II Prêmio SOF de Monografias Tema: Qualidade do Gasto Público INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO REGIONAL NO BRASIL

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1 II Prêmo SOF de Monografas Tema: Qualdade do Gasto Públco INVESTIMENTO PÚBLICO EM INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO REGIONAL NO BRASIL

2 Sumáro 1 INTRODUÇÃO 3 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS PRODUTO, POPULAÇÃO E CAPITAL HUMANO POLÍTICA FISCAL E CAPITAL FÍSICO INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE 17 3 ANÁLISE EMPÍRICA: BASE DE DADOS E CALIBRAGEM CONDIÇÕES INICIAIS 3.2 TRANSFERÊNCIAIS REGIONAIS INFRA-ESTRUTURA REGIONAL E SUA ELASTICIDADE CALIBRAGEM DOS PARÂMETROS 26 4 RESULTADOS DO MODELO BASE TAXA DE RETORNO DO CAPITAL FÍSICO TAXA DE RETORNO DO TRABALHO PIB PER CAPITA REGIONAL EFEITO INSERÇÃO DO GOVERNO EFEITO DISTRIBUIÇÃO REGIONAL EFEITO TOTAL PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES (PTF) ELASTICIDADE PRODUTIVIDADE INFRA-ESTRUTURA PIB PER CAPITA NACIONAL EFEITO INSERÇÃO DO GOVERNO EFEITO DISTRIBUIÇÃO REGIONAL EFEITO TOTAL 45 5 ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DOS PARÂMETROS ν PERCENTUAL DE INFRA-ESTRUTURA ( ) ρ PERCENTUAL DO INVESTIMENTO ( ) ϑ ELASTICIDADE PRODUTIVIDADE INFRA-ESTRUTURA ( ) 49 6 EFEITO DA ALTERAÇÃO DOS CRITÉRIOS DE TRANSFERÊNCIA EFEITOS DO AUMENTO DE TRANSFERÊNCIAS REGIONAIS EFEITOS DA ALTERAÇÃO DO CRITÉRIO DE DISTRIBUIÇÃO EFEITOS SOBRE A ECONOMIA NACIONAL 58 7 AUMENTO DE EFICIÊNCIA DA POLÍTICA DE TRANSFERÊNCIAS REGIONAIS 61 8 RESULTADOS E CONCLUSÕES 65 ANEXO 76 2

3 1 INTRODUÇÃO O objetvo deste trabalho é propor um modelo de crescmento regonal nserndo o governo como provedor de polítcas públcas para promoção da equdade regonal. Logo, analsa-se a atuação do governo para o crescmento regonal através das transferêncas de rendas orgnáras da arrecadação trbutára federal aos estados e muncípos. No modelo, as despesas do governo com nvestmentos geram efetos sobre a acumulação do captal e, a parcela destna aos nvestmentos em nfra-estrutura, mpactam também a produtvdade total dos fatores. É avalado o mpacto do perfl das despesas públcas sobre a efcênca das polítcas de transferêncas fscas no Brasl. TABELA 1 DADOS POPULACIONAIS E ECONÔMICOS REGIONAIS DO ANO 2000 Regão População % PIB (R$ de 2000) % PIB / população Sudeste , ,79 R$ Nordeste , ,09 R$ Centro-Oeste , ,95 R$ Norte , ,60 R$ Sul , ,57 R$ BRASIL , ,00 R$ Fonte: IBGE. Elaboração própra A economa braslera é caracterzada por apresentar uma acentuada desgualdade regonal. A TABELA 1 apresenta a dstrbução regonal da população e produção braslera entre suas regões. Observa-se que a produção regonal braslera não segue a dstrbução populaconal. O maor contraste está na regão Nordeste onde se concentra 28,1% população braslera e sua produção é de apenas 13,1% da naconal. A regão Sudeste é apontada como a mas rca do país 3

4 cujo PIB / População é R$ 8.788, cerca de 2,9 vezes maor que a regão mas pobre, o Nordeste. É mportante notar que as regões Sul e Centro-Oeste apresentam o PIB por habtante acma da méda naconal, enquanto o Norte apresenta um valor próxmo do Nordeste. Os prmeros trabalhos de economa regonal partem do pressuposto que, nos estágos ncas do processo de desenvolvmento, o crescmento econômco é necessaramente desbalanceado em termos espacas. De acordo com WILLIAMSON (1965), as evdêncas hstórcas ndcam que a economa se desenvolve ncalmente em uma ou algumas regões centras pelas suas externaldades de aglomeração. MYRDAL (1957) e HIRSCHMAN (1958) analsam a nteração entre regões no desenvolvmento naconal. Há forças que provocam tanto tendênca à desgualdade quanto à convergênca regonal. Prmeramente, exste o efeto backwash em que há tendênca ao aumento da desgualdade pelo fato das regões rcas atraírem mão-deobra, captal e comérco. Há mgração das regões pobres para as rcas da mão-deobra qualfcada e captal a procura de maores taxas de retorno em economas de aglomeração. As ações do governo também podem acelerar a desgualdade regonal. Se o governo está nteressado em maxmzar o PIB naconal, a alocação dos nvestmentos será dada nas regões mas prósperas. Por outro lado, exste o efeto spread que dentfca os spllovers postvos da expansão do centro para as outras regões. Esse efeto é orgnáro do crescmento da demanda pelos produtos das regões mas pobres como agrcultura ou matéras prmas, além da dvsão regonal de trabalho. Dessa forma, há um aumento da renda das regões mas atrasadas. 4

5 As forças do lvre mercado não conseguem reverter à tendênca de concentração espacal da produção. A falta de nfra-estrutura que facltem o fluxo de bens representa um obstáculo para a atuação do efeto spread. De acordo com os autores, é fundamental a atuação do governo para reverter esse processo, crando ncentvos fscas e realzando nvestmentos dretos. Porém, não há um consenso quanto esta atuação do governo. SUDENE (1967) elaborado por Celso Furtado segue essa lnha, tratando da polítca regonal baseada nas teoras estruturalstas da CEPAL. Usando o conceto de centro-perfera, o estudo explca a pobreza sendo dervada das perdas dos termos de ntercâmbo que não permtem que certas regões acumulem recursos nternamente. FERREIRA (2004) mencona que a essênca da teora cepalna está na crença de múltplos equlíbros: sem coordenação, nenhuma frma rá nvestr nas economas pobres, a produção local e o mercado serão pequenos. A solução sera um pg push do governo para a coordenação dos nvestmentos. Se os setores adotam retornos crescentes sobre a tecnologa, eles podem crar renda e demanda para outros setores, aumentando o mercado e fazendo a ndustralzação lucratva. Com essa base teórca, Furtado sugere polítcas de ncentvos a ndustralzação para a regão como: crédtos para mpostos e nvestmentos, fnancamentos de longo-prazo, nvestmentos públcos em nfra-estrutura (especalmente estradas e energa) e redução do mposto de renda sobre as pessoas jurídcas. A maor parte das transferêncas entre as esferas federal e estadual/muncpal leva em consderação a polítca regonal dstrbutva. A Consttução Braslera de 1988, nclusve, crou os fundos regonas, orgnáros de 3% sobre os mpostos de renda e de produtos ndustralzados. Esses fundos têm o objetvo de fazer empréstmos para frmas a juros subsdados no Norte (Fundo 5

6 Consttuconal do Norte - FNO), Nordeste (Fundo Consttuconal do Nordeste FNE) e Centro-Oeste (Fundo Consttuconal do Centro-Oeste FCO). Há autores que dscordam das polítcas propostas por Furtado. PESSOA (1999), por exemplo, muda o foco da análse regonal. Os dferencas da renda per capta entre as regões são determnados pelas característcas dos ndvíduos que moram na regão, não por característcas da regão. Assm, sugere polítcas focadas no ndvíduo como o aumento educação méda da população. O autor mencona que se há mobldade de locomoção dos ndvíduos, as desgualdades de renda per capta desapareceram, mesmo que a produção se concentre em apenas uma regão. Fato este que não se consttu um problema de crescmento ou desenvolvmento. Na lteratura do crescmento econômco, a nserção do governo como provedor de polítcas fscas é um tema polêmco entre os economstas. Pelo fato das trbutações terem um caráter dstorcvo e reduzrem a acumulação prvada, ela afetara negatvamente o crescmento econômco. Porém, dependendo do grau de externaldades que as despesas do governo, estas podem compensar esse efeto negatvo, atuando como fator postvo ao desenvolvmento do país. REBELO (1991), EASTERLY e REBELO (1993), STOCKEY e REBELO (1995), entre outros acredtam que o efeto trbutáro agra em detrmento ao crescmento econômco por dmnur os retornos da acumulação prvada. Além dsso, pode-se assocar a possível alocação nefcente dos gastos públcos como forte argumento à dmnução da partcpação do governo na economa. LANDAU (1983) estmou para 104 pases a relação entre despesas públcas e crescmento econômco. Os resultados ndcam a relação negatva entre consumo públco e crescmento do PIB per capta. No entanto, RAM (1986) realzou 6

7 estmatvas utlzando a um base de dados para 115 pases e encontrou esta relação como postva. BARRO (1990) é cétco quanto aos resultados desses dos trabalhos, pos adotam hpóteses que são determnantes nos resultados. O trabalho de EASTERLY (1989) sugere que a relação entre trbutação dstorcva e crescmento econômco são complcadas de serem analsadas. Partcularmente, hpóteses smples sobre relação lnear nversa entre trbutação e crescmento parecem ser nócuas. Os efetos dependem do quão flexível é a economa (elastcdade de substtução entre os fatores de produção), do tamanho da parcela dos fatores penalzado e as hpóteses sobre a trbutação. Segundo ARRAES e TELES (2001), exste uma corrente que sugere a necessára manutenção da oferta dos bens públcos que geram externaldades postvas sobre o nível da atvdade econômca ao encorajar o nvestmento, provdencando, assm, uma condção ótma ao crescmento econômco. O trabalho de BARRO (1990) desenvolve um modelo que mensura o mpacto do governo no crescmento econômco de longo prazo. Aumento das despesas produtvas do governo afeta postvamente o crescmento econômco e a taxa de poupança, já o aumento do consumo do governo (não produtvo) tem o efeto nverso. BARRO e SALA-I-MARTIN (1992) analsam a questão do ponto de vsta da taxa socal de retorno dos nvestmentos. Se essa for maor que a taxa de retorno prvada, polítcas trbutáras que encorajem o nvestmento aumentam o crescmento econômco e o nível de utldade. O excesso da taxa socal de retorno sobre o retorno prvado pode refletr efetos do learnng-by-dong e spllovers das despesas públcas. De acordo com COSERTTI e ROUBINI (1996), se as despesas do governo são assumdas como não-produtvas e os trbutos dstorcvos, um aumento dos 7

8 gastos públcos geralmente mplca em menor crescmento econômco no longo prazo. Essas prevsões não correspondem com as evdêncas empírcas de que despesas e trbutação públca, em relação ao tamanho da economa, não estão negatvamente correlaconadas ao crescmento econômco. Uma smples manera de nterpretar esses resultados é que o paradgma de despesas públcas como nãonecessáras e mprodutvas está ncorreto ou mprecso. Váras formas de despesas públcas são produtvas e afetam a produtvdade da economa de formas dferentes. Segundo ASCHAUER (1989), na stuação em que as despesas públcas assumem retornos constantes, a nefcênca dos gastos do governo pode justfcar o argumento contra a atuação do governo na economa em detrmento ao prvado. Assm, a prncpal questão que surge aos trabalhos sobre o assunto sera em quas categoras dos gastos devem ser alocados os recursos para que haja o maor retorno ao crescmento de longo prazo da economa. No Brasl há trabalhos que estmam o efeto das despesas públcas no crescmento econômco. O trabalho de CHUMVICHITRA e TELES (1999a) analsa mcro-dados para 17 setores ndustras, demonstrando que a elastcdade sobre o desempenho desses setores para os gastos em nfra-estrutura vara entre 0,20 e 0,90, enquanto os gastos com educação apresentaram elastcdades entre 0,23 e 0,93. Os trabalhos de LAU et al (1993) e ANDRADE (1997) estmaram que um ano médo de estudo a mas na população tem um mpacto de 21% e 32% respectvamente no crescmento do PIB. ARRAES e TELES (2001) realzaram um estudo com dados regonas e verfcaram que os gastos com educação e cultura, saúde, saneamento e transportes são os mas mportantes sobre o crescmento econômco. 8

9 FERREIRA e MALLIAGROS (1997) apresentam uma análse empírca dos setores de nfra-estrutura brasleros de Este trabalho utlzou os dados de nfra-estrutura desagregados em cnco setores (energa elétrca, telecomuncações, ferrovas, rodovas e portos) para o Brasl com fonte nos balanços das empresas estatas e do governo. Foram estmadas as elastcdades do produto e produtvdade em relação ao captal em nfra-estrutura. As elastcdades-produto stuam-se no ntervalo de 0,55 a 0,61. Já os mpactos da nfra-estrutura na produtvdade total dos fatores varam entre 0,23 e 0,49. Outro trabalho aplcado com a fnaldade de analsar o mpacto da nfraestrutura na produtvdade dos fatores fo realzado por BENITEZ (1999). O autor calculou a capacdades produtvas regonas com base nos anuáros estatístcos e relatóros dos órgãos governamentas responsáves pelos setores analsados. Fo estmada uma elastcdade produtvdade dotação de nfra-estrutura total em 0,28. As elastcdades dos setores desagregados varam de 0,02 (energa) a 0,65 (comuncações). O presente trabalho analsa os efetos da polítca de transferêncas à dnâmca regonal por meo de um modelo de crescmento. O governo partcpa da economa trbutando as regões de forma unforme (percentual fxo de seu produto nterno). As transferêncas, no entanto, segue o crtéro polítco. As despesas públcas podem ser utlzadas na forma consumo ou nvestmento. Se a despesa for sobre nvestmento, haverá um acréscmo do estoque de captal físco e, caso seja um nvestmento em nfra-estrutura, haverá mpactos ao crescmento da produtvdade conforme sugerdo por FERREIRA e MILAGROS (1997) e BENITEZ (1999). Os resultados são apresentados por meo de smulações computaconas e são realzadas análses de possíves alterações das polítcas regonas brasleras. 9

10 O trabalho está dvddo em 8 seções. Na seção 2 são apresentados os prncpas aspectos metodológcos da nserção do governo no modelo de crescmento regonal. A seção 3 descreve as condções ncas e calbragem do modelo. A análse empírca do trabalho é realzada na seção 4, comparando a dnâmca com e sem a nterferênca do governo. Na seção cnco, é realzada uma análse de sensbldade dos parâmetros do modelo. A seção 6 reporta o efeto de possíves alterações dos crtéros de repartção das transferêncas regonal. Na seção 7 são avalados crtéros de transferêncas mas efcentes para a promoção do crescmento e equdade regonal. Por fm, na seção 8, são apresentadas as prncpas conclusões do trabalho. 10

11 2 ASPECTOS METODOLÓGICOS 2.1 PRODUTO, POPULAÇÃO E CAPITAL HUMANO O modelo matemátco proposto tem o objetvo de apresentar a dnâmca de crescmento e nter-relação regonal acrescentado pela mobldade dos fatores. Este modelo é uma adaptação do apresentado por MACIEL, ANDRADE e TELES (2008) com a nserção do governo realzando a trbutação e transferêncas nter-regonas. Assumem-se três hpóteses no modelo: 1) A economa naconal é fechada e formada por cnco regões (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e Norte). 2) Tanto os produtos quanto os fatores de produção são homogêneos 3) O governo tem orçamento equlbrado, além de não ter custos admnstratvos. Sua função é apenas de descentralzar a trbutação arrecadada. A análse econômca da regão é descrta pelo lado da oferta. A função de produção (1) segue o proposto por HALL e JONES (1999) cuja especfcação tecnológca é labor-augmentng. α, T K A H + P ( 1 ) β = (1) + 1, T + 1, T + 1, T Onde: P, K, H, A = São respectvamente o produto, estoque de captal físco, captal humano, produtvdade da regão. A população resdente da regão cresce pela taxa de nataldade líquda da mortaldade populaconal (2). O outro bloco é formado pela dnâmca da população mgrante (3), ou seja, há o movmento do fator trabalho entre as regões de acordo 11

12 com a sensbldade de deslocamento à remuneração do fator, sendo que o índce (ω ) é dado pela regão de menor saláro. L natural,, T 1 = ( 1 + n ) L, T + (2) L w w L, ω =, ωt, T j, T + = mgrante, T 1 φ L j wω, T j se se w w, T, T < w > w j, T j, T (3) Onde: n = Taxa de nataldade líquda da mão-de-obra da regão. w = Taxa de retorno da mão-de-obra da regão. φ L = Fator de deslocamento da mão-de-obra. A defnção e dnâmca do captal humano (4) seguem a proposta mncerana na qual este fator é gual à força de trabalho multplcada pela exponencal da taxa do retorno da educação vezes a educação méda da regão. Observa-se que o captal humano da regão é formado com base nas característcas da população orgnal da regão, juntamente com o captal humano provenente das mgrações utlzando a méda educaconal da regão emssora. H, T + 1 θ educ, + 1 educ, + 1 = e T θ j T Lnatural,, T e Lmgrante,, T + 1 (4) Onde: θ = Taxa de retorno sobre a educação da regão. educ = Anos médos de estudo da população da regão. Os anos de estudo médos da população seguem a le de movmento (5). Assume-se que educação méda da população cresce ao longo do tempo a taxas 12

13 decrescente, ou seja, a regão de alto nível educaconal tem maor dfculdade de elevá-lo que as regões de nível educaconal mas básco 1. educ educ, T = educ B (5), T + 1, T + Onde: B = Base exponencal do crescmento da educação da regão. 2.2 POLÍTICA FISCAL E CAPITAL FÍSICO O modelo proposto neste trabalho descreve a forma como o governo nterfere a economa por meo da trbutação e das transferêncas dos recursos. Pelo fato deste trabalho utlzar um modelo macroeconômco, os efetos da trbutação e das transferêncas dos recursos serão analsados em relação às varáves macroeconômcas explctadas nas contas naconas. Logo, a determnação do modelo de fnancamento públco envolve as decsões sobre quas as varáves macroeconômcas agregadas devem receber mpactos postvos (transferêncas) e negatvos (trbutação). O governo é nserdo na economa pela trbutação no montante (T), transferndo esses recursos a um Fundo Naconal. Esse Fundo, por sua vez, decde quanto será aplcado em cada regão trbutada. A aplcação será realzada fnancando despesas de consumo (CG), nvestmento (IG), sendo que um percentual desse nvestmento será aplcado em forma de nfra-estrutura (IGInfra) sobre cada regão. Tanto a trbutação como às transferêncas são em forma de bens de consumo ou bens de captal 2. 1 Essa hpótese é condzente com os dados do crescmento regonal da educação braslera. 2 O objetvo é evtar o problema do multplcador das despesas do governo. 13

14 Relatvo à trbutação, adotou-se como referênca os modelos de COSERTTI e ROUBINI (1996) e AIZENMAN et al (2007) que estabelecem a nterferênca da trbutação na formação bruta de captal. O nvestmento é a varável macroeconômca que pertence tanto aos modelos defndos na ótca do produto como na ótca da demanda agregada. Assm, o estoque de captal da regão sem consderar o deslocamento nter-regonal de captal é dado por: K α β, T + 1 = K, T ( A, T H, T ) C, T T, T + (1 δ ) K, T (6) Onde: C, T = Consumo agregado da regão. T, T = Trbutação sobre a regão. As recetas trbutáras das cnco regões analsadas são destnadas ao Fundo Naconas que é determnado da segunte forma: Onde: T, T = Trbutação sobre a regão. TOTAL, T + 1 = 5 TG T (7) Assume-se que o orçamento do governo é equlbrado, ou seja, o total das recetas trbutáras é gual ao total de despesas. A aplcação das transferêncas na regão será um percentual exógeno = 1, T τ, T do Fundo Naconal (8). Esse é um parâmetro polítco para a defnção das regões benefcadas pelas transferêncas. GT τ TG (8), T + 1 =, T TOTAL, T + 1 Onde: GT, T = Total das despesas do governo na regão. τ,t = Parcela do Fundo Naconal destnado à regão. 14

15 As despesas do governo são na forma de bens de consumo ou bens de captal/nfra-estrutura. Além dsso, é possível a substtução entre consumo e nvestmento sem qualquer custo ao governo. A relação de troca entre as duas varáves é de um para um. A aplcação das transferêncas entre consumo e nvestmento segurá a segunte regra: CG ρ GT, tal que 0 ρ, 1 (9), T + 1 =, T, T + 1 T IG ρ (10), T + 1 = ( 1, T ) GT, T + 1 Onde: ρ,t = parcela da transferênca do Fundo Naconal à regão que é aplcada em bens de consumo. Observe que se ρ 1 mplca que toda a transferênca será destnada ao, T = consumo públco. Se ρ 0 mplca que toda a transferênca será destnada ao, T = nvestmento públco. Os nvestmentos em nfra-estrutura são determnados como um percentual do nvestmento total da regão : IGInfra ν IG, tal que 0 ν, 1 (11), T + 1 =, T TOTAL, T + 1 T Onde: ν,t = parcela dos nvestmentos públcos destnados à nfra-estrutura da regão. O efeto das despesas com as transferêncas na economa regonal se da de forma dferente entre consumo e nvestmento. Assume-se que o nvestmento da regão, sem levar em consderação as transferêncas, será uma parcela fxa do produto agregado do período anteror. Da equação (6) temos: 15

16 I α β, T + 1 = K, T A, T H, T ) ( C = s P, T, T, T (12) Onde: s, T = é a propensão margnal a poupar da regão. As despesas de transferêncas com consumo públco mpactam a demanda agregada no período de realzação das despesas. É estabelecdo que o efeto do consumo sobre o produto regonal será por meo da propensão margnal a poupar vezes a demanda agregada da regão. Essa poupança extra advnda da elevação da demanda (consumo) mpactará a formação bruta de captal no período segunte na proporção s, T do total gasto (, T + 1 CG ). As despesas de transferêncas em nvestmentos são ncorporadas contemporaneamente na formação bruta de captal de forma adconal ao nvestmento da regão. Assm, caso o governo decda aplcar os recursos transferdos em bens de captal/nfra-estrutura, o nvestmento total será gual ao nvestmento da própra regão mas as transferêncas governamentas:, T + 1 = I, T IG, T + 1 Itotal (13) Onde: Itotal = é nvestmento total da regão. A dnâmca do captal físco recebe nfluênca postva do nvestmento, ncrementando o estoque de captal exstente, menos sua deprecação anual e a trbutação sobre a regão. Além dsso, o estoque de captal físco depende da forma como o governo realza as despesas de transferêncas entre consumo e nvestmento. Inclu-se, também, o movmento nter-regonal do captal que mgra das regões que apresentam menores taxas de retorno para as maores. O índce ω que 16

17 multplca o fator de deslocamento é dado pela regão que enva o captal à receptora, ou seja, a regão que tver a menor taxa de retorno. j r, T r φ K rω, T j, T K ωt, onde ω = se rt, < r j se rt, > r jt, jt, (14) Onde: r = Taxa de retorno do captal na regão. φ K = Fator de deslocamento do captal físco da regão. 2.3 INFRA-ESTRUTURA E CRESCIMENTO DA PRODUTIVIDADE Assume-se no modelo que um percentual do nvestmento públco será aplcado em nfra-estrutura (11). Os nvestmentos em nfra-estrutura não apenas resultam em acumulação do captal físco, mas também mpactam a produtvdade total da economa por gerar externaldades postvas na economa como um todo. Essas externaldades podem ser exemplfcadas como na redução dos custos de mobldade, mplcando melhor seleção dos fatores de produção ou o dstancamento da economa da stuação congestonamento. Trabalhos empírcos aplcados ao Brasl apóam essa hpótese como FERREIRA e MILAGROS (1997) e BENITEZ (1999). Os modelos teórcos que analsaram o relaconamento entre o estoque de captal físco e a produtvdade foram ncados por FRANKEL (1962). A déa do autor é que as frmas, ao acumularem captal, contrbuem ao crescmento do conhecmento tecnológco. O conhecmento cresce com o captal como se fosse um bem que pode ser usado por outros fatores de produção e armazenado ao longo do tempo. Dessa forma, o aumento do estoque de captal nfluenca também o crescmento da produtvdade agregada dos fatores. 17

18 Os trabalhos ARROW (1962) e ROMER (1986) utlzam à mesma déa denomnando os efetos da acumulação do captal como knowledge spllover que mpactam a produtvdade da economa. Utlzando como referêncas esses trabalhos, BARRO (1990) desenvolve um modelo em que as despesas do governo (ex. acumulação de captal) mpacta a função de produção, podendo transformá-la na especfcação AK, sem a presença de rendmentos decrescentes à escala sobre o captal. Essa especfcação funconal, ao solar o estoque de capta públco na função de produção, assume que a produtvdade (A) seja fxa em relação ao tempo. O presente trabalho testou a especfcação proposta por BARRO (1990) com um crescmento exógeno da produtvdade, mas as smulações ndcavam um crescmento explosvo das varáves macroeconômcas. Esses resultados apresentaram-se contra factuas com a dnâmca econômca observada. Além dsso, como o presente trabalho calcula a produtvdade ncal é dada pelo resíduo dos fatores de produção, há uma redução da produtvdade ncal ao nserr o estoque de captal de nfra-estrutura na função de produção. Comportamento não defensável do ponto de vsta econômco. Dessa forma, este trabalho seguu a déa de KOCH (2005) e ERTUR e KOCH (2005) que especfcam o efeto da nfra-estrutura na regra de formação da produtvdade total dos fatores. Assm, o nvestmento públco em nfra-estrutura é um dos fatores que determnam à produtvdade. Além dsso, podem-se utlzar as elastcdades de trabalhos empírcos aplcados ao Brasl, que analsam o efeto da nfra-estrutura na produtvdade como FERREIRA e MALLIAGROS (1997) e BENITEZ (1999). Os nvestmentos públcos em nfra-estrutura mpactam a produtvdade agregada da economa da segunte forma: 18

19 KInfraT + (15), T A, T 1 = 1 + g + elastinfr, T A, T KInfraTOTA L, T Onde: g = crescmento exógeno da produtvdade da regão. elastinfr, T = elastcdade da produtvdade à nfra-estrutura da regão. KInfraT, T = varação do estoque de captal de nfra-estrutura da regão. KInfraTOTA L, T = estoque do captal de nfra-estrutura total da regão. A equação (15) defne o crescmento da produtvdade agregada da regão dependendo de () um fator g no qual o modelo não é capaz de captar por meo dos dversos fatores exógenos 3 e () pelos nvestmentos em nfra-estrutura das transferêncas governamentas que mpactam postvamente a produtvdade por meo das externaldades postvas das obras 4. Essa especfcação tem o objetvo de avalar apenas o efeto das transferêncas regonas na produtvdade. Assume-se que todos os demas efetos econômcos que nfluencam a produtvdade são captados pelo g. O formato adotado por este trabalho para a nserção da nfraestrutura na le de movmento basea-se no conceto de elastcdade. Dessa forma, o fator de multplcação é a elastcdade vezes a varação da nfra-estrutura em relação à nfra-estrutura total. Assume-se que o estoque de captal total de nfra-estrutura é formado pelo captal transferdo pelo governo naconal KInfraT, T + 1 e pelo captal determnado exogenamente na regão KInfraNT, T + 1. A equação (16) defne essa varável: KInfraTOTA L (16), T + 1 = KInfraT, T KInfraNT, T Por exemplo: crescmento tecnológco, abertura comercal, exstênca de frontera agrícola, trenamento do captal humano, efcênca do judcáro, etc. 4 Podem-se justfcar as externaldades por meo da redução dos custos de mobldade dos fatores que resultem em melhor seleção ou o dstancamento da economa da stuação congestonamento. 19

20 A dnâmca do captal de nfra-estrutura das transferêncas é determnada pela regra de transferêncas do governo por meo dos nvestmentos públcos em nfraestrutura, menos a deprecação do captal. Dessa forma, a regra de formação será dada por: KInfraT,, T + 1 = IGInfra, T + ( 1 δ ) KInfraT T (17) No caso do estoque de captal de nfra-estrutura que é orgnáro das transferêncas governamentas, assume-se que seja um percentual fxo do estoque de captal total da economa. Essa suposção smplfcada fo escolhda pelo fato do modelo não captar o conjunto formado por todo nvestmento de nfra-estrutura pela ncatva prvada (ex. telecomuncações) ou públco que não esteja nas transferêncas regonas. Assm, a equação será dada por: KInfraNT,, T + 1 = ψk T (18) Onde: ψ = crescmento exógeno da produtvdade da regão. Segundo a hpótese de rendmentos decrescentes dos fatores de produção, é razoável supor que a elastcdade da produtvdade à nfra-estrutura decresça em relação ao estoque de nfra-estrutura/pib. Imagna-se, por exemplo, que haja apenas uma estrada de terra lgando duas cdades. Caso o governo nvsta e torne a estrada asfaltada, haverá um ganho razoável de produtvdade pela redução no tempo de transporte dos fatores de produção ou produtos às frmas de ambas as regões. Se o governo resolver duplcar a estrada, haverá um ganho, mas menor que o prmero asfaltamento. Caso trplque, o ganho será menor anda e assm sucessvamente. Dessa forma, o modelo supõe que a elastcdade produtvdade/ nfra-estrutura tem uma relação nversa com estoque relatvo de nfra-estrutura em relação ao PIB. 20

21 Essa especfcação também evta um ncentvo às polítcas públcas do tpo solução mlagrosa na qual apenas um fator consegue resolver todos os problemas de desgualdade regonal. Dessa forma, a elastcdade é dada por: 1 KInfra, T + 1 elastinfr, T +1 = ϑ (19) Y, T + 1 Onde: ϑ = relação estoque relatvo de captal de nfra-estrutura à elastcdade. Observa-se que a elastcdade é determnada por uma função nversa do estoque de nfra-estrutura em relação ao produto agregado da economa. Acredtase que esta seja a melhor relação para se determnar a escassez do fator nfraestrutura. O parâmetro (ϑ ) que multplca a relação serve para o estabelecmento da condção ncal compatível com os trabalhos empírcos que estmaram essa elastcdade para a economa braslera. 21

22 3 ANÁLISE EMPÍRICA: BASE DE DADOS E CALIBRAGEM O método apresentado nesse trabalho para a análse empírca do modelo fo a smulação computaconal devdo a presença de não lneardade no sstema de equações em dferença. Apesar do método não apresentar uma solução fechada, o modelo torna-se lvre de váras restrções matemátcas para sua utlzação. As smulações objeto desse trabalho buscam relatar a evolução das prncpas varáves endógenas do modelo de 2000 a Esse trabalho, no entanto, pretende realzar uma análse comparatva consderando as transferêncas legas do Governo Federal, caso essas transferêncas não exstssem e como estaram as economas regonas com a alteração dos parâmetros e crtéros de transferêncas. 3.1 CONDIÇÕES INICIAIS Os dados utlzados no presente trabalho foram extraídos do IPEA e do IBGE com base no ano de A TABELA 2 apresenta as condções ncas das varáves do modelo referentes às cnco regões brasleras: Sudeste, Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. Os dados das condções ncas da população, do PIB e os anos de estudo médos da população foram extraídos do IBGE. Os dados relatvos ao estoque ncal de captal físco regonal foram extraídos com base no censo ndustral ndcado em MORANDI e REIS (2004). O captal humano é determnado pela substtução das nformações da população, anos de estudo e taxa de retorno da educação em (4). A produtvdade ncal A 0 fo determnada evdencando esta 5 Não fo utlzado o ano base 1985 pelo fato de não haver dados detalhados dsponíves sobre as transferêncas governamentas. Além dsso, grande parte dos crtéros atuas de transferêncas fo determnada pela consttução em

23 varável na função de produção mncerana (1). Assm, utlzando-se artmétca smples, é possível chegar a segunte expressão: 1 β Y0 A0 = α θ 0 β β (20) educ K e L O cálculo da elastcdade produtvdade/nfra-estrutura no período ncal fo feto de acordo com a equação (19). Observa-se, dessa forma, que a elastcdade segue o sentdo nverso do estoque de nfra-estrutura regonal em relação ao PIB (TABELA 4). TABELA 2 CONDIÇÕES INICIAIS (2000) Item Sudeste Nordeste Centro-Oeste Norte Sul População PIB (R$) 636 blhões 144 blhões 77 blhões 51 blhões 194 blhões PIB per capta R$ R$ R$ R$ R$ K 0 (R$) blhões 405 blhões 261 blhões 116 blhões 492 blhões educ (anos) 7,00 4,70 6,50 6,20 6,70 H 168 mlhões 84 mlhões 25 mlhões 27 mlhões 56 mlhões 0 A elastinfr 0,5049 0,4432 0,3631 0,5719 0, Fonte: Elaboração Própra Importante menconar que as taxas de retornos sobre os fatores de produção r, T e w, T são determnadas de forma endógena ao modelo pela dervação da função de produção em relação aos menconados fatores: r, T α 1 β = α K, T ( H, T A, T ) (21) w, T α β 1 θ s ( t ) β = β K, T L, T ( A, T e ) (22) 23

24 3.2 TRANSFERÊNCIAIS REGIONAIS A condção ncal e o percentual de alocação das transferêncas governamentas em cada regão foram extraídos do somatóro de todas as transferêncas obrgatóras da Unão. A calbragem da trbutação fo determnada como um percentual fxo ao PIB de cada regão. A dstrbução das despesas seguu o crtéro exposto na TABELA 3. TABELA 3 TRANSFERÊNCIAS LEGAIS TOTAIS NO ANO 2000 Regão Transferêncas (R$) % do Total Transf. per capta Sudeste ,09% R$ 156,90 Nordeste ,62% R$ 324,97 Centro-Oeste ,09% R$ 452,58 Norte ,61% R$ 459,57 Sul ,59% R$ 218,32 Fonte: Secretara do Tesouro Naconal. Elaboração própra A TABELA 3 apresenta o crtéro atual de transferêncas do Governo Federal. Observa-se que as regões Norte e Centro-Oeste apresentam os maores valores per capta de transferêncas. O Centro-Oeste é relatvamente prvlegado pelas transferêncas legas devdo ao Fundo Consttuconal do Dstrto Federal orgnáro do exercíco da função admnstratva da Captal Federal, mesmo essa regão apresentando a tercera maor renda per capta. As transferêncas para as demas regões seguem o sentdo nverso da renda, adqurndo uma lógca dstrbutva de caráter regonal. 24

25 3.3 INFRA-ESTRUTURA REGIONAL E SUA ELASTICIDADE Devdo à ndsponbldade de dados sobre nfra-estrutura regonal para o ano base, as condções ncas da nfra-estrutura foram determnadas por meo de uma fonte de nformação e uma hpótese adotada. O trabalho de FERREIRA e MALLIAGROS (1997) estmou a proporção do captal de nfra-estrutura em relação ao PIB para a economa naconal. De posse dessa nformação, é possível conhecer o total de nfra-estrutura naconal. Ressalta-se que essa proporção tem se mantdo constante em torno de 35% ao fnal dos anos 80 e níco dos 90. Em relação à dstrbução regonal da nfra-estrutura, utlzou-se como hpótese que a nfra-estrutura segue a mesma dstrbução que o estoque de captal físco da regão 6. A ntução dessa hpótese é que o estoque de captal físco para ser fxado em algum lugar é precso de certa nfra-estrutura dsponível. Dessa forma, com base nos dados regonas levantados por MORANDI e REIS (2004) fo estabelecda a dstrbução regonal da nfra-estrutura. Os resultados estão apresentados na TABELA 4. Observa-se que a regão que apresenta maor estoque de nfra-estrutura em relação ao PIB é o Centro-Oeste e o Nordeste. Podem-se especular algumas razões para esse comportamento. O Centro-Oeste apresenta maor valor pelo fato da regão já possur uma extensa malha de nfra-estrutura (ex. rodovas) para áreas anda não exploradas ou com baxo valor agregado (agrcultura extensva). O Nordeste deve possur alta proporção pelo fato de ser a segunda regão mas populosa do país, 6 Este trabalho tentou estmar o estoque de captal em nfra-estrutura utlzando os dados regonas de BENITEZ (1999) para a capacdade nstalada de alguns setores de nfra-estrutura e utlzando a relação de preços entre setores do Plano de Aceleração do Crescmento do Governo Federal, mas os resultados pareceram não refletr a estrutura atual. Além dsso, os trabalhos não quantfcam a nfra-estrutura urbana que deve ter um tamanho expressvo em relação ao total. 25

26 mas, pelo fato do PIB per capta ser baxo, esta apresenta elevada proporção nfraestrutura pelo PIB. TABELA 4 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL DE INFRA-ESTRUTURA REGIONAL Regão Captal Infra-Estrutura (R$) % do Total % do PIB Sudeste ,09% 33,54% Nordeste ,47% 38,21% Centro-Oeste ,38% 46,64% Norte ,94% 29,61% Sul ,70% 32,84% TOTAL % 100% Elaboração própra As regões mas rcas têm relatva escassez de nfra-estrutura ao PIB pelo fato de seu pequeno terrtóro e alta concentração espacal da produção. Tanto que se observam congestonamento econômco em algumas áreas (escassez de nfraestrutura). A Regão Norte apresenta a menor proporção pela escassez absoluta de nfra-estrutura em seu terrtóro, cujo prncpal meo de transporte é fluval. 3.4 CALIBRAGEM DOS PARÂMETROS Os parâmetros para a smulação do modelo estão apresentados nas TABELAS 5 e 6. Buscou-se manter a maora dos parâmetros guas entre as regões para a possível analse solada dos mpactos das transferêncas governamentas no crescmento regonal. Dessa forma o captal share é gual a 0,4 para todas as regões. A poupança e deprecação são, respectvamente, 20,17% e 6,5%. A população cresce em termos líqudos gual a 1,28% para replcar as prevsões do IBGE da população braslera futura. 26

27 A taxa de retorno da educação θ fo parametrzada pela méda calculada por REIS e BARROS (1990) e LEAL e WERLANG (1991). Foram mantdas as taxas de mobldade dos fatores de produção do captulo anteror. O parâmetro B permanece dferente para tornar o modelo mas factível com os dados observados de 2000 a Os parâmetros da modelagem fscal e da produtvdade agregada estão apresentados na TABELA 6. A taxa de crescmento da produtvdade g fo calculada pela méda geométrca de crescmento do PIB per capta dos últmos 15 anos, segundo HANSEN e PRESCOTT (1995) 7. TABELA 5 PARÂMETROS REGIONAIS (2000) Item Sudeste Nordeste Centro-Oeste Norte Sul α 40,00% 40,00% 40,00% 40,00% 40,00% β 60,00% 60,00% 60,00% 60,00% 60,00% s 20,17% 20,17% 20,17% 20,17% 20,17% δ 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% 6,5% n 1,28% 1,28% 1,28% 1,28% 1,28% θ 12% 12% 12% 12% 12% B 1,56 1,48 1,46 1,80 1,56 φ 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% 0,1% k φ 0,04% 0,04% 0,04% 0,04% 0,04% l Fonte: Elaboração Própra O percentual de aplcação dos recursos entre consumo e nvestmento ( ρ ) fo calbrado com base no perfl das despesas prmáras dos estados e muncípos brasleros no ano 2000, cuja fonte é a STN. A proporção do nvestmento em nfra- 7 Essa calbração é usual nas smulações da lteratura de crescmento. Assume-se o modelo de Solow como padrão, no steady state o crescmento do produto per capta é gual ao crescmento tecnológco. 27

28 estrutura em relação ao nvestmento total fo calbrada com base no perfl das despesas do nvestmento do Governo Federal. Realzou-se uma pesqusa das despesas de nvestmento por Programa Orçamentáro e seleconados os destnados à nfra-estrutura. O percentual dos nvestmentos em nfra-estrutura sem ser por transferêncas regonas ( ψ ) fo determnado com base nas dotações constantes na TABELA 4 e dvddos pelo estoque de captal físco total. O parâmetro ϑ que multplca a razão nfra-estrutura / PIB, fo calbrado para que o valor da elastcdade, para a economa naconal, chegasse ao estmado por FERREIRA e MALLIAGROS (1997) em 0,49. TABELA 6 PARÂMETROS FISCAIS E DA PRODUTIVIDADE (2000) Item Sudeste Nordeste Centro-Oeste Norte Sul ρ 88,44% 88,44% 88,44% 88,44% 88,44% ν 62,19% 62,19% 62,19% 62,19% 62,19% ψ 13,31% 13,31% 13,31% 13,31% 13,31% g 0,24% 0,89% 1,90% 0,51% 0,84% ϑ 0,1693 0,1693 0,1693 0,1693 0,1693 Fonte: Elaboração Própra 28

29 4 RESULTADOS DO MODELO BASE A Seção 4 tem o objetvo de apresentar a dnâmca das prncpas varáves do modelo de crescmento proposto pelo trabalho. Busca-se avalar os efetos das transferêncas governamentas na economa. Dessa forma, os gráfcos apresentam a stuação das varáves no ambente com e sem transferêncas regonas. Destaca-se que as mudanças das varáves econômcas do ambente sem transferêncas para o ambente com transferêncas envolvem dos efetos: () o efeto nserção do governo na economa por meo da trbutação e da realzação das despesas públcas e () o efeto dstrbução que re-aloca as despesas públcas para regões dferentes da orgem dos recursos. 4.1 TAXA DE RETORNO DO CAPITAL FÍSICO A dnâmca da taxa de retorno do estoque de captal físco está apresentada no GRÁFICO 1. Observa-se que todas as regões apresentam um aumento da taxa de retorno do captal físco no ambente com transferêncas em relação ao sem transferênca. O motvo para esse comportamento é a junção do aumento de produtvdade com a hpótese de taxas de rendmentos decrescentes dos fatores de produção utlzada na especfcação funconal. Como a trbutação reduz o estoque de captal proporconalmente mas nas regões mas rcas, a taxa de retorno sobe. As transferêncas governamentas causam um efeto sgnfcatvo no comportamento da taxa de retorno do captal físco. Caso exclurmos as transferêncas, a taxa de retorno da Regão Sudeste reduzra 13,9%, o Sul 13,4%, Centro-Oeste 10,7%, Nordeste 7,9% e Norte 7,9%. Em 30 anos, as regões mas pobres tendem a apresentar taxa de retorno sobre o captal nferor às mas rcas. 29

30 Com sso, as hpóteses de LUCAS (1990) dos captas não fluírem dos rcos para os pobres são verfcadas. Ademas, pela equação (14), haverá uma saída de captas das regões mas pobres para as rcas. Com a calbragem adotada, o efeto da polítca de transferênca regonal aumenta proporconalmente mas a taxa de retorno das regões rcas em relação às pobres. Assm, o captal prvado tende a ter um comportamento oposto às transferêncas públcas. GRÁFICO 1 É mportante notar que o efeto da polítca sobre a taxa de retorno é transmtdo por dos canas: () na trbutação, reduz-se o estoque de captal e, por conseqüênca, eleva a taxa de retorno pela le dos rendmentos decrescentes (especfcação funconal) e () no lado das despesas, há o mpacto postvo das transferêncas sobre a produtvdade e, por conseqüênca, à taxa de retorno. Dessa forma, os captas prvados e públcos movmentam-se na mesma dreção apenas se o efeto () for maor que o efeto (). Observou-se nesta smulação que o efeto () é 30

31 maor que o () provocando uma relação concorrencal entre as transferêncas públcas e o captal prvado TAXA DE RETORNO DO TRABALHO O comportamento da taxa de retorno do trabalho está descrto no GRÁFICO 2. Observa-se que o Centro-Oeste, no ambente com transferêncas, torna-se a regão com a maor taxa de retorno do trabalho. Dessa forma, pela equação (3), há mgrações de todas as regões brasleras a seu favor, justfcando o aumento de sua população. As regões Norte e Nordeste apresentam as menores taxas de retorno sem tendênca a mudanças, tornando-se o prncpal foco das emgrações. GRÁFICO 2 A taxa de retorno da mão-de-obra apresentou certa sensbldade às transferêncas. Em um ambente sem transferêncas governamentas, as regões Norte e Nordeste e Centro-Oeste teram uma redução de 11,9%, 8,5% e 1,5%. Já a 8 Se hpótese de que a mobldade dos captas for baxa, a taxa de retorno perde sua mportânca para determnar o efeto sobre a dnâmca do estoque de captal total da economa. 31

32 regão Sudeste tera um aumento de 6,4% e o Sul 3,9%. Esses resultados ndcam que as transferêncas governamentas reduzem a pressão mgratóra da população para as regões mas prósperas, promovendo maor dstrbução espacal da população. 4.3 PIB PER CAPITA REGIONAL A dnâmca dos produtos per capta é apresentada separando os efetos: () nserção do governo na economa por meo da trbutação e da realzação das despesas públcas e () dstrbução dos recursos públcos, utlzando os crtéros atuas de repartção das transferêncas obrgatóras do governo federal EFEITO INSERÇÃO DO GOVERNO O GRÁFICO 3 apresenta a dnâmca do produto per capta regonal assumndo o modelo sem a presença do governo e nserndo o governo na economa. O governo é nserdo na economa realzando a trbutação e as despesas conforme modelagem exposta na seção 2 deste trabalho. Observa-se que ambas as regões têm uma redução de seu PIB per capta no modelo com a presença do governo. O motvo para esse comportamento é o efeto negatvo da trbutação que não compensa os benefícos das despesas públcas, dado o perfl do gasto públco observado na atualdade. A redução atnge prncpalmente o PIB per capta do Sudeste com -3,5% após 30 anos. O Nordeste, Centro-Oeste, Norte e Sul tveram uma redução de -2,1%, -2,3%, -1,3% e 1,4% respectvamente. 32

33 GRÁFICO 3 O GRÁFICO A1, localzado no ANEXO I, apresenta a dnâmca da taxa de crescmento dos produtos per capta regonas. As taxas de crescmento do modelo sem a presença do governo são maores no níco da smulação. Entretanto, há uma reversão dessa tendênca ndcando que, no longo prazo, o PIB per capta regonal será maor no modelo com a presença do governo. Esse comportamento atnge todas as regões. A justfcatva é o mpacto das despesas dos nvestmentos em nfra-estrutura na produtvdade da economa, provocando efetos reas no prazo mas longo de análse. Destaca-se a mportânca do perfl do gasto públco para o comportamento descrto acma. Caso o governo aumente o percentual de gasto com nvestmentos e em nfra-estrutura, haverá uma antecpação do cruzamento das curvas da taxa de crescmento, podendo tornar o mpacto da nserção do governo na economa postvo sobre o PIB per capta regonal em prazos mas curtos. 33

34 4.3.2 EFEITO DISTRIBUIÇÃO REGIONAL O efeto da dstrbução regonal dos recursos públcos utlzando os crtéros atuas de repartção das recetas públcas está exposto no GRÁFICO 4. Observa-se que a repartção dos recursos arrecadados provoca uma redução do PIB per capta das duas regões mas prósperas e aumento do PIB per capta das regões mas pobres. GRÁFICO 4 O Sudeste e Sul tveram uma redução de 2,6% e 2,5% do PIB per capta respectvamente. Já as regões Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentaram um aumento de 3,8%, 11,4% e 14,8% respectvamente. As taxas de crescmento dos produtos per capta das regões estão apresentadas no GRÁFICO A2 (ANEXO I). Em coerênca com o gráfco anteror, as taxas de crescmento das regões rcas são superores no modelo sem dstrbução dos recursos e as regões pobres têm o comportamento nverso. Destaca-se que há 34

35 tendênca a aproxmação das curvas dos modelos com e sem dstrbução com o passar do tempo EFEITO TOTAL A dnâmca dos produtos per capta assumndo o modelo com as transferêncas legas (nclundo os efetos nserção do governo e dstrbução regonal) e sem essas transferêncas está apresentada no GRÁFICO 5. Observa-se que as regões Sul e Centro-Oeste tende a alcançar o PIB per capta da regão Sudeste, enquanto as regões Norte e Nordeste permanecem em um patamar nferor, ndependentemente das transferêncas fscas. GRÁFICO 5 O efeto da exclusão das transferêncas governamentas no PIB per capta é bastante sgnfcatvo. Observa-se que as regões Sul e Sudeste recebem um mpacto postvo no seu produto per capta, enquanto as regões Norte, Nordeste e Centro-Oeste um efeto negatvo. No fm de trnta anos, se o governo exclur as 35

36 transferêncas legas, o produto per capta das regões Sudeste e Sul estaram 6,4% e 4,0% superores e as regões Norte, Nordeste e Centro-Oeste estaram 11,7%, 8,3% e 1,3% nferores, respectvamente. O GRÁFICO A3 apresenta a dnâmca das taxas de crescmento do PIB per capta regonal. O efeto das transferêncas se dá notoramente nos prmeros anos da smulação. As regões que sofrem maor mpacto das transferêncas são o Nordeste e Norte, mudando a tendênca de longo prazo do crescmento dessa varável. A regão Centro-Oeste é a regão que apresenta maor crescmento do PIB per capta. O motvo é a calbragem do parâmetro exógeno de crescmento tecnológco. GRÁFICO 6 O GRÁFICO 6 apresenta os dferencas do PIB per capta em relação à regão Sudeste. Verfca-se que há uma tendênca dos dferencas do produto per capta das regões Centro-Oeste, Sul em relação ao Sudeste rem à zero, ndependentemente das transferêncas. Enquanto as regões Norte e Nordeste são 36

37 sensvelmente afetadas pelas transferêncas. No ambente sem transferêncas, há tendênca à dvergênca em termos absolutos do PIB per capta. A atuação redstrbutva do governo atenua essa tendênca perversa de dvergênca. Caso as transferêncas fossem extntas, os dferencas do produto per capta em relação ao Sudeste aumentaram nas regões pobres: Norte 27,9%, e o Nordeste 18,1%. O Centro-Oeste e Sul chegaram mas próxmo do PIB per capta do Sudeste de R$ 720 para R$ -78, no caso do Centro-Oeste e de R$ 602 para R$ 338, no caso do Sul. GRÁFICO 7 Assm como nos trabalhos de AZZONI (2001), FERREIRA (1998), AZZONI (1997) e FERREINA e DINIZ (1995), fo estmado o índce de Thel para a 37

38 mensuração da desgualdade regonal 9 no ambente com e sem transferêncas. Observa-se que sem as transferêncas, há uma redução de 14,33% da desgualdade regonal global. Essa redução se deve, em grande parte, à convergênca das regões mas rcas entre s. As transferêncas públcas são responsáves pela redução do índce de desgualdade regonal global em 22,43%. Se for calculado o índce de Thel em dos subgrupos: () três regões mas rcas (Centro-Oeste, Sul e Sudeste) e () duas regões mas pobres (Nordeste e Norte), observa-se que o índce de Thel das regões mas rcas caem ndependentemente das transferêncas públcas, ou seja, há um processo de convergênca entre as regões mas rcas. As regões pobres têm reduções de seu índce de desgualdade, mas não chegam à convergênca em 30 anos. Com a análse dos GRÁFICOS 6 e 7, pode-se especular a formação de dos steady state para a economa regonal braslera: () o rco formado pelo Sudeste, Sul e Centro- Oeste e () o pobre dado pelo Norte e Nordeste. 4.4 PRODUTIVIDADE TOTAL DOS FATORES (PTF) A produtvdade total dos fatores é determnada pela equação (15) do modelo. Ela é formada pelo crescmento exógeno da produtvdade pelos fatores não contemplados no modelo e pelo papel dos nvestmentos de nfra-estrutura na produtvdade regonal. O GRÁFICO 8 apresenta o crescmento da produtvdade total dos fatores. As transferêncas mpactam postvamente todas as regões já que contrbuem para o aumento do estoque de captal de nfra-estrutura. Observa-se que o comportamento 5 P 9 g O índce de Thel é defndo como: J g = Pg log, onde P g e Yg são, respectvamente, as frações da g = 1 Yg população e da renda de cada regão. 38

39 é semelhante ao PIB per capta. As regões rcas tende a convergr. As transferêncas mpactam sensvelmente o Centro-Oeste ao ponto de se tornar a regão com maor produtvdade do Brasl. As regões mas pobres apresentam-se muto sensível às transferêncas, porém permanecem em um patamar nferor da produtvdade. GRÁFICO 8 O crescmento da produtvdade está apresentado no GRÁFICO 9. Assm como no gráfco anteror, observa-se que as transferêncas elevam o crescmento da produtvdade de todas as regões. Porém, ao longo do tempo, o crescmento da produtvdade consderando no modelo com transferêncas do governo tende a convergr, lentamente, ao ambente sem as transferêncas. 39

40 GRÁFICO 9 Os efetos das transferêncas estão mas acentuados nas regões mas pobres e se dão prncpalmente no níco da smulação. Este fato é justfcado pela varação do estoque de captal de nfra-estrutura perder sua partcpação em relação ao estoque total de captal que depende das transferêncas recursos e do captal orgnáro da própra regão [equação (15)]. 4.5 ELASTICIDADE PRODUTIVIDADE INFRA-ESTRUTURA A elastcdade produtvdade nfra-estrutura é determnada pela equação (19) do modelo. Ela tem uma relação nversa com a razão estoque de captal de nfraestrutura e o produto nterno bruto das regões. Essa especfcação fo escolhda para adotar a hpótese dos rendmentos decrescentes aplcável também ao estoque de captal de nfra-estrutura da economa. 40

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