GD7 Formação de Professores que Ensinam Matemática

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GD7 Formação de Professores que Ensinam Matemática"

Transcrição

1 Formação Continuada de Professores de Matemática do Município de Cariacica: reflexões sobre o conhecimento pedagógico do conteúdo a partir da implementação das diretrizes curriculares Vanusa Stefanon Maroquio 1 GD7 Formação de Professores que Ensinam Matemática Resumo: Este estudo é um recorte de uma pesquisa que tem como proposta investigar se os professores dos anos finais do Ensino Fundamental (EF) do município de Cariacica desenvolvem o conhecimento pedagógico do conteúdo de matemática ao participarem de um grupo de formação continuada para implementação das diretrizes curriculares da rede municipal. Para coleta e levantamento dos dados durante o acompanhamento da elaboração e aplicação de sequências didáticas (SD) nas suas respectivas salas de aula, aplicar-se-á um conjunto de procedimentos: entrevistas semiestruturadas e coletivas, observações participantes, o diário de campo, filmagens e gravações. Como referenciais teóricos, utilizase do conhecimento pedagógico do conteúdo teorizado por Shulman (1986) e os estudos da relação com o saber de Bernard Charlot (2005). Pretende-se que a análise dos dados coletados se dê de forma sistematizada e em categorias de análise mapeadas de acordo com os referenciais teóricos adotados. No decorrer da pesquisa, será elaborado com o grupo, um material de apoio pedagógico baseado nas SD, que servirá tanto para a formação de professores como para apoio pedagógico do fazer em sala de aula. Palavras-chave: Formação do Professor. Colaboração. Conhecimento pedagógico do conteúdo. Material Pedagógico. 1. Introdução O estudo apresenta um recorte da investigação que se encontra em andamento, com os professores de matemática dos anos finais do EF do município de Cariacica, inseridos num grupo de formação continuada. O foco deste recorte está no desenvolvimento do conhecimento pedagógico do conteúdo, no momento da elaboração e discussão de SD no grupo de estudos referente à implementação das diretrizes curriculares da rede municipal. As SD elaboradas serão validadas pelos pares e pelos coordenadores da formação, e serão aplicadas e validadas em suas respectivas turmas. Como a pesquisa está em andamento, este artigo apresenta apenas parte dos referenciais teóricos e procura retratar a metodologia utilizada. O caminho metodológico se dará por 1 Mestranda de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática. Programa de Pós-graduação em Educação em Ciências e Matemática ( Educimat) do Instituto Federal do Espírito Santo(IFES) integrante do GEPEM-ES (Grupo de estudo e Pesquisa em Matemática -ES). nusasm@hotmail.com

2 meio da pesquisa-ação na tentativa de estabelecer uma estrutura coletiva, participativa e ativa para obtenção de informações durante os encontros de formação. A caminhada que me levou a esta pesquisa iniciou-se quando assumi a coordenação do grupo de estudos formado por professores Alfabetizadores de matemática da rede municipal de Cariacica. Nessa época foi quando surgiram alguns questionamentos: como os professores tratam o conhecimento matemático? Os professores conseguem adaptar o conteúdo estudado com sua pratica pedagógica? Estas indagações provocaram em mim, inquietações em relação à formação continuada e ao conhecimento matemático. Em meio a esses fatos, fui aprovada no curso de mestrado do programa de Pósgraduação em Educação em Ciências e Matemática do IFES 2 na linha de pesquisa em educação: Ciências e Matemática Práticas Pedagógicas. Os estudos com orientação da professora Maria Auxiliadora Vilela Paiva 3, são de grande relevância para aplicação da pesquisa, cujas leituras tratarei neste artigo. Ao iniciar estudos sobre Shulman (1986), nos aproximamos da discussão por ele proposta, acerca da relação entre professor e o conhecimento pedagógico do conteúdo, proposições a respeito da existência de uma base de conhecimentos para o ensino. Para Shulman, o conhecimento pedagógico do conteúdo (do inglês, Pedagogical Content Knowledge PCK) engloba categorias da base de conhecimento, que são: o conhecimento do conteúdo, o conhecimento pedagógico do conteúdo e o conhecimento curricular. Ao apresentar a minha intenção em pesquisar com os professores na Secretaria Municipal de Educação, recebi e aceitei a proposta do setor de formação continuada para coordenar o grupo de matemática dos professores dos anos finais do EF nos estudos para implementação das diretrizes curriculares da rede municipal. Na coordenação do grupo de formação, buscamos favorecer ações que desencadeiem um saber/pensar sobre a prática pedagógica, sobre a profissão docente e suas contribuições para a sala de aula e na formação desses professores. Assim, paralelo à 2 Instituto Federal do Espírito Santo. 3 Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática do EDUCIMAT, IFES, Vitória, líder do GEPEM-ES (Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Matemática) do IFES. Pesquisa na linha de Formação de Professores e de Ensino Aprendizagem da Matemática.

3 proposta de colaborar/cooperar com a prática do professor em sala de aula, e direcionar os estudos para o desenvolvimento e a atuação de cada um, integro o objetivo da pesquisa: investigar se os professores de matemática dos anos finais do EF de Cariacica desenvolvem o conhecimento pedagógico do conteúdo ao elaborarem e aplicarem sequencias didáticas como atividade para implementação das diretrizes curriculares. Para iniciar a pesquisa, foi necessário propormos à coordenação de formação continuada à criação de espaço de formação que permita ao participante, refletir e almejar soluções mediante ações coletivas, cooperativas com a possibilidade de trocar, de compartilhar, espontaneamente opiniões, discussões e experiências relativas ao processo de ensinoaprendizagem da matemática. Como estratégias metodológicas da formação, estão sendo elaboradas sequências didáticas (SD) pelo grupo, por meio de estudos e de ações coletivas, na tentativa de desenvolver o conhecimento pedagógico do conteúdo na perspectiva de reflexão e mediação, na expectativa de construirmos o conhecimento disciplinar compartilhado, coletivamente e colaborativamente. Menezes e Ponte (2009) apontam que as investigações colaborativas das práticas comunicativas em Matemática podem favorecer o desenvolvimento profissional dos professores em dimensões como o seu conhecimento didático e práticas de sala de aula, a reflexão e a colaboração, permitindo-lhes o exercício da sua profissão com maior autonomia. O conhecimento gerado a partir da investigação das suas práticas e o conhecimento de natureza mais teórica são tomados pelos professores como complementares e imprescindíveis ao ensino. Nesse sentido, o grupo de formação continuada poderá contribuir para a formação dos professores, dando-lhes oportunidade de repensar o processo de ensinar e aprender, ao elaborar, cooperar/colaborar coletivamente, construindo formas de enfrentar em conjunto os desafios da prática docente. 2. Os Suportes teóricos e o caminho a percorrer São utilizados pressupostos teóricos da linha de pensamento do autor Lee. S. Shulman, fundamentados na base de conhecimentos. Esse autor examina o conhecimento pedagógico do conteúdo que refere ao entendimento que o professor tem sobre os conceitos da sua disciplina, as analogias, explicações e demonstrações, exemplos,

4 maneiras de representar e formular a disciplina de forma que seja compreensível, ou seja, abrange a compreensão, o funcionamento e a organização estrutural dos conceitos e conteúdos que fazem parte da mesma. O conhecimento curricular é representado no ensino de matérias e tópicos particulares de dado nível, pela variedade de materiais instrucionais disponíveis em relação ao programa. Segundo Shulman (1986) o conhecimento pedagógico do conteúdo está ligado às interpretações e transformações dos professores em realizar analogias, representações, exemplificações e explicações para tornar o conteúdo mais compreensível para os alunos. O conhecimento pedagógico que vai além do saber do conteúdo inclui as implicações do processo de ensino-aprendizagem associadas às estratégias utilizadas pelo professor para facilitar a aprendizagem do aluno. Assim, ao partir da própria natureza da problemática analisamos o processo de modo a compreendermos se o desenvolvimento do conhecimento pedagógico ocorre e ao mesmo tempo procuramos constatar, se os educadores identificam essas transformações. Na tentativa de entendermos o que está implícito na prática dos professores e o que de fato orienta as suas ações quanto à disciplina de matemática. Segundo Shulman o conhecimento pedagógico do conteúdo: [...] incorpora os aspectos do conteúdo mais relevante para serem estudados. Dentro da categoria de conhecimento pedagógico de conteúdo eu incluo, para a maioria dos tópicos regulamente ensinados de uma área especifica de conhecimento, as representações mais úteis de tais ideias, as analogias mais poderosas, ilustrações, exemplos, explanações e demonstrações (...) também inclui uma compreensão do que torna a aprendizagem de tópicos específico fácil ou difícil: as concepções e pré-concepções que estudantes de diferentes idades e repertórios trazem para as situações de aprendizagem (SHULMAN,1986,p.9 tradução nossa). Para este autor o conhecimento pedagógico inclui conhecimento sobre a disciplina e o seu ensino, está diretamente ligado com a aprendizagem do aluno, isto é: saberes 4 4 Para falar sobre conhecimento de professor considero o termo saberes e conhecimentos como sinônimos.

5 específicos que o professor revela durante sua prática. Essa abordagem fornece aporte teórico para interpretação de relações e interações entre os professores, as diretrizes curriculares, o conhecimento pedagógico e o ensino de matemática. Nesse sentido, Mizukami (2004) realizou um estudo a partir de análises referentes Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman, apresentando várias contribuições que o autor vem oferecendo à área educacional, referentes ao modelo de base de conhecimento para o ensino, ao modelo do processo de raciocínio pedagógico e aos casos de ensino e métodos como estratégias de formação e de investigação de processos de aprendizagem da docência tendo em vista a construção de produção de conhecimentos a serem partilhados por toda a comunidade educacional. A partir dos estudos de Charlot(2000) buscamos a criação de um espaço de estudo e discussão com ênfase nas práticas docentes que possa favorecer a identificação de saberes que subsidiam as práticas dos/as professores/as que privilegiem a dialogicidade e colaboração/cooperação do grupo.desse de modo temos a expectativa de facilitar a socialização desses conhecimentos com seus pares, a fim de que, refletindo sobre esses conhecimentos, se reconheçam como autores de suas práticas e de um conhecimento que lhes é próprio. Partindo do princípio que todos constroem conhecimento ao interagirem com o outro, buscamos construir com o grupo um espaço de diálogo aberto no qual compartilharmos descobertas, angustias, sucessos, dificuldades e acertos possibilitando aos integrantes a oportunidade de aprender com seus parceiros e com suas próprias reflexões. Como confirma Charlot, por meio do processo de troca de experiência, de construção do saber e mudança de postura, o diálogo se torna essencial, para que possa ocorrer a relação com o saber é relação de um sujeito com o mundo, com ele mesmo e com os outros. (CHARLOT, 2000, p 73). Para esse autor, o saber é uma forma de representação de uma atividade, de relações do sujeito com o mundo, com ele mesmo e com outros. Assim, não há saber que não esteja inscrito em relações de saber (CHARLOT, 2000, p. 63). Ao trabalhar colocando o professor como produtor de saberes, segundo Paiva (2006), faço com que a prática de sala de aula do professor passe de campo de aplicação de

6 conhecimento a campo de produção de conhecimento, dentro de uma perspectiva de reflexão sobre essa prática conferindo voz ao professor: [...] voltamos, pois, à dimensão humana da prática educativa e a uma relação que permita ouvir e dar voz ao professor, conferindo status de grande importância aos seus relatos,quando fala de seu trabalho, é a pesquisa de formação que tais relatos de sua história de sua vida e de suas experiências promovem. (PAIVA, 2006, p95). Para Shulman (1986) o conhecimento pedagógico inclui conhecimento sobre a disciplina, o seu ensino está diretamente ligado com a aprendizagem e o aluno. Saberes específicos que o professor revela durante sua prática. A capacidade de compreensão dos conteúdos envolve o conhecimento pedagógico relativo à disciplina, conhecimento este, que permite ao professor encontrar as formas mais adequadas de formular a matéria para tornar o conteúdo compreensível e facilitar a aprendizagem do aluno. Ao propor meio para investigar o conhecimento pedagógico do conteúdo, Shulman (1986) questiona: como os professores interpretam e utilizam os recursos inovadores do currículo [...], Como é que os professores adotam uma abordagem em instrução de forma a tornar o conteúdo mais compreensível para os alunos? (SHULMAN, 1986, p.8 tradução nossa). Assim, concordamos com a argumentação de Shulman (1986) quando coloca, o conhecimento pedagógico do conteúdo é uma prática usada por professores para orientar suas ações em sala de aula. Esta forma de conhecimento prático implica, entre outras coisas: como estruturar e representar o conteúdo acadêmico para aplicá-lo na sala de aula, a compreensão das dificuldades que os estudantes enfrentam ao aprender determinado conteúdo e as estratégias de ensino utilizadas para atender às necessidades de aprendizagem dos alunos e as particularidades da sala de aula. Nessa linha, a estrutura dos conteúdos, a escolha de um recurso didático, a estruturação de uma atividade, ou seja, as estratégias didáticas utilizadas pelos professores podem auxiliar a prática do professor. A socialização de experiências relativas ao ensino e aprendizagem da matemática na sua sala de aula pode criar possibilidades por meio de ações colaborativas/cooperativas entre e professores, que venham a favorecer um trabalho concreto e real na construção de práticas pedagógicas.

7 Para Paiva, as interações do grupo e as reflexões feitas sobre as experiências relatadas [...] contribui eficazmente para a formação do professor já que proporciona a ele uma relação com seus pensamentos, com uma forma de agir [...], reforçam o papel do grupo na construção de saberes e na mudança de atitudes dos professores. (PAIVA, 2011, p.173,174). Ponte, (2002) reforça a ideia de que a investigação dos profissionais sobre a sua prática pode ser importante por várias as razões: A investigação é um processo privilegiado de construção do conhecimento. A investigação sobre a sua prática é, por consequência, um processo fundamental de construção do conhecimento sobre essa mesma prática e, portanto, uma atividade de grande valor para o desenvolvimento profissional dos professores que nela se envolvem ativamente. E, para além dos professores envolvidos, também as instituições educativas a que eles pertencem podem beneficiar fortemente pelo fato dos seus membros se envolverem neste tipo de atividade, reformulando as suas formas de trabalho, a sua cultura institucional, o seu relacionamento com o exterior e até os seus próprios objetivos. (PONTE,2002,p.8) Assim sendo, as diferentes maneiras que o professor pode recorrer ao uso de materiais educativos, a interação do professor com recursos didáticos utilizados durantes o planejamento, a elaboração e a aplicação e a validação das sequencias didáticas, tornouse um caminho para identificar se os professores desenvolvem o conhecimento pedagógico do conteúdo ao participarem de um grupo de formação continuada. 2. O caminho metodológico Com intuito de garantirmos uma melhor compreensão e uma interpretação crítica dos fatos, essa pesquisa caracteriza-se por uma abordagem qualitativa tendo como referência Lakatos e Marconi (2006 p. 269) que dizem: A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes, tendências de comportamento. Nessa mesma linha metodológica, Lüdke e Andre acrescentam: o estudo qualitativo [...] é rico em dados descritos, tem por um plano aberto e flexível e focaliza a realidade de forma complexa e contextualizada (p.18).

8 A pesquisa-ação se tornou a metodologia utilizada na investigação de forma a estabelecer uma estrutura coletiva, participativa e ativa para obtenção de informações. Barbier (2007) argumenta que a pesquisa-ação é uma forma de pesquisa na qual há uma ação deliberada de transformação da realidade, possuindo um duplo objetivo: transformar a realidade e produzir conhecimentos relativos a essas transformações. Franco (2005) acrescenta que o trabalho com pesquisa-ação pode ser um caminho para construção dos saberes. Nesse processo reflexivo de coletar dados, registrá-los coletivamente,discuti-los e contextualizá-los, já se está caminhando para a construção de saberes e para seu compartilhamento, num processo único, dialético, transformador dos participantes e das condições existenciais. (FRANCO, 2005, p.499). A orientação metodológica da pesquisa-ação para Thiollent dá condição aos pesquisadores de produzirem informações e conhecimentos de uso efetivo no nível pedagógico podendo contribuir para o esclarecimento das microssituações escolares e para definição de objetivos de ação pedagógica e de transformações mais abrangentes. Thiollent,2011,p.85). A pesquisa está sendo estabelecida a partir da minha aceitação para coordenar o grupo de estudo por meio de reuniões mensais com a equipe de Formação Continuada da (SEME) Secretaria Municipal de Educação de Cariacica. Essas são designadas para a realização do planejamento de forma cooperativa, de como trabalhar com o grupo um processo que permita o compartilhamento, a discussão, a reflexão e a avaliação por meio do diálogo e na tentativa de contribuir na construção do saber. Os encontros com o grupo de estudo formado por professores de Matemática dos anos finais do EF estão ocorrendo mensalmente desde fevereiro de Para a construção dos dados da pesquisa, um conjunto de instrumentos e de procedimentos está sendo utilizado: entrevistas coletivas e semiestruturadas, reuniões, gravações e observação participante. A observação participante ocorre durante todo o trabalho pedagógico dos professores, ou seja, tanto na elaboração, quanto na execução das sequencias didáticas. Nos encontros, durante a construção e a estruturação dos conteúdos desenvolvidos via metodologia de SD, surgiram discussões conceituais, que estão servindo para os professores e a pesquisadora compartilharem significados em relação às Diretrizes Curriculares com a

9 prática profissional por meio de um processo de interação e mediação. O espaço de diálogo aberto está se constituindo na medida em que a troca entre os pares está ocorrendo, diante da exposição de suas ideias socializadas com o grupo, por meio de discussões, interferências e opiniões. O registro dessas observações está ocorrendo em nosso diário de campo utilizado pela pesquisadora e alguns professores, por meio de observações/vivências do cotidiano e das atividades desenvolvidas no grupo, esse registro é feito durante o encontro e/ou nos intervalos, nos momentos oportunos é compartilhado no grupo. Tendo como foco auxiliar tanto os professores quanto a pesquisadora visualizam suas próprias ações ao descreverem suas práticas. Fiorentini e Lorenzato nos dizem que: o diário é um dos instrumentos mais ricos de coleta de informações. Tem como objetivo registrar de maneira detalhada e sistematizada, os acontecimentos, as rotinas e as conversas que contribuirão no processo de análise das ocorrências observadas (FIORENTINI; LORENZATO, 2009, p.118). Nesse sentido, a pesquisa começa a se desenvolver de forma colaborativa/cooperativa e a dialogicidade que vem ocorrendo no grupo, facilita a reflexão realizada pelos participantes e pela pesquisadora a respeito às suas atividades práticas. Esse espaço de diálogo aberto foi se constituindo de diversas maneiras como: bate papo formal e informal, relatos de experiências vivenciadas e até em momentos de confraternização ou lanche coletivo, passamos a assumir o papel de responsáveis pela realização de uma mediação dialética na formação e entre a pesquisadora os professores e suas práticas. Assim a formação está tomando um formato no qual cada participante e a pesquisadora por meio de um processo reflexivo coletivo, seja na elaboração de SD ou na discussão de suas experiências práticas, pode expor o seu ponto vista. Com esse olhar/fazer, busco compreender como as variadas situações são interpretadas por diversas pessoas. Como pesquisadora, não procuro uma realidade única, mas a pluralidade de vozes, inclusive a minha própria. Nacarato e Paiva (2006, p.15) afirmam que a ideia de cooperar/colaborar, contar com o interesse e a participação ativa de todos os envolvidos, ganha mais espaço no processo de formação, Também apontam que há um desenvolvimento profissional quando o professor é agente de seu próprio conhecimento.

10 Outro instrumento de coleta são as entrevistas coletivas que tem por finalidade embasar o diálogo no grupo de forma a estabelecer relação entre as ideias divergentes, e apontar dificuldades e frustrações na procura de encontrarmos as formas mais adequadas de tornar o conteúdo compreensível e facilitar a aprendizagem das matérias de ensino. Isso tem colaborado com a segurança do coletivo, de forma dialógica ajudando na identificação das mudanças ocorridas durante o trabalho colaborativo/cooperativo e na exploração das atividades desenvolvidas a partir das diretrizes curriculares. Para Fiorentini e Lorenzato a entrevista constitui-se um instrumento flexível, constantemente presente nas pesquisas educacionais, pois: O pesquisador, pretendendo aprofundar-se sobre um fenômeno ou questão específica, organiza um roteiro de pontos a serem contemplado durante a entrevista, podendo, de acordo com o desenvolvimento da entrevista, alterar a ordem dos mesmos e, inclusive, formular questões não previstas inicialmente (FIORENTINI; LORENZATO, 2009, p. 121). As avaliações e a solicitações de ações feitas no decorrer do estudo, passaram a ser mais um procedimento utilizado para o desenvolvimento da pesquisa, pois essas apontam a importância da troca realizada com os pares, efetuadas pela conversação durante a exploração da metodologia (SD) e dos obstáculos relativos a problemas ou dificuldades pedagógicas, algumas resultam em soluções no próprio grupo. Outras demandam ações a serem realizadas pela Secretaria Municipal de Educação de Cariacica (SEME) como: assessorias pedagógicas, conversas com coordenadores de programas e setores ligados a Gerência de Ensino (Mais educação, Educação Inclusiva, Inspeção Escolar, PDE Escola entre outras que são designadas como responsabilidade da pesquisadora. Thiollent (2011) ao relatar um plano de ação menciona que: O pesquisador desempenha um papel auxiliar, ou do tipo assessoramento, embora haja situações nas quais os pesquisadores precisam assumir maior envolvimento e responsabilidade, em particular nas situações cercadas de obstáculos políticos e outros. (THIOLLENT,2011,p.80) A próxima fase da pesquisa se dará com a efetivação do método esboçado. Pretendemos identificar se o desenvolvimento do conhecimento pedagógico do conteúdo ocorreu durante a formação continuada dos professores de matemática em relação à

11 implementação das diretrizes curriculares, por meio da metodologia de SD. Após essa identificação, será realizada a organização e a interpretação dos dados coletados por meio da constituição de categorias de análise mapeadas de acordo com o referencial teórico adotado. Pretendemos a partir das construções das SD, elaborar com o grupo um material de apoio pedagógico que sirva tanto para a formação de professores e como apoio pedagógico do fazer em sala de aula. Seguindo assim as ideias de Thiollent ao afirmar que paralelamente à pesquisa deveria haver também a produção de um material didático, gerado pelos participantes e distribuído em maior escala (THIOLLENT, 2011, p.87). 3. Considerações Preliminares As investigações realizadas até o momento apontam que a socialização de experiências relativas ao processo de ensino- aprendizagem da matemática na sua sala de aula, a partir de um diálogo interativo é capaz de influenciar diretamente na elaboração e na reelaboração das SD. As atividades desenvolvidas e apresentadas pelos professores, objeto de discussão para composição SD permite a apropriação e posicionamento, por meio de ideias e reflexões sobre as diferentes práticas pedagógicas, num contexto de negociações entre pares transformações de opiniões sobre a prática. Outro ponto importante revelado pelo estudo aponta que as interações e as mediações entre os professores e a pesquisadora vêm se consolidando por meio do diálogo, da confiança e do respeito. Acreditamos que a análise detalhada dos dados coletados poderá trazer elementos que possam contribuir para ampliação, a modificação, ou então, a consolidação desses apontamentos e identificar se o desenvolvimento do conhecimento pedagógico do conteúdo ocorreu durante a formação continuada. 3-Referências BARBIER, R. A Pesquisa-Ação. Brasília: Liber, Tradução de Lucie Didio. CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber:elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed Médicas Sul, FIORENTINI, D. ; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática: percursos teóricos e metodológicos. 2ed. Campinas: Autores Associados, 2007.

12 FIORENTINI, D. Pesquisar práticas Colaborativas ou pesquisar colaborativamente? In: Borba, M.C.; Araujo, J. L. Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. (2004). FRANCO, M. A. R. S. Pedagogia da Pesquisa-Ação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p , set./dez LÜDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, MARCONI, E. M.; Lakatos, M. A.; Fundamentos da Metodologia Científica, Editora Atlas, MIZUKAMI, M. G. Aprendizagem da docência: algumas contribuições de L. S. Shulman. Revista Educação, Santa Maria, v. 29, n. 2, p. 1-11, NACARATO, A. M.; PAIVA, M. A. V. A formação do professor que ensina matemática: perspectivas e pesquisas. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, PAIVA,M. A. V. & NACARATO,A. M.(ORG). A Formação do professor que ensina Matemática: perspectivas e pesquisas. Belo Horizonte: Autentica 2006, pp PAIVA, M. A. V. Professores, construção de saberes e a relação com esses saberes num grupo colaborativo. In: XIII CONFERÊNCIA INTERAMERICANA DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2011, Pernambuco. Anais. Recife: UFPE, PONTE, J. P. Investigar a nossa própria prática. Em Grupo de Trabalho sobre Investigação (Ed.), Refletir e investigar sobre a prática profissional (pp. 5-28). Lisboa: APM SHULMAN, L. S. Those who understand: knowledge growth in teaching. Educational Researcher: Washington, v. 15, n.2, February, 1986, P THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 18ª ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Justificativa: Cláudia Queiroz Miranda (SEEDF 1 ) webclaudia33@gmail.com Raimunda de Oliveira (SEEDF) deoliveirarai@hotmail.com

Justificativa: Cláudia Queiroz Miranda (SEEDF 1 ) webclaudia33@gmail.com Raimunda de Oliveira (SEEDF) deoliveirarai@hotmail.com 1 COMO COLOCAR AS TEORIAS ESTUDADAS NA FORMAÇÃO DO PNAIC EM PRÁTICA NA SALA DE AULA? REFLEXÕES DE PROFESSORES ALFABETIZADORES SOBRE O TRABALHO COM O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL Cláudia Queiroz Miranda

Leia mais

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4

CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 CAMPUS CARAGUATUBA CURSO: LICENCIATURA DA MATEMÁTICA DISCIPLINA: PRÁTICA DE ENSINO 4 PROFESSOR: ANDRESSA MATTOS SALGADO-SAMPAIO ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA A PRÁTICA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO

Leia mais

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula

O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula O olhar do professor das séries iniciais sobre o trabalho com situações problemas em sala de aula INTRODUÇÃO Josiane Faxina Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Câmpus Bauru e-mail: josi_unesp@hotmail.com

Leia mais

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA GUIA DE SUGESTÕES DE AÇÕES PARA IMPLEMENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA ALFABETIZAÇÃO NO TEMPO CERTO NAs REDES MUNICIPAIS DE ENSINO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA

FUNDAÇÃO CARMELITANA MÁRIO PALMÉRIO FACIHUS FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS Educação de qualidade ao seu alcance SUBPROJETO: PEDAGOGIA SUBPROJETO: PEDAGOGIA Alfabetizar letrando com as tecnologias INTRODUÇÃO A escola necessita formar seu aluno a aprender a ler o mundo, ter autonomia para buscar seu conhecimento, incentivá-lo a ser autor

Leia mais

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRÓ-MATATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Regina Luzia Corio de Buriasco * UEL reginaburiasco@sercomtel.com.br Magna Natália Marin Pires* UEL magna@onda.com.br Márcia Cristina de Costa Trindade Cyrino*

Leia mais

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS

Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT. Fátima Ticianel CDG-SUS/UFMT/ISC-NDS Trabalho em Equipe e Educação Permanente para o SUS: A Experiência do CDG-SUS-MT Proposta do CDG-SUS Desenvolver pessoas e suas práticas de gestão e do cuidado em saúde. Perspectiva da ética e da integralidade

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID

UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID UMA EXPERIÊNCIA EM ALFABETIZAÇÃO POR MEIO DO PIBID Michele Dalzotto Garcia Acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Centro- Oeste/Irati bolsista do PIBID CAPES Rejane Klein Docente do

Leia mais

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES

MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES MATRIZES CURRICULARES MUNICIPAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA - MATEMÁTICA: UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA EM MOGI DAS CRUZES Marcia Regiane Miranda Secretaria Municipal de Educação de Mogi das Cruzes marcia.sme@pmmc.com.br

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia

Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Estado da Arte: Diálogos entre a Educação Física e a Psicologia Eixo temático 1: Fundamentos e práticas educacionais Telma Sara Q. Matos 1 Vilma L. Nista-Piccolo 2 Agências Financiadoras: Capes / Fapemig

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações para a elaboração do projeto escolar MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Coordenação-Geral de Ensino Médio Orientações para a elaboração do projeto escolar Questões norteadoras: Quais as etapas necessárias à

Leia mais

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA

O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA O PERCURSO FORMATIVO DOS DOCENTES QUE ATUAM NO 1º. CICLO DE FORMAÇÃO HUMANA Profª. Ms. Marilce da Costa Campos Rodrigues - Grupo de estudos e pesquisas em Política e Formação Docente: ensino fundamental

Leia mais

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO

PESQUISA-AÇÃO DICIONÁRIO PESQUISA-AÇÃO Forma de pesquisa interativa que visa compreender as causas de uma situação e produzir mudanças. O foco está em resolver algum problema encontrado por indivíduos ou por grupos, sejam eles

Leia mais

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID

A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID A PRÁTICA DE MONITORIA PARA PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL DE LÍNGUA INGLESA DO PIBID Victor Silva de ARAÚJO Universidade Estadual da Paraiba sr.victorsa@gmail.com INTRODUÇÃO A monitoria é uma modalidade

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO

A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO A PESQUISA NO ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS: RELAÇÃO ENTRE A TEORIA E A PRÁTICA DOCENTE DE ENSINO Silvana Sousa Andrade - UESC 1 GT15 - O Professor e a Pesquisa RESUMO: Este estudo aborda a relação entre

Leia mais

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional)

COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão. Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) COORDENADORA: Profa. Herica Maria Castro dos Santos Paixão Mestre em Letras (Literatura, Artes e Cultura Regional) Universidade Federal de Roraima UFRR Brasil Especialista em Alfabetização (Prática Reflexiva

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA

REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DE ENSINO EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA A DISTÂNCIA Telma Aparecida de Souza Gracias Faculdade de Tecnologia Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP telmag@ft.unicamp.br

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental

A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES. GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental A EXPLORAÇÃO DE SITUAÇÕES -PROBLEMA NA INTRODUÇÃO DO ESTUDO DE FRAÇÕES GT 01 - Educação Matemática nos Anos Iniciais e Ensino Fundamental Adriele Monteiro Ravalha, URI/Santiago-RS, adrieleravalha@yahoo.com.br

Leia mais

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância

A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR. GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância A EXTENSÃO EM MATEMÁTICA: UMA PRÁTICA DESENVOLVIDA NA COMUNIDADE ESCOLAR GT 05 Educação Matemática: tecnologias informáticas e educação à distância Nilce Fátima Scheffer - URI-Campus de Erechim/RS - snilce@uri.com.br

Leia mais

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos práticas do PMI Planejamento do Gerenciamento das Comunicações (10) e das Partes Interessadas (13) PLANEJAMENTO 2 PLANEJAMENTO Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 ABRIL

Leia mais

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra

Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Um espaço colaborativo de formação continuada de professores de Matemática: Reflexões acerca de atividades com o GeoGebra Anne Caroline Paim Baldoni Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,

Leia mais

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores

II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores ALUNOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA: UM OLHAR SOBRE SUAS PRÁTICAS DOCENTES

Leia mais

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO

DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COMO INSTRUMENTO DE GESTÃO ROSINALDO PANTOJA DE FREITAS rpfpantoja@hotmail.com DEMOCRÁTICA NO ENSINO PÚBLICO RESUMO: Este artigo aborda o Projeto político pedagógico e também

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO MONIKE CRISTINA SILVA BERTUCCI Universidade Federal de São Carlos mobertucci@yahoo.com.br RESUMO Este artigo relata uma

Leia mais

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual

Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Currículo e tecnologias digitais da informação e comunicação: um diálogo necessário para a escola atual Adriana Cristina Lázaro e-mail: adrianaclazaro@gmail.com Milena Aparecida Vendramini Sato e-mail:

Leia mais

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização

O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização O uso de Objetos de Aprendizagem como recurso de apoio às dificuldades na alfabetização Juliana Ferreira Universidade Estadual Paulista UNESP- Araraquara E-mail: juliana.ferreiraae@gmail.com Silvio Henrique

Leia mais

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática

Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Pesquisa com Professores de Escolas e com Alunos da Graduação em Matemática Rene Baltazar Introdução Serão abordados, neste trabalho, significados e características de Professor Pesquisador e as conseqüências,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita

em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir seus objetivos necessita II. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A assessoria pedagógica não consiste em transmitir certezas, mas em partilhar sentido. [Gutierrez e Prieto, 1994] A EAD pode envolver estudos presenciais, mas para atingir

Leia mais

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração

Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Aprendizagem da Matemática: um estudo sobre Representações Sociais no curso de Administração Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital SALERNO, Daniela Prado 1 VIEIRA, Vania Maria de Oliveira

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um

LURDINALVA PEDROSA MONTEIRO E DRª. KÁTIA APARECIDA DA SILVA AQUINO. Propor uma abordagem transversal para o ensino de Ciências requer um 1 TURISMO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS DERIVADOS DA I FESTA DA BANAUVA DE SÃO VICENTE FÉRRER COMO TEMA TRANSVERSAL PARA AS AULAS DE CIÊNCIAS NO PROJETO TRAVESSIA DA ESCOLA CREUSA DE FREITAS CAVALCANTI LURDINALVA

Leia mais

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO

ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS TEÓRICO METODOLÓGICOS DO CURSO DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO Andrelisa Goulart de Mello Universidade Federal de Santa Maria andrelaizes@gmail.com Ticiane

Leia mais

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO

GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRICULO ANO 2 - APROFUNDAMENTO ESTRUTURA GERAL DOS ROTEIROS DE ESTUDOS QUINZENAL Os roteiros de estudos, cujo foco está destacado nas palavras chaves, estão organizados em três momentos distintos: 1º MOMENTO - FUNDAMENTOS TEÓRICOS -

Leia mais

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária

Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária Apresentação Mestrado em Educação Superior Menção Docência Universitária A Vice-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pósgraduação da Universidad Arturo Prat del Estado de Chile, ciente da importância dos estudos

Leia mais

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE SETEMBRO DE 2012 EREM LUIZ DELGADO

RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE SETEMBRO DE 2012 EREM LUIZ DELGADO UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA JOÃO PAULO M. DE SOUZA MÔNICA SANTOS RELATÓRIO DE TRABALHO DOCENTE SETEMBRO DE 2012 EREM LUIZ DELGADO RECIFE

Leia mais

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com)

BRITO, Jéssika Pereira Universidade Estadual da Paraíba (jessikagba@hotmail.com) ATUAÇÃO PIBID: REFLEXÕES SOBRE A APLICAÇÃO DO PROJETO LEITURA E PRODUÇÃO DO TEXTO OPINATIVO: DIALOGANDO COM A TIPOLOGIA TEXTUAL DISSERTATIVA/ARGUMENTATIVA BRITO, Jéssika Pereira (jessikagba@hotmail.com)

Leia mais

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS TELÊMACO BORBA REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE LICENCIATURA EM FÍSICA Telêmaco Borba,

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO CAMPUS GUARULHOS PROJETO ACESSIBILIDADE TIC: ACESSIBILIDADE AO CURRÍCULO POR MEIO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Projeto aprovado

Leia mais

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM AS NOVAS DIRETRIZES PARA O ENSINO MÉDIO E SUA RELAÇÃO COM O CURRÍCULO E COM O ENEM MARÇO/ABRIL/2012 Considerações sobre as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio Resolução CNE/CEB

Leia mais

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI

Projeto Pedagógico Institucional PPI FESPSP FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI FUNDAÇÃO ESCOLA DE SOCIOLOGIA E POLÍTICA DE SÃO PAULO PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PPI Grupo Acadêmico Pedagógico - Agosto 2010 O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) expressa os fundamentos filosóficos,

Leia mais

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico

Instrumento para revisão do Projeto Político Pedagógico SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MÉDIO SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL

Leia mais

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT

DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT DIRETRIZES DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO SISTEMA INTEGRADO DE FORMAÇÃO DA MAGISTRATURA DO TRABALHO - SIFMT 1 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 2. CENÁRIO PROFISSIONAL 3. CONCEPÇÃO DA APRENDIZAGEM E METODOLOGIA 4. ESTRATÉGIAS

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID

DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA DO PIBID BARROS, Raquel Pirangi. SANTOS, Ana Maria Felipe. SOUZA, Edilene Marinho de. MATA, Luana da Mata.. VALE, Elisabete Carlos do.

Leia mais

INVESTIGANDO REGULARIDADES DA MULTIPLICAÇÃO POR 99 A PARTIR DE UM PROBLEMA Ana Regina Zubiolo Rede Pública Estadual Paranaense zubieng@hotmail.

INVESTIGANDO REGULARIDADES DA MULTIPLICAÇÃO POR 99 A PARTIR DE UM PROBLEMA Ana Regina Zubiolo Rede Pública Estadual Paranaense zubieng@hotmail. INVESTIGANDO REGULARIDADES DA MULTIPLICAÇÃO POR 99 A PARTIR DE UM PROBLEMA Ana Regina Zubiolo Rede Pública Estadual Paranaense zubieng@hotmail.com Magna Natalia Marin Pires Universidade Estadual de Londrina

Leia mais

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem?

O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de aprendizagem? Rui Trindade Universidade do Porto Portugal trindade@fpce.up.pt I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DA UNDIME/MG Belo Horizonte 11 de Abril de 2012 O que fazer para transformar uma sala de aula numa comunidade de

Leia mais

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE

CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE CURSINHO POPULAR OPORTUNIDADES E DESAFIOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA DOCENTE INTRODUÇÃO Lucas de Sousa Costa 1 Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará lucascostamba@gmail.com Rigler da Costa Aragão 2

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS AULA COM O SOFTWARE GRAPHMATICA PARA AUXILIAR NO ENSINO E APRENDIZAGEM DOS ALUNOS Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Matemática (TICEM) GT 06 Manoel Luiz de Souza JÚNIOR Universidade Estadual

Leia mais

A Prática Educativa na EAD

A Prática Educativa na EAD A Prática Educativa na EAD A Prática Educativa na EAD Experiências na tutoria em EAD Disciplina de Informática Educativa do curso de Pedagogia da Ufal nos pólos de Xingó, Viçosa e São José da Laje (2002-2004).

Leia mais

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR. Um guia para professores em formação.

DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR. Um guia para professores em formação. DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR Um guia para professores em formação. Conceito de Didática Ramo da ciência pedagógica, cujo objeto de estudo é o processo de ensino e suas múltiplas determinações. Caracteriza-se

Leia mais

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA CONSIDERAÇÕES SOBRE USO DO SOFTWARE EDUCACIONAL FALANDO SOBRE... HISTÓRIA DO BRASIL EM AULA MINISTRADA EM LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA Dorisvaldo Rodrigues da Silva drsilva@unioeste.br Vera Lúcia Ruiz Rodrigues

Leia mais

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita

Projeto. Supervisão. Escolar. Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Projeto de Supervisão Escolar Adriana Bührer Taques Strassacapa Margarete Zornita Justificativa O plano de ação do professor pedagogo é um guia de orientação e estabelece as diretrizes e os meios de realização

Leia mais

PRATICANDO TRABALHO COM PROJETOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

PRATICANDO TRABALHO COM PROJETOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PRATICANDO TRABALHO COM PROJETOS NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Fernanda Pimentel Dizotti Academia de Ensino Superior fernandadizotti@gmail.com Norma Suely Gomes Allevato Universidade Cruzeiro do Sul normallev@uol.com.br

Leia mais

Gestão da Informação e do Conhecimento

Gestão da Informação e do Conhecimento Gestão da Informação e do Conhecimento Aula 05 Aquisição da Informação Dalton Lopes Martins dmartins@gmail.com 2sem/2014 Aquisição da Informação PROCESSO 2 - A aquisição da informação envolve as seguintes

Leia mais

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT 1 RESOLUÇÃO CONSU 2015 04 de 14/04/2015 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA TUTORES - PCAT Campus Virtual 2 A. JUSTIFICATIVA A vida universitária tem correspondido a um período cada vez mais

Leia mais

Anexo II CARGOS DE DCA

Anexo II CARGOS DE DCA Anexo II CARGOS DE DCA CARGO: COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE EDUCAÇÃO INFANTIL COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DE ENSINO FUNDAMENTAL Coordenar atividades específicas de área, participando

Leia mais

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção

UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção UNIDADE III Análise Teórico-Prática: Projeto-intervenção Nesta unidade, abordaremos, de forma introdutória, alguns aspectos relacionados ao Projeto-intervenção e ao Trabalho de Conclusão do Curso. Aqui,

Leia mais

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação

Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Agenda Estratégica Síntese das discussões ocorridas no âmbito da Câmara Técnica de Ensino e Informação Ao largo do segundo semestre de 2014 e início de 2015, a CTEI debruçou-se sobre o Termo de Referência

Leia mais

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA

EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA EDUCAÇÃO E CIDADANIA: OFICINAS DE DIREITOS HUMANOS COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA ESCOLA Autores: FIGUEIREDO 1, Maria do Amparo Caetano de LIMA 2, Luana Rodrigues de LIMA 3, Thalita Silva Centro de Educação/

Leia mais

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas.

Palavras-chave: Fisioterapia; Educação Superior; Tecnologias de Informação e Comunicação; Práticas pedagógicas. A INTERAÇÃO DOS PROFESSORES DO CURSO DE FISIOTERAPIA COM AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO PEDAGÓGICO Heloisa Galdino Gumueiro Ribeiro 1, Prof. Dirce Aparecida Foletto De Moraes 2

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA Paradigmas de Organização Escolar: pressupostos teóricos e práticos. Administração/gestão escolar: teorias e tendências atuais no Brasil. A escola concebida e organizada a partir das Diretrizes

Leia mais

ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO RÁDIO ESCOLA

ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO RÁDIO ESCOLA ESCOLA ESTADUAL GETÚLIO VARGAS ENSINO FUNDAMENTAL PROJETO RÁDIO ESCOLA APRESENTAÇÃO: A Escola Estadual Getúlio Vargas Ensino Fundamental, do Município de Engenheiro Beltrão, Estado do Paraná, preocupada

Leia mais

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA

PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA universidade de Santa Cruz do Sul Faculdade de Serviço Social Pesquisa em Serviço Social I I PESQUISA QUANTITATIVA e QUALITATIVA BIBLIOGRAFIA: MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de

Leia mais

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO

ESTÁGIO DOCENTE DICIONÁRIO ESTÁGIO DOCENTE Ato educativo supervisionado realizado no contexto do trabalho docente que objetiva a formação de educandos que estejam regularmente frequentando cursos e/ou programas de formação de professores

Leia mais

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO

INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO INSTITUTO SINGULARIDADES CURSO PEDAGOGIA MATRIZ CURRICULAR POR ANO E SEMESTRE DE CURSO 1º N1 1. Espaços e Práticas Culturais 40h N1 2. Oficina de Artes Visuais 80h N1 3. Prática de Leitura e escrita 80h

Leia mais

* As disciplinas por ocasião do curso, serão ofertadas aos alunos em uma sequência didática.

* As disciplinas por ocasião do curso, serão ofertadas aos alunos em uma sequência didática. MATRIZ CURRICULAR* Disciplina CH Integração 20 Planejamento e Gestão em Educação a Distância 40 Cultura Virtual, Pensamento e Construção do Conhecimento na Educação a Distância 40 Noções de Gestão de Projetos

Leia mais

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA

PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA 11 PVANET: PRINCIPAIS FERRAMENTAS E UTILIZAÇÃO DIDÁTICA O PVANet é o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) de uso exclusivo da UFV. Os AVAs apresentam diferenças de layout, forma de acesso, funcionamento,

Leia mais

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO

O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO O ORIENTADOR FRENTE À INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIENCIA NA ESCOLA REGULAR DE ENSINO Flávia Fernanda Vasconcelos Alves Faculdades Integradas de Patos FIP flaviavasconcelos.edu@hotmail.com INTRODUÇÃO Observa-se

Leia mais

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa

Centro de Estudos Avançados em Pós Graduação e Pesquisa GESTÃO EDUCACIONAL INTEGRADA: Oferecendo 04 Habilitações: supervisão de ensino, orientação educacional, inspeção de ensino e administração escolar. JUSTIFICATIVA O Curso de Especialização em Gestão Educacional

Leia mais

Palavras-chave: Metodologia da pesquisa. Produção Científica. Educação a Distância.

Palavras-chave: Metodologia da pesquisa. Produção Científica. Educação a Distância. XV ENCONTRO DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - ENID Universidade Federal da Paraíba De 26 a 28 de novembro de 2013 A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NO CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA DA UFPB: UMA ANÁLISE DOS RESUMOS DAS MONOGRAFIAS

Leia mais

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Para que a Educação Infantil no município de Piraquara cumpra as orientações desta Proposta Curricular a avaliação do aprendizado e do desenvolvimento da criança, como

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID DETALHAMENTO DO SUBPROJETO 1. Unidade: 2. Área do Subprojeto: Maracaju 3. Curso(s) envolvido(s) na proposta: Pedagogia Obs.: Para proposta

Leia mais

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia

Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia Currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia 1. Componentes curriculares O currículo do Curso de Licenciatura em Filosofia engloba as seguintes dimensões. 1.1. Conteúdos de natureza teórica Estes conteúdos

Leia mais

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular

PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular PRÁTICA PROFISSIONAL INTEGRADA: Uma estratégia de integração curricular Daiele Zuquetto Rosa 1 Resumo: O presente trabalho objetiva socializar uma das estratégias de integração curricular em aplicação

Leia mais

Elaboração de Projetos

Elaboração de Projetos Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS Projeto: uma nova cultura de aprendizagem ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Projeto: uma nova cultura de aprendizagem. [S.l.: s.n.], jul. 1999. A prática pedagógica

Leia mais

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 0 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 O PAPEL DA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Renato da Guia Oliveira 2 FICHA CATALOGRÁFICA OLIVEIRA. Renato da Guia. O Papel da Contação

Leia mais

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico

ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA. Proposta de planos anuais. 1.º Ciclo do Ensino Básico ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR ANO LECTIVO 2011 / 2012 TIC@CIDADANIA Proposta de planos anuais 1.º Ciclo do Ensino Básico Introdução O objetivo principal deste projeto é promover e estimular

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil.

RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Palavras-chave: Conhecimentos físicos. Luz e sombra. Educação Infantil. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A PERCEPÇÃO DE LUZ E SOMBRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Camille Cistina Witsmiszyn de Souza 1 Dulce Stela Schramme 2 Neila Tonin Agranionih 3 Lucilene Paixão 4 Percepção de luz e

Leia mais

Contexto da ação: Detalhamento das atividades:

Contexto da ação: Detalhamento das atividades: PROJETO EMPREENDEDORISMO NA ESCOLA Área Temática: Trabalho Cristiano Tolfo (Coordenador da Ação de Extensão) 1 Cristiano Tolfo Jaline Gonçalves Mombach 2 Kézia Letícia da Silva Lôbo 3 Vinícius da Silva

Leia mais

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME)

NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO E METODOLÓGICO (NADIME) Palmas 2010 1. Apresentação O Núcleo de Apoio Didático e Metodológico NADIME é o órgão da Faculdade Católica do Tocantins responsável pela efetivação da

Leia mais

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS

ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS ALUNOS DO 7º ANO CONSTRUINDO GRÁFICOS E TABELAS Introdução Paulo Marcos Ribeiro pmribeirogen2@hotmail.com Betânia Evangelista mbevangelista@hotmail.com Fabíola Santos M. de A. Oliveira fabiprestativa@hotmail.com

Leia mais

Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde. André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira

Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde. André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira Educação a Distância na UFMG: iniciativas na área da saúde André Santos, Matheus Machado e Pollyanna Moreira Resumo: O Centro de Apoio à Educação a Distância (CAED) da UFMG aponta duas iniciativas de EaD

Leia mais

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NÚCLEO DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE FÍSICA E AS NOVAS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Edson Crisostomo dos Santos Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES edsoncrisostomo@yahoo.es

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1

AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO-CURRICULAR, ORGANIZAÇÃO ESCOLAR E DOS PLANOS DE ENSINO 1 A avaliação da escola é um processo pelo qual os especialistas (diretor, coordenador pedagógico) e os professores

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família

Curso de Especialização em Saúde da Família MÓDULO: FAMILIARIZAÇÃO TECNOLÓGICA COM EAD UNIDADE 03 DOCÊNCIA E TUTORIA NA EAD Prof. Msc Rômulo Martins 2.1 Introdução A Educação a Distância, por meio dos inúmeros recursos didáticos e tecnológicos,

Leia mais

I FÓRUM DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DO COMFOR 14 a 16 de abril de 2015 Cuiabá-MT

I FÓRUM DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DO COMFOR 14 a 16 de abril de 2015 Cuiabá-MT I FÓRUM DE AVALIAÇÃO DOS CURSOS DO COMFOR 14 a 16 de abril de 2015 Cuiabá-MT PROFISSÃO... PROFESSOR? Simone Albuquerque da Rocha Dep/Edu/CUR/UFMT; PPGEdu/UFMT PROFISSÃO PROFESSOR O que é ser um professor?

Leia mais

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico

REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP. Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico REGULAMENTO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO/PSICOPEDAGÓGICO NAP/NAPP Capítulo I Do Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico Art. 1º O Núcleo de Apoio Pedagógico/Psicopedagógico- NAP/NAPP do Centro de Ensino

Leia mais

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas.

SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SAÚDE E EDUCAÇÃO INFANTIL Uma análise sobre as práticas pedagógicas nas escolas. SANTOS, Silvana Salviano silvanasalviano@hotmail.com UNEMAT Campus de Juara JESUS, Lori Hack de lorihj@hotmail.com UNEMAT

Leia mais

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior

A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior A influência das Representações Sociais na Docência no Ensino Superior Eixo temático 2: Formação de professores e cultura digital ZAIDAN, Lílian Araújo Ferreira 1 VIEIRA, Vânia Maria de Oliveira 2 No ensino

Leia mais

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES

DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES DA UNIVERSIDADE AO TRABALHO DOCENTE OU DO MUNDO FICCIONAL AO REAL: EXPECTATIVAS DE FUTUROS PROFISSIONAIS DOCENTES Karem Nacostielle EUFRÁSIO Campus Jataí karemnacostielle@gmail.com Sílvio Ribeiro DA SILVA

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e Tecnologias para a Educação Básica Coordenação Geral de Materiais Didáticos PARA NÃO ESQUECER:

Leia mais