ADMINISTRAÇÃO GERAL. Abordagem Sistêmica Teoria Matemática da Administração Parte 4. Prof. Fábio Arruda
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- Victor Gabriel Furtado
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1 ADMINISTRAÇÃO GERAL Teoria Matemática da Administração Parte 4 Prof. Fábio Arruda
2 Apreciação Crítica de Teoria Matemática 1- Limitações da Teoria Matemática a) A Teoria Matemática presta-se a aplicações de projetos ou trabalhos que envolvam órgãos ou grupos de pessoas, mas não apresenta condições de aplicações globais envolvendo toda a organização como um conjunto.
3 b) Baseia-se na total quantificação dos problemas administrativos, abordando-os do ponto de vista estatístico ou matemático. Ocorre que, do ponto de vista da organização, a maior parte das situações ou problemas, nem sempre apresenta condições de redutibilidade a expressões numéricas ou quantitativas. c) Oferece técnicas de aplicação ao nível operacional, mas pouquíssimas técnicas em níveis mais elevados da hierarquia.
4 2- Similaridade com a Administração Científica Alguns autores salientam que a PO está orientada operacionalmente, enquanto a teoria administrativa está dirigida para a elaboração de uma teoria mais ampla e genérica. Para outros, não se pode traçar uma linha divisória para definir os limites ente a PO e a Administração Científica: ambas criaram um conjunto de métodos técnicos para a solução de problemas do trabalho; ambas apresentam uma abordagem que separa o planejamento dos programas para a solução dos problemas e as rotinas criadas com base nas soluções.
5 3- Reducionismo da Teoria Matemática Para Koontz, trata-se mais de uma abordagem matemática dos problemas de Administração do que uma escola definida de Administração. Talvez muito mais uma escola situada na Física, na Engenharia ou na Química do que na Administração. É o mesmo que pretender criar desenvolver uma teoria matemática da Astronomia, na Economia ou na Psicologia. Pode?
6 4- Administração de Operações Recentemente, a Teoria Matemática está se transformando gradativamente em uma Administração das Operações, se concentrando nos seguintes aspectos: a) Produção Just-in-Time: É um sistema que busca a eliminação do desperdício e do aumento da produtividade. No sistema da manufatura, o objetivo da JIT (Just-in-time) é produzir exatamente o que é necessário para satisfazer a demanda atual.
7 b) Qualidade Total: A qualidade sempre foi, ao lado da quantidade, um aspecto importante da produção. Princípios básicos caracterizam a visão japonesa sobre a qualidade, que é conhecida como Total Quality Management (TQM). Qualidade é construída e não inspecionada A melhoria da qualidade economiza dinheiro A qualidade repousa no princípio da melhoria contínua (kaizen em japonês) através de melhorias incrementais nos produtos e processos.
8 c) Reengenharia de processos: Representa um redesenho fundamental e drástico dos processos do negócio para melhorar custo, qualidade, serviço e velocidade. Significa descartar todas as estruturas, processos e sistemas existentes e reinventá-los sob maneiras completamente diferentes para desenvolver o trabalho.
9 d) Usina (ou fábrica) de serviços: É uma tendência no intuito de competir não somente com base nos produtos, mas também com base nos serviços. Serviços são atividades econômicas que produzem um lugar, tempo, forma ou utilidade psicológica para o consumidor. Tais serviços podem incluir suporte informacional para o cliente, entrega rápida e confiável, instalação do produto, serviço pós-venda e solução de problemas. A maioria das organizações industriais está se antecipando e respondendo a um amplo grau de necessidades dos clientes combinando produtos superiores com serviços correlatos. A unidade de manufatura torna-se o centro das atividades da organização para atrair e reter clientes atividades que estão sendo localizadas em áreas separadas e distantes da organização.
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