Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

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1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz Modelos de séries emporais aplicados à análise prospeciva de concessão de crédio bancário Kleber Giovelli Abiane Disseração apresenada para obenção do íulo de Mesre em Ciências. Área de concenração: Economia Aplicada Piracicaba 2007

2 Kleber Giovelli Abiane Bacharel em Adminisração Modelos de séries emporais aplicados à análise prospeciva de concessão de crédio bancário Orienadora: Profª. Dra. MIRIAN RUMENOS PIEDADE BACCHI Disseração apresenada para obenção do íulo de Mesre em Ciências. Área de concenração: Economia Aplicada Piracicaba 2007

3 Dados Inernacionais de Caalogação na Publicação (CIP) DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - ESALQ/USP Abiane, Kleber Giovelli Modelos de séries emporais aplicados à análise prospeciva de concessão de crédio bancário / Kleber Giovelli Abiane. - - Piracicaba, p. : il. Disseração (Mesrado) - - Escola Superior de Agriculura Luiz de Queiroz, Bibliografia. 1. Análise de séries emporais 2. Crédio bancário 3. Inegração veorial 4. Previsão (Análise de Séries Temporais) I. Tíulo CDD Permiida a cópia oal ou parcial dese documeno, desde que ciada a fone O auor

4 2 AGRADECIMENTOS A Deus, pelo auxílio na superação das dificuldades ao longo do curso, permiindo que eu vencesse mais essa eapa na minha vida. Aos professores do Deparameno de Economia, Adminisração e Sociologia da ESALQ/USP, pois ao proporcionarem conhecimenos para o aprimorameno dos alunos, esão conribuindo ambém para a melhoria da sociedade como um odo. Um agradecimeno especial à Profª. Dra. Mirian Rumenos Piedade Bacchi, pela orienação, sempre com clareza e paciência, na elaboração dese rabalho, principalmene na pare meodológica, sem a qual não seria possível a elaboração do mesmo. Ao Prof. Dr. Robero Arruda de Souza Lima e ao Prof. Dr. João Gomes Marines Filho, pelas lúcidas e perinenes conribuições para o aprimorameno do rabalho. Aos funcionários do LES, em especial à Maria Aparecida Maielli Travalini, pelas excelência na execução de suas aividades e na informação aos alunos. Ao Banco do Brasil, pela confiança em minha capacidade e pelo supore financeiro em quase odo o curso. Por fim, agradeço a odos que pariciparam, de maneira direa ou indirea, na elaboração dese rabalho.

5 3 SUMÁRIO SUMÁRIO... 3 RESUMO... 5 ABSTRACT... 6 LISTA DE FIGURAS... 7 LISTA DE TABELAS INTRODUÇÃO Objeivos Organização do rabalho REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Conceios e definições relacionados ao crédio bancário A dinâmica da firma bancária Perspeciva Clássica Perspeciva Neoclássica Os modelos Neoclássicos da firma bancária Perspeciva Pós-keynesiana Moivações para exisência de inermediários financeiros Relacionameno enre concessor-omador de emprésimos Equilíbrio e racionameno no mercado de crédio Relação enre os inermediários financeiros e ambiene macroeconômico Esudos sobre o crédio bancário CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA FINANCEIRO BRASILEIRO Evolução hisórica do sisema financeiro brasileiro O Império e os primeiros anos da República O período de guerras e a Depressão O período de ransição de 1945 a Das reformas de 1964 e 1965 aé os dias auais Composição aual do sisema financeiro brasileiro Panorama recene do sisema financeiro brasileiro e das operações de crédio bancário O crédio rural no sisema financeiro brasileiro METODOLOGIA... 78

6 4 4.1 Tipo de pesquisa Meodologia economérica Tese de raiz uniária Idenificação, esimação, verificação e previsão de um modelo univariado Idenificação, esimação, verificação e previsão de um modelo mulivariado Sequência de aplicação da meodologia economérica Variáveis uilizadas no rabalho RESULTADOS Modelo de previsão das concessões de crédio às pessoas jurídicas Modelo de previsão das concessões de crédio às pessoas físicas Modelo de previsão das concessões de crédio para financiameno de aividades rurais CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES

7 5 RESUMO Modelos de séries emporais aplicados à análise prospeciva de concessão de crédio bancário O presene rabalho eve por objeivo modelar as séries de concessão de crédio bancário às pessoas físicas, às pessoas jurídicas e para financiameno de aividades rurais, bem como realizar previsões a cerca dos comporamenos desas séries. A meodologia uilizada foi de Auo- Regressão Veorial. A propriedade de co-inegração enre as variáveis foi considerada no rabalho, sendo que foram esimados modelos de Auo-Regressão Veorial com Correção de Erro VEC. Os resulados mosram que o produo, a axa de juros cobrada nos emprésimos, as exporações e as vendas no varejo podem auxiliar na geração de previsões saisfaórias das concessões de crédio às pessoas jurídicas e às pessoas físicas. Para o modelo de previsão das concessões de crédio para financiameno de aividades rurais, uilizaram-se variáveis referenes à produção de ferilizanes, vendas de raores e colheiadeiras, produção de leie e produção de carnes bovina, suínas e de aves, sendo que as previsões geradas pelo modelo apresenaram performance adequada, dada a dificuldade da modelagem. Palavras-chave: Crédio bancário; Previsão; Séries emporais; Auo-Regressão Veorial

8 6 ABSTRACT Time series models applied o forecas analysis of banking credi concessions The aim of his sudy was o model he series of banking credi concessions o individuals, o firms and for rural aciviies financing, and o generae forecass abou he behavior of ha series. The mehodology used was he Vecor Auo-Regression. The propery of co-inegraion among he variables was considered, and were esimaed Vecor Auo-Regression models wih Error Correcion VEC. The resuls shows ha he produc, he lending ineres rae, he exporaion and he reail sales can o help on he generaion of saisfacory forecas of he banking credi concessions o firms and o individuals. Regarding he forecas model of he banking credi concessions for rural aciviies financing, was used variables abou he ferilizers producion, sales of racors and harvesers machines, milk producion and he producion of mea of cale, pork and chicken, and he forecass generaed by he model showed suiable perform, considering he modeling difficul. Keywords: Banking credi; Forecas; Time series; Vecor Auo-Regression

9 7 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Equilíbrio na alocação de emprésimos financeiros...31 Figura 2 - Composição do sisema financeiro brasileiro...63 Figura 3 - Volume real mensal de concessões de crédio do sisema financeiro brasileiro com recursos livres no período de 01/2001 a 12/2005 (em R$ milhões)...70 Figura 4 - Relação crédio/pib no Brasil no período de (em %)...71 Figura 5 - Média das axas de juros prefixadas reais cobradas nas concessões de crédio bancário com recursos livres às pessoas físicas e jurídicas (em % ao ano)...72 Figura 6 - Razão crédio/pib e axa de juros real média cobrada nas operações de crédio bancário nos EUA, África do Sul, Coréia do Sul, Chile, Brasil, Colômbia e México (dados de 2005)...73 Figura 7 - Concessões de crédio rural reais no Brasil no período de 1969 a 2004 (em R$ bilhões)...77 Figura 8 - Trajeória emporal das variáveis em nível uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas físicas, no período de 01/2001 a 12/ Figura 9 - Trajeória emporal das variáveis em nível uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas jurídicas, no período de 01/2001 a 12/ Figura 10 - Trajeória emporal das variáveis em nível uilizadas no modelo de concessão de crédio para financiameno de aividades rurais, no período de 07/2002 a 03/ Figura 11 - Função de Auocorrelação (FAC) da série 12 ( lncrédiopj) Figura 12 - Função de Auocorrelação Parcial (FACP) da série 12 ( lncrédiopj) Figura 13 - Comparaivo enre os valores realizados da série lncrédiopj no período de 01/2006 a 09/2006 e os valores previsos pelo Modelo A (valores em número-índice, base: 12/2005 = 100) Figura 14 - Função de Auocorrelação (FAC) da série 12 ( lncrédiopf) Figura 15 - Função de Auocorrelação Parcial (FACP) da série 12 ( lncrédiopf)...126

10 8 Figura 16 - Comparaivo enre os valores realizados da série lncrédiopf no período de 01/2006 a 09/2006 e os valores previsos pelo Modelo H (valor em número-índice, base 12/2005 = 100) Figura 17 - Função de Auocorrelação da série 12 ( lncrédiorural) Figura 18 - Função de Auocorrelação Parcial da sér-ie 12 ( lncrédiorural) Figura 19 - Comparaivo enre os valores realizados da série lncrédiorural no período de 04/2006 a 09/2006 e os valores previsos pelo Modelo M (valores em número-índice, base: 03/2006 = 100)...153

11 9 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Idenificação do processo ARMA a parir do comporameno da FAC e FACP...83 Tabela 2 - Resulados da primeira eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas jurídicas Tabela 3 - Resulados da segunda eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas jurídicas Tabela 4 - Resulados do ese de raiz uniária sazonal nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas jurídicas Tabela 5 - Valores de AIC e SBC para diferenes modelos univariados de 12 ( lncrédiopj).112 Tabela 6 - Resulados da esimação do modelo univariado para a série 12 ( lncrédiopj) Tabela 7 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis 12 lncrédiopj, 12 lnexporações, 12 lnpib e 12 lntaxajurospj com 3 lags Tabela 8 - Resulados da esimação do Modelo A para concessão de crédio às pessoas jurídicas Tabela 9 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis lncrédiopj, lnpib, lnexporações, lnimporações, lntaxajurospj e lnbenscapial com 2 lags Tabela 10 - Valores realizados da série lncrédiopj no período de 01/2006 a 09/2006 e valores previsos pelo Modelo A para o mesmo período (valores em número-índice, base: 12/2005 = 100) Tabela 11 - Resulados da primeira eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas físicas Tabela 12 - Resulados da segunda eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas físicas Tabela 13 - Resulados do ese de raiz uniária sazonal nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio às pessoas físicas Tabela 14 - Valores AIC e SBC para diferenes modelos univariados de 12 ( lncrédiopf)...127

12 10 Tabela 15 - Resulados da esimação de um modelo univariado para a série 12 ( lncrédiopf) Tabela 16 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis 12 lncrédiopf, 12 lnpib e 12 lntaxajurospf com 6 lags Tabela 17 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis 12 lncrédiopf, 12 lnpib, 12 lntaxajurospf e 12 lnvendasvarejo com 4 lags Tabela 18 - Resulados da esimação do Modelo H para concessão de crédio às pessoas físicas133 Tabela 19 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis lncrédiopf, lnpib, lntaxajurospf e lnvendasvarejo com 3 lags Tabela 20 - Valores realizados da série lncrédiopf no período de 01/2006 a 09/2006 e valores previsos pelo Modelo H para o mesmo período (valores em número-índice, base: 12/2005 = 100) Tabela 21 - Resulados da primeira eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio para financiameno de aividades rurais Tabela 22 - Resulados da segunda eapa do ese de raiz uniária nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio para financiameno de aividades rurais Tabela 23 - Resulados do ese de raiz uniária sazonal nas variáveis uilizadas no modelo de concessão de crédio para financiameno de aividades rurais Tabela 24 - Valores AIC e SBC para diferenes modelos univariados de 12 ( lncrédiorural) 142 Tabela 25 - Resulados da esimação de um modelo univariado para 12 ( lncrédiorural) Tabela 26 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis 12 lncrédiorural, 12 lnmáqagrícolas, 12 lnleie e 12 lnaves com 4 lags Tabela 27 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis 12 lncrédiorural, 12 lnmáqagrícolas, 12 lnleie, 12 lnaves, 12 lnferilizanes e 12 lnbovinossuínos com 2 lags...147

13 11 Tabela 28 - Resulados da esimação do Modelo M para concessão de crédio às aividade rurais Tabela 29 - Resulados do ese de co-inegração enre as variáveis lncrédiorural, lnmáqagrícolas, lnleie, lnaves, lnferilizanes e lnbovinossuínos com 3 lags..151 Tabela 30 - Valores realizados da série lncrédiorural, no período de 04/2006 a 09/2006 e valores previsos pelo Modelo M para o mesmo período (valores em número-índice, base: 03/2006 = 100)...154

14 12 1 INTRODUÇÃO A década de 1990 e os primeiros anos do século XXI represenaram períodos de mudanças imporanes no mercado de crédio bancário no Brasil. O seor privado incremenou sua paricipação no saldo de emprésimos e financiamenos bancários, passando de cerca de 70,0% no período de 1989 a 1992, para 97,0% em Em compensação, o seor público (governos federal, esaduais, municipais e suas empresas) passou a absorver menos crédio. Houveram alerações ambém denro dos segmenos do seor privado. O seor produivo (agriculura, pecuária, indúsria e habiação) apresenou queda em sua paricipação no crédio bancário oal da economia, a qual passou de cerca de 55,0% em 1989, para aproximadamene 38,0% em O seor de serviços eve uma elevação em sua absorção de recursos, pois em 1989, ese seor era responsável por 15,0% do saldo oal de crédio na economia brasileira. Em 2005, ese percenual foi de 27,0%. Por fim, as pessoas físicas iveram o maior aumeno no monane oal de crédio da economia brasileira, passando de 2,0%, no período de 1989 a 1994, para 15% no período de , vindo a aingir cerca de 36% em Esas concessões de crédio para consumo se enconravam reprimidas por quase duas décadas de ala inflação, a qual causava grande incereza quano ao comporameno do nível de preços da economia. A criação do emprésimo consignado, em 2003, conribui de maneira para o aumeno da paricipação das concessões de crédio às pessoas físicas (CERQUEIRA, 1998; SOARES, 2001; BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN, 2006d). Diane da exposição acima, pode-se consaar que houve um aumeno na imporância da aividade de inermediação de recursos ao seor privado da economia brasileira, sendo que o funcionameno dese mercado depende da idenificação, por pare dos órgãos regulaórios e das insiuições financeiras, da predição do comporameno que os agenes econômicos erão em se raando da uilização de crédio bancário. O governo, aravés do Banco Cenral do Brasil - BACEN e do Conselho Moneário Nacional - CMN, aua de forma decisiva no funcionameno do mercado de crédio aravés da formulação de políicas crediícias, como por exemplo, o conrole da ofera de crédio por meio da reenção de pare dos depósios à visa e o repasse de recursos aos bancos públicos para financiameno de aividades e/ou seores específicos. A realização de análises prospecivas por pare do governo sobre o comporameno da concessão de crédio bancário mosra-se de vial imporância como subsídio na definição de normas e regulamenos a cerca dese mercado.

15 13 A aividade de inermediação de recursos realizada pelas insiuições financeiras possui um papel imporane na economia, na medida em que facilia o repasse de recursos oriundos de agenes superaviários para agenes deficiários, os quais não eriam capacidade de produzir ou adquirir bens e serviços sem recorrer a emprésimos ou financiamenos. Conudo, a correa alocação de recursos enre os diversos produos disponibilizados pelas insiuições financeiras depende de previsões a cerca do volume de concessões de crédio que serão realizadas por esas insiuições. A subesimação deses valores pode ocasionar a exclusão de indivíduos e/ou firmas do processo de obenção de crédio. No caso oposo, de superesimação do volume de concessões, em-se recursos não uilizados e que não esão sendo remunerados, podendo fazer com que as insiuições enham dificuldade em honrar seus passivos. Na lieraura se verifica a exisência de alguns rabalhos que salienam a influência posiiva dos inermediários financeiros (e, consequenemene, do crédio) na economia, como por exemplo, Gurley e Shaw (1955), Fama (1985), Williamson (1987) e Greenwood e Jovanovic (1990). Apesar disso, há uma escassez de esudos sobre o comporameno da concessão de crédio bancário em relação às demais variáveis da economia. 1.1 Objeivos O objeivo principal dese esudo consise em modelar as concessões de crédio bancário às pessoas físicas, às pessoas jurídicas e para financiameno de aividades rurais, bem como realizar previsões a cerca dos comporamenos dessas séries. Os objeivos específicos são: a) Apresenar os principais aspecos das eorias sobre inermediação financeira; b) Realizar revisão da lieraura sobre a concessão de crédio bancário, com o inuio de idenificar possíveis variáveis que possam ser uilizadas nese rabalho; c) Apresenar a evolução e siuação aual do sisema financeiro nacional e das operações de crédio conraadas no âmbio do mesmo; d) Esimar modelos economéricos para previsão das séries de concessões de crédio às pessoas físicas, às pessoas jurídicas e para financiameno de aividades rurais; e) Verificar a capacidade prediiva dos modelos esimados e discuir suas limiações.

16 Organização do rabalho O presene rabalho possui, além desa inrodução, ouros cinco capíulos. O capíulo 2 coném uma revisão bibliográfica a cerca dos seguines emas: descrição das principais operações de crédio bancário do sisema financeiro nacional, o funcionameno da firma bancária, alguns ópicos relacionados ao crédio bancário (relacionameno enre concessor e omador de emprésimos, o equilíbrio e racionameno no mercado de crédio e a relação enre o mercado de crédio e o ambiene macroeconômico) e, por fim, rabalhos que uilizaram meodologias economéricas para esudar o crédio bancário. O capíulo 3 descreve, resumidamene, a evolução do sisema financeiro nacional, e apresena um panorama recene do mercado de crédio bancário. No capíulo 4 é descria o ipo de pesquisa e a meodologia economérica de séries emporais uilizada no rabalho. No final dese capíulo é apresenado um resumo da sequência lógica de uilização dos modelos e méodos economéricos descrios. Os resulados e discussões são apresenados no capíulo 5. Os modelos esimados e a performance de previsão dos mesmos ambém são discuidos nese capíulo. Finalmene, o capíulo 6 conclui o esudo, apresenando os principais resulados obidos e as considerações finais sobre o objeivo proposo. Além disso, nese capíulo são descrias as limiações do rabalho e sugesões de pesquisas fuuras.

17 15 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Nese capíulo, é apresenada uma breve revisão bibliográfica sobre assunos que conribuem para o enendimeno do crédio bancário e do funcionameno das insiuições financeiras, sendo que o mesmo enconra-se dividido em rês seções. Na seção 2.1 são definidas as principais operações de crédio conraadas no sisema financeiro nacional. Na seção 2.2 são apresenadas algumas correnes eóricas que explicam o funcionameno da firma bancária, junamene com as moivações para exisência de inermediários financeiros e alguns rabalhos que esudaram emas relacionados ao crédio bancário, como o relacionameno enre concessor e omador de emprésimos, o equilíbrio e racionameno no mercado de crédio e a relação enre a aividade de inermediação financeira e o ambiene macroeconômico. Por fim, na seção 2.3 são discuidos alguns rabalhos que esudaram a concessão de crédio bancário aravés de meodologias economéricas. 2.1 Conceios e definições relacionados ao crédio bancário As operações de crédio, realizadas pelas insiuições financeiras, podem ser conceiuadas como as que envolvem o risco de inadimplência de obrigações conrauais assumidas por clienes. As operações de crédio podem se consiuir em um risco direo para a insiuição, quando o conrao é firmado direamene enre ela e seu cliene, como nos emprésimos e financiamenos, ou um risco coningene, nos casos em que a insiuição concede garania em obrigações que seu cliene assumiu perane erceiros e na inermediação de operações de swaps (ORTOLANI, 2000). Os conraos, como os íulos de crédio, são uilizados para formalizar as operações de crédio, assim como insrumenos próprios são uilizados para formalizar suas respecivas garanias. Em linhas gerais, a esruura básica de um conrao que represena a operação de crédio incluirá: i) preâmbulo (qualificação das pares envolvidas); ii) objeo (o emprésimo ou financiameno); iii) cláusulas negociais; iv) forma de pagameno; v) garanias; vi) mora e suas conseqüências; vii) vencimeno anecipado; viii) fiscalização (faculada ao credor); ix) covenans (cláusulas conrauais implicando cera ingerência do credor na empresa omadora de recursos); x) rio (procedimeno judicial escolhido pelas pares para dirimir, em juízo, dúvidas e cumprimeno do conrao); xi) foro (local onde deve ser discuido o conrao), e; xii) anexos (podem ser noas

18 16 promissórias, leras de câmbio ou insrumenos de formalização de garanias) (ORTOLANI, 2000). As operações de crédio podem ser classificadas, de acordo com a origem dos recursos, em (BACEN, 2006d; ORTOLANI, 2000): a) Operações de crédio com recursos direcionados: operações realizadas com axas ou recursos pré-esabelecidos em normas governamenais, desinadas, basicamene, aos seores rural, habiacional e de infra-esruura; b) Operações de crédio com recursos livres: formalizadas com axas de juros livremene pacuadas enre os muuários e as insiuições financeiras. Excluem-se as operações de repasses do Banco Nacional de Desenvolvimeno Econômico e Social - BNDES ou quaisquer ouras lasreadas em recursos compulsórios ou governamenais. As principais modalidades desa caegoria são (FORTUNA, 1999; BACEN, 2006d): Ho money: raa-se de um emprésimo de curo prazo, no máximo de 29 dias. Para os clienes radicionais nese ipo de operação, como forma de simplificar os procedimenos operacionais, cria-se um conrao fixo de ho money, sendo esabelecidas as regras de emprésimo e permiindo a liberação dos recursos ao cliene a parir de um elefonema ou fax, sendo que a operação é garanida por uma noa promissória aneriormene assinada, eviando-se o fluxo de papéis para cada operação; Capial de giro: são as operações radicionais de emprésimo vinculadas a um conrao específico que esabeleça prazo, axas, valores e garanias necessárias e que aendem às necessidades de capial de giro das empresas. O plano de amorização é esabelecido de acordo com os ineresses e necessidades das pares e, normalmene, envolve prazo de aé 180 dias. Geralmene essas operações são garanidas por duplicaas, quando as axas de juros são mais baixas; Cona garanida: uma cona de crédio é abera com um valor-limie, que normalmene é movimenada direamene pelos cheques emiidos pelo cliene, desde que não haja saldo disponível na cona correne de movimenação. À medida que, nessa úlima, exisam valores disponíveis, eses são ransferidos de vola, para cobrir o saldo devedor da cona garanida. Algumas conas garanidas êm caráer apenas de cona devedora, funcionando separadas da cona correne e, normalmene, exigem do cliene o aviso com anecedência dos valores a serem sacados;

19 17 Descono de íulos (noas promissórias e duplicaas): é o adianameno de recursos aos clienes, feio pelo banco, sobre valores referenciados em duplicaas de cobrança ou noas promissórias, de forma a anecipar o fluxo de caixa do cliene. O cliene ransfere o risco do recebimeno de suas vendas a prazo ao banco, e garane o recebimeno imediao dos recursos, que, eoricamene, só esariam disponíveis no fuuro; Vendor: é uma operação de financiameno de vendas baseada no princípio da cessão de crédio, que permie a uma empresa vender seu produo a prazo e receber o pagameno à visa. A operação de Vendor supõe que a empresa compradora seja cliene radicional da vendedora, endo em visa que será esa que assumirá o risco do negócio juno ao banco. A empresa vendedora ransfere seu crédio ao banco e ese, em roca de uma axa de inermediação, paga o vendedor à visa e financia o comprador; Aquisição de bens: operações radicionais de financiameno desinadas às pessoas físicas e jurídicas, nas quais a concessão do crédio esá vinculada à aquisição de deerminado bem, que quase sempre consiui a garania da operação; Financiameno imobiliário: operações não vinculadas ao Sisema Financeiro de Habiação e desinadas a financiar aquisição, consrução ou reforma de imóveis; Adianameno sobre conraos de câmbio: consise na anecipação parcial ou oal dos reais equivalenes à quania em moeda esrangeira comprada a ermo desses exporadores pelo banco. O objeivo desa modalidade de financiameno é proporcionar recursos anecipados ao exporador, que podem ser uilizados no processo de produção e comercialização da mercadoria a ser exporada; Expor noes: represenam conraos de cessão de crédio de exporação, nos quais o exporador cede ao omador (empresa ou banco), por meio de um íulo, os direios crediícios de uma operação a ser realizada no fuuro, obendo dessa forma recursos para financiar a produção das mercadorias a serem exporadas. Diferencia-se das operações de ACC por não apresenar prazo para embarque da mercadoria; Repasses de recursos exernos: ransferência, para empresas localizadas no país, de recursos capados no exerior por insiuição financeira; Cheque Especial: crédio vinculado à cona bancária de pessoas físicas, sendo que deerminado limie de recursos é disponibilizado para uilização de acordo com a

20 18 conveniência do cliene. O saldo exisene na cona bancária é auomaicamene uilizado para abaer o saldo devedor por venura exisene no cheque especial; Crédio pessoal: operações radicionais de emprésimo às pessoas físicas, nas quais a concessão do crédio não esá vinculada à aquisição específica de um bem ou serviço; Carão de crédio: o usuário do carão de crédio êm acesso aos seguines serviços (BRASIL, 2004): i) inermediação de pagamenos à visa enre consumidor e empresa perencene a uma rede credenciada; ii) inermediação financeira (crédio) para quiar obrigação conraída aravés do carão de crédio juno à empresa perencene a uma rede credenciada; iii) inermediação financeira (crédio) para quiar inadimplemeno por pare do usuário de obrigações conraídas juno à empresa perencene a uma rede credenciada, e; iv) inermediação financeira (crédio) para emprésimos em dinheiro direo ao consumidor, disponibilizado aravés de operação de saque; Ouras operações de crédio: operações regisradas nas conas do aivo das insiuições financeiras como operações de crédio e que não sejam passíveis de classificação nas demais modalidades, conforme esabelecido pela Circular 2.957/1999. O crédio desinado ao financiameno de aividades rurais (crédio rural) possui um grande número de linhas de crédio, ano com recursos livres quano com recursos direcionados, e que variam ambém em segundo a região geográfica do país. Porém, odas as linhas de crédio rural podem ser enquadradas, segundo suas finalidades, em rês caegorias (BANCO DO BRASIL, 2004; BACEN, 2006): Cuseio: quando aende às despesas normais do ciclo produivo. O cuseio classifica-se como: a) cuseio agrícola, para financiameno de lavouras periódicas, da enressafra de lavouras permanenes ou da exração de produos vegeais esponâneos ou culivados, incluindo o beneficiameno primário da produção obida e seu armazenameno no imóvel rural ou em cooperaiva; b) cuseio pecuário, para pagameno das despesas normais de exploração pecuária, e; c) cuseio de beneficiameno ou indusrialização de produos agropecuários. Invesimeno: raa-se do crédio rural desinado a aquisição de bens e serviços que propiciem aumeno da produividade e da renda do produor rural, sendo que os iens financiados geram benefícios por mais de um ciclo de produção, e;

21 19 Comercialização: em o objeivo de assegurar, ao produor rural ou a suas cooperaivas, os recursos necessários à comercialização de seus produos no mercado. 2.2 A dinâmica da firma bancária Nesa seção, em-se o objeivo de realizar uma revisão bibliográfica de alguns ópicos que foram objeo de esudo em relação à firma bancária e que possuem, em maior ou menor relevância, ligação com o ema crédio bancário. Para ano, a seção enconra-se dividida em seis ópicos. Nos ópicos a são descrias as rês diferenes correnes eóricas que procuram explicar a dinâmica de funcionameno da firma bancária, as quais são denominadas na lieraura de perspecivas Clássica, Neoclássica e Pós-keynesiana. O ópico coném as principais moivações levanadas por diferenes pesquisadores para a exisência da firma bancária e da inermediação financeira como um odo. No ópico são apresenados esudos realizados sobre o relacionameno enre omador e concessor de emprésimos, abordando ópicos como eoria dos conraos incompleos e seleção adversa de projeos. Por fim, o ópico aborda a análise de equilíbrio e evenual racionameno exisene no mercado de crédio Perspeciva Clássica As unidades de consumo final podem ser divididas em rês grupos: i) unidades com orçameno equilibrado, as quais manêm seus gasos em consumo, invesimeno ou bens e serviços do governo exaamene em igualdade com sua renda; ii) unidades com orçameno superaviário, as quais êm um excesso de renda em relação aos seus gasos em bens e serviços, poupando o excedene e, desa forma, são oferanes de fundos empresáveis, e; iii) unidades com orçameno deficiário, cujos gasos em bens e serviços excedem seu orçameno, demandando, assim, fundos empresáveis. Os gasos e invesimenos desas unidades podem ser financiados de rês formas: auo financiameno, financiameno direo e financiameno indireo. O auo financiameno ocorre quando a unidade financia seu consumo por meio da própria renda ou da poupança acumulada aneriormene. O financiameno direo diz respeio à modalidade onde a unidade deficiária adquire emprésimo direamene de uma unidade superaviária. Finalmene, o financiameno indireo ocorre quando a unidade deficiária financia seus gasos e invesimenos adquirindo

22 20 emprésimos de um inermediário financeiro (como um banco comercial, por exemplo) (GURLEY; SHAW, 1955). Diane das considerações acima, os bancos êm como papel, primeiro, ober emprésimos de unidades superaviárias e conceder, em roca, segurança indirea. Esa segurança indirea refere-se à moeda correne e aos depósios que as unidades de dispêndio preferem possuir ao invés de deerem oda sua riqueza em aivos reais. Em segundo lugar, os bancos êm como papel ransmiir os fundos obidos por meio de emprésimos para unidades deficiárias, recebendo em roca garanias direas para seu porfólio (GURLEY; SHAW, 1955). A perspeciva Clássica considerava ambém a neuralidade das insiuições financeiras, afirmando que o papel dos bancos é de apenas oferecer serviços de pagameno, sendo a aividade bancária passiva na formação de preços e das variáveis reais da economia (PAULA, 1999) Perspeciva Neoclássica A visão Neoclássica da firma bancária pode ser divida na visão velha e na visão nova. No primeiro caso, os bancos são visos como criadores sucessivos e sisemáicos de moeda bancária, sendo que, para a criação de moeda, basa uma assinaura do gerene do banco em um insrumeno de concessão de crédio, sendo que ese monane de crédio concedido será novamene deposiado no banco, gerando novos emprésimos e, assim, sucessivamene (TOBIN, 1963). Já na visão nova da dinâmica bancária, o uso que o banco faz de suas reservas é uma variável econômica que depende das oporunidades de emprésimo e da axa de juros. Os inermediários financeiros (incluindo bancos comerciais) êm como função fundamenal saisfazer as preferências do porfólio de dois ipos de indivíduos ou firmas: de um lado, os agenes econômicos, limiados pela própria riqueza líquida e, do ouro lado, esão os concessores de emprésimos, que desejam maner pare de oda a sua riqueza líquida em aivos de valor financeiro esável e reduzido risco de inadimplência. Se os cusos para ober as reservas financeiras, sob a forma de depósios em geral, for menor que a axa de juros disponível para emprésimos, o banco deve alocar mais recursos para empresar aos agenes, podendo inclusive soliciar emprésimo ao banco cenral, caso o cuso seja araene. Do conrário, o banco irá eviar desinar reservas para emprésimo. Desa forma, a proporção dos depósios e aivos deidos pelos bancos dependerá das preferências do deposiane (em casos de insabilidade econômica, os deposianes podem desejar

23 21 convere seus depósios em moeda correne, diminuindo a capacidade de emprésimo dos bancos) e das oporunidades de emprésimo e invesimeno disponíveis para os bancos (TOBIN, 1963). Diversos modelos foram desenvolvidos com base na nova visão da firma bancária. Um dos rabalhos precursores foi elaborado por Klein (1971). Segundo ese auor, os bancos, como demandanes de depósios à visa, são os adminisradores do mecanismo de pagamenos do país. Desse modo, duas consaações podem ser feias. Primeiro, recursos escassos são uilizados na provisão deses serviços de pagameno e, porano, há um cuso social para a uilização do mecanismo de pagamenos. Segundo, os bancos devem deerminar o preço mínimo necessário para induzir a promoção dese serviço. Com base nessas informações, o auor elabora um modelo no qual o banco define rês variáveis: i) o monane de fundos alocado para emprésimos, cujo valor escolhido é aquele onde o reorno marginal dos emprésimos é igual ao reorno esperado médio (e marginal) dos íulos do governo; ii) o monane de dinheiro na forma de papel-moeda, o qual é deerminado pela igualdade enre reorno marginal (implício) e reorno dos íulos do governo, considerando ambém evenuais penalidades decorrenes da impossibilidade de honrar as demandas de saque por pare dos correnisas, e; iii) axa de juros que o banco pagará aos deposianes, a qual depende da demanda por depósios no banco e da axa de reorno esperada dos depósios do governo. Em ouro rabalho, Tobin (1982) desenvolveu um modelo simplificado de escolha do porfólio por pare de um banco comercial, o qual em por objeivo a maximização do lucro. Segundo aquele auor, os aivos de um banco comercial devem ser divididos em duas caegorias: i) emprésimos e invesimenos, que são aivos ilíquidos ou de valor imprevisível, e que podem esar disponíveis (para suprir evenuais saques dos correnisas) apenas com algum risco de perda de valor, e; ii) aivos de defesa, os quais são, em conrase, aivos de ala liquidez e o banco sabe que eles podem ser vendidos, ou repassados por meio de emprésimo, sem perda de valor ou demora. Uma pare deses aivos de defesa esá sujeia às reservas obrigaórias, imposas pela auoridade regulaória do seor. O valor dos aivos de defesa que excede as reservas obrigaórias é chamado de Posição Defensiva. Desa forma, a idenidade básica da firma bancária é: Depósios + Capial subscrio pelos acionisas = Reservas requeridas + Posição Defensiva + Emprésimos e Invesimenos. O modelo de equilíbrio compleo procura deerminar o nível óimo de emprésimos e de Posição Defensiva, uilizando, para ano, o cuso marginal dos fundos disponíveis para o banco, o

24 22 cuso marginal de uma unidade moneária esperada de depósio e o cuso de oporunidade marginal de empresar os fundos do banco (medido pelo reorno da Posição Defensiva) Os modelos Neoclássicos da firma bancária Na visão neoclássica, a firma bancária ena maximizar uma função objeivo em ermos de riqueza. Para ano, são consideradas variáveis de quanidade e preço, sendo que a exensão do modelo depende do ambiene considerado e do grau de regulação. De fao, resrições regulaórias devem diminuir o conjuno de oporunidade dos aivos e passivos, ou aumenar o domínio da solução para uma ou mais variáveis endógenas. A forma geral do problema pode ser especificado como (o símbolo ~ sobre as variáveis indica que os valores das mesmas são esocásicos) (SANTOMERO, 1984): sujeio a max E( E [ V ( W ~ )] W +τ ~ +τ ) (1) onde ~ ~ ~ ~ W (1 + Π )(1 + Π ) K (1 + + τ = W Π + τ ~ ~ r A Π ~ r D C( A, D ) i Ai i i Di j i j + k = = W+ k 1 ) ~ π W + k + k 1 2 V ( ) = função objeivo, onde V / > 0 e V / 0 ; W +τ 2 W +τ ( W ~ + τ ) = valor da riqueza final no horizone de empo τ; Π ~ +k = lucro esocásico por unidade de capial durane o período + k, onde 0 k τ; ~ r Ai = axa de reorno esocásica do aivo i; A i = aivo i, em unidades moneárias, onde 0 i n; ~ r D j = axa de cuso esocásica do depósio j; D j = depósio j, em unidades moneárias, onde 1 j m; C ( ) = função de cuso das operações, onde C / A 0 i e C / D 0 j. l j (2) (3)

25 23 n (número de aivos da firma bancária), k e τ são números ineiros quaisquer, maiores ou iguais a zero; m (número de depósios de responsabilidade da firma bancária) é um número ineiro qualquer, maior que zero. A eq. (1) represena a função objeivo de lucro do banco, cuja esperança é maximizada. A primeira derivada é posiiva, indicando que mais riqueza no final do período é preferível em relação a menos riqueza. A derivada segunda negaiva indica que a riqueza marginal do banco é decrescene, podendo aingir um pono de máximo lucro. A eq. (2) pode ser definida como um problema de apreciação de muliperíodo. Frequenemene assume-se independência enre períodos como forma de fazer a análise da maximização para um período individual. Por fim, a eq. (3) define o lucro uniário do capial invesido pelos proprieários da firma ou seus gesores. Nese caso, o processo de oimização envolve a escolha dos componenes da alavancagem e do porfólio da firma. Cumpre-se que n e m podem er valores disinos em cada período de empo ( + k), garanindo que o número de aivos e de depósios varie com o empo. O fao de n 0 faz com que o banco possa não er nenhum aivo, o que significa que ~ r = 0. Por ouro lado, a definição de m 1 indica que o banco deve possuir pelo menos um depósio (no mínimo, o apore de capial inicial para o funcionameno da firma). Como a deerminação dos valores das variáveis exisenes na função objeivo represenada pela eq. (1), bem como nas equações de resrição (2) e (3), são cruciais para o processo de maximização, foram desenvolvidos modelos objeivando apurar os valores de ais variáveis. Esses modelos podem ser divididos em: modelos de alocação de aivo, modelos de escolha de passivo e modelos compleos da firma bancária ou modelos dos dois lados do balanço (SANTOMERO, 1984; PAULA, 1999). Os modelos de alocação de aivo raam da alocação óima dos fundos enre diferenes aivos, considerando que a esruura do passivo é deerminada de maneira exógena. De maneira geral, eses modelos podem ser divididos em dois ipos: i. Modelos de gesão das reserva, os quais consideram o problema da quanidade óima de aivos líquidos (reservas) e de aivos lucraivos (emprésimos) a serem manidos por um banco que esá sujeio a perdas esocásicas de reserva e incereza em relação ao nível de i A A i

26 24 depósios. O modelo básico da gesão de reservas pode ser esabelecido da seguine forma: considere um banco que em dois aivos: reservas que não geram lucros, R, e aivos lucraivos, A, os quais êm uma axa média de reorno igual a r A. Os depósios, a procura por ober crédio bancário e amorizações de emprésimos são odos sujeios a oscilações aleaórias sem noificação prévia ao banco. Os saques líquidos dos bancos são definidos como X, com a função de densidade f(x). Se os saques líquidos excedem as reservas, iso é, X > R, o banco deve sofrer uma axa de cuso proporcional, c, para ober fundos adicionais. Porano, o banco, desejando maximizar o lucro esperado de seu balanço de depósios, deve maximizar (em relação a r~ A ) a seguine função: ~π = r ( D R) c( X R) f ( X ) dx A R ondeπ ~ represena o lucro esocásico do banco, e os emprésimos são iguais a depósios (D) menos reservas (R), para simplicidade da exposição. As condições de primeira-ordem dese problema resulam em uma quanidade de reserva que saisfaz a condição = A c R r f ( X ) dx iso é, o cuso de oporunidade das reservas ( r A ) deve ser igual ao cuso esperado pelo (4) (5) ii. banco, diane da possibilidade de que os saques líquidos excedam as reservas. Apesar de alguns rabalhos adicionarem ouras variáveis, esa é a condição essencial que deve ser enconrada em modelos de gesão de reservas. Modelos de escolha do porfólio de alocação enre aivos de risco, que raam da alocação considerando risco e reorno. Geralmene eses modelos aparecem de duas formas na lieraura. Uma primeira abordagem raa o banco como possuindo algum grau de conrole monopolísico sobre os preços de seus emprésimos. Ese grupo de rabalhos procura ober o volume óimo de aivos e/ou emprésimos a parir da maximização do lucro esperado da firma. Em quase odos os caso, a função objeivo é linear no lucro e frequenemene não são consideradas incerezas. Para formalizar, esa classe de modelos é resulado do seguine processo de maximização: = max A i, D j π ra A i i i j r D j D j (6) r A onde: i D < 0 i, > 0 A D i r j j rd j m, m = 0 e rd é a axa de cuso do depósio m. m D m

27 25 Convém salienar que m refere-se ao m-ésimo depósio exisene no banco, conforme definição da eq. (3). A críica que se faz a esa formulação do comporameno do banco referese ao fao de que a mesma não considera cusos operacionais na análise e de que diferenças muio pequenas enre aivos ou depósios são indisinguíveis. A oura abordagem considera que o mercado de aivos é perfeiamene compeiivo e o banco deve selecionar, por meio de criérios de risco e reorno, quanidades apropriadas de emprésimos de várias caracerísicas. Essa abordagem pode ser formulada da seguine forma padrão: o invesidor, ou gesor, é viso como maximizando uma função côncava do lucro no fim do período, com uma função quadráica ou exponencial frequenemene usada para represenar as ordens de preferência da firma. Os rabalhos que uilizaram essa abordagem procuraram definir as caracerísicas do conjuno aingível de aivos e/ou passivos da firma. Enão, a escolha de aivos é resria à froneira eficiene, onde reorno adicional é aingido somene ao cuso do aumeno da variância (risco). Desa forma, o banco seleciona um pono da froneira eficiene onde a axa marginal de subsiuição da função objeivo enre risco e reorno é igualada com o conjuno de oporunidades do mercado (SANTOMERO, 1984; BALTENSPERGER, 1980). Os modelos de escolha do passivo buscam esabelecer o passivo óimo para uma dada esruura aiva. Eses modelos omam dois caminhos separados. Para depósios, a modelagem assemelha-se à esruura de um modelo monopolísico simples delineado para o lado dos aivos. Para quesões relacionadas a capial e à alavancagem, a lieraura uiliza écnicas mais sofisicadas, incluindo considerações a respeio de falência e modelos da eoria financeira corporaiva. As duas principais classes de modelos de escolha do passivo são: i. Modelos de deerminação da esruura de depósios: um dos rabalhos precursores a cerca de depósios foi apresenado por Klein (1971). Nese modelo, considera-se que uma quanidade ilimiada de fundos pode ser obida pelas insiuições financeiras, pois as mesmas possuem algum conrole monopolísico sobre o mercado de depósios. Denoando-se o número de depósios por n, os cusos por ransação de depósio por p e as arifas de serviços cobradas ambém por ransação de depósio por s, a função lucro pode ser escria de maneira mais geral como π ra Ai rd D j [ ( p j s j ) n j ( D j )] i j = i j j O banco deve agora considerar o reorno sobre os depósios, o cuso dos serviços de depósios, e a iner-relação enre os dois. (7)

28 26 ii. Modelos de decisão enre depósios e capial: buscam definir a siuação de equilíbrio óimo enre depósios e capial no passivo, considerando que o capial próprio do banco e suas reservas podem ser uilizados conra crises de liquidez. Uma siuação de insolvência pode ocorrer quando o rendimeno obido com os aivos for insuficiene para cobrir os juros devidos sobre os depósios. Desa forma, a decisão óima do banco relaiva a sua esruura do passivo deve comparar o cuso de oporunidade de se uilizar o capial próprio ao invés de fundos de depósios para cobrir uma deficiência de liquidez. A siuação de equilíbrio no que se refere ao parimônio líquido é dada pela igualdade enre o cuso marginal de oporunidade de elevação do capial próprio e a receia marginal de redução dos cusos de iliquidez. Uma erceira e úlima caegoria, os modelos compleos da firma bancária, ou modelos dos dois lados do balanço, consideram o problema da deerminação da esruura de aivos, de passivos e das relações enre ambos e, além disso, procuram deerminar o amanho ideal da firma. São formados por dois ipos de modelos: i. Modelos de monopólio: neses modelos, considera-se que o banco possui poder de monopólio para fixar a axa de juros em pelo menos um dos mercados em que ele opera, normalmene o mercado de crédio, comporando-se como um deerminador de preço, sendo que al poder explicaria a sua escala de operação e sua esruura aiva e passiva. ii. Modelos de recursos reais: buscam explicar o amanho e esruura das obrigações e aivos dos bancos em ermos dos fluxos de cusos reais de geração e manuenção do empreendimeno, considerando a escala eficiene da aividade bancária baseada, principalmene, na função de cusos operacionais Perspeciva Pós-keynesiana Segundo a visão Pós-keynesiana exposa por Paula (1999), os bancos não são apenas inermediadores passivos de recursos, mas são capazes de criar crédio independenemene da exisência de depósios prévios, por meio da criação aiva de moeda bancária. Desa maneira, os bancos êm um papel imporane na deerminação das condições de financiameno em uma economia capialisa, pelo fao de esabelecerem o nível e as condições em que o crédio é oferado e proporcionando os recursos necessários para aumeno dos aivos de capial de maneira independene da poupança acumulada previamene.

29 27 A ofera de crédio por pare dos bancos depende, essencialmene, de suas expecaivas quano à capacidade do omador de ober recursos para cumprir com as amorizações fuuras do emprésimo. A avaliação realizada pelos bancos da capacidade de pagameno dos demandanes de crédio causa variação da ofera de crédio e, como conseqüência, alerações no volume de invesimeno, produo e emprego na economia. A gesão do balanço das insiuições bancárias realiza-se de maneira dinâmica, do lado do aivo e do passivo, e consiui-se em um faor que condiciona o comporameno das mesmas. A firma bancária, de forma análoga ao modo que escolhe a cesa de aivos que irá reer, busca, no âmbio do passivo, gerir suas obrigações, inroduzir inovações financeiras e, ainda, ober emprésimos juno ao Banco Cenral de modo a promover a expansão de seus aivos. A gesão dos aivos diz respeio à composição do porfólio de aplicações dos bancos, deerminando a divisão de recursos enre as diferenes formas de aplicação, conforme seus valores esperados de renabilidade e de riscos, e sua preferência pela liquidez. Keynes (1971) argumena que a quesão dos bancos no que ange ao gerenciameno do lado do aivo não se refere ao volume que será empresado, o qual é deerminado pelo esado de suas reservas, mas sobre quais formas ais recursos serão empresados, ou seja, qual a proporção deses recursos será desinada a cada invesimeno disponível. A adminisração do passivo significa auar, em nível de obrigações, de maneira aiva e não apenas como deposiários ineres dos recursos dos clienes. As insiuições buscam aumenar o volume de recursos capados e influenciar nas escolhas do público, gerando meios de capação de recursos e realizando a gesão do volume de reservas requeridas. O lucro dos bancos depende fundamenalmene da diferença enre as axas de emprésimo de recursos e as axas de capação de recursos. Mais especificamene, o lucro resula da diferença enre a axa média de reorno recebida sobre seus aivos ( r A ) e a axa média de cuso do passivo, ( r D ), muliplicado pelo volume oal das operações do balanço (V), mais receias com arifas ( R T ) e menos cusos adminisraivos ( C Adm. ). Assim: π = [( r r ) V ] + R C. A D T Adm (8) Moivações para exisência de inermediários financeiros Considerando as diferenes visões de funcionameno da firma bancária, exposas nos ópicos a 2.2.3, pode-se definir inermediário financeiro como sendo um agene econômico

30 28 especializado nas aividades de compra e venda (concomianes) de conraos financeiros e íulos. Os bancos ambém podem ser enquadrados nesa definição, pois os mesmos compram os íulos desejados pelos omadores de emprésimos e os revendem aos deposianes. Porém, os bancos são em geral mais complexos por duas razões (FREIXAS; ROCHET, 1999): Bancos geralmene negociam conraos financeiros (emprésimos e depósios), os quais não são facilmene revendidos, em oposição a íulos mobiliários, como ações e debênures, que são facilmene ransacionáveis; As caracerísicas dos conraos ou íulos demandados pelas firmas (omadores de emprésimos) são geralmene diferenes daqueles dos conraos ou íulos desejados pelos invesidores (deposianes). Os bancos ransformam os conraos financeiros e íulos de modo a conciliar as duas pares. Porano, a forma mais simples de jusificar a exisência de inermediários financeiros refere-se à diferença enre seus insumos e produos e examinar sua aividade principal de ransformação de aivos financeiros. Especificamene, ais empresas buscam ransformar depósios de baixo valor, curo prazo e baixo risco em emprésimos não comercializáveis, de longo prazo e algum grau de risco quano ao seu uso e reorno. Porém, al procedimeno de ransformação poderia ser feio pelos próprios omadores de emprésimos, não havendo a necessidade de inermediários financeiros. Desa maneira, um modelo consisene deve incorporar os cusos de ransação. Os inermediários financeiros surgem para superar ais cusos de ransação por meio de economias de escopo e economia de escala (BENSTON; SMITH, 1976; FREIXAS; ROCHET, 1999). A exisência de inermediários financeiros ambém pode ser jusificada considerando as mesmas como sendo pools de liquidez, que proporcionam segurança às famílias conra choques pariculares que afeam o consumo. Como os choques que afeam esas famílias não são perfeiamene correlacionados, a reserva oal de recursos de um banco amanho N (iso é, formado como uma coalizão de N deposianes) aumena menos que proporcionalmene que N. Esa é a base para o sisema de reserva fracional, no qual alguma fração dos depósios pode ser usada para financiar invesimenos renáveis e de baixa liquidez (DIAMOND; DYBVIG, 1983). A seleção adversa ambém pode ser visa como jusificaiva para a exisência de inermediários financeiros. Os empresários podem sinalizar a qualidade de seus projeos, invesindo mais ou menos de sua própria riqueza neses projeos. Dese modo, os mesmos podem

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