenas um plus na busca pela redução de custos, conforme mostram Prado e Cavalcant (2000, p. 31) na Tabela 1. Tabela 1 Fatores determnantes para nstalação de plantas produtvas FATOR RESPOSTAS RELEVANTES (%) Custo de Mão-de-Obra 41,5 Benefícos Fscas 57,3 Sndcalsmo Atuante na Regão 24,4 Saturação Espacal 14,6 Vantagens Locaconas Específcas 39,0 Proxmdade do Mercado 57,3 Fonte: Prado e Cavalcant, 2000 Pesqusa CNI/CEPAl. Se forem levados em consderação os fatores menconados na Tabela 1, as empresas transferem suas plantas a outros Estados vsando alocação efcente de recursos, havendo perda apenas na receta trbutára do Estado de orgem. Caso se deslocassem sem levar em consderação a efcênca global na alocação dos recursos, ou seja, dando peso ndevdo ao ncentvo fscal, estaram operando com nefcênca econômca. O relato dsto encontra-se em Tyler (1998), a partr das conclusões dos estudos do Banco Mundal a respeto da polítca de ncentvos fscas do governo cearense: 1) Apenas grandes empresas recebem ncentvos fscas em função do elevado custo em buscar e obter os mesmos. 2) As novas plantas tendem a ter uma relação Captal/Trabalho elevada. 4 A Pesqusa da CNI/Cepal fo efetuada em 730 empresas brasleras de porte médo e grande (méda de 950 empregados), versando sobre característcas e determnantes do nvestmento na ndústra entre 1995 e 1997.

7 Sdne Perera do Nascmento 683 3) Os ncentvos de ICMS tendem a dscrmnar empresas doméstcas, uma vez que a déa é atrar novas empresas para o Estado, estmulando, com sto, a mgração das empresas doméstcas para Estados vznhos. 4) O esquema parece canalzar nvestmentos em atvdades lobstas em detrmento dos nvestmentos em modernzação das plantas. 5) Dstorções locaconas: a escolha da localzação em função dos ncentvos, e não da efcênca na utlzação dos fatores de produção dsponíves, gera um custo econômco nvsível pela perda de produtvdade. Este custo será assmlado pelo contrbunte local, seja pelo aumento dos mpostos ou pela redução na oferta de bens públcos. 6) Dstorções dos gastos públcos: os dspêndos das UF são concentrados em nfra-estrutura em detrmento dos gastos socas. 7) Dstorções das vantagens comparatvas: um exemplo sera o Estado do Pauí sentar uma fábrca de fbra ótca e aumentar o ICMS dos produtores de óleo de babaçu. Em termos geras, a nefcênca econômca é o resultado de uma ação ndvdual que afeta, dretamente, o nível de satsfação de outro agente. Quando na escolha de um comportamento que consderam ótmo, ndvíduos não nternalzam o mal que causam ao vznho, o resultado da ação não será ótmo do ponto de vsta socal (embora possa ser do ponto de vsta ndvdual). Dado que a decsão pela alíquota de ICMS ótma não leva em conta o prejuízo que sua mposção gerará no Estado vznho, esta alíquota será fxada em nível dferente do que sera efcente. Isso mplca, dentre outros efetos, uma oferta de bens públcos abaxo do socalmente desejável. A experênca nternaconal é rca em casos de guerra fscal, que não dferem, sgnfcatvamente, da stuação braslera. Break (apud FERREIRA, 2000) dexa sso claro no segunte depomento sobre o caso dos Estados Undos: O problema é que Estados e governos locas têm engajado há algum tempo em crescente competção por novos negócos... Competção trbutára, em resumo, tende a produzr um geralmente baxo nível de esforço trbutáro local ou uma estrutura trbutára estadual com fortes elementos regressvos. A regressvdade na estrutura trbutára decorre do fato de que Estados tentam atrar fatores móves por meo de redução da alíquota. Ao mesmo tempo, para manter o orçamento proxmamente equlbrado, sobretaxam os fatores menos móves. Contudo, captal é, geralmente, mas volátl do que trabalho, especalmente quando se trata de trabalho menos qualfcado. 2.4 Smulação do efeto de vantagem fscal sobre o custo médo de uma frma Os governos em todo o mundo montoram os processos de fusões e aqusções pelas grandes empresas, com a fnaldade de evtar a formação de monopólos ou olgopólos. O processo de concentração ndustral pode ser maléfco ao consumdor, quando a produção for concentra-

8 684 Guerra Fscal da em poucas frmas e as frmas usufruírem do seu poder de mercado, elevando sensvelmente as margens de lucro, dadas as barreras à entrada exstentes no mercado. Noguera e Jorge Neto (1998) avalaram os mpactos da entrada no mercado de uma nova frma, gozando de benefícos fscas, em detrmento de suas concorrentes, sem tas benefícos. Os autores chamam a atenção para o rsco que a socedade está sujeta quando o governo adota este comportamento sem conhecer as reas característcas do mercado, alterando as vantagens comparatvas de uma empresa em detrmento de outra. Neste sentdo, de forma a complementar o arcabouço teórco sobre o tema, buscou-se avalar comparatvamente duas empresas hpotétcas. Uma gozando de benefícos fscas, e a outra não. A hpótese aqu levantada é que a nterferênca do Estado, por meo de benefícos fscas, poderá alterar a estrutura do mercado, a ponto de nduzr a concentração ndustral entre as frmas. Para avalar a perda de compettvdade gerada pela guerra fscal, foram smuladas duas empresas hpotétcas A e B, atuando no mesmo mercado, com produtos homogêneos. A empresa A, localzada no Estado X, benefca-se de um programa de favorecmento fscal. Seus recolhmentos de ICMS serão postergados por 20 5 anos, e os pagamentos serão fetos sem juros e sem correção monetára, ntegralmente ao fnal do vgésmo ano. A empresa B, localzada no Estado Y, não recebe nenhum benefíco e, portanto, deve recolher aos cofres estaduas o ICMS devdo mensalmente. Para smplfcar os cálculos comparatvos, presume-se que as duas empresas gerem o mesmo montante de recolhmento de ICMS, ou seja, o mesmo custo trbutáro. Por meo de cálculos fnanceros, atualzou-se o total pago ao longo do tempo pelas duas empresas, para o valor presente, sendo possível dentfcar o verdadero custo trbutáro das duas empresas smuladas; utlzou-se uma taxa de juros de 6% a.a., equvalente à remuneração da poupança e uma taxa de nflação estmada em 5% a.a. Fo obtdo um custo monetáro de 11,3% ao ano, o que representou aproxmadamente 0,8962% ao mês. Segundo nformações da Secretara do Tesouro Naconal, STN, no ano de 2005, a receta de ICMS totalzou 7,99% do PIB braslero. Admtu-se que, do total produzdo pelas empresas, estas deveram recolher este porcentual sobre a comercalzação de seus produtos. Admtu-se que cada empresa gerou o mesmo débto do ICMS, estpulado em R$ 1.000,00. A empresa B devera recolher no níco do mês segunte ao faturamento. A empresa A, por sua vez, ra recolher R$ ,00 no fnal do vgésmo ano. Calculando-se o valor presente para as duas empresas, concluu-se que a empresa A devera recolher R$ ,00 e a empresa B, R$ ,00. 5 O prazo de 20 anos fo defndo com base em programas de desenvolvmento ndustral. Para maores detalhes, ver Carvalho e Olvera (2003) e Sapenza (1998).

9 Sdne Perera do Nascmento 685 A empresa A recolheu apenas 28,64% do valor recolhdo pela empresa B. Como o ICMS representou 7,99% do custo do produto, sto gerou uma redução no custo da empresa A de 5,70%, em relação a sua concorrente, conforme Tabela 2. Tabela 2 Dferencal do custo do produto Base ncal R$ 1.000,00/mês Empresa A Empresa B Total recolhdo em valor presente R$ ,00 R$ ,00 Porcentagem % 28, Dferencal % 71,36 Dferencal do custo no produto (71,36% X ICMS 7,99%) 5,70% Portanto, a guerra fscal poderá alterar a estrutura concorrencal das empresas, estmulando o processo de concentração e, como conseqüênca, ncentvar o desenvolvmento de grupos olgopolstas. 3 Análse empírca da renúnca fscal 3.1 Dados e metodologa As varáves usadas nesta pesqusa, e descrtas a segur, tveram como fonte de nformações o Insttuto de Pesqusa Econômca Aplcada (IPEADATA), a Secretara do Tesouro Naconal (STN), o Mnstéro do Trabalho e Emprego (MTE) e o Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE). O período avalado fo a partr do níco da década de 1990 para todas as varáves. Admte-se, nesta pesqusa, que a guerra fscal se fortaleceu a partr da segunda metade da década de Este marco fo determnado em função desta dsputa estar ntmamente lgada aos nvestmentos estrangeros no Brasl. Segundo Nascmento (2002), os nvestmentos externos, na segunda metade da década de 1990, foram 18,41 vezes superores, em méda, aos da prmera metade. Assm, como não exste um ano específco de referênca para medr as alterações econômcas orundas da dsputa, optou-se pelas avalações gráfcas, que ndcaram 1998 como o

10 686 Guerra Fscal ano mas aproprado para as mudanças de tendênca nas varáves, com excecão da arrecadação do ICMS, para a qual fo utlzado o ano de Os dados referem-se aos Estados de São Paulo, Paraná, Ceará, Baha, Ro Grande do Sul, Ro de Janero, Santa Catarna, Mnas Geras, Espírto Santo, Goás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A seleção destes Estados fo norteada por dos motvos: o prmero é que São Paulo, Paraná, Ro Grande do Sul, Ro de Janero, Santa Catarna e Mnas Geras representavam 81,6% da produção brasllera em Portanto, alterações sgnfcatvas em suas partcpações na produção ndcam um fenômeno mportante para a economa naconal. Os Estados do Ceará, Baha, Espírto Santo, Goás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul foram ncluídos por serem recorrentemente ctados na lteratura como partcpantes atvos da guerra fscal. 6 Os demas Estados não foram consderados por terem pouca relevânca na lteratura sobre o tema, bem como baxa representação no PIB e, portanto, pequenas mudanças do seu parque ndustral podem sgnfcar grandes alterações relatvas nas varáves analsadas, mas de pouca mportânca para a pesqusa. As varáves utlzadas foram: Arrecadação de ICMS, o Produto Interno Bruto e a Geração de Empregos no Setor Industral. O enfoque da pesqusa deu-se em torno do setor da ndústra de transformação. Tal procedmento fo embasado em uma pesqusa do Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca (IBGE) sobre o Perfl dos muncípos brasleros - gestão públca 2006 (IBGE, 2007), a qual ndcou que, entre 2004 e 2005, 68% dos muncípos concederam benefícos para o setor ndustral, contra 43% para o comérco e servços, 12% para o tursmo, esporte e lazer e apenas 14% para o setor agráro. Além dsto, o setor ndustral é o que possu maor flexbldade mgratóra em relação aos demas, o que lhe concede maor poder de negocação com os Estados e muncípos A arrecadação do ICMS Os dados da arrecadação do ICMS nos Estados foram obtdos no IPEADATA, orundos da Secretara do Tesouro Naconal (STN). O total desta receta representa a agregação dos setores prmáro, secundáro e tercáro. Os anos analsados vão de 1990 a 1996, consderado como período anteror à guerra fscal, e de 1997 a 2005, posteror à dsputa. Os governos, com o ntuto de justfcar as senções conceddas às empresas, alegam que a economa será estmulada, o que, conseqüentemente, aumentará a receta dos Estados. Sendo assm, acréscmos na arrecadação do ICMS, no segundo período, deverão refletr efetos do conflto trbutáro O Produto Interno Bruto PIB As nformação do PIB por setor foram obtdas no IPEADATA, orgnáras do IBGE. Estão desagregadas em PIB da ndústra, do comérco, servços e do setor agrícola. Com estas desagregações é possvel fazer comparações entre os setores, o que pode ndcar polítcas ndustras 6 Ver Prado e Cavalcant (1998), Ferrera (2000) e Lengruber (1999).

11 Sdne Perera do Nascmento 687 mas ou menos efcentes. Os anos de 1990 a 1997 foram consderados anterores ao conflto e, de 1998 a 2004, como o período de ntensfcação da guerra fscal Geração de empregos no setor da ndústra de transformação Os dados da geração de novos postos de trabalho na ndústra de transformação e nos demas setores foram obtdos no Mnstéro do Trabalho e Emprego, em seu regstro admnstratvo denomnado Relação Anual de Informações Socas (RAIS) (BRASIL/MTE, ). O período de 1990 a 1997 fo consderado anteror ao conflto, e o de 1998 a 2004 fo consderado posteror. Os novos postos de trabalho na ndústra de transformação deverão receber um mpacto postvo a partr da amplação ou atração de uma nova ndústra, negatvo quando da emgração desta. As varáves utlzadas foram transformadas de forma a representar a partcpação porcentual de cada Estado no total do País. Esta forma de apresentação dos dados representa com maor efcênca o comportamento de tendênca de uma UF em relação a outra, que é o que se pretende captar. Lembremos que o objetvo deste trabalho é verfcar o comportamento das varáves apresentadas, de forma a dentfcar alterações nas mesmas que possam ser assocadas com a guerra fscal. Para atngr tal objetvo, foram separados os Estados que concederam benefícos fscas, denomnados Estado de tratamento, do Estado que não concedeu, ou o fez com menor ntensdade (São Paulo), denomnado Estado de controle. Também é possível comparar duas varáves do mesmo Estado, consderando como resultado do tratamento a varável que deve ser mas afetada pela guerra fscal e, como controle, a outra varável. Foram adotados dos modelos econométrcos, utlzando-se Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO) para as análses. O modelo 1, denomnado de dferenças em dferenças, é apresentado, por exemplo, em Wooldrdge (2001), e o modelo 2 utlza varáves bnáras para ajustes de polgonas. 7 O modelo de dferenças em dferenças busca contornar o fato de não haver nformações, neste caso, sobre os Estados tratados, caso eles não tvessem sdo tratados, ou seja, qual sera a stuação do Estado que entrou na guerra, caso ele não partcpasse dela. Observou-se o comportamento das varáves nos Estados que concederam benefícos, em relação ao Estado que não concedeu, ou seja, São Paulo. Logo, o problema empírco concentra-se na estmação do contrafactual da polítca, ou melhor, quas seram os resultados dos Estados tratados, caso os benefícos não tvessem sdo conceddos. 7 Sobre o uso de varáves bnáras para ajuste de polgonas, ver, por exemplo, Hoffmann (2006)

12 688 Guerra Fscal Quando as comparações são fetas entre duas varáves dferentes no mesmo Estado, os objetvos são semelhantes, ou seja, comparar a relação exstente entre estas, em dos períodos dstntos. O modelo 1 nclu uma varável bnára de tratamento, uma varável bnára de período e a nteração entre as duas. A bnára de tratamento, ndcada por S, será gual a zero para São Paulo e gual a um para o outro Estado, que representa o grupo de tratamento. A bnára que defne o período, ndcada por P, é gual a zero antes da guerra fscal, e é gual a um no segundo período, quando os Estados, teorcamente, já estão com suas novas plantas ndustras em pleno funconamento, permtndo captar mudanças de comportamento das varáves em relação ao período anteror. A bnára de nteração, ou seja, o produto S P será gual a zero nos dos períodos em São Paulo e, para o outro Estado, será gual a zero no prmero período e gual a um no segundo período. Logo, a estmação dos efetos da alteração na polítca fscal pode ser obtda a partr do segunte modelo de regressão lnear múltpla (modelo 1): em que Y =α+b S +b P +b S P + u Y é a partcpação porcentual de cada Estado no conjunto dos Estados brasleros. S representa a bnára defnda como zero para o grupo de controle e um para o grupo de tratamento. P representa a bnára que é gual a zero no prmero período e um no segundo. α, b 1, b 2 e b 3 são os parâmetros. u representa o erro aleatóro. ndca um determnado ano. A varável bnára que ndca o período ( P ) capta fatores agregados que afetam Y em cada momento, mas com o mesmo efeto nos dos grupos (tratamento e controle). Já a bnára que ndca o Estado ( S ) capta possíves dferenças entre os grupos. Assm, o coefcente mas mportante para a análse é o da nteração SP, que mostra a mudança do prmero para o segundo período, na dferença de nível de Y entre os dos grupos. * O valor esperado de Y nas quatro stuações dstntas será ndcado por Y kh, com h ndcando o período ncal (h = 0) ou fnal (h = 1) e k ndcando o grupo de controle (k = 0) ou o grupo de tratamento (k = 1). Verfca-se que:

13 Sdne Perera do Nascmento 689 a) Valor esperado de Y antes da guerra fscal no grupo de controle: b) Valor esperado de Y após a guerra fscal no grupo de controle: Y = E Y S = P = =α. * 00 ( 0, 0) Y = E( Y S = 0, P = 1) =α+b. * 01 2 * c) Valor esperado de Y antes da guerra fscal no grupo de tratamento: Y10 = E( Y S = 1, P = 0) =α ) =α+b. 1 * d) Valor esperado de Y após a guerra fscal no grupo de tratamento: Y11 = E( Y S = 1, P = 1) = =α+b +b +b O valor de b 3 mostra em quanto o crescmento entre os dos períodos no grupo de tratamento dfere do crescmento no grupo de controle. Alternatvamente, pode-se dzer que b 3 mostra em quanto a dferença entre grupos se altera do prmero para o segundo período. A prncpal e grave lmtação do modelo 1 é não ter nstrumentos para captar possíves tendêncas anterores aos dos períodos comparados. Tal fato pode comprometer as análses 8 (ANGRIST; KRUEGER, 1998). A utlzação do modelo 2 se fez necessára para detectar estas mudanças na tendênca das varáves entre os dos períodos e os dos grupos analsados. Modelo de regressão lnear múltpla (modelo 2): em que Y =α +b t+d P( t q ) +α S +b ts +d P( t q ) S + u Y é a partcpação porcentual de cada Estado no conjunto dos Estados brasleros. P representa a bnára que é gual a zero no prmero período e um no segundo. t representa uma varável de tendênca. q representa a abscssa do vértce que, neste modelo, é o ano que delmta o período anteror e o posteror à guerra fscal. S representa a bnára defnda como zero para o grupo de controle e um para o grupo de tratamento. α 0, α 1, b 0, b 1, d 0 e d 1 são os parâmetros. u representa o erro aleatóro. ndca um determnado ano. Nesse modelo verfca-se que o crescmento anual do valor esperado de Y é gual a: 8 Como exemplo, dgamos que o Estado de São Paulo já passava por um processo de desconcentração ndustral antes da guerra fscal, e o Estado da Baha estava em um processo de crescmento do seu parque ndustral, também antes da guerra fscal. Assm, os resultados do modelo 1 ndcarão que a Baha consegue melhor desempenho que São Paulo após a guerra fscal, sendo que sto já ocorra ndependentemente da guerra fscal.

14 690 Guerra Fscal a) b 0, no grupo de controle, antes da mudança estrutural. b) b 0 +d 0, no grupo de controle, após a mudança estrutural. c) b 0 +b 1, no grupo de tratamento, antes da mudança estrutural. d) b 0 +d 0 +b 1 +d 1, no grupo de tratamento, após a mudança estrutural. Note-se que essas expressões representam taxas artmétcas de crescmento anual de Y. Uma vez que Y é uma partcpação porcentual, essas taxas artmétcas de crescmento são expressas em pontos porcentuas (p.p.) por ano. Pode-se dzer que d 0 representa a aceleração do crescmento no grupo de controle e d 0 +d 1 representa a aceleração do crescmento no grupo de tratamento. Então, o valor d 1 ndca em quanto a aceleração no crescmento de Y no grupo de tratamento dfere da aceleração no crescmento do grupo de controle. Ao ajustar os modelos 1 e 2, em geral consderou-se o Estado de São Paulo como controle e um outro Estado como tratamento. Porém, os modelos também foram estmados consderando como tratamento o valor total para os outros Estados (BA, CE, PR, RJ, RS, SC, ES, GO, MG, MS e MT), denomnado como TOTAL UF. Esta técnca vsa avalar o conjunto desses Estados em relação ao Estado de controle (SP), e capta possíves varações no conjunto dos Estados que não foram dentfcadas ndvdualmente. Os modelos de regressão também podem ser usados para comparar o comportamento de duas varáves em um mesmo Estado, com uma das varáves fazendo o papel de controle e a outra fazendo o papel de tratamento. Nesse caso, a bnára S é gual a zero quando Y representar a prmera varável ( controle ), e é gual a 1 quando Y representar a segunda varável ( tratamento ). Esse modelo pode ser usado, por exemplo, para comparar o crescmento do PIB ndustral na Baha com o crescmento do PIB no conjunto dos demas setores no mesmo Estado. Admtndo que os ncentvos fscas são orentados prncpalmente para atrar empresas ndustras, o PIB ndustral representa o resultado do tratamento, e o PIB no conjunto dos demas setores representa o controle. 3.2 Avalação dos resultados Os resultados mas mportantes obtdos com os modelos 1 e 2 estão descrtos nas Tabelas de 3 a 5, todos os resultados apresentaram o coefcente de correlação (R 2 ) acma de 0,70 e as estatstícas F foram sgnfcatvas. No modelo 1, apresenta-se a estmatva do parâmetro b 3, da varável de nteração SP, que dentfca a dferença na taxa artmétca de crescmento da partcpação porcentual, no grupo de tratamento, em relação ao grupo de controle, entre os dos períodos avalados.

15 Sdne Perera do Nascmento 691 Por sua vez, o modelo 2 apresenta a estmatva do parâmetro d 1, da varável P( t q ) S, mostrando em quanto a dferença entre as taxas artmétcas de crescmento da partcpação porcentual nos grupos de tratamento e controle supera, após a mudança de estrutura, a mesma dferença no período anteror à mudança. Alguns gráfcos serão apresentados para efeto de lustração das tabelas. A Tabela 3 mostra os resultados obtdos com a varável PIB na ndústra, sendo que São Paulo representa o grupo de controle e os outros Estados analsados, ou a soma destes (TOTAL UF), o grupo de tratamento. Os resultados do modelo 1 ndcam que o crescmento da partcpação porcentual no PIB ndustral do Brasl, em todos os Estados, é superor ao de São Paulo. Por exemplo, na Baha, o coefcente b 3 = 6, 33 ndca que a partcpação porcentual do PIB ndustral do Estado baano cresceu em méda 6,33 pontos porcentuas (p.p.) acma do ocorrdo em São Paulo entre os períodos e Para os demas Estados, o crescmento entre os dos períodos superou o de São Paulo em: CE, 5,70; PR, 5,32; RJ, 9,23; RS, 4,79; SC, 6,05; ES, 5,66; GO, 6,09; MG, 5,65; MS, 5,71, e MT, 5,76 p.p. Os resultados do modelo 2 mostram que a aceleração na taxa anual de crescmento do PIB ndustral nos Estados, no segundo período, é sgnfcatvamente superor à aceleração da taxa em São Paulo, com exceção do Ceará e de Mnas Geras. Como exemplo, no Estado da Baha, o parâmetro d 1 mostra que a aceleração méda anual na taxa de crescmento da partcpação porcentual do PIB ndustral superou a aceleração em São Paulo em 0,49 p.p. por ano. Nos demas Estados, a aceleração superou a de São Paulo em: PR, 0,33; RJ, 1,14; RS, 0,34; SC, 0,30; ES, 0,32; GO, 0,37; MS, 0,26, e MT, 0,30 p.p. por ano. Os resultados com a varável TOTAL UF mostram, no modelo 1, crescmento na partcpação do PIB ndustral de 10,16 p.p. acma do ocorrdo em São Paulo. Já no modelo 2, a aceleração méda da taxa de crescmento do TOTAL UF, a partr de 1997, superou a de São Paulo em 0,56 p.p. por ano. Observa-se que a estmatva de d 1 não é estatstcamente dferente de zero para CE e MG. Apesar dsso, verfca-se que a estmatva de d 1 para o TOTAL UF (0,56 p.p. por ano) é postva e sgnfcatva. O Gráfco 1 mostra o mesmo fenômeno, ou seja, o crescmento do PIB ndustral no TOTAL UF e uma redução da partcpação de São Paulo, que se ntensfca a partr de Cabe consderar a hpótese de que o fraco desempenho do Estado paulsta em relação aos demas sera ocasonado pela presença de um processo de desconcentração ndustral motvado por problemas estruturas, nerentes aos grandes centros, e não pela dsputa trbutára entre os Estados. Partndo desta premssa, testou-se a presença de dferenças na tendênca do PIB ndustral no Estado de São Paulo, em relação ao PIB ndustral da captal paulsta. Admte-se que esta dferença esteja assocada à saturação espacal, ao sndcalsmo fortemente atuante e

16 692 Guerra Fscal aos problemas no transporte, que fazem parte do cotdano da captal paulsta, e que não se apresentam, ou se apresentam com menor ntensdade, nos demas muncípos do Estado. Para testar este fenômeno, foram utlzados os modelos 1 e 2. Os dados utlzados referemse aos anos de 1980, 1985, 1996, 1999 e de 2000 a Consderou-se até 1996 como período anteror à guerra fscal e, a partr daí, o pós-guerra fscal. Como grupo de controle, adotou-se o Estado de São Paulo e, como tratamento, a captal paulsta. No modelo 1, o parâmetro b 3 = 4, 53 ndca que a partcpação porcentual do PIB ndustral da captal paulsta cresceu, em méda, 4,53 p.p. acma do crescmento da partcpação de São Paulo entre os anos de 1999 e Os resultados do modelo 2 demonstram que a aceleração da taxa de crescmento no PIB ndustral da captal, no segundo período, não é sgnfcatvamente dferente da aceleração em São Paulo. A avalação do Gráfco 2 confrma não haver dferenças sgnfcatvas de tendênca no PIB ndustral entre o Estado de São Paulo e sua captal, e que esta tendênca se mostra decrescente desde Esta pesqusa não gnora o fato de que a saturação espacal, o desempenho sndcalsta e os problemas no transporte possam ser determnantes para o desenvolvmento de um Estado. Em São Paulo, estes fatores parecem não ter nfluencado no fraco desempenho do Estado em relação aos seus concorrentes. Esta conclusão reforça a hpótese de que a guerra fscal fo o prncpal motvo para as mudanças ocorrdas na década de 1990 na Federação braslera. Os governantes estaduas, para justfcarem a sua adesão à guerra fscal, afrmam que tal procedmento estmula aumentos na receta do ICMS. Este aumento, no curto prazo, sera fruto do efeto multplcador, a partr da nstalação de uma nova empresa no Estado, ou seja, o crescmento ndreto desencadeado pela mplantação de uma nova planta. No longo prazo, o crescmento da receta sera fruto do recolhmento do ICMS pela empresa, quando do térmno da postergação do recolhmento do trbuto. A Tabela 3 mostra também os resultados obtdos, analsando a partcpação porcentual de cada Estado na arrecadação do ICMS, sendo que São Paulo representa o grupo de controle, e um dos Estados, ou TOTAL UF, representa o grupo de tratamento. O objetvo é avalar o comportamento da partcpação porcentual dos Estados em relação a São Paulo, na receta do ICMS. No modelo 1, os resultados ndcam que, em todos os Estados avalados, nclusve o TO- TAL UF, houve crescmento na taxa de partcpação do ICMS em comparação a São Paulo. 9 Para efetuar estes testes, fo necessára a obtenção do PIB ndustral por muncípo. Estes dados só estão dsponíves no IPEADATA, nos anos utlzados.

17 Sdne Perera do Nascmento 693 Por exemplo, a partcpação da Baha no ICMS no Brasl cresceu, em méda, 3,03 p.p. acma do crescmento da partcpação do Estado paulsta. No modelo 2, os resultados sugerem que a aceleração da taxa de crescmento na receta de ICMS, em todos os Estados, superou a aceleração em São Paulo. Como exemplo, no Estado baano, a aceleração méda anual da taxa fo 0,82 p.p. superor à aceleração em São Paulo. Analsando o modelo 2 com o TOTAL UF, o parâmetro d 1= 1,54 ndca que houve aceleração da taxa de crescmento do ICMS em comparação a São Paulo, o que pode ser confrmado no Gráfco 3. A avalação comparatva do PIB nos setores com as recetas de ICMS estão nos Gráfcos 4 e 5, que mostram o comportamento das varáves PIB ndustral, a méda do PIB nos setores comercal, de servços e agrícola (PIB OUTROS) e a receta de ICMS, para o Estado de São Paulo e para os demas Estados avalados TOTAL UF. No Gráfco 4, estas varáves estão expressas na forma de partcpação porcentual em relação ao Brasl. No Gráfco 5, estão expressas adotando como base (valor gual a 100) o ano de Percebe-se, nestes gráfcos, que a receta de ICMS em São Paulo está correlaconada a sua base de trbutação (PIB ndustral e a méda do PIB nos outros setores), ou seja, o PIB OU- TROS cresce até 1998, o PIB ndustral ca, e o ICMS se mantém relatvamente estável neste período. A partr de 1998, a queda do PIB ndustral se ntensfca, o PIB OUTROS assume comportamento de queda e a receta de ICMS segue uma tendênca ntermedára. 10 A tendênca do ICMS nos demas Estados TOTAL UF mostra correlação com sua base até 1994 e, a partr daí, sofre forte queda até 1997, desvnculando-se da sua base trbutára, que mostra tendênca de crescmento. A partr de 1997, o ICMS TOTAL UF retoma o comportamento crescente, porém, em níves mas próxmos do PIB OUTROS do que do PIB ndustral. Sendo assm, o ICMS em São Paulo se mostra ntmamente lgado à base de trbutação, ao passo que, nos demas Estados analsados, o crescmento do ICMS fca abaxo do esperado em função do comportamento dos componentes do PIB (PIB ndustral e do PIB OUTROS). Resumdamente, os resultados apresentados ndcam que os Estados tveram taxas de crescmento no PIB ndustral superores às taxas de São Paulo, bem como aceleração destas taxas na segunda metade da década de Observa-se comportamento semelhante nas recetas de ICMS, mas não com a mesma ntensdade. Isso é coerente com a hpótese de haver perda de receta potencal nos Estados em função dos benefícos fscas conceddos para as empresas. Os resultados também ndcam que as perdas de partcpação relatva do PIB ndustral e da receta 10 Como tendênca ntermedára consdera-se, a grosso modo, uma tendênca méda entre o PIB ndustral e o PIB OUTROS.

18 694 Guerra Fscal do ICMS em São Paulo ocorreram a partr da segunda metade da década de 1990, o que reforça a hpótese do vínculo com a guerra fscal. Tabela 3 Regressão do PIB ndustral nos Estados x SP, e do ICMS nos Estados x SP PIB Industral dos Estados x São Paulo ICMS dos Estados x São Paulo Período / q = 1997 Período / q = 1996 MOD 1 SIG MOD 2 SIG MOD 1 SIG MOD 2 SIG UF UF BA 6,33 * 0,49 * BA 3,03 * 0,82 * CE 5,70 * 0,17 n CE 3,17 * 0,73 * PR 5,32 * 0,33 ** PR 2,48 * 1,37 * RJ 9,23 * 1,14 * RJ 3,27 * 0,83 * RS 4,79 * 0,34 ** RS 2,17 * 0,94 * SC 6,05 * 0,30 ** SC 2,97 * 0,85 * ES 5,66 * 0,32 * ES 3,26 * 0,70 * GO 6,09 * 0,37 * GO 3,05 * 0,86 * MG 5,66 * -0,17 n MG 2,57 * 0,80 * MS 5,71 * 0,26 ** MS 2,79 * 0,93 * MT 5,77 * 0,30 ** MT 3,20 * 0,85 * TOTAL UF 10,16 * 0,56 * TOTAL UF 3,39 * 1,54 * SP-CAP 4,53 * -2,23 n Obs: SIG = Nível de sgnfcânca: = * sgnfcatvo até 5%, ** sgnfcatvo até 10%, n é não sgnfcatvo. Gráfco 1 PIB ndustral em São Paulo e TOTAL UF 1990 a ,0 55,0 Partcpação % 50,0 45,0 40,0 35,0 30, SP 43,4 41,1 41,1 40,5 39,3 40,3 39,1 38,6 38,3 36,4 35,4 34,5 33,1 33,3 32,8 TOTAL UF 47,0 48,9 49,6 49,2 50,3 49,4 50,5 51,1 51,0 53,1 54,3 54,1 55,3 55,1 55,4 Fonte: IBGE, 2007.

19 Sdne Perera do Nascmento 695 Gráfco 2 PIB ndustral em São Paulo e na captal paulsta 1980/5, 1996/99 e 2000 a ,00 23,00 21,00 Partcpação % 19,00 17,00 15,00 13,00 11,00 9,00 7,00 5, SP-CAP 16,92 13,94 15,83 10,50 11,19 10,56 9,42 8,81 8,25 SP/2 23,51 22,44 20,88 18,19 17,68 17,27 16,56 16,64 16,39 Fonte: IBGE, Gráfco 3 Receta de ICMS nos Estados (TOTAL UF) e receta de ICMS em SP 1990 a ,0 50,0 Partcpação % 45,0 40,0 35,0 30, TOTAL UF 48,1 49,9 50,9 50,3 51,5 49,3 47,8 47,3 48,5 49,5 49,0 50,6 50,6 52,2 52,4 52,1 SP 39,7 38,9 38,6 39,1 37,6 39,1 38,9 39,7 38,2 37,7 37,4 36,0 35,4 33,6 33,1 32,8 Fonte: IBGE, 2007.

20 696 Guerra Fscal Gráfco 4 Receta de ICMS, PIB ndustral e PIB nos demas setores (PIB OUT.) em São Paulo e nos Estados (TOT.UF), 11 como partcpação porcentual de 1990 a Partcpação % $ PIB SP PIB TOT.UF ICMS TOT.UF ICMS SP PIB OUTROS PIB OUT.SP/ Fonte: IBGE, Gráfco 5 Receta de ICMS, PIB ndustral e PIB nos demas setores (PIB OUT.) em São Paulo e nos Estados (TOT.UF), como base 100 = 1990 de 1990 a PIB SP PIB TOT.UF ICMS TOT.UF ICMS SP PIB OUTROS PIB OUT.SP/ Fonte: IBGE, A Tabela 4 apresenta os resultados da geração de empregos no setor ndustral, sendo os Estados o grupo de tratamento e São Paulo o de controle. Com este enfoque, objetva-se den- 11 Conjunto dos demas Estados analsados, concsamente ndcado como UF.

21 Sdne Perera do Nascmento 697 tfcar dferenças sgnfcatvas na geração de empregos nos Estados em relação a São Paulo, no pós-guerra fscal. No modelo 1, nos Estados, assm como no conjunto dos Estados TOTAL UF, o crescmento na geração de novos postos de trabalho, no setor ndustral, superou São Paulo. No modelo 2, a aceleração desta taxa é, em geral, negatva e, quando postva, não é estatstcamente sgnfcatva, tanto para os Estados quanto para o TOTAL UF. A análse do Gráfco 6 mostra a crescente tendênca na geração de empregos ndustras no TOTAL UF, ao longo da década de 1990, ao contráro do Estado de São Paulo, que se mantém com tendênca de queda desde Nota-se que não há alteração substancal no rtmo de crescmento a partr de 1997 e, coerentemente, as estmatvas de d 1 não são sgnfcatvas no modelo 2, referente ao crescmento do emprego ndustral. Embora a Tabela 3 forneça ndcações de que a guerra fscal afetou o rtmo de crescmento do PIB ndustral nos Estados, não há ndcações de que ela tenha alterado o rtmo de crescmento do emprego ndustral, o que nvalda um dos argumentos báscos usados pelos governantes que concedem os benefícos fscas às empresas. Na Tabela 4, é avalada, também, por Estado, a partcpação porcentual da geração de empregos ndustras, em relação aos OUTROS setores. O objetvo é verfcar a possbldade de os Estados terem gerado mas empregos na ndústra, quando comparados aos OUTROS. Como grupo de tratamento, adotou-se a geração de empregos ndustras e, como controle, os OUTROS setores. Para o modelo 1, nos Estados da BA, RJ e SP, o crescmento na geração dos empregos ndustras fo nferor a dos OUTROS. No CE, PR, RS, SC, ES, GO, MS e MT, a taxa de crescmento dos empregos ndustras superou a dos OUTROS. Já, em MG, não fo sgnfcatva a dferença de crescmento dos empregos na ndústra em relação aos OUTROS. No modelo 2, a aceleração da taxa é, em geral, negatva e não é estatstcamente sgnfcatva quando postva. As exceções são São Paulo e Ro de Janero que, entretanto, mostram snal negatvo da estmatva de b 3 no modelo 1. Comparando a partcpação porcentual na geração de empregos ndustras, no conjunto dos Estados 12 (TOTAL.UF IND), com os empregos nos demas setores (TOTAL. UF.OUTROS), verfca-se um crescmento na taxa de partcpação porcentual, nos empregos ndustras, de 2,48 p.p. acma da taxa nos demas setores, porém, sem alterações sgnfcatvas na dferença de crescmento entre estas taxas ao longo da década de 1990, conforme Tabela 3 e Gráfco O TOTAL UF IND e o TOTAL UF OUTROS foram obtdos pela soma dos Estados, exclundo-se São Paulo.

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